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Ação: TAS

Formadora: Daniela Mendes


CFP Sintra
Objetivos e conteúdos
Objetivo Conteúdos

• Identificar a estrutura e • Noções sobre o Sistema


importância do sistema Imunitário:
imunitário.
– Barreiras Naturais
– Fisiologia celular e
humoral
– Imunidade natural
– Imunidade adquirida
Sistema linfático

Constituído Vasos linfáticos


Órgãos linfóides
Sistema linfático
• Os órgãos linfóides são classificados em dois conjuntos:

– Órgãos linfóides primários: timo e medula óssea vermelha,


local de formação das células imunitárias.
– Órgãos linfóides secundários: baço, gânglios linfáticos,
amígdalas e um tecido linfático disperso associado a
mucosas. Estas estruturas são locais de desenvolvimento
da resposta imunitária.
Sistema linfático

1) Ajuda a manter o equilíbrio hídrico nos tecidos

2) Absorve gorduras do tubo digestivo

3) Faz parte do sistema de defesa do organismo


Sistema linfático

1) Equilíbrio hídrico:
– Diariamente, passam 30 litros de líquidos dos capilares
sanguíneos para o espaço intersticial.
– Dessa porção, só retornam aos capilares 27 litros

Se os 3 litros de diferença permanecessem no espaço intersticial

Edema / Morte
Sistema linfático

1) Equilíbrio hídrico:

– 3L de líquido de diferença entram nos capilares linfáticos

Onde o fluído (linfa) é conduzido pelos vasos


linfáticos, de volta ao sangue
Sistema linfático

2) Absorção de gorduras:
– O sistema linfático absorve gorduras e outras substâncias
do tubo digestivo;
– No intestino delgado existem vasos linfáticos especiais
(quilíferos), para onde as gorduras entram e, através dos
vasos linfáticos, são conduzidas para o sistema venoso;
– A linfa destes vasos tem um aspeto leitoso devido ao seu
conteúdo em gorduras e denomina-se quilo.
Sistema linfático
3) Defesa:
– Microrganismos e outros corpos estranhos são filtrados:

Da linfa pelos Gânglios Linfáticos


Do sangue pelo Baço

– Linfócitos e outras células têm capacidade de destruir


microrganismos e outras substâncias estranhas.
Constituintes do Sistema linfático
• Amígdalas

– Existem 3 grupos de Amígdalas:


Palatina
Faríngea / Adenóide
Lingual
Constituintes do Sistema linfático
• Amígdalas
– Constituem uma barreira protetora contra as bactérias e
outros potenciais agressores que atinjam a faringe,
provenientes do nariz e da boca.
– Quando cronicamente infetadas surge a necessidade de
remoção cirúrgica.
Constituintes do Sistema linfático
• Gânglios linfáticos

– Pequenas estruturas redondas ou em forma de feijão, que


se distribuem ao longo do trajeto dos vasos linfáticos.
– Filtram a linfa, removendo bactérias e outras substâncias.
– É nos gânglios linfáticos que os linfócitos se aglomeram,
exercem as suas funções e proliferam.
Constituintes do Sistema linfático
• Gânglios linfáticos
Constituintes do Sistema linfático
• Gânglios linfáticos

– Cervicais e da Cabeça (filtram linfa proveniente da cabeça e


pescoço)
– Axilares (filtram linfa proveniente dos membros superiores)
– Torácicos (filtram linfa proveniente da parede torácica e órgãos
torácicos)
– Abdomino-pélvicos (filtram linfa proveniente do abdómen e
pélvis)
– Inguinais (filtram linfa proveniente dos membros inferiores)
Constituintes do Sistema linfático
• Baço

– Localizado na região superior externa do hipocôndrio


esquerdo, dentro da cavidade abdominal.
– Ao passarem no baço, as substâncias estranhas existentes
no sangue podem estimular uma resposta imunitária,
devido à presença de linfócitos especializados.
– Possui células T e células B (células imunitárias).
Constituintes do Sistema linfático
• Baço
Constituintes do Sistema linfático
• Timo

– Timo é uma glândula bilobada linfóide primária, responsável


pelo desenvolvimento e seleção de .
– Promove a maturação de linfócitos T, que migram da medula
óssea vermelha.
Constituintes do Sistema linfático
• Timo
Leucócitos
•Os leucócitos, ou glóbulos brancos, são um grupo de células oriundas da
medula óssea e presentes no sangue, linfa e nos órgãos linfóides.
•São células nucleadas, o que os diferencia dos glóbulos vermelhos e das
plaquetas.
•Os leucócitos fazem parte do sistema imunitário do organismo. Têm por
função o combate e a eliminação de microrganismos e estruturas químicas
estranhas ao organismo por meio de sua captura ou da produção de
anticorpos, sejam eles patogénicos ou não.
Leucócitos
• Neutrófilos
– Realizam fagocitose, são a primeira linha de defesa celular
contra invasão por microrganismos.
• Eosinófilos
– Realizam fagocitose de forma mais lenta, são mais seletivos.
Destroem parasitas através da libertação de enzimas.
• Basófilos
– Contêm substâncias que intervêm na resposta imunitária
(histamina). Realizam fagocitose.
Leucócitos
• Linfócitos
– Resultam da diferenciação de células da medula óssea.
Dividem-se em dois grupos Linfócitos T (reconhecem e
ajudam a destruir agentes patogénicos) e Linfócitos B
(produzem anticorpos).

• Monócito
– Células fagocitárias de grandes dimensões, capazes de
abandonar os vasos sanguíneos
Imunidade/Mecanismos de defesa
• Imunidade

– Consiste nos diversos processos fisiológicos que permitem


ao organismo reconhecer corpos estranhos ou anormais,
neutralizá-los e eliminá-los.
– Tem também como função a eliminação de células
lesionadas ou já envelhecidas e na destruição de células
anormais ou mutantes que se formam no organismo.
Mecanismos de defesa

Mecanismos de defesa

Mecanismos não Mecanismos


específicos específicos

Representam uma ação geral Implicam células que tem uma


de defesa contra corpos ação específica sobre
estranhos, determinados agentes
independentemente do tipo invasores.
de corpo, e exprimem-se
sempre do mesmo modo.
Defesa não específica
• Os processos envolvidos nos mecanismos de defesa não
específica fazem parte da imunidade inata.
• Estes impedem a entrada de agentes patogénicos ou
destroem-nos quando eles, por qualquer motivo, penetram.

– Barreiras anatómicas
Impedem a entrada
– Secreções e enzimas

– Resposta inflamatória
Atuam após a entrada
– Interferão
Defesa não específica
• Barreiras anatómicas

– São as primeiras linhas de defesa do organismo contra a


entrada de corpos estranhos.
– São as barreiras constituídas pelas superfícies em contacto
com o meio exterior.
– Destacam-se:
• A pele
• Os pelos das narinas
• As mucosas
Defesa não específica
• Secreções e enzimas

– As glândulas sebáceas, sudoríparas e lacrimais segregam


substâncias tóxicas para muitas bactérias, impedindo a sua
progressão no organismo.
– Muitos microrganismos ingeridos com os alimentos são
destruídos no estômago pelo ácido clorídrico e pelas
enzimas do suco gástrico.
Defesa não específica
• Resposta inflamatória

– Apesar da eficácia das barreiras externas, alguns


microrganismos podem ultrapassar essas barreiras.
– Na zona de penetração dos elementos estranhos produz-se
uma reação inflamatória, atuando, assim, a segunda linha
de defesa.
– A resposta inflamatória traduz-se por uma sequência de
acontecimentos que visam inativar ou destruir agentes
invasores.
Defesa não específica
• Resposta inflamatória
Defesa não específica
• Resposta inflamatória

– O tecido atingido pelos agentes patogénicos, produzem


histamina que provoca a dilatação dos vasos sanguíneos e
aumentam a sua permeabilidade.
– Os efeitos mais comuns traduzem-se por edema (inchaço),
rubor, calor e dor.
Defesa não específica
• Resposta inflamatória

– Cerca de 30 a 60 min após o início da reação inflamatória,


os neutrófilos e os monócitos (leucócitos), começam a
atravessar as paredes dos capilares passando para os
tecidos afetados.
– Os monócitos transformam-se em macrófagos – células
fagocitárias.
Defesa não específica
• Resposta inflamatória

– Após todas estas reações de defesa pode ocorrer a


cicatrização com a reparação tecidular, havendo
regeneração de alguns tecidos.
– Além da resposta inflamatória local, outras reações podem
envolver todo o organismo quando é invadido por
microrganismos patogénicos, constituindo a chamada
resposta sistémica.
Defesa não específica
• Interferão

Quando os vírus atacam certas células, elas respondem

Formando proteínas chamadas interferões

Os interferões difundem-se, entram na circulação e ligam-se à


membrana citoplasmática de outras células, estimulando-as a
produzir proteínas antivirais que inibem a replicação desses vírus.

Os vírus em contacto com as proteínas antivirais torna-se pouco


efetivo na infeção de células
Defesa específica
• Os mecanismos de defesa específica interagem com a primeira
e segunda linha de defesa.
• Uma vez ativados, estes processos são extremamente eficazes
e dirigidos especificamente contra determinados elementos
estranhos.
• Os componentes moleculares estranhos que estimulam uma
resposta imunitária específica são designados por antigénios.
Defesa específica
• Numa resposta imunitária específica intervêm:
Linfócitos B Linfócitos T

Permanecem e Migram e maturam


maturam na medula no timo
óssea vermelha

Ambas as células se originam na medula óssea vermelha, migrando


posteriormente para o timo ou permanecendo na medula óssea.
Defesa específica
Defesa específica
• Uma resposta imunitária específica contra invasores estranhos
engloba três funções importantes:

– Reconhecimento: o invasor é reconhecido como um corpo


estranho.
– Reação: o sistema imunitário reage, preparando agentes
específicos que vão intervir no processo.
– Ação: os agentes do sistema imunitário neutralizam ou
destroem as células ou corpos estranhos.
Imunidade humoral
• Os efetores da imunidade humoral são os linfócitos B.

• Capacidade de os linfócitos B reconhecerem antigénios


específicos à iniciando uma resposta para proteger o
organismo contra agentes agressores.

• Os corpos estranhos interagem apenas com os linfócitos que


possuem, na superfície da sua membrana, recetores
específicos para esses antigénios
Imunidade humoral
• Após a ligação entre antigénio-recetor, verifica-se a ativação
dos linfócitos.
• Originando dois grupos de clones
– Plasmócitos
(Células capazes de produzirem anticorpos)
– Células de memória
(Permanecem vivas durante anos, estando prontas para
responder mais rapidamente caso o mesmo antigénio surja no
organismo)
Imunidade humoral
Imunidade humoral
• Anticorpos

– Também designados por imunoglobulinas (Ig)


– Possuem a forma de um Y
Imunidade humoral
• Existem cinco classes de anticorpos:

– IgA: Confere proteção contra agentes patogénicos nos locais de


entrada no organismo.
– IgD: Estimula os Linfócitos B a produzir outros anticorpos.
– IgE: Medeia a libertação de sustâncias (histamina) que podem
desencadear reações alérgicas.
– IgG: Confere proteção contra bactérias, vírus e toxinas.
– IgM: Primeiro anticorpo a surgir após exposição a um antigénio.
Muito eficaz no combate inicial a microrganismos.
Imunidade humoral
• Ligação Antigénio-Anticorpo

– Desencadeia processos que conduzem à destruição dos


agentes agressores.
– Esses processos, correspondem aos mecanismos iniciados
na resposta não específica, que é agora intensificada e
amplificada.

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Imunidade humoral

Ligação antigénio-anticorpo
Imunidade humoral
• Ligação Antigénio-Anticorpo

1. Neutralização
2. Aglutinação
3. Precipitação
4. Intensificação da fagocitose
Imunidade humoral
1. Neutralização:

– Os anticorpos fixam-se sobre vírus ou toxinas bacterianas,


impedindo-os de penetrar nas células.
– Estes complexos podem depois ser destruídos por
fagocitose.
Imunidade humoral
2. Aglutinação:

– Se as moléculas antigénicas fazem parte da parede da


célula, dá-se a aglutinação das células devido à ligação da
mesma molécula do anticorpo a antigénios presentes em
células diferentes.
– Desta forma, os agentes portadores de antigénios ficam
neutralizados e inofensivos.
Imunidade humoral
3. Precipitação:

– Processo semelhante à aglutinação, mas realiza-se com


moléculas dissolvidas nos fluidos corporais, como as
toxinas.
Imunidade humoral
3. Intensificação direta da fagocitose:

– Os fagócitos possuem recetores que reconhecem os


anticorpos ligados aos antigénios, sendo estimulados a
realizar fagocitose.
Imunidade celular
• A imunidade mediada por células resulta da participação dos
linfócitos T.
• Estes linfócitos só reconhecem antigénios apresentados na
superfície de células do nosso organismo.
• A exposição e a ligação de linfócitos T com o antigénio
apropriado ativa esses linfócitos, que entram em divisão.
Diferenciam-se em diferentes tipos de células T, incluindo
células de memória.
Imunidade celular
Imunidade celular
• Importante:

– Combate agentes infeciosos


– Reconhecimento e eliminação de células cancerosas
– Rejeição de implantes de tecidos ou transplantes de órgãos
Memória imunitária
• Quando os Linfócitos B e T são expostos ao antigénio, ocorre a
sua ativação, que se traduz por uma intensa divisão,
originando-se célula efetoras e células de memória.

• As células de memória podem reconhecer rapidamente esse


antigénio no caso de nova infeção.
Memória imunitária
• Uma vez desencadeada a resposta imunitária primária e
debelada a doença, os anticorpos e os Linfócitos T efetores
acabam por desaparecer do organismo.

• Contudo permanecem as células de memória.


Memória imunitária
• Se mais tarde, o indivíduo volta a ser exposto ao mesmo
antigénio, verifica-se uma Resposta Imunitária Secundária.

• É mais intensa e mais prolongada.


• Se for medida a concentração de anticorpos presentes no
plasma, verifica-se que esta é muito superior na resposta
imunitária secundária.
Memória imunitária
• Memória Imunitária - Capacidade de o sistema imunitário
reconhecer o antigénio e desencadear a resposta imunitária
secundária.

• No segundo contacto, as células multiplicam-se e diferenciam-


se tão rapidamente, que muitas vezes a doença não chega a
manifestar-se.
Memória imunitária e vacinação
• A memória imunitária está na base da imunização artificial,
através da Vacinação.

• A vacina é uma solução preparada com antigénios tornados


inofensivos (ex: microrganismos mortos ou atenuados).
Memória imunitária e vacinação
• A vacina desencadeia uma resposta imunitária primária, dando
origem a células de memória.

• Quando o antigénio entra novamente em contacto com o


organismo, as células de memória dão origem a uma resposta
imunitária secundária, permitindo a destruição do agente
patogénico antes de se manifestarem sintomas da doença.
Desequilíbrios e doenças
• As respostas imunitárias visam a proteção do organismo.
• O delicado equilíbrio do sistema imunitário, pode ser
comprometido, surgindo doenças imunitárias.

Podem provocar:
• Reações demasiado violentas, resultantes do sistema
imunitário.
• Respostas insuficientes, genericamente designadas
imunodeficiências.
Alergias
• Respostas exageradas a determinados antigénios do meio
ambiente designados alergénios.

• Resulta de uma hipersensibilidade do sistema imunitário, que


pode ter consequências graves, como a lesão de tecidos e
órgãos ou choque anafilático.
Alergias
• Pode surgir hipersensibilidade a elementos como:
– Pólen
– Ácaros
– Partículas de penas e pelos
– Pó
– Substâncias químicas e alimentares
– Venenos de insetos
– Vacinas
– Antibióticos, etc.
Alergias
Alergias
• O primeiro contacto com o alergénio geralmente não produz
sinais ou sintomas. Existe sim, uma fase de sensibilização.

• Os linfócitos B diferenciam-se em plasmócitos produzindo


anticorpos IgE, específicos para esse antigénio (alergénio).

• Estes anticorpos ligam-se a células como os basófilos, que


ficam sensibilizados para esse alergénio.
Alergias
• Se ocorrer nova exposição ao alergénio, este entra em
contacto com os basófilos sensibilizados, que libertam
histamina e dão origem a uma reação alérgica.

• Surge uma rápida e violenta reação inflamatória, verificando-


se quimiotaxia, vasodilatação, aumento da permeabilidade
dos capilares, edema e dor.
Alergias
• Encontrar alergénios responsáveis pelas reações alérgicas.

• Fazem-se testes clínicos, que consistem na inoculação de


possíveis agentes alergénicos na região subcutânea.
Alergias
• Se houver hipersensibilidade a pessoa desenvolve uma
inflamação na zona da inoculação.
• Surge inchaço e ruborização.
Doenças auto-imunes
• Os linfócitos são normalmente tolerantes em relação aos antigénios
do próprio indivíduo.

• Aqueles que apresentam uma forte afinidade para os antigénios do


próprio indivíduo são eliminados ou ficam inativados aquando da
sua maturação, impedindo a sua ação.

• O timo funciona como um filtro, que só deixa passar os linfócitos


com pouca ou nenhuma afinidade para os antigénios do próprio
indivíduo. Um processo idêntico acontece com os linfócitos B na
medula óssea.
Doenças auto-imunes
• Por diversos motivos, esta tolerância pode ser rompida e o
organismo acaba por produzir anticorpos e células T
sensibilizadas para alguns dos seus próprios tecidos, levando à
sua destruição, tendo como consequência a lesão e alteração
das funções dessas células.
Doenças auto-imunes
• Existem vários tipos de doenças autoimunes, cujos sintomas se
relacionam com o tipo de tecido que é atacado e destruído
pelo sistema imunitário do próprio indivíduo, sendo algumas
delas:

– Artrite reumatóide
– Esclerose múltipla
– Lúpus
Artrite reumatoide
• É caracterizada pela destruição de cartilagens articulares pelo
sistema imunitário, o que causa a deformação das articulações
e diminuição da mobilidade das zonas afetadas.
Esclerose múltipla
• Doença neurológica que inclui sintomas como perturbações
sensitivas, formigueiros, falta de visão, desequilíbrio,
dificuldades motoras nos membros inferiores, etc
Lúpus
• O sistema imunitário produz anticorpos contra vários tipos de
moléculas próprias. Caracteriza-se por erupções da pele,
febre, artrite e disfunção renal.
Imunodeficiência
• Os indivíduos podem não possuir linfócitos B ou T.

• Há ainda casos em que se verifica a deficiência de fagócitos ou


de outros intervenientes do sistema imunitário.

• Como todos os agentes do sistema imunitário interagem,


desde que um deles falhe, todas as linhas de defesa ficam
perturbadas.
Imunodeficiência inata ou congénita

• Existem diferentes tipos de imunodeficiências inatas, cujos


sintomas dependem dos constituintes do sistema imunitário
que têm um funcionamento deficiente.

• A falta de linfócitos T traduz-se numa maior sensibilidade a


agentes infeciosos intracelulares, vírus e cancros.

• A falta de linfócitos B traduz-se numa maior sensibilidade a


infeções extracelulares causadas por bactérias e outros
agentes.
Imunodeficiência inata ou congénita
Imunodeficiência inata ou congénita

• A imunodeficiência grave combinada (SCID) passa pela


ausência de linfócitos B e T.

• Os doentes são extremamente vulneráveis e apenas


sobrevivem em ambientes completamente estéreis.

• Tratamento por transplante de medula óssea ou terapia


genética (substituição do gene defeituoso).
Imunodeficiência adquirida (SIDA)
• A SIDA é causada pelo vírus da imunodeficiência humana
(HIV).

• É um vírus que infeta principalmente os linfócitos T, mas


também linfócitos B, macrófagos e células do sistema nervoso.
Imunodeficiência adquirida (SIDA)
• A diminuição progressiva do número de linfócitos T deixa o
organismo muito suscetível a doenças oportunistas e cancros.

• Não existe cura nem vacina para a doença, mas a sua


progressão pode ser retardada por drogas que inibem a
ligação do vírus às células hospedeiras.
Imunodeficiência adquirida (SIDA)
• É silenciosa, não desencadeando imediatamente uma doença
aguda:

• O sistema imunitário vai enfraquecendo ao longo do tempo,


tornando-se progressivamente incapaz de controlar a
proliferação do vírus e de outros agentes patogénicos.

• Surgem assim doenças oportunistas, como a tuberculose,


pneumonia, meningite, etc., que levam à morte do indivíduo.
Imunodeficiência adquirida (SIDA)

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