Você está na página 1de 18

1

A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO PEDIASUIT EM CRIANÇAS COM


PARALISIA CEREBRAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
THE USE OF THE PEDIASUIT METHOD IN CHILDREN WITH CEREBRAL
PALSY: AN INTEGRATIVE REVIEW

José Rafael Lucas Simões1


Luísa Moreno Monte Raso2

1Acadêmico de Fisioterapia, Faculdade Internacional da Paraíba (FPB)


2Fisioterapeuta, especialista em Fisioterapia em Traumato- Ortopedia e Reumatologia

RESUMO

Introdução: A paralisia cerebral (PC) é a causa mais comum de deficiência grave que
acomete o sistema nervoso central (SNC), afetando postura, tônus e movimentos, que
afeta a função motora durante a vida fetal ou nos primeiros meses de vida. O método
PediaSuit utiliza uma vestimenta ortopédica dinâmica que visa manter o alinhamento
corporal, enquanto utiliza exercícios específicos através de uma órtese proprioceptiva
dinâmica chamada de “Suit”. Formada por um chapéu, colete, calção e calçados
adaptados que são conectados por bandas elásticas. Objetivos: Verificar na literatura os
efeitos do método PediaSuit em crianças com paralisia cerebral. Métodos: Trata-se de
uma revisão integrativa da literatura realizado no período entre Junho e Setembro de
2022, com artigos selecionados dos últimos 5 anos, disponíveis na íntegra, em língua
portuguesa. Resultados: O método PediaSuit trouxe efeitos satisfatórios nas crianças
com Paralisia Cerebral após um período de tratamento neuromotor intensivo, havendo
melhora na função motora grossa, fortalecimento muscular, flexibilidade e postura.
Conclusão: Mediante os resultados obtidos, percebeu-se a necessidade de mais estudos
comprovando a eficácia deste método no programa de intervenção, por ser um método
novo, pouco reconhecido e utilizado, de baixo acesso e alto custo.

Descritores: Fisioterapia; Pediatria; Paralisia Cerebral; PediaSuit; Transtornos


das habilidades motoras
ABSTRACT
2

Introduction: Cerebral palsy (CP) is the most common cause of severe deficiency that
affects the central nervous system (CNS), affecting posture, tone and movements, which
affects motor function during fetal life or in the first months of life. The PediaSuit
method uses a dynamic orthopedic garment that aims to maintain body alignment, while
using specific exercises through a dynamic proprioceptive orthosis called “Suit”.
Consisting of a hat, vest, shorts and adapted shoes that are connected by elastic bands.
Objectives: To verify in the literature the effects of the PediaSuit method in children
with cerebral palsy. Methods: This is an integrative literature review carried out
between June and September 2022, with selected articles from the last 5 years, available
in full, in Portuguese. Results: The PediaSuit method brought satisfactory effects in
children with Cerebral Palsy after a period of intensive neuromotor treatment, with
improvement in gross motor function, muscle strengthening, flexibility and posture.
Conclusion: Based on the results obtained, the need for further studies demonstrating
the effectiveness of this method in the intervention program was perceived, as it is a
new method, little recognized and used, with low access and high cost.

Key Words: Physiotherapy; Pediatrics; Cerebral Palsy; PediaSuit; Motor skill


disorders

INTRODUÇÃO

A paralisia cerebral (PC) também denominada encefalopatia crônica não


progressiva da infância é a causa mais comum de deficiência grave que acometem o
sistema nervoso central (SNC) afetando o tônus, postura e movimentos, dentre as
variedades de distúrbios que afetam seriamente o desenvolvimento da função motora,
durante a vida fetal ou nos primeiros meses de vida. Decorre de uma lesão permanente
no cérebro em desenvolvimento e apresenta-se de forma variável em termos de di
stribuição anatômica da lesão, sintomas clínicos associados e gravidade de
acometimento motor (SANTOS, MARTINS, SANTOS, 2017).
Estima-se que a incidência de indivíduos com paralisia cerebral gire em torno de
2,1 casos para cada 1000 nascidos vivos; mantendo-se constante ao longo de décadas,
sendo a causa mais comum de deficiência grave na infância (PINTO et al, 2021).
A etiologia da paralisia cerebral pode ser dividida em três grupos conforme o
período de ocorrência da lesão: as causas pré-natais, que são responsáveis por cerca de
75% dos casos de PC como: infecções maternas durante o período gestacional, traumas,
fatores congênitos, histórico de convulsões e tireoidopatias (além de condições maternas
como deficiência intelectual) (ZANDONÁ et al, 2022).
3

Ainda de acordo com o autor supracitado, as causas peri-natais (que acontecem


no momento em que a mulher entra em trabalho de parto), são: redução da pressão
parcial do oxigênio e da concentração de hemoglobina durante o parto, trabalho de parto
longo e choque hipovolêmico. Os eventos pós-natais, como acidente vascular
encefálico, traumas e infecções no sistema nervoso central, são responsáveis por 10-
18% dos casos. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da PC são: baixo
peso ao nascer, prematuridade, infecções, convulsões, hipoglicemia não tratada, icterícia
e asfixia perinatal.
As crianças com paralisia cerebral podem desenvolver alterações como:
dificuldades no processamento sensorial e cognitivo afetando assim a modulação,
comportamento, emoção e atividade. Alterações também na diminuição da amplitude de
movimento, fraqueza muscular, alteração do tônus que podem interferir diretamente na
funcionalidade infantil desde à marcha à participação social, escolar e no ambiente
familiar. Podem ser divididas de acordo com as áreas de comprometimento: espástica
ou hipertonia, hipotonia, atetóide ou discinética e atáxico, sendo assim classificadas
quanto ao comprometimento motor: hemiplégico, diplégico, triplégico, quadriplégico
(SILVA et al, 2020).
O diagnóstico geralmente é definido em bases clinicas, caracterizadas por
alterações de movimentos, postura, persistência de reflexos primitivos, presença de
reflexos anormais e a diminuição do desenvolvimento dos reflexos protetores
usualmente envolvendo retardo ou atraso no desenvolvimento motor, sendo os exames
complementares utilizados apenas para diagnóstico diferencial com encefalopatias
progressivas ( BRITTO et al, 2017).
Devido a necessidade de classificar os diferentes tipos de paralisia cerebral, foi
criado o sistema de classificação da função motora grossa (GMFCS) que se tornou
padrão ouro para classificar a função motora das crianças. Existem cinco níveis padrão
de função motora na paralisia cerebral, que são: primeiro nível, define que as crianças
podem descer escadas, ir para a escola, correr, saltar, subir, mas tem seu equilíbrio,
velocidade e coordenação limitados; segundo nível, engloba crianças com pequena
limitação da função motora, porém conseguem correr, saltar, mais com dificuldade em
andar por longas distâncias e se equilibrar em terrenos irregulares, podendo usar cadeira
de rodas e dispositivos auxiliares; terceiro nível, as crianças precisam de assistência
para subir ou descer escadas e necessitam de dispositivos auxiliares como: cadeira de
rodas ou dispositivo de mobilidade de mão; quarto nível, é necessário uma assistência
4

física e as crianças andam de cadeira de rodas motorizada; quinto nível, as crianças


necessitam de assistência física para qualquer movimento a realizar, são transportadas
por cadeira de rodas manual, não conseguem manter a postura da cabeça e tronco
(AMOR et al, 2017).
A reabilitação motora tem sido uma grande aliada na recuperação clínica desses
pacientes. É um processo dinâmico, orientado para a saúde, que auxilia um paciente que
está enfermo ou incapacitado para atingir seu maior nível de funcionamento físico,
mental, social e econômico, atingindo assim uma qualidade de vida com dignidade, auto
-estima e independência funcional. A reabilitação é necessária acontecer no contato
inicial com o paciente mesmo na ausência de deficiências e incapacidades motoras,
fazendo com que haja uma restauração da independência do paciente ou recuperação do
seu nível de função pré-enfermidade ou pré-incapacidade no menor tempo possível
(LIMA, CONCEIÇÃO, TAPPARELLI, 2017).
Conforme o autor citado anteriormente, como principais objetivos da assistência
fisioterapêutica na reabilitação temos: auxiliar o paciente a se tornar o mais
independente possível dentro de suas condições, promover e incentivar o autocuidado
através de orientações, e preparar a criança para uma vida social e familiar da melhor
forma possível.
O método PediaSuit era conhecido antigamente como “Penguin Suit”, e foi
desenvolvido em 1960 pelo Centro Russo de Aeronáutica e Medicina Espacial. Eram
usados por astronautas em voos espaciais para diminuir os efeitos adversos da ausência
da gravidade, atrofia muscular, alterações dos fluidos corporais, dentre outros. Os
cientistas observaram que astronautas que não usavam esses trajes demonstraram
insegurança postural semelhante às crianças com paralisia cerebral, e a partir daí que foi
incrementado para a utilização dessa terapia baseada nesse tipo de exoesqueleto. Em
meados dos anos 90, uma clínica localizada na Polônia adaptou o traje para pacientes
com paralisia cerebral, onde foi chamado de “Adeli Suit”, no decorrer dos anos chamou
-se “Thera Suit” e por fim foi aperfeiçoado pelo fisioterapeuta Leonardo Oliveira que
deu o nome de PediaSuit (SILVA, LACERDA, 2017).
O método utiliza uma vestimenta ortopédica dinâmica que visa manter o
alinhamento corporal enquanto se realiza exercícios específicos através de uma órtese
proprioceptiva dinâmica, chamada de “Suit”, suas peças são interligadas através de
cabos de borracha. Formada por um chapéu, colete, calção e calçados adaptados que são
conectados por bandas elásticas. A terapia ocorre dentro de uma gaiola de metal
5

tridimensional em conjunto com as cordas elásticas que permitem com que a criança
tenha segurança e equilíbrio para trabalhar em diversas posturas (PIOVEZANI et al,
2017).
Diante do exposto surgiu a seguinte pergunta norteadora: Quais os benefícios
que o PediaSuit traz para crianças com paralisia cerebral? Este estudo tem por objetivo
verificar na literatura os benefícios do método PediaSuit para as crianças com paralisia
cerebral

METODOLOGIA

A presente pesquisa constitui uma revisão integrativa da literatura realizada no


período entre junho e setembro de 2022, com artigos selecionados dos últimos 5 anos.
Para o avanço do presente estudo, foram seguidas as etapas: escolha da questão
norteadora, estabelecimento das palavras-chave, critérios de inclusão e exclusão e busca
na literatura; avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa; definição das
informações a serem extraídas; interpretação dos resultados e apresentação da síntese do
conhecimento produzido.
A escolha dos artigos analisados se deu por meio da busca nos títulos com
temáticas sobre: fisioterapia, paralisia cerebral, pediasuit, pediatria, transtornos das
habilidades motoras; a partir da seleção das bases de dados: Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis
and Retrieval System Online (MEDLINE), mediante os descritores citados acima de
acordo com a terminologia em saúde DeCS (Descritores em Ciências da Saúde). Para
sintetizar as buscas foram utilizados os operadores booleanos AND.
Os critérios de elegibilidade foram: artigos sobre o método pediasuit em crianças
com paralisia cerebral, disponíveis na íntegra, em língua portuguesa. Foram excluídos
artigos duplicados, incompletos, com anos de publicações anteriores a 2017 e que não
se enquadravam no tema abordado. A descrição da seleção dos artigos está apresentado
no fluxograma abaixo:
6

Figura1: Fluxograma dos artigos

APLICAÇÃO DOS
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

TOTAL DE ARTIGOS SELECIONADOS N= 637

BVS LILACS N= 2 MEDLINE


GOOGLE
N= 2 ACADÊMICO N= 9
N= 623
SCIELO N= 1

APLICAÇÃO DOS
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

ARTIGOS FORA DO PRAZO ARTIGOS INCOMPLETOS E


ESTABELECIDO INDISPONÍVEIS N= 100
N= 19

ARTIGOS DUPLICADOS E FORA DA


TEMÁTICA ABORDADA
N= 508

TOTAL DE ARTIGOS EXCLUIDOS N= 627

TOTAL DE ARTIGOS SELECIONADOS


APÓS ANÁLISE N= 15

Autores: Simões; Raso, 2022


Fonte: Dados da Pesquisa
7

RESULTADOS
No quadro abaixo encontrasse a distribuição das publicações quanto ao ano,
autores, principais objetivos e conclusões que serviram de base para a construção do
presente artigo.

Quadro 1 – Distribuição dos artigos


AUTOR/ANO TÍTULO OBJETIVOS MÉTODOS CONCLUSÃO

1. Silva; Lacerda Efeitos do Apresentar os efeitos Revisão de O protocolo Pediasuit


(2017) protocolo da aplicação do literatura apresentou efeitos positivos
PediaSuit no protocolo PediaSuit no em crianças com Paralisia
tratamento de processo de Cerebral. Observou-se que
crianças com reabilitação de crianças este método proporcionou
paralisia portadoras de paralisia melhoras nos aspectos de
cerebral. cerebral, com ênfase no função motora,
desenvolvimento desenvolvimento motor e
neuromotor, função postura, apresentando
motora grossa e melhores efeitos
controle postural. principalmente quando
associado à terapia intensiva
e a gaiola funcional.
Contudo, novos estudos em
relação ao assunto são
necessários.

2. Pinto; Nunes; Avaliação do Avaliar os benefícios Revisão O estudo evidenciou que o


Morais; Franco; protocolo do protocolo PediaSuit Bibliográfica protocolo PediaSuit
Matos; Silva; Reis; PediaSuit na na Função Motora Integrativa apresentou progressos na
Simões; Oliveira; função motora Grossa (GMFM-66) reabilitação, sobretudo no
Rocha grossa de em pacientes com ajuste contínuo entre a
(2021) pacientes com paralisia cerebral. musculatura agonista e
paralisia antagonista. Devido à
cerebral. escassez de um maior
volume de pesquisas sobre a
efetividade, faz-se
necessário que novos
estudos sejam realizados
para demonstrar sua eficácia.
3. Oliveira; Nery; Efetividade do Avaliar a efetividade Estudo de A criança melhorou a sua
Gonçalves método Suit na do método Suit na Caso função demonstrada pelo
(2017) função motora função motora grossa aumento significativo de
grossa de uma de uma criança com atividades motoras que ela
criança com paralisia cerebral. conseguia realizar após a
paralisia intervenção. Na comparação
cerebral. entre a primeira (antes da
intervenção) e a última
avaliação (término da
intervenção) houve um
aumento em torno de 15%
dos escores das dimensões D
(de pé) e E (andar, correr e
pular) do GMFM-66. Novas
8

pesquisas são necessárias a


fim de documentar os
benefícios fornecidos e a
eficácia desse novo
programa de intervenção.
4. Silva; Tavares; Efetividade do Investigar as alterações Estudo de Foram identificados ganhos
Biazon; Alcalde; PediaSuit na do desempenho motor Caso em todas as dimensões do
Simionato; Bortoluci paralisia de uma criança com GMFM, indicando melhora
(2020) Cerebral: Relato paralisia cerebral do desenvolvimento motor
de Caso. utilizando o protocolo do voluntário. Conclui-se
PediaSuit. que o método PediaSuit
promoveu melhora da
função motora grossa e do
equilíbrio estático e
dinâmico.
5. Budtinger; Müller Método Verificar os efeitos do Relato de O método favoreceu a
(2018) PediaSuit no método PediaSuit, Caso função motora e o
tratamento da observando a função desempenho funcional das
paralisia motora grossa e o crianças submetidas ao
cerebral: relato desempenho funcional tratamento intensivo. Foram
de casos. de duas crianças com constatadas mudanças
PC. expressivas no desempenho
motor dos participantes:
incremento motor de 12,42%
e 4,79%. Entretanto, não é
possível afirmar que este
método promove melhoria
significativa, porque seria
necessário o
acompanhamento por um
período mais prolongado.
6. Pereira; Teodoro; Os efeitos do Verificar os efeitos do Relato de As dimensões que mais
Borgmann (2020) protocolo protocolo PediaSuit na Caso sofreram alterações positivas
PediaSuit na função motora grossa foram de deitar e rolar (A),
avaliação da em uma criança com sentar (B), engatinhar e
função motora paralisia cerebral ajoelhar (C), demonstrando
grossa em uma quadriplégica espástica. que o protocolo PediaSuit
criança com pode apresentar bons
paralisia resultados na função motora
cerebral do tipo grossa de crianças com
quadriplegia paralisia cerebral, podendo
espástica: relato ser mais uma modalidade
de caso. terapêutica para estes casos.
7. Cantú; Coelho; Os efeitos do Analisar os efeitos Utilizados Concluiu-se que o aumento
Antonio; Sigolo; protocolo quantitativos dessa prontuários na pontuação da GMFM-66
Prestes (2020) PediaSuit em terapia como eletrônicos de dos sete pacientes gerou
crianças com intervenção sete pacientes benefícios para a função
paralisia fisioterapêutica na submetidos ao motora grossa de crianças
cerebral paralisia cerebral por programa de com paralisia cerebral;
utilizando o meio do protocolo de reabilitação porém, novas pesquisas são
GMFM-66. avaliação GMFM-66. pelo protocolo necessárias a fim de
PediaSuit demonstrar a eficácia desse
programa de intervenção
frente às divergências
encontradas.
8. Rosa; Moreira; TheraSuit e Realizar um Revisão Conclui-se que em todos os
Costa; Silva; Coelho, PediaSuit em levantamento Integrativa da estudos encontrados a
Filho; Andrade; crianças com bibliográfico sobre o Literatura relevância do tratamento
Pinheiro (2019) paralisia trabalho da terapia fisioterapêutico em TNMI
Cerebral. neuromotora intensiva por meio dos protocolos
(TNMI) utilizada nos TheraSuit e PediaSuit como
9

protocolos TheraSuit e importante recurso


PediaSuit em crianças terapêutico.
com PC.
9. Oliveira (2018) Efetividade do Descrever sobre o Revisão Observou-se que o
protocolo protocolo PediaSuit no Bibliográfica tratamento fisioterapêutico
PediaSuit na tratamento da ECNPI. com o protocolo PediaSuit
Encefalopatia apresentou resultados
Crônica não significativos e deve ser
Progressiva da iniciado de forma precoce,
Infância. desta forma evitando-se
assim deformidades, rigidez
e potencializando a função
motora grossa, reeducando o
cérebro através de
estimulação de externos
receptores e proprioceptores.
10. Piovezani; Método Verificar a influência Estudo de Houve um aumento na
Maitschuk; Oliva; PediaSuit na do PediaSuit na função Caso pontuação total do GMFM,
Brandalize; melhora da motora ampla e na sendo mais evidente no item
Brandalize (2017) função motora percepção do cuidador em pé (25,36%) após o
grossa de de uma criança com tratamento. A intervenção
criança com paralisia cerebral. resultou em melhora da
paralisia função motora grossa da
cerebral atáxica. participante do estudo.
11. Xavier; Júnior; Avaliação da Avaliar a Estudo do tipo Concluiu-se que as crianças
Maia; Soares; psicomotricidad psicomotricidade em aplicado, com Encefalopatia Crônica
Daltro; Mendes e em crianças crianças com ECNPI descritivo, de Não Progressiva da Infância
(2018) com com utilização da Suit abordagem apresentam perfis
encefalopatia Terapia. quantitativa psicomotores variados, e foi
crônica não possível identificar que os
progressiva da elementos psicomotores
infância com uso mais comprometidos nessas
da Suit terapia crianças são tonicidade,
(PediaSuit). equilíbrio, praxia global e
fina, e os mais facilitados
pelo uso do macacão
PediaSuit foram tonicidade,
equilíbrio e praxia global.
Mediante os dados obtidos,
percebeu-se que a Suit
Terapia (PediaSuit) é capaz
de proporcionar a estas
crianças, evoluções
significativas no que diz
respeito às habilidades
psicomotoras.
12. Camilo; Análise do Analisar a influência Pesquisa Os dados apresentados
Medeiros (2017) protocolo do protocolo PediaSuit documental do evidenciaram que este
PediaSuit sobre sobre a função motora tipo descritiva recurso pode potencializar
a função motora grossa em crianças com com os ganhos motores
grossa em PC. abordagem intervindo na função motora
crianças com quantitativa e no desempenho funcional
paralisia de crianças com PC. Sugere-
cerebral. se que novos estudos sejam
realizados a fim de obter
maiores evidências sobre
este novo método de
tratamento.
13. Santos; Santos; A aplicabilidade Descrever os efeitos Revisão Embora existam poucos
Bomfim; Lopes; da terapia por terapêuticos produzidos Sistemática artigos que abordem
Silva; Teixeira; vestes elásticas pelos métodos diretamente os métodos
10

Silva, Lins, Santos em crianças com PediaSuit e TheraSuit Pediasuit e Therasuit, em


(2022) paralisia em crianças com PC. crianças com PC, identifica-
cerebral. se a existência de lacunas
que necessitam serem
respondidas nas próximas
pesquisas, através de grupo
controle, comparações das
técnicas e a potencialidade
da eficácia dos métodos
citados, ainda que, nos faz
identificar a existência de
ganhos positivos no
desenvolvimento infantil,
destinados a avanços
motores e posturais.
14. Silva; Silva; Método Apresentar os efeitos Revisão O método PediaSuit tem um
Martins; Ribeiro; PediaSuit na do protocolo PediaSuit Bibliográfica papel
Lovatto; Cabral reabilitação de no processo de importante na reabilitação de
(2022) crianças com reabilitação de crianças crianças com PC para o
paralisia portadoras de PC. ganho de melhor qualidade
cerebral. de vida,
melhora da simetria
corporal, corrige o padrão de
marcha, flexibilidade,
normalização do
tônus muscular e a melhora
densidade óssea. Esse
método é
pouco reconhecido e
utilizado, por ser um
tratamento de alto custo
devido toda
sua estrutura e equipamentos
utilizados, necessitando de
mais estudos na área para
haver
comprovação dos benefícios
deste programa de
intervenção.

15. Mangilli (2017) Efeitos Avaliar a função Pesquisa A utilização do protocolo


musculares do motora e os efeitos Experimental intensivo PediaSuit®, pode
protocolo musculares da potencializar os ganhos
PediaSuit em aplicação do protocolo motores, interferindo assim
crianças com PediaSuit em crianças na melhora da função
paralisia com Paralisia Cerebral motora e no desempenho
cerebral do tipo espástica. funcional destas crianças
espástica. com paralisia cerebral
espástica.

Autores: Simões; Raso, 2022


Fonte: Dados da Pesquisa

DISCUSSÃO
11

Silva (2017) afirma que método PediaSuit é uma vestimenta ortopédica dividida
em chapéu, colete, calção, joelheiras e calçados interligados por elásticos. O protocolo é
uma unidade de suporte, que busca alinhamento corporal e descarga de peso, que são
fatores importantes para normalização da função sensorial, vestibular, e tônus muscular.
Complementando, Mangilli (2017) mostra que além dos ganhos na função motora, este
recurso se apresenta como uma nova perspectiva de reabilitação, independência,
qualidade de vida e autonomia.
Rocha et al. (2017) constataram em seu estudo que crianças portadoras de PC
que foram submetidas ao protocolo PediaSuit apresentaram aumento significativo dos
parâmetros de controle da postura em pé, porém não foi visto diferença nas atividades
motora grossa. Contrapondo o estudo anterior, Oliveira, Nery e Gonçalves (2018)
observaram que: com uma criança (do sexo feminino de seis anos de idade) verificou
que o método promoveu ganhos da capacidade motora grossa, especialmente onde
foram avaliadas capacidades associadas a manter-se em pé sem o apoio dos membros
superiores, capacidade de andar, correr e pular.
Acrescentando, Neves et al. (2017) relatam que o uso de uma órtese dinâmica
sustentada por elásticos melhora o posicionamento da região do quadril estimulando as
reações de alinhamento corporal gerando estímulos sensoriais no sistema nervoso
central, que irão facilitar à aquisição do controle postural ortostático, estático e
dinâmico.
No estudo de Neves et al. (2017) foram avaliadas 22 crianças, de três a oito anos
de idade, com déficits neuromotores da paralisia cerebral. Os resultados sugerem que
um tratamento de cinco semanas de Terapia Neuromotora Intensiva associada ao uso do
Suit pode promover melhoras significativas na função motora do tronco, além de
interação sensório-motora, onde há estimulação de proprioceptores e receptores na qual
envia informações sensoriais ao sistema nervoso central, onde ocorrerá envio de
estimulo aferente, ajustes posturais ortostáticos dinâmicos e estáticos e associação
sináptica.

Scheeren et al. (2022) ressaltam que, a terapia pode ser realizada quatro horas
por dia, cinco vezes na semana dividida em quatro etapas: aquecimento, alongamento
que ocorre na “jaula do macaco” e “jaula da aranha”, onde o traje apresenta a finalidade
12

de ganhar habilidades e fortalecer grupos músculares responsáveis pelo movimento.


Sampaio et al. (2018) ainda ressaltam que as gaiolas podem ser usadas de duas formas:
a gaiola do macaco é composta por roldanas e pesos (utilizada para fortalecer músculos
específicos) e a gaiola da aranha composta por cinto e cordas elásticas (com a finalidade
de auxiliar no posicionamento vertical ou praticar as mais diversas atividades).
No estudo de Silva et al. (2017) foram selecionadas três crianças portadoras de
PC, sendo quadriplégica, diplégica e hemiplégica, na faixa etária de dois a dez anos de
idade submetidas ao protocolo PediaSuit. Obtendo resultado satisfatórios em apenas
uma criança, nas demais foram insignificantes, em relação a disposição de carga plantar,
do apoio plantar e melhora da percepção corporal.
Neves et al. (2017), Budtinger e Müller (2018), Oliveira (2019) utilizaram em
seus estudos a GMFCS (Sistema de Classificação da função Motora Grossa) e
observaram uma melhora significativa com relação a função motora grossa e
desempenho funcional.
Em relação a melhora do desenvolvimento motor, Neves et al. (2017) afirmam
que quando usado em conjunto com treino fisioterápico adequado, o PediaSuit pode
acelerar o desenvolvimento devido ao aumento dos estímulos proprioceptivos. O que
pode ser constatado na pesquisa de Santos et al. (2017) que contou com a participação
de nove crianças PC do tipo quadriparesia, que realizaram o protocolo PediaSuit,
promovendo melhora nas habilidades de sentar, ajoelhar, engatinhar. Bem como,
Oliveira (2017) relatou o caso do seu filho hemiplégico que começou a engatinhar após
a primeira semana de tratamento intensivo e a caminhar ao final da terceira semana.
Piovezani (2017) analisando uma criança de 6 anos de idade com PC atáxica em
tratamento individualizado com exercícios utilizando a vestimenta “Suit”, para
equilíbrio, fortalecimento, atividades lúcidas e dissociação de cintura pélvica. Os
resultados obtidos após a terapia neuromotora intensiva foram de pular, correr, andar,
ajoelhar, engatinhar e sentar. Os mesmos achados foram encontrados na pesquisa de
Budtinger e Müller (2018) com melhora no controle de cabeça e tronco em prono, no
posicionamento de quatro apoios, levantar o braço para frente sobre o nível do ombro,
transição de sentado para ajoelhado, engatinhar, transição do chão para ficar em pé,
chutar bola e melhora no andar para trás.
Xavier et al (2018) avaliaram cinco crianças com PC atáxica, com idade de 6
anos e como resultados houve melhora na tonicidade, equilíbrio estático e dinâmico,
lateralidade, espaço assim como praxia global e fina.
13

Na pesquisa realizada por Rosa et al. (2019) ressaltou-se que a resistência, o


fortalecimento muscular, desenvolvimento motor, flexibilidade, coordenação motora e
equilíbrio com o método da terapia neuromotora intensiva (TNMI) teve uma relevância
positiva por meios dos métodos TheraSuit e PediaSuit como importante recurso
terapêutico. Alguns estudos mostraram que a TNMI baseada no método PediaSuit,
apresentou melhores resultados quando associado ao uso do Ability Exercise Unit
(AEU), ou gaiolas funcionais. Para Oliveira Al, et al (2017) a Terapia Neuromotora
Intensiva (TNMI) foca no desenvolvimento motor, na resistência, flexibilidade,
fortalecimento muscular, equilíbrio, coordenação motora, baseando-se em três
princípios básicos: a resistência da musculatura, a promoção da participação motora
ativa e o treino intensivo nas habilidades motoras.
Scheeren et al (2022) descrevem a paralisia cerebral como sendo composta por
um somatório de disfunções de movimentos e posturas, causando limitações que são
atribuídas a desordens não progressivas que ocorrem no desenvolvimento infantil ou
fetal. São acompanhados por problemas musculoesqueléticos e distúrbios de sensação,
percepção, comunicação, comportamento e cognição. Além disso, Camilo e Medeiros
(2017) acrescentam que apresentam consequências variáveis do desenvolvimento
neurológico e funcional da criança, as quais influenciam na restrição de atividades,
comprometimento motor e na participação.
Neves et al (2017) realizaram um estudo com 22 crianças com disfunções
neuromotores relacionados a paralisia cerebral. Os resultados mostraram que todos os
participantes apresentaram efeitos positivos nas dimensões A (deitar e rolar) e B
(sentado), 7 crianças para a dimensão C (posição de quatro apoios, ajoelhado) e apenas
3 para as dimensões D (em pé) e E (andar, correr, pular). Os resultados descritos acima
são similares aos apresentados no estudo de Camilo, Medeiros (2017) visto que
indivíduos apresentaram efeitos significativos nas dimensões A (deitar e rolar) e B
(sentar), entretanto, na etapa C (quatro apoio, ajoelhar) apenas 7 crianças obtiveram
resultados, na dimensão D (em pé) das 8 crianças, 5 demonstraram aumento do escore e
na última dimensão E (andar, correr, pular) apenas 4 crianças tiveram mudanças
significativas.
A pesquisa comparativa de Prado et al (2017) observou que crianças com
diplegia espástica apresentaram melhores resultados da função motora comparados com
os quadriplégicos, bem como os com hemiparesia espástica em relação aos
tetraparéticos espásticos.
14

Nicholson et al (2017) observou melhora do alinhamento corporal e da


informação sensorial proveniente do “Suit”, que ajudaram a organizar e melhorar a
estabilidade das crianças. Além disso, houve melhora na estabilidade proximal e distal
nas crianças com discinesia e ataxia após o uso de uma vestimenta de lycra por um
período de seis horas durante seis semanas. Complementando, Flanagan et al (2017)
verificaram melhora significante no alinhamento corporal durante a marcha com o uso
do TheraTog em crianças com PC.
Um relato de caso realizado por Piovezani et al (2017) de duas crianças
portadoras de PC do tipo diplegia espástica, GMFCS do nível III com idades de 7 e 8
anos, apresentaram mínima melhora na etapa em pé do GMFM. Além disso, um estudo
realizado por Bailes (2017) foi encontrado melhora no desempenho e velocidade da
marcha, através do alinhamento do tronco, pelve e joelho, no entanto não foram
encontrados mudanças significantes no GMFM.
Para Pedrozo et al (2020) e Scheeren al (2020) o protocolo da terapia intensiva é
baseado em um tratamento de 80 horas, com duração de quarto horas diárias, cinco
vezes na semana, durante quatro semanas. A carga horária mesmo tendo períodos de
descanso ainda se torna exaustiva mesmo que apresente melhora da função motora
grossa. Ambos optaram por uma redução da carga horária para duas horas, sem
descanso, e houve ganhos equivalentes. Opondo-se aos autores acima, Almeida et al
(2017) afirmam que a intensidade da terapia pode influenciar positivamente nos ganhos
funcionais observados rapidamente após o tratamento.
Na visão de Silva e Lacerda (2017) uma vez comprovado os benefícios do
protocolo, os métodos serão administrados nos pacientes com disfunção neuromotora,
que necessitam recuperar a independência funcional e a autoestima. Através do
protocolo PediaSuit torna-se possível o aprendizado e obtenção de muitas capacidades
como: o ganho de força muscular, controle motor, restauração do controle postural, a
estabilidade e o estímulo constante de uma mobilidade independente. Em contrapartida,
Rosa, et al. (2019) e Neves et.al (2021) acreditam que apesar dos avanços, ainda é
preciso maiores estudos como forma de comprovar sua eficácia, além de possibilitar um
maior entendimento sobre os procedimentos utilizados e suas perspectivas a curto,
médio e longo prazo.
De acordo com Novak et al (2020) as intervenções que possuem resultados
satisfatórios são aquelas que focam nas atividades de vida diária, intensidade,
movimentos ativos autogerados e que visam uma meta a serem atingidas pelo paciente.
15

Por isso, as terapias com trajes não são as mais recomendadas por visarem apenas o
treinamento motor do paciente. Monteiro (2020) complementa que o nível de evidência
das terapias intensivas com vestes como o Pediasuit tem sido baixa, em razão de outros
estudos possuírem um viés considerável.
No presente estudo de Silva et al (2020) a evolução motora das crianças
analisadas podem ter ocorrido em parte pela melhora vestibular e sensorial, porém, estes
aspectos não foram avaliados no estudo acima. Além disso, outros pesquisadores como
Filho MCM et al (2020) afirmaram que essas melhoras nos sistemas vestibular e
sensorial estão relacionados ao uso da veste com elásticos que induz a formação de
novas vias encefálicas, pois as bandas elásticas atuam como um “exoesqueleto”
favorecendo a habilidade do paciente em formar novas programações motoras através
do alinhamento postural, permitindo o aprendizado dos padrões adequados de
movimento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O método PediaSuit apresentou efeitos positivos nas crianças com paralisia


cerebral. Demonstrou melhoras nos aspectos da postura, função motora grossa e
desenvolvimento motor, principalmente quando associado a uma boa interpretação e
análise das escalas, com uma terapia intensiva e a gaiola funcional.
Vale salientar que, cada criança ou grupos foram observados de maneira
detalhada e específica dos métodos e tempo mais apropriados para cada um. O
protocolo obteve um papel importante na reabilitação, como: melhora do tônus
muscular, flexibilidade, correção de padrão postural e da marcha e melhora na qualidade
de vida.
Observou-se que o método PediaSuit trouxe resultados significativos e deve ser
iniciado de forma precoce evitando deformidades, rigidez e potencializando assim a
função motora grossa, no entanto, percebe-se que há divergência com relação ao tempo
e intensidade de aplicação, bem como uso ou não de tensionadores, levando a
necessidade de que mais estudos sejam realizados.

REFERÊNCIAS
16

BUDTINGER, Lillian Franciele; MÜLLER, Alessandra Bombarda. Método Pediasuit™


no tratamento da paralisia cerebral: relato de casos. Revista FisiSenectus, v. 6, n. 1, p. 4
-12, 2018.

CAMILO, Sabrina Silvério. Análise do protocolo pediasuit sosbre a função motora


grossa em crianças com paralisia cerebral. Fisioterapia-Tubarão, 2017.

CANTÚ, Marina et al. OS EFEITOS DO PROTOCOLO PEDIASUIT® EM


CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL UTILIZANDO O GMFM-66. Apae
Ciência, v. 14, n. 2, p. 39-50, 2020.

DA SILVA JÚNIOR, Renan Alves. Avaliação da psicomotricidade em crianças com


encefalopatia crônica não progressiva da infância com uso da suit terapia (Pediasuit).
Fisioterapia Brasil, v. 19, n. 5, p. S26-S32, 2018.

DA SILVA, Gabriela Dias et al. EFETIVIDADE DO PEDIASUIT NA PARALISIA


CEREBRAL: RELATO DE CASO. CEP, v. 17, p. 067, 2020

DE BRITTO, Isnara Teixeira et al. Mães de crianças com paralisia cerebral vivenciando
o diagnóstico. 2017. C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v.10,
n.3, p. 436-450

DO AMOR, Rodolfo Ferreira et al. A influência da atividade musical em pessoas com


paralisia cerebral no município de santana de Parnaíba. Revista InCantare, 2017.

DOS SANTOS, Clistenis Clênio Cavalcante et al. A aplicabilidade de terapia por vestes
elásticas em crianças com paralisia cerebral. Research, Society and Development, v.
11, n. 1, p. e36811125007-e36811125007, 2022.

DOS SANTOS, Gessiana Ferreira Luciano. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA


ESTIMULAÇÃO PRECOCE EM CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL.
DêCiência em Foco, v. 1, n. 2, 2017
LIMA, Jozeane Brito; CONCEIÇÃO, Núbia Máxima Pereira; DE ARAÚJO
TAPPARELLI, Yuri. A fisioterapia motora no processo de reabilitação do acidente
17

Vascular Encefálico. Revista Saúde e Desenvolvimento, v. 15, n. 23, p. 87-95, 20

MANGILLI, Elaine Meller. Efeitos musculares do Protocolo PediaSuit® em crianças


com paralisia cerebral espástica. 2017.

OLIVEIRA, CLAUDIO BENTO DE; SCHNEIDER, Luiz Fernando. Efetividade do


Protocolo Pedia Suit na Encefalopatia Crônica não Progressiva da Infância. 2018.

OLIVEIRA, Luísa Leite; NERY, Lorena Campos; GONÇALVES, Rejane Vale.


Efetividade do método pediasuit na função motora grossa de uma criança com paralisia
cerebral. REVISTA INTERDISCIPLINAR CIÊNCIAS MÉDICAS, v. 2, n. 1, p. 15-
21, 2018.

PINHEIRO, Paula Cassia Pinto de Melo et al. Therasuit e Pediasuit em crianças com
paralisia cerebral. Referências em Saúde da Faculdade Estácio de Sá de Goiás-RRS-
FESGO, v. 2, n. 2, 2019.

PINTO, Henrique Botelho Carvalho Rodrigues et al. Avaliação do protocolo PediaSuit


na função motora grossa de pacientes com paralisia cerebral. Revista Eletrônica
Acervo Saúde, v. 13, n. 5, p. e7425-e7425, 2021.

PIOVEZANI, Joice Casagrande et al. Método Pediasuit melhora a função motora grossa
de criança com paralisia cerebral atáxica. ConScientiae Saúde, v. 16, n. 1, p. 131-138,
2017.

SILVA, Caroline Santana; LACERDA, Rodrigo Antônio Montezano Valintin. Efeitos


do protocolo pedia suit no tratamento de crianças com paralisia cerebral. Revista
Multidisciplinar do Nordeste Mineiro–Unipac ISSN, v. 2178, p. 6925, 2017

SILVA, Marcella Gomes et al. MÉTODO PEDIASUIT NA REABILITAÇÃO DE


CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL. Revista Ibero-Americana de
Humanidades, Ciências e Educação, v. 8, n. 1, p. 1002-1010, 2022.
18

TEODORO, Nathália Cristina Oliveira; PEREIRA, Matheus Alfredo Bauck. Os efeitos


do protocolo pediasuit™ na avaliação da função motora grossa em uma criança com
paralisia cerebral do tipo quadriplegia espástica: relato de caso. Fisioterapia-Pedra
Branca, 2020.

ZANDONÁ, Stella Benedicto et al. PERFIL CLÍNICO DE CRIANÇAS ATENDIDAS


EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA DE PARALISIA CEREBRAL. Revista Brasileira
de Neurologia e Psiquiatria, v. 26, n. 1, 2022.

Você também pode gostar