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TRF 3

AMOSTRA | CONCURSO TRF 3 (TÉCNICO)

Autor: Concurseiro Fora da Caixa


Amostra | Concurso TRF 3 (Técnico)
Concurseiro Fora da Caixa

Sumário
Língua Portuguesa .......................................................................................................................................................................................... 2

Raciocínio Lógico e Matemático .................................................................................................................................................................... 4

Noções sobre o Direito das Pessoas com Deficiência.................................................................................................................................. 4

Noções de Direito Constitucional.................................................................................................................................................................. 5

Noções de Direito Administrativo ................................................................................................................................................................ 6

Noções de Direito Processual Civil ................................................................................................................................................................ 7

Noções de Direito Processual Penal .............................................................................................................................................................. 8

Noções de Direito Previdenciário .................................................................................................................................................................. 9

Noções de Direito Tributário ....................................................................................................................................................................... 10

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LÍNGUA PORTUGUESA

US O D A VÍR GUL A

Separar ADJUNTOS ADVERBIAIS. Via de regra os adjuntos adverbiais estão no final da oração, portanto, utilizamos
a vírgula quando estão deslocados, antecipados ou intercalados. Exemplos:
1 a) Viajei para o Amapá semana passada (ordem normal). A vírgula poderia ser inserida antes
do adjunto, mas é facultativa. Seu
b) Semana passada, viajei para o Amapá (deslocado para o início).
uso teria a intenção de dar ênfase.
c) Viajei, semana passada, para o Amapá (adjunto intercalado).

Separar o VOCATIVO (aquilo que serve para chamar o interlocutor). Ele pode estar no início, no meio ou ao final da
frase. Exemplos:
2 a) Henrique, que dia é a prova?
b) Olá, professor.
c) Traga logo, meu filho, o livro que você me prometeu.

Utilizada para ENUMERAÇÃO de termos (“elementos coordenados de uma série enumerativa”). Exemplos:
3 a) O Sudeste é composto pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
b) A Xuxa gosta de pera, uva, maçã, salada mista.

Separar o APOSTO (termo que se junta a outro para explicá-lo ou especificá-lo melhor). Exemplos:
a) Pedro, amigo de João, passou no concurso.
4
b) Alexandre, presidente do clube, fez a premiação
Obs: o aposto também pode ser isolado por dois pontos. Ex: “Tocaram duas músicas: um samba e um forró.”

Separar ORAÇÕES INTERCALADAS / INTERFERENTES. Exemplos:


5 a) Aguardamos ansiosos, disseram os alunos, pela entrega dos resultados.

b) Festejaram, gritando pela cidade, a vitória.

Separar EXPRESSÕES explicativas, retificativas e palavras de situação. NÃO confundir com o caso acima, pois
aqui não há verbo, portanto NÃO são orações! Exemplos:
6 a) Afinal, quem vigia os vigilantes?
b) Foi, aliás, condenado à morte.

Gosto de me alimentar bem, isto é, comer frutas e verduras.

Separar ORAÇÕES ADJETIVAS EXPLICATIVAS (são aquelas que exercem a função sintática de adjetivo,
geralmente introduzidas por que, quem, qual, quanto, onde, cujo, etc.).
a) O rapaz, cujo nome esqueci, foi nomeado ontem.
b) A cidade, onde nasci, comemorou 100 anos.
Ao separar com vírgulas temos uma oração
adjetiva explicativa. Dessa forma
A omissão1 da vírgula altera o SENTIDO da frase.
QUALQUER concurseiro que se dedicar, será
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• O concurseiro, que se dedica, será aprovado aprovado. Por outro lado, sem as vírgulas,
• O concurseiro que se dedica será aprovado estamos diante de uma oração adjetiva
restritiva. Assim SOMENTE o concurseiro
que se dedicou será aprovado
1
Há casos que a retirada da vírgula não é possível, pois não faria sentido restringir. Por exemplo: “Einstein,
que era um gênio da física, morreu aos 76 anos”. Bom, até onde eu sei, o único Einstein gênio da física é o das
fotos com a língua para fora, rsrrs.

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Marcar a OMISSÃO DE PALAVRAS. Existem dois casos com nome estranho: zeugma e elipse.
Zeugma: é a omissão de um termo já mencionado expressamente (vírgula vicária). Exemplo:
a) Eu dirijo um fusca; ele, uma Ferrari – veja que a vírgula retoma o verbo dirigir.
8 b) Em casa eu leio jornais; ela, revistas de moda – veja que a vírgula retoma o verbo ler.
Elipse: é a omissão de um termo NÃO mencionado expressamente (sim, você tem que “adivinhar” pelo contexto).
a) Na sala, apenas quatro ou cinco convidados – veja que o verbo haver (“há”) foi omitido
b) A tarde talvez fosse azul, não houvesse tantos desejos – veja que o termo “se” foi omitido

Separar OBEJTO DIRETO PLEONÁSTICO (aquele que se repete). Exemplos:


9 a) A mim, não me cabe intervir
b) Os insensíveis, por que não os ignorar?

Isolar CONJUNÇÃO COORDENATIVA na ordem indireta (normalmente elas estão no início).

a) É um sujeito muito simples, todavia, cheio de vaidades.


10 b) É, porém, imperiosa sua análise.
c) Ele estudou, entretanto, não logrou êxito.
Atenção! A conjunção “mas” é a ÚNICA que NÃO PODE ficar separada entre vírgulas.

Separar ORAÇÕES COORDENADAS (sindéticas – com conjunção e assindéticas – sem conjunção).

a) Chegou, sentou, começou a discursar – veja que são 3 orações independentes entre si – assindética
b) Não dormi, pois estava preocupado - são 2 orações independentes ligadas pela conjunção “pois” – sindética

1. Polissíndeto (repetição): “Ela chorava, e chorava, e chorava”.


2. Remover ambiguidade: “João vendeu a casa, e o carro deixou para depois”
Obrigatória
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 Veja que se removermos a vírgula o sentido muda, dando a entender que
João vendeu tanto a casa quanto o carro.
1. Antes de “etc.”: “Gosto de vôlei, basquete, futebol, e etc.”
Vírgula
Facultativa 2. Separar orações aditivas c/ sujeitos distintos: “Ela nada, e ele rema”.
antes do “e”
3. Separar orações c/ relação adversativa (=“mas”): “Sofri, e superei”.

Desaconselhada 1. Separar orações com mesmos sujeitos: “Fui ao hospital e realizei exames”.

Dica! SEMPRE que houver termos isolados pode duas vírgulas há a possibilidade se se substitui por dois parênteses
“(......)” ou dois travessões “– ....... –“

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RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

REGR A DE TRÊS SIMPLES

A regra de três simples funciona na relação de apenas duas grandezas, que podem ser diretamente ou inversamente
proporcionais. Exemplo 01: Para fazer um bolo de limão utiliza-se 250 ml do suco da fruta. Porém, foi feito uma encomenda de
6 bolos. Quantos limões serão necessários?

Bolos Limões
1 ................ 250 mL
6 .................. X
Veja que as grandezas são diretamente proporcionais, já que o aumento no pedido de bolos pede uma maior quantidade de
limões. Logo, o valor desconhecido é determinado pela multiplicação cruzada:

X = 250 x 6
X = 1.500 mL de suco

Exemplo 02: Um carro com velocidade de 120 km/h percorre um trajeto em 2 horas. Se a velocidade for reduzida para 70 km/h,
em quanto tempo o veículo fará o mesmo percurso?

Velocidade Tempo
120 km/h ................ 2h
70 km/h .................. X

Aqui temos o caso de grandezas inversamente proporcionais, uma vez que ao diminuir a velocidade, o tempo de deslocamento
irá aumentar. Então, pela regra, uma das razões deverá ser invertida e transformada em direta. Logo:

Velocidade Tempo Fazendo o cálculo:


70 km/h ................ 2h
70 x X = 120 x 2
120 km/h .................. X X= 240/70 = 3,4 h

NOÇÕES SOBRE O DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

LEI 1 1 .1 26 /0 5 – USO D O CÃ O -G UIA

É ASSEGURADO à pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia o direito de ingressar e de


permanecer com o animal em todos os meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público, de uso
público e privados de uso coletivo, desde que observadas as condições impostas por esta Lei.

• A deficiência visual referida restringe-se à cegueira e à baixa visão.


• Qualquer tentativa de impedir ou dificultar esse direito constitui ato de discriminação (interdição + multa).
• Os requisitos mínimos para a identificação do cão-guia será objeto de regulamento
• O disposto aplica-se a todas as modalidades e jurisdições do serviço de transporte coletivo de passageiros, inclusive
em ESFERA INTERNACIONAL com origem no território brasileiro.

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NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

FL UXOGRAM A D O PR OCES SO LEG ISLA TI V O DA S LEI S

1 Votações em turnos ÚNICOS; LO (Maioria Simples) e LC (Maioria Absoluta).

2 Avaliação feita em ATÉ 10 dias – não há “ping-pong”.

Presidente tem 15 dias para avaliar – uma vez “estourado” o prazo, o silêncio importará em SANÇÃO TÁCITA (ITEM 6).
3
Veto parcial: só abrange texto INTEGRAL – Doutrina: dias ÚTEIS

4 Uma vez vetado o motivo do veto é enviado ao Presidente do SENADO em ATÉ 48h.

Análise do veto: sessão CONJUNTA, em ATÉ 30 dias do recebimento (não avaliado, tranca pauta). Derrubada do veto:
5
Maioria ABSOLUTA dos Deputados (257) e Senadores (41), em votação ABERTA.

Caso o veto seja derrubado OU silêncio do PR, o PL voltará ao PR para promulgação e publicação. Caso o PR não
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promulgue em 48h, o Presidente SF o fará, e se este não o fizer em 48h, incumbirá ao Vice-Presidente SF.

Irrepetibilidade: matéria de PL rejeitado só poderá ser objeto de novo PL, na mesma SL, se proposta da maioria absoluta
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de qualquer das Casas.

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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

IR REGULAR IDADES N OS C ON TRA TOS ADM INI STR ATI V OS

Advertência No Mín. 0,5% e no Máx. 30% do valor do contrato

Multa PODE ser aplicada cumulativamente com qualquer outra sanção

Facultado DEFESA no prazo de 15 dias úteis, contados da intimação


Sanções Administrativas

Impede o responsável de licitar ou contratar no âmbito da Adm.


Pública direta e indireta do ente federativo QUE TIVER APLICADO a
Impedimento de licitar e sanção, pelo prazo máximo de 3 anos.
contratar

Prazo mínimo de reabilitação: 1 ano

Impede o responsável de licitar ou contratar no âmbito da Adm.


1
Pública direta e indireta de TODOS os entes federativos por no
mínimo 3 anos e no máximo 6 anos

Declaração de inidoneidade Prazo mínimo de reabilitação: 3 anos


para licitar ou contratar
Executivo: competência exclusiva
de Ministros e Secretários. No caso
de Aut. e Fund., aplicada pela
autoridade máxima
SERÁ precedida de
análise jurídica, sendo:
Demais Poderes, pelo MP ou DP, é
competência exclusiva da
autoridade equivalente ao do
Executivo

Pro ce sso d e R es po ns ab iliz ação

Condução: composta de 2+ servidores ESTÁVEIS

Caso não haja servidor estatutário no órgão / entidade a comissão será composta por 2+ empregados públicos
permanentes, preferencialmente, com no mínimo 3 anos de serviço no órgão / entidade.

Defesa:
• Prazo: 15 dias úteis após intimação.
• Forma: escrita, especificando as provas que pretenda produzir
Provas: havendo deferimento do pedido de produção de novas provas ou de juntada de provas julgadas
1
indispensáveis pela comissão, serão apresentadas alegações finais no prazo de 15 dias úteis, após a intimação.

Provas ilícitas, impertinentes, desnecessárias, protelatórias ou intempestivas: serão indeferidas pela comissão,
mediante decisão fundamentada

Prescrição: ocorrerá em 5 anos, contados da ciência da infração pela Administração, e será:

• INTERROMPIDA pela instauração do processo de responsabilização;


• SUSPENSA
1) pela celebração de acordo de leniência;
2) por decisão judicial que inviabilize a conclusão da apuração adm.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

REC URS OS PAR A O S TF E PARA O S TJ (ART S . 1 .0 27 A 1 .04 4 )

Visão geral dos recursos para o STF e STJ, conforme os arts. 102 (STF) e 105 (STJ) da CF/88.

HC, MS, HD e MI decididos em única instância pelos Tribunais


Superiores, se DENEGATÓRIA a decisão
Recurso Ordinário

Crime político

STF Contrariar CF/88

Declarar a inconstitucionalidade de
Recurso Extraordinário
tratado ou lei federal
Causas decididas em única ou última instância,
Recursos para o STF e STJ

quando a decisão recorrida Julgar VÁLIDA:

 Lei ou ato de governo local x CF/88

 Lei local x Lei federal

HC decididos em única ou última instância pelos TRFs ou pelos TJs,


quando a decisão for DENEGATÓRIA

MS decididos em única instância pelos TRFs ou pelos TJs, quando a


Recurso Ordinário
decisão for DENEGATÓRIA

Causas entre Estado estrangeiro ou Organismo Internacional vs


Município ou pessoa residente ou domiciliada no País

STJ Contrariar tratado ou lei federal, ou


negar-lhes vigência
Recuso Especial
Julgar válido ato de governo local x Lei
Causas decididas, em única ou última instância,
federal
pelos TRFs ou TJs, quando a decisão recorrida
Der a lei federal interpretação divergente
da que lhe haja atribuído outro tribunal

STJ (Súmula 7): A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial

STF (Súmula 279): Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

Repercussão Geral (art. 1.035)

Repercussão Geral: questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses
subjetivos do processo – somente no caso de RE.

o Recorrente deverá demonstrar a existência de repercussão geral para apreciação exclusiva pelo STF.

o STF, em decisão irrecorrível, não conhecerá do RE quando a questão constitucional não tiver repercussão geral.

o Casos em que sempre haverá repercussão geral:


1. Acórdão contraria súmula ou jurisprudência dominante do STF;
2. Acórdão reconhece inconstitucionalidade de tratado ou lei federal.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL

HA BEA S CORP US

Velando sempre pela eficiência, ao analisar os recursos em espécie mais cobrados, fica muito claro que (e não poderia ser diferente)
o Habeas Corpus é, DE LONGE, o que tem maior incidência. Os demais como o RESE, a Apelação, os Embargos Infringentes, etc.
são bem menos cobrados, portanto não entrarei nos meandros destes. Uma leitura da lei seca é suficiente.

O que é o HC? O habeas corpus é um sucedâneo recursal externo, ou seja, apesar de aparecer no capítulo referente aos recursos,
ele NÃO É UM RECURSO, tratando-se de um meio de impugnação de uma decisão judicial. É, pois, uma AÇÃO AUTÔNOMA.

Art. 5º, LXVIII, CF - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém SOFRER (HC repressivo) ou se ACHAR ameaçado
de sofrer (HC preventivo) violência ou coação em sua LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO, por ilegalidade ou abuso de
poder;

T IPOS DE HC

HC REPRESSIVO: é o HC liberatório, ou seja, a pessoa já se encontra presa sendo seu objetivo “soltá-la”. Conforme o art. 660 do
CPP, terminadas as diligências e interrogado o paciente, o juiz decidirá em 24 horas. Se a decisão for favorável ao paciente, ele
será posto em liberdade imediatamente, SALVO se por outro motivo dever ser mantido na prisão.

HC PREVENTIVO: neste caso a pessoa não está “presa”, mas se acha ameaçada de ter seu direito tolhido. Para que a ação seja
possível, é preciso que esse risco seja CONCRETO, ou seja, mero temor/suspeita não viabiliza a ação. Quando concedido o HC,
diz-se que o juiz expediu um SALVO-CONDUTO.

S UJEI T OS

IMPETRANTE PACIENTE COATOR


Trata-se da pessoa (inclusive pessoa É a pessoa (sempre pessoa FÍSICA) em É contra quem se impetra a ação. Pode
jurídica!) que ajuíza a ação em favor de favor da qual se impetra a ação. ser uma autoridade (juiz por exemplo)
alguém ou dela mesma. Em outras palavras, é aquele que está e até mesmo um particular
NÃO se exige capacidade postulatória, tendo sua liberdade de locomoção
ou seja, literalmente QUALQUER violada.
pessoa pode impetrar (analfabeto,
estrangeiro, Ministério Público,
doentes, inimputáveis, etc.)

Obs: juízes e tribunais não impetram HC, mas podem concedê-lo de ofício.

CA BIME NT O

Os casos em que se considera ilegal a privação da liberdade de locomoção são (art. 648):
1) NÃO houver justa causa;
2) Quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
3) Quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;
4) Quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;
5) Quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;
6) Quando o processo for manifestamente nulo;
7) Quando extinta a punibilidade.

REC URS OS CA BÍ VEIS

Conforme a CF/88, são cabíveis os seguintes recursos em habeas corpus:

1. Decisão de Juiz de primeiro grau: cabe RESE para Tribunal

2. Decisão de TJ ou TRF: cabe RO para STJ

3. Decisão de Tribunal Superior ou do STF: cabe RO para o STF

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NOÇÕES DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO

BENE FICIÁR I OS – DEPENDE NTE S

CLASSES DE DEPENDENTES

1 2 3
Primeira Classe (preferenciais) Segunda Classe
Dependência Econômica PRESUMIDA - Pais (genitores) Terceira Classe
- Cônjuge A dependência deve - Irmãos
- Companheiro(a) ser comprovada
- Filhos (biológicos ou por adoção)
Dependência Econômica COMPROVADA É excluído definitivamente da condição de dependente o
- Ex-cônjuge condenado criminalmente por sentença transitada em julgado de
homicídio DOLOSO ou tentativa desse crime, contra o segurado,
- Ex-companheiro
salvo o absolutamente incapaz e os inimputáveis
- Filhos equiparados (enteados e menor sob tutela )

Cônjuge e Ex-cônjuge

Os cônjuges são marido e esposa. Perda de qualidade:


1. Divórcio, separação judicial / de fato, enquanto não assegurada a prestação de alimentos.
2. Anulação do casamento
3. Sentença judicial transitada em julgado
4. Óbito
Ex-cônjuges também podem ser dependentes quando recebam alimentos ou auxílio.

Cônjuge separado / divorciado que recebia pensão de alimentos vai concorre em igualdade com os demais da 1ª
classe.

Companheiro(a) e Ex-companheiro(a)
1 Companheiro(a) é a pessoa que, sem ser casada, mantém UNIÃO ESTÁVEL (inclui união entre pessoas do mesmo sexo).

A perda da qualidade ocorre pela cessação da união estável, enquanto não assegurada a prestação de alimentos

Filhos e equiparados

Para ser considerado dependente, o filho deve ser:

NÃO emancipado e menor de 21 anos Inválido ou com deficiência (pré-existente à


OU
(= maioridade previdenciária) maioridade previdenciária), de qualquer idade

Perda da qualidade: ao completarem 21 anos (salvo invalidez anterior) OU emancipados.

EC 103/19: O enteado e o menor tutelado (inclusive o “menor sob guarda”, conforme STF, ADI 4878/21)
equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que COMPROVADA a dependência econômica.

2 Pegadinha! “Consideram-se dependentes de 2ª classe os ascendentes” = ERRADA. Ascendentes incluem avós, bisavós, etc.

3 Para os irmãos valem as mesmas condições aplicáveis aos filhos, inclusive em relação à perda da qualidade.

CA SOS E SPECI AIS

Vínculos conjugais múltiplos:


• Casamento + União Estável (= concubinato)
• União Estável + União Estável

STF (Tema Repercussão Geral 529): NÃO reconhece direitos previdenciários, em virtude da consagração do dever de
fidelidade e da monogamia pelo ordenamento jurídico-constitucional brasileiro.

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NOÇÕES DE DIREITO TRIBUTÁRIO

S USPE NSÃ O DO CRÉDI TO TRI BUIT ÁRIO - M ORAT ÓR IA

LEI concessiva ou Não precisa de


autorizativa despacho, afinal, é geral
Geral
Gera direito adquirido (concessão
não pode ser anulada)
Moratória

Despacho da autoridade
Individual
Pode ser ANULADA

MORATÓRIA: é uma DILAÇÃO DO PRAZO para PAGAMENTO do CT, concedida ou autorizada por LEI. Art. 154. Salvo
disposição de lei em contrário, a moratória SOMENTE abrange:
a) Créditos DEFINITIVAMENTE constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, OU
b) Cujo LANÇAMENTO já tenha sido INICIADO àquela data por ato regularmente notificado ao SP.
c) NÃO aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação.

Geral: Art. 152, I - por LEI. GERA direito adquirido e DISPENSA garantias pelo beneficiário
a) Pela PJ de direito público competente para instituir o tributo a que se refira – Moratória Autônoma
b) Pela UNIÃO, quanto a tributos dos E, DF e M, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência
federal E às obrigações de direito privado - Moratória Heterônoma → Cuidado! NÃO confundir com concessão de
isenção, muito cobrado em prova

Individual: Art. 152, II - por DESPACHO da autoridade administrativa, desde que autorizada por LEI. NÃO gera direito
adquirido e PODE exigir garantias .

Explicando: A lei estabelece os requisitos a serem cumpridos pelos beneficiários. Uma vez preenchidos, o interessado
faz a solicitação perante a autoridade administrativa, que a concederá, por despacho.

Anulação – aplica-se também ao Parcelamento, Remissão, Isenção e Anistia

ART. 155 (...) NÃO gera direito adquirido e será revogado* de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia
ou deixou de satisfazer as condições OU não cumprira ou deixou de cumprir os requisitos - *Impropriedade terminológica,
devendo ser entendido como ANULADO. No caso, cobra-se:

CRÉDITO
JUROS DE MORA PENALIDADES CABÍVEIS
TRIBUTÁRIO + (SEMPRE) + (dolo ou simulação do beneficiado, ou terceiro)
(SEMPRE)
Art. 155, §único: Quando não há dolo ou simulação a Art. 155, §único: No caso de dolo ou simulação, o tempo
revogação SÓ pode ocorrer ANTES de prescrito o decorrido entre a concessão e revogação NÃO se computa
referido direito. para efeito da prescrição.

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