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CONSTITUIÇÃO FEDERAL
- sistema antropocêntrico
- animal não possui dignidade
- dignidade da pessoa humana
*nem sempre um conceito corresponde a um dado da realidade*
GUNTHER JAKOBS
“... nenhum Estado de não - Direito pode usar o texto aqui apresentado para a sua
legitimação, e nenhum Estado de Direito que se encontra na sujeira do dia-a-dia pode
fingir que ele não lhe diz respeito.”
+ um direito penal do inimigo claramente delineado é melhor do que dispositivos
espalhados pelo direito penal
+ por que deve haver o cumprimento desse direito penal do inimigo
“Um Direito Penal do Inimigo claramente delineado é menos perigoso, do ponto de vista
do Estado de Direito, do que misturar todo o Direito Penal com fragmentos de regulações
próprias do Direito Penal do Inimigo.” (Gunther Jakobs)
DIREITO PENAL
Em uma simplificação conceitual o Direito Penal pode ser entendido como o ramo
do direito público que reúne os princípios e as normas jurídicas que limitam o poder
punitivo do Estado, Estado, estabelecendo que a prática de determinadas condutas tenha
como consequência a aplicação de penas ou de medidas de segurança.
O Direito Penal expressa as opções políticas por meio das quais a sociedade trata
das condutas que são consideradas relevantes.
RACIONALIDADE
Prática (Cognitiva) x Comunicativa
jurisdição: dizer o direito
+ PRÁTICA (COGNITIVA)
➢ sujeito - objeto > me diga algo que te darei o direito (não compatível com o
Estado Democrático de Direito)
➢ ótica do observador imparcial
➢ se desenvolve por um sujeito que pensa o mundo a partir de si mesmo
+ COMUNICATIVA
➢ sujeito - sujeito > Estado Democrático de Direito
➢ ótica do participante
➢ se desenvolve a partir da relação entre sujeitos livres e iguais, que são
capazes de comunicação e ação no ambiente social
➢ fundamentação de uma decisão judicial > possibilidade de recorrer no
processo
➢ o Estado é gestor de um poder que é do povo > quem pune não é o Estado >
o direito de punir é do povo > o juiz não é dono do poder, ele compartilha
com os demais, o poder lhe foi delegado para julgar
REVISÃO DE PARADIGMA
Modernidade x Pós-Modernidade
+ MODERNIDADE
➢ Autoridade da razão
➢ Método científico estabelece a verdade.
➢ A verdade é um atributo interno do conhecimento individual
➢ A razão humana é capaz de subverter, expor e derrubar as práticas
tradicionais
➢ Preconceito iluminista
➢ Preconceito contra o preconceito
➢ A verdade é um dado concreto que pertence a um mundo estável e pré-
formado ao nosso entendimento
➢ O método científico é infalível para descobrir a verdade
+ PÓS-MODERNIDADE
➢ Influência da tradição
➢ A tradição não é algo que a experiência nos ensina, é comunicação entre
passado e presente
➢ A tradição é reelaborada, reprocessada e reinterpretada
➢ A razão humana é forma de pensar no contexto histórico e cultural
transmitido
➢ Tradição hermenêutica
➢ Sem prejulgamentos não pode haver julgamentos
➢ Não existem verdades absolutas que possam ser reveladas por um método
científico
➢ A verdade é construída por meio da linguagem
➢ tradição > DIREITO > transmissão de uma ideia / conhecimento
dinamismo, velocidade, complexidade (contexto)
AÇÃO COMUNICATIVA
1. vida > entre pessoas
+ a pretensão pode ser verdadeira ou falsa
+ por meio de discurso teórico o falante pretende entender-se com os demais
participantes da comunicação: pretensão de verdade – mundo da vida
AÇÃO ESTRATÉGICA
2. vida > sistema
+ ações que usam um determinado objetivo
+ construída no mundo da vida
+ relação recíproca: vida > sistema
+ por meio de discurso prático o falante pretende intervir na sociedade para
realizar determinado fim (Direito) – pretensão de correção - sistema
+ DIREITO
- pretensão de correção, não de virtude, não de verdade
- alcançar um determinado fim (ex: punir)
- lei: forma de comunicação
ARGUMENTAÇÃO x DISCURSO
A argumentação é o tipo de fala em que os participantes problematizam
pretensões de validade, que se encontram sob críticas, e tratam de defendê-las ou
recusá-las racionalmente.
O discurso é o meio pelo qual são alinhados os argumentos de defesa e crítica das
pretensões de validade.
● alinhamento de argumentos > discurso > tentativa de convencimento ≠ narrativa
(história) - ex: processo penal (reconstrução de uma história)
HERMENÊUTICA FILOSÓFICA
Gadamer
Todos os aspectos do entendimento humano possuem uma dimensão hermenêutica que
encontra na linguagem a possibilidade de sua experiência.
- nosso entendimento se transmite pela linguagem
- necessidade de se colocar no lugar do outro
Gadamer sustenta a historicidade do entendimento e que este sempre faz parte de um
diálogo, no qual se opera uma fusão de horizontes.
+ Horizontes interpretativos:
➢ do julgador
➢ do réu
➢ da vítima
➢ da audiência social
NOÇÃO:
É um atributo do poder que consiste na presença, presença, em uma parcela parcela
significativa significativa da população, de consenso capaz de assegurar a obediência
sem a necessidade do uso da força, salvo em casos esporádicos.
JUSTIFICAÇÃO DA PENA
Argumentos absolutos: A pena é um valor em si e não visa realizar qualquer
objetivo . Espera -se que o mal possa ser compreendido como um valor.
Argumentos relativos: A pena é um instrumento de realização de determinado
objetivo. É um mal socialmente necessário, mas que só adquire valor quando alcança os
objetivos propostos.
Argumentos ecléticos ou mistos: A pena apresenta caráter aflitivo -retributivo e
também utilitário. Pretende-se a reeducação do condenado com a utilização da pena
aflitiva.
→ É um posicionamento evidentemente contraditório.
ABOLIÇÃO DA PENA
● seletividade do sistema
● altos custos da repressão
● ilusão de segurança pública
● ineficácia da intervenção penal
DISCURSOS MODERADOS
- Justificação: penas alternativas
- Abolição: direito penal mínimo
NO CÓDIGO PENAL
Fixação da pena
Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à
personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências consequências
do crime, bem como ao comportamento comportamento da vítima, vítima, estabelecerá,
conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime:
I - as penas aplicáveis dentre as cominadas;
II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos;
III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade;
IV - a substituição da pena privativa de liberdade aplicada, por outra espécie de
pena, se cabível.
ATIVISMO JUDICIAL
- sem um artigo para fundamentar, mas tem uma argumentação utilizando um
outro artigo
ART. 5º
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;
+ apenas a lei estabelece crime, não a visão de uma pessoa, como a medida
provisória (voto, decisão em parlamento)
GARANTISMO
Relacionado ao conjunto de teorias penais e processuais penais, estabelecidas pelo
filósofo Luigi Ferrajoli. O significado do termo garantista quer dizer proteção naquilo que
se encontra positivado, escrito no ordenamento jurídico, por muitas vezes tratando de
direitos, privilégios e isenções que a CF confere aos cidadãos.
O garantismo rechaça o Estado antiliberal, onde ocorre o abuso do direito de
punir.
PRINCÍPIOS
1º princípio fundamental: Dignidade humana
+ a pena não é pensada para humilhar, tendo em vista esse princípio
+ referencial expresso
2º princípio fundamental: Reserva legal
+ referencial expresso
3º princípio fundamental: Intervenção mínima
+ Direito penal tem que ter uma intervenção mínima na vida das pessoas
+ referencial não expresso
4ºprincípio fundamental: Culpabilidade
+ não há pena sem culpa
+ a pena é individual
+ quanto maior a culpabilidade, maior a pena
ART. 5º
XLVI - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
- SUBPRINCÍPIOS:
A. Subsidiariedade
➢ Direito penal subsidiário à outras formas de Direito
➢ aplicação do Direito penal como alternativa
➢ não defende todos os bens jurídicos, pois a outros ramos do
direito que o defendem, ou seja, há violações que nem sempre
acarretarão em punições no âmbito penal
B. Ofensividade
➢ não há crime sem ofensa à lei jurídica, defesa do bem jurídico
➢ mas o crime não é uma mera ofensa à lei
+ 1ª dimensão - ofensa mais concreta (ex: agressão)
+ 2ª dimensão - ex: agressão à economia
ART. 5º
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
FONTES MATERIAIS:
Direito Penal: fruto da tensão entre grupos que estão exercendo poder para criação do
direito penal, tensão que sempre permanente e contextualizada dos interesses sociais.
TERRITORIALIDADE
ART 5º CP
Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito
internacional, ao crime cometido no território nacional.
EXTRATERRITORIALIDADE
ART. 7º
Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: …
ART. 9º
A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas
conseqüências, pode ser homologada no Brasil para:
CONTAGEM DE PRAZO
ART. 10º
O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos
pelo calendário comum.
- prazo processual penal (prisão, pena) x processual civil (conceder um tempo para
que se realize)
LEGISLAÇÃO ESPECIAL
ART. 12
As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta
não dispuser de modo diverso
TEORIA DO CRIME
A partir do ART. 13
IMUNIDADE PARLAMENTAR
- ART. 53 CF
- imunidade absoluta (natureza material ou substantiva) e a imunidade relativa
(natureza formal ou processual)
- imunidade presidencial e dos governadores de Estado (art. 86 CF)
- crime de responsabilidade
EXCLUSÃO DO CRIME
Art. 142 - Não constituem injúria ou difamação punível:
I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu
procurador;
II - a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando
inequívoca a intenção de injuriar ou difamar;
III - o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou
informação que preste no cumprimento de dever do ofício.
Parágrafo único - Nos casos dos ns. I e III, responde pela injúria ou pela difamação
quem lhe dá publicidade.
PRISÃO PROCESSUAL
A prisão processual encontra-se amparada no art. 5º, inciso LXI, da Constituição
Federal/88 e, regulamentada pelo Código de Processo Penal que previa, em sua redação
original, quatro modalidades:
a) prisão em flagrante delito;
b) prisão preventiva;
c) prisão decorrente de pronúncia e;
d) prisão em virtude de sentença penal condenatória passível de recurso.
Por fim, a Lei 7.960, de 21 de dezembro de 1989, completando o elenco das
modalidades de prisão processual, institui e regulamenta a prisão temporária.
IMUNIDADE PENAL DE CARÁTER SOCIAL
ART 183
Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:
I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de
grave ameaça ou violência à pessoa;
II - ao estranho que participa do crime.
III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60
(sessenta) anos
O direito penal sempre sofreu influências diretas das correntes filosóficas, que impõem
mudanças metodológicas, no sentido de torná-lo cada vez mais eficaz e contextualizado
com a dinâmica social.
➔ dos modelos ontológicos aos normativos (segundo um conjunto de férias)
POSITIVISMO NATURALISTA
- perspectiva naturalista
- o crime é fenômeno natural e social: conduta humana
- apego ao princípio da legalidade
- método indutivo ou experimental: empírico
- discurso causal-explicativo
- garantia da reserva legal
- a lei descreve que é da natureza
- resultado naturalista (diferente do jurídico)
- material
MODELOS
TEORIA CAUSAL - NATURALISTA
(olhar esquema no slide)
+ ação (referencial) > ilegal (qualidade / objetivo) - a ação tem a qualidade de ser
contra a lei - qualidade da ação é de sido feita por alguém que a cometeu
+ tipicidade e licitude
- ILEGAL
+ culpabilidade
- dolo
- culpa
+ coação física e moral
duas formas de ofensa à legalidade
1. lei que define crime
2. ordenamento jurídico como um todo
+ ação (referencial) > culpável (qualidade / subjetivo)
TEORIA FINALISTA
(olhar esquema no slide)
● Ressalta que o positivismo não pode definir o conceito de ação, pois este é
ontológico (pré-jurídico) e não normativo.
● As estruturas lógico-reais (a finalidade) determinam as valorações ético-sociais.
● Discurso final-explicativo.
FUNCIONALISMO
● A definição do que seja crime depende da função que é atribuída ao direito penal.
● Discurso teleológico
- Moderado: proteção de bens jurídicos
- Sistêmico: reafirmar a validade da norma
MODERADO
+ A finalidade do Direito Penal deve ser a proteção de bens
jurídicos, o que implica em restrição ao poder punitivo estatal.
SISTÊMICO
+ A missão do Direito penal não é a proteção de bens jurídicos, mas a
reafirmação da expectativa de comportamento estabilizada na
norma jurídica
PARADIGMA SIGNIFICATIVO
NORMA PENAL
relevância > ilicitude > reprovação > punibilidade
PRETENSÃO GERAL DE JUSTIÇA
(olhar slide)
MODELO DE ATRIBUIÇÃO
(olhar esquema do slide)
TIPO INCRIMINADOR
CÓDIGO PENAL
Art. 121
Matar alguém (comportamento proibido, precisamente descrito por um verbo) >
preceito primário / incriminador
pena: reclusão, de seis a vinte anos > preceito secundário / sancionador
norma subjacente: não matar
- a combinação desses dois preceitos vai me mostrar a norma: se A, deve ser B
- conduto + consequência = norma
POSSIBILIDADES DE DERIVAÇÃO
- nem todos os tipos tem derivação
- um tipo que tem derivação é o homicídio
- figura fundamental ou figura simples
ex: homicídio simples - matar alguém (art. 121)
a. derivação qualificada (art. 121 parágrafo 2º, I)
ex: se é cometido mediante… (outro crime! - se aumenta a pena, aumenta a pena
de outro crime)
b. derivação privilegiada (art. 123)
ex: infanticídio (previsto em outro artigo) - nova pena
a norma especial afasta a geral
NÚCLEO DO TIPO
- às vezes o verbo naquele oração não exerce uma função nuclear
- podem descrever os meios de execução
- crime consumado quando a conduta nuclear estiver completa
CÓDIGO PENAL
Art. 171
+ verbo descritivo da conduta final e da conduta meio
+ comportamento proibido: obter - antes é apenas tentativa
TIPO PERMISSIVO
- descrever a hipótese de permissão
- momento da ilicitude
- já houve análise de um tipo incriminador a priori
- requisito
CÓDIGO PENAL
Art. 25
+ bem jurídico é direito
+ não apresenta os requisitos numa ordem lógica
REFERENCIAIS DO TIPO
- referência formal: tem uma descrição de comportamento presente na lei > campo
de segurança
- referência material: realidade > campo de insegurança
- entre essas referências, estabelecemos uma valoração
1. juízo negativo
2. juízo positivo
3. juízo de irrelevância
+ ex: esse tipo valorativo estabelece uma consequência grave e outro não
- não pode-se levar em consideração apenas a referência formal para análise do
tipo
FUNÇÕES DO TIPO
1. matéria de proibição
2. garantir a liberdade individual
- garantismo
- exigência da sociedade
3. motivar os membros da sociedade
- o tipo estimula as pessoas a terem determinado tipo de comportamento
- ex: coação da norma (em parte está certo) > mas tem um alcance limitado
- tem pessoas que, independente da lei, não tem determinado
comportamento
- outros vão ter um determinado comportamento se a lei disser ou não
4. definir espécies de erro relevante
- entender melhor os tipos de erro e os efeitos
- erro de tipo (tudo que é objetivo aconteceu, mas a pessoa queria outra
coisa) e erro de proibição
ESTRUTURA DO TIPO
1. Plano de exigências objetivos
conduta > nexo de causalidade jurídica > resultado jurídico
+ resultado jurídico > primeiro momento, um resultado naturalístico,
não dá pra explicar as coisas assim, violação da lei, que pode ou não
haver mudança da natureza
ex: omissão (plano de exigência objetivo) > intenção de se omitir (plano de
exigência subjetivo)
a. DESCRITIVOS
- utilizam a linguagem tradicional para descrever objetos da
realidade natural
- ex: art. 155 > equiparam-se…
coisa não é exatamente descritivo
b. NORMATIVOS
- utilizam expressões que somente adquirem sentido no
contexto da norma e desafiam compreensão de significado
- ex: droga, autoridade competente > descritivo, desafiador de
compreensão de conteúdo
2. Plano de exigências subjetivos
dolo / culpa
- ambos os planos começam e terminam no mesmo ponto
- o crime só existe se esses dois aspectos estiverem conciliados
- primeiro subjetivo e depois objectivo = crime
IMPUTAÇÃO OBJETIVA
(parte 1)
- nexo de causalidade jurídico pode ou não contar com elementos de nexo de
causalidade físico
- resultado jurídico: violação da norma > comportamento proibido (É O ÚNICO QUE
ACONTECE EM TODO E QUALQUER CRIME)
- resultado naturalístico
REFERÊNCIA LEGAL
art. 13
- nexo de causalidade: causa (ação ou omissão) - resultado (para todo e qualquer
crime)
- o resultado não é o naturalístico (existem muitos casos que não tem resultado
naturalístico, pois tem os jurídicos)
- para ter crime é preciso ter violação da lei e um resultado jurídico
ex: motorista faz manobra indevida e causa acidente de trânsito. 3º veículo na mesma via
se colide com o 2º veículo. no 3º veículo uma das pessoas morre. é culpa do 1º veículo
causador do acidente?
OFENSIVIDADE
+ discurso liberal
- Não há crime sem ofensa a um bem jurídico de terceiros
A necessidade de instituir uma lei incriminadora deriva da lesividade que a
conduta proibida apresenta para terceiros
Em atenção ao princípio da separação entre direito e moral, o direito penal não
pode punir comportamentos meramente imorais, estados de ânimo pervertidos, hostess
ou perigosos
+ OBS: determinados crimes não tem bens jurídicos!
Se a norma não visa à proteção de um bem jurídico, a criminalização retrata
exercício arbitrário de poder. O crime não pode resultar da mera violação à norma:
desobediência
Por ofensa tem-se entendido ocorrência de lesão ou perigo concreto de lesão ao
bem jurídico
CONSTITUCIONALIDADE
Nos crimes de perigo abstrato a norma também deve visar a proteção de um em
jurídica
A presunção de perigo se apresenta necessária diante da impossibilidade de
comprovação do perigo concreto aos bens jurídicos intangíveis
A proteção da conduta resulta da interpretação legislativa fundada na experiência
ordinária de que a conduta possui idoneidade para ofender o bem jurídico
CAUSALIDADE NORMATIVA
1. relação de causalidade naturalística entre ação e resultado, quando for o caso - só
é possível analisar causa naturalística na ação, não na omissão
2. relevância jurídica da conduta para produzir o resultado jurídico (violação da
norma)
EXEMPLO:
art. 129 - ferir integridade física
● mãe que fura a orelha da neném - produziu resultado naturalístico? > lesão
corporal (crime material - ofensa à integridade física ou saúde da vítima)
● é preciso analisar também a relevância jurídica do comportamento da mãe para
produzir o resultado de violação da lei > juízo de valor social
● apesar da tipicidade formal (a conduta se encaixar de modo literal na lei), não há
tipicidade material (na realidade social tenha ocorrido algo socialmente
importante para se caracterizar crime)
● juízo de valor
1ª FASE: relação de causalidade naturalística entre ação e resultado, quando for o
caso
+ análise do crime: A atira em B. B morre > processo de eliminação hipotético
+ cadeia causal > valoração
- A alugou a arma com C. se A não tivesse alugado, B não teria morrido
+ causa do resultado
2ª FASE: relevância jurídica da conduto para produzir o resultado jurídico
(violação da norma)
+ o cara que comprou a arma numa loja (permitida) não pode ser punido
ou seja, trata-se de valorar para entender o significado do comportamento
REFERÊNCIA LEGAL
CP - art. 13
O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu
causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
+ a omissão também é a causa do resultado
+ o resultado do crime é a violação da norma (não é o preceito, é subjacente,
implícito - preceito primário + secundário - sentido contrário do preceito)
Imputar significa atribuir, atribuir a alguém alguma coisa
+ precisamos imputar uma causa da violação da lei (ação ou omissão) > essa causa é
a CONDUTA
CAUSALIDADE MATERIAL
Critério de Determinação
Teoria da conditio sine qua non
Teoria da Equivalência de todos os antecedentes causais.
➢ aplicável apenas para causalidade naturalística
➢ inexistência de qualquer distinção entre causa, condição e ocasião do resultado.
➢ ampliação da responsabilidade.
➢ dificuldades do processo hipotético de eliminação
➢ necessidade de complementação com a imputação subjetiva
CAUSALIDADE NATURAL
➢ não há brecha para valoração
➢ trata da hipótese que uma causa rouba o resultado que seria de uma outra causa
➢ física!
CP - art.13
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação
quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a
quem os praticou.
- várias causas > uma das causas interrompe o processo causal - uma causa que
vem depois - na relação entre as causas, podem ser comparadas da seguinte
forma: uma que vem antes (antecedente) e uma no tempo posterior
(superveniente)
- todas as causas, posterior, anterior ou coexistentes / concorrentes /
concomitantes são antecedentes do resultado, porque não há uma causa
superveniente ao resultado
- distinção através do momento em que ocorrem
- relação de dependência ou independência absoluta
- relativamente dependente quer dizer que há uma certa dependência
- a superveniente por si só causou o resultado e exclui a imputação da primeira
causa > imputam-se aqueles que cometeram as causa anteriores, não há causa
final
(a superveniência da causa 2 exclui da causa 1 a imputação pela produção do resultado.
Os fatos produzidos pela causa 1 são imputáveis até a intervenção da causa 2).
EXEMPLO:
Bar > briga > luta corporal > facada > ambulância e estabilização do ferido > acidente de
trânsito com ambulância > traumatismo craniano no ferido da facada
CAUSA 1 = facada
CAUSA 2 = traumatismo craniano (superveniente)
+ relação entre as causas > o indivíduo só está na ambulância porque ele tomou a
facada, mas não necessariamente não sofreria dano no crânio
+ o acidente de trânsito por si só produziu o resultado - previsão do parágrafo do
art. 13
+ o processo causal é interrompido e o acidente de trânsito por si só produziu o
resultado
+ o homem que esfaqueou irá responder pelos resultados apenas por esse ato e não
pelo acidente posterior ao fato
+ o que matou foi o acidente de trânsito
+ até o acidente era uma tentativa de homicídio sem consumação
+ imputação excluída quem deu a facada
Porém, se o acidente não produzir por si só a morte da vítima, se for em conjunto com a
causa 1, não há exclusão da imputação. Haverá imputação para ambos sujeitos
+ posição do garantidor
➔ indivíduo especialmente obrigado a defender bens jurídicos e que se omite
➔ AÇÃO (de uma norma proibitiva) E OMISSÃO (a norma manda que o
indivíduo faça alguma coisa e viola não fazendo o que ela manda) são
violações da norma!
● OMISSÃO PRÓPRIA: retrata desobediência a um dever geral de agir
+ ex: omissão de socorro, art. 135 (cp)
+ é possível considerar uma omissão como se fosse uma ação
para fins de caracterização de um tipo de é possível matar,
roubar e estuprar por omissão
● OMISSÃO IMPRÓPRIA: ocorre por violação ao dever especial de agir
(não é para todo mundo), em regra, estabelecido pelo art. 13, parág.
2º, do CP. Produz os crimes comissivos por omissão (crimes de ação
por omissão)
TIPICIDADE OU ILICITUDE?
A atuação no âmbito do risco permitido significa liberdade de ação, enquanto que a causa
de justificação importa
- não é disputa entre bens jurídicos
EXCLUSÃO DE IMPUTAÇÃO
- risco diminuído pela conduta do sujeito > não pode dizer que ele tenha contribuído
+ diminuição do risco preexistente
+ alterações irrelevantes do risco preexistente
+ cursos causais extraordinários
● ex: barragem (média histórica de casos de chuvas)
- não apenas significado quantitativamente, mas qualitativamente também >
reconhecimento da violação penal
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PARTE DE DÚVIDAS SOBRE O CONTEÚDO DA PROVA
prevenção especial e prevenção geral
1. gerla
2. torna-se especial no momento que é cometida infração
3. a pena torna-se especial para quem cometeu o crime e geral para audiência
positiva
- geral e especial
- tenta integrar (ex: serviço à comunidade)
negativo
- tenta excluir (ex: prisão)
- caso concreto
princípio da inocência (“deturpação”) - princípio da não culpabilidade > ninguém será
considerado culpado
- o princípio da culpabilidade > aplicação da pena quando encontramos
culpabilidade
- reprovação = pena (proporcional) > aquilo que excede, viola o princípio de que não
há pena sem culpa
não é possível culpar por maus antecedentes para aumento de pena
superveniência de causa independente
causa > resultado
causas concomitantes:
1. causa: antecedente
2. causa: superveniente
3. causa
causas independentes que se convergem > pode haver relação de dependência > mas não
necessariamente causa - consequência necessária
+ as causas produziram em conjunto produzem o fato, só se exclui se uma por si só
exclui a outra
as pessoas podem fazer coisas diferentes, mas tem que querer a mesma coisa
contribuições: antecedente aos fatores que levam à culpabilidade:
1. fato típico
2. ilícito
3. culpável
DOLO
- conceito que concilia as teorias da representação, da vontade e do assentimento
- o indivíduo olhe para a realidade e entende o que está acontecendo
art. 18. Diz-se o crime:
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou
imperícia
+ direto: quando o agente quis produzir o resultado (resultado enquanto
violação da lei - consequência da ilicitude está na culpabilidade, não do tipo
- tipicidade - o que não é característico da teoria finalista)
● direto > correção: quando o agente quis realizar a conduta descrita
no tipo
● a pessoa quer (representação)
● conhecer o risco (representação)
+ indireto-eventual: quando o agente assumiu o risco de produzir o
resultado
● assentimento = consentimento
● não se pode parar no risco: assumir o risco de…
● assumir = concordar que aconteça
● assumiu o risco de realizar o que está descrito no tipo
se considerássemos apenas resultado, só haveria dolo se houvesse mudança da natureza
ou com consciência que estaria realizando um crime
só que dolo se encaixa em mera conduta também
- conhecer o risco (representação) não quer dizer que é aceitar que ele ocorra
(assentimento)
- culpa consciente: caracteriza-se por conhecer o risco e aceita / concorda que
acontece
CULPA
art. 18. Diz-se o crime:
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou
imperícia
- culposo tem um resultado naturalístico (define qual é o crime - o resultado e:
define o homicídio)
- não é ajudar com cuidado, mas o dano produzido
- produzido por querer e o dolo sem querer
- imprudência: comportamento ativo, precipitado, afoito
- negligência: passivo de contenção
- imperícia: perito naquele determinado assunto (“qualificado”)
NA ESTRUTURA DO TIPO
- P. E. Objetivo > o que objetivamente é feito
- P. E. Subjetivo > não é o que o sujeito quer fazer
● os subjetivos são associados aos objetivos
OBS: não há dolo de fazer o que foi feito
REPRESENTAÇÃO
- se não tem representação não tem dolo
- noção mais benéfica ao réu
- de fato: não ceb ninguém desconhecer a lei
art. 20
O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas
permite a punição por crime culposo, se previsto em lei
- nem todo erro exclui o dolo
o erro exclui o dolo quando o erro incidir sobre uma incidência subjetiva que impede a
caracterização do tipo exclui-se o subjetivo
CARACTERÍSTICAS
+ tipicidade objetiva perfeita
+ tipicidade subjetiva imperfeita
+ modalidade de erro de representação (quando se quer atirar em uma pessoa, mas a
confunde e atira em outra)
- não se confunde com erro de execução art. 73 (erro de “pontaria”)
IMPORTÂNCIA DO ERRO
- essencial: descaracteriza o tipo
vencível: evidencia a culpa stricto sensu
invencível: inexiste culpa
- inessencial ou acidental: não descaracteriza o tipo
crime culposo é caracterizado pelo resultado naturalístico
● putatividade = aparência
● erros sobre os elementos do tipo permissivo
ex: legítima defesa
TENTATIVA:
P. E. Objetivo (plano de exigências) ________ /
P. E. Subjetivo _____________ dolo
tipicidade objetiva imperfeita / tipicidade subjetiva perfeita
PERSPECTIVA DE PUNIÇÃO
teoria subjetiva: sem redução de pena
teoria objetiva: com redução de pena (redução de ⅓ quando a tentativa chega mais perto
de consumar)
art. 14 parágrafo único
PARÁGRAFO ÚNICO
Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime
consumado, diminuída de um a dois terços
ITER CRIMINIS
01 ____ 02 ____ 03 ____ 04
tudo que acontecer antes de iniciar a execução não autoriza aplicação de pena
1. cogitação
2. preparação
3. início da execução
4. consumação
POSSIBILIDADE DA TENTATIVA
- fracionamento do processo executivo (crimes plurissubsistentes) / processo
executivo interrompid
● recortes interpretativos
● plurissubsistente = muitos atos
● unissubsistente = um único ato (não cabe tentativa) > podem ser
fracionados
- nos crimes dolosos
●nos crimes culposos, se o sujeito não aceita a ocorrência do resultado não
pode tentar realizá-lo > não cabe tentativa de nenhuma forma
● cabe tentativa em crime em dolo eventual > porém, tem que tentar definir
contra quem
ATENÇÃO PARA REPRESENTAÇÃO NOS ESTUDOS!
- a tentativa não começa só nos planos objetivos e subjetivos
ATOS DE EXECUÇÃO
objetivo formal: a tentativa tem início com a realização da conduta descrita pelo verbo
núcleo do tipo
● tentativa
● o que está escrito na lei
● ex: furto > arrombar (verbo núcleo do tipo) a porta (ainda não começou o crime)
● causalismo
objetivo material: a tentativa inicia com os atos necessários e imediatamente anteriores
à realização da conduta descrita no tipo
● não mais com o que está escrito, mas já com o que está acontecendo
● causalismo
objetivo individual / objetivo subjetivo: o início da tentativa depende do plano criminoso
do autor
● inicia no plano subjetivo do sujeito
● a tentativa começa conforme o plano
● critério predominante
● finalismo
FIM DA EXECUÇÃO
- crimes materiais: exigem a produção do resultado naturalístico
● não precisa acontecer para o fato sem consumado
- crimes formais: embora refiram-se ao resultado naturalístico, consumam-se
antecipadamente, com a conduta tendente a produzi-lo
- crimes de mera conduta: não descrevem resultado naturalístico e consumam-se
com a realização da conduta proibida descrita
TENTATIVA DE OMISSÃO
- é atuar omissivo não fazer o que a norma exige ou fazer algo diferente do que é
exigido
- a tipicidade dependerá da existência de perigo ao bem jurídico e ação capaz de
salvá-lo
- exige violação do dever concreto de agir
● o sujeito que pretende se omitir pode ser forçado por terceiro a agir para
salvar o bem jurídico
- qualquer crime começa nos dois planos (não só com ação e nem só omissão)
- a tentativa acabada não quer dizer crime consumado
● crime omissivo próprio > termina a disposição na lei
● a omissão não necessariamente é espontânea
OBJETO
- imateriais: honra, dignidade, caráter
ILICITUDE
- (chamada antes) análise da antijuridicidade
- criação do direito, assim como a pena, o crime é regulado pelo direito, sendo
assim é um fato jurídico e não antijurídico
- ou seja, ilicitude é a desconformidade com o direito
ILICITUDE: é a característica da conduta que consiste na contradição entre a conduta e a
totalidade da ordem jurídica
INJUSTO: é a própria conduta típica e ilicitude que é objeto de valoração da ordem
jurídica
JUSTIFICAÇÃO
- resulta de juízo de valor positivo sobre a conduta típica em razão de circunstâncias
excepcionais
- não exige a efetiva proteção do bem jurídico ameaçado
- não distingue conduta típica dolosa ou culposa
COMPARAÇÃO VALORATIVA
ponderação > bem protegido / bem sacrificado
RELAÇÃO TIPO-ILICITUDE
● concepção valorativa do tipo - no esquema inicial de beling, não havia ênfase para
relação tipo-ilicitude
concepção indiciária da ilicitude - as críticas ao esquema de beling afirmam que o tipo
estabelece presunção relativa de ilicitude. O tipo é o mais importante fundamento da
ilicitude. A ilicitude decorre do juízo de valor
reduzir culpabilidade (art. 24) x excluir culpabilidade (art. 39) > tratar das duas
LEGÍTIMA DEFESA - CP
art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem , usando moderadamente dos meios
necessários, repele injusta agressão , atual ou iminente, a direito seu ou de outrem
- iminente: ainda não começou
- nunca agressão finda
- meio necessário: capaz de neutralizar a agressão e o que está disponível
- cumprimento dos requisitos específicos
CULPABILIDADE
- princípio da política criminal
- elemento do conceito analítico do crime
- característica do autor de crime
não há pena sem reprovação
teoria finalista
dolo e culpa na tipicidade
EXCULPAÇÃO
- inexigibilidade por incapacidade psíquica
+ insanidade mental
+ menoridade
+ embriaguez / entorpecimento
- inexigibilidade por incompreensão da ilicitude do fato
+ erro de proibição
+ obediência hierárquica
- inexigibilidade por coação
+ obediência hierárquica
- outras hipóteses de inexigibilidade de conduta diversa
CONTEÚDO MATERIAL
- o que se reprova no indivíduo?
concepção psicológico-normativa
- dolo
- culpa
deficiência: dolo e culpa são conceitos jurídicos que se relacionam à intenção, como
objeto de valoração. conceitos não pode ser objetos de valoração da culpabilidade
concepção normativa pura
- poder agir de outro modo
- personalidade
- caráter
- atitude interior
- formação da vontade
- capacidade de motivação pela norma
DESCONHECIMENTO DA LEI
- sua alegação pura e simples não leva à isenção de culpa
- é um atenuante
- pode ser a causa determinante do erro de proibição (como o conhecimento da lei
também pode)
- quando resulta em erro de proibição, afeta a potencial consciência da ilicitude e,
portanto , juízo de reprovação
- se o erro for facilmente resolvido pela leitura da lei o erro é evitável > vai ter
sempre pena (se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço)
- desconhecimento da lei é evitável
- mesmo lendo e não entendo o erro não decorre do desconhecimento da lei
DEVER DE SE INFORMAR
genérico: sobre as atividades ordinárias da vida cotidiana, senso comum
especial: atividades extraordinárias, deve o agente se informar previamente
EXCULPAÇÃO
escusável: desculpável quando o erro se apresenta inevitável
inescusável: indesculpável quando o erro se apresenta evitável
ESPÉCIES
erro de proibição direto: o sujeito desconhece a existência da norma proibitiva ou não
conhece adequadamente seu âmbito de incidência
- modalidades
● erro de vigência: uma norma está em vigor ou não
● erro de eficácia: efeitos
+ dificuldade de sucessão de leis no tempo
● erro de punibilidade: não só no penal
● erro de subsunção: possibilidade de não entendo a proibição pq não entendi
que aquele fato se encaixa na proibição do tipo
+ erro sobre a fonte direta de proibição = tipo incriminador
erro de proibição indireto: o sujeito erra sobre a existência ou os limites de uma causa de
justificação
erro de mandamento: o sujeito garantidor desconhece a existência ou compreende mal a
norma mandamental que lhe impõe o dever de agir para impedir o resultado
- aplicação no direito penal econômico