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A interdisciplinaridade na Análise do Comportamento é reconhecidamente eficaz por
diversos motivos, por isso, é importante considerar que havendo um número maior de
profissionais de diferentes áreas envolvidos nesse processo, é possível garantir diferentes
enfoques no desenvolvimento do paciente/aluno, que se beneficiarão de maneira
significativa.
Segundo Lovaas (1987), a carga horária é um dos critérios para garantir sucesso na
aquisição de habilidades e cumprimento de objetivos, e considerando uma equipe com
participação vasta de diferentes profissionais, aumentamos a garantia de que o
paciente/aluno receberá a intervenção com a intensidade necessária. Além disso,
aumentamos também a probabilidade de acesso a diferentes pesquisas e maior
generalização de habilidades treinadas em determinado ambiente frequentado por outros,
tornando o processo de aquisição de habilidades cada vez mais natural.
Apesar de não haver um órgão de fiscalização, temos empresas que emitem certificações
específicas da Análise do Comportamento com critérios baseados na atuação dos Estados
Unidos, visto que lá a ABA é considerada uma profissão e possui um caminho para que o
profissional se torne qualificado. Dentre as empresas responsáveis e aptas destacam-se o
IBAO e BACB.
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A BACB (Conselho de Certificação do Analista do Comportamento) expõe como princípios
básicos do Analista do Comportamento: 1 – Beneficiar os outros; 2 – Tratar os outros com
compaixão, dignidade e respeito; 3 – Comportar-se com integridade; 4 – Assegurar sua
própria competência.
Independente da fiscalização, é indispensável que para que uma atuação em ABA seja
considerada, sejam observados os critérios previstos nas pesquisas, dentre eles:
Ainda na organização das funções, temos o profissional que aplica os procedimentos com
base nas orientações do Supervisor e/ou Avaliador, nesse contexto é necessário que todos
possuam formação em ABA, porém o Aplicador pode possuir capacitação apenas para o
desenvolvimento de determinados currículos e demandas.
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Referências
BENITEZ, Priscila et al. Centro de aprendizagem e desenvolvimento: estudo de caso
interdisciplinar em aba. Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo, v. 22, n. 1, p. 332-350,
abr. 2020.