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INTRODUÇÃO
O termo anemia falciforme foi empregado pela primeira vez por Maçom em
1922, onde foram relacionadas algumas características comuns entre portadores dessa
patologia: todos os pacientes eram negróide, apresentavam icterícia (olhos amarelos),
fraqueza, úlceras de membros inferiores, anemia intensa e hemácias falcizadas no
sangue periférico (MACHADO et al., 2021).
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PROBLEMÁTICA:
HIPÓTESE
Uma boa parte dos enfermeiros do Hospital Divina Providência não têm
conhecimento sobre a assistência que e deve prestar a um paciente com Anemia
Falciforme!
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OBJETIVOS
GERAL:
ESPECIFICO:
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JUSTIFICATIVA:
Sabendo que a Anemia falciforme é uma doença que passa dos pais para os filhos e
altera os glóbulos vermelhos que diante de certas condições, tornam parecidos com uma
foice. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente causando
anemia hemolítica (a pessoa apresenta-se pálida e com icterícia). Estas células alteradas
podem causar obstrução, dificultar a circulação no local causando dor de intensidade
variável (são as crises dolorosas) e com o tempo, causando lesões nos órgãos irrigados
por estes vasos. Dai surge a enorme necessidade de querer saber do grau de
conhecimento dos enfermeiros sobre a assistência de enfermagem sobre a síndrome em
causa.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
HISTÓRICO:
Mas foi só em 1910, que hemácias em forma de foice foram descritas pela
primeira vez, por LOPEZ, no esfregaço sanguíneo de um negro de 20 anos portador de
anemia grave (LOPEZ; CAMPOS, 2007). Em 2009, através dos estudos de Emmel,
evidenciou-se que o fenômeno de afoiçamento das hemácias não só ocorria em
indivíduos de anemia grave, mas também era possível provocá-lo, “in vitro”, no sangue
de pessoas sadias, muitas vezes parentes dos doentes.
ASPECTOS GENÉTICOS:
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Essa patologia apresenta duas formas básicas, a anemia falciforme
heterozigótica, onde o indivíduo recebe hemoglobina A e hemoglobina S dos pais,
chamada de hemoglobina AS (ou portador de hemoglobina S ou, ainda, portador do
traço falcêmico) e a anemia falciforme homozigótica, onde o indivíduo herda de ambos
os pais a hemoglobina S, chamada de hemoglobina SS (ou portador de anemia
falciforme, (FELIX; SOUZA; RIBEIRO, 2010).
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transtornos da síntese da hemoglobina e na anemia aplástica, outrosdistúrbios da
insuficiência da medula óssea e neoplasias mieloproliferativas (GUEDES; DINIZ,
2007). Algumas hemoglobinopatias resultam em anemias que são graves em
homozigotos, mas leves em heterozigotos. Alguns pacientes são heterozigotos
compostos para 2 tipos diferentes de hemoglobinopatia e têm anemia cuja gravidade é
variável (GUEDES; DINIZ, 2007).
O tipo de teste feito depende da idade do paciente. O teste de DNA pode ser usado
para diagnóstico pré-natal ou confirmar diagnóstico de genótipo da doença falciforme.
Exame e diagnóstico em crianças e adultos envolvem exame do esfregaço periférico,
teste de solubilidade do hemoglobina e eletroforese de hemoglobina (KIKUCHI, 2007).
Triagem pré-natal
Pacientes com sinais ou sintomas sugestivos da doença ou de suas complicações (p. ex.,
crescimento insuficiente, dor óssea aguda sem explicação, especialmente nos
quirodáctilos, necrose asséptica da cabeça do fêmur, hematúria criptogênica) e os
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pacientes negros com anemia normocítica (sobretudo se hemólise estiver presente)
precisam fazer exames laboratoriais para anemia hemolítica, eletroforese de
hemoglobina e teste de falcização eritrocitária (SOARES, 2014).
Antibióticos
Segundo LACERDA, 2009, As crises dolorosas são tratadas com administração livre de
analgésicos, normalmente opioides. A morfina intravenosa (contínua ou bolus) é eficaz
e segura; em geral, evita-se a meperidina. Durante as crises, febre e dor podem persistir
por até 5 dias. Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) costumam ser úteis para
diminuir a necessidade de opioides; entretanto, devem ser usados com cautela para os
pacientes com doença renal.
Hidratação intravenosa
Embora a desidratação contribua para a falcização e possa precipitar as crises, não está
claro que a hidratação vigorosa seja útil durante as crises. Todavia, manter o volume
intravascular normal tem sido a principal meta da terapia (MANTOVANI; LACERDA,
2009).
Oxigênio
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Se necessário, administra-se oxigênio para tratar hipóxia.
Transfusão
É realizada em muitas situações nas quais sua eficácia não tem sido demonstrada. No
entanto, a terapia de hemotransfusão regular é indicada para a prevenção da trombose
cerebral recidivante, especialmente para as crianças, na tentativa de manter o percentual
de hemoglobina S abaixo de 30% (LACERDA, 2009).
Tratamentos curativos
Manutenção da saúde
Exames do fluxo sanguíneo com Doppler transcraniano nas crianças podem ajudar a
prever o risco de acidente vascular encefálico, e muitos especialistas recomendam o
rastreamento anual para crianças e adolescentes, dos 2 aos 16 anos. Crianças de alto
risco parecem se beneficiar de transfusões de troca profiláticas regulares para manter os
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níveis de hemoglobina S < 30% da hemoglobina total; sobrecarga de ferro é comum e
deve ser rastreada e tratada (SOUZA; RIBEIRO, 2010).
COMPLICAÇÕES:
Os pacientes heterozigotos (hemoglobina AS) não têm hemólise nem crises álgicas.
Mas têm maior risco de doença renal crônica e embolia pulmonar. Além disso, pode
ocorrer rabdomiólise e morte súbita durante a prática regular de exercícios de forte
intensidade (COFEN, 2010).
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CONCLUSÃO
Desde a descrição da anemia falciforme até a última década, muito pouco
podia se fazer para melhorar as condições de vida dos pacientes, estando estes
destinados a sofrer diversas intercorrências e a apresentar uma baixa expectativa
devida.
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Referencias Bibliográficas
CORDEIRO, Rosa. Experiência do adoecimento de mulheres e homens com doença
falciforme. Salvador: UFBA, 2013.
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Anexo
Glóbulo vermelho
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