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Eu ainda não havia conhecido meu padrinho.

Quando nasci, ele ficou


apenas no batizado e depois daquilo sumiu no mundo, mas nunca imaginei
que o homem que um dia me pegou no colo, iria me pegar novamente e
tirar a minha virgindade.

Aquele dia era totalmente especial. Um dia que eu me sentia importante e


decidida. Era meu aniversário de dezoito anos. Diferente da maioria das
moças da minha idade, eu tinha um desejo. Me casar com meu primeiro
namorado. Sei que é um tanto antiquado, mas naquele dia eu estava
esperando que ele me pedisse em casamento em uma vaquejada que iria ter.

Meu coração acreditava fielmente que ele iria ser meu príncipe salvador,
que aquele namoro de adolescência iria render frutos. Por ele, naquele dia
eu estava disposta de ir contra meu desejo infantil de me casar virgem, que
ele me daria presentes

O amor era puro, o amor era carinhoso, o amor era inocente. E eram essas
palavras que me faziam acreditar que tudo entre meu namorado e eu daria
certo, e que o nosso amor seria para sempre. Natan e eu tínhamos planos
para aquele dia, e nada mais importava além de realizar. Eu estava
saltitante, alegre e feliz feito uma criança. Foi nesse instante que mandei
diversas mensagens para seu celular e esperava que ele respondesse de
volta, mas ele apenas visualizava e não respondia.

Agora, o tempo havia passado e eu já havia ido parar na festa da


vaquejada,A morena que eu era de cabelos longos ondulados, corpo farto,
barriga um tanto saliente, porém seios maiores ainda estava ali. Ainda não
havia começado oficialmente. Havia paredões, música, e bebida a rodo.
Todos estavam curtindo ali, mas eu estava ansiosa esperando pelo homem
que eu amava.

— Yasmin.

A voz, era a voz dele que me fazia sair daquela aflição. Ao levantar a
cabeça e tirar a tela do meu campo de visão, eu abri um largo sorriso ao ver
o homem que eu amava. Meu coração gritou com alegria o seu nome e meu
olhar entrou em festa.

— Vamos conversar?

Apesar de ter reparado que ele estava estranho, fui com meu amado até uma
banca onde pedimos dois copos de suco de manga. Ele estava estranho,
quieto. Após tomar o suco, enquanto eu ainda estava com canudo na boca, e
antes mesmo que eu terminasse minha bebida, ele dizia.

— Yasmin, eu quero te falar uma coisa importante.


Meu coração acelerou e podia acreditar que meus olhos estavam brilhando.

— Diga.

— Eu... quero terminar com você.

Eu estava em um pequeno mundo colorido, cor de rosa. Tanta alegria em


meu coração que tudo foi lavado com esse belo desilusão. Senti até meus
pés gelarem. Até que, comecei a gargalhar e coloquei o copo de suco no
balcão.

— Amor! Primeiro de abril já passou.— Só podia ser uma piada, tinha que
ser.
Mas, ele estava decidido a levar aquilo a diante. Inclinando o corpo perto do
meu e sussurrou.

— Olha, eu sei que vai ser difícil para você o que eu tenho a dizer. Mas o
negócio que eu já estou em outra a algum tempo. E eu não quero mais um
namoro de criança. Sem toques, sem sexo.

.— Mas…
Meus olhos começaram a marejar.

— Yasmin, não insista. Eu até gostei de você no começo. Porém, como eu


ja disse estou gostando de alguém, uma mulher mais bonita, mais bem
arrumada…

— Mas... Mas... Outra? Eu…

Eu nem tinha palavras para falar algo. Estava tão destruída e o pior estava
por vir.

Natan colocava as mãos sobre meu rosto e de forma cruel falou as palavras
amargas em meu ouvido.

— Você é feia, sinceramente eu acho que estava com você por pena. Mas eu
não aguento mais você querendo tanto ser certinha. Quando, na verdade
ninguém te quer. E eu só quis para não te deixar ficar em depressão.

Aquelas palavras, me abalaram de um jeito que o afastei com peso de


minhas mãos contra seu peito, eu ergui minha cabeça e mordi o lábio
inferior com ódio.

— Não precisa me dize-o que todo mundo já me avisou, que me falaram e


também as vozes da minha cabeça. E por favor, não seja idiota. Olhe para
mim, eu sei que sou gostosa! Sou maravilhosa, e posso ter quem eu quiser.
para te provar, vou transar com o primeiro homem que eu encontrar na
minha frente.

— Você não teria coragem!

Eu estava odiosa, andava quase estudando os pés na grama. Mas apesar


disso minhas lágrimas estavam embaçando a minha visão, e as palavras
dele machucando meu coração, por que ele falava aquelas coisas? Palavras
tão cruéis para alguém que lhe disse que amaria para sempre. Por quê? Eu
não parava de me questionar, até sentir que esbarrava em um alguma coisa.

— Aí!

Gritei, senti meu corpo despencar, mas logo fui segurada e puxada para
ficar em pé. De apoio ficava escorada ao peito de um homem de ombros
largos, musculoso, com peito visivelmente peludo pelos botões da camisa
aberto. E seu rosto, me era familiar. Mas era lindo, olhos verdes e ardentes
como uma menta. Senti meu rosto aquecer e logo o meu choro parou.

— Tá tudo bem com a moça? Precisa de ajuda?

Eu não conseguia falar.

— Alguém mexeu com a senhorita? Pode falar.

— Ah, não. Não. — Disse voltando para realidade. — Foi só pessoa que
não adianta nem chorar

— Então está bem mesmo?

Será que…

— Eu... Posso te pedir uma coisa?

— Claro — Ele dizia me colocando em pé direito — Se eu poder te ajudar.

— Dorme comigo essa noite.

O meu pedido saiu de forma direta e ele se espantou, pude botar em sua
expressão. Por um momento, até responder.

— Dormir ou "Dormir" como um homem e mulher?


— A segunda opção. — Disse abaixando a cabeça

O homem deu algumas risadas, movendo a cabeça para os lados, e eu via o


seu pescoço, seu corpo todo era musculoso, e ele parecia bem mais velho
que eu.

— Claro.
Apesar da oportunidade, ele não me levou direto para um quarto, ou uma
moita. Fui guiada por suas mãos grandes e grossas me acariciavam no
ombro.

Estávamos andando ao meio de algumas pessoas até que entramos em um


corredor, e nesse corredor havia um tipo de sala de espera, havia um sofá
onde ele me sentou e me deu um copo com água em seguida.

Apesar de cabeça baixa, ele permaneceu a falar comigo mesmo que eu não
olhasse diretamente para sua face.

— Agora que estamos sozinhos, eu quero saber a verdade.

— Que verdade?

— Ah, qual é. vai dizer que você não me conhece? Que isso não é um tipo
de pegadinha ou brincadeira.

— Não, não estou fazendo pegadinha ou brincando. Só queria, eu… só


queria me vingar do meu namorado.

Parei de caminhar e abracei os meus braços, olhando para baixo ficando


então tímida com a situação, não deveria envolver aquele homem em uma
situação. era algo irresponsável.

— Se vingar do namorado? Por isso estava chorando?

— Sim, hoje é meu aniversário… e ele terminou comigo. Por isso, eu…
queria ficar com alguém essa noite.
—Está certa disso? De se vingar, vocês podem acabar voltando e aí vai se
arrepender do que fez.

— Eu… eu tenho certeza do que eu quero, não ligo para ele. Estávamos
juntos a muitos anos e ele me revelou que estava me traindo. Não vai ter
volta, ainda mais se eu fizer o que quero.
— Fizer o que quer. Certo, estava no seu plano esbarrar em alguém e falar
que quer transar com a pessoa?

— Sim, na verdade, estava, eu disse para ele que iria fazer isso.

— Ah! — Ele gargalhou — Por um lado, eu estou concordando com você,


mas por outro eu… sendo bem sincero, acho bem idiota da sua parte. Sei
que está pensando com a raiva agora, mas. Imagine se você encontre uma
pessoa de caráter ruim? Que te violente?

— Eu não… — cessei as palavras por um instante e abaixei o olhar — Não


tinha pensado nisso, eu… eu tenho camisinhas, mas… sinceramente não
tinha pensado nessa possibilidade.

Ele tinha razão, me senti completamente abalada naquele momento. Como


eu havia sido tão estúpida? No final das conas eu era apenas uma garota,
querendo se vingar, porém, eu estava sendo inconsequente. A sensação de
um vazio havia invadido meu peito, e abracei meus braços, estava ficando
chateada, talvez era por isso que Natan terminou comigo.

— A proposito, garota. Qual seu nome?

Droga, eu havia me comportado de forma tão estúpida, não poderia contar


para ele meu nome verdadeiro, com certeza ele iria falar com alguém.

— Meu nome é… Gabriela. — Menti

— Então, Gabriela. Você tem duas opções: A primeira é voltar pra festa,
tentar conhecer alguém bacana, se divertir. e esquecer seu ex namorado. A
segunda, é ir para casa, descansar, chorar, e ir dormir. amanhã é um novo
dia e você pode recomeçar sua vida.

— Eu vejo uma terceira opção. Quero pernoitar com você.


— Você nem sabe meu nome menina. Está falando tudo isso pelo calor do
momento. Tudo o que você precisa é dormir, descansar.

— Ou talvez uma surra de pau grosso.

O olhando bem, ele tinha um tipo físico forte, era músculos. Corpo
cabeludo e usava aquela camisa semi aberta, Foi impossível não jogar
charme para aquele pedaço de homem grande e maduro que ele era,Ainda
mais sendo um príncipe respeitoso comigo naquele momento, eu só
precisava de um pouco de rebeldia naquela noite, e eu sabia que ele poderia
me dar, pois me olhava da mesma forma que eu olhava para seu corpo. Não
escondiam o desejo por mim.

— Gabriela… Eu sou um peão, e vaca quando tá aprontando a gente toma


com força. Não me provoca, não sou homem para uma menina doce
.
Naquele momento a minha carência estava tão intensa que eu não ligava
quem ele era, peão, jagunço, bruto, carinhoso. eu só queria sentir-me
desejada. tanto que nem me importei com ele me chamando de vaca.

— Então me laça.

Ele gargalhou e me puxou com força contra seu corpo. Meu rosto ficou
quente e minha respiração travou por três segundos, quando me dei conta
estava pesada perto daquele homem. e que homem! Era muito maior do que
meu ex, e também mais bonito.
— Te laçaria em um estábulo.
— Que mãos fortes - Falei assustada com impacto de meu corpo ao dele —
Então, me laça. No curral, estábulo. Onde quiser.

Ele parecia estar resistindo.

— Não sou um homem carinhoso bonequinha.— Declara parecendo ainda


em dúvida.
— Eu não vim atrás de carinho, peão.

Sim, eu queria carinho. Mas, também queria perder a virgindade naquela


noite. Eu não me importava se ele fosse me usar com força, pelo menos era
o meu pensamento errado do momento.

— Vem comigo.

Sua mão pegou em meu pulso e ele me puxou pelo corredor, parecia
procurar alguma coisa. Porém, ao sairmos do corredor acabamos entrando
em uma área bem aberta, ventilada, havia muitas cercas. Era um curral?
Cercas de madeiras, porém para um lugar assim parecia ser bem limpo, e
não tinha cheiro de bosta de animal. Ele me puxou para dentro de uma área
coberta, sem paredes, apenas com pilares segurando um teto.

Segurando-me pelos pulsos, me pondo contra a parede de madeira, olhando


para meu corpo e deferindo um beijo intenso em meus lábios, e que beijo,
um beijo ardente.

Seus lábios e sua barba rala roçavam em meu rosto, suas mãos firmes foram
deslizando pelos meus quadris até chegar em minha bunda. Sua mão
calejada tinha o intuito de me provocar, já a sua boca diabólica me mostrava
o que era o céu na terra. A separação de nossos lábios foi efetuada e foi logo
esfregando em meu queixo e descendo por todo meu peito. Ah! Ele ergueu
as mãos até minhas costas e puxou meu cropped como se não fosse nada,
revelando meus seios tão durinhos. Por um instante fiquei com vergonha
por conta de pequenas estrias que eu tinha, mas ele não pareceu se importar,
apenas abocanhou meu peito esquerdo e apertou o direito com sua mão
livre, ficou enroscando os dedos por meu short, e me empurrou um fardo de
feno que estava ali.

— Você é bem atrevida, eu gosto disso.

— Atrevida, eu? — Dei um leve riso. Será que era o momento certo para
contar a ele?
O homem estava se despindo diante de mim, jogando suas roupas ao chão,
sem se incomodar comigo. Já eu, não tirava o olhar dele. havia postes de luz
que iluminavam o local, que era bem afastado. havia realmente perdido
noção do perigo.

Ele veio pondo as mãos sobre meu short até o meio de minhas pernas, onde
ficou tocando com certa força, e ao meio com uma suavidade de seu dedo
do meio, como se estivesse coçando o lugar.

— E me acha gostosa? Por conta desse atrevimento.

— Com certeza eu acho, mas vou ter certeza quando meu pau estiver
enfiado em você.

Suas palavras seguiam da sua respiração pesada indo sobre minha barriga,
eu não era tão magrinha o que me gerava insegurança, tinha algumas
estrias, mas realmente ele não parecia se importar ou se incomodar. Fiquei
apreciando seus lábios pelo meu corpo e suas mãos arrancando meu short e
jogando ao chão, senti o vento gelado do ambiente entre minhas pernas, e
na parte superior sua respiração quente me aquecia, semelhante um esqueiro
que acendia mais o fogo entre minhas pernas.

— O que você vai fazer comigo? — Perguntei ingênua.

— Talvez eu te chupe - Ele olhava para minha intimidade e vinha soltando


sua respiração quente sobre ela. eu ainda não havia contado que era virgem
e nem ele percebido —Está tão úmida, e tão bonita… até parece virgem.
Engoli a saliva de minha boca, era pesada. como dizer para ele que eu era
virgem? eu deveria. Apenas movi a cabeça afirmando de forma positiva,
Minhas mãos foram imediatamente sobre meus peitos e tentei disfarçar o
olhar.

— Será que devo chupar essa boceta safada? Parece que está me chamando.
— Isso é muito vergonhoso.

— Vergonhoso? Não era você que queria passar a noite com o primeiro
homem que via pela frente. - Ele diz em tom de deboche e começa a
enroscar os dedos nos grandes lábios.

Eu não tive tempo de falar nada, a respeito daquela situação. Ele estava
certo, eu havia implorado por aquilo.

Me deixou despida para si enquanto brincava suavemente com minhas


partes íntimas e eu permitia, foi subindo mais sobre mim e me virou de
costas com a bunda empinada, e os seios tocando o fardo de feno que estava
pinicando todo meu coro. Suas mãos apertaram minha bunda, durante isso
os seus lábios roçavam em meu ombro e iam descendo pelo meio de minhas
costas, risos foram libertos por sua boca chegar em minha nuca, Ele
começou a bater forte em minhas nádegas que começavam a tremer.

— Você é muito cheirosa, Pele tão jovem, boceta bem apertadinha— Ele
declarava conforme pressionava algo no meio de minhas pernas —
Garota… pensando bem. Quantos anos você tem?

— Hoje é o meu aniversário de dezoito anos. — eu declaro em meio a


suaves gemidos ofegantes, acabando encostando os lábios em um pedaço de
feno e dando uma leve mordida.

— Pois meus parabéns, eu vou te dar o recheio do bolo.

Novamente nossos lábios se encontraram em um beijo ardente, e aquele


homem tirava seu membro pra fora, enquanto nos beijávamos em um beijo
ardente de luxúria ele começava se tocar para mim e pegou a minha mão
direita e colocou sobre ele. Era tão quente!

Eu já havia sentido o de meu namorado, mas em diferença esse homem era


bem mais viril, mais duro. Cheio de veias grossas e também estava melado
Eu mal sabia como masturbá-lo, um homem tão grosso daquele jeito.
— Ah, esta com vergonha? quer parar por acaso. ficou tão tímida de
repente.

Por um instante eu gelei, e assistia ele colocar a camisinha. Mas, eu não


podia contar, se eu contasse ele desistiria de transar comigo.

— Sou um tanto tímida nesses momentos, mas eu vou ficar bem.

Novamente ele me beijou, e dessa vez com uma mão segurando seu pau, e
outra apertando meu queixo. E durante esse ato eu sentia que ele estava
tendo dificuldade de se encaixar em mim, mesmo bem lubrificada
naturalmente, talvez o que impedia era a tensão, mas busquei relaxar, ainda
de bunda empinada, eu cravava mãos no feno e fechava os olhos com força.
Ele estava entrando em mim.

Bem devagar, parecia que ele havia notado.

Seu pau estava se encaixando, e uma dor aguda surgiu.

A dor ia aumentando conforme ele entrava dentro de im, porém, chegou um


momento que sentia seu pau estar latejando na extensão de minha boceta.
Ele bateu forte na minha bunda e pegou em meus cabelos, puxando minha
cabeça erguendo meu queixo para cima.
— Você é virgem potranca.

Ele havia notado, como eu achava., bem não havia para onde correr.

— Eu…

— Por que não contou?

Ele estapeou a minha bunda com força, ficando parado dentro de mim.
— Porque eu queria transar essa noite.

— Deveria te castigar por mentir para mim, mas acredito que já deva estar
desconfortável de mais.
Ele apenas me beijou novamente cessando seus movimentos.
Seu membro latejava dentro de mim, e meus seios ele me apertava e
acariciava toda minha pele, nossas respirações formavam uma sinfonia
imoral ofegante e cansada por aquele quarto, e mesmo de um local isolado
de som eu podia ouvir o barulho da vaquejada. Pouco a pouco ele voltava a
se movimentar, segurando em meu pescoço com as duas mãos e me
puxando contra si com gula, por meu corpo e por mim.

— Eu quero te deixar claro que, não vou me casar por isso

Não disse nada, apenas deixei ser fodida me sentindo assim uma mulher
completamente feita, dolorida e de pernas trêmulas enquanto um homem
estava dentro de mim, ora só. ele havia voltado no tempo para pensar tal
coisa?

Ele se virou daquele fardo de feno, sentando sobre ele e me colocou


sentadinha em suas pernas, me pondo em seu colo, com as pernas envoltas
de seu quadril e seios em seu rosto, me guiou com as mãos na cintura a me
mover devagar, conforme eu quisesse e não me machucasse.

— Você é a mulher mais criativa que já conheci. - Ele dizia apertando


minha bunda e gemia baixinho dentre suspiros. - E corajosa.

— E isso tem algum motivo de especial?

— Parece que não sabe quem eu sou e vem me pedir pra transar com você.

— Eu ainda não entendi o motivo disso tudo, tem alguma razão de você ser
especial?

Ele olhou para meus peitos e declarou.

— Sim, Eu sou primeiro macho que ta te metendo o cacete. é o que


importa.

Eu comecei a rir, mas naquele beijo intenso, me perdi em suas carícias e


penetrações O tempo estava se passando, enquanto nossos corpos estavam
tão unidos, quando ele já havia gozado -e graças a camisinha não foi em
mim - ele ficou deitado junto comigo ao chão sujo, com nossos corpos
cobertos pelas nossas pequenas peças de roupas amarrotadas.

Depois de tanto tempo, tudo estava silêncioso, e até de mais. O que me fez
questionar que horas eram. Me levantei pegando meu short e procurei meu
aparelho celular e vi que já havia passado da hora de voltar para casa.

— Misericórdia, eu tenho que ir embora.


Declaro me levantando com pressa. já eram quase meia-noite. Minhas
pernas ainda tremiam um pouco, e me apoiei na parede, colocando a
calcinha e depois o short. O homem se levantou do chão e se vestiu
rapidamente, em seguida me abraçou por trás.

— Prefere que eu vá te deixar em casa?

Nem sabia se meus pais estariam em casa, muito menos me vendo


chegando com um homem que eles não conheciam.

— Eu não sei se é uma boa ideia.

— Sério que você quer falar de ideias ruins agora? — Ele deu uma risada.
em seguida vestiu a sua camisa. — eu devo ter perdido maior parte da festa,
embora tenha ganhado uma bem melhor.

Mas, ele estava certo. das coisas inconsequentes que já havia feito naquela
noite essa não poderia ser a segunda.

— Por que se importa tanto? com a festa.

— Digamos que eu era um convidado de honra. Agora, vamos. Vou te


deixar em casa, não posso permitir que vá sozinha a essa hora.

— Falando nisso…

Eu caminhei ao lado dele, com um pouco de vergonha, agora que parava


para pensar e olhava para o feno, eu havia sangrado. Droga, idiota. idiota!

— Falando nisso?

— Qual seu nome?

A pergunta saia quase rasgando de minha garganta, conforme aproximava


meus braços de meu corpo e me apertava, estava começando a fazer frio.

O fogo do momento havia passado, e agora só me vinha uma coberta de


vergonha. Tentei esconder o rosto com uma mecha de cabelo. Eu… ainda
conseguia senti-lo dentro de mim.

— Você quer mesmo saber?

— Eu preciso.

Ele ficou sorrindo por um tempo, e volta a se aproximar de mim, passando


a mão em meu rosto.

— Me chama de Victor, está bem?

— Certo, Victor — Digo em um tom tímido.

— Olha, não precisa ficar envergonhada. tood mundo faz besteira quando é
jovem. A sorte é que.. Foi comigo. Sei que não fui o príncipe encantado,
mas… dei o meu melhor.

Ele me abraçou com gentileza, com suas mãos pesadas contra minhas
costas e em seguida beijou minha testa.

— Eu vou querer seu telefone.

— Pode apostar que te dou. — responde em um sussurro.

Eu estava me lembrando de mais cedo, quando minha mãe disse que depois
de anos alguns parentes iriam voltar para cidade, e talvez eu até os
encontrassem na festa. Como não tinha costume de usar muito as redes
sociais, eu estava por fora de detalhes.

E, apesar de ter visto algumas fotografias de papel, eu nem sabia como eles
estariam hoje. Meu tio Edgar, meu padrinho Renato.

Quando fomos indo ao estacionamento, já estava começando a ficar um


tanto cansada, pois também estava sonolenta pelo horário, o gasto de
energia também havia sido culpado pela minha falta de animo.
— Vem princesinha, vou te levar pra casa.

— Não seria mais fácil me pagar um uber? Você vai acabar perdendo a
festa.

A festa que era um show de alguns cantores. Bom, eu sabia apenas que
estávamos longe, pois o som dos paredões não estavam nos atingindo tanto
como antes.

— Eu pensei já ter disto que é bem mais interessante ficar com você.

Ele se aproximava de um carro grande, tão alto quanto ele. Uma Hilux
preta, para ser bem mais exata, parecia ser um tipo de carro que andaria em
qualquer tipo de estrada. Pneus grandes e grossos, parecia até ele, em forma
de carro.

— Eu adoraria te levar para banhar no rio, mas a água essa hora já deve
estar tão gelada quanto a do camarin.

Camarin?

— Melhor irmos logo para casa, princesa.

Ele não parava de me chamar disso.

Apesar de um bronco, foi gentil em abrir a porta do carro para que eu


entrasse, ao lado do passageiro.
O sentimento de vergonha me cobria mais uma vez, por conta de meus
pensamentos que estavam voltando para minutos atrás, quando meu corpo e
o daquele homem que ainda me era estranho estavam únidos. Se bem, que
para quem estava resistindo ele pareceu gostar bastante.

Victor, era seu nome. era doce, sedutor. e parcialmente gentil. Ele me fez
sentir inúmeras sensações durante aquela noite. Me fez sentir mulher, me
fez sentir como era ser um brinquedo sexual, e eu havia gostado.
Estava apaixonada por aquela sensação, de ter mãos de um homem tocando
em meu corpo, apertando a minha carne, meus seios, me arrancando
gemidos que eu nunca se quer pensei ser capaz de soltar.

Nem mesmo em minhas masturbações noturnas e apaixonadas, sonhando


com meu namorado eu era capaz de emitir tais sons, e nunca imaginei que a
minha boceta iria querer ser invadida daquela forma por um homem tão…
estranho.

O carro foi ligado, e eu ouvi o ronco do motor, que estava acompanhando a


sua voz, mas eu não prestava atenção, meu coração estava tão acelerado
quanto.

— Gabriela?

A voz dele me chamou de meu mundo paralelo, onde ainda estávamos


dentro daquele curral, naquele instante eu virei o rosto e olhei para seu belo
rosto, ele era tão másculo, o tipo de homem que eu havia sonhado em me
casar. E o calor de seus olhos aquecia não só ao meu coração como também
meu ventre.

— Onde fica sua casa, querida?

— É quase ao centro.

Declarei e mordi meu lábio inferior, conforme olhava ele dessa vez com o
olhar diferente. Não como curiosa, e sim de quem havia o provado, gostado,
e estava querendo mais.

— Sabe, eu já morei no centro quando era mais novo. Só que faz mais de
dezoito anos que não piso por aqui.

— Mesmo? Por qual motivo?

— Uma briga, quando eu era novo. Era inconsequente igual a você. Então
depois de algumas festas eu fui embora, e voltei agora com alguns parentes
para essa festa.

Assim que entramos mais na cidade, a área do meu celular voltou e


começou a tocar sons de notificação.

Mamãe havia ligado várias vezes, e eu não havia atendido. Droga, a chinela
iria cantar!

Eu tentei ligar para minha mãe, mas não estava dando certo, dizia que
estava fora da área. mas como? O sinal estava muito ruim.

Quando chegamos finalmente ao centro, eu disse o nome da rua, e ensinei


onde era. Darlan estava surpreso.

— Sabe, eu morei aqui perto quando era jovem. — Ele diz, e passa em
frente a minha casa.

— Você passou! é na casa branca de portão azul.


Ele freiou de forma brusca.

— Sério? — Questiona surpreso.

— Sim. — Afirmo tirando o cinto de segurança.

— Posso te acompanhar?

— Claro.

Eu abri a porta do carro e ele em seguida, saiu me acompanhando conforme


meus passos eram acelerados para ir até em casa.

Quando vi meu pai no portão e de braços cruzados, com um olhar bravo.


Pensei que agora ele iria fazer a minha chinela cantar. Mas, o olhar mudou
repentinamente, ele passou por mim e foi até Victor.

— Não acredito que você veio! Quanto tempo. Você engordou ein.
Eu fiquei parada no meio aos dois, então não havia entendido nada.

até que minha mãe saiu, parecia pronta para me repreender, mas seu olhar
mudou igualmente como do meu pai e o cumprimentou.

— Mas Yasmin eu não acredito que você encontrou seu padrinho no


caminho.

— Yasmin? — Ele repetia meu nome.

— Padrinho?

Eu havia perdido a virgindade com o meu padrinho?!!

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