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•°SOBRE GEORG BERKALEY°•

BIOGRAFIA:
George Berkeley foi um influente filósofo irlandês nascido em 1685, conhecido por
suas contribuições ao idealismo filosófico. Ele estudou no Trinity College em Dublin e
se destacou em ciências e literatura. Berkeley foi um crítico dos filósofos que o
precederam, como Descartes e Locke, e é lembrado por sua filosofia empirista e defesa
do idealismo.
Berkeley argumentava que a realidade consiste apenas em mentes e ideias, rejeitando a
existência de uma realidade material independente. Sua teoria mais famosa, o
imaterialismo, propõe que as coisas só existem na medida em que são percebidas por
uma mente. Ele também foi bispo e teve uma influência significativa no
desenvolvimento da filosofia ocidental.
Entre suas obras mais importantes estão o “Tratado sobre os Princípios do
Conhecimento Humano” e os “Três Diálogos entre Hylas e Philonous”. Berkeley
faleceu em 1753, deixando um legado duradouro na filosofia.

CONTEXTO HISTÓRICO:
Berkeley nasceu em uma época de grandes mudanças e desenvolvimentos na ciência e
filosofia. Ele argumentou contra a doutrina de Isaac Newton sobre espaço absoluto,
tempo e movimento em sua obra “De Motu” (Sobre o Movimento), publicada em 1721.
Seus argumentos foram precursores das visões de Ernst Mach e Albert Einstein. Após a
Segunda Guerra Mundial, houve um aumento no interesse pelo trabalho de Berkeley,
pois ele abordou muitos dos problemas de interesse primordial para a filosofia no século
XX, como os problemas de percepção, a diferença entre qualidades primárias e
secundárias e a importância da linguagem.

PRINCIPAIS IDEIAS:
As principais ideias de George Berkeley, um filósofo irlandês do século XVIII, giram
em torno do idealismo subjetivo. Ele é conhecido por sua teoria de que a realidade
consiste apenas em mentes e ideias, e que os objetos físicos não têm existência
independente, existindo apenas na medida em que são percebidos por uma mente12.
Berkeley argumentava que a matéria não tem existência independente da mente e que
tudo o que percebemos são ideias e sensações. Para ele, a única substância real é a
mente que percebe.
Berkeley também foi um crítico da filosofia materialista de sua época, defendendo que a
realidade é construída pela mente e não existe independentemente dela1. Suas obras
mais conhecidas são “Três Diálogos entre Hylas e Philonous” e “Princípios do
Conhecimento Humano”, onde ele explora esses conceitos em profundidade.

FEITOS FILOSÓFICOS:
Idealismo Subjetivo: Berkeley é conhecido por sua teoria do idealismo subjetivo, que
afirma que a realidade exterior é dependente da mente humana. Para ele, as coisas
existem apenas na medida em que são percebidas por um sujeito pensante.
Imaterialismo: Ele negou a existência da matéria como independente da percepção,
propondo que ser é ser percebido (“esse est percipi”). Isso significa que os objetos
físicos não têm existência independente, mas existem apenas como percepções na mente
de um observador.
Crítica ao Materialismo: Berkeley foi um crítico do materialismo dominante de sua
época, argumentando que a realidade é construída pela mente e não existe
independentemente dela.
Influência na Filosofia da Mente: Suas ideias sobre a percepção e a realidade
influenciaram o campo da filosofia da mente e continuam a ser objeto de estudo e
debate até os dias de hoje.
Obras Principais: Entre suas obras mais importantes estão o “Tratado sobre os
Princípios do Conhecimento Humano” e os “Três Diálogos entre Hylas e Philonous”,
que exploram suas teorias filosóficas.

INFLUÊNCIAS:
George Berkeley foi influenciado principalmente pelo empirismo de John Locke e
também pelas ideias do racionalismo de René Descartes. Embora Berkeley tenha
desenvolvido suas próprias ideias originais, essas duas correntes filosóficas foram
fundamentais para a formação de seu pensamento. Além disso, suas ideias sobre o
idealismo subjetivo influenciaram filósofos posteriores, como Immanuel Kant e Arthur
Schopenhauer.

PRINCIPAL FRASE:
A principal frase de George Berkeley, que encapsula sua filosofia, é: “Esse est percipi”,
que em latim significa “Ser é ser percebido”. Esta frase resume sua visão de que a
existência dos objetos depende de serem percebidos por uma mente consciente. É uma
expressão fundamental do seu idealismo subjetivo, onde ele argumenta que os objetos
materiais não existem independentemente da percepção.

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