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Artigo Professor Bruno
Artigo Professor Bruno
AVALIAÇÃO PSICOLOGICA I
MACEIÓ-ALAGOAS
2024
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E GESTÃO DE PESSOAS
MACEIÓ-ALAGOAS
2024
CLEYFSON LUIS DA SILVA NEVES
RESUMO
1- Introdução __________________________________ 5
4- Entrevistas_________________________________________________12
5- Objetivos___________________________________________________13
6- Metodologia_________________________________________________14
7- Conclusão__________________________________________________14
8- Referências_________________________________________________15
9- Anexos_____________________________________________________18
1. INTRODUÇÃO
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Como mencionado por Borsa, Damasio e Bandeira (2012, p. 424), a vantagem de
adaptar um instrumento está na possibilidade de comparar os dados em diferentes
amostras e contextos, o que permite uma avaliação mais equitativa, já que se trata
de uma mesma medida avaliando o construto a partir de uma perspectiva teórica e
metodológica comuns. Por outro lado, construir um instrumento próprio oferece
maior liberdade na escolha da base teórica e no formato das questões ou itens que
o compõem. No entanto, a desvantagem dessa abordagem é o tempo e os recursos
necessários para sua construção.
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Além disso, os psicólogos devem incorporar a prática de atualização contínua em
suas atividades profissionais. Os anos de formação são importantes, porém não são
suficientes para abranger todas as áreas de atuação. Novos campos profissionais
surgem constantemente, e os psicólogos são solicitados a contribuir de forma
interdisciplinar com práticas de avaliação. No entanto, ainda há psicólogos que
acreditam erroneamente que os anos de graduação lhes concedem domínio
absoluto sobre a ciência psicológica. É necessário questionar esses conceitos
ultrapassados e incentivar os psicólogos brasileiros a se tornarem consumidores
mais ativos da literatura nacional e internacional relevante para a sua prática.
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Para que esse reconhecimento se concretize, é necessário o envolvimento de várias
instâncias. Nesse sentido, as palavras de Almeida (1999) são pertinentes, ao
destacar a relação entre o progresso científico-tecnológico e o desenvolvimento do
país, ressaltando que os países mais desenvolvidos têm mais recursos para investir
em pesquisas.
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O estabelecimento do nível dos construtos psicológicos tem implicações
significativas para a pesquisa empírica. Dependendo do nível ao qual o fenômeno
pertence, diferentes propriedades ou comportamentos são esperados. Portanto,
diferentes estratégias metodológicas devem ser adotadas para investigar esses
fenômenos de forma eficaz. Assim, o objetivo desta seção é destacar a importância
de determinar o nível dos construtos psicológicos e as implicações resultantes para
a pesquisa empírica.
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O desenvolvimento da psicologia organizacional acarretou um crescente interesse
por estudos de liderança, filosofias de administração, políticas e estruturas
organizacionais, sistemas de incentivo e outros aspectos das organizações
relacionados tanto com a satisfação humana como com a eficiência
organizacional." (Vol, I, p. 6 e 7) Schein (1982) atribui, por sua vez, ao
desenvolvimento de teorias e métodos que capacitaram os psicólogos a melhor
compreender e agir sobre a organização, o aumento do interesse pela psicologia
organizacional. Limita o nome de psicologia industrial àquela fase de ação do
psicólogo sobre as questões voltadas para a área de seleção e avaliação do
trabalhador, passando a ocupar novos espaços à medida em que entravam em
contato com os problemas organizacionais, integrando equipes de trabalho com
novos propósitos, como, por exemplo, as pesquisas de "tempos e movimentos"
junto aos engenheiros, a padronização do trabalho através das análises das
tarefas, estudos do ambiente físico e sua relação com quantidade e qualidade do
trabalho etc., evoluindo para estudos sobre sistemas de recompensa e punição nas
organizações e seus efeitos motivacionais e condicionadores da aprendizagem;
estudos sobre o relacionamento entre os funcionários entre si e com seus chefes e
as consequências na produtividade e no moral. "Foi com o estudo da motivação
dos funcionários, dos sistemas de incentivos, da política de pessoal e das relações
intergrupais que a organização como um sistema total pela primeira vez passou a
ser melhor compreendida."
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Infelizmente, tais elementos têm o potencial de minar consideravelmente a
satisfação profissional dos psicólogos (Coelho-Lima, Costa & Yamamoto, 2011;
Perez, Gibert & Cury, 2009).
Outro aspecto que pode contribuir para a insatisfação é o conflito intrínseco ao papel
do psicólogo, muitas vezes dividido entre adotar uma abordagem centrada no apoio
e compreensão dos funcionários ou priorizar estratégias voltadas para ajustar
comportamentos a fim de alcançar as metas organizacionais. Além disso, há uma
evidente dificuldade em compreender e articular os elementos que constituem os
sistemas organizacionais, o que prejudica a habilidade do psicólogo em promover
efetivamente a qualidade de vida e o bem-estar dos colaboradores (Rueda, Baptista,
Cardoso & Raad, 2013; Rupert, Miller, Hartman & Bryant, 2012).
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estruturado e executado pode influenciar diretamente os níveis de satisfação e
insatisfação dos trabalhadores (Card, Mas, Moretti & Saez, 2010; Munama, 2010;
Nunes, Tronchin, Melleiro e Kurcgant, 2010). Por isso, este estudo visa analisar
especificamente a satisfação no trabalho entre os psicólogos organizacionais que
atuam no setor privado.
4. ENTREVISTA
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teorias e hipóteses relacionadas ao tema da pesquisa. As perguntas gerariam novas
hipóteses sobre as respostas dos informantes.
5. OBJETIVOS
5.1 Objetivo Geral
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6. METODOLOGIA
7. CONCLUSÃO
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A necessidade de adaptação e desenvolvimento de instrumentos de avaliação
psicológica que atendam às demandas específicas da realidade brasileira é
premente. É fundamental que esses instrumentos sejam validados e padronizados
de acordo com os mais altos padrões internacionais, garantindo sua eficácia e
precisão na avaliação de fenômenos psicológicos relevantes para o contexto
organizacional.
Além disso, é crucial repensar a formação dos psicólogos no Brasil, garantindo que
estejam adequadamente preparados para lidar com os desafios complexos da
prática avaliativa. Isso envolve não apenas a aquisição de conhecimentos teóricos e
técnicos, mas também o desenvolvimento de habilidades interpessoais e a
capacidade de compreender as nuances dos sistemas organizacionais.
8. REFERÊNCIAS
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Almeida, M. J. (1999). Ciência, tecnologia e sociedade no Brasil: Desafios e
perspectivas. Estudos Avançados, 13(37), 79-100.
Klein, K. J., & Kozlowski, S. W. (2000). Multilevel theory, research, and methods in
organizations: Foundations, extensions, and new directions. Jossey-Bass.
Nunes, C. M., Tronchin, D. M. R., Melleiro, M. M., & Kurcgant, P. (2010). Satisfação
e insatisfação no trabalho na percepção de enfermeiros de um hospital universitário.
Revista eletrônica de enfermagem, 12(2), 252-257.
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Pacheco, D. A. (2013). O psicólogo organizacional e sua inserção no mercado de
trabalho. Monografia apresentada como exigência parcial do curso de
especialização em psicologia-ênfase em organizacional, Instituto de Psicologia,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Rueda, F. J. M., Baptista, M. N., Cardoso, H. F., & Raad, A. J. (2013). Psicologia
organizacional: associação entre qualidade de vida e clima organizacional. Encontro:
Revista de Psicologia, 16(24), 69-82.
9. ANEXO
R: Então, eu vim de uma família que sempre lidou com negócios. Desde pequeno, a
minha família variava. Hora era mercadinho, hora era padaria, casa lotérica. A gente
sempre foi de fazer negócios e trabalhar em farmácias. Eu cresci vendo a área
organizacional e atuando, trabalhando desde muito cedo. E aí eu entendi que aquele
espaço tinha muitas possibilidades dentro da psicologia, né, que existia muito
espaço no estado de Alagoas e ainda existe, para a melhoria das relações
interpessoais entre colaboradores e gestores.
R: Então, depende muito do que a empresa está procurando, mas normalmente tem
dois serviços que me permitem ter esse mapeamento. O primeiro é o diagnóstico
organizacional. No diagnóstico organizacional, a gente avalia como o empresário vê
a empresa, como o funcionário vê a empresa, como o cliente interno e o cliente
externo veem a empresa, e aí você tem uma percepção das necessidades, das
fragilidades, das limitações da empresa através de todo mundo que compõe a
empresa. E a segunda é a pesquisa de clima organizacional, que permite que a
gente faça uma avaliação do nível de adoecimento, satisfação, insatisfação,
motivação, desmotivação do colaborador dentro do ambiente de trabalho. E aí é
possível fazer isso através de formulários próprios elaborados e adequados à
realidade daquela empresa e também através de testes psicológicos específicos que
possibilitam fazer esse tipo de avaliação. Por exemplo, o Inventário de Sintomas de
Stress para Adultos de Lipp (ISSL) é um teste que é comumente utilizado nessa
parte de desenvolvimento da empresa, de identificação, no caso. Ajudam bastante
porque eles dão a possibilidade, a perspectiva de que você tem um resultado
baseado em um instrumento com caráter científico, aprovado pelo Conselho Federal
de Psicologia, com estudo psicométrico. Se eu não me engano, faz parte também, tá
lá aprovado no SATESP. São os testes que a gente pode utilizar. Ali tem toda a
gama do que, a duração que eles vão ser, proveitosos, o que não necessariamente
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vai dar um resultado, está em avaliação e o que realmente não vai dar em nada ali.
Eles dividem muito bem essa questão.
R: Então, veja, a primeira etapa é o diagnóstico. Você não pode fazer intervenção
sem saber o que está errado. Então, imagine, por exemplo, o médico: você vai lá
reclamando de alguma coisa, e ele pede exames para poder ter uma compreensão
do que está acontecendo e prescrever o remédio certo. Se você reclamar de dois
problemas diferentes e ele já passar o medicamento, pode ser que ele prescreva o
medicamento errado, porque não fez os exames adequados e não identificou
corretamente a situação.
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