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Meu coração acreditava fielmente que ele iria ser meu príncipe salvador,
que aquele namoro de adolescência iria render frutos. Por ele, naquele dia
eu estava disposta de ir contra meu desejo infantil de me casar virgem, que
ele me daria presentes
O amor era puro, o amor era carinhoso, o amor era inocente. E eram essas
palavras que me faziam acreditar que tudo entre meu namorado e eu daria
certo, e que o nosso amor seria para sempre. Natan e eu tínhamos planos
para aquele dia, e nada mais importava além de realizar. Eu estava
saltitante, alegre e feliz feito uma criança. Foi nesse instante que mandei
diversas mensagens para seu celular e esperava que ele respondesse de
volta, mas ele apenas visualizava e não respondia.
— Yasmin.
A voz, era a voz dele que me fazia sair daquela aflição. Ao levantar a
cabeça e tirar a tela do meu campo de visão, eu abri um largo sorriso ao ver
o homem que eu amava. Meu coração gritou com alegria o seu nome e meu
olhar entrou em festa.
— Vamos conversar?
Apesar de ter reparado que ele estava estranho, fui com meu amado até uma
banca onde pedimos dois copos de suco de manga. Ele estava estranho,
quieto. Após tomar o suco, enquanto eu ainda estava com canudo na boca, e
antes mesmo que eu terminasse minha bebida, ele dizia.
— Diga.
— Amor! Primeiro de abril já passou.— Só podia ser uma piada, tinha que
ser.
Mas, ele estava decidido a levar aquilo a diante. Inclinando o corpo perto do
meu e sussurrou.
— Olha, eu sei que vai ser difícil para você o que eu tenho a dizer. Mas o
negócio que eu já estou em outra a algum tempo. E eu não quero mais um
namoro de criança. Sem toques, sem sexo.
.— Mas…
Meus olhos começaram a marejar.
Eu nem tinha palavras para falar algo. Estava tão destruída e o pior estava
por vir.
Natan colocava as mãos sobre meu rosto e de forma cruel falou as palavras
amargas em meu ouvido.
— Você é feia, sinceramente eu acho que estava com você por pena. Mas eu
não aguento mais você querendo tanto ser certinha. Quando, na verdade
ninguém te quer. E eu só quis para não te deixar ficar em depressão.
— Aí!
Gritei, senti meu corpo despencar, mas logo fui segurada e puxada para
ficar em pé. De apoio ficava escorada ao peito de um homem de ombros
largos, musculoso, com peito visivelmente peludo pelos botões da camisa
aberto. E seu rosto, me era familiar. Mas era lindo, olhos verdes e ardentes
como uma menta. Senti meu rosto aquecer e logo o meu choro parou.
— Ah, não. Não. — Disse voltando para realidade. — Foi só pessoa que
não adianta nem chorar
Será que…
O meu pedido saiu de forma direta e ele se espantou, pude botar em sua
expressão. Por um momento, até responder.
— Claro.
Apesar da oportunidade, ele não me levou direto para um quarto, ou uma
moita. Fui guiada por suas mãos grandes e grossas me acariciavam no
ombro.
Apesar de cabeça baixa, ele permaneceu a falar comigo mesmo que eu não
olhasse diretamente para sua face.
— Que verdade?
— Ah, qual é. vai dizer que você não me conhece? Que isso não é um tipo
de pegadinha ou brincadeira.
— Sim, hoje é meu aniversário… e ele terminou comigo. Por isso, eu…
queria ficar com alguém essa noite.
—Está certa disso? De se vingar, vocês podem acabar voltando e aí vai se
arrepender do que fez.
— Eu… eu tenho certeza do que eu quero, não ligo para ele. Estávamos
juntos a muitos anos e ele me revelou que estava me traindo. Não vai ter
volta, ainda mais se eu fizer o que quero.
— Fizer o que quer. Certo, estava no seu plano esbarrar em alguém e falar
que quer transar com a pessoa?
— Sim, na verdade, estava, eu disse para ele que iria fazer isso.
— Então, Gabriela. Você tem duas opções: A primeira é voltar pra festa,
tentar conhecer alguém bacana, se divertir. e esquecer seu ex namorado. A
segunda, é ir para casa, descansar, chorar, e ir dormir. amanhã é um novo
dia e você pode recomeçar sua vida.
O olhando bem, ele tinha um tipo físico forte, era músculos. Corpo
cabeludo e usava aquela camisa semi aberta, Foi impossível não jogar
charme para aquele pedaço de homem grande e maduro que ele era,Ainda
mais sendo um príncipe respeitoso comigo naquele momento, eu só
precisava de um pouco de rebeldia naquela noite, e eu sabia que ele poderia
me dar, pois me olhava da mesma forma que eu olhava para seu corpo. Não
escondiam o desejo por mim.
— Então me laça.
Ele gargalhou e me puxou com força contra seu corpo. Meu rosto ficou
quente e minha respiração travou por três segundos, quando me dei conta
estava pesada perto daquele homem. e que homem! Era muito maior do que
meu ex, e também mais bonito.
— Te laçaria em um estábulo.
— Que mãos fortes - Falei assustada com impacto de meu corpo ao dele —
Então, me laça. No curral, estábulo. Onde quiser.
— Vem comigo.
Sua mão pegou em meu pulso e ele me puxou pelo corredor, parecia
procurar alguma coisa. Porém, ao sairmos do corredor acabamos entrando
em uma área bem aberta, ventilada, havia muitas cercas. Era um curral?
Cercas de madeiras, porém para um lugar assim parecia ser bem limpo, e
não tinha cheiro de bosta de animal. Ele me puxou para dentro de uma área
coberta, sem paredes, apenas com pilares segurando um teto.
Seus lábios e sua barba rala roçavam em meu rosto, suas mãos firmes foram
deslizando pelos meus quadris até chegar em minha bunda. Sua mão
calejada tinha o intuito de me provocar, já a sua boca diabólica me mostrava
o que era o céu na terra. A separação de nossos lábios foi efetuada e foi logo
esfregando em meu queixo e descendo por todo meu peito. Ah! Ele ergueu
as mãos até minhas costas e puxou meu cropped como se não fosse nada,
revelando meus seios tão durinhos. Por um instante fiquei com vergonha
por conta de pequenas estrias que eu tinha, mas ele não pareceu se importar,
apenas abocanhou meu peito esquerdo e apertou o direito com sua mão
livre, ficou enroscando os dedos por meu short, e me empurrou um fardo de
feno que estava ali.
— Atrevida, eu? — Dei um leve riso. Será que era o momento certo para
contar a ele?
O homem estava se despindo diante de mim, jogando suas roupas ao chão,
sem se incomodar comigo. Já eu, não tirava o olhar dele. havia postes de luz
que iluminavam o local, que era bem afastado. havia realmente perdido
noção do perigo.
Ele veio pondo as mãos sobre meu short até o meio de minhas pernas, onde
ficou tocando com certa força, e ao meio com uma suavidade de seu dedo
do meio, como se estivesse coçando o lugar.
— Com certeza eu acho, mas vou ter certeza quando meu pau estiver
enfiado em você.
Suas palavras seguiam da sua respiração pesada indo sobre minha barriga,
eu não era tão magrinha o que me gerava insegurança, tinha algumas
estrias, mas realmente ele não parecia se importar ou se incomodar. Fiquei
apreciando seus lábios pelo meu corpo e suas mãos arrancando meu short e
jogando ao chão, senti o vento gelado do ambiente entre minhas pernas, e
na parte superior sua respiração quente me aquecia, semelhante um esqueiro
que acendia mais o fogo entre minhas pernas.
— Será que devo chupar essa boceta safada? Parece que está me chamando.
— Isso é muito vergonhoso.
— Vergonhoso? Não era você que queria passar a noite com o primeiro
homem que via pela frente. - Ele diz em tom de deboche e começa a
enroscar os dedos nos grandes lábios.
Eu não tive tempo de falar nada, a respeito daquela situação. Ele estava
certo, eu havia implorado por aquilo.
— Você é muito cheirosa, Pele tão jovem, boceta bem apertadinha— Ele
declarava conforme pressionava algo no meio de minhas pernas —
Garota… pensando bem. Quantos anos você tem?
Novamente ele me beijou, e dessa vez com uma mão segurando seu pau, e
outra apertando meu queixo. E durante esse ato eu sentia que ele estava
tendo dificuldade de se encaixar em mim, mesmo bem lubrificada
naturalmente, talvez o que impedia era a tensão, mas busquei relaxar, ainda
de bunda empinada, eu cravava mãos no feno e fechava os olhos com força.
Ele estava entrando em mim.
Ele havia notado, como eu achava., bem não havia para onde correr.
— Eu…
Ele estapeou a minha bunda com força, ficando parado dentro de mim.
— Porque eu queria transar essa noite.
— Deveria te castigar por mentir para mim, mas acredito que já deva estar
desconfortável de mais.
Ele apenas me beijou novamente cessando seus movimentos.
Seu membro latejava dentro de mim, e meus seios ele me apertava e
acariciava toda minha pele, nossas respirações formavam uma sinfonia
imoral ofegante e cansada por aquele quarto, e mesmo de um local isolado
de som eu podia ouvir o barulho da vaquejada. Pouco a pouco ele voltava a
se movimentar, segurando em meu pescoço com as duas mãos e me
puxando contra si com gula, por meu corpo e por mim.
Não disse nada, apenas deixei ser fodida me sentindo assim uma mulher
completamente feita, dolorida e de pernas trêmulas enquanto um homem
estava dentro de mim, ora só. ele havia voltado no tempo para pensar tal
coisa?
— Parece que não sabe quem eu sou e vem me pedir pra transar com você.
— Eu ainda não entendi o motivo disso tudo, tem alguma razão de você ser
especial?
Depois de tanto tempo, tudo estava silêncioso, e até de mais. O que me fez
questionar que horas eram. Me levantei pegando meu short e procurei meu
aparelho celular e vi que já havia passado da hora de voltar para casa.
— Sério que você quer falar de ideias ruins agora? — Ele deu uma risada.
em seguida vestiu a sua camisa. — eu devo ter perdido maior parte da festa,
embora tenha ganhado uma bem melhor.
Mas, ele estava certo. das coisas inconsequentes que já havia feito naquela
noite essa não poderia ser a segunda.
— Falando nisso…
— Falando nisso?
— Eu preciso.
— Olha, não precisa ficar envergonhada. tood mundo faz besteira quando é
jovem. A sorte é que.. Foi comigo. Sei que não fui o príncipe encantado,
mas… dei o meu melhor.
Ele me abraçou com gentileza, com suas mãos pesadas contra minhas
costas e em seguida beijou minha testa.
Eu estava me lembrando de mais cedo, quando minha mãe disse que depois
de anos alguns parentes iriam voltar para cidade, e talvez eu até os
encontrassem na festa. Como não tinha costume de usar muito as redes
sociais, eu estava por fora de detalhes.
E, apesar de ter visto algumas fotografias de papel, eu nem sabia como eles
estariam hoje. Meu tio Edgar, meu padrinho Renato.
— Não seria mais fácil me pagar um uber? Você vai acabar perdendo a
festa.
A festa que era um show de alguns cantores. Bom, eu sabia apenas que
estávamos longe, pois o som dos paredões não estavam nos atingindo tanto
como antes.
— Eu pensei já ter disto que é bem mais interessante ficar com você.
Ele se aproximava de um carro grande, tão alto quanto ele. Uma Hilux
preta, para ser bem mais exata, parecia ser um tipo de carro que andaria em
qualquer tipo de estrada. Pneus grandes e grossos, parecia até ele, em forma
de carro.
— Eu adoraria te levar para banhar no rio, mas a água essa hora já deve
estar tão gelada quanto a do camarin.
Camarin?
Victor, era seu nome. era doce, sedutor. e parcialmente gentil. Ele me fez
sentir inúmeras sensações durante aquela noite. Me fez sentir mulher, me
fez sentir como era ser um brinquedo sexual, e eu havia gostado.
Estava apaixonada por aquela sensação, de ter mãos de um homem tocando
em meu corpo, apertando a minha carne, meus seios, me arrancando
gemidos que eu nunca se quer pensei ser capaz de soltar.
— Gabriela?
— É quase ao centro.
Declarei e mordi meu lábio inferior, conforme olhava ele dessa vez com o
olhar diferente. Não como curiosa, e sim de quem havia o provado, gostado,
e estava querendo mais.
— Sabe, eu já morei no centro quando era mais novo. Só que faz mais de
dezoito anos que não piso por aqui.
— Uma briga, quando eu era novo. Era inconsequente igual a você. Então
depois de algumas festas eu fui embora, e voltei agora com alguns parentes
para essa festa.
Mamãe havia ligado várias vezes, e eu não havia atendido. Droga, a chinela
iria cantar!
Eu tentei ligar para minha mãe, mas não estava dando certo, dizia que
estava fora da área. mas como? O sinal estava muito ruim.
— Sabe, eu morei aqui perto quando era jovem. — Ele diz, e passa em
frente a minha casa.
— Posso te acompanhar?
— Claro.
— Não acredito que você veio! Quanto tempo. Você engordou ein.
Eu fiquei parada no meio aos dois, então não havia entendido nada.
até que minha mãe saiu, parecia pronta para me repreender, mas seu olhar
mudou igualmente como do meu pai e o cumprimentou.
— Padrinho?