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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR

PIM IX

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SÃO PAULO

SÃO PAULO

2022
UNIVERSIDADE PAULISTA

GABRIELI ANDRADE DE SOUZA VIEIRA: 0581476

ELISETE SILVA BATISTA RA: 2081742

KELLY CRISTINA GONÇALVES ALVES RA: 2098860

LUCILENE GOMES DO NASCIMENTO RA: 209654

SUZANA KUSTER RA: 2094740

VALESCA ALONSO FRANCISCO RA: 2099893

PIM IX

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SÃO PAULO

Projeto Integrado Multidisciplinar IX para


obtenção do título de Tecnólogo em Gestão
Hospitalar, apresentado a Universidade
Paulista – UNIP.

Orientador:

SÃO PAULO

2022
RESUMO

O foco principal do projeto é a estruturação e funcionamento dos sistemas de saúde


públicos e privados em hospitais públicos, com o objetivo de vincular os temas
estudados, gestão de planos de saúde e auditoria hospitalar, metodologia de
trabalho acadêmico e experiência prática em hospitais municipais, mais
precisamente no Hospital De São Paulo, sendo uma unidade que foi projetada para
sustentar a vida e a recuperação de pessoas que necessitam de monitoramento
intensivo. Seus principais objetivos são: melhorar os cuidados de saúde e a
qualidade de vida dos pacientes e aumentar o conhecimento sobre a legislação.
Avaliamos as realidades dos estagiários e os fatores que promovem serviços
focados no ser humano, abordagens para uma melhor qualidade de atendimento
aos pacientes e funcionários, enfatizando a importância dos gestores da saúde.

Palavras Chaves: SUS. Gestão. Planos. Saúde. Metodologia. Trabalho.


ABSTRACT

The main focus of the project is the structuring and functioning of public and private
health systems in public hospitals, with the aim of linking the topics studied,
management of health plans and hospital auditing, academic work methodology and
practical experience in municipal hospitals, more precisely in the Hospital De São
Paulo, being a unit that was designed to support the life and recovery of people who
need intensive monitoring. Its main objectives are: to improve health care and the
quality of life of patients and to increase knowledge about the legislation. We
evaluated the realities of interns and the factors that promote human-centered
services, approaches to better quality of care for patients and employees,
emphasizing the importance of health managers.

Keywords: SUS. Management. plans. Health. Methodology. Job.


Sumário

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 6

2. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA E


PRIVADA..................................................................................................................... 7

2.1 Sistema Único de Saúde.......................................................................................9

2.3 Regulação do Sistema de Saúde........................................................................11

2.4 Hospital Universitário de São Paulo e o SUS......................................................12

3. GESTÃO DE PLANO DE SAÚDE E AUDITORIA HOSPITALAR.......................13

3.1 Auditoria em Saúde............................................................................................. 13

3.2 Planos de saúde..................................................................................................15

3.3 Indicadores de saúde...........................................................................................16

3.4 Auditoria Hospitalar..............................................................................................17

4. METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO................................................18

4.1Sumário................................................................................................................ 18

4.2 Introdução............................................................................................................18

4.3 Desenvolvimento................................................................................................. 18

4.4 Considerações Finais..........................................................................................18

4.5 Referências..........................................................................................................19

CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................21
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1. INTRODUÇÃO

Conhecido por cuidar e levar conhecimento médico de última geração para a


comunidade, o Hospital Universitário Municipal de São Paulo e busca uma saúde
pública digna com qualidade e compromisso social e é referência para os cerca de
2,9 milhões de habitantes do Vale do Paraíba.

Possui leitos clínico e cirúrgico adulto, pediátrico, psiquiátrico, centro cirúrgico,


centro obstétrico, serviços de hemodiálise. várias clínicas especializadas, tais como:
anestesiologia, cardiologia, cirurgia pediátrica, cirurgia geral, cirurgia torácica,
dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, ginecologia, hematologia, infecção,
mama, nefrologia, neurologia, neurologia pediátrica, oftalmologia, ortopedia,
obstetrícia, otorrinolaringologia, respiratória, respiratória pediátrica, proctologia,
psiquiatria, urologia, etc.

Abriga também um pronto-socorro de maternidade e um pronto-socorro


infantil, disponível 24 horas por dia por semana.
7

2. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA E


PRIVADA.
O SUS é um grande sistema público de saúde amparado pela Constituição
Federal de 1988. A Constituição (artigo 196) estabelece o acesso universal aos
serviços de saúde: “A saúde é direito de todos e é dever do Estado promover,
proteger e garantir políticas socioeconômicas para restabelecer ações e serviços
saudáveis” (Brasil, 1988).

O SUS é considerado um sistema composto por agências em três níveis de


governo (Sindicato, Estadual e Municipal). Vale ressaltar que o SUS é um sistema,
ou seja, um conjunto de ações e serviços para a saúde de todos. Identificamos
essas ações e serviços como atividades de promoção, proteção e restauração da
saúde. É importante ressaltar que o termo universal refere-se aos direitos de saúde
e cidadania, com cobertura integral e acesso ao atendimento nos serviços do SUS.
Portanto, de acordo com o artigo 198 da Constituição de 1988, o SUS é definido
como ações e serviços públicos de saúde. Para garantir esse direito, a Carta Magna
estabeleceu em seu artigo 198 o estabelecimento do Sistema Único de Saneamento
(SUS)

“As ações e serviços públicos de saúde fazem parte de uma rede


regionalizada e hierarquizada, formando um sistema único, organizado de acordo
com as seguintes diretrizes: I – Descentralizado, com uma direção única em cada
área de governo; II – Atendimento integrado, priorizando a prevenção III –
Envolvimento Comunitário.” A seguir destacamos o significado de SUS em cada
termo: – Um sistema representa um conjunto de ações e serviços vinculados a um
objetivo comum. - Unidade refere-se à unificação do sistema previdenciário, do
Ministério da Saúde e das secretarias nacional e municipal de saúde. – Saúde não é
apenas ausência de doença, pois tem significados amplos como o direito à
educação, moradia, lazer e trabalho

Quando falamos do sistema público de saúde do Brasil, a ideia é SUS –


Sistema Único de Saúde. Dessa forma, adotamos a abordagem de complementar as
Diretrizes do SUS. Um sistema unificado de saúde foi relatado por partidos voltados
para a promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. Portanto,
é um sistema público, organizado e orientado que qualquer pessoa pode usar. O
modelo de atenção à saúde tem três pilares fundamentais: rede, regionalização e
8

hierarquia. A organização do nosso SUS é baseada em três pilares: rede (integração


dos serviços interfederais), regionalização (regiões de saúde) e hierarquização
(complexidade dos serviços). O Sistema Único de Saúde é composto pelo Ministério
da Saúde, Estados e Municípios. Conforme estabelecido, é sua responsabilidade
fazer com que a Constituição Federal

O Ministério da Saúde é responsável por formular, regular, monitorar,


monitorar e avaliar as políticas e ações em conjunto com a Comissão Nacional de
Saúde. O Serviço Nacional de Saúde (SES) participa do desenvolvimento de
políticas e ações de saúde, presta apoio aos governos municipais em conjunto com
o Conselho Estadual e participa da aprovação e implementação do Plano Nacional
de Saúde pelo Conselho Diretivo Bipartite (CIB). O Serviço Municipal de Saúde
(SMS) vem planejando, organizando, controlando, avaliando e executando ações de
serviços de saúde em conjunto com a Câmara Municipal e nacionalmente para
aprovar e implementar o Plano Municipal de Saúde. O Conselho de Saúde elabora
estratégias e controla a implementação da política de saúde, quando apropriado,
bem como econômica e financeiramente. Relate sempre as decisões que serão
aprovadas pelos chefes de autoridade legalmente constituídos em cada
departamento governamental.

O sistema público de saúde já está sobrecarregado, enquanto o privado está


estagnado, apesar de um grande mercado potencial. O sistema privado de saúde,
que atende cerca de 50 milhões de segurados, gasta uma vez e meia mais do que é
destinado ao SUS. Este sistema foi desenvolvido nas décadas de 60 e 80 e tem
mostrado sua importância nos últimos anos. É composto por: cooperativas médicas,
assistência médica em grupo e seguradoras beneficentes de saúde. O setor privado
atua no campo da saúde pública de forma complementar ao sistema único de saúde
(artigo 199): “A assistência à saúde é gratuita para o setor privado. contratos ou
acordos de direito público, fornecem formas complementares de se engajar em um
sistema único de saúde, priorizando entidades beneficentes e sem fins lucrativos”.
(Brasil, 1988).

Dada essa estrutura, o sistema de saúde do Brasil é dividido em público e


privado (Figura 1). O sistema público preconizado pela Constituição garante à
população atenção integral, acesso universal e gratuito às ações e serviços de
9

saúde, e envolve prestadores públicos e privados. Os sistemas privados incluem


sistemas médicos complementares (planos de saúde e operadoras de seguros) e
sistemas de pagamento direto. O sistema de pagamento direto significa "serviços de
saúde adquiridos de prestadores privados por meio de despesas diretas por
indivíduos ou famílias". (Connors, 2006, p. 54).

IMAGEM 1 – Sistema Público de Sáude

A saúde pública, que inclui principalmente ações relacionadas ao Sistema


Único de Saúde (SUS), é financiada pelos órgãos públicos de saúde e é a principal
despesa da administração pública, respondendo por 34,1% do investimento total em
saúde ou 2,9% do PIB. Do gasto com produtos e serviços de higiene domiciliar,
20,5% foi gasto em outros serviços relacionados à saúde (consultas e exames) e
19,9% foi gasto em medicamentos. Gastos com planos de saúde atingiram R$ 11,7
bilhões (5,2% do total)

2.1 Sistema Único de Saúde

O Sistema Único de Saúde (SUS) é regulamentado pela Lei de Organização


da Saúde (Lei 8.080/90 e 8.142/90) dois anos após a Constituição. Código Básico de
Conduta (NOB) editado em 1991, 1992, 1993 e 1996, Emenda Constitucional nº
29/2000, Código de Conduta de Assistência Sanitária (NOAS) em 2001 e 2002 e
Regulamento Técnico do Ministério da Saúde. A reestruturação dos serviços e
operações de saúde instituídas pelo SUS provocou profundas mudanças nos
serviços públicos de saúde do país.
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As diretrizes do SUS são universalidade (direito de todos à saúde),


integridade (atender todas as necessidades dos cidadãos), equidade (todos são
iguais perante o sistema) e controle social (participação social no controle e gestão
do sistema). O sistema também se baseia na regionalização e hierarquização da
rede de atendimento por meio da descentralização entre os níveis de governo
federal, estadual e municipal.
Com a descentralização, o repasse de recursos e responsabilidades passa
diretamente aos governos estaduais e municipais. O governo federal assume o
papel de coordenar, regular e financiar o sistema público de saúde. Desde a criação
do SUS, tem sido difícil coordenar financiamento e gastos em saúde sob o princípio
da universalidade, pois os gastos com saúde continuam aumentando e, além de
uma fonte estável de financiamento, continuam a exigir maiores aportes de recursos.
Nos termos da Constituição (artigos 195 e 198), o sistema único de saúde é
financiado pelo orçamento da Previdência Social, governos estaduais, distritais e
municipais, e outras fontes.
IMAGEM 2 – EVOLUÇÃO DO SUS
11

A Rede de Prestadores de Enfermagem do SUS é composta por


organizações públicas e privadas (com ou sem fins lucrativos) que participam do
SUS de forma complementar. A participação suplementar assume a forma de
compra de serviços privados pelo Estado por meio de contratos ou acordos com o
setor público para a prestação de serviços públicos de saúde.

2.3 Regulação do Sistema de Saúde

O Brasil avançou nos últimos anos na regulação da organização e


funcionamento de seu sistema de saúde. Uma manifestação muito relevante desses
avanços foi a criação da ANVISA em 1999 e da ANS um ano depois. Como pode ser
visto em seu portal28, a ANVISA realiza uma ampla gama de atividades de proteção
à saúde, com foco em alimentos, medicamentos, nutracêuticos, sangue,
hemoderivados, serviços de saúde e outros itens por meio de diferentes ações de
vigilância comercial, fiscalização e regulamentação. vez, a ANS desempenha um
papel importante no SSS, utilizando uma variedade de ferramentas normativas,
regulatórias e de avaliação, tanto para as operadoras quanto para seus planos e
seguros de saúde. 29 Apesar de ter sido criado uma década após o SUS, o modelo
regulatório da ANS parece ser muito mais completo do que o do sistema público.
IMAGEM 3 – Regulação dos assuntos da saúde no SUS e no SSS.

Apesar desses desenvolvimentos positivos, a regulação dos assuntos de


saúde no Brasil permanece bastante complexa. Conforme demonstrado acima, os
12

serviços de saúde e seu financiamento no SUS são supervisionados pela Secretaria


de Saúde e pelas secretarias estaduais e municipais de saúde.
Enquanto isso, os serviços SSS e seus financiamentos são regulamentados
pela ANS. O diálogo e a cooperação entre os dois sistemas regulatórios parece
ainda exigir um esforço significativo para melhorar a coordenação e coordenação
entre eles.
Ao mesmo tempo, profissionais e instituições que atuam no SUS e no SSS
são limitados por dois modelos regulatórios que não interagem o suficiente para
fornecer os mesmos serviços de saúde.
A ANVISA, o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de
saúde regulamentam os insumos e unidades dos sistemas público e privado que
prestam serviços de saúde. Aqui, parece haver mais diálogo e cooperação entre
esses reguladores sobre insumos e unidades de saúde. No entanto, o diálogo entre
reguladores de insumos e unidades de saúde ainda precisa ser intensificado
significativamente, para profissionais, serviços e reguladores de financiamento da
saúde.

2.4 Hospital Universitário de São Paulo e o SUS.

Os serviços da unidade de pesquisa são 100% SUS, desde atendimento de


urgência e emergências ginecológicas e pediátricas, até atendimento ambulatorial,
cirurgia ortopédica, internação médica e UTI adulto e pediátrica. Abrange a cidade
de São Paulo e outras cidades do interior.
Atualmente temos um hospital conveniado com 2 enfermarias de UTI adulto, 1
unidade de terapia semi-intensiva e 2 clínicas médicas especiais para atendimento
de pacientes acometidos pela Covid-19. A unidade segue todas as regras do SUS, o
hospital sobrevive apenas com recursos do sistema único de saúde, e na atual
situação de pandemia que estamos passando, o número de atendimentos e
internações hospitalares, principalmente na enfermaria Covid-19 , aumentou muito,
tornando o hospital recebido O dinheiro não pode cobrir todos os novos custos com
insumos, medicamentos e profissionais para cuidar desses pacientes.
13

3. GESTÃO DE PLANO DE SAÚDE E AUDITORIA HOSPITALAR

Atualmente, a busca pela excelência da gestão é crescente devido à


escassez de recursos financeiros, principalmente em ambientes hospitalares, onde
está inserida a avaliação contínua dos processos de gestão. Esse excelente
resultado é obtido por meio de ferramentas de gestão, sendo uma delas a auditoria
das contas hospitalares.

Esse tipo de auditoria analisa o faturamento hospitalar e sinaliza para


gerenciar o uso adequado dos recursos. Segundo Brito (2006), ter uma gestão bem
estruturada e formalizada, capaz de viabilizar um conjunto de diretrizes estratégicas
existentes, é fundamental para o sucesso da gestão. O alcance dos objetivos de
gestão é entendido como um conjunto de atividades padronizadas organizadas no
planejamento e execução das operações.

Segundo Riolino et al.(2003), as empresas em geral precisam cada vez mais


de medidas e técnicas de monitoramento para reduzir falhas e evitar problemas que
possam colocar as empresas em risco.

Dessa forma, a auditoria torna-se essencial, pois é uma importante


ferramenta de gestão destinada a custear as ações de saúde e auxiliar a gestão na
tomada de decisões. Portanto, é de extrema importância que as instituições
hospitalares se adaptem ao desenvolvimento do mercado econômico competitivo
atual e otimizem os resultados obtidos nas áreas envolvidas no processo como
forma de organizar os esforços individuais e transformar os resultados hospitalares.
como um todo e atingir seus objetivos. (Brito, 2006).

3.1 Auditoria em Saúde

Conforme afirmam Adami e Maranhão (1995 apud Souza et al 2010), a


auditoria no setor saúde é utilizada há mais de 50 anos e pode ser definida como "a
análise sistemática e formal de atividades por profissionais não envolvidos ou
consistência institucional, qualidade e controle". (SOUZA et al 2010).

Quanto à sua classificação, as auditorias em saúde podem ser classificadas


de acordo com seu desempenho, por exemplo, Brasil (1998).
14

• Auditoria Analítica: Tipo de auditoria realizada por meio da análise de


relatórios, processos e documentos para avaliar se um serviço ou sistema
de saúde está em conformidade com as normas e padrões previamente
definidos.
• Auditorias Operacionais: Tipos de auditorias, documentos e circunstâncias
que visam verificar processos e documentos por meio do exame direto dos
fatos, em comparação com os requisitos legais/normativos que regem o
Sistema Único de Saúde (SUS)/Operadoras de Saúde (OPS) e atividades
relacionadas ao setor saúde; Pela sua natureza, as auditorias em saúde
podem ser classificadas como: Brasil (1998).
• Auditoria Periódica ou Geral: O tipo de auditoria realizada periodicamente
para analisar e verificar uma etapa específica de uma atividade, ação ou
serviço.
• Auditoria Especial ou Especial: É em resposta a investigações de
reclamações e indícios de infrações administrativas.

As auditorias também podem ser agrupadas de acordo com a forma de


intervenção:

• Auditoria interna: Auditoria realizada por auditor qualificado da


organização auditada cuja função é examinar controles e avaliar a
eficiência e eficácia da gestão. O objetivo desta área de auditoria é
promover melhorias no controle operacional e na gestão de recursos.
(Brasil, 1998)
• Auditoria Externa: Auditoria realizada por auditor ou empresa
independente contratada para verificar as atividades e resultados de uma
organização específica. É um exame de demonstrações financeiras ou
algum campo específico ou procedimento predefinido como objeto de
trabalho especial. (Brasil, 1998).

Dependendo do método, as auditorias podem ser classificadas como: •


Auditorias retrospectivas ou auditorias de faturamento hospitalar: É o tipo de
auditoria realizada após a alta do paciente e inclui a verificação de todos os
procedimentos realizados durante a internação.
15

• Uma revisão concorrente é o tipo de revisão realizada durante a internação


de um paciente, incluindo procedimentos de monitoramento e autorização realizados
durante o processo de admissão.

• A revisão prospectiva é um tipo de revisão que envolve a avaliação de


procedimentos médicos antes de um paciente ser admitido no hospital.

Com isso, a auditoria na área da saúde avançou de forma fundamental, desde


a análise dos registros como ferramenta administrativa, até a avaliação do
atendimento, passando pela comparação entre a assistência prestada e as normas
institucionais, até a análise da detecção de deficiências. nos serviços, além de não
perder o que é prestado, além do ponto de vista econômico dos serviços, também
garante o direito do paciente a um atendimento digno. (SOUZA et al. 2005).

3.2 Planos de saúde

Muita coisa mudou no setor desde que surgiram as primeiras operadoras de


planos de saúde, em meados da década de 1960. O surgimento de empresas
privadas de saúde criou um novo paradigma na área, com crescente demanda por
serviços e inúmeros concorrentes. Nesse caso, logo surgiu o conflito entre o
beneficiário e a operadora. Principalmente por causa da falta de regulamentação
clara do setor, que levou a negações autoritárias de procedimentos de recalibração
imensuráveis, tentativas fraudulentas, uma série de disfarces médicos e muito mais.

Foi então necessária a promulgação de uma lei específica (Lei nº 9.656 de


1998) para regular a parcela que hoje atende cerca de 30% da população brasileira.
Antes da Lei 9.659 de 1998 entrar em vigor, cada operadora de plano de saúde
criava seu próprio contrato que definia as regras de direitos e obrigações entre as
partes.

Ao regular o mercado, o Estado tem diretrizes unificadas para o


funcionamento do mercado de saúde complementar, tornando mais transparente a
relação entre operadoras e seus beneficiários. Além disso, o regulamento
estabelece políticas de controle de ajustes, ferramentas regulatórias, acesso e
exclusão de beneficiários e amplia a cobertura da ajuda.
16

Tudo isso para proteger os direitos dos beneficiários e evitar práticas abusivas
por parte das operadoras. Por outro lado, a possibilidade de uma lei não
retrospectiva garante o respeito aos contratos vigentes antes de sua promulgação,
embora essa medida tenha suscitado acalorado debate jurídico ao longo dos anos.

Assim como a Lei 9.656 permite maior organização das operadoras de planos
de saúde, acabando com a diversidade de normas internas válidas apenas para
determinados grupos de beneficiários, também cria obrigações de atendimento e
prestação de contas para as organizações, entre outras consequências, também
levou à suspensão da comercialização de planos de saúde e até a liquidação de
algumas operadoras

3.3 Indicadores de saúde

Os indicadores de saúde são utilizados para avaliar a epidemiologia de uma


população e estimar seu nível de desenvolvimento social e econômico, pois alguns
indicadores de saúde indicam indiretamente a falta de infraestrutura e organização
dos serviços de saúde, bem como a falta de educação. sociedade. Medidas de
frequência de doenças são indicadores construídos para medir a incidência de
doenças em uma população.

Segundo Lima, Pordeus e Rouquayrol (2013), as principais medidas de saúde


podem ser definidas de acordo com os seguintes conceitos:

 Índice: Um termo genérico apropriado para se referir a todos os


descritores de vida e saúde; inclui todos os termos numéricos e
eventos existentes que transmitem grandes conceitos.
 Coeficientes: São medidas secundárias que, quando geradas a partir
do quociente entre as medidas primárias das variáveis independentes,
não são mais afetadas por essas variáveis e representam apenas a
força de ocorrência do risco. Em outras palavras, é a frequência com
que um evento ocorre em uma população.
 Taxas: Medidas de risco usadas para calcular estimativas e projeções
de incidência e prevalência em populações relevantes.
17

 Indicadores: são indicadores-chave que podem orientar decisões em


favor de evidências ou medidas

3.4 Auditoria Hospitalar

A auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e


internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades de acordo com essas normas
estão descritas na seção a seguir intitulada "Responsabilidade do Auditor pela
Auditoria das Demonstrações Financeiras".

Somos independentes da entidade de acordo com os princípios éticos


relevantes estabelecidos no Código de Ética Profissional dos Contadores e as
normas profissionais promulgadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e
cumprimos outras responsabilidades éticas de acordo com essas normas.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar a emissão de uma opinião.
18

4. METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO

4.1Sumário

Elementos obrigatórios. Inclui uma descrição do conteúdo do documento,


listando suas divisões e/ou capítulos, com os números de página correspondentes.
De acordo com a Associação Brasileira de Especificações Técnicas (2003b), caso
haja mais de um volume, deve ser incluído em cada volume um resumo completo do
trabalho. O Índice não deve ser confundido com "índice", que é uma lista detalhada
de assuntos, nomes (pessoas, geografia e outros) e títulos que aparecem em ordem
alfabética no final de um documento. A palavra "RESUMO" deve ser escrita em
letras maiúsculas, centralizada e inserida abaixo da margem superior na primeira
linha.

4.2 Introdução

É uma introdução abrangente ao trabalho em si. É a primeira parte do "corpo


de trabalho". É também uma oportunidade para esclarecer que o trabalho é
importante e explicar os principais conceitos necessários para a compreensão do
texto. Na escrita acadêmica, como em qualquer tipo de escrita, o texto introdutório
deve ser o mais claro e convincente possível.

4.3 Desenvolvimento

O desenvolvimento é a parte mais consistente do trabalho, e nesta fase as


observações e perspectivas julgadas mais relevantes devem ser delineadas, sujeitas
às forças de síntese e referenciadas às observações que devem ser incluídas no
trabalho.

4.4 Considerações Finais

Na conclusão, não devem ser apresentados novos fatos ou indícios que não
tenham sido inseridos no desenvolvimento do trabalho. O trabalho nesta fase deve
ser preferencialmente coerente e objetivo. As últimas linhas ou parágrafos do texto
principal devem ser direcionados ao resultado do raciocínio do autor, ou seja, ao
resultado da argumentação.
19

4.5 Referências

Elementos obrigatórios. Constitui uma lista ordenada de documentos


realmente citados no texto (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2002a). As referências devem ser listadas em ordem alfabética pelo sobrenome do
autor
20

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Podemos concluir que ao final deste estudo encontramos alguns pontos de


vista que são muito relevantes para o trabalho do Hospital Universitário São Paulo.
O conceito de auditoria em saúde e tudo que envolve o sistema de saúde: público e
privado e o sistema SUS e como ele foi criado.

Ao final deste estudo constatamos que no currículo, existem pontos de vista


que estão intimamente relacionados ao trabalho sobre problemas inerentes ao setor
saúde. Porque me ajudou a entender o conceito de auditoria em saúde e um pouco
de tudo que envolve o sistema de saúde: público e privado e o sistema SUS e como
ele foi criado.
21

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas 2021, www.normasabnt.org.

ADAMI, Nilce Paiva; MARANHÃO, Amélia Maria Scarpa. MSA. Qualidade dos
serviços de saúde: conceitos e métodos avaliativos. Rev Acta Paul Enferm.
1995;8(4):47-55 apud SOUZA,

LAAS, Dyniewicz AM, Kalinowski LC. Auditoria: uma abordagem histórica e atual.
Rev. RAS, 2010 pag 71-78.

CONASS. Para Entender O Pacto Pela Saúde 2006. Volume I Portaria


GM/MS 399/2006 e Portaria GM/MS 699/2006. Disponível em: nota técnica
06/2006 http://www.conass.org.br/admin/arquivos/NT%2006-06.pdf.

IBGE, Uma análise das condições de vida da população brasileira


2013,www.ibge.gov.br.

ROUQUAYROL, M. Z; GURGEL, M. Epidemiologia & saúde. 7. e d. Rio de


Janeiro: MedBook, 2013. cap. 3, p. 25-64.

OPS/OMS, Saúde nas Américas 2007 e 2012, www.opas.org.br.

RIOLINO, Angelina Nag y; K LIUKAS, Gabriela Brunetti Vellego. Relat o de


experiência de enfermeiras no campo de audit oria de prontuário: uma ação
inovadora. Nursing: Revista Técnica de Enfermagem (São Paulo), 2003.

SOUZA, LAAS, Dyniewicz AM, Kalinowski LC. Auditoria: uma abordagem histórica e
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