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Casa Cit II 2023.2
Casa Cit II 2023.2
https://pt.scribd.com/document/472722923/IBET-seminario-ii-MODULO-4
https://www.conjur.com.br/2023-mai-14/stf-abstrativizacao-controle-
difuso-constitucionalidade
Leitura básica
• CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário: Fundamentos Jurídicos da
Incidência. 11. ed. rev. e atual. São Paulo: Noeses, 2021. Capítulo I, itens 15
(Validade como relação de pertencialidade da norma com o sistema) e 16
(Vigência, eficácia técnica, eficácia jurídica e eficácia social).
• PANDOLFO, Rafael. Jurisdição constitucional tributária – Reflexos nos
processos administrativo e judicial. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Noeses, 2019.
Capítulos 6, 7 e 8.
• IVO, Gabriel. Norma Jurídica: produção e controle. São Paulo: Noeses. Capítulo
III, item 3.9.
Leitura complementar
• CARVALHO, Paulo de Barros. Derivação e positivação no direito tributário.
2.ed. v.1. São Paulo: Noeses, 2014. Tema VI (Controle da constitucionalidade:
eficácia do crédito-prêmio de IPI em face da Resolução do Senado n. 71/2005).
• GONÇALVES, Carla de Lourdes, Rescisão da Transação individual diante da
declaração de inconstitucionalidade pelo STF. In: CONRADO, Paulo Cesar;
ARAUJO, Juliana Furtado Costa. Transação Tributária na prática da lei nº
13.988/2020. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2020.
• LINS, Robson Maia. Controle de constitucionalidade da norma tributária. São
Paulo: Quartier Latin, 2005. Itens 4.1 a 4.3 e 7.1 a 7.3.
• MOUSSALLEM, Tárek Moysés; SILVA, Ricardo Álvares da. Hipóteses de
fraudes à Jurisdição do STF – Análise de leis já revogadas. In: VIII
CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS DO IBET. São Paulo:
Noeses.
• MOLLICA, Rogério. Parecer da PGFN extrapola e atinge coisa julgada.
Conjur.https://www.conjur.com.br/2011-set-25/parecer-492-pgfn-extrapola-
atinge-coisa-julgada
Módulo Controle da Incidência Tributária
Questões
1. A respeito do controle de constitucionalidade no sistema processual brasileiro,
pergunta-se:
4. Que significa afirmar que as sentenças produzidas em ADI e ADC possuem “efeito
dúplice”? As decisões proferidas em ADI e ADC sempre vinculam os demais órgãos
do Poder Executivo e Judiciário? E os órgãos do Poder Legislativo? O efeito
vinculante da súmula referida no art. 103-A, da CF/88, introduzido pela EC n. 45/04,
é o mesmo da ADI? Justifique sua resposta.
a) Como deve o juiz da ação declaratória agir: examinar (1) o mérito da ação e
julgá-la procedente, ou (2) extingui-la, sem julgamento de mérito (sem análise do
direito material), por força dos efeitos erga omnes da decisão em controle de
constitucionalidade abstrato?
b) Se o STF tivesse se pronunciado sobre o mesmo argumento veiculado na ação
declaratória (violação do princípio da anterioridade), qual solução se colocaria
adequada? Responda a essa pergunta, considerando o que foi respondido na
questão “a)”.
c) Se na referida ação declaratória já tivesse ocorrido o trânsito em julgado de
decisão de procedência (acolhendo o pedido do contribuinte), qual o
comportamento deverá adotar a Advocacia Pública a luz do entendimento
consagrado no RE 955227 (Tema 885) e RE 949297 (Tema 881) ?
Anexo I
RE 730.462
DJ 09/09/2015
Anexo II
RE 730.462
É possível, sem qualquer exagero, falar-se aqui de uma autêntica mutação
constitucional em razão da completa reformulação do sistema jurídico e, por
conseguinte, da nova compreensão que se conferiu à regra do art. 52, X, da
Constituição de 1988. Valendo-nos dos subsídios da doutrina constitucional a
propósito da mutação constitucional, poder-se-ia cogitar aqui de uma autêntica
reforma da Constituição sem expressa modificação do texto. Em verdade, a
aplicação que o STF vem conferindo ao disposto no art. 52, X, da Constituição
Federal indica que o referido instituto mereceu uma significativa reinterpretação
a partir da Constituição de 1988. É possível que a configuração emprestada ao
controle abstrato pela nova Constituição, com ênfase no modelo abstrato,
tenha sido decisiva para a mudança verificada, uma vez que as decisões com
eficácia erga omnes passaram a se generalizar. (...) De fato, é difícil admitir
que a decisão proferida em ação direta de inconstitucionalidade ou ação
declaratória de constitucionalidade e na arguição de descumprimento de
preceito fundamental possa ser dotada de eficácia geral e a decisão proferida
no âmbito do controle incidental – esta muito mais morosa porque em geral
tomada após tramitação da questão por todas as instâncias – continue a ter
eficácia restrita entre as partes. Explica-se, assim, o desenvolvimento da nova
orientação a propósito da decisão do Senado Federal no processo de controle
de constitucionalidade, no contexto normativo da Constituição de 1988. A
prática dos últimos anos, especialmente após o advento da Constituição de
1988, parece dar razão, pelo menos agora, a Lúcio Bittencourt, para quem a
finalidade da decisão do Senado era, desde sempre, “apenas tornar pública a
decisão do tribunal, levando-a ao conhecimento de todos os cidadãos”. Sem
adentrar o debate sobre a correção desse entendimento no passado, não
parece haver dúvida de que todas as construções que se vêm fazendo em
torno do efeito transcendente das decisões pelo STF e pelo Congresso
Nacional, com o apoio, em muitos casos, da jurisprudência da Corte, estão a
indicar a necessidade de revisão da orientação dominante antes do advento da
Constituição de 1988. Assim, parece legítimo entender que, hodiernamente, a
fórmula relativa à suspensão de execução da lei pelo Senado Federal há de ter
simples efeito de publicidade. Desta forma, se o STF, em sede de controle
incidental, chegar à conclusão, de modo definitivo, de que a lei é
inconstitucional, essa decisão terá efeitos gerais, fazendo-se a comunicação ao
Senado Federal para que este publique a decisão no Diário do Congresso. Tal
como assente, não é (mais) a decisão do Senado que confere eficácia geral ao
julgamento do Supremo. A própria decisão da Corte contém essa força
normativa. Parece evidente ser essa a orientação implícita nas diversas
decisões judiciais e legislativas acima referidas. Assim, o Senado não terá a
faculdade de publicar ou não a decisão, uma vez que não se cuida de uma
decisão substantiva, mas de simples dever de publicação, tal como
reconhecido a outros órgãos políticos em alguns sistemas constitucionais (...).
(...) Portanto, a não publicação, pelo Senado Federal, de resolução que, nos
Módulo Controle da Incidência Tributária