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School of Education Master's and Doctorate in

Educational Sciences
Sustentabilidade e Educação-Modelagem

Profa. Doutora Sumika Soares de


Freitas Hdez Piloto
Sumika.Freitas@gmail.com
•Professora de Educação Básica na SEME/PMV
•Pós graduada em Educação Infantil, Educação
Especial, Psicopedagogia e Gestão Escolar- UFES
•Pós-graduada em Língua Espanhola e Cultura
Hispânica
•-Mestre em Psicopedagogia-UCLV-Cuba
•-Mestre em Educação-UFES
•-Doutora em Educação-UFES
•-Pesquisadora FAPES-ES
•Pesquisadora GRUFOPEES-UFES
•Membro do Fórum Municipal de Educação de Vitória
•Membro do Fórum de Educação Infantil-MIEIB
•Membro na CNDE
Educação Ambiental como ato responsável: ensaio
sobre formação continuada do ecoeducador
• Eu como sujeito responsável
• O sujeito responsável deve perceber a vulnerabilidade da natureza e
por isso a necessidade de uma transformação radical na conduta e
relação entre o Eu (cidadão) e os vários-Outros (indivíduos, sociedade
e natureza).

EU
SUJEITO RESPONSÁVEL
• PENSAR ESSE PARADIGMA

ECOLOGIA MENTAL

ECOSOFIA ECOLOGIA SOCIAL

ECOLOGIA AMBIENTAL
GUATTARI, 1990
ESTUDOS TEÓRICOS-CRÍTICO

EMANCIPADORA
TRANSFORMADORA
POPULAR
• DIMENSÕES

ISONOMIA

EQUIDADE SOCIAL

JUSTIÇA AMBIENTAL
CONTEXTO BRASILEIRO:

CF/88- DIREITO AO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE


EQUILIBRADO

PAPEL DA EDUCAÇÃO: PROMOVER JUSTIÇA SOCIAL;


BUSCAR A SUSTENTABILIDADE NO TERRITÓRIO,COMO
PREMISSA PARA PROMOVER A INCLUSÃO SOCIAL E A
FORMAÇÃO DO ECOEDUCADOR.
Território

• Milton Santos vai elaborar insistentemente sobre esta categoria de


análise social, propondo ainda que o território usado seja
compreendido como uma mediação entre o mundo e a sociedade
nacional e local. Para ele o espaço geográfico é uma totalidade
dinâmica, produto das múltiplas totalizações a que está submetido o
processo da história, à cada instante.
Milton Santos
Geógrafo e Advogado pela UFBA

“O território, hoje, pode ser formado de


lugares contíguos e de lugares em rede:
São, todavia, os mesmos lugares que
formam redes e que formam o espaço
banal. São os mesmos lugares, os
mesmos pontos, mas contendo
simultaneamente funcionalidades
diferentes, quiçá divergentes ou opostas.”
• Para Milton Santos, o território usado se constitui em uma categoria
essencial para a elaboração sobre o futuro. O uso do território se dá
pela dinâmica dos lugares. O lugar é proposto por ele como sendo o
espaço do acontecer solidário. Estas solidariedades definem usos e
geram valores de múltiplas naturezas: culturais, antropológicos,
econômicos, sociais, financeiros, para citar alguns. Mas as
solidariedades pressupõem coexistências, logo pressupõem o espaço
geográfico.
Educação Socioambiental
• Philippe Layrargues

• Ecoeducador- é um neologismo utilizado por Graça Lobino (2002),


para designar “aquele que pensa planetariamente e age localmente,
além de ser um intelectual orgânico na promoção da vida.
• “...A questão do debate gira em torno de saber se e como essa nova
realidade ecopolítica desafia a capacidade de atualização da educação
ambiental brasileira para fazer frente adequadamente e reagir à altura da
nova conjuntura de intensificação da luta ambiental democrática contra
políticas ecocidas. O horizonte aqui é o de compreender sob quais
condições a Educação Ambiental poderá ser afetada e modificada ante o
traumático, intenso e multifacetado drama social ecopolítico brasileiro,
drama social que comporta simultaneamente o risco da estagnação
seguindo conformando um sujeito ecológico conservador e a
oportunidade da mudança para a formação de um sujeito
irreverentemente ecopolítico.” Layrargues, Manisfesto por uma educação
ambiental indisciplinada
Infâncias
• Plurais
• Categoria geracional
• Para além de uma infância tradicional e olhar as crianças como
apenas um ser bio-psicológico
Infância Indígena

• A colonização mental impediu que os


indígenas fossem vistos como cidadãos
e fez com que parte da sociedade os
tornasse “dissipados”, “invisíveis”
transformados em pardos, mulatos,
mestiços, caboclos. Foram exotizados,
vistos como seres do passado,
folclorizados, ridicularizados, reduzidos,
diminuídos, deixaram de ser pessoas de
carne e osso, com direitos, histórias,
sentimentos que vivem no presente e
fazem parte da sociedade.
• Somente em 1988, os direitos dos
indígenas passaram a ser garantidos.
Pela primeira vez, o Brasil se
reconheceu como um país multicultural
e pluriétnico, o que basicamente
significa o direito à existência, a
existência garantiu os direitos civis e
políticos dessa população, o direito de
falarem suas línguas, exercerem suas
crenças e, para que essa produção
cultural acontecesse, também foi
garantida a demarcação de seus
territórios.
• Vista como uma grande conquista para o reconhecimento do negro e
do indígena na sociedade brasileira não como figura do passado ou
selvagem ou reduzidamente ligado à escravidão, a Lei 11.645/2008
tenta estabelecer negros e indígenas como sujeitos sociais, pilares da
formação da sociedade brasileira, sujeitos de deveres e direitos
garantidos na constituição federal.
• A lei 11.645/08 foi e continua sendo uma conquista importante para
os povos indígenas do Brasil terem sua história reconhecida e
legitimada, mas ainda há muito a se caminhar para que as escolas
efetivamente deixem ser esse espaço de apagamento histórico e
reprodutora de preconceitos contra os povos indígenas
Infâncias Quilombolas
• [Estudo Infâncias e Adolescências Invisibilizadas] Quilombolas | CNDE
(campanha.org.br)
• Após a promulgação da lei 10.639/2003, foi lançado o Programa Brasil Quilombola. O plano de
desenvolvimento para as comunidades negras rurais entrou em vigor no ano de 2004 e tinha
como finalidade o levantar as necessidades prioritárias, identificar as ações e/ou projetos que
cada organismo do governo poderia fazer efetivamente para viabilizar as medidas já
implementadas para os quilombos a partir de estudos e visitas técnicas RESUMO EXECUTIVO 21
e, também, estabelecer interlocuções com as lideranças quilombolas.
• Em 2010, o Estado brasileiro aprovou o Estatuto da Igualdade Racial, lei 12.288/10, reafirmando
os direitos das comunidades quilombolas já previstos em outras normativas. Dois anos depois,
foi feita mais uma deliberação no campo da educação. Trata-se das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica.
DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO DO
EDUCADOR
• “...é importante o desafio da criação de condições para a participação
política dos diferentes segmentos sociais, tanto na formulação de
políticas públicas como na sua aplicação. Por isso, a importância da
qualificação do educador (QUINTAS; GUALDAS, 1995), que deve atuar
em conjunto com todos os grupos da sociedade civil dentro da visão
da educação ambiental. Em outras palavras, a Educação Ambiental
prepara o terreno da tão decantada fórmula do exercício da
cidadania, instrumentalizando a sociedade civil para a participação na
vida política, distante, portanto, da tendência conformista da
mudança de comportamentos individuais.” ( LOBINO, 2010)
• Obrigada!

• SUMIKA SOARES DE FREITAS HERNANDEZ-PILOTO


sumika.freitas@gmail.com

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