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com

CONSELHO INTERNACIONAL PARA HARMONIZAÇÃO DE REQUISITOS


TÉCNICOS PARA PRODUTOS FARMACÊUTICOS DE USO HUMANO (ICH)

ICH HARMONIZADOGUIDELINE

EUINTEGRADOADENDO AO ICH E6(R1):


GUIDELINE PARA BOAS PRÁTICAS CLÍNICAS
E6(R2)

AtualPasso 4versão datada

de 9 de novembro de 2016
E6(R1)
Documento histórico

Novo
Codificação
Data
Primeiro
História
Codificação novembro
2005
E6 Aprovação pelo Comitê Diretor sobPasso 2 e 27 E6
liberação para consulta pública. abril
1995

E6 Aprovação pelo Comitê Diretor sobPasso 4 e 1 E6


recomendado para adoção pelos três órgãos Poderia

reguladores do ICH. 1996

E6(R1)Passo 4versão

E6 Aprovação pelo Comitê Diretor doPós-Etapa 4 10 E6(R1)


correções editoriais. Junho
1996

Adendo E6(R2) atualPasso 4versão


Código História Data
E6(R2) Adoção pelos Membros Reguladores da Assembleia do ICH sob 9 de novembro
Passo 4. 2016
Adendo integrado ao documento ICH E6(R1). As alterações
são integradas diretamente nas seguintes seções da Diretriz
parental:Introdução ,1,63 ,1,64 ,1,65 ,2.10 ,2.13 ,4.2.5 ,4.2.6 ,
4.9.0 ,5,0 ,5.0.1, 5.0.2 ,5.0.3 ,5.0.4 ,5.0.5 ,5.0.6 ,5.0.7, 5.2.2,
5.5.3(a) ,5.5.3 (b), 5.5.3 (h), 5.18.3 ,5.18.6(e), 5.18.7 ,5.20.1 ,
8.1

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ICH HARMONIZADOGUIDELINE

ADENDO INTEGRADO AO ICH E6(R1): DIRETRIZES PARA


BOAS PRÁTICAS CLÍNICAS ICH

E6(R2)
Diretriz de Consenso do ICH

ÍNDICE

INTRODUÇÃO................................................. .................................................. .......1


1. GLOSSÁRIO................................................... .................................................. ........2
2. OS PRINCÍPIOS DO ICH GCP ........................................... ................................9
3. CONSELHO DE REVISÃO INSTITUCIONAL/COMITÊ DE ÉTICA INDEPENDENTE (IRB/
IEC) .................................... .................................................. ....................10
3.1 Responsabilidades................................................... .................................................. ......10
3.2 Composição, Funções e Operações .......................................... ..........................11
3.3 Procedimentos................................................... .................................................. .............11
3.4 Registros.................................................. .................................................. .................12
4. INVESTIGADOR ................................................ ................................................13
4.1 Qualificações e Acordos do Investigador...................................... ..................13
4.2 Recursos Adequados ............................................. ..................................................13
4.3 Cuidados Médicos dos Participantes do Estudo.......................................... ........................................14

4.4 Comunicação com o IRB/IEC .......................................... ........................................14


4.5 Conformidade com o Protocolo ............................................. ...........................................14
4.6 Produto(s) investigacional(is)........................................ ...............................................15
4.7 Procedimentos de randomização e desocultação ............................................. ....................15

4.8 Consentimento Informado dos Participantes do Estudo ........................................... ................................16

4.9 Registros e Relatórios ............................................. .................................................. .19


4.10 Relatórios de progresso ............................................. .................................................. .....19
4.11 Relatório de Segurança ............................................. .................................................. .....20
4.12 Rescisão Prematura ou Suspensão de um Julgamento................................... .................20
4.13 Relatório(s) Final(is) do Investigador......................................... ...........................................20

5. PATROCINADOR ............................................... .................................................. ........21


5.0 Gestão da Qualidade ............................................. ................................................21
5.1 Garantia de Qualidade e Controle de Qualidade .......................................... ...........................22

5.2 Organização de Pesquisa Contratada (CRO)......................................... ............................22


5.3 Perícia Médica................................................. .................................................. ....23

eu
Adendo Integrado ao E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

5.4 Projeto de Teste................................................... .................................................. ............23


5.5 Gerenciamento de ensaios, tratamento de dados e manutenção de registros ........................................ .......23

5.6 Seleção do Investigador ............................................. ................................................25


5.7 Alocação de Responsabilidades ............................................. ...........................................25
5.8 Compensação a Sujeitos e Investigadores ........................................... ....................25
5.9 Financiamento ................................................ .................................................. ..............26
5.10 Notificação/Envio à(s) Autoridade(s) Reguladora(s)........................................ ...........26
5.11 Confirmação da Revisão pelo IRB/IEC ........................................... ................................26
5.12 Informações sobre Produto(s) Investigacional(is)........................................ ..........................26

5.13 Fabricação, embalagem, rotulagem e codificação de produto(s) investigacional(is) ...................27

5.14 Fornecimento e manuseio de produto(s) investigacional(is) ........................................ .............27

5.15 Acesso ao registro ............................................. .................................................. ........28


5.16 Informações de segurança................................................. .................................................. ...28

5.17 Notificação de reações adversas a medicamentos ............................................. .................................28

5.18 Monitoramento ................................................ .................................................. ............29


5.18.1 Finalidade................................................. .................................................. ............... 29
5.18.2 Seleção e Qualificação de Monitores .......................................... ................ 29
5.18.3 Extensão e Natureza do Monitoramento ........................................... ............................ 29

5.18.5 Procedimentos de Monitoramento............................................. ........................................... 31

5.18.6 Relatório de Monitoramento............................................. .................................................. 32

5.18.7 Plano de Monitoramento ............................................. .................................................. ..32

5.19 Auditoria ................................................ .................................................. ....................32


5.19.1 Finalidade................................................. .................................................. ............... 32
5.19.2 Seleção e Qualificação de Auditores......................................... ................... 32
5.19.3 Procedimentos de Auditoria............................................. ................................................ 33

5.20 Não conformidade ................................................ .................................................. ......33


5.21 Rescisão Prematura ou Suspensão de um Julgamento.......................................... .................33

5.22 Relatórios de Ensaios Clínicos/Estudos ........................................... ..........................................33

5.23 Ensaios multicêntricos......................................... .................................................. ....34


6. PROTOCOLO DE ENSAIO CLÍNICO E ALTERAÇÕES DO PROTOCOLO ................34
6.1 Informações Gerais ............................................. ..................................................34
6.2 Informações básicas ............................................. ...........................................35
6.3 Objetivos e finalidade do ensaio ............................................. ........................................35
6.4 Projeto de Teste................................................... .................................................. ............35
6.5 Seleção e Retirada de Sujeitos ............................................ .............................36
6.6 Tratamento de Sujeitos ............................................. ................................................36
6.7 Avaliação da Eficácia ............................................. ................................................36

eu
Adendo Integrado ao E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

6.8 Avaliação de Segurança ............................................. ..................................................36


6.9 Estatísticas................................................... .................................................. ................37
6.10 Acesso direto a dados/documentos de origem...................................... ..........................37
6.11 Controle de Qualidade e Garantia de Qualidade .......................................... ...........................37

6.12 Ética ................................................ .................................................. ...................37


6.13 Tratamento de dados e manutenção de registros......................................... ................................37

6.14 Financiamento e Seguros......................................... ...............................................37


6.15 Política de Publicação ............................................. .................................................. ...37
6.16 Suplementos ................................................ .................................................. ..........37
7. FOLHETO DO INVESTIGADOR................................................... ..........................38
7.1 Introdução.................................................. .................................................. ...........38
7.2 Considerações Gerais ............................................. ...............................................38
7.2.1 Folha de rosto ................................................ .................................................. ......... 38

7.2.2 Declaração de confidencialidade ................................................ ................................... 39

7.3 Conteúdo do Folheto do Investigador .......................................... ..........................39


7.3.1 Índice ............................................... ................................................ 39
7.3.2 Resumo ................................................. .................................................. ......... 39
7.3.3 Introdução................................................. .................................................. ..... 39
7.3.4 Propriedades Físicas, Químicas e Farmacêuticas e Formulação................ 39
7.3.5 Estudos Não-Clínicos ................................................ ........................................... 39
7.3.6 Efeitos em humanos ............................................. ................................................ 41

7.3.7 Resumo dos dados e orientações para o investigador......................................... 42

7.4 APÊNDICE 1: ............................................. .................................................. .........43


7.5 APÊNDICE 2: ............................................. .................................................. .........44
8. DOCUMENTOS ESSENCIAIS PARA A REALIZAÇÃO DE UM ENSAIO CLÍNICO .......45
8.1 Introdução................................................... .................................................. ...........45
8.2 Antes do início da fase clínica do ensaio .................................... ..............46
8.3 Durante a Conduta Clínica do Ensaio......................................... ...........................53
8.4 Após a conclusão ou término do teste .......................................... ....................59

iii
ADENDO INTEGRADO AO ICH E6(R1): DIRETRIZES PARA
BOAS PRÁTICAS CLÍNICAS ICH

E6(R2)

INTRODUÇÃO
Boas Práticas Clínicas (GCP) são um padrão internacional de qualidade ética e científica para projetar,
conduzir, registrar e relatar ensaios que envolvem a participação de seres humanos. A conformidade
com esta norma proporciona garantia pública de que os direitos, a segurança e o bem-estar dos
sujeitos do ensaio estão protegidos, de acordo com os princípios que têm origem na Declaração de
Helsínquia, e de que os dados dos ensaios clínicos são credíveis.

O objetivo desta Diretriz GCP da ICH é fornecer um padrão unificado para a União Europeia
(UE), o Japão e os Estados Unidos para facilitar a aceitação mútua de dados clínicos pelas
autoridades reguladoras nessas jurisdições.
A diretriz foi desenvolvida levando em consideração as boas práticas clínicas atuais da União
Europeia, do Japão e dos Estados Unidos, bem como das da Austrália, do Canadá, dos países
nórdicos e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Esta diretriz deve ser seguida ao gerar dados de ensaios clínicos que serão submetidos
às autoridades reguladoras.
Os princípios estabelecidos nesta diretriz também podem ser aplicados a outras investigações
clínicas que possam ter impacto na segurança e no bem-estar dos seres humanos.

TERMO ADITIVO

Desde o desenvolvimento das Diretrizes GCP da ICH, a escala, a complexidade e o custo dos ensaios clínicos
aumentaram. As evoluções na tecnologia e nos processos de gestão de riscos oferecem novas oportunidades
para aumentar a eficiência e focar em atividades relevantes. Quando o texto original do ICH E6(R1) foi preparado,
os ensaios clínicos foram realizados num processo em grande parte baseado em papel. Os avanços na utilização
do registo e da comunicação eletrónica de dados facilitam a implementação de outras abordagens. Por exemplo,
a monitorização centralizada pode agora oferecer uma vantagem maior, para uma gama mais ampla de ensaios,
do que a sugerida no texto original. Portanto, esta diretriz foi alterada para incentivar a implementação de
abordagens melhoradas e mais eficientes para a concepção, condução, supervisão, registro e notificação de
ensaios clínicos, continuando a garantir a proteção dos seres humanos e a confiabilidade dos resultados dos
ensaios. As normas relativas aos registros eletrônicos e aos documentos essenciais destinados a aumentar a
qualidade e a eficiência dos ensaios clínicos também foram atualizadas.

Esta diretriz deve ser lida em conjunto com outras diretrizes do ICH relevantes para a condução de
ensaios clínicos (por exemplo, E2A (gestão de dados de segurança clínica), E3 (relatórios de estudos
clínicos), E7 (populações geriátricas), E8 (considerações gerais para ensaios clínicos) , E9 (princípios
estatísticos) e E11 (populações pediátricas)).

Este Adendo Integrado às Diretrizes GCP da ICH fornece um padrão unificado para a União
Europeia, o Japão, os Estados Unidos, o Canadá e a Suíça para facilitar a aceitação mútua de
dados de ensaios clínicos pelas autoridades reguladoras nessas jurisdições. No caso de
qualquer conflito entre o texto do adendo E6(R1) e o texto do adendo E6(R2), o texto do adendo
E6(R2) deverá ter prioridade.

1
1. GLOSSÁRIO

1.1 Reação Adversa a Medicamentos (RAM)


Na experiência clínica pré-aprovação com um novo medicamento ou com as suas novas utilizações,
especialmente porque a(s) dose(s) terapêutica(s) pode(m) não ser estabelecida(s): todas as respostas nocivas e
não intencionais a um medicamento relacionadas com qualquer dose devem ser consideradas reações
adversas ao medicamento. A expressão respostas a um medicamento significa que uma relação causal entre
um medicamento e um acontecimento adverso é pelo menos uma possibilidade razoável, ou seja, a relação
não pode ser excluída.

Em relação aos medicamentos comercializados: uma resposta a um medicamento que é nociva e não
intencional e que ocorre em doses normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico ou terapia
de doenças ou para modificação da função fisiológica (ver as Diretrizes da ICH para Gestão de Dados de
Segurança Clínica: Definições e padrões para relatórios acelerados).

1.2 Evento Adverso (EA)


Qualquer ocorrência médica indesejável em um paciente ou sujeito de investigação clínica ao qual
foi administrado um produto farmacêutico e que não tenha necessariamente uma relação causal
com esse tratamento. Um evento adverso (EA) pode, portanto, ser qualquer sinal desfavorável e
não intencional (incluindo um achado laboratorial anormal), sintoma ou doença temporariamente
associada ao uso de um medicamento (investigacional), relacionado ou não ao medicamento
(investigacional). (consulte as Diretrizes da ICH para Gerenciamento de Dados de Segurança Clínica:
Definições e Padrões para Relatórios Agilizados).

1.3 Alteração (ao protocolo) Consulte


Alteração do Protocolo.

1.4 Requisito(s) Regulatório(s) Aplicável(is)


Qualquer lei(s) e regulamento(s) que abordem a realização de ensaios clínicos de produtos sob investigação.

1.5 Aprovação (em relação aos Conselhos de Revisão Institucional)


A decisão afirmativa do IRB de que o ensaio clínico foi revisado e pode ser conduzido no local
da instituição dentro das restrições estabelecidas pelo IRB, pela instituição, pelas Boas Práticas
Clínicas (GCP) e pelos requisitos regulatórios aplicáveis.

1.6 Auditoria
Um exame sistemático e independente das atividades e documentos relacionados ao estudo para determinar
se as atividades relacionadas ao estudo avaliadas foram realizadas e se os dados foram registrados, analisados
e relatados com precisão de acordo com o protocolo, os procedimentos operacionais padrão (SOPs) do
patrocinador, as Boas Práticas Clínicas (GCP ) e os requisitos regulamentares aplicáveis.

1.7 Certificado de Auditoria


Uma declaração de confirmação do auditor de que foi realizada uma auditoria.

1.8 Relatório de Auditoria

Uma avaliação escrita feita pelo auditor do patrocinador sobre os resultados da auditoria.

2
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

1.9 Trilha de Auditoria

Documentação que permite reconstruir o curso dos acontecimentos.

1.10 Ocultação/Mascaramento

Um procedimento no qual uma ou mais partes do estudo são mantidas inconscientes da(s) atribuição(ões) de
tratamento. O cegamento simples geralmente se refere ao(s) sujeito(s) desconhecendo, e o duplo-cego
geralmente se refere ao(s) sujeito(s), investigador(es), monitor(es) e, em alguns casos, o(s) analista(s) de dados
desconhecerem a atribuição do tratamento( e).

1.11 Formulário de Relato de Caso (CRF)

Um documento impresso, óptico ou eletrônico projetado para registrar todas as informações exigidas pelo protocolo
a serem relatadas ao patrocinador sobre cada sujeito do estudo.

1.12 Ensaio/Estudo Clínico


Qualquer investigação em seres humanos destinada a descobrir ou verificar os efeitos clínicos,
farmacológicos e/ou outros efeitos farmacodinâmicos de um(s) produto(s) sob investigação e/ou
identificar quaisquer reações adversas a um(s) produto(s) sob investigação e/ou estudar a absorção ,
distribuição, metabolismo e excreção de produto(s) sob investigação com o objetivo de verificar sua
segurança e/ou eficácia. Os termos ensaio clínico e estudo clínico são sinônimos.

1.13 Ensaio Clínico/Relatório de Estudo


Uma descrição escrita de um ensaio/estudo de qualquer agente terapêutico, profilático ou de diagnóstico
conduzido em seres humanos, no qual a descrição clínica e estatística, apresentações e análises são
totalmente integradas em um único relatório (consulte as Diretrizes para Estrutura e Conteúdo da ICH de
Relatórios de Estudos Clínicos).

1.14 Comparador (Produto)


Um produto experimental ou comercializado (ou seja, controle ativo), ou placebo, usado como referência em um
ensaio clínico.

1.15 Conformidade (em relação aos ensaios)


Aderência a todos os requisitos relacionados ao estudo, aos requisitos de Boas Práticas Clínicas (GCP) e
aos requisitos regulatórios aplicáveis.

1.16 Confidencialidade
Prevenção da divulgação, a outros que não sejam indivíduos autorizados, de informações proprietárias de um
patrocinador ou da identidade de um sujeito.

1.17 Contrato
Um acordo escrito, datado e assinado entre duas ou mais partes envolvidas que estabelece quaisquer
acordos sobre delegação e distribuição de tarefas e obrigações e, se apropriado, sobre questões
financeiras. O protocolo pode servir de base para um contrato.

1.18 Comitê Coordenador


Um comitê que um patrocinador pode organizar para coordenar a condução de um ensaio multicêntrico.

1.19 Investigador Coordenador


Um investigador atribuiu a responsabilidade pela coordenação dos investigadores em diferentes centros
participantes de um ensaio multicêntrico.

3
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

1.20 Organização de Pesquisa Contratada (CRO)


Uma pessoa ou organização (comercial, acadêmica ou outra) contratada pelo patrocinador para desempenhar
uma ou mais funções e deveres relacionados ao estudo do patrocinador.

1.21 Acesso Direto


Permissão para examinar, analisar, verificar e reproduzir quaisquer registros e relatórios que sejam importantes para
a avaliação de um ensaio clínico. Qualquer parte (por exemplo, autoridades reguladoras nacionais e estrangeiras,
monitores e auditores do patrocinador) com acesso direto deve tomar todas as precauções razoáveis dentro das
restrições dos requisitos regulamentares aplicáveis para manter a confidencialidade das identidades dos sujeitos e
das informações proprietárias do patrocinador.

1.22 Documentação
Todos os registros, em qualquer formato (incluindo, entre outros, registros escritos, eletrônicos, magnéticos e
ópticos, e varreduras, raios X e eletrocardiogramas) que descrevam ou registrem os métodos, conduta e/ou
resultados de um ensaio , os fatores que afetam um julgamento e as ações tomadas.

1.23 Documentos Essenciais


Documentos que permitem individual e coletivamente a avaliação da condução de um estudo e da
qualidade dos dados produzidos (ver 8. Documentos Essenciais para a Condução de um Ensaio Clínico).

1.24 Boas Práticas Clínicas (BPC)


Um padrão para a concepção, condução, desempenho, monitoramento, auditoria, registro, análise e relato de
ensaios clínicos que fornece garantia de que os dados e resultados relatados são confiáveis e precisos, e que
os direitos, integridade e confidencialidade dos sujeitos do ensaio são protegido.

1.25 Comitê Independente de Monitoramento de Dados (IDMC) (Conselho de Monitoramento de Dados e Segurança,
Comitê de Monitoramento, Comitê de Monitoramento de Dados)

Um comitê independente de monitoramento de dados que pode ser estabelecido pelo patrocinador para avaliar em
intervalos o progresso de um ensaio clínico, os dados de segurança e os desfechos críticos de eficácia, e para
recomendar ao patrocinador se deve continuar, modificar ou interromper um ensaio .

1.26 Testemunha Imparcial


Uma pessoa que é independente do ensaio, que não pode ser influenciada injustamente pelas pessoas
envolvidas no ensaio, que participa do processo de consentimento informado se o sujeito ou o representante
legalmente aceitável do sujeito não souber ler, e que lê o formulário de consentimento informado e qualquer
outro informações escritas fornecidas ao sujeito.

1.27 Comitê de Ética Independente (IEC)


Um órgão independente (um conselho de revisão ou comitê, institucional, regional, nacional ou
supranacional), constituído por profissionais médicos e membros não médicos, cuja responsabilidade é
garantir a proteção dos direitos, segurança e bem-estar dos seres humanos sujeitos envolvidos em um
ensaio e fornecer garantia pública dessa proteção, entre outras coisas, revisando e aprovando/
fornecendo parecer favorável sobre o protocolo do ensaio, a adequação do(s) investigador(es),
instalações e os métodos e materiais para ser usado na obtenção e documentação do consentimento
informado dos participantes do estudo.

O status legal, a composição, a função, as operações e os requisitos regulatórios relativos aos Comitês
de Ética Independentes podem diferir entre os países, mas devem permitir que o Comitê de Ética
Independente atue em acordo com o GCP, conforme descrito nesta diretriz.

4
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

1.28 Consentimento Informado

Um processo pelo qual um sujeito confirma voluntariamente a sua vontade de participar num ensaio
específico, depois de ter sido informado de todos os aspectos do ensaio que são relevantes para a decisão do
sujeito de participar. O consentimento informado é documentado por meio de um termo de consentimento
informado escrito, assinado e datado.

1.29 Inspeção
O ato de uma(s) autoridade(s) reguladora(s) de conduzir uma revisão oficial de documentos, instalações,
registros e quaisquer outros recursos que sejam considerados pela(s) autoridade(s) como relacionados ao
ensaio clínico e que possam estar localizados no local do ensaio, nas instalações do patrocinador e/ou da
organização de pesquisa contratada (CRO), ou em outros estabelecimentos considerados apropriados pela(s)
autoridade(s) reguladora(s).

13h30 Instituição (médica)


Qualquer entidade ou agência pública ou privada ou instalação médica ou odontológica onde sejam realizados ensaios
clínicos.

1.31 Conselho de Revisão Institucional (IRB)


Um órgão independente constituído por membros médicos, científicos e não científicos, cuja
responsabilidade é garantir a proteção dos direitos, segurança e bem-estar dos seres humanos
envolvidos num ensaio, entre outras coisas, revisando, aprovando e fornecendo revisão contínua do
protocolo do ensaio e das alterações e dos métodos e materiais a serem utilizados na obtenção e
documentação do consentimento informado dos sujeitos do ensaio.

1.32 Relatório Provisório de Ensaio Clínico/Estudo


Um relatório de resultados intermediários e sua avaliação com base em análises realizadas durante
um ensaio.

1.33 Produto Investigacional


Uma forma farmacêutica de um ingrediente ativo ou placebo sendo testado ou usado como referência em um
ensaio clínico, incluindo um produto com autorização de comercialização quando usado ou montado
(formulado ou embalado) de forma diferente da forma aprovada, ou quando usado para uma indicação não
aprovada ou quando usado para obter mais informações sobre um uso aprovado.

1.34 Investigador
Uma pessoa responsável pela condução do ensaio clínico no local do ensaio. Se um ensaio for conduzido por
uma equipe de indivíduos em um local de ensaio, o investigador é o líder responsável da equipe e pode ser
chamado de investigador principal. Veja também Subinvestigador.

1.35 Investigador/Instituição
Expressão que significa "o investigador e/ou instituição, quando exigido pelos requisitos
regulamentares aplicáveis".

1.36 Folheto do Investigador


Uma compilação dos dados clínicos e não clínicos sobre o(s) produto(s) sob investigação que sejam
relevantes para o estudo do(s) produto(s) sob investigação em seres humanos (ver 7. Folheto do
Investigador).

1.37 Representante Legalmente Aceitável


Um indivíduo ou órgão jurídico ou outro órgão autorizado pela lei aplicável a consentir, em nome
de um potencial sujeito, à participação do sujeito no ensaio clínico.

5
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

1.38 Monitoramento
O ato de supervisionar o progresso de um ensaio clínico e de garantir que ele seja conduzido,
registrado e relatado de acordo com o protocolo, os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs), as
Boas Práticas Clínicas (GCP) e os requisitos regulatórios aplicáveis. ).

1.39 Relatório de Monitoramento

Um relatório escrito do monitor para o patrocinador após cada visita ao local e/ou outra comunicação relacionada ao
estudo, de acordo com os POPs do patrocinador.

1.40 Ensaio multicêntrico

Ensaio clínico conduzido de acordo com um único protocolo, mas em mais de um local e, portanto,
realizado por mais de um investigador.

1.41 Estudo Não Clínico


Estudos biomédicos não realizados em seres humanos.

1.42 Parecer (em relação ao Comitê de Ética Independente)


O julgamento e/ou aconselhamento fornecido por um Comitê de Ética Independente (IEC).

1.43 Registro Médico Original


Consulte Documentos Fonte.

1.44 Protocolo
Um documento que descreve o(s) objetivo(s), desenho, metodologia, considerações estatísticas e organização
de um ensaio. O protocolo geralmente também fornece os antecedentes e a justificativa para o estudo, mas
estes podem ser fornecidos em outros documentos referenciados no protocolo. Em toda a diretriz GCP da ICH,
o termo protocolo refere-se ao protocolo e às alterações do protocolo.

1.45 Alteração do Protocolo


Uma descrição escrita de uma alteração ou esclarecimento formal de um protocolo.

1.46 Garantia de Qualidade (GQ)


Todas as ações planejadas e sistemáticas estabelecidas para garantir que o ensaio seja realizado e
os dados sejam gerados, documentados (registrados) e relatados em conformidade com as Boas
Práticas Clínicas (GCP) e os requisitos regulatórios aplicáveis.

1.47 Controle de Qualidade (CQ)


As técnicas e atividades operacionais realizadas no âmbito do sistema de garantia de qualidade para verificar
se os requisitos de qualidade das atividades relacionadas ao ensaio foram cumpridos.

1.48 Randomização
O processo de atribuição de sujeitos de estudo a grupos de tratamento ou controle usando um elemento de acaso para
determinar as atribuições, a fim de reduzir preconceitos.

1.49 Autoridades Reguladoras


Órgãos com poder de regular. Nas Diretrizes GCP do ICH, a expressão Autoridades Reguladoras
inclui as autoridades que analisam os dados clínicos submetidos e aquelas que realizam inspeções
(ver 1.29). Estes organismos são por vezes referidos como autoridades competentes.

6
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

1.50 Evento Adverso Grave (EAG) ou Reação Adversa Grave ao Medicamento (RAM Grave) Qualquer
ocorrência médica indesejável que, em qualquer dose:

- resulta em morte,

- é fatal,
- requer internação hospitalar ou prolongamento da hospitalização existente,

- resulte em deficiência/incapacidade persistente ou significativa,

ou

- é uma anomalia congênita/defeito de nascença

(consulte as Diretrizes da ICH para Gerenciamento de Dados de Segurança Clínica: Definições e Padrões para
Relatórios Agilizados).

1.51 Dados de origem


Todas as informações contidas nos registros originais e cópias autenticadas dos registros originais de achados
clínicos, observações ou outras atividades em um ensaio clínico necessárias para a reconstrução e avaliação do
ensaio. Os dados de origem estão contidos nos documentos de origem (registros originais ou cópias autenticadas).

1.52 Documentos Fonte


Documentos, dados e registros originais (por exemplo, registros hospitalares, prontuários clínicos e de
consultório, notas laboratoriais, memorandos, diários de pacientes ou listas de verificação de avaliação,
registros de dispensação de farmácia, dados registrados de instrumentos automatizados, cópias ou
transcrições certificadas após verificação como sendo cópias precisas , microfichas, negativos fotográficos,
microfilmes ou suportes magnéticos, radiografias, ficheiros de sujeitos e registos mantidos na farmácia, nos
laboratórios e nos departamentos médico-técnicos envolvidos no ensaio clínico).

1.53 Patrocinador
Um indivíduo, empresa, instituição ou organização que assume a responsabilidade pelo início,
gestão e/ou financiamento de um ensaio clínico.

1.54 Patrocinador-Investigador
Um indivíduo que inicia e conduz, sozinho ou com outros, um ensaio clínico, e sob cuja direção
imediata o produto sob investigação é administrado, dispensado ou usado por um sujeito. O termo
não inclui qualquer pessoa que não seja um indivíduo (por exemplo, não inclui uma corporação ou
agência). As obrigações de um investigador-patrocinador incluem tanto as de um patrocinador
quanto as de um investigador.

1.55 Procedimentos Operacionais Padrão (POPs)


Instruções detalhadas e escritas para alcançar uniformidade no desempenho de uma função específica.

1.56 Subinvestigador
Qualquer membro individual da equipe de ensaio clínico designado e supervisionado pelo investigador em um local de
ensaio para realizar procedimentos críticos relacionados ao ensaio e/ou para tomar decisões importantes relacionadas ao
ensaio (por exemplo, associados, residentes, bolsistas de pesquisa). Veja também Investigador.

1.57 Assunto/Assunto do Teste


Um indivíduo que participa de um ensaio clínico, seja como destinatário do(s) produto(s) experimental(is)
ou como controle.

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1.58 Código de Identificação do Assunto


Um identificador exclusivo atribuído pelo investigador a cada sujeito do ensaio para proteger a identidade do
sujeito e usado no lugar do nome do sujeito quando o investigador relata eventos adversos e/ou outros dados
relacionados ao ensaio.

1.59 Local de teste


O(s) local(is) onde as atividades relacionadas ao ensaio são realmente realizadas.

1.60 Reação adversa inesperada ao medicamento


Uma reação adversa, cuja natureza ou gravidade não é consistente com as informações aplicáveis do
produto (por exemplo, Folheto do Investigador para um produto experimental não aprovado ou bula/
resumo das características do produto para um produto aprovado) (consulte as Diretrizes da ICH para
Dados de Segurança Clínica Gestão: Definições e Padrões para Relatórios Agilizados).

1.61 Assuntos Vulneráveis


Indivíduos cuja vontade de se voluntariar num ensaio clínico possa ser indevidamente influenciada pela
expectativa, justificada ou não, de benefícios associados à participação, ou de uma resposta retaliatória
de membros superiores de uma hierarquia em caso de recusa em participar. Exemplos são membros de
um grupo com estrutura hierárquica, como estudantes de medicina, farmácia, odontologia e
enfermagem, pessoal subordinado de hospitais e laboratórios, funcionários da indústria farmacêutica,
membros das forças armadas e pessoas detidas. Outros sujeitos vulneráveis incluem pacientes com
doenças incuráveis, pessoas em lares de idosos, pessoas desempregadas ou empobrecidas, pacientes
em situações de emergência, grupos de minorias étnicas, pessoas sem-abrigo, nómadas, refugiados,
menores e aqueles incapazes de dar consentimento.

1.62 Bem-estar (dos participantes do estudo)


A integridade física e mental dos sujeitos participantes de um ensaio clínico.

TERMO ADITIVO

1.63 Cópia autenticada


Uma cópia (independentemente do tipo de mídia utilizada) do registro original que foi verificado (ou seja, por uma
assinatura datada ou por geração através de um processo validado) para conter as mesmas informações, incluindo
dados que descrevem o contexto, conteúdo e estrutura, como o original.

1.64 Plano de Monitoramento

Um documento que descreve a estratégia, os métodos, as responsabilidades e os requisitos para


monitorar o ensaio.

1.65 Validação de Sistemas Informatizados


Um processo de estabelecimento e documentação de que os requisitos especificados de um sistema
informatizado podem ser consistentemente atendidos desde o projeto até o descomissionamento do sistema
ou a transição para um novo sistema. A abordagem à validação deve basear-se numa avaliação de riscos que
tenha em consideração a utilização pretendida do sistema e o potencial do sistema para afetar a proteção dos
seres humanos e a fiabilidade dos resultados dos ensaios.

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2. OS PRINCÍPIOS DO ICH GCP

2.1 Os ensaios clínicos devem ser conduzidos de acordo com os princípios éticos que têm
origem na Declaração de Helsínquia e que são consistentes com as BPC e com os
requisitos regulamentares aplicáveis.

2.2 Antes de um ensaio ser iniciado, os riscos e inconvenientes previsíveis devem ser ponderados em relação
aos benefícios previstos para o sujeito individual do ensaio e para a sociedade. Um ensaio deve ser iniciado
e continuado apenas se os benefícios esperados justificarem os riscos.

2.3 Os direitos, a segurança e o bem-estar dos sujeitos do ensaio são as considerações mais
importantes e devem prevalecer sobre os interesses da ciência e da sociedade.

2.4 As informações clínicas e não clínicas disponíveis sobre um produto experimental devem ser
adequadas para apoiar o ensaio clínico proposto.

2,5 Os ensaios clínicos devem ser cientificamente sólidos e descritos num protocolo claro e detalhado.

2.6 Um ensaio deve ser conduzido em conformidade com o protocolo que recebeu
aprovação/parecer favorável prévio do conselho de revisão institucional (IRB)/comitê de
ética independente (IEC).

2.7 Os cuidados médicos prestados e as decisões médicas tomadas em nome dos indivíduos devem ser sempre
da responsabilidade de um médico qualificado ou, quando apropriado, de um dentista qualificado.

2.8 Cada indivíduo envolvido na condução de um ensaio deve ser qualificado por educação, treinamento
e experiência para executar sua(s) respectiva(s) tarefa(s).

2.9 O consentimento informado dado gratuitamente deve ser obtido de todos os sujeitos antes da participação
no ensaio clínico.

2.10 Todas as informações dos ensaios clínicos devem ser registadas, tratadas e armazenadas de uma forma que
permita a sua comunicação, interpretação e verificação precisas.

TERMO ADITIVO

Este princípio se aplica a todos os registros mencionados nesta diretriz, independentemente do tipo de
mídia utilizada.

2.11 A confidencialidade dos registros que possam identificar os sujeitos deverá ser protegida, respeitando
as regras de privacidade e confidencialidade de acordo com o(s) requisito(s) regulatório(s)
aplicável(eis).

2.12 Os produtos sob investigação devem ser fabricados, manuseados e armazenados de acordo com
as boas práticas de fabricação (GMP) aplicáveis. Devem ser utilizados de acordo com o protocolo
aprovado.

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2.13 Devem ser implementados sistemas com procedimentos que garantam a qualidade de todos os aspectos
do ensaio.

TERMO ADITIVO

Os aspectos do ensaio que são essenciais para garantir a protecção dos seres humanos e a fiabilidade dos
resultados dos ensaios devem ser o foco de tais sistemas.

3. CONSELHO DE REVISÃO INSTITUCIONAL/COMITÊ DE ÉTICA INDEPENDENTE


(IRB/IEC)

3.1 Responsabilidades

3.1.1Um IRB/IEC deve salvaguardar os direitos, a segurança e o bem-estar de todos os sujeitos do ensaio. Deve
ser dada especial atenção aos ensaios que possam incluir sujeitos vulneráveis.

3.1.2O IRB/IEC deverá obter os seguintes documentos:


protocolo(s)/emenda(s) do estudo, formulário(s) de consentimento informado por escrito e
atualizações do formulário de consentimento que o investigador propõe para uso no estudo,
procedimentos de recrutamento de sujeitos (por exemplo, anúncios), informações escritas a serem
fornecidas aos sujeitos, Folheto (IB), informações de segurança disponíveis, informações sobre
pagamentos e compensações disponíveis para os sujeitos, o currículo vitae atual do investigador e/ou
outra documentação que comprove qualificações e quaisquer outros documentos que o IRB/IEC
possa precisar para cumprir suas responsabilidades.

O IRB/IEC deve analisar um ensaio clínico proposto dentro de um prazo razoável e documentar
suas opiniões por escrito, identificando claramente o ensaio, os documentos revisados e as
datas para o seguinte:

- aprovação/parecer favorável;

- modificações necessárias antes da sua aprovação/parecer favorável;

- desaprovação/opinião negativa; e

- extinção/suspensão de qualquer aprovação prévia/parecer favorável.

3.1.3O IRB/IEC deve considerar as qualificações do investigador para o estudo proposto, conforme
documentado por um curriculum vitae atualizado e/ou por qualquer outra documentação relevante
solicitada pelo IRB/IEC.

3.1.4O IRB/IEC deve realizar uma revisão contínua de cada ensaio em andamento em intervalos apropriados
ao grau de risco para os seres humanos, mas pelo menos uma vez por ano.

3.1.5O IRB/IEC pode solicitar que mais informações do que as descritas no parágrafo 4.8.10 sejam fornecidas
aos sujeitos quando, no julgamento do IRB/IEC, as informações adicionais acrescentarem
significativamente à proteção dos direitos, segurança e/ou bem-estar. ser dos sujeitos.

3.1.6Quando um ensaio não terapêutico for realizado com o consentimento do representante


legalmente aceitável do sujeito (ver 4.8.12, 4.8.14), o IRB/IEC deve determinar que o protocolo
proposto e/ou outro(s) documento(s) estejam adequadamente aborda questões éticas
relevantes e atende aos requisitos regulamentares aplicáveis para tais ensaios.

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3.1.7Quando o protocolo indicar que o consentimento prévio do sujeito do estudo ou do representante


legalmente aceitável do sujeito não é possível (ver 4.8.15), o IRB/IEC deve determinar que o protocolo
proposto e/ou outro(s) documento(s) abordam adequadamente as preocupações éticas relevantes e
atende aos requisitos regulamentares aplicáveis para tais ensaios (ou seja, em situações de
emergência).

3.1.8O IRB/IEC deve revisar tanto o valor quanto o método de pagamento aos sujeitos para garantir que
nenhum deles apresente problemas de coerção ou influência indevida sobre os sujeitos do ensaio. Os
pagamentos a um sujeito devem ser rateados e não totalmente dependentes da conclusão do ensaio
pelo sujeito.

3.1.9O IRB/IEC deve garantir que as informações relativas ao pagamento aos participantes, incluindo os métodos, valores e
cronograma de pagamento aos participantes do ensaio, sejam estabelecidas no formulário de consentimento
informado por escrito e em qualquer outra informação escrita a ser fornecida aos participantes. A forma como o
pagamento será rateado deve ser especificada.

3.2 Composição, Funções e Operações

3.2.1O IRB/IEC deve ser composto por um número razoável de membros que, coletivamente,
tenham as qualificações e a experiência para revisar e avaliar a ciência, os aspectos
médicos e a ética do ensaio proposto. Recomenda-se que o IRB/IEC inclua:

(a) Pelo menos cinco membros.

(b) Pelo menos um membro cuja principal área de interesse seja uma área não científica.

(c) Pelo menos um membro independente da instituição/local do ensaio.

Somente os membros do IRB/IEC que são independentes do investigador e do patrocinador do ensaio


devem votar/oferecer opinião sobre um assunto relacionado ao ensaio.

Uma lista dos membros do IRB/IEC e suas qualificações deve ser mantida.

3.2.2O IRB/IEC deve desempenhar suas funções de acordo com procedimentos operacionais escritos,
deve manter registros escritos de suas atividades e atas de suas reuniões e
deve cumprir as GCP e os requisitos regulatórios aplicáveis.

3.2.3Um IRB/IEC deve tomar suas decisões em reuniões anunciadas nas quais esteja presente pelo menos um
quórum, conforme estipulado em seus procedimentos operacionais escritos.

3.2.4Somente os membros que participam da revisão e discussão do IRB/IEC devem votar/


oferecer sua opinião e/ou aconselhar.

3.2.5O investigador pode fornecer informações sobre qualquer aspecto do ensaio, mas não
deve participar das deliberações do IRB/IEC ou da votação/parecer do IRB/IEC.

3.2.6Um IRB/IEC pode convidar não-membros com experiência em áreas especiais para assistência.

3.3 Procedimentos

O IRB/IEC deve estabelecer, documentar por escrito e seguir seus procedimentos, que devem
incluir:

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3.3.1Determinar a sua composição (nomes e qualificações dos membros) e a autoridade sob a


qual está constituída.

3.3.2Agendar, notificar seus membros e conduzir suas reuniões.

3.3.3Conduzir a revisão inicial e contínua dos ensaios.

3.3.4Determinar a frequência da revisão contínua, conforme apropriado.

3.3.5Fornecer, de acordo com os requisitos regulatórios aplicáveis, revisão e aprovação/


parecer favorável de pequenas alterações em ensaios em andamento que tenham a
aprovação/parecer favorável do IRB/IEC.

3.3.6Especificando que nenhum sujeito deve ser admitido em um ensaio antes que o IRB/IEC emita sua
aprovação/parecer favorável por escrito do ensaio.

3.3.7Especificando que nenhum desvio ou alteração do protocolo deve ser iniciado sem aprovação prévia
por escrito do IRB/IEC/parecer favorável de uma alteração apropriada, exceto quando
necessário para eliminar riscos imediatos para os sujeitos ou quando a(s) alteração(ões)
envolver(em) apenas logística(s). ou aspectos administrativos do estudo (por exemplo, mudança
de monitor(es), número(s) de telefone) (ver 4.5.2).

3.3.8Especificando que o investigador deve reportar imediatamente ao IRB/IEC:


(a) Desvios ou alterações do protocolo para eliminar riscos imediatos para os sujeitos
do ensaio (ver 3.3.7, 4.5.2, 4.5.4).
(b) Mudanças que aumentem o risco para os sujeitos e/ou afetem significativamente a condução do
ensaio (ver 4.10.2).

(c) Todas as reações adversas a medicamentos (RAMs) que sejam graves e inesperadas.

(d) Novas informações que possam afetar adversamente a segurança dos sujeitos ou a condução do
ensaio.

3.3.9Garantir que o IRB/IEC notifique prontamente por escrito o investigador/instituição


sobre:
(a) Suas decisões/pareceres relacionados ao julgamento.

(b) As razões das suas decisões/opiniões.


(c) Procedimentos de recurso das suas decisões/pareceres.

3.4 Registros
O IRB/IEC deve reter todos os registros relevantes (por exemplo, procedimentos escritos, listas de
membros, listas de ocupações/afiliações de membros, documentos apresentados, atas de reuniões e
correspondência) por um período de pelo menos 3 anos após a conclusão do ensaio. e disponibilizá-los
mediante solicitação da(s) autoridade(s) reguladora(s).

O IRB/IEC pode ser solicitado por investigadores, patrocinadores ou autoridades reguladoras a fornecer seus
procedimentos escritos e listas de membros.

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Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

4. INVESTIGADOR

4.1 Qualificações e Acordos do Investigador

4.1.1O(s) investigador(es) deve(m) ser qualificado(s) por educação, treinamento e experiência para
assumir a responsabilidade pela condução adequada do ensaio, deve(m) atender a todas as
qualificações especificadas pelos requisitos regulatórios aplicáveis e deve fornecer
evidências de tais qualificações até -curriculum vitae atualizado e/ou outra documentação
relevante solicitada pelo patrocinador, pelo IRB/IEC e/ou pela(s) autoridade(s) reguladora(s).

4.1.2O investigador deve estar completamente familiarizado com o uso apropriado do(s) produto(s)
sob investigação, conforme descrito no protocolo, no Folheto do Investigador atual, nas
informações do produto e em outras fontes de informação fornecidas pelo patrocinador.

4.1.3O investigador deve estar ciente e cumprir as BPC e os requisitos regulamentares


aplicáveis.

4.1.4O investigador/instituição deve permitir o monitoramento e a auditoria pelo patrocinador e a


inspeção pela(s) autoridade(s) reguladora(s) apropriada(s).

4.1.5O investigador deve manter uma lista de pessoas devidamente qualificadas a quem delegou
funções significativas relacionadas com o ensaio.

4.2 Recursos Adequados

4.2.1O investigador deverá ser capaz de demonstrar (por exemplo, com base em dados retrospectivos) um
potencial para recrutar o número necessário de indivíduos adequados dentro do período de
recrutamento acordado.

4.2.2O investigador deve ter tempo suficiente para conduzir e concluir adequadamente o ensaio dentro do
período experimental acordado.

4.2.3O investigador deve ter disponível um número adequado de pessoal qualificado e instalações
adequadas durante a duração prevista do ensaio, para conduzir o ensaio de forma adequada e
segura.

4.2.4O investigador deve garantir que todas as pessoas que auxiliam no ensaio estejam adequadamente
informadas sobre o protocolo, o(s) produto(s) sob investigação e seus deveres e funções relacionados
ao ensaio.

TERMO ADITIVO

4.2.5O investigador é responsável por supervisionar qualquer indivíduo ou parte a quem o investigador
delegue deveres e funções relacionadas ao estudo realizadas no local do estudo.

4.2.6Se o investigador/instituição contratar os serviços de qualquer indivíduo ou parte para desempenhar deveres e
funções relacionados ao estudo, o investigador/instituição deverá garantir que esse indivíduo ou parte
esteja qualificado para desempenhar esses deveres e funções relacionados ao estudo e deverá implementar
procedimentos para garantir que o integridade das tarefas e funções relacionadas ao teste executadas e
quaisquer dados gerados.

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Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

4.3 Cuidados Médicos dos Participantes do Estudo

4.3.1Um médico qualificado (ou dentista, quando apropriado), que seja investigador ou sub-
investigador do estudo, deve ser responsável por todas as decisões médicas (ou odontológicas) relacionadas ao
estudo.

4.3.2Durante e após a participação de um sujeito num ensaio, o investigador/instituição deve garantir que é
prestado atendimento médico adequado ao sujeito relativamente a quaisquer eventos adversos,
incluindo valores laboratoriais clinicamente significativos, relacionados com o ensaio. O investigador/
instituição deve informar o sujeito quando cuidados médicos são necessários para doenças
intercorrentes das quais o investigador tome conhecimento.

4.3.3Recomenda-se que o investigador informe o médico primário do sujeito sobre a


participação do sujeito no estudo se o sujeito tiver um médico primário e se o sujeito
concordar que o médico primário seja informado.

4.3.4Embora um sujeito não seja obrigado a fornecer a(s) razão(ões) para se retirar prematuramente de um
ensaio, o investigador deve fazer um esforço razoável para determinar a(s) razão(ões), respeitando
plenamente os direitos do sujeito.

4.4 Comunicação com IRB/IEC

4.4.1Antes de iniciar um estudo, o investigador/instituição deve ter aprovação/parecer favorável por escrito e datado
do IRB/IEC para o protocolo do estudo, formulário de consentimento informado por escrito, atualizações do
formulário de consentimento, procedimentos de recrutamento de sujeitos (por exemplo, anúncios) e
qualquer outro documento escrito informações a serem fornecidas aos sujeitos.

4.4.2Como parte da solicitação por escrito do investigador/instituição ao IRB/IEC, o


investigador/instituição deverá fornecer ao IRB/IEC uma cópia atualizada do Folheto do
Investigador. Se o Folheto do Investigador for atualizado durante o ensaio, o
investigador/instituição deverá fornecer uma cópia do Folheto do Investigador
atualizado ao IRB/IEC.

4.4.3Durante o ensaio, o investigador/instituição deverá fornecer ao IRB/IEC todos os documentos


sujeitos a revisão.

4.5 Conformidade com o Protocolo

4.5.1O investigador/instituição deve conduzir o ensaio em conformidade com o protocolo acordado


pelo patrocinador e, se necessário, pela(s) autoridade(s) reguladora(s) e que recebeu
aprovação/parecer favorável do IRB/IEC. O investigador/instituição e o patrocinador
deverão assinar o protocolo, ou um contrato alternativo, para confirmar o acordo.

4.5.2O investigador não deve implementar qualquer desvio ou alteração do protocolo sem o acordo
do patrocinador e revisão prévia e aprovação documentada/parecer favorável do IRB/IEC de
uma alteração, exceto quando necessário para eliminar perigo(s) imediato(s) ao ensaio
sujeitos, ou quando a(s) mudança(s) envolve(m) apenas aspectos logísticos ou
administrativos do ensaio (por exemplo, mudança de monitor(es), mudança de número(s)
de telefone).

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4.5.3O investigador, ou pessoa designada pelo investigador, deve documentar e explicar


qualquer desvio do protocolo aprovado.

4.5.4O investigador pode implementar um desvio ou uma alteração do protocolo para eliminar
perigo(s) imediato(s) para os sujeitos do ensaio sem aprovação/parecer favorável
prévio do IRB/IEC. Assim que possível, o desvio ou alteração implementada,
as razões para isso e, se apropriado, a(s) proposta(s) de alteração(ões) do protocolo devem ser
apresentadas:
(a) ao IRB/IEC para revisão e aprovação/parecer favorável,
(b) ao patrocinador para acordo e, se necessário,
(c) à(s) autoridade(s) reguladora(s).

4.6 Produto(s) sob investigação

4.6.1A responsabilidade pela prestação de contas do(s) produto(s) sob investigação no(s) local(is) de ensaio cabe ao
investigador/instituição.

4.6.2Quando permitido/exigido, o investigador/instituição pode/deve atribuir algumas ou todas as funções do


investigador/instituição para a responsabilização do(s) produto(s) sob investigação no(s) local(is) de
ensaio a um farmacêutico apropriado ou outro indivíduo apropriado que esteja sob a supervisão de o
investigador/instituição.

4.6.3O investigador/instituição e/ou um farmacêutico ou outro indivíduo apropriado, designado pelo


investigador/instituição, deve manter registros da entrega do produto no local do ensaio, do
inventário no local, do uso por cada sujeito e da devolução ao patrocinador ou disposição
alternativa de produto(s) não utilizado(s). Esses registros devem incluir datas, quantidades,
números de lote/série, datas de validade (se aplicável) e os números de código exclusivos
atribuídos ao(s) produto(s) sob investigação e aos sujeitos do ensaio. Os investigadores devem
manter registros que documentem adequadamente que os participantes receberam as doses
especificadas pelo protocolo e reconciliar todos os produtos sob investigação recebidos do
patrocinador.

4.6.4O(s) produto(s) sob investigação devem ser armazenados conforme especificado pelo patrocinador
(ver 5.13.2 e 5.14.3) e de acordo com os requisitos regulatórios aplicáveis.

4.6.5O investigador deve garantir que o(s) produto(s) experimental(is) seja(m) utilizado(s) apenas de
acordo com o protocolo aprovado.

4.6.6O investigador, ou uma pessoa designada pelo investigador/instituição, deve explicar o uso correto
do(s) produto(s) sob investigação a cada sujeito e deve verificar, em intervalos apropriados para
o ensaio, se cada sujeito está seguindo as instruções adequadamente.

4.7 Procedimentos de Randomização e Desvendamento

O investigador deve seguir os procedimentos de randomização do ensaio, se houver, e deve garantir que
o código seja quebrado apenas de acordo com o protocolo. Se o ensaio for cego, o investigador deve
documentar e explicar imediatamente ao patrocinador qualquer revelação prematura (por exemplo,
revelação acidental, revelação devido a um evento adverso grave) do(s) produto(s) sob investigação.

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Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

4.8 Consentimento informado dos participantes do estudo

4.8.1Ao obter e documentar o consentimento informado, o investigador deve cumprir os requisitos


regulamentares aplicáveis e deve aderir às BPC e aos princípios éticos que têm origem na
Declaração de Helsínquia. Antes do início do ensaio, o investigador deve ter a aprovação/
parecer favorável por escrito do IRB/IEC sobre o formulário de consentimento informado
por escrito e qualquer outra informação escrita a ser fornecida aos sujeitos.

4.8.2O formulário de consentimento informado por escrito e qualquer outra informação escrita a ser fornecida
aos sujeitos devem ser revisados sempre que novas informações importantes estejam disponíveis e
possam ser relevantes para o consentimento do sujeito. Qualquer formulário de consentimento
informado revisado e informações escritas devem receber a aprovação/parecer favorável do IRB/IEC
antes do uso. O sujeito ou seu representante legalmente aceitável deve ser informado em tempo
hábil se novas informações estiverem disponíveis que possam ser relevantes para a disposição do
sujeito de continuar a participação no estudo. A comunicação desta informação deve ser
documentada.

4.8.3Nem o investigador, nem a equipe do ensaio devem coagir ou influenciar indevidamente um sujeito a
participar ou continuar a participar de um ensaio.

4.8.4Nenhuma das informações orais e escritas relativas ao ensaio, incluindo o formulário de consentimento
informado por escrito, deve conter qualquer linguagem que faça com que o sujeito ou o representante
legalmente aceitável do sujeito renuncie ou pareça renunciar a quaisquer direitos legais,
ou que isente ou pareça isentar o investigador, a instituição, o patrocinador ou seus agentes da
responsabilidade por negligência.

4.8.5O investigador, ou uma pessoa designada pelo investigador, deve informar completamente o
sujeito ou, se o sujeito não for capaz de fornecer consentimento informado, o representante
legalmente aceitável do sujeito, de todos os aspectos pertinentes do ensaio, incluindo as
informações escritas e a aprovação/favorável parecer do IRB/IEC.

4.8.6A linguagem utilizada nas informações orais e escritas sobre o ensaio, incluindo o formulário de
consentimento informado por escrito, deve ser tão não técnica quanto prática e deve ser
compreensível para o sujeito ou para o representante legalmente aceitável do sujeito e para a
testemunha imparcial, quando aplicável.

4.8.7Antes que o consentimento informado possa ser obtido, o investigador, ou uma pessoa designada pelo
investigador, deve fornecer ao sujeito ou ao representante legalmente aceitável do sujeito tempo e
oportunidade suficientes para perguntar sobre os detalhes do ensaio e para decidir se deseja ou não
participar do ensaio. . Todas as perguntas sobre o estudo devem ser respondidas de forma
satisfatória para o sujeito ou para o representante legalmente aceitável do sujeito.

4.8.8Antes da participação do sujeito no ensaio, o formulário de consentimento informado por escrito


deve ser assinado e datado pessoalmente pelo sujeito ou pelo representante legalmente
aceitável do sujeito, e pela pessoa que conduziu a discussão do consentimento informado.

4.8.9Se um sujeito não souber ler ou se um representante legalmente aceitável for incapaz de ler, uma testemunha
imparcial deverá estar presente durante toda a discussão do consentimento informado. Depois que o
formulário de consentimento informado por escrito e qualquer outra informação escrita a ser fornecida aos
sujeitos for lida e explicada ao sujeito ou aos responsáveis legalmente aceitáveis do sujeito

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Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

representante, e depois que o sujeito ou o representante legalmente aceitável do sujeito tiver consentido
oralmente com a participação do sujeito no julgamento e, se for capaz de fazê-lo, tiver assinado e datado
pessoalmente o formulário de consentimento informado, a testemunha deve assinar e datar pessoalmente
o formulário de consentimento . Ao assinar o formulário de consentimento, a testemunha atesta que as
informações contidas no formulário de consentimento e qualquer outra informação escrita foram
explicadas com precisão e aparentemente compreendidas pelo sujeito ou pelo representante legalmente
aceitável do sujeito, e que o consentimento informado foi dado livremente pelo sujeito ou o representante
legalmente aceitável do sujeito.

4.8.10Tanto a discussão do consentimento informado como o formulário de consentimento informado por escrito e
qualquer outra informação escrita a ser fornecida aos sujeitos devem incluir explicações sobre o seguinte:

(a) Que o ensaio envolve pesquisa.


(b) O objetivo do julgamento.

(c) O(s) tratamento(s) experimental(ais) e a probabilidade de atribuição aleatória a cada tratamento.

(d) Os procedimentos do ensaio a serem seguidos, incluindo todos os procedimentos invasivos.

(e) As responsabilidades do sujeito.

(f) Os aspectos do ensaio que são experimentais.


(g) Os riscos ou inconvenientes razoavelmente previsíveis para o sujeito e, quando
aplicável, para um embrião, feto ou lactente.
(h) Os benefícios razoavelmente esperados. Quando não há benefício clínico pretendido
para o sujeito, o sujeito deve ser informado disso.
(i) O(s) procedimento(s) ou curso(s) alternativo(s) de tratamento que podem estar disponíveis para o
sujeito e seus importantes benefícios e riscos potenciais.

(j) A compensação e/ou tratamento disponível ao sujeito em caso de lesão relacionada


ao estudo.
(k) O pagamento proporcional antecipado, se houver, ao sujeito pela participação no estudo.

(l) As despesas previstas, se houver, para o sujeito pela participação no ensaio.


(m) Que a participação do sujeito no ensaio é voluntária e que o sujeito pode recusar-se a
participar ou retirar-se do ensaio, a qualquer momento, sem penalidade ou perda de
benefícios aos quais o sujeito tem direito.
(n) Que o(s) monitor(es), o(s) auditor(es), o IRB/IEC e a(s) autoridade(s) reguladora(s) terão
acesso direto aos registros médicos originais do sujeito para verificação dos
procedimentos e/ou dados do ensaio clínico, sem violar a confidencialidade do sujeito,
na medida permitida pelas leis e regulamentos aplicáveis e que, ao assinar um
formulário de consentimento informado por escrito, o sujeito ou o representante
legalmente aceitável do sujeito esteja autorizando tal acesso.
(o) Que os registros que identificam o assunto serão mantidos confidenciais e, na medida
permitida pelas leis e/ou regulamentos aplicáveis, não serão disponibilizados publicamente.
Se os resultados do ensaio forem publicados, a identidade do sujeito permanecerá
confidencial.

(p) Que o sujeito ou seu representante legalmente aceitável será informado em tempo hábil
se houver informações disponíveis que possam ser relevantes para a disposição do
sujeito de continuar a participação no estudo.

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(q) A(s) pessoa(s) a contactar para obter mais informações sobre o ensaio e os direitos dos sujeitos do
ensaio, e quem contactar em caso de lesão relacionada com o ensaio.

(r) As circunstâncias e/ou razões previsíveis sob as quais a participação do sujeito no


ensaio pode ser encerrada.
(s) A duração esperada da participação do sujeito no ensaio.
(t) O número aproximado de sujeitos envolvidos no ensaio.

4.8.11Antes da participação no ensaio, o sujeito ou seu representante legalmente aceitável deve receber
uma cópia do formulário de consentimento informado por escrito assinado e datado e qualquer
outra informação por escrito fornecida aos sujeitos. Durante a participação de um sujeito no
estudo, o sujeito ou seu representante legalmente aceitável deve receber uma cópia das
atualizações do formulário de consentimento assinado e datado e uma cópia de quaisquer
alterações nas informações escritas fornecidas aos sujeitos.

4.8.12Quando um ensaio clínico (terapêutico ou não terapêutico) inclui indivíduos que só podem ser inscritos
no ensaio com o consentimento do representante legalmente aceitável do sujeito (por exemplo,
menores ou pacientes com demência grave), o sujeito deve ser informado sobre o ensaio. na medida
compatível com a compreensão do sujeito e, se for capaz, o sujeito deve assinar e datar pessoalmente
o consentimento informado por escrito.

4.8.13Exceto conforme descrito em 4.8.14, um ensaio não terapêutico (isto é, um ensaio no qual não há
benefício clínico direto previsto para o sujeito) deve ser conduzido em sujeitos que dão consentimento
pessoalmente e que assinam e datam o consentimento informado por escrito forma.

4.8.14Ensaios não terapêuticos podem ser realizados em indivíduos com o consentimento de um representante
legalmente aceitável, desde que sejam cumpridas as seguintes condições:
(a) Os objetivos do ensaio não podem ser alcançados por meio de um ensaio em sujeitos que possam dar
pessoalmente consentimento informado.

(b) Os riscos previsíveis para os sujeitos são baixos.

(c) O impacto negativo no bem-estar do sujeito é minimizado e baixo.


(d) O julgamento não é proibido por lei.

(e) A aprovação/parecer favorável do IRB/IEC é expressamente solicitada sobre a inclusão de tais


assuntos, e a aprovação/parecer favorável por escrito cobre este aspecto.

Tais ensaios, a menos que uma exceção seja justificada, devem ser realizados em pacientes com
uma doença ou condição para a qual o produto sob investigação se destina. Os participantes
nestes ensaios devem ser monitorizados de perto e retirados se parecerem indevidamente
angustiados.

4.8.15Em situações de emergência, quando não for possível o consentimento prévio do sujeito, o consentimento do
o representante legalmente aceitável do sujeito, se presente, deverá ser solicitado. Quando
o consentimento prévio do sujeito não for possível, e o representante legalmente aceitável
do sujeito não estiver disponível, a inscrição do sujeito deve exigir medidas descritas no
protocolo e/ou em outro lugar, com aprovação documentada/parecer favorável do IRB/IEC,
para proteger os direitos, a segurança e o bem-estar do sujeito e garantir a conformidade
com os requisitos regulamentares aplicáveis. O sujeito ou seu representante legalmente
aceitável deve ser informado sobre o ensaio o mais rápido possível

18
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

e consentimento para continuar e outro consentimento conforme apropriado (ver 4.8.10) devem ser
solicitados.

4.9 Registros e Relatórios


ADENDO
4.9.0 O investigador/instituição deve manter documentos de origem e registros de ensaios adequados e precisos
que incluam todas as observações pertinentes sobre cada um dos sujeitos do ensaio no centro. Os dados de
origem devem ser atribuíveis, legíveis, contemporâneos, originais, precisos e completos. As alterações nos
dados de origem devem ser rastreáveis, não devem ocultar a entrada original e devem ser explicadas, se
necessário (por exemplo,através dauma trilha de auditoria).

4.9.1O investigador deve garantir a precisão, integridade, legibilidade e oportunidade do


os dados relatados ao patrocinador nos CRFs e em todos os relatórios exigidos.

4.9.2Os dados reportados no CRF, derivados de documentos de origem, devem ser consistentes com os
documentos de origem ou as discrepâncias devem ser explicadas.

4.9.3Qualquer alteração ou correção em um CRF deve ser datada, rubricada e explicada (se necessário) e
não deve ocultar a entrada original (ou seja, deve ser mantida uma trilha de auditoria); isso se
aplica a alterações ou correções escritas e eletrônicas (ver 5.18.4 (n)). Os patrocinadores devem
fornecer orientação aos investigadores e/ou aos representantes designados pelos
investigadores sobre como fazer tais correções. Os patrocinadores devem ter procedimentos
escritos para garantir que as alterações ou correções nos CRFs feitas pelos representantes
designados do patrocinador sejam documentadas, necessárias e endossadas pelo investigador.
O investigador deve manter registros das alterações e correções.

4.9.4O investigador/instituição deve manter os documentos do ensaio conforme especificado em


Documentos Essenciais para a Condução de um Ensaio Clínico (ver 8.) e conforme exigido pelos
requisitos regulamentares aplicáveis. O investigador/instituição deve tomar medidas para evitar
a destruição acidental ou prematura destes documentos.

4.9.5Os documentos essenciais devem ser retidos até pelo menos 2 anos após a última aprovação de um
pedido de comercialização numa região ICH e até que não existam pedidos de comercialização
pendentes ou contemplados numa região ICH ou pelo menos 2 anos tenham decorrido desde a
descontinuação formal do desenvolvimento clínico do produto sob investigação. No entanto, estes
documentos devem ser retidos por um período mais longo se exigido pelos requisitos
regulamentares aplicáveis ou por um acordo com o patrocinador. É responsabilidade do
patrocinador informar o investigador/instituição sobre quando esses documentos não precisam mais
ser retidos (ver 5.5.12).

4.9.6Os aspectos financeiros do ensaio devem ser documentados num acordo entre o
patrocinador e o investigador/instituição.

4.9.7Mediante solicitação do monitor, auditor, IRB/IEC ou autoridade reguladora, o investigador/


instituição deve disponibilizar para acesso direto todos os registros solicitados relacionados ao
estudo.

4.10 Relatórios de Progresso

4.10.1O investigador deve enviar resumos escritos do status do estudo ao IRB/IEC anualmente,
ou com mais frequência, se solicitado pelo IRB/IEC.

19
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

4.10.2O investigador deve fornecer imediatamente relatórios escritos ao patrocinador, ao IRB/IEC (ver 3.3.8) e,
quando aplicável, à instituição sobre quaisquer alterações que afetem significativamente a condução
do ensaio e/ou aumentem o risco para os participantes.

4.11 Relatório de Segurança

4.11.1Todos os eventos adversos graves (EAGs) devem ser notificados imediatamente ao patrocinador, exceto
para aqueles SAEs que o protocolo ou outro documento (por exemplo, Brochura do Investigador)
identifica como não necessitando de notificação imediata. Os relatórios imediatos devem ser
imediatamente seguidos por relatórios escritos e detalhados. Os relatórios imediatos e de
acompanhamento devem identificar os sujeitos por números de código exclusivos atribuídos aos
sujeitos do ensaio, em vez de pelos nomes, números de identificação pessoal e/ou endereços dos
sujeitos. O investigador também deve cumprir o(s) requisito(s) regulatório(s) aplicável(is)
relacionado(s) à notificação de reações adversas medicamentosas graves e inesperadas à(s)
autoridade(s) reguladora(s) e ao IRB/IEC.

4.11.2Os eventos adversos e/ou anomalias laboratoriais identificados no protocolo como críticos para as
avaliações de segurança devem ser notificados ao patrocinador de acordo com os requisitos de
notificação e dentro dos períodos de tempo especificados pelo patrocinador no protocolo.

4.11.3Para mortes relatadas, o investigador deve fornecer ao patrocinador e ao IRB/IEC qualquer informação
adicional solicitada (por exemplo, relatórios de autópsia e relatórios médicos terminais).

4.12 Rescisão Prematura ou Suspensão de um Teste


Se o estudo for encerrado prematuramente ou suspenso por qualquer motivo, o investigador/instituição deverá
informar imediatamente os participantes do estudo, deverá assegurar a terapia e o acompanhamento apropriados
para os participantes e, quando exigido pelos requisitos regulatórios aplicáveis, deverá informar a(s) autoridade(s)
reguladora(s). Além disso:

4.12.1Se o investigador encerrar ou suspender um estudo sem acordo prévio do patrocinador,


o investigador deve informar a instituição quando aplicável, e o investigador/instituição
deve informar imediatamente o patrocinador e o IRB/IEC, e deve fornecer ao
patrocinador e ao IRB/IEC uma explicação detalhada por escrito sobre o término ou
suspensão.

4.12.2Se o patrocinador encerrar ou suspender um ensaio (ver 5.21), o investigador deverá informar
imediatamente a instituição, quando aplicável, e o investigador/instituição deverá informar
imediatamente o IRB/IEC e fornecer ao IRB/IEC uma explicação detalhada por escrito do
encerramento ou suspensão.

4.12.3Se o CEP/IEC encerrar ou suspender sua aprovação/parecer favorável de um ensaio (ver


3.1.2 e 3.3.9), o investigador deverá informar a instituição, quando aplicável, e o
investigador/instituição deverá notificar imediatamente o patrocinador e fornecer-lhe
uma explicação detalhada por escrito da rescisão ou suspensão.

4.13 Relatório(s) Final(is) do Investigador

Após a conclusão do ensaio, o investigador, quando aplicável, deverá informar a instituição; o


investigador/instituição deve fornecer ao IRB/IEC um resumo do resultado do ensaio e à(s)
autoridade(s) reguladora(s) todos os relatórios necessários.

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5. PATROCINADOR

TERMO ADITIVO

5.0 Gestão da Qualidade


O patrocinador deve implementar um sistema para gerenciar a qualidade em todas as etapas do processo do ensaio.

Os patrocinadores devem concentrar-se nas atividades de ensaios essenciais para garantir a proteção dos seres
humanos e a fiabilidade dos resultados dos ensaios. A gestão da qualidade inclui a concepção de protocolos e
ferramentas e procedimentos de ensaios clínicos eficientes para recolha e processamento de dados, bem como a
recolha de informação essencial para a tomada de decisões.

Os métodos utilizados para garantir e controlar a qualidade do ensaio devem ser proporcionais aos
riscos inerentes ao ensaio e à importância da informação recolhida. O patrocinador deve garantir que
todos os aspectos do ensaio sejam operacionalmente viáveis e evitar complexidade, procedimentos e
coleta de dados desnecessários. Os protocolos, formulários de relato de casos e outros documentos
operacionais devem ser claros, concisos e consistentes.

O sistema de gestão da qualidade deve utilizar uma abordagem baseada no risco, conforme descrito abaixo.

5.0.1 Processo Crítico e Identificação de Dados


Durante o desenvolvimento do protocolo, o patrocinador deve identificar os processos e dados que são
críticos para garantir a proteção dos seres humanos e a fiabilidade dos resultados do ensaio.

5.0.2 Identificação de Risco

O patrocinador deve identificar riscos para processos e dados críticos do ensaio. Os riscos devem ser
considerados tanto no nível do sistema (por exemplo, procedimentos operacionais padrão, sistemas
informatizados, pessoal) quanto no nível do ensaio clínico (por exemplo, desenho do ensaio, coleta de dados,
processo de consentimento informado).

5.0.3 Avaliação de risco

O patrocinador deve avaliar os riscos identificados em relação aos controles de risco existentes,
considerando:
(a) A probabilidade de ocorrência de erros.
(b) Até que ponto tais erros seriam detectáveis.
(c) O impacto de tais erros na proteção dos seres humanos e na confiabilidade dos resultados dos ensaios.

5.0.4 Controle de risco

O patrocinador deve decidir quais riscos reduzir e/ou quais riscos aceitar. A abordagem
utilizada para reduzir o risco a um nível aceitável deve ser proporcional à importância do risco.
As actividades de redução de riscos podem ser incorporadas na concepção e implementação de
protocolos, planos de monitorização, acordos entre as partes que definem funções e
responsabilidades, salvaguardas sistemáticas para garantir a adesão aos procedimentos
operacionais padrão e formação em processos e procedimentos.

Devem ser estabelecidos limites de tolerância de qualidade predefinidos, levando em consideração as


características médicas e estatísticas das variáveis, bem como o desenho estatístico do ensaio, para identificar
questões sistemáticas que possam impactar a segurança do sujeito ou a confiabilidade do ensaio.

21
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resultados. A detecção de desvios dos limites de tolerância de qualidade predefinidos deve desencadear
uma avaliação para determinar se é necessária acção.

5.0.5 Comunicação de Risco


O patrocinador deve documentar as atividades de gestão da qualidade. O patrocinador deve
comunicar as atividades de gestão da qualidade àqueles que estão envolvidos ou afetados por tais
atividades, para facilitar a revisão dos riscos e a melhoria contínua durante a execução do ensaio
clínico.

5.0.6 Revisão de Risco

O patrocinador deve rever periodicamente as medidas de controlo de risco para verificar se as


atividades de gestão da qualidade implementadas permanecem eficazes e relevantes, tendo em
conta o conhecimento e a experiência emergentes.

5.0.7 Relatório de Risco


O patrocinador deve descrever a abordagem de gestão de qualidade implementada no ensaio
e resumir desvios importantes dos limites de tolerância de qualidade predefinidos e ações
corretivas tomadas no relatório do estudo clínico (ICH E3, Seção 9.6 Garantia de Qualidade de
Dados).

5.1 Garantia de Qualidade e Controle de Qualidade

5.1.1O patrocinador é responsável por implementar e manter sistemas de garantia e controle de


qualidade com POPs escritos para garantir que os ensaios sejam conduzidos e os dados sejam
gerados, documentados (registrados) e relatados em conformidade com o protocolo, GCP,
e os requisitos regulamentares aplicáveis.

5.1.2O patrocinador é responsável por garantir o acordo de todas as partes envolvidas para garantir o acesso direto
(ver 1.21) a todos os locais relacionados ao estudo, dados/documentos de origem e relatórios para fins de
monitoramento e auditoria pelo patrocinador e inspeção por órgãos reguladores nacionais e estrangeiros.
autoridades.

5.1.3O controle de qualidade deve ser aplicado a cada etapa do tratamento de dados para garantir que todos os dados sejam
confiáveis e tenham sido processados corretamente.

5.1.4Acordos feitos pelo patrocinador com o investigador/instituição e quaisquer outras partes


envolvidos no ensaio clínico, devem ser feitos por escrito, como parte do protocolo ou em um
acordo separado.

5.2 Organização de Pesquisa Contratada (CRO)

5.2.1 Um patrocinador pode transferir qualquer ou todas as obrigações e funções relacionadas ao


estudo para um CRO, mas a responsabilidade final pela qualidade e integridade dos dados do
estudo sempre será do patrocinador. O CRO deve implementar garantia e controle de qualidade.

5.2.2 Qualquer dever e função relacionada ao teste que seja transferida e assumida por um CRO deverá ser
especificada por escrito.

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Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

TERMO ADITIVO

O patrocinador deve garantir a supervisão de quaisquer deveres e funções relacionadas ao estudo realizadas em
seu nome, incluindo deveres e funções relacionadas ao ensaio que sejam subcontratadas a outra parte pelo(s)
CRO(s) contratado(s) pelo patrocinador.

5.2.3 Quaisquer deveres e funções relacionados ao estudo não especificamente transferidos e assumidos por um
CRO são retidos pelo patrocinador.

5.2.4 Todas as referências a um patrocinador nesta diretriz também se aplicam a um CRO na medida em que um CRO tenha
assumido os deveres e funções de um patrocinador relacionados ao estudo.

5.3 Perícia Médica


O patrocinador deve designar pessoal médico devidamente qualificado que estará prontamente disponível
para aconselhar sobre questões ou problemas médicos relacionados ao estudo. Se necessário, consultor(es)
externo(s) poderão ser nomeados para esse fim.

5.4 Projeto de Teste

5.4.1 O patrocinador deve utilizar indivíduos qualificados (por exemplo, bioestatísticos, farmacologistas
clínicos e médicos), conforme apropriado, em todas as etapas do processo do ensaio, desde a
concepção do protocolo e CRFs e planejamento das análises até a análise e preparação do ensaio
clínico provisório e final relatórios.

5.4.2 Para orientação adicional: Protocolo de Ensaio Clínico e Emenda(s) de Protocolo (ver 6.), as Diretrizes da
ICH para Estrutura e Conteúdo de Relatórios de Estudos Clínicos e outras diretrizes apropriadas.
Orientação do ICH sobre desenho, protocolo e conduta do ensaio.

5.5 Gerenciamento de testes, tratamento de dados e manutenção de registros

5.5.1 O patrocinador deve utilizar indivíduos devidamente qualificados para supervisionar a condução geral do
ensaio, para manusear os dados, para verificar os dados, para conduzir as análises estatísticas e para
preparar os relatórios do ensaio.

5.5.2 O patrocinador pode considerar a criação de um comitê independente de monitoramento de dados


(IDMC) para avaliar o progresso de um ensaio clínico, incluindo os dados de segurança e os desfechos
críticos de eficácia em intervalos, e recomendar ao patrocinador se deve continuar, modificar, ou
interromper um teste. O IDMC deverá ter procedimentos operacionais escritos e manter registros
escritos de todas as suas reuniões.

5.5.3 Ao usar o tratamento eletrônico de dados de ensaios e/ou sistemas eletrônicos remotos de dados de ensaios, o
patrocinador deve:

(a) Garantir e documentar que o(s) sistema(s) de processamento eletrônico de dados esteja(m) em conformidade
com os requisitos estabelecidos pelo patrocinador em termos de integridade, precisão, confiabilidade e
desempenho consistente pretendido (ou seja, validação).

TERMO ADITIVO

O patrocinador deve basear a sua abordagem à validação de tais sistemas numa avaliação
de risco que tenha em consideração a utilização pretendida do sistema e o potencial do
sistema para afetar a proteção dos seres humanos e a fiabilidade dos resultados dos
ensaios.

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(b) Mantém POPs para utilização desses sistemas.

TERMO ADITIVO

Os POPs devem abranger a configuração, instalação e uso do sistema. Os POPs devem descrever
a validação do sistema e testes de funcionalidade, coleta e tratamento de dados, manutenção do
sistema, medidas de segurança do sistema, controle de alterações, backup de dados,
recuperação, planejamento de contingência e descomissionamento. As responsabilidades do
patrocinador, do investigador e de outras partes no que diz respeito à utilização destes sistemas
informatizados devem ser claras e os utilizadores devem receber formação na sua utilização.

(c) Garantir que os sistemas sejam projetados para permitir alterações de dados de tal forma que as alterações de
dados sejam documentadas e que não haja exclusão dos dados inseridos (ou seja, manter uma trilha de
auditoria, trilha de dados, trilha de edição).

(d) Manter um sistema de segurança que impeça o acesso não autorizado aos dados.

(e) Manter uma lista das pessoas autorizadas a fazer alterações nos dados (ver 4.1.5 e
4.9.3).
(f) Manter backup adequado dos dados.
(g) Salvaguardar o cegamento, se houver (por exemplo, manter o cegamento durante a entrada e processamento
de dados).

TERMO ADITIVO

(h) Garantir a integridade dos dados, incluindo quaisquer dados que descrevam o contexto,
conteúdo e estrutura. Isto é particularmente importante ao fazer alterações nos sistemas
informatizados, tais como atualizações de software ou migração de dados.

5.5.4 Se os dados forem transformados durante o processamento, deverá sempre ser possível comparar os
dados e observações originais com os dados processados.

5.5.5 O patrocinador deve usar um código de identificação de sujeito inequívoco (ver 1.58) que permita
identificação de todos os dados reportados para cada sujeito.

5.5.6 O patrocinador, ou outros proprietários dos dados, devem reter todos os documentos essenciais
específicos do patrocinador relativos ao ensaio (ver 8. Documentos Essenciais para a Conduta de
um ensaio clínico).

5.5.7 O patrocinador deve reter todos os documentos essenciais específicos do patrocinador em


conformidade com os requisitos regulatórios aplicáveis do(s) país(es) onde o produto é
aprovado e/ou onde o patrocinador pretende solicitar aprovação(ões).

5.5.8 Se o patrocinador interromper o desenvolvimento clínico de um produto experimental (ou seja,


para qualquer ou todas as indicações, vias de administração ou formas farmacêuticas), o patrocinador deve
manter todos os documentos essenciais específicos do patrocinador por pelo menos 2 anos após a
descontinuação formal ou em conformidade com os requisitos regulatórios aplicáveis.

5.5.9 Se o patrocinador interromper o desenvolvimento clínico de um produto experimental, o


patrocinador deverá notificar todos os investigadores/instituições do ensaio e todas as
autoridades reguladoras.

5.5.10 Qualquer transferência de propriedade dos dados deve ser comunicada à(s) autoridade(s) apropriada(s),
conforme exigido pelos requisitos regulamentares aplicáveis.

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Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

5.5.11 Os documentos essenciais específicos do patrocinador deverão ser retidos até pelo menos 2 anos após
a última aprovação de um pedido de comercialização em uma região ICH e até que não haja nenhum
pedido de comercialização pendente ou contemplado em uma região ICH ou pelo menos 2 anos tenham
decorrido desde a descontinuação formal do desenvolvimento clínico do produto sob investigação. Esses
documentos devem ser retidos por um período mais longo, no entanto, se exigido pelos requisitos
regulamentares aplicáveis ou se necessário pelo patrocinador.

5.5.12 O patrocinador deverá informar o(s) investigador(es)/instituição(ões) por escrito sobre a necessidade de
retenção de registros e deve notificar o(s) investigador(es)/instituição(ões) por escrito quando os registros
relacionados ao estudo não forem mais necessários.

5.6 Seleção do Investigador

5.6.1 O patrocinador é responsável pela seleção do(s) investigador(es)/instituição(ões). Cada investigador


deve ser qualificado por treinamento e experiência e deve ter recursos adequados (ver 4.1, 4.2)
para conduzir adequadamente o ensaio para o qual o investigador foi selecionado.
Se a organização de um comitê coordenador e/ou seleção de investigador(es)
coordenador(es) for utilizada em estudos multicêntricos, sua organização e/ou seleção será
de responsabilidade do patrocinador.

5.6.2 Antes de firmar um acordo com um investigador/instituição para conduzir um estudo, o


patrocinador deve fornecer ao(s) investigador(es)/instituição(ões) o protocolo e um
Folheto do Investigador atualizado, e deve fornecer tempo suficiente para o
investigador /instituição para revisar o protocolo e as informações fornecidas.

5.6.3 O patrocinador deverá obter a concordância do investigador/instituição:


(a) conduzir o ensaio em conformidade com as BPC, com os requisitos regulamentares
aplicáveis (ver 4.1.3) e com o protocolo acordado pelo patrocinador e com
aprovação/parecer favorável do IRB/IEC (ver 4.5 .1);
(b) cumprir os procedimentos de registro/relatório de dados;

(c) permitir monitoramento, auditoria e inspeção (ver 4.1.4) e


(d) reter os documentos essenciais relacionados ao ensaio até que o patrocinador informe ao
investigador/instituição que esses documentos não são mais necessários (ver 4.9.4 e 5.5.12).

O patrocinador e o investigador/instituição deverão assinar o protocolo, ou documento


alternativo, para confirmar este acordo.

5.7 Alocação de Responsabilidades


Antes de iniciar um ensaio, o patrocinador deve definir, estabelecer e alocar todos os deveres e funções relacionados
ao ensaio.

5.8 Compensação aos Sujeitos e Investigadores

5.8.1 Se exigido pelo(s) requisito(s) regulatório(s) aplicável(eis), o patrocinador deverá fornecer


seguro ou indenizar (cobertura legal e financeira) o investigador/a instituição contra
reclamações decorrentes do estudo, exceto para reclamações que surjam de negligência
médica e/ou negligência.

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Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

5.8.2 As políticas e procedimentos do patrocinador devem abordar os custos do tratamento do ensaio


sujeitos em caso de lesões relacionadas ao ensaio, de acordo com os requisitos regulatórios
aplicáveis.

5.8.3 Quando os sujeitos do ensaio recebem compensação, o método e a forma de compensação


devem cumprir os requisitos regulamentares aplicáveis.

5.9 Financiamento

Os aspectos financeiros do ensaio devem ser documentados num acordo entre o patrocinador e o
investigador/instituição.

5.10 Notificação/Envio à(s) Autoridade(s) Reguladora(s)


Antes de iniciar o(s) ensaio(s) clínico(s), o patrocinador (ou o patrocinador e o investigador, se exigido
pelos requisitos regulamentares aplicáveis) deve submeter quaisquer solicitações exigidas à(s)
autoridade(s) apropriada(s) para revisão, aceitação, e/ou permissão (conforme exigido pelos requisitos
regulamentares aplicáveis) para iniciar o(s) ensaio(s). Qualquer notificação/envio deverá ser datada e
conter informações suficientes para identificar o protocolo.

5.11 Confirmação da Revisão pelo IRB/IEC

5.11.1 O patrocinador deverá obter do investigador/instituição:


(a) O nome e endereço do IRB/IEC do investigador/instituição.
(b) Uma declaração obtida do IRB/IEC de que está organizado e opera de acordo com as
GCP e as leis e regulamentos aplicáveis.
(c) Aprovação/parecer favorável documentado do IRB/IEC e, se solicitado pelo patrocinador, uma cópia
atualizada do protocolo, formulário(s) de consentimento informado por escrito e qualquer outra
informação por escrito a ser fornecida aos sujeitos, procedimentos de recrutamento de sujeitos e
documentos relacionados aos pagamentos e compensações disponíveis aos sujeitos, e quaisquer
outros documentos que o IRB/IEC possa ter solicitado.

5.11.2 Se o IRB/IEC condicionar sua aprovação/parecer favorável a alterações em qualquer aspecto do ensaio,
como modificação(ões) do protocolo, formulário de consentimento informado por escrito e qualquer
outra informação por escrito a ser fornecida aos sujeitos , e/ou outros procedimentos, o patrocinador
deverá obter do investigador/instituição uma cópia da(s) modificação(ões)
feita e a data de aprovação/parecer favorável emitido pelo IRB/IEC.

5.11.3 O patrocinador deverá obter do investigador/instituição a documentação e as datas de quaisquer


reaprovações/reavaliações do IRB/IEC com parecer favorável, e de quaisquer retiradas ou
suspensões de aprovação/parecer favorável.

5.12 Informações sobre Produto(s) sob Investigação

5.12.1 Ao planejar ensaios, o patrocinador deve garantir que dados suficientes de segurança e eficácia de
estudos não clínicos e/ou ensaios clínicos estejam disponíveis para apoiar a exposição humana por
via, nas dosagens, durante a duração e na população do ensaio a ser estudado.

5.12.2 O patrocinador deverá atualizar o Folheto do Investigador à medida que novas informações significativas
forem disponibilizadas (ver 7. Folheto do Investigador).

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5.13 Fabricação, Embalagem, Rotulagem e Codificação de Produtos Investigacionais

5.13.1 O patrocinador deve garantir que o(s) produto(s) sob investigação (incluindo comparador(es)
ativo(s) e placebo, se aplicável) seja caracterizado como apropriado para o estágio de
desenvolvimento do(s) produto(s), seja fabricado de acordo com qualquer BPF,
e é codificado e rotulado de forma a proteger a cegueira, se aplicável. Além disso, a
rotulagem deve cumprir os requisitos regulamentares aplicáveis.

5.13.2 O patrocinador deve determinar, para o(s) produto(s) sob investigação, temperaturas de armazenamento
aceitáveis, condições de armazenamento (por exemplo, proteção contra luz), tempos de armazenamento,
fluidos e procedimentos de reconstituição e dispositivos para infusão do produto, se houver. O patrocinador
deve informar todas as partes envolvidas (por exemplo, monitores, investigadores, farmacêuticos, gestores
de armazenamento) destas determinações.

5.13.3 O(s) produto(s) sob investigação devem ser embalados para evitar contaminação e deterioração
inaceitável durante o transporte e armazenamento.

5.13.4 Em ensaios cegos, o sistema de codificação do(s) produto(s) sob investigação deve incluir um
mecanismo que permita a rápida identificação do(s) produto(s) em caso de emergência
médica, mas não permita quebras indetectáveis do cegamento.

5.13.5 Se forem feitas alterações significativas na formulação do(s) produto(s) experimental(ais) ou comparador(es)
durante o curso do desenvolvimento clínico, os resultados de quaisquer estudos adicionais do(s) produto(s)
formulado(s) (por exemplo, estabilidade, taxa de dissolução, biodisponibilidade) necessários para avaliar se
essas alterações alterariam significativamente o perfil farmacocinético do produto devem estar disponíveis
antes do uso da nova formulação em ensaios clínicos.

5.14 Fornecimento e Manuseio de Produto(s) sob Investigação

5.14.1 O patrocinador é responsável por fornecer ao(s) investigador(es)/instituição(ões) o(s)


produto(s) sob investigação.

5.14.2 O patrocinador não deve fornecer a um investigador/instituição o(s) produto(s) sob investigação até que
o patrocinador obtenha toda a documentação necessária (por exemplo, aprovação/parecer favorável
do IRB/IEC e autoridade(s) reguladora(s)).

5.14.3 O patrocinador deve garantir que os procedimentos escritos incluam instruções que o investigador/
instituição deve seguir para o manuseio e armazenamento do(s) produto(s) experimental(ais) para o
ensaio e documentação dos mesmos. Os procedimentos devem abordar o recebimento, manuseio,
armazenamento, dispensação, recuperação adequada e segura do produto não utilizado dos
participantes e a devolução do(s) produto(s) experimental(is) não utilizado(s) ao patrocinador (ou
disposição alternativa, se autorizado pelo patrocinador e em conformidade com as regulamentações
aplicáveis). requisito(s)).

5.14.4 O patrocinador deverá:


(a) Garantir a entrega oportuna do(s) produto(s) sob investigação ao(s) investigador(es).

(b) Manter registros que documentem o envio, recebimento, descarte, devolução e


destruição do(s) produto(s) sob investigação (ver 8. Documentos essenciais para a
condução de um ensaio clínico).

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(c) Manter um sistema para recuperar produtos sob investigação e documentar essa recuperação (por
exemplo, para retirada de produtos deficientes, recuperação após a conclusão do teste, recuperação
de produtos vencidos).

(d) Manter um sistema para o descarte de produto(s) sob investigação não utilizado(s) e para a
documentação dessa disposição.

5.14.5 O patrocinador deverá:


(a) Tomar medidas para garantir que o(s) produto(s) sob investigação sejam estáveis durante o período de uso.

(b) Manter quantidades suficientes do(s) produto(s) sob investigação utilizados nos ensaios para
reconfirmar as especificações, caso isso se torne necessário, e manter registros das análises e
características das amostras dos lotes. Na medida em que a estabilidade permitir, as amostras
devem ser retidas até que as análises dos dados do ensaio sejam concluídas ou conforme exigido
pelos requisitos regulamentares aplicáveis, o que representar o período de retenção mais longo.

5.15 Acesso ao Registro

5.15.1 O patrocinador deve garantir que isso esteja especificado no protocolo ou outro acordo escrito
que o(s) investigador(es)/instituição(ões) forneça(m) acesso direto aos dados/documentos de origem para
monitoramento relacionado ao estudo, auditorias, revisão do IRB/IEC e inspeção regulatória.

5.15.2 O patrocinador deve verificar se cada sujeito consentiu, por escrito, com acesso direto aos seus
registros médicos originais para monitoramento relacionado ao estudo, auditoria, revisão do IRB/IEC
e inspeção regulatória.

5.16 Informações de Segurança

5.16.1 O patrocinador é responsável pela avaliação contínua da segurança do(s) produto(s) sob
investigação.

5.16.2 O patrocinador deve notificar imediatamente todos os investigadores/instituições envolvidos e a(s)


autoridade(s) reguladora(s) sobre descobertas que possam afetar adversamente a segurança dos sujeitos,
impactar a condução do ensaio ou alterar as diretrizes do IRB/IEC. aprovação/parecer favorável à
continuação do ensaio.

5.17 Notificação de reações adversas a medicamentos

5.17.1 O patrocinador deve agilizar a notificação a todos os investigadores/instituições envolvidos,


ao(s) IRB/IEC(s), quando necessário, e à(s) autoridade(s) reguladora(s) de todas as reações
adversas a medicamentos (RAMs) que sejam graves e inesperadas.

5.17.2 Esses relatórios acelerados devem estar em conformidade com os requisitos regulatórios aplicáveis e
com as Diretrizes da ICH para gerenciamento de dados de segurança clínica: definições e padrões
para relatórios acelerados.

5.17.3 O patrocinador deve submeter à(s) autoridade(s) regulatória(s) todas as atualizações de segurança e relatórios
periódicos, conforme exigido(s) pelos requisitos regulatórios aplicáveis.

28
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

5.18 Monitoramento

5.18.1 Finalidade
Os objetivos do monitoramento do ensaio são verificar se:

(a) Os direitos e o bem-estar dos seres humanos são protegidos.

(b) Os dados do ensaio relatados são precisos, completos e verificáveis a partir dos documentos originais.

(c) A condução do ensaio está em conformidade com o(s) protocolo(s)/emenda(s)


atualmente aprovado(s), com as GCP e com o(s) requisito(s) regulatório(s)
aplicável(eis).

5.18.2 Seleção e Qualificação de Monitores


(a) Os monitores devem ser nomeados pelo patrocinador.

(b) Os monitores devem ser adequadamente treinados e devem ter o conhecimento científico e/ou clínico
necessário para monitorar o ensaio de forma adequada. As qualificações de um monitor devem ser
documentadas.

(c) Os monitores devem estar completamente familiarizados com o(s) produto(s) sob investigação, o
protocolo, o formulário de consentimento informado por escrito e qualquer outra informação
escrita a ser fornecida aos sujeitos, os POPs do patrocinador, as BPC e os requisitos
regulamentares aplicáveis.

5.18.3 Extensão e Natureza do Monitoramento


O patrocinador deve garantir que os ensaios sejam monitorados adequadamente. O patrocinador deve
determinar a extensão e a natureza apropriadas do monitoramento. A determinação da extensão e da
natureza do monitoramento deve basear-se em considerações como o objetivo, a finalidade, o desenho, a
complexidade, o cegamento, o tamanho e os desfechos do ensaio. Em geral, há necessidade de
monitorização no local, antes, durante e depois do ensaio; no entanto, em circunstâncias excepcionais, o
patrocinador pode determinar que o monitoramento central em conjunto com procedimentos como
treinamento e reuniões de investigadores, e orientação escrita extensa pode garantir a condução
apropriada do estudo de acordo com as BPC. A amostragem estatisticamente controlada pode ser um
método aceitável para selecionar os dados a serem verificados.

TERMO ADITIVO

O patrocinador deve desenvolver uma abordagem sistemática, priorizada e baseada no risco para
monitorar os ensaios clínicos. A flexibilidade na extensão e natureza da monitorização descrita nesta
secção destina-se a permitir abordagens variadas que melhorem a eficácia e a eficiência da
monitorização. O patrocinador pode escolher o monitoramento no local, uma combinação de
monitoramento no local e centralizado ou, quando justificado, monitoramento centralizado. O
patrocinador deve documentar a justificativa para a estratégia de monitoramento escolhida (por
exemplo, no plano de monitoramento).

O monitoramento no local é realizado nos locais onde o ensaio clínico está sendo conduzido. O
monitoramento centralizado é uma avaliação remota de dados acumulados, realizada em tempo
hábil, apoiada por pessoas adequadamente qualificadas e treinadas (por exemplo, gerentes de
dados, bioestatísticos).

29
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

Os processos de monitorização centralizados fornecem capacidades de monitorização adicionais que


podem complementar e reduzir a extensão e/ou frequência da monitorização no local e ajudar a
distinguir entre dados fiáveis e dados potencialmente não fiáveis.

A revisão, que pode incluir análises estatísticas, dos dados acumulados do monitoramento
centralizado pode ser usada para:

(a) identificar dados faltantes, dados inconsistentes, dados discrepantes, falta inesperada de variabilidade e
desvios de protocolo.

(b) examinar as tendências dos dados, tais como a variedade, consistência e variabilidade dos dados dentro e entre
locais.

(c) avaliar erros sistemáticos ou significativos na coleta e comunicação de dados em um local ou entre locais;
ou possíveis problemas de manipulação de dados ou integridade de dados.

(d) analisar as características do site e as métricas de desempenho.

(e) selecionar locais e/ou processos para monitoramento direcionado no local.

5.18.4 Responsabilidades do Monitor

O(s) monitor(es), de acordo com os requisitos do patrocinador, devem garantir que o ensaio seja
conduzido e documentado adequadamente, realizando as seguintes atividades quando relevante e
necessário para o ensaio e para o local do ensaio:

(a) Atuar como principal linha de comunicação entre o patrocinador e o investigador.


(b) Verificar se o investigador possui qualificações e recursos adequados (ver 4.1,
4.2, 5.6) e permanecem adequados durante todo o período experimental, que as instalações, incluindo
laboratórios, equipamentos e pessoal, são adequadas para conduzir o ensaio de forma segura e adequada e
permanecem adequadas durante todo o período experimental.

(c) Verificar, para o(s) produto(s) sob investigação:

(i) Que os tempos e condições de armazenamento sejam aceitáveis e que os suprimentos sejam
suficientes durante todo o ensaio.

(ii) Que o(s) produto(s) experimental(is) seja(m) fornecido(s) apenas aos indivíduos elegíveis para
recebê-lo(s) e na(s) dose(s) especificada(s) pelo protocolo.

(iii) Que os sujeitos recebam as instruções necessárias sobre o uso, manuseio,


armazenamento e devolução adequados do(s) produto(s) sob investigação.

(iv) Que o recebimento, uso e devolução do(s) produto(s) sob investigação nos locais de ensaio sejam
controlados e documentados adequadamente.

(v) Que a disposição do(s) produto(s) experimental(is) não utilizado(s) nos locais de ensaio
cumpre(m) os requisitos regulamentares aplicáveis e está de acordo com o
patrocinador.

(d) Verificar se o investigador segue o protocolo aprovado e todas as alterações


aprovadas, se houver.
(e) Verificar se o consentimento informado por escrito foi obtido antes da participação de
cada sujeito no estudo.
(f) Garantir que o investigador receba o Folheto do Investigador atualizado, todos os documentos
e todos os suprimentos do estudo necessários para conduzi-lo adequadamente e para
cumprir os requisitos regulatórios aplicáveis.

30
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

(g) Garantir que o investigador e a equipe do investigador sejam adequadamente


informados sobre o estudo.
(h) Verificar se o investigador e a equipe do investigador do estudo estão
desempenhando as funções especificadas do estudo, de acordo com o protocolo e
qualquer outro acordo escrito entre o patrocinador e o investigador/instituição, e
não delegaram essas funções a indivíduos não autorizados.
(i) Verificar se o investigador está inscrevendo apenas indivíduos elegíveis.

(j) Relatar a taxa de recrutamento de sujeitos.

(k) Verificar se os documentos originais e outros registros do ensaio são precisos, completos,
atualizados e mantidos.

(l) Verificar se o investigador fornece todos os relatórios, notificações, requerimentos e


submissões necessários, e se esses documentos são precisos, completos, oportunos,
legíveis, datados e identificam o ensaio.
(m) Verificar a exatidão e a integridade das entradas do CRF, dos documentos de origem e de outros
registros relacionados ao ensaio, comparando-os entre si. O monitor deve verificar especificamente se:

(i) Os dados exigidos pelo protocolo são relatados com precisão nos CRFs e são consistentes
com os documentos de origem.

(ii) Quaisquer modificações na dose e/ou terapia estão bem documentadas para cada um dos participantes
do estudo.

(iii) Eventos adversos, medicamentos concomitantes e doenças intercorrentes são


relatados de acordo com o protocolo dos CRFs.
(iv) As visitas que os sujeitos não realizam, os testes que não são realizados e os exames
que não são realizados são claramente relatados como tal nos CRFs.
(v) Todas as retiradas e desistências dos participantes inscritos no estudo são relatadas
e explicadas nos CRFs.
(n) Informar o investigador sobre qualquer erro, omissão ou ilegibilidade na entrada do CRF. O
monitor deve garantir que as correções, adições ou exclusões apropriadas sejam feitas,
datadas, explicadas (se necessário) e rubricadas pelo investigador ou por um membro da
equipe do estudo do investigador que esteja autorizado a rubricar alterações no CRF para o
investigador. Esta autorização deve ser documentada.

(o) Determinar se todos os eventos adversos (EAs) são relatados adequadamente dentro dos
prazos exigidos pelas BPC, pelo protocolo, pelo IRB/IEC, pelo patrocinador e pelos
requisitos regulatórios aplicáveis.
(p) Determinar se o investigador está mantendo os documentos essenciais (ver 8.
Documentos Essenciais para a Condução de um Ensaio Clínico).
(q) Comunicar desvios do protocolo, POPs, GCP e requisitos regulatórios
aplicáveis ao investigador e tomar medidas apropriadas destinadas a evitar
a recorrência dos desvios detectados.

5.18.5 Procedimentos de Monitoramento

O(s) monitor(es) devem seguir os POPs escritos estabelecidos pelo patrocinador, bem como os
procedimentos especificados pelo patrocinador para monitorar um estudo específico.

31
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

5.18.6 Relatório de Monitoramento

(a) O monitor deve submeter um relatório escrito ao patrocinador após cada visita ao local do ensaio ou
comunicação relacionada ao ensaio.

(b) Os relatórios devem incluir a data, o local, o nome do monitor e o nome do investigador
ou de outro(s) indivíduo(s) contatado(s).
(c) Os relatórios devem incluir um resumo do que o monitor revisou e as declarações do
monitor sobre as descobertas/fatos significativos, desvios e deficiências, conclusões,
ações tomadas ou a serem tomadas e/ou ações recomendadas para garantir a
conformidade.
(d) A revisão e o acompanhamento do relatório de monitoramento com o patrocinador devem ser
documentados pelo representante designado do patrocinador.

TERMO ADITIVO

(e) Relatórios de monitoramento no local e/ou centralizado devem ser fornecidos ao patrocinador
(incluindo a gerência apropriada e a equipe responsável pelo ensaio e pela supervisão do local)
em tempo hábil para revisão e acompanhamento. Os resultados das atividades de monitoramento devem
ser documentados com detalhes suficientes para permitir a verificação do cumprimento do plano de
monitoramento. Os relatórios das atividades de monitorização centralizada devem ser regulares e podem
ser independentes das visitas ao local.

TERMO ADITIVO

5.18.7 Plano de Monitoramento

O patrocinador deve desenvolver um plano de monitoramento adaptado aos riscos específicos de


proteção dos seres humanos e à integridade dos dados do ensaio. O plano deve descrever a
estratégia de monitorização, as responsabilidades de monitorização de todas as partes envolvidas,
os vários métodos de monitorização a serem utilizados e a fundamentação da sua utilização. O
plano também deve enfatizar a monitorização de dados e processos críticos. Deve ser dada
especial atenção aos aspectos que não fazem parte da prática clínica rotineira e que requerem
formação adicional. O plano de monitoramento deve fazer referência às políticas e procedimentos
aplicáveis.

5.19 Auditoria

Se ou quando os patrocinadores realizarem auditorias, como parte da implementação da garantia de qualidade, deverão
considerar:

5.19.1 Finalidade
O objetivo da auditoria de um patrocinador, que é independente e separada do monitoramento
de rotina ou das funções de controle de qualidade, deve ser avaliar a condução do ensaio e a
conformidade com o protocolo, POPs, GCP e os requisitos regulatórios aplicáveis.

5.19.2 Seleção e Qualificação de Auditores


(a) O patrocinador deve nomear indivíduos independentes dos ensaios/sistemas
clínicos para realizar auditorias.
(b) O patrocinador deve garantir que os auditores sejam qualificados por treinamento e experiência para conduzir
auditorias adequadamente. As qualificações de um auditor devem ser documentadas.

32
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

5.19.3 Procedimentos de Auditoria

(a) O patrocinador deve garantir que a auditoria de ensaios/sistemas clínicos seja conduzida de acordo com
os procedimentos escritos do patrocinador sobre o que auditar, como auditar, a frequência das
auditorias e a forma e o conteúdo dos relatórios de auditoria.

(b) O plano de auditoria e os procedimentos do patrocinador para uma auditoria de ensaio devem ser
orientados pela importância do ensaio para submissão às autoridades reguladoras, pelo número de
sujeitos no ensaio, pelo tipo e complexidade do ensaio, pelo nível de riscos para o sujeitos do ensaio e
quaisquer problemas identificados.

(c) As observações e conclusões do(s) auditor(es) devem ser documentadas.

(d) Para preservar a independência e o valor da função de auditoria, a(s) autoridade(s) reguladora(s)
não deve(m) solicitar rotineiramente os relatórios de auditoria. As autoridades reguladoras
podem solicitar acesso a um relatório de auditoria caso a caso quando existirem evidências de
não conformidade grave com as BPC ou no decorrer de processos judiciais.

(e) Quando exigido pela lei ou regulamento aplicável, o patrocinador deverá fornecer um certificado de
auditoria.

5.20 Não conformidade

5.20.1 O não cumprimento do protocolo, POPs, GCP e/ou requisitos regulatórios aplicáveis por um
investigador/instituição ou por membro(s) da equipe do patrocinador deve levar a uma ação
imediata por parte do patrocinador para garantir o cumprimento.

TERMO ADITIVO

Se for descoberta uma não conformidade que afete significativamente ou tenha o potencial de afetar
significativamente a proteção de seres humanos ou a confiabilidade dos resultados do ensaio, o
patrocinador deverá realizar uma análise da causa raiz e implementar ações corretivas e preventivas
apropriadas.

5.20.2 Se o monitoramento e/ou auditoria identificar descumprimento grave e/ou persistente por parte
de um investigador/instituição, o patrocinador deverá encerrar a participação do investigador/
instituição no estudo. Quando a participação de um investigador/instituição for encerrada
devido ao descumprimento, o patrocinador deverá notificar imediatamente a(s) autoridade(s)
reguladora(s).

5.21 Rescisão Prematura ou Suspensão de um Teste


Se um ensaio for encerrado ou suspenso prematuramente, o patrocinador deverá informar
imediatamente os investigadores/instituições e a(s) autoridade(s) reguladora(s) sobre o encerramento ou
suspensão e o(s) motivo(s) para o encerramento ou suspensão. O IRB/IEC também deve ser informado
prontamente e fornecido o(s) motivo(s) para a rescisão ou suspensão pelo patrocinador ou pelo
investigador/instituição, conforme especificado pelos requisitos regulatórios aplicáveis.

5.22 Relatórios de Ensaios Clínicos/Estudos

Quer o ensaio seja concluído ou encerrado prematuramente, o patrocinador deve garantir que os relatórios do
ensaio clínico sejam preparados e fornecidos à(s) agência(s) reguladora(s), conforme exigido pelos requisitos
regulamentares aplicáveis. O patrocinador também deve garantir que os relatórios de ensaios clínicos em
aplicações de marketing atendam aos padrões da Diretriz ICH para Estrutura e Conteúdo de

33
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

Relatórios de estudos clínicos. (NOTA: As Diretrizes da ICH para Estrutura e Conteúdo de Relatórios de Estudos
Clínicos especificam que relatórios de estudos abreviados podem ser aceitáveis em certos casos.)

5.23 Ensaios Multicêntricos

Para ensaios multicêntricos, o patrocinador deve garantir que:

5.23.1 Todos os investigadores conduzem o ensaio em estrita conformidade com o protocolo acordado
pelo patrocinador e, se necessário, pela(s) autoridade(s) reguladora(s), e com aprovação/parecer
favorável do IRB/IEC.

5.23.2 Os CRFs são projetados para capturar os dados necessários em todos os locais de ensaio multicêntricos. Para
os investigadores que estão a recolher dados adicionais, também devem ser fornecidos CRFs
suplementares concebidos para capturar os dados adicionais.

5.23.3 As responsabilidades do(s) investigador(es) coordenador(es) e dos outros investigadores


participantes são documentadas antes do início do ensaio.

5.23.4 Todos os investigadores recebem instruções sobre como seguir o protocolo, sobre o cumprimento de
um conjunto uniforme de padrões para a avaliação de achados clínicos e laboratoriais e sobre o
preenchimento dos CRFs.

5.23.5 A comunicação entre investigadores é facilitada.

6. PROTOCOLO DE ENSAIO CLÍNICO E ALTERAÇÕES DO PROTOCOLO

O conteúdo de um protocolo de ensaio geralmente deve incluir os seguintes tópicos. No entanto, informações
específicas do local podem ser fornecidas em páginas de protocolo separadas ou abordadas em um contrato
separado, e algumas das informações listadas abaixo podem estar contidas em outros documentos
referenciados pelo protocolo, como um Folheto do Investigador.

6.1 Informações Gerais

6.1.1 Título do protocolo, número de identificação do protocolo e data. Qualquer(s) alteração(ões) também deverá(ão) conter
o(s) número(s) e data(s) da alteração.

6.1.2 Nome e endereço do patrocinador e monitor (se não for o patrocinador).

6.1.3 Nome e cargo da(s) pessoa(s) autorizada(s) a assinar o protocolo e a(s) alteração(ões) do
protocolo para o patrocinador.

6.1.4 Nome, cargo, endereço e número(s) de telefone do médico especialista do patrocinador (ou dentista
quando apropriado) para o estudo.

6.1.5 Nome e cargo do(s) investigador(es) responsável(eis) pela condução do ensaio, e o(s)
endereço(s) e número(s) de telefone do(s) local(is) do ensaio.

6.1.6 Nome, cargo, endereço e número(s) de telefone do médico qualificado (ou dentista, se aplicável), que é
responsável por todas as decisões médicas (ou odontológicas) relacionadas ao local do estudo (se não
for o investigador).

34
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

6.1.7 Nome(s) e endereço(s) do(s) laboratório(s) clínico(s) e outro(s) departamento(s) médico(s) e/ou
técnico(s) e/ou instituições envolvidas no estudo.

6.2 Informações básicas

6.2.1 Nome e descrição do(s) produto(s) sob investigação.

6.2.2 Um resumo dos resultados de estudos não clínicos que potencialmente apresentam resultados clínicos
significância e de ensaios clínicos que são relevantes para o ensaio.

6.2.3 Resumo dos riscos e benefícios conhecidos e potenciais, se houver, para seres humanos.

6.2.4 Descrição e justificativa da via de administração, posologia, esquema posológico e


período(s) de tratamento.

6.2.5 Uma declaração de que o ensaio será conduzido em conformidade com o protocolo, as GCP e os
requisitos regulamentares aplicáveis.

6.2.6 Descrição da população a ser estudada.

6.2.7 Referências à literatura e dados que sejam relevantes para o ensaio e que forneçam
base para o ensaio.

6.3 Objetivos e Propósitos do Teste


Uma descrição detalhada dos objetivos e da finalidade do ensaio.

6.4 Projeto de Teste

A integridade científica do ensaio e a credibilidade dos dados do ensaio dependem


substancialmente do desenho do ensaio. Uma descrição do desenho do ensaio deve incluir:

6.4.1 Uma declaração específica dos desfechos primários e secundários, se houver, a serem
medidos durante o ensaio.

6.4.2 Uma descrição do tipo/desenho do ensaio a ser conduzido (por exemplo, duplo-cego, controlado por
placebo, desenho paralelo) e um diagrama esquemático do desenho do ensaio, procedimentos e
etapas.

6.4.3 Uma descrição das medidas tomadas para minimizar/evitar preconceitos, incluindo:
(a) Randomização.
(b) Cegueira.

6.4.4 Uma descrição do(s) tratamento(s) experimental(is) e a dosagem e regime de dosagem do(s) produto(s)
sob investigação. Incluir também uma descrição da forma farmacêutica, embalagem e rotulagem
do(s) produto(s) sob investigação.

6.4.5 A duração esperada da participação do sujeito e uma descrição da sequência e duração de todos os períodos
experimentais, incluindo acompanhamento, se houver.

6.4.6 Uma descrição das “regras de interrupção” ou “critérios de descontinuação” para indivíduos individuais, partes
do ensaio e todo o ensaio.

35
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

6.4.7 Procedimentos de responsabilização para o(s) produto(s) sob investigação, incluindo o(s) placebo(s) e
comparador(es), se houver.

6.4.8 Manutenção dos códigos de randomização do tratamento experimental e procedimentos para quebra de códigos.

6.4.9 A identificação de quaisquer dados a serem registrados diretamente nos CRFs (ou seja, nenhum registro prévio escrito
ou eletrônico de dados) e a serem considerados como dados de origem.

6.5 Seleção e Desistência de Sujeitos

6.5.1 Critérios de inclusão de sujeitos.

6.5.2 Critérios de exclusão de disciplinas.

6.5.3 Critérios de retirada do sujeito (ou seja, encerrar o tratamento/ensaio do produto sob investigação
tratamento) e procedimentos especificando:
(a) Quando e como retirar os participantes do tratamento do produto experimental/investigacional.

(b) O tipo e o momento dos dados a serem coletados para os sujeitos retirados.

(c) Se e como os assuntos devem ser substituídos.

(d) O acompanhamento de indivíduos retirados do tratamento com produto experimental/tratamento


experimental.

6.6 Tratamento de Sujeitos

6.6.1 O(s) tratamento(s) a ser(em) administrado(s), incluindo o(s) nome(s) de todos os produtos, a(s) dose(s), o(s)
esquema(s) de dosagem, a via/modo(s) de administração, e o(s) período(s) de tratamento, incluindo o(s)
período(s) de acompanhamento para os sujeitos de cada tratamento do produto experimental/grupo de
tratamento do ensaio/braço do ensaio.

6.6.2 Medicamentos/tratamentos permitidos (incluindo medicamentos de resgate) e não permitidos


antes e/ou durante o estudo.

6.6.3 Procedimentos para monitorar o cumprimento do assunto.

6.7 Avaliação de Eficácia

6.7.1 Especificação dos parâmetros de eficácia.

6.7.2 Métodos e prazos para avaliação, registro e análise de parâmetros de eficácia.

6.8 Avaliação de Segurança

6.8.1 Especificação de parâmetros de segurança.

6.8.2 Os métodos e prazos para avaliar, registrar e analisar parâmetros de segurança.

6.8.3 Procedimentos para obtenção de relatos e para registro e notificação de eventos adversos e
doenças intercorrentes.

6.8.4 O tipo e duração do acompanhamento dos indivíduos após eventos adversos.

36
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

6.9 Estatísticas
6.9.1 Uma descrição dos métodos estatísticos a serem empregados, incluindo o cronograma de quaisquer análises
intermediárias planejadas.

6.9.2 O número de disciplinas planejadas para serem matriculadas. Em ensaios multicêntricos, o número
de indivíduos inscritos previsto para cada local de ensaio deve ser especificado. Motivo da
escolha do tamanho da amostra, incluindo reflexões sobre (ou cálculos do) poder do ensaio e
justificativa clínica.

6.9.3 O nível de significância a ser utilizado.

6.9.4 Critérios para encerramento do ensaio.

6.9.5 Procedimento para contabilização de dados faltantes, não utilizados e espúrios.

6.9.6 Procedimentos para reportar qualquer desvio(s) do plano estatístico original (quaisquer
desvio(s) do plano estatístico original devem ser descritos e justificados no protocolo e/ou
no relatório final, conforme apropriado).

6.9.7 A seleção dos sujeitos a serem incluídos nas análises (por exemplo, todos os sujeitos randomizados, todos os
sujeitos dosados, todos os sujeitos elegíveis, sujeitos avaliáveis).

6.10 Acesso direto a dados/documentos de origem

O patrocinador deve garantir que seja especificado no protocolo ou outro acordo por escrito que o(s)
investigador(es)/instituição(ões) permitirão monitoramento, auditorias, revisão do IRB/IEC e inspeções
regulatórias relacionadas ao estudo, fornecendo acesso direto para obter dados/documentos.

6.11 Controle de Qualidade e Garantia de Qualidade

6.12 Ética
Descrição das considerações éticas relativas ao ensaio.

6.13 Tratamento de Dados e Manutenção de Registros

6.14 Financiamento e Seguros


Financiamento e seguro se não forem tratados em contrato separado.

6.15 Política de Publicação

Política de publicação, se não for abordada em um acordo separado.

6.16 Suplementos
(NOTA: Como o protocolo e o relatório do ensaio clínico/estudo estão intimamente relacionados, mais informações
relevantes podem ser encontradas nas Diretrizes da ICH para Estrutura e Conteúdo de Relatórios de Estudos
Clínicos.)

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Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

7. FOLHETO DO INVESTIGADOR
7.1 Introdução
O Folheto do Investigador (IB) é uma compilação de dados clínicos e não clínicos sobre o(s) produto(s)
sob investigação que são relevantes para o estudo do(s) produto(s) em seres humanos. Seu objetivo é
fornecer aos investigadores e outras pessoas envolvidas no estudo informações que facilitem sua
compreensão da justificativa e sua conformidade com muitas características importantes do protocolo,
como dose, frequência/intervalo de dose, métodos de administração : e procedimentos de
monitoramento de segurança. O IB também fornece informações para apoiar o manejo clínico dos
sujeitos do estudo durante o curso do ensaio clínico. A informação deve ser apresentada de forma
concisa, simples, objetiva, equilibrada e não promocional, que permita ao médico, ou potencial
investigador, compreendê-la e fazer a sua própria avaliação imparcial de risco-benefício sobre a
adequação do ensaio proposto. . Por esse motivo, geralmente uma pessoa com formação médica deve
participar da edição de um IB, mas o conteúdo do IB deve ser aprovado pelas disciplinas que geraram os
dados descritos.

Esta diretriz delineia as informações mínimas que devem ser incluídas em um IB e fornece sugestões
para seu layout. Espera-se que o tipo e a extensão da informação disponível variem de acordo com o
estágio de desenvolvimento do produto sob investigação. Se o produto experimental for comercializado
e a sua farmacologia for amplamente compreendida pelos médicos, um IB extenso pode não ser
necessário. Quando permitido pelas autoridades reguladoras, um folheto informativo básico do produto,
folheto informativo ou rotulagem pode ser uma alternativa apropriada, desde que inclua informações
atuais, abrangentes e detalhadas sobre todos os aspectos do produto sob investigação que possam ser
importantes para o investigador. Se um produto comercializado estiver sendo estudado para um novo
uso (ou seja, uma nova indicação), deverá ser preparado um IB específico para esse novo uso. O IB deve
ser revisado pelo menos anualmente e revisado conforme necessário em conformidade com os
procedimentos escritos do patrocinador. Uma revisão mais frequente pode ser apropriada dependendo
do estágio de desenvolvimento e da geração de novas informações relevantes. No entanto, de acordo
com as Boas Práticas Clínicas, novas informações relevantes podem ser tão importantes que devem ser
comunicadas aos investigadores, e possivelmente aos Conselhos de Revisão Institucional (IRBs)/Comités
de Ética Independentes (IECs) e/ou autoridades reguladoras antes de serem incluído em um IB revisado.

Geralmente, o patrocinador é responsável por garantir que um IB atualizado seja disponibilizado


ao(s) investigador(es) e os investigadores são responsáveis por fornecer o IB atualizado aos IRBs/
IECs responsáveis. No caso de um estudo patrocinado pelo investigador, o investigador-
patrocinador deve determinar se um folheto está disponível no fabricante comercial. Se o produto
experimental for fornecido pelo investigador-patrocinador, ele deverá fornecer as informações
necessárias ao pessoal do ensaio. Nos casos em que a preparação de um IB formal for impraticável,
o investigador-patrocinador deverá fornecer, como substituto, uma seção expandida de
informações básicas no protocolo do ensaio que contenha as informações mínimas atuais descritas
nesta diretriz.

7.2 Considerações Gerais


O IB deve incluir:
7.2.1 Página de título
Deve fornecer o nome do patrocinador, a identidade de cada produto experimental (ou seja, número
da pesquisa, nome químico ou genérico aprovado e nome(s) comercial(is) quando legalmente
permitido e desejado pelo patrocinador) e a data de lançamento. Também é sugerido que um

38
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

ser fornecido o número da edição e uma referência ao número e à data da edição que
substitui. Um exemplo é dado no Apêndice 1.

7.2.2 Declaração de Confidencialidade


O patrocinador pode desejar incluir uma declaração instruindo o investigador/destinatários
a tratar o IB como um documento confidencial para informação e uso exclusivo da equipe
do investigador e do IRB/IEC.

7.3 Conteúdo do Folheto do Investigador


O IB deve conter as seguintes seções, cada uma com referências bibliográficas quando apropriado:

7.3.1 Índice

Um exemplo do Índice é fornecido no Apêndice 2

7.3.2 Resumo

Deve ser fornecido um breve resumo (de preferência não superior a duas páginas), destacando
as informações físicas, químicas, farmacêuticas, farmacológicas, toxicológicas, farmacocinéticas,
metabólicas e clínicas significativas disponíveis que sejam relevantes para o estágio de
desenvolvimento clínico do produto sob investigação.

7.3.3 Introdução

Deve ser fornecida uma breve declaração introdutória que contenha o nome químico (e os
nomes genéricos e comerciais quando aprovados) do(s) produto(s) sob investigação, todos os
ingredientes ativos, a classe farmacológica do(s) produto(s) sob investigação e sua posição
esperada dentro desta classe (por exemplo, vantagens), a justificativa para realizar pesquisas
com o(s) produto(s) sob investigação e a(s) indicação(ões) profilática(s), terapêutica(s) ou
diagnóstica(s) prevista(s). Finalmente, a declaração introdutória deve fornecer a abordagem
geral a ser seguida na avaliação do produto sob investigação.

7.3.4 Propriedades Físicas, Químicas e Farmacêuticas e Formulação

Deve ser fornecida uma descrição da(s) substância(s) do produto sob investigação
(incluindo a fórmula química e/ou estrutural(e)) e um breve resumo das
propriedades físicas, químicas e farmacêuticas relevantes.

Para permitir que sejam tomadas medidas de segurança adequadas durante o ensaio, deve ser fornecida
uma descrição da(s) formulação(ões) a utilizar, incluindo excipientes, e justificada se clinicamente relevante.
Também devem ser fornecidas instruções para o armazenamento e manuseio da(s) forma(s)
farmacêutica(s).

Quaisquer semelhanças estruturais com outros compostos conhecidos devem ser mencionadas.

7.3.5 Estudos Não Clínicos

Introdução:
Os resultados de todos os estudos não clínicos relevantes de farmacologia, toxicologia,
farmacocinética e metabolismo de produtos experimentais devem ser fornecidos de forma resumida.
Este resumo deve abordar a metodologia utilizada, os resultados e uma discussão sobre o

39
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

relevância dos achados para a terapêutica investigada e os possíveis efeitos desfavoráveis e


não intencionais em humanos.

As informações fornecidas podem incluir o seguinte, conforme apropriado, se conhecido/disponível:

- Espécies testadas

- Número e sexo dos animais em cada grupo Dose unitária

- (por exemplo, miligrama/quilograma (mg/kg)) Intervalo entre

- doses

- Via de administração
- Duração da dosagem
- Informações sobre distribuição sistêmica

- Duração do acompanhamento pós-exposição

- Resultados, incluindo os seguintes aspectos:

- Natureza e frequência dos efeitos farmacológicos ou tóxicos


- Gravidade ou intensidade dos efeitos farmacológicos ou tóxicos
- Tempo até ao início dos efeitos
- Reversibilidade dos efeitos
- Duração dos efeitos
- Resposta à dose
Formatos/listagens tabulares devem ser usados sempre que possível para aumentar a clareza da
apresentação.

As seções a seguir devem discutir os resultados mais importantes dos estudos, incluindo a
resposta à dose dos efeitos observados, a relevância para humanos e quaisquer aspectos a
serem estudados em humanos. Se aplicável, os resultados de dose eficaz e não tóxica na mesma
espécie animal devem ser comparados (ou seja, o índice terapêutico deve ser discutido). A
relevância desta informação para a dosagem humana proposta deve ser abordada. Sempre que
possível, as comparações devem ser feitas em termos de níveis sanguíneos/tecidos e não numa
base de mg/kg.

(a) Farmacologia Não Clínica


Deve ser incluído um resumo dos aspectos farmacológicos do produto sob investigação e, quando
apropriado, dos seus metabolitos significativos estudados em animais. Tal resumo deve incorporar
estudos que avaliem a atividade terapêutica potencial (por exemplo, modelos de eficácia, ligação ao
receptor e especificidade), bem como aqueles que avaliem a segurança (por exemplo, estudos
especiais para avaliar ações farmacológicas diferentes do(s) efeito(s) terapêutico(s) pretendido(s).

(b) Farmacocinética e Metabolismo do Produto em Animais


Deve ser fornecido um resumo da farmacocinética e da transformação biológica e
disposição do produto sob investigação em todas as espécies estudadas. A discussão dos
resultados deve abordar a absorção e a biodisponibilidade local e sistémica do produto sob
investigação e dos seus metabolitos, e a sua relação com os resultados farmacológicos e
toxicológicos nas espécies animais.
(c) Toxicologia
Um resumo dos efeitos toxicológicos encontrados em estudos relevantes realizados em
diferentes espécies animais deve ser descrito nos seguintes títulos, quando apropriado:

40
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

- Dose única
- Dose repetida
- Carcinogenicidade
- Estudos especiais (por exemplo, irritação e sensibilização)
- Toxicidade reprodutiva
- Genotoxicidade (mutagenicidade)
7.3.6 Efeitos em Humanos

Introdução:
Deve ser fornecida uma discussão completa dos efeitos conhecidos do(s) produto(s) sob investigação
em humanos, incluindo informações sobre farmacocinética, metabolismo, farmacodinâmica, resposta
à dose, segurança, eficácia e outras atividades farmacológicas. Sempre que possível, deverá ser
fornecido um resumo de cada ensaio clínico concluído. Também devem ser fornecidas informações
sobre os resultados de qualquer uso do(s) produto(s) sob investigação que não seja em ensaios
clínicos, como a partir da experiência durante a comercialização.

(a) Farmacocinética e metabolismo do produto em humanos


-Deve ser apresentado um resumo das informações sobre a farmacocinética do(s)
produto(s) sob investigação, incluindo o seguinte, se disponível: Farmacocinética
- (incluindo metabolismo, conforme apropriado, e absorção, ligação, distribuição e
eliminação às proteínas plasmáticas).
-Biodisponibilidade do produto sob investigação (absoluta, quando possível, e/ou relativa)
usando uma forma farmacêutica de referência.
- Subgrupos populacionais (por exemplo, sexo, idade e função orgânica prejudicada).
- Interações (por exemplo, interações produto-produto e efeitos dos alimentos).
- Outros dados farmacocinéticos (por exemplo, resultados de estudos populacionais realizados no(s)
ensaio(s) clínico(s).

(b) Segurança e Eficácia


Um resumo das informações deve ser fornecido sobre a segurança, farmacodinâmica, eficácia e
resposta à dose do produto/produto sob investigação (incluindo metabólitos, quando
apropriado) que foram obtidos em ensaios anteriores em humanos (voluntários saudáveis e/ou
pacientes). As implicações desta informação devem ser discutidas. Nos casos em que foram
concluídos vários ensaios clínicos, a utilização de resumos de segurança e eficácia em vários
ensaios por indicações em subgrupos pode fornecer uma apresentação clara dos dados. Seriam
úteis resumos tabulares de reações adversas a medicamentos para todos os ensaios clínicos
(incluindo aqueles para todas as indicações estudadas). Diferenças importantes nos padrões/
incidências de reações adversas a medicamentos entre indicações ou subgrupos devem ser
discutidas.

O IB deve fornecer uma descrição dos possíveis riscos e reações adversas a medicamentos que podem
ser previstos com base em experiências anteriores com o produto sob investigação e com produtos
relacionados. Também deve ser fornecida uma descrição das precauções ou monitoramento especial
a ser feito como parte do uso experimental do(s) produto(s).

(c) Experiência de Marketing


O IB deve identificar os países onde o produto sob investigação foi comercializado ou
aprovado. Qualquer informação significativa resultante do uso comercializado deve ser
resumida (por exemplo, formulações, dosagens, vias de administração e reações adversas
ao produto). O IB também deve identificar todos os países onde o produto sob investigação

41
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

não recebeu aprovação/registro para comercialização ou foi retirado da


comercialização/registro.

7.3.7 Resumo de Dados e Orientações para o Investigador


Esta seção deve fornecer uma discussão geral dos dados não clínicos e clínicos e
deve resumir as informações de diversas fontes sobre diferentes aspectos do(s)
produto(s) sob investigação, sempre que possível. Desta forma, o investigador pode
receber a interpretação mais informativa dos dados disponíveis e uma avaliação
das implicações da informação para futuros ensaios clínicos.
Quando apropriado, os relatórios publicados sobre produtos relacionados deverão ser discutidos. Isto
poderia ajudar o investigador a antecipar reações adversas a medicamentos ou outros problemas em
ensaios clínicos.

O objetivo geral desta seção é fornecer ao investigador uma compreensão clara dos possíveis
riscos e reações adversas e dos testes, observações e precauções específicas que podem ser
necessárias para um ensaio clínico. Este entendimento deve basear-se nas informações
físicas, químicas, farmacêuticas, farmacológicas, toxicológicas e clínicas disponíveis sobre o(s)
produto(s) sob investigação. Também devem ser fornecidas orientações ao investigador
clínico sobre o reconhecimento e tratamento de possíveis sobredosagens e reações adversas
ao medicamento, com base na experiência humana anterior e na farmacologia do produto
sob investigação.

42
Adendo Integrado ao ICH E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

7.4 APÊNDICE 1:
FOLHA DE ROSTO(Exemplo)

NOME DO PATROCINADOR

Produtos:

Número da pesquisa:

Nome(s): Químico, Genérico (se aprovado)

Nome(s) Comercial(is) (se legalmente permitido e desejado pelo patrocinador)

FOLHETO DO INVESTIGADOR

Número da edição:

Data de lançamento:

Substitui o número da edição anterior:

Data:

43
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7.5 APÊNDICE 2:
ÍNDICE DO FOLHETO DO INVESTIGADOR(Exemplo)

- Declaração de confidencialidade (opcional) ............................................. ...................................

- Página de assinatura (opcional) ............................................. .................................................. ..


1 Índice ............................................. .................................................. ..............
2 Resumo ................................... .................................................. .....................................
3 Introdução ............ .................................................. .................................................. ......
4 Propriedades Físicas, Químicas e Farmacêuticas e Formulação ............................ Estudos
5 Não-Clínicos ..... .................................................. .................................................. .
5.1 Farmacologia Não Clínica ............................................. ................................................
5.2 Farmacocinética e Metabolismo do Produto em Animais ........................................... .......
5.3 Toxicologia ................................................ .................................................. ............ 6 Efeitos em
Humanos ............................ .................................................. ................................. 6.1
Farmacocinética e metabolismo do produto em humanos .......... ........................................
6.2 Segurança e Eficácia ............................................. .................................................. ..........
6.3 Experiência de Marketing ............................................. .................................................. ..... 7
Resumo de dados e orientações para o investigador .................................... ..................

Nota: Referências em 1. Publicações


2. Relatórios

Essas referências devem ser encontradas no final de cada capítulo

Apêndices (se houver)

44
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8. DOCUMENTOS ESSENCIAIS PARA A REALIZAÇÃO DE UM ENSAIO CLÍNICO

8.1 Introdução
Documentos Essenciais são aqueles documentos que permitem individual e coletivamente a avaliação da condução de um ensaio e da qualidade dos dados
produzidos. Estes documentos servem para demonstrar a conformidade do investigador, patrocinador e monitor com os padrões de Boas Práticas Clínicas e
com todos os requisitos regulamentares aplicáveis.

Os Documentos Essenciais também servem uma série de outros propósitos importantes. O arquivamento de documentos essenciais no investigador/instituição e nos locais do
patrocinador em tempo hábil pode ajudar muito na gestão bem-sucedida de um estudo pelo investigador, patrocinador e monitor. Estes documentos são também aqueles que
são normalmente auditados pela função de auditoria independente do patrocinador e inspecionados pela(s) autoridade(s) reguladora(s) como parte do processo para
confirmar a validade da condução do ensaio e a integridade dos dados recolhidos.

A lista mínima de documentos essenciais que foi desenvolvida segue. Os vários documentos são agrupados em três seções de acordo com a fase do
ensaio durante a qual normalmente serão gerados: 1) antes do início da fase clínica do ensaio, 2) durante a condução clínica do ensaio, e 3) após a
conclusão ou encerramento do julgamento. É fornecida uma descrição da finalidade de cada documento e se ele deve ser arquivado nos arquivos do
investigador/instituição ou do patrocinador, ou em ambos. É aceitável combinar alguns dos documentos, desde que os elementos individuais sejam
facilmente identificáveis.
Os arquivos mestres do ensaio devem ser estabelecidos no início do ensaio, tanto no local do investigador/instituição quanto no escritório do patrocinador. O encerramento
final de um ensaio só pode ser feito quando o monitor tiver revisado os arquivos do investigador/instituição e do patrocinador e confirmado que todos os documentos
necessários estão nos arquivos apropriados.

Qualquer um ou todos os documentos abordados nesta diretriz podem estar sujeitos e devem estar disponíveis para auditoria pelo auditor do patrocinador e
inspeção pela(s) autoridade(s) reguladora(s).

TERMO ADITIVO

O patrocinador e o investigador/instituição devem manter um registro da(s) localização(ões) de seus respectivos documentos essenciais, incluindo os documentos de origem. O
sistema de armazenamento utilizado durante o teste e para arquivamento (independentemente do tipo de mídia utilizado) deve fornecer identificação de documentos,
histórico de versões,pesquisa e recuperação.

Os documentos essenciais para o julgamento devem ser complementados ou podem ser reduzidos quando justificado (antes do início do julgamento) com base na importância
e relevância dos documentos específicos para o julgamento.

45
Adendo Integrado ao E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

O patrocinador deve garantir que o investigador tenha controle e acesso contínuo aos dados do CRF relatados ao patrocinador. O patrocinador não deve ter
controle exclusivo desses dados.

Quando uma cópia é usada para substituir um documento original (por exemplo, documentos fonte, CRF), a cópia deve atender aos requisitos para cópias autenticadas.

O investigador/instituição deve ter controle de todos os documentos e registros essenciais gerados pelo investigador/instituição antes, durante e
após o estudo.

8.2 Antes do início da fase clínica do ensaio


Durante esta fase de planejamento, os seguintes documentos devem ser gerados e devem estar arquivados antes do início formal do julgamento

Título do documento Propósito Localizado em Arquivos de

Investigador/ Patrocinador

Instituição

8.2.1 FOLHETO DO INVESTIGADOR Documentar que informações científicas X X


relevantes e atuais sobre o produto sob
investigação foram fornecidas ao investigador
8.2.2 PROTOCOLO ASSINADO E ALTERAÇÕES, SE HOUVER,
Documentar a concordância do investigador e do X X
E EXEMPLO DE FORMULÁRIO DE RELATO DE CASO
patrocinador com o protocolo/emenda(s) e CRF
(CRF)

8.2.3 INFORMAÇÕES FORNECIDAS AO SUJEITO X X


DO TESTE

- FORMULÁRIO DE CONSENTIMENTO INFORMADO Para documentar o consentimento informado


(incluindo todas as traduções aplicáveis)

- QUALQUER OUTRA INFORMAÇÃO ESCRITA Documentar que os sujeitos receberão informações X X


escritas apropriadas (conteúdo e redação) para
apoiar sua capacidade de dar consentimento
totalmente informado

46
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Título do documento Propósito Localizado em Arquivos de

Investigador/ Patrocinador

Instituição
- ANÚNCIO PARA RECRUTAMENTO
Documentar que as medidas de recrutamento são X
DE ASSUNTOS(se usado)
apropriadas e não coercitivas

8.2.4 ASPECTOS FINANCEIROS DO JULGAMENTO Documentar o acordo financeiro entre o X X


investigador/instituição e o patrocinador do estudo

8.2.5 DECLARAÇÃO DE SEGURO Documentar que a compensação ao(s) sujeito(s) por lesões X X
(onde necessário) relacionadas ao estudo estará disponível

8.2.6 ACORDO ASSINADO ENTRE AS PARTES Para documentar acordos


ENVOLVIDAS,por exemplo:
- investigador/instituição e patrocinador X X
- investigador/instituição e CRO X X
(onde necessário)

- patrocinador e CRO X
- investigador/instituição e autoridade(s) X X
(quando necessário)

47
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Título do documento Propósito Localizado em Arquivos de

Investigador/ Patrocinador

Instituição

8.2.7 DATADO, DOCUMENTADO Documentar que o ensaio foi sujeito à revisão do X X


APROVAÇÃO/PARECER FAVORÁVEL DO IRB/IEC e recebeu aprovação/parecer favorável. Para
CONSELHO DE REVISÃO INSTITUCIONAL identificar o número da versão e a data do(s)
(IRB)/COMITÊ DE ÉTICA INDEPENDENTE documento(s)
(IEC) DO SEGUINTE:
- protocolo e quaisquer alterações
- CRF (se aplicável)
- formulário(s) de consentimento informado

- qualquer outra informação escrita a ser fornecida


ao(s) sujeito(s)
- anúncio para recrutamento de sujeitos (se
usado)
- compensação do sujeito (se houver)
- quaisquer outros documentos aprovados/
parecer favorável

48
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Título do documento Propósito Localizado em Arquivos de

Investigador/ Patrocinador

Instituição

8.2.8 REVISÃO INSTITUCIONAL Documentar que o IRB/IEC é constituído em X X


COMPOSIÇÃO DO CONSELHO/ acordo com o GCP
(onde
COMITÊ DE ÉTICA INDEPENDENTE
obrigatório)

8.2.9 AUTORIZAÇÃO/APROVAÇÃO/ Documentar que a autorização/aprovação/notificação X X


NOTIFICAÇÃO DO PROTOCOLO POR apropriada da(s) autoridade(s) reguladora(s) foi obtida
(onde (onde
AUTORIDADE(S) REGULADORA(S) antes do início do ensaio em conformidade com os
obrigatório) obrigatório)
(onde necessário) requisitos regulamentares aplicáveis

8.2.10 CURRICULUM VITAE E/OU OUTROS Documentar qualificações e elegibilidade para conduzir X X
DOCUMENTOS RELEVANTES QUE testes e/ou fornecer supervisão médica dos
EVIDENCIAM AS QUALIFICAÇÕES DO(S) participantes
INVESTIGADOR(S) E SUBINVESTIGADOR(S)
X X
8.2.11 VALOR(ES)/FAIXA(S) NORMAL(AIS) PARA Para documentar valores normais e/ou intervalos dos
PROCEDIMENTO(S) MÉDICO/ testes
LABORATÓRIO/TÉCNICO(S) E/OU TESTE(S)
INCLUÍDOS NO PROTOCOLO

49
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Título do documento Propósito Localizado em Arquivos de

Investigador/ Patrocinador

Instituição

8.2.12 PROCEDIMENTOS MÉDICOS/ Documentar a competência da instalação para realizar os X X


LABORATÓRIO/TÉCNICOS/TESTES testes exigidos e apoiar a confiabilidade dos resultados
(onde
- certificação ou
obrigatório)
- credenciamento ou
- controle de qualidade estabelecido e/ou avaliação
externa de qualidade ou
- outra validação (quando necessário)

8.2.13 AMOSTRA DE ETIQUETA(S) ANEXADA(S) AO(S) Documentar a conformidade com os regulamentos de X


RECIPIENTE(S) DO PRODUTO rotulagem aplicáveis e a adequação das instruções
INVESTIGACIONAL fornecidas aos sujeitos

8.2.14 INSTRUÇÕES PARA MANUSEIO DE Documentar as instruções necessárias para garantir o X X


PRODUTO(S) DE INVESTIGAÇÃO E armazenamento, embalagem, distribuição e descarte adequados
MATERIAIS RELACIONADOS AO ENSAIO de produtos sob investigação e materiais relacionados ao ensaio
(se não estiver incluído no protocolo ou no folheto do
investigador)

8.2.15 REGISTROS DE ENVIO PARA Documentar datas de envio, números de lote e método X X
PRODUTO(S) DE INVESTIGAÇÃO E de envio de produtos sob investigação e materiais
MATERIAIS RELACIONADOS AO ENSAIO relacionados ao ensaio. Permite o rastreamento do lote
do produto, revisão das condições de envio e prestação
de contas

50
Adendo Integrado ao E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

Título do documento Propósito Localizado em Arquivos de

Investigador/ Patrocinador

Instituição

8.2.16 CERTIFICADO(S) DE ANÁLISE DO(S) Para documentar a identidade, pureza e potência do(s) X
PRODUTO(S) DE INVESTIGAÇÃO ENVIADO(S) produto(s) sob investigação a serem usados no ensaio

8.2.17 PROCEDIMENTOS DE DECODIFICAÇÃO PARA ENSAIOS Documentar como, em caso de emergência, a X X


CEGOS identidade do produto experimental cego pode
(terceiro se
ser revelada sem quebrar o sigilo para o
aplicável)
tratamento dos demais participantes

51
Adendo Integrado ao E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

Título do documento Propósito Localizado em Arquivos de

Investigador/ Patrocinador

Instituição

8.2.18 LISTA MESTRE DE RANDOMIZAÇÃO Para documentar o método de randomização da população X


experimental
(terceiro se
aplicável)

8.2.19 RELATÓRIO DE MONITORAMENTO PRÉ-JULGAMENTO Documentar que o local é adequado para o teste (pode X
ser combinado com 8.2.20)

8.2.20 RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DE INICIAÇÃO Documentar que os procedimentos do estudo foram X X


DE TESTE revisados com o investigador e a equipe do estudo do
investigador (pode ser combinado com 8.2.19)

52
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8.3 Durante a Conduta Clínica do Ensaio


Além de ter em arquivo os documentos acima, o seguinte deve ser adicionado aos arquivos durante o julgamento como prova de que todas as novas informações relevantes
são documentadas à medida que ficam disponíveis

Título do documento Propósito Localizado em Arquivos de

Investigador/ Patrocinador

Instituição

8.3.1 ATUALIZAÇÕES DO FOLHETO DO INVESTIGADOR Documentar que o investigador é informado em tempo X X


hábil sobre informações relevantes assim que
estiverem disponíveis

8.3.2 QUALQUER REVISÃO PARA: Para documentar as revisões desses documentos relacionados ao X X
- protocolo/emenda(s) e CRF julgamento que entram em vigor durante o julgamento
- formulário de consentimento informado

- qualquer outra informação escrita fornecida aos


sujeitos
- anúncio para recrutamento de sujeitos (se
usado)

53
Adendo Integrado ao E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

Título do documento Propósito Localizado em Arquivos de

Investigador/ Patrocinador

Instituição

8.3.3 DATADO, DOCUMENTADO Documentar que a(s) alteração(ões) e/ou X X


APROVAÇÃO/PARECER FAVORÁVEL DO revisão(ões) foram sujeitas à revisão do IRB/IEC
CONSELHO DE REVISÃO INSTITUCIONAL e receberam aprovação/parecer favorável. Para
(IRB)/COMITÊ DE ÉTICA INDEPENDENTE identificar o número da versão e a data do(s)
(IEC) DO SEGUINTE: documento(s).
- alteração(ões) do protocolo
- revisão(ões) de:
- formulário de consentimento informado

- qualquer outra informação escrita a ser


fornecida ao sujeito
- anúncio para recrutamento de sujeitos (se
usado)
- quaisquer outros documentos
aprovados/parecer favorável
- revisão contínua do ensaio (quando necessário)

8.3.4 AUTORIZAÇÕES/APROVAÇÕES/ Para documentar a conformidade com os requisitos X X


NOTIFICAÇÕES DE AUTORIDADE(S) regulamentares aplicáveis (onde
REGULADORA(S), ONDE NECESSÁRIO PARA: obrigatório)
- alteração(ões) de protocolo e outros documentos

8.3.5 CURRICULUM VITAE PARA NOVO(S) (ver 8.2.10) X X


INVESTIGADOR(ES) E/OU
SUBINVESTIGADOR(ES)

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Título do documento Propósito Localizado em Arquivos de

Investigador/ Patrocinador

Instituição

8.3.6 ATUALIZAÇÕES NORMAIS Documentar valores normais e intervalos X X


VALOR(ES)/FAIXA(S) PARA MÉDICO/ revisados durante o ensaio (ver 8.2.11)
LABORATÓRIO/TÉCNICO
PROCEDIMENTO(S)/TESTE(S) INCLUÍDOS
NO PROTOCOLO

8.3.7 ATUALIZAÇÕES DE PROCEDIMENTOS/TESTES Documentar que os testes permanecem adequados durante todo o X X
MÉDICOS/LABORATÓRIO/TÉCNICOS período experimental (ver 8.2.12) (onde
obrigatório)
- certificação ou
- credenciamento ou
- controle de qualidade estabelecido e/ou avaliação
externa de qualidade ou
- outra validação (quando necessário)

8.3.8 DOCUMENTAÇÃO DE (ver 8.2.15.) X X


REMESSA DE PRODUTOS DE INVESTIGAÇÃO E
MATERIAIS RELACIONADOS AO TESTE

8.3.9 CERTIFICADO(S) DE ANÁLISE DE NOVOS (ver 8.2.16) X


LOTES DE PRODUTOS INVESTIGACIONAIS

8.3.10 RELATÓRIOS DE VISITAS DE MONITORAMENTO Para documentar as visitas ao local e as descobertas do X


monitor

55
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Título do documento Propósito Localizado em Arquivos de

Investigador/ Patrocinador

Instituição

8.3.11 COMUNICAÇÕES RELEVANTES ALÉM DE Documentar quaisquer acordos ou discussões X X


VISITAS AO LOCAL significativas relativas à administração do ensaio,
violações do protocolo, condução do ensaio, notificação de
- cartas
eventos adversos (EA).
- notas da reunião
- notas de chamadas telefônicas

8.3.12 FORMULÁRIOS DE CONSENTIMENTO INFORMADO ASSINADOS Documentar que o consentimento é obtido de acordo X
com as GCP e o protocolo e datado antes da
participação de cada sujeito no ensaio. Também para
documentar a permissão de acesso direto (ver 8.2.3)

8.3.13 DOCUMENTOS DE FONTE Documentar a existência do sujeito e comprovar a X


integridade dos dados do ensaio coletados. Incluir
documentos originais relacionados ao estudo, ao
tratamento médico e ao histórico do sujeito

8.3.14 FORMULÁRIOS DE RELATÓRIO DE CASO (CRF) Documentar que o investigador ou membro X X


ASSINADOS, DATADOS E PREENCHIDOS autorizado da equipe do investigador confirma as (cópia de) (original)
observações registradas

8.3.15 DOCUMENTAÇÃO DO CRF Documentar todas as alterações/adições ou correções feitas no X X


CORREÇÕES CRF após os dados iniciais terem sido registrados (cópia de) (original)

8.3.16 NOTIFICAÇÃO DO INVESTIGADOR Notificação pelo investigador de origem ao X X


ORIGINAL AO PATROCINADOR DE patrocinador de eventos adversos graves e relatórios
EVENTOS ADVERSOS GRAVES E relacionados de acordo com 4.11
RELATÓRIOS RELACIONADOS

56
Adendo Integrado ao E6(R1): Diretriz para Boas Práticas Clínicas

Título do documento Propósito Localizado em Arquivos de

Investigador/ Patrocinador

Instituição

8.3.17 NOTIFICAÇÃO PELO PATROCINADOR E/OU Notificação pelo patrocinador e/ou investigador, X X
INVESTIGADOR, QUANDO APLICÁVEL, À(S) quando aplicável, às autoridades reguladoras e (onde
AUTORIDADE(S) REGULADORA(S) E IRB(S)/ IRB(s)/IEC(s) de reações adversas graves inesperadas obrigatório)
IEC(S) DE REAÇÕES ADVERSAS GRAVES a medicamentos de acordo com 5.17 e 4.11.1 e de
INESPERADAS A MEDICAMENTOS E DE OUTRAS outras informações de segurança de acordo com
INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA 5.16.2 e 4.11.2

8.3.18 NOTIFICAÇÃO PELO PATROCINADOR AOS Notificação pelo patrocinador aos investigadores sobre X X
INVESTIGADORES DE INFORMAÇÕES DE informações de segurança de acordo com 5.16.2
SEGURANÇA

8.3.19 RELATÓRIOS PROVISÓRIOS OU ANUAIS Relatórios provisórios ou anuais fornecidos ao X X


PARA O IRB/IEC E AUTORIDADE(S) IRB/IEC de acordo com 4.10 e à(s) autoridade(s) de (onde
acordo com 5.17.3 obrigatório)

8.3.20 REGISTRO DE TRIAGEM DE ASSUNTOS Para documentar a identificação dos indivíduos que entraram X X
na triagem pré-julgamento (onde
obrigatório)

8.3.21 LISTA DE CÓDIGOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ASSUNTO Documentar que o investigador/instituição mantém uma lista X
confidencial de nomes de todos os sujeitos atribuídos aos
números do ensaio ao se inscreverem no ensaio. Permite que
o investigador/instituição revele a identidade de qualquer
sujeito

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Título do documento Propósito Localizado em Arquivos de

Investigador/ Patrocinador

Instituição

8.3.22 REGISTRO DE INSCRIÇÃO DE ASSUNTOS Para documentar a inscrição cronológica de indivíduos por X
número de ensaio

8.3.23 RESPONSABILIDADE DE PRODUTOS Documentar que o(s) produto(s) sob investigação foram X X
INVESTIGACIONAIS NO SITE utilizados de acordo com o protocolo

8.3.24 FOLHA DE ASSINATURA Documentar assinaturas e iniciais de todas as X X


pessoas autorizadas a fazer entradas e/ou correções
em CRFs

8.3.25 REGISTRO DE FLUIDOS CORPORAIS/AMOSTRAS DE Documentar a localização e a identificação das amostras X X


TECIDOS RETIDOS (SE HOUVER) retidas caso os ensaios precisem ser repetidos

58
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8.4 Após a conclusão ou término do teste


Após a conclusão ou encerramento do julgamento, todos os documentos identificados nas Seções 8.2 e 8.3 deverão estar no arquivo juntamente com os
seguintes

Título do documento Propósito Localizado em Arquivos de

Investigador/ Patrocinador

Instituição

8.4.1 RESPONSABILIDADE DO(S) PRODUTO(S) Documentar que o(s) produto(s) sob investigação X X
DE INVESTIGAÇÃO NO LOCAL foram utilizados de acordo com o protocolo.
Documentar a contabilidade final do(s) produto(s)
experimental(is) recebido(s) no centro, dispensado
aos sujeitos, devolvido pelos sujeitos e devolvido ao
patrocinador

8.4.2 DOCUMENTAÇÃO DE Documentar a destruição de produtos sob investigação não X X


DESTRUIÇÃO DE PRODUTO utilizados pelo patrocinador ou no local (se destruído em
INVESTIGACIONAL site)

8.4.3 LISTA DE CÓDIGOS DE IDENTIFICAÇÃO DE ASSUNTO Para permitir a identificação de todos os indivíduos inscritos X
COMPLETA no estudo, caso seja necessário acompanhamento. A lista
deve ser mantida de maneira confidencial e pelo prazo
acordado

8.4.4 CERTIFICADO DE AUDITORIA(se disponível) Para documentar que a auditoria foi realizada X

8.4.5 RELATÓRIO FINAL DE MONITORAMENTO DE FINALIZAÇÃO Documentar que todas as atividades necessárias para o X
DO TESTE encerramento do estudo foram concluídas e que cópias dos
documentos essenciais são mantidas nos arquivos apropriados

59
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Título do documento Propósito Localizado em Arquivos de

Investigador/ Patrocinador

Instituição

8.4.6 ALOCAÇÃO DE TRATAMENTO E Devolvido ao patrocinador para documentar qualquer X


DOCUMENTAÇÃO DE DECODIFICAÇÃO decodificação que possa ter ocorrido

8.4.7 RELATÓRIO FINAL DO INVESTIGADOR AO Para documentar a conclusão do teste X


IRB/IEC, ONDE EXIGIDO, E ONDE
APLICÁVEL, À(S) AUTORIDADE(S)
REGULADORA(S)
8.4.8 RELATÓRIO DE ESTUDO CLÍNICO Para documentar os resultados e a interpretação do ensaio X X
(se aplicável)

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