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Caderno 1

JURISDICIONAL E AD-
MINISTRATIVO

Presidente:
(a)
Tutmés Airan Albuquerque Melo

Ano XI • Edição 2383 • Maceió, segunda-feira, 15 de julho de 2019 https://www2.tjal.jus.br/cdje

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Presidência

Classe: Exceção de Suspeição nº 0500038-60.2019.8.02.0000


Excipiente : Paulo Nicácio da Silva

Advogado : Carlos Roberto Rodrigues Hermenegildo da Silva (OAB: 11484/AL)

Excepto : Desembargador José Carlos Malta Marques

DECISÃO MONOCRÁTICA / MANDADO / OFÍCIO Nº ____/2019

EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. ALEGAÇÃO DE PARCIALIDADE DO DESEMBARGADOR RELATOR SOB O FUNDAMENTO DE


EXCESSO DE PRAZO PARA JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS. PROCESSO EM GRAU DE RECURSO ORDINÁRIO PARA O
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. CESSADO O EXERCÍCIO JURISDICIONAL DO MAGISTRADO EXCEPTO. AUSÊNCIA DE
INTERESSE PROCESSUAL. CARACTERIZADA. EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO PREJUDICADA. EXTINÇÃO SEMRESOLUÇÃODO
MÉRITO.
1. Dentre os pressupostos de validade e existência da relação jurídico-processual, encontra-se o interesse de agir, lastreado
no binômio necessidade-utilidade. Esclarecendo esse binômio, a providência jurisdicional reputa-se útil na medida em que, por sua
natureza, verdadeiramente se revele sempre em tese apta a tutelar a situação jurídica do requerente, e necessária por ser a última
forma de solução de conflitos. Em outras palavras, o interesse de agir é a medida do benefício prático que a apreciação do feito pode
proporcionar à parte e a necessidade da via adotada.
2. Em consulta ao Sistema de Automação do Judiciário SAJ constata-se que o Habeas Corpus discutido foi registrado e enviado
eletronicamente ao Sistema Integrado da Atividade Judiciária do Superior Tribunal de Justiça, conforme certidão de fls. 387/388 daqueles
autos, encontrando-se atualmente em grau de recurso ordinário para a Corte Superior. Dessa maneira, cessado o exercício jurisdicional
do Magistrado excepto para o caso, dá-se a perda superveniente do interesse de agir relativo à suspeição, já que o feito não mais se
encontra na esfera de atuação judicante do Desembargador excepto, inexistindo qualquer proveito útil em pronunciamento em incidente
que busca o afastamento do julgador.
3. Incidente prejudicado.
1. Trata-se de incidente de exceção de suspeição suscitado por Paulo Nicácio da Silva em face do Desembargador José Carlos
Malta Marques, apontado como suspeito para funcionar no julgamento do Habeas Corpus n.º 0804475-76.2016.8.02.0000.
2. Narra o excipiente que teve o referido Habeas Corpus impetrado em seu favor no dia 04.11.2016, tendo sido protocolada no dia
15.05.2017, uma representação na Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas em razão do excepto ter,
supostamente, incorrido em excesso de prazo para julgamento do referido writ. Alega que, em resposta ao ofício oriundo da representação,
o excepto informou que o HC já havia sido julgado e que o prazo recursal transcorreu sem que o impetrante apresentasse insurgência.
3. Ocorre que, segundo sustenta na petição inicial do Habeas Corpus foi requerida a intimação do causídico para fins de realizar
sustentação oral durante a sessão de julgamento, pedido este que não foi atendido, ocasionando cerceamento de defesa. Alega, em
seguida, que o excepto retardou a apreciação da insurgência levantada em face do referido julgamento do Habeas Corpus, de forma que
estaria, segundo afirma, mais uma vez agindo em morosidade processual e com parcialidade.
4. Requer, diante desse contexto, o reconhecimento da suspeição do excepto, bem como que seja declarada a nulidade do julgamento
realizado, procedendo-se a uma nova deliberação, intimando-se previamente o advogado do impetrante para fins de sustentação oral.
5. Devidamente intimado, o Desembargador Relator excepto apresentou informações às fls. 31/35, oportunidade em que aduz
que embora o excipiente sustente que esse Magistrado, ora excepto, agiu de forma deliberada para retardar o julgamento do referido
Habeas Corpus, bem como para tolher-lhe o direito inviolável à ampla defesa, o que denotaria uma suposta ausência de imparcialidade,
observa-se que, na verdade, o que se buscou foi a adoção dos procedimentos legalmente cabíveis, para sanear o feito e prepará-lo para
julgamento, talvez não com a celeridade esperada pelo impetrante e pelo paciente, mas dentro das possibilidades deste Juízo (fls. 34).
6. Esclarece que o processo se encontra atualmente em fase de recurso, sujeito à deliberação do Superior Tribunal de Justiça, de
modo que a jurisdição deste Tribunal de Justiça e, consequentemente a do excepto, já se esgotou. Para além, reafirma que inexiste
de sua parte qualquer motivo de ordem pessoal ou profissional, que possa levar a um tratamento discriminatório ou que se desvie das
finalidades almejadas pelo exercício da judicatura. Diante do contexto declinado, conclui que não se verifica, no caso, nenhuma das
hipóteses de impedimento ou suspeição do art. 252 do CPC.
7. Em parecer às fls. 38/40, a Procuradoria Geral de Justiça opinou preliminarmente pelo não conhecimento da exceção e, em não
sendo esse o entendimento, pela improcedência do pedido.
É o relatório. Fundamento e decido.
8. Cuida-se de incidente de exceção de suspeição em que se busca o afastamento do Desembargador José Carlos Malta Marques
do julgamento do Habeas Corpus n.º 0804475-76.2016.8.02.0000, distribuído, inicialmente, à sua relatoria.
9. Inicialmente, é preciso realizar o juízo de admissibilidade da presente exceção de suspeição. Dentre os pressupostos de validade
e existência da relação jurídico-processual, encontra-se o interesse de agir, lastreado no binômio necessidade-utilidade. Sobre esse

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pressuposto de admissibilidade, ensina Cássio Scarpinella Bueno:

O interesse de agir [...] representa a necessidade de requerer, ao Estado-juiz, a prestação da tutela jurisdicional com vistas à obtenção
de uma posição de vantagem (a doutrina costuma se referir a esta vantagem como utilidade) que, de outro modo, não seria possível
alcançar. O interesse de agir, portanto, toma como base o binômio ‘necessidade’ e ‘utilidade’. Necessidade de atuação jurisdicional em
prol da obtenção de um dada utilidade.

10. Nessa perspectiva, esclarece Fredie Didier Jr que a providência jurisdicional reputa-se útil na medida em que, por sua natureza,
verdadeiramente se revele sempre em tese apta a tutelar a situação jurídica do requerente; e necessária por ser a última forma de
solução de conflitos. Em outras palavras, o interesse de agir é a medida do benefício prático que a apreciação do feito pode proporcionar
à parte e a necessidade da via adotada.
11. Em consulta ao Sistema de Automação do Judiciário SAJ verifica-se que o Habeas Corpus discutido foi registrado e enviado
eletronicamente ao Sistema Integrado da Atividade Judiciária do Superior Tribunal de Justiça, conforme certidão de fls. 387/388 daqueles
autos, encontrando-se atualmente em grau de recurso ordinário para a Corte Superior. Dessa maneira, cessado o exercício jurisdicional
do Magistrado excepto para o caso, dá-se a perda superveniente do interesse de agir relativo à suspeição, já que o feito não mais se
encontra na esfera de atuação judicante do Desembargador excepto, inexistindo qualquer proveito útil em pronunciamento em incidente
que busca o afastamento do julgador.
12. Corroborando o entendimento esposado, ressalvadas as devidas peculiaridades, cabe transcrever as ementas de julgados deste
e de outros Tribunais Pátrios, em que o raciocínio se assemelha ao presente, confira-se:

EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. PERDA DO OBJETO. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. 1. Cessado o exercício da função
de Juiz Eleitoral, cuja suspeição foi argüida, perde esta o seu objeto fazendo desaparecer o interesse processual do excipiente. 2.
Processo extinto sem resolução de mérito. (TRE-ES - EXSULM: 15 ES, Relator: FÁBIO CLEM DE OLIVEIRA, Data de Julgamento:
30/07/2007, Data de Publicação: DOE - Diário Oficial do Estado, Data 14/08/2007, Página 1-anex)

EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO DE MAGISTRADA. SUSTENTADA A SUSPEITA DE PARCIALIDADE DO JULGADOR DE AÇÕES QUE


TRAMITAM NO PRIMEIRO GRAU. DURANTE O TRÂMITE DO PRESENTE FEITO SOBREVEIO A REMOÇÃO DA EXCEPTA. PERDA
SUPERVENIENTE DO OBJETO. AUSÊNCIA DE INTERESSE DAS PARTES NO PROSSEGUIMENTO DO FEITO. EXCEÇÃO DE
SUSPEIÇÃO PREJUDICADA. PARECER DA PGJ NESSA LINHA. FALTA DE INTERESSE DE AGIR. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO. DECISÃO POR MAIORIA (TJ-AL Exceção de Suspeição n. 0500140-24.2015.8.02.0000, Tribunal Pleno, Rel. Des. Pedro
Augusto Mendonça de Araújo, Jul. 17/05/2016

EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO CRIMINAL - REMOÇÃO DO MAGISTRADO EXCEPTO - PERDA DE OBJETO - EXCEÇÃO


PREJUDICADA. A remoção do magistrado suspeito acarreta a perda de objeto da exceção de suspeição arguida. (TJ-MG - CR:
10000160311478000 MG, Relator: Paulo Cézar Dias, Data de Julgamento: 11/10/2016, Câmaras Criminais / 3ª CÂMARA CRIMINAL,
Data de Publicação: 20/10/2016)

13. Assim, à razão de inexistir interesse processual, tenho que outro caminho não há, senão entender por prejudicada a presente
exceção de suspeição.
14. Diante do exposto, em vista da ausência de interesse de agir na presente exceção de suspeição, julgo EXTINTO, SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, o corrente incidente.

Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se.

Maceió, 09 de julho de 2019.

Desembargador TUTMÉS AIRAN DE ALBUQUERQUE MELO


Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

Vice-Presidência

Tribunal de Justiça
Gabinete Des. Sebastião Costa Filho

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

Agravo de Instrumento n.º 0800196-13.2017.8.02.0000


Expurgos Inflacionários / Planos Econômicos
Vice-Presidência
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Agravante : Banco do Brasil S/A
Advogado : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 12855AA/L)
Advogado : José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12854/AL)
Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132AA/L)
Advogado : Angello Ribeiro Angelo (OAB: 11929AA/L)
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Agravado : Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta de Poupança - Incpp


Advogado : Denys Blinder (OAB: 154237/SP)

Agravo em Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0804163-66.2017.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante :
Banco do Brasil S/A Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL) Agravado : Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta
de Poupança - Incpp Advogado : Denys Blinder (OAB: 154237/AL) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. O feito discute
matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas pelas instituições
financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o “Plano Verão” e
os “Planos Collor”. 2. Vê-se que a eminente Ministra Vice-Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura,
determinou o sobrestamento do presente feito, conforme decisão retro. Notadamente, determinou o seguinte, in verbis: [...] Determino a
devolução dos autos à origem, onde deverão ficar suspensos pelo prazo de 24 meses, a contar de 5.2.2018, para eventual adesão das
partes ao acordo homologado pelo STF. Por outro lado, inexistindo a autocomposição, o feito permanecerá sobrestado até o julgamento
final da repercussão geral reconhecida nos termas nº 264, 265, 284 e 285 do Supremo Tribunal Federal [...] 3. Verifica-se, ainda, que
o INCPP declarou expressamente não possuir interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF. 4. Desse modo, dando simples
cumprimento à ordem da eminente Ministra Vice-Presidente do STJ, nos termos do art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil,
determino o sobrestamento do presente processo, até que haja a publicação dos acórdãos de julgamento de mérito do Recursos
Paradigmas do STF vinculados aos Temas 264, 265, 284 e 285, o que ocorrer primeiro. 5. Determino o devido acompanhamento pelo
NUGEP. 6. Publique-se. Intime-se. 7. Cumpra-se. Maceió/AL, 11 de julho de 2019 Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente
do Tribunal de Justiça de Alagoas

Agravo de Instrumento n.º 0800710-29.2018.8.02.0000


Contratos Bancários
Vice-Presidência
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Agravante : Banco do Brasil S/A
Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)
Agravado : Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta de Poupança e Previdência - Incpp
Advogado : Denys Blinder (OAB: 12853AA/L)

Agravo em Recurso Especial nº 0803516-71.2017.8.02.0000/50000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante : Banco do Brasil S/A
Advogados : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 44698/MG) e outro Agravado : Incpp - Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta
de Poupanca e Previdencia Advogado : Denys Blinder (OAB: 154237/AL) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. O feito
discute matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas pelas
instituições financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o “Plano
Verão” e os “Planos Collor”. 2. Vê-se que a eminente Ministra Vice-Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis
Moura, determinou o sobrestamento do presente feito, conforme decisão retro. Notadamente, determinou o seguinte, in verbis: [...]
Determino a devolução dos autos à origem, onde deverão ficar suspensos pelo prazo de 24 meses, a contar de 5.2.2018, para eventual
adesão das partes ao acordo homologado pelo STF. Por outro lado, inexistindo a autocomposição, o feito permanecerá sobrestado até
o julgamento final da repercussão geral reconhecida nos termas nº 264, 265, 284 e 285 do Supremo Tribunal Federal [...] 3. Verifica-se,
ainda, que o INCPP declarou expressamente não possuir interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF. 4. Desse modo, dando
simples cumprimento à ordem da eminente Ministra Vice-Presidente do STJ, nos termos do art. 1.030, inciso III, do Código de Processo
Civil,determino o sobrestamento do presente processo, até que haja a publicação dos acórdãos de julgamento de mérito do Recursos
Paradigmas do STF vinculados aos Temas 264, 265, 284 e 285, o que ocorrer primeiro. 5. Determino o devido acompanhamento pelo
NUGEP. 6. Publique-se. Intime-se. 7. Cumpra-se. Maceió/AL, 11 de julho de 2019 Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente
do Tribunal de Justiça de Alagoas

Agravo n.º 0803987-87.2017.8.02.0000/50000


Efeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução
Vice-Presidência
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Agravante : Banco do Brasil S/A
Advogado : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 44698/MG)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Advogado : José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12854/AL)


Agravado : Incpp - Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta de Poupanca e Previdencia
Advogado : Denys Blinder (OAB: 154237/AL)
Advogado : Fernando Igor Abreu Costa (OAB: 9958/AL)
Advogado : Brunno de Andrade Lins (OAB: 10762/AL)
Advogado : Leônidas de Abreu Costa (OAB: 9523/AL)

Agravo em Recurso Especial nº 0803521-93.2017.8.02.0000/50000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante : Banco do Brasil S/A
Advogados : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 44698/MG) e outro Agravado : Incpp - Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta
de Poupanca e Previdencia Advogado : Denys Blinder (OAB: 154237/AL) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. O feito
discute matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas pelas
instituições financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o “Plano
Verão” e os “Planos Collor”. 2. Vê-se que a eminente Ministra Vice-Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis
Moura, determinou o sobrestamento do presente feito, conforme decisão retro. Notadamente, determinou o seguinte, in verbis: [...]
Determino a devolução dos autos à origem, onde deverão ficar suspensos pelo prazo de 24 meses, a contar de 5.2.2018, para eventual
adesão das partes ao acordo homologado pelo STF. Por outro lado, inexistindo a autocomposição, o feito permanecerá sobrestado até
o julgamento final da repercussão geral reconhecida nos termas nº 264, 265, 284 e 285 do Supremo Tribunal Federal [...] 3. Verifica-se,
ainda, que o INCPP declarou expressamente não possuir interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF. 4. Desse modo, dando
simples cumprimento à ordem da eminente Ministra Vice-Presidente do STJ, nos termos do art. 1.030, inciso III, do Código de Processo
Civil,determino o sobrestamento do presente processo, até que haja a publicação dos acórdãos de julgamento de mérito do Recursos
Paradigmas do STF vinculados aos Temas 264, 265, 284 e 285, o que ocorrer primeiro. 5. Determino o devido acompanhamento pelo
NUGEP. 6. Publique-se. Intime-se. 7. Cumpra-se. Maceió/AL, 11 de julho de 2019 Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente
do Tribunal de Justiça de Alagoas

Maceió, 12 de julho de 2019

Tribunal de Justiça
Gabinete da Vice – Presidência

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO, DECISÃO MONOCRÁTICA E ATO ORDINATÓRIO

Recurso Especial em Apelação nº 0000289-13.2013.8.02.0044 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente: Estado de Alagoas
Procurador: Luiz Carlos da Silva Franco de Godoy (OAB: 7080B/AL) e outro Recorrido: Defensoria Pública do Estado de Alagoas
Representando: Michelle Correia de Oliveira e outros ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / OFÍCIO Nº____/2019 - GVP De ordem do
Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, determino que
seja(m) intimada(s) a(s) parte(s) recorrida(s) para que esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s) interposto(s),
observado o prazo legal, nos termos do art. 1.030, caput, do Código de Processo Civil. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem
os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-
Presidência
Agravo em Recurso Especial em Apelação nº 0000403-94.2014.8.02.0050 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante: José Roberto
Souza dos Santos Advogados: Hugo Felipe Carvalho Trauzola (OAB: 8865/AL) e outros Agravado: Ministério Público do Estado de
Alagoas ATO ORDINATÓRIO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2019 - GVP De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião Costa
Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, determino que seja(m) intimada(s) a(s) parte(s) recorrida(s) para que esta(s),
querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s) interposto(s), observado o prazo legal contido no art. 1.042, § 3º, do Código de
Processo Civil. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos, para os fins do art. 1.042, § 4º, também do CPC.
Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Agravo em Recurso Especial em Apelação nº 0075185-69.2007.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante : Tim Nordeste
Telecomunicações S/A Advogados : Humberto Graziani Valverde (OAB: 13908/BA) e outros Agravado : Sindicato dos Serventuários e
Funcionários da Justiça Estadual de Alagoas - SERJAL Advogados : Gustavo de Macedo Veras (OAB: 6035/AL) e outros DESPACHO
/ MANDADO / OFÍCIO Nº __________/2019 GVP 1. Levando-se em consideração que o Superior Tribunal de Justiça não conheceu do
agravo em recurso especial, consoante decisão de fls. 639/640, e que tal decisum transitou em julgado, de acordo com a informação
constante na certidão de fl. 643, adotem-se as providências de estilo para fins de devolver os autos ao Juízo de primeiro grau, uma vez
que resta esgotada a atuação jurisdicional deste Órgão que se limita apenas à apreciação da admissibilidade ou não do recurso, fase
esta superada com a decisão de fls. 633 dos autos. 2. Por outro lado, resta destacar, a pendência de requerimento de homologação de
acordo extrajudicial constante às fls. 645/647 dos autos, desta forma, DETERMINO a remessa dos presentes autos, em sua integralidade,
à Diretoria Adjunta Especial de Assuntos Judiciários DAAJUC, para que os envie ao juízo primevo a fim de que o mesmo o aprecie,
adotando-se as providências no que pertine ao requerimento suso aludido. 3. Após, promova o arquivamento dos autos com a devida

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 5

baixa no sistema. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió-AL, 05 de julho de 2019. Desembargador SEBASTIÃO COSTA FILHO
Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Especial em Apelação nº 0700007-33.2018.8.02.0019 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante: Matheus
Rodrigues da Silva Defensor P: Ronivalda de Andrade (OAB: 22923/AL) Agravado: Ministério Público do Estado de Alagoas DESPACHO
/ MANDADO / OFÍCIO Nº __________/2019 GVP Considerando que os autos se encontram nesta Vice-Presidência em razão unicamente
da interposição de Recurso Especial manejado em face do acórdão prolatado pela Câmara Criminal desta Corte de Justiça, entendo que
a análise e decisão do pedido veiculado nas petições de fls. 277 e reiterado às fls. 290 na qual o agravante requer expedição da guia de
execução provisória de pena compete ao Desembargador Relator do julgado recorrido, eis que a competência desta Vice-Presidência se
limita à apreciação da admissibilidade ou não do recurso excepcional (e os incidentes que lhes são relacionados). Desta forma, face às
disposições contidas nos arts. 932, I c/c art. 1030 ambos do Código de Ritos c/c art. 54, caput, do RITJAL, DETERMINO a remessa dos
presentes autos, em sua integralidade, à Diretoria Adjunta Especial de Assuntos Judiciários DAAJUC, para que os envie ao (à) Eminente
ao(à) Desembargador(a)-Relator(a) do acórdão recorrido ou quem lhe sucedeu para que sejam apreciadas as petições de fls. 277 e
290, a fim de serem adotadas as providências necessárias quanto aos requerimentos suso aludidos. Após, retornem os autos para essa
Vice-Presidência. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió-AL, 13 de junho de 2019. Desembargador SEBASTIÃO COSTA FILHO
Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Apelação nº 0700179-48.2016.8.02.0082 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Fernanda Marinela
de Souza Santos Advogados : Paulo Faria Almeida Neto (OAB: 8823/AL) e outro Recorrido : Saulo Lima Brito Advogado : Fernando
Antônio Jambo Muniz Falcão (OAB: 5589/AL) DESPACHO / MANDADO / OFÍCIO Nº __________/2019 GVP 1. Preliminarmente, urge
a necessidade de se fazer o juízo de admissibilidade do recurso especial interposto, de modo a aferir a presença de seus requisitos
necessários. 2. Com efeito, a doutrina pátria tem por bem adotar a classificação binária dos requisitos de admissibilidade recursais,
pondo-se de um lado os denominados requisitos intrínsecos, concernentes à própria existência do poder de recorrer, e do outro os
chamados requisitos extrínsecos, relativos ao modo de exercê-lo. 3. Tendo em vista que não vislumbrei nos autos o devido comprovante
de pagamento das custas recursais, faz-se necessário a intimação do recorrente para que proceda com a juntada dos comprovantes
devidamente quitados, para que possa ser verificado o seu adimplemento. Tudo isto em atendimento ao preceituado no art. 7º da Lei
n.º 11.636/2007. 4. Caso o pagamento das custas recursais tenha sido efetivado no dia do vencimento do boleto, ou em dia entre
a interposição do recurso e o vencimento do boleto, data esta que seria posterior ao protocolo do recurso especial, intimo desde já
a recorrente a fazer seu recolhimento em dobro, nos termos do art. 1.007, §4º do CPC, in verbis: Art. 1.007 No ato de interposição
do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e
de retorno, sob pena de deserção. [...] § 4o O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do
preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro,
sob pena de deserção. (grifou-se). Fredie Didier Júnior e Leonardo Carneiro da Cunha, discorrem acerca do preparo, como requisito de
admissibilidade do recurso: Há três tipos de problemas que costumam surgir em relação a esse requisito de admissibilidade: a) falhas na
comprovação do preparo (equívocos no preenchimento da guia de custas ou defeito na cópia, p. Ex.); b) ausência de preparo; c) preparo
insuficiente. Em nenhum desses casos, autoriza-se a inadmissibilidade imediata do recurso. Em todos os casos, deve o relator intimar o
recorrente para que corrija o defeito nos termos da regra geral do art. 932, parágrafo único, CPC [...] No caso de recurso sem preparo,
o relator intimará o recorrente para que o realize em dobro, sob pena de deserção (art. 1.007, § 4º, CPC). Como não há prazo previsto,
vale a regra geral do prazo de cinco dias (art. 218, § 3º, CPC), salvo se outro for determinado pelo juiz. [...] (destaques no original)
Dessa forma, considerando o teor do mencionado dispositivo legal, DETERMINO a intimação da recorrente, na pessoa de seu patrono,
para que, no prazo de 5 (cinco) dias, cumpra com os seguintes comandos: I) junte aos autos o comprovante de pagamento das custas
recursais a fim de que possa ser comprovada sua quitação e visualizada a data de seu efetivo adimplemento; e, II) acaso o pagamento
tenha sido realizado no dia do vencimento, ou em outro dia entre a data da interposição do recurso (12.11.2018) e o vencimento do
boleto, nos termos do art. 1.007, §4º do CPC, promova o recorrente desde logo o recolhimento em dobro dos preparos, sob pena de ser
considerado deserto o recurso especial em vertente. Publique-se. Intimem-se. Maceió, 11 de julho de 2019. Desembargador SEBASTIÃO
COSTA FILHO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Apelação nº 0700182-64.2014.8.02.0052 Relator : Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Josefa Gonçalves da Silva
Advogada : Marcela Augusta Acioli do Carmo de Oliveira (OAB: 10408/AL) Recorrido : Município de São José da Laje Procurador : Hugo
Souza dos Reis Gomes (OAB: 10533/AL) ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / OFÍCIO Nº____/2019 - GVP De ordem do Excelentíssimo
Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, determino que seja(m) intimada(s)
a(s) parte(s) recorrida(s) para que esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s) interposto(s), observado o prazo
legal, nos termos do art. 1.030, caput, do Código de Processo Civil. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Recurso Especial em Apelação nº 0700354-81.2017.8.02.0090 Relator : Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : E. de A. Procurador :
Luiz Carlos da Silva Franco de Godoy (OAB: 7080B/AL) Recorrido : P. S. G. B. (Representado(a) por sua Mãe) A. P. G. S. Defensor P :
Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL) e outro ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / OFÍCIO Nº____/2019 - GVP De ordem
do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, determino que
seja(m) intimada(s) a(s) parte(s) recorrida(s) para que esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s) interposto(s),
observado o prazo legal, nos termos do art. 1.030, caput, do Código de Processo Civil. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem
os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-
Presidência
Recurso Extraordinário em Apelação nº 0700360-25.2016.8.02.0090 Relator : Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : M. de M.
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673B/AL) Recorrido : R. M. F. S. (Representado(a) por sua Mãe) Z. G.
F. S. Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL) e outro ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / OFÍCIO Nº____/2019

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- GVP De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas,
determino que seja(m) intimada(s) a(s) parte(s) recorrida(s) para que esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s)
interposto(s), observado o prazo legal, nos termos do art. 1.030, caput, do Código de Processo Civil. Cumpridas as formalidades de
praxe, retornem os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de
Gabinete da Vice-Presidência
Agravos em Recurso Especial e Extraordinário em Apelação nº 0700365-40.2016.8.02.0060 Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Agravantes : Antonio Francelino Neto e outros Advogados : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL) e outros Agravado : Município
de Lagoa da Canoa Procurador : Luciano Henrique Gonçalves Silva (OAB: 6015/AL) DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1.
Tratam os autos de agravos em Recursos Especial e Extraordinário, interpostos por Antonio Francelino Neto e outros, com fulcro no art.
1.042 do Código de Processo Civil, em face da decisão de fls. 1.025-1.038 da Presidência deste Tribunal de Justiça, que inadmitiu os
Recursos Especial (fls. 722-761) e Extraordinário (fls. 928-969) anteriormente interpostos. Contende no polo passivo o Município de
Lagoa da Canoa. 2. As razões recursais dos agravos resumem-se à repetição daquelas utilizadas para interposição dos recursos
excepcionais de origem. 3. Desse modo, observa-se que, no âmbito do agravo em Recurso Extraordinário, o recorrente tornou a sustentar
que o acórdão vergastado, além de divergir da súmula n.º 443 e precedentes do eg. Supremo Tribunal Federal, violou os seguintes
dispositivos da Constituição: arts. 5º, II; 7º, VI; 37, caput e XV, art. 39, § 3º; art. 93, IX. 4. Já no âmbito do agravo em Recurso Especial,
reiterou-se que o acórdão vergastado divergiu de julgados de outros tribunais, ofendeu as Súmulas 443/STF e 85/STJ, e violou os
seguintes dispositivos da legislação federal: art. 25, da Lei n. 8.880/94; art. 489, § 1º, VI, CPC/15; art. 3º, do Decreto n. 20.910/1932. 5.
O Superior Tribunal de Justiça, ao receber o agravo em REsp, não conheceu do mesmo, conforme decisão de fls. 1.165-1.169, que
transitou em julgado, conforme certidão de fl. 1.173. 6. Remetidos os autos ao Supremo Tribunal Federal para julgamento do agravo em
RE, o Presidente da Suprema Corte determinou a devolução dos autos a este Sodalício, para observância do procedimento previsto no
art. 1.030, incisos I e II, do Código de Processo Civil, levando-se em conta os temas 5 e 913 daquela Corte, aplicáveis ao caso (fl. 1.175).
7. Notadamente, determinou o eminente Ministro Presidente do STF que, quanto ao Tema 5, seja negado seguimento ao Recurso
Extraordinário de origem ou que sejam os autos devolvidos ao relator do acórdão para retratação. Já quanto ao Tema 913, determinou
que seja negado seguimento ao Recurso Extraordinário, por ausência de repercussão geral. 8. Assim, vieram os autos conclusos, por
determinação do STF, com o fim exclusivo de que seja realizado o chamado Juízo de Conformidade (art. 1.030, incisos I e II, do CPC)
exclusivamente quanto ao Recurso Extraordinário, uma vez que a decisão de fls. 1.025-1.038 já transitou em julgado quanto ao Recurso
Especial. É o relatório. Fundamento e decido. 9. Em primeiro lugar, entendo ser importante esclarecer que a competência jurisdicional
desta Vice-Presidência, de acordo com o Código de Processo Civil, com o Regimento Interno do TJAL e com o Ato Normativo nº 02/2019,
da Presidência deste Sodalício, resume-se à realização do juízo de admissibilidade de recursos especiais e extraordinários e ao
processamento de incidentes relacionados a tais feitos, não se confundindo com a realização de juízo de mérito dos referidos recursos,
exceto naquilo em que autorizado pelo art. 1.030, incisos I e II, do Código de Processo Civil (juízo de conformidade). 10. Dito isso,
importante registrar que, de acordo com o art. 1.030, incisos I e II, do Código de Processo Civil, cabe ao Presidente ou Vice-Presidente
do Tribunal de origem realizar o chamado “Juízo de conformidade” do recurso, antes mesmo de realizar o seu “Juízo de admissibilidade”
(previsto no art. 1.030, inciso V, da mesma codificação). 11. O referido Juízo de conformidade se destina a evitar a tramitação desnecessária
de recursos cuja matéria em discussão já esteja pacificada nas Cortes Superiores, por meio dos regimes de recursos repetitivos ou de
repercussão geral. 12. Nesse sentido, por expressa determinação do Presidente da Suprema Corte, retorno ao status processual anterior
à decisão de admissibilidade do Recurso Extraordinário de fls. 1.025-1.038, para aplicar as disposições do art. 1.030, e incisos, do CPC
ao caso concreto, passando a tecer as seguintes considerações. 13. Nesse sentido, a pretensão recursal não merece prosperar. Isso
pode ser dito sem que ocorra usurpação de competência do Supremo Tribunal Federal, tendo em vista que o pronunciamento dessa
natureza é autorizado pelo art. 1.030, I, “a”, CPC/15. 14. É que o acórdão recorrido encontra-se em consonância com o entendimento
firmado pelo Supremo Tribunal Federal, como se vê do Tema 5/STF. Ademais, parte da matéria discutida no bojo do Recurso Extraordinário
interposto é carente de repercussão geral, conforme Tema 913/STF. 15. Destaco que o Tema 5/STF emergiu do julgamento do RE-RG
nº 561.836/RN, pelo qual a Suprema Corte firmou tese jurídica precisa, nos seguintes termos: I_ Ao editar a Lei 8.880/1994, a União
legislou sobre o sistema monetário e exerceu a sua competência prevista no art. 22, VI, da Constituição de 1988. Assim, qualquer lei, seja
ela estadual ou municipal, que discipline a conversão da moeda Cruzeiro Real em URV no que tange à remuneração de seus servidores
de uma forma incompatível com a prevista na Lei nº 8.880/94 será inconstitucional, mormente quando acarretar redução de vencimentos;
II - O término da incorporação, na remuneração do servidor, do percentual devido em razão da ilegalidade na conversão de Cruzeiros
Reais em URV deve ocorrer no momento em que a carreira do servidor passa por uma restruturação remuneratória. (Grifo Nosso). 16.
No caso dos autos, observo que o acórdão proferido pela 3ª Câmara Cível deste Tribunal de Justiça bem observou a tese firmada pela
Suprema Corte, conforme se vê às fls. 699-718. 17. Assim, o que se vê é que, mediante cotejo entre a tese firmada pelo STF e os
fundamentos do acórdão objurgado, este último bem analisou os requisitos impostos pelo Tema 5/STF, ao entender que a carreira do
recorrente passou por reestruturação remuneratória, o que gerou o término da incorporação, na remuneração do mesmo, do percentual
supostamente devido em razão de eventual ilegalidade na conversão de Cruzeiros Reais em URV. 18. Outrossim, observo que, pelas
razões recursais, o recorrente buscou ainda controverter as matérias discutidas no bojo do Tema 913 do STF, originado do julgamento
do ARE 968.574/MT. O referido Tema possui a seguinte descrição: Recurso extraordinário em que se discute acerca da ocorrência, ou
não, de reestruturação remuneratória da carreira de servidores públicos para efeito de aplicação da orientação firmada no RE 561.836-
RG/RN (Tema 5). 19. O acórdão correlato ao referido Tema restou assim ementado: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
COM AGRAVO. SERVIDOR PÚBLICO. ÍNDICE RELATIVO À PERDA SALARIAL DECORRENTE DA CONVERSÃO DO CRUZEIRO
REAL EM UNIDADE REAL DE VALOR (URV). TERMO FINAL DA INCORPORAÇÃO. REESTRUTURAÇÃO REMUNERATÓRIA DA
CARREIRA. VERIFICAÇÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. 1. Possui natureza
infraconstitucional a controvérsia relativa à ocorrência ou não de reestruturação remuneratória da carreira de servidor público, para fins
de estabelecimento do termo final da incorporação do percentual relativo à perda salarial decorrente da conversão do Cruzeiro Real em

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URV. 2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser
apreciada ou quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE,
DJe de 13/3/2009). 3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 1.035 do CPC/2015.(ARE 968574 RG,
Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, julgado em 25/08/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-194 DIVULG 09-09-2016 PUBLIC 12-09-
2016 ) 20. Assim, o que se observa é que a matéria discutida no referido Tema não possui repercussão geral. 21. Conclui-se, portanto,
que, quanto ao Tema 5/STF, deve ser negado seguimento ao Recurso Extraordinário interposto uma vez que o acórdão recorrido está
em conformidade com o entendimento firmado pelo eg. Supremo Tribunal Federal, sob o rito da repercussão geral, o que atrai a incidência
da norma estatuída na parte final do art. 1.030, inciso I, alínea “a”, do Código de Processo Civil. 22. Já quanto ao Tema 913/STF, deve
ser negado seguimento ao Recurso Extraordinário interposto uma vez que o Supremo Tribunal Federal reconheceu a ausência de
repercussão geral da matéria, o que atrai a incidência da norma estatuída na parte inicial do art. 1.030, inciso I, alínea “a”, do Código de
Processo Civil. 23. Assim, nego seguimento ao Recurso Extraordinário interposto, com fundamento no art. 1.030, inciso I, alínea “a”, do
Código de Processo Civil, e nos Temas 5 e 913 do Supremo Tribunal Federal. 24. Transitada em julgado esta decisão, remetam-se os
autos ao Juízo de Origem para que sejam adotadas as providências cabíveis, considerando ainda que o Agravo em Recurso Especial
não foi conhecido pelo STJ, tendo a decisão respectiva transitado em julgado, conforme já explanado. 25. Publique-se. Intimem-se. 26.
Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019. Desembargador SEBASTIÃO COSTA FILHO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de
Alagoas
Agravo em Recurso Extraordinário em Apelação / Reexame Necessário nº 0700454-36.2017.8.02.0090 Relator: Des. Sebastião Costa
Filho Agravante : M. de M. Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673-B/AL) Agravado : J. I. G. da S. B.
(Representado(a) por sua Mãe) G. S. dos S. Defensor P : Fabricio Leão Souto ATO ORDINATÓRIO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2019 -
GVP De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas,
determino a intimação da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS para que se manifeste a respeito da petição de fl. 265
e seus anexos (fl. 268/269) - na qual se noticia o cumprimento integral da medida pleiteada de forma particular, requerendo, ao final, a
extinção do feito por perda do objeto, no prazo privilegiado de 10 (dez) dias. A seguir, voltem-me os autos conclusos. Cumpra-se, com
as cautelas de estilo. À DAAJUC. Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Recursos Especiais em Apelação nº 0700539-79.2016.8.02.0050 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente/recorrido: Maria Durce
Feitosa dos Santos Advogados: Fabiano Henrique Silva de Melo (OAB: 6276/AL) e outro Recorrido/recorrido: Município de Porto Calvo
Advogados: Rodrigo Delgado da Silva (OAB: 11152/AL) e outros DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº __________/2019 GVP 1. Tratam-
se de recursos especiais de fls. 354/372 e fls. 421/434, interpostos pelo Município de Porto Calvo e Maria Durce Feitosa dos Santos,
respectivamente, em face do acórdão de fls. 317/348, proferido pela 1ª Câmara Cível. 2. Analisando os autos em vertente, observo que à
fl. 457 a recorrente Maria Durce Feitosa dos Santos, atravessou petição requerendo a desistência de seu recurso. É o que importa relatar.
3. Tratando-se, o caso, de um recurso, o Código de Processo Civil é expresso ao prever a possibilidade de desistência a qualquer tempo
e sem anuência da parte recorrida, senão vejamos: “Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou
dos litisconsortes, desistir do recurso”. 4. Por essa razão, homologo o pedido de desistência, referente ao recurso especial contido às fls.
421/434. 5. Por oportuno, determino, ainda, a intimação da parte recorrida para, querendo, oferecer contrarrazões ao recurso especial
contido às fls. 354/372 no prazo legal. 6. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Utilize-se desta decisão como mandado/ofício. Maceió/AL,
12 de Julho de 2019. Desembargador SEBASTIÃO COSTA FILHO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Extraordinário em Apelação / Reexame Necessário nº 0700578-53.2016.8.02.0090 Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Recorrente: M. de M. Procurador: Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673B/AL) Recorido: J. C. F. de R. (Representado(a)
por sua Mãe) A. R. F. Defensor P: Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL) e outro ATO ORDINATÓRIO / MANDADO /
OFÍCIO Nº____/2019 - GVP De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de
Justiça de Alagoas, determino que seja(m) intimada(s) a(s) parte(s) recorrida(s) para que esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões
ao(s) recurso(s) interposto(s), observado o prazo legal, nos termos do art. 1.030, caput, do Código de Processo Civil. Cumpridas as
formalidades de praxe, retornem os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro
Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Recurso Especial em Apelação nº 0703950-54.2014.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente: Laelson Feliciano Leite
Advogado: Bruno Henrique Costa Correia (OAB: 6579/AL) Recorrido: Município de Maceió Procurador: Sandro Soares Lima (OAB: 5801/
AL) ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / OFÍCIO Nº____/2019 - GVP De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião
Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, determino que seja(m) intimada(s) a(s) parte(s) recorrida(s) para que
esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s) interposto(s), observado o prazo legal, nos termos do art. 1.030, caput,
do Código de Processo Civil. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL,
12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Recurso Especial em Apelação nº 0704670-10.2015.8.02.0058 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente: José Nildo Alves da
Silva Procurador: Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L) e outro Recorrido: Estado de Alagoas Procurador: Teodomiro Andrade Neto
(OAB: 2297/SE) ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / OFÍCIO Nº____/2019 - GVP De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador
Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, determino que seja(m) intimada(s) a(s) parte(s) recorrida(s)
para que esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s) interposto(s), observado o prazo legal, nos termos do art.
1.030, caput, do Código de Processo Civil. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se.
Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Recursos Especial e Extraordinário em Apelação nº 0706602-33.2015.8.02.0058 Relator : Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : José
Barbosa Silva Advogados : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184A/AL) e outro Recorrido : Estado de Alagoas Procurador : Francisco
Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL) ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / OFÍCIO Nº____/2019 - GVP De ordem do Excelentíssimo
Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, determino que seja(m) intimada(s)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 8

a(s) parte(s) recorrida(s) para que esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s) interposto(s), observado o prazo
legal, nos termos do art. 1.030, caput, do Código de Processo Civil. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Recursos Especial e Extraordinário em Apelação nº 0706648-22.2015.8.02.0058 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente: Egberto
Rodrigues da Silva Advogados: Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L) e outro Recorrido: Estado de Alagoas Procurador: Teodomiro
Andrade Neto (OAB: 2297/SE) ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / OFÍCIO Nº____/2019 - GVP De ordem do Excelentíssimo Senhor
Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, determino que seja(m) intimada(s) a(s)
parte(s) recorrida(s) para que esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s) interposto(s), observado o prazo legal, nos
termos do art. 1.030, caput, do Código de Processo Civil. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos. Publique-
se. Intimem-se. Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Recurso Especial em Apelação nº 0706700-63.2013.8.02.0001 Relator : Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Estado de Alagoas
Procurador : Walter Campos de Oliveira (OAB: 7724B/AL) e outro Recorrido : Vagner Rêgo de Melo Advogados : Fernando Antônio
Barbosa Maciel (OAB: 4690/AL) e outro ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / OFÍCIO Nº____/2019 - GVP De ordem do Excelentíssimo
Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, determino que seja(m) intimada(s)
a(s) parte(s) recorrida(s) para que esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s) interposto(s), observado o prazo
legal, nos termos do art. 1.030, caput, do Código de Processo Civil. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Agravo em Recurso Especial e Extraordinário em Apelação nº 0708366-02.2013.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante:
Município de Maceió Procurador: Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673B/AL) e outro Agravado: Djalma dos Santos
Defensor P: Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL) e outros ATO ORDINATÓRIO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2019 - GVP De
ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, determino
que seja(m) intimada(s) a(s) parte(s) recorrida(s) para que esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s) interposto(s),
observado o prazo legal contido no art. 1.042, § 3º, do Código de Processo Civil. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os
autos conclusos, para os fins do art. 1.042, § 4º, também do CPC. Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor
Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Recurso Extraordinário em Apelação nº 0712414-62.2017.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente: Marlene Caetano
da Silva Defensor Público: Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA) Recorridos: Adriana da Silva Morais e outro Advogada: Larissa Valente
de Lima Barroso Maia (OAB: 10773/AL) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. Tratam os autos em apreço de recurso
extraordinário interposto por Marlene Caetano da Silva, com fulcro no artigo 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, contra
acórdão de fls. 141/147, proferido pela 3ª Câmara Cível deste Tribunal de Justiça. 2. A recorrente, em suas razões recursais, nas fls.
152/165, aduziu que o acórdão hostilizado teria violado o artigo 6º, da Constituição Federal. 3. Devidamente intimada, a parte recorrida
apresentou contrarrazões nas fls. 170/179. É o relatório. Fundamento e decido. 4. Cumpre notar, de início, o preenchimento dos requisitos
extrínsecos e intrínsecos dos recursos. 5. Ademais, a interposição dos recursos de natureza extraordinária pressupõe o esgotamento das
vias ordinárias, vale dizer, que já tenham sido enfrentados todos os meios ordinários de impugnação, restando, apenas, a via excepcional,
circunstância que está configurada no presente caso. 6. Somando-se os requisitos de admissibilidade recursal genéricos aos requisitos
genéricos de admissibilidade recursal específicos do recurso extraordinário, nos termos do art. 102, §3°, da Constituição Federal de
1988, e art. 327, §1°, do RISTF Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação dada pela Emenda Regimental n.º
21/2007, o recurso extraordinário possui um requisito peculiar, que é a preliminar formal de repercussão geral. Observe-se o que dispõe
o texto constitucional, in verbis: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-
lhe: [...] §3° No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no
caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois
terços de seus membros. (Sem grifos no original). 7. Nessa linha, claro está que é ônus do recorrente demonstrar que há repercussão
geral na matéria que pretende discutir em sede de recurso extraordinário, sendo necessário indicar que a discussão vai além dos
interesses individuais das partes. 8. Nesse sentido, é o posicionamento do próprio Supremo Tribunal Federal, a saber: PROCESSUAL
CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DA PRELIMINAR DE
REPERCUSSÃO GERAL. ÔNUS DO RECORRENTE. INSUFICIÊNCIA DO RECURSO QUANTO AOS FUNDAMENTOS DO JULGADO.
SÚMULAS 283 E 284 DO STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (STF - RE: 650918 DF, Segunda Turma, Relator:
Min. TEORI ZAVASCKI, Data de Julgamento: 19/08/2014 sem grifos no original). PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. FUNDAMENTAÇÃO
DEFICIENTE. ÔNUS DO RECORRENTE. SERVIDOR PÚBLICO. LEI ESTADUAL 8.369/2006. NATUREZA DE REVISÃO GERAL ANUAL
DA REMUNERAÇÃO. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO LOCAL. INVIABILIDADE. SÚMULA 280/STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE
NEGA PROVIMENTO. (STF - ARE: 841197 MA, Segunda Turma, Relator: Min. TEORI ZAVASCKI, Data de Julgamento: 18/11/2014 sem
grifos no original). 9. Ocorre que não compete ao tribunal de origem a análise acerca da existência ou não de repercussão geral, sendo o
Supremo Tribunal Federal o único órgão competente para proferir juízo de valor nesse sentido, razão pela qual passo a apreciar os demais
requisitos de admissibilidade. 10. Havendo a parte recorrente interposto o recurso extraordinário com base na alínea “a” do permissivo
constitucional já referido, necessário se faz analisar o preenchimento dos requisitos imprescindíveis ao juízo de admissibilidade positivo.
11. A defesa da recorrente, nas razões recursais, sustentou a existência de violação ao artigo 6º, da Constituição Federal, pugnando
pela efetivação do direito de moradia, porquanto o acórdão vergastado entendeu que a recorrente exercia posse injusta sobre o imóvel
em litígio. 12. Contudo, analisar a existência de suposta ofensa ao artigo exposto, no caso concreto, importa, necessariamente, em
revolvimento de matéria fático-probatória, o que é expressamente vedado pela Súmula n° 279, do Supremo Tribunal Federal. Vejamos
o teor da referida Súmula, in verbis: Súmula 279 - Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. (Grifo aditado). 13.
Ante tais considerações, constato que os requisitos essenciais do art. 102, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal de 1988, não

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se encontram devidamente preenchidos. 14. Diante de todas as razões expostas, INADMITO o presente Recurso Extraordinário. 15.
Transitada em julgado a presente decisão, remetam-se os autos ao Juízo de Origem para que sejam adotadas as providências cabíveis.
16. Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 12 de julho de 2019. Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de
Justiça de Alagoas
Recurso Extraordinário em Apelação nº 0717050-37.2018.8.02.0001 Relator : Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Município de
Maceió Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673B/AL) Recorrido : Daniel Almeida de Sena Defensor P :
Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL) e outros ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / OFÍCIO Nº____/2019 - GVP De ordem
do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, determino que
seja(m) intimada(s) a(s) parte(s) recorrida(s) para que esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s) interposto(s),
observado o prazo legal, nos termos do art. 1.030, caput, do Código de Processo Civil. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem
os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-
Presidência
Recurso Especial em Apelação nº 0719740-39.2018.8.02.0001 Relator : Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Banco Safra S/A
Advogado : Carlos Augusto Tortoro Júnior (OAB: 247319/SP) Recorrido : José Cicero Alves da Silva Advogado : Alberto Braga de Góes
(OAB: 1187/AL) ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / OFÍCIO Nº____/2019 - GVP De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador
Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, determino que seja(m) intimada(s) a(s) parte(s) recorrida(s)
para que esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s) interposto(s), observado o prazo legal, nos termos do art.
1.030, caput, do Código de Processo Civil. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se.
Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-Presidência
Agravos em Recursos Especial e Extraordinário em Apelação nº 0720707-55.2016.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Agravante : Margares Marques da Luz Advogados : Arnaldo Carneiro da Silva Neto (OAB: 9611/AL) e outro Agravado : Estado de Alagoas
Procurador : Cristiane Souza Torres (OAB: 2669/SE) DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. Tratam os autos de agravos em
Recursos Especial e Extraordinário, interpostos por Margares Marques da Luz, com fulcro no art. 1.042 do Código de Processo Civil, em
face da decisão de fls. 783-794 da Presidência deste Tribunal de Justiça, que inadmitiu os Recursos Especial (fls. 267-306) e Extraordinário
(fls. 474-516) anteriormente interpostos. Contende no polo passivo o Estado de Alagoas. 2. As razões recursais dos agravos resumem-se
à repetição daquelas utilizadas para interposição dos recursos excepcionais de origem. 3. Desse modo, observa-se que, no âmbito do
agravo em Recurso Extraordinário, o recorrente tornou a sustentar que o acórdão vergastado, além de divergir da súmula n.º 443 e
precedentes do eg. Supremo Tribunal Federal, violou os seguintes dispositivos da Constituição: arts. 5º, II; 7º, VI; 37, caput e XV, art. 39,
§ 3º; art. 93, IX. 4. Já no âmbito do agravo em Recurso Especial, reiterou-se que o acórdão vergastado divergiu de julgados de outros
tribunais, ofendeu as Súmulas 443/STF e 85/STJ, e violou os seguintes dispositivos da legislação federal: art. 25, da Lei n. 8.880/94; art.
489, § 1º, VI, CPC/15; art. 3º, do Decreto n. 20.910/1932. 5. O Superior Tribunal de Justiça, ao receber o agravo em REsp, não conheceu
do mesmo, conforme decisão de fls. 953-958, que transitou em julgado, conforme certidão de fl. 961. 6. Remetidos os autos ao Supremo
Tribunal Federal para julgamento do agravo em RE, o Presidente da Suprema Corte determinou a devolução dos autos a este Sodalício,
para observância do procedimento previsto no art. 1.030, incisos I e II, do Código de Processo Civil, levando-se em conta os temas 5 e
913 daquela Corte, aplicáveis ao caso (fl. 963). 7. Notadamente, determinou o eminente Ministro Presidente do STF que, quanto ao Tema
5, seja negado seguimento ao Recurso Extraordinário de origem ou que sejam os autos devolvidos ao relator do acórdão para retratação.
Já quanto ao Tema 913, determinou que seja negado seguimento ao Recurso Extraordinário, por ausência de repercussão geral. 8.
Assim, vieram os autos conclusos, por determinação do STF, com o fim exclusivo de que seja realizado o chamado Juízo de Conformidade
(art. 1.030, incisos I e II, do CPC) exclusivamente quanto ao Recurso Extraordinário, uma vez que a decisão de fls. 783-794 já transitou
em julgado quanto ao Recurso Especial. É o relatório. Fundamento e decido. 9. Em primeiro lugar, entendo ser importante esclarecer que
a competência jurisdicional desta Vice-Presidência, de acordo com o Código de Processo Civil, com o Regimento Interno do TJAL e com
o Ato Normativo nº 02/2019, da Presidência deste Sodalício, resume-se à realização do juízo de admissibilidade de recursos especiais e
extraordinários e ao processamento de incidentes relacionados a tais feitos, não se confundindo com a realização de juízo de mérito dos
referidos recursos, exceto naquilo em que autorizado pelo art. 1.030, incisos I e II, do Código de Processo Civil (juízo de conformidade).
10. Dito isso, importante registrar que, de acordo com o art. 1.030, incisos I e II, do Código de Processo Civil, cabe ao Presidente ou
Vice-Presidente do Tribunal de origem realizar o chamado “Juízo de conformidade” do recurso, antes mesmo de realizar o seu “Juízo de
admissibilidade” (previsto no art. 1.030, inciso V, da mesma codificação). 11. O referido Juízo de conformidade se destina a evitar a
tramitação desnecessária de recursos cuja matéria em discussão já esteja pacificada nas Cortes Superiores, por meio dos regimes de
recursos repetitivos ou de repercussão geral. 12. Nesse sentido, por expressa determinação do Presidente da Suprema Corte, retorno
ao status processual anterior à decisão de admissibilidade do Recurso Extraordinário de fls. 783-794, para aplicar as disposições do art.
1.030, e incisos, do CPC ao caso concreto, passando a tecer as seguintes considerações. 13. Nesse sentido, a pretensão recursal não
merece prosperar. Isso pode ser dito sem que ocorra usurpação de competência do Supremo Tribunal Federal, tendo em vista que o
pronunciamento dessa natureza é autorizado pelo art. 1.030, I, “a”, CPC/15. 14. É que o acórdão recorrido encontra-se em consonância
com o entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal, como se vê do Tema 5/STF. Ademais, parte da matéria discutida no bojo do
Recurso Extraordinário interposto é carente de repercussão geral, conforme Tema 913/STF. 15. Destaco que o Tema 5/STF emergiu do
julgamento do RE-RG nº 561.836/RN, pelo qual a Suprema Corte firmou tese jurídica precisa, nos seguintes termos: I_ Ao editar a Lei
8.880/1994, a União legislou sobre o sistema monetário e exerceu a sua competência prevista no art. 22, VI, da Constituição de 1988.
Assim, qualquer lei, seja ela estadual ou municipal, que discipline a conversão da moeda Cruzeiro Real em URV no que tange à
remuneração de seus servidores de uma forma incompatível com a prevista na Lei nº 8.880/94 será inconstitucional, mormente quando
acarretar redução de vencimentos; II - O término da incorporação, na remuneração do servidor, do percentual devido em razão da
ilegalidade na conversão de Cruzeiros Reais em URV deve ocorrer no momento em que a carreira do servidor passa por uma restruturação
remuneratória. (Grifo Nosso). 16. No caso dos autos, observo que o acórdão proferido pela 1ª Câmara Cível deste Tribunal de Justiça

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bem observou a tese firmada pela Suprema Corte, conforme se vê às fls. 256-264. 17. Assim, o que se vê é que, mediante cotejo entre
a tese firmada pelo STF e os fundamentos do acórdão objurgado, este último bem analisou os requisitos impostos pelo Tema 5/STF, ao
entender que a carreira do recorrente passou por reestruturação remuneratória, o que gerou o término da incorporação, na remuneração
do mesmo, do percentual supostamente devido em razão de eventual ilegalidade na conversão de Cruzeiros Reais em URV. 18.
Outrossim, observo que, pelas razões recursais, o recorrente buscou ainda controverter as matérias discutidas no bojo do Tema 913 do
STF, originado do julgamento do ARE 968.574/MT. O referido Tema possui a seguinte descrição: Recurso extraordinário em que se
discute acerca da ocorrência, ou não, de reestruturação remuneratória da carreira de servidores públicos para efeito de aplicação da
orientação firmada no RE 561.836-RG/RN (Tema 5). 19. O acórdão correlato ao referido Tema restou assim ementado: PROCESSUAL
CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SERVIDOR PÚBLICO. ÍNDICE RELATIVO À PERDA SALARIAL DECORRENTE
DA CONVERSÃO DO CRUZEIRO REAL EM UNIDADE REAL DE VALOR (URV). TERMO FINAL DA INCORPORAÇÃO.
REESTRUTURAÇÃO REMUNERATÓRIA DA CARREIRA. VERIFICAÇÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE
REPERCUSSÃO GERAL. 1. Possui natureza infraconstitucional a controvérsia relativa à ocorrência ou não de reestruturação
remuneratória da carreira de servidor público, para fins de estabelecimento do termo final da incorporação do percentual relativo à perda
salarial decorrente da conversão do Cruzeiro Real em URV. 2. É cabível a atribuição dos efeitos da declaração de ausência de repercussão
geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa
(RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009). 3. Ausência de repercussão geral da questão suscitada, nos termos do
art. 1.035 do CPC/2015.(ARE 968574 RG, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, julgado em 25/08/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-
194 DIVULG 09-09-2016 PUBLIC 12-09-2016 ) 20. Assim, o que se observa é que a matéria discutida no referido Tema não possui
repercussão geral. 21. Conclui-se, portanto, que, quanto ao Tema 5/STF, deve ser negado seguimento ao Recurso Extraordinário
interposto uma vez que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento firmado pelo eg. Supremo Tribunal Federal, sob
o rito da repercussão geral, o que atrai a incidência da norma estatuída na parte final do art. 1.030, inciso I, alínea “a”, do Código de
Processo Civil. 22. Já quanto ao Tema 913/STF, deve ser negado seguimento ao Recurso Extraordinário interposto uma vez que o
Supremo Tribunal Federal reconheceu a ausência de repercussão geral da matéria, o que atrai a incidência da norma estatuída na parte
inicial do art. 1.030, inciso I, alínea “a”, do Código de Processo Civil. 23. Assim, nego seguimento ao Recurso Extraordinário interposto,
com fundamento no art. 1.030, inciso I, alínea “a”, do Código de Processo Civil, e nos Temas 5 e 913 do Supremo Tribunal Federal. 24.
Transitada em julgado esta decisão, remetam-se os autos ao Juízo de Origem para que sejam adotadas as providências cabíveis,
considerando ainda que o Agravo em Recurso Especial não foi conhecido pelo STJ, tendo a decisão respectiva transitado em julgado,
conforme já explanado. 25. Publique-se. Intimem-se. 26. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019. Desembargador SEBASTIÃO
COSTA FILHO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Especial em Apelação nº 0721885-78.2012.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante: Município de
Maceió Procurador: Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673B/AL) e outro Agravado: Lisanel dos Santos Oliveira Defensor
P: Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA) e outros ATO ORDINATÓRIO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2019 - GVP De ordem do Excelentíssimo
Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, determino que seja(m) intimada(s)
a(s) parte(s) recorrida(s) para que esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s) interposto(s), observado o prazo legal
contido no art. 1.042, § 3º, do Código de Processo Civil. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos, para os fins
do art. 1.042, § 4º, também do CPC. Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de
Gabinete da Vice-Presidência
Agravos em recurso Especial e Extraordinário em Apelação nº 0723080-59.2016.8.02.0001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Agravantes : Cícero José dos Santos e outros Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL) Agravado : Estado de Alagoas
Procurador : Mário Henrique Menezes Calheiros (OAB: 6509B/AL) DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. Tratam os autos de
agravos em Recursos Especial e Extraordinário, interpostos por Cícero José dos Santos e outros, com fulcro no art. 1.042 do Código de
Processo Civil, em face da decisão de fls. 809-820 da Presidência deste Tribunal de Justiça, que inadmitiu os Recursos Especial (fls.
532-571) e Extraordinário (fls. 490-531) anteriormente interpostos. Contende no polo passivo o Estado de Alagoas. 2. As razões recursais
dos agravos resumem-se à repetição daquelas utilizadas para interposição dos recursos excepcionais de origem. 3. Desse modo,
observa-se que, no âmbito do agravo em Recurso Extraordinário, o recorrente tornou a sustentar que o acórdão vergastado, além de
divergir da súmula n.º 443 e precedentes do eg. Supremo Tribunal Federal, violou os seguintes dispositivos da Constituição: arts. 5º, II;
7º, VI; 37, caput e XV, art. 39, § 3º; art. 93, IX. 4. Já no âmbito do agravo em Recurso Especial, reiterou-se que o acórdão vergastado
divergiu de julgados de outros tribunais, ofendeu as Súmulas 443/STF e 85/STJ, e violou os seguintes dispositivos da legislação federal:
art. 25, da Lei n. 8.880/94; art. 489, § 1º, VI, CPC/15; art. 3º, do Decreto n. 20.910/1932. 5. O Superior Tribunal de Justiça, ao receber o
agravo em REsp, negou-lhe provimento, conforme decisão de fls. 981-992, que transitou em julgado, conforme certidão de fl. 995. 6.
Remetidos os autos ao Supremo Tribunal Federal para julgamento do agravo em RE, o Presidente da Suprema Corte determinou a
devolução dos autos a este Sodalício, para observância do procedimento previsto no art. 1.030, incisos I e II, do Código de Processo Civil,
levando-se em conta os temas 5 e 913 daquela Corte, aplicáveis ao caso (fl. 997). 7. Notadamente, determinou o eminente Ministro
Presidente do STF que, quanto ao Tema 5, seja negado seguimento ao Recurso Extraordinário de origem ou que sejam os autos
devolvidos ao relator do acórdão para retratação. Já quanto ao Tema 913, determinou que seja negado seguimento ao Recurso
Extraordinário, por ausência de repercussão geral. 8. Assim, vieram os autos conclusos, por determinação do STF, com o fim exclusivo
de que seja realizado o chamado Juízo de Conformidade (art. 1.030, incisos I e II, do CPC) exclusivamente quanto ao Recurso
Extraordinário, uma vez que a decisão de fls. 809-820 já transitou em julgado quanto ao Recurso Especial. É o relatório. Fundamento e
decido. 9. Em primeiro lugar, entendo ser importante esclarecer que a competência jurisdicional desta Vice-Presidência, de acordo com
o Código de Processo Civil, com o Regimento Interno do TJAL e com o Ato Normativo nº 02/2019, da Presidência deste Sodalício,
resume-se à realização do juízo de admissibilidade de recursos especiais e extraordinários e ao processamento de incidentes relacionados
a tais feitos, não se confundindo com a realização de juízo de mérito dos referidos recursos, exceto naquilo em que autorizado pelo art.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 11

1.030, incisos I e II, do Código de Processo Civil (juízo de conformidade). 10. Dito isso, importante registrar que, de acordo com o art.
1.030, incisos I e II, do Código de Processo Civil, cabe ao Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal de origem realizar o chamado “Juízo
de conformidade” do recurso, antes mesmo de realizar o seu “Juízo de admissibilidade” (previsto no art. 1.030, inciso V, da mesma
codificação). 11. O referido Juízo de conformidade se destina a evitar a tramitação desnecessária de recursos cuja matéria em discussão
já esteja pacificada nas Cortes Superiores, por meio dos regimes de recursos repetitivos ou de repercussão geral. 12. Nesse sentido, por
expressa determinação do Presidente da Suprema Corte, retorno ao status processual anterior à decisão de admissibilidade do Recurso
Extraordinário de fls. 809-820, para aplicar as disposições do art. 1.030, e incisos, do CPC ao caso concreto, passando a tecer as
seguintes considerações. 13. Nesse sentido, a pretensão recursal não merece prosperar. Isso pode ser dito sem que ocorra usurpação
de competência do Supremo Tribunal Federal, tendo em vista que o pronunciamento dessa natureza é autorizado pelo art. 1.030, I, “a”,
CPC/15. 14. É que o acórdão recorrido encontra-se em consonância com o entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal, como
se vê do Tema 5/STF. Ademais, parte da matéria discutida no bojo do Recurso Extraordinário interposto é carente de repercussão geral,
conforme Tema 913/STF. 15. Destaco que o Tema 5/STF emergiu do julgamento do RE-RG nº 561.836/RN, pelo qual a Suprema Corte
firmou tese jurídica precisa, nos seguintes termos: I_ Ao editar a Lei 8.880/1994, a União legislou sobre o sistema monetário e exerceu a
sua competência prevista no art. 22, VI, da Constituição de 1988. Assim, qualquer lei, seja ela estadual ou municipal, que discipline a
conversão da moeda Cruzeiro Real em URV no que tange à remuneração de seus servidores de uma forma incompatível com a prevista
na Lei nº 8.880/94 será inconstitucional, mormente quando acarretar redução de vencimentos; II - O término da incorporação, na
remuneração do servidor, do percentual devido em razão da ilegalidade na conversão de Cruzeiros Reais em URV deve ocorrer no
momento em que a carreira do servidor passa por uma restruturação remuneratória. (Grifo Nosso). 16. No caso dos autos, observo que
o acórdão proferido pela 1ª Câmara Cível deste Tribunal de Justiça bem observou a tese firmada pela Suprema Corte, conforme se vê
às fls. 479-487. 17. Assim, o que se vê é que, mediante cotejo entre a tese firmada pelo STF e os fundamentos do acórdão objurgado,
este último bem analisou os requisitos impostos pelo Tema 5/STF, ao entender que a carreira do recorrente passou por reestruturação
remuneratória, o que gerou o término da incorporação, na remuneração do mesmo, do percentual supostamente devido em razão de
eventual ilegalidade na conversão de Cruzeiros Reais em URV. 18. Outrossim, observo que, pelas razões recursais, o recorrente buscou
ainda controverter as matérias discutidas no bojo do Tema 913 do STF, originado do julgamento do ARE 968.574/MT. O referido Tema
possui a seguinte descrição: Recurso extraordinário em que se discute acerca da ocorrência, ou não, de reestruturação remuneratória da
carreira de servidores públicos para efeito de aplicação da orientação firmada no RE 561.836-RG/RN (Tema 5). 19. O acórdão correlato
ao referido Tema restou assim ementado: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SERVIDOR PÚBLICO.
ÍNDICE RELATIVO À PERDA SALARIAL DECORRENTE DA CONVERSÃO DO CRUZEIRO REAL EM UNIDADE REAL DE VALOR
(URV). TERMO FINAL DA INCORPORAÇÃO. REESTRUTURAÇÃO REMUNERATÓRIA DA CARREIRA. VERIFICAÇÃO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. 1. Possui natureza infraconstitucional a controvérsia relativa à
ocorrência ou não de reestruturação remuneratória da carreira de servidor público, para fins de estabelecimento do termo final da
incorporação do percentual relativo à perda salarial decorrente da conversão do Cruzeiro Real em URV. 2. É cabível a atribuição dos
efeitos da declaração de ausência de repercussão geral quando não há matéria constitucional a ser apreciada ou quando eventual ofensa
à Carta Magna ocorra de forma indireta ou reflexa (RE 584.608-RG, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJe de 13/3/2009). 3. Ausência de
repercussão geral da questão suscitada, nos termos do art. 1.035 do CPC/2015.(ARE 968574 RG, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI,
julgado em 25/08/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-194 DIVULG 09-09-2016 PUBLIC 12-09-2016 ) 20. Assim, o que se observa é
que a matéria discutida no referido Tema não possui repercussão geral. 21. Conclui-se, portanto, que, quanto ao Tema 5/STF, deve ser
negado seguimento ao Recurso Extraordinário interposto uma vez que o acórdão recorrido está em conformidade com o entendimento
firmado pelo eg. Supremo Tribunal Federal, sob o rito da repercussão geral, o que atrai a incidência da norma estatuída na parte final do
art. 1.030, inciso I, alínea “a”, do Código de Processo Civil. 22. Já quanto ao Tema 913/STF, deve ser negado seguimento ao Recurso
Extraordinário interposto uma vez que o Supremo Tribunal Federal reconheceu a ausência de repercussão geral da matéria, o que atrai
a incidência da norma estatuída na parte inicial do art. 1.030, inciso I, alínea “a”, do Código de Processo Civil. 23. Assim, nego seguimento
ao Recurso Extraordinário interposto, com fundamento no art. 1.030, inciso I, alínea “a”, do Código de Processo Civil, e nos Temas 5 e
913 do Supremo Tribunal Federal. 24. Transitada em julgado esta decisão, remetam-se os autos ao Juízo de Origem para que sejam
adotadas as providências cabíveis, considerando ainda que o Agravo em Recurso Especial não foi conhecido pelo STJ, tendo a decisão
respectiva transitado em julgado, conforme já explanado. 25. Publique-se. Intimem-se. 26. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019.
Desembargador SEBASTIÃO COSTA FILHO Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Especial nº 0800200-50.2017.8.02.0000/50000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante : Banco do Brasil
S/A Advogados : José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12854/AL) e outro Agravado : Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta
de Poupança - Incpp Advogados : Denys Blinder (OAB: 154237/SP) e outros DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. O
feito discute matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas pelas
instituições financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o “Plano
Verão” e os “Planos Collor”. 2. Vê-se que a eminente Ministra Vice-Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis
Moura, determinou o sobrestamento do presente feito, conforme decisão retro. Notadamente, determinou o seguinte, in verbis: [...]
Determino a devolução dos autos à origem, onde deverão ficar suspensos pelo prazo de 24 meses, a contar de 5.2.2018, para eventual
adesão das partes ao acordo homologado pelo STF. Por outro lado, inexistindo a autocomposição, o feito permanecerá sobrestado até
o julgamento final da repercussão geral reconhecida nos termas nº 264, 265, 284 e 285 do Supremo Tribunal Federal [...] 3. Verifica-se,
ainda, que o INCPP declarou expressamente não possuir interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF. 4. Desse modo, dando
simples cumprimento à ordem da eminente Ministra Vice-Presidente do STJ, nos termos do art. 1.030, inciso III, do Código de Processo
Civil, determino o sobrestamento do presente processo, até que haja a publicação dos acórdãos de julgamento de mérito do Recursos
Paradigmas do STF vinculados aos Temas 264, 265, 284 e 285, o que ocorrer primeiro. 5. Determino o devido acompanhamento pelo
NUGEP. 6. Publique-se. Intime-se. 7. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019 Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente

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do Tribunal de Justiça de Alagoas


Agravo em Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0800809-96.2018.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante :
Banco do Brasil S/A Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL) Agravado : Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta
de Poupança - Incpp Advogado : Denys Blinder (OAB: 12853AA/L) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. O feito discute
matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas pelas instituições
financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o “Plano Verão” e
os “Planos Collor”. 2. Vê-se que a eminente Ministra Vice-Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura,
determinou o sobrestamento do presente feito, conforme decisão retro. Notadamente, determinou o seguinte, in verbis: [...] Determino a
devolução dos autos à origem, onde deverão ficar suspensos pelo prazo de 24 meses, a contar de 5.2.2018, para eventual adesão das
partes ao acordo homologado pelo STF. Por outro lado, inexistindo a autocomposição, o feito permanecerá sobrestado até o julgamento
final da repercussão geral reconhecida nos termas nº 264, 265, 284 e 285 do Supremo Tribunal Federal [...] 3. Verifica-se, ainda, que
o INCPP declarou expressamente não possuir interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF. 4. Desse modo, dando simples
cumprimento à ordem da eminente Ministra Vice-Presidente do STJ, nos termos do art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil,
determino o sobrestamento do presente processo, até que haja a publicação dos acórdãos de julgamento de mérito do Recursos
Paradigmas do STF vinculados aos Temas 264, 265, 284 e 285, o que ocorrer primeiro. 5. Determino o devido acompanhamento pelo
NUGEP. 6. Publique-se. Intime-se. 7. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019 Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente
do Tribunal de Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0800812-51.2018.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante :
Banco do Brasil S/A Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL) Agravado : Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta
de Poupança - Incpp Advogado : Denys Blinder (OAB: 12853AA/L) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. O feito discute
matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas pelas instituições
financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o “Plano Verão” e
os “Planos Collor”. 2. Vê-se que a eminente Ministra Vice-Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura,
determinou o sobrestamento do presente feito, conforme decisão retro. Notadamente, determinou o seguinte, in verbis: [...] Determino a
devolução dos autos à origem, onde deverão ficar suspensos pelo prazo de 24 meses, a contar de 5.2.2018, para eventual adesão das
partes ao acordo homologado pelo STF. Por outro lado, inexistindo a autocomposição, o feito permanecerá sobrestado até o julgamento
final da repercussão geral reconhecida nos termas nº 264, 265, 284 e 285 do Supremo Tribunal Federal [...] 3. Verifica-se, ainda, que
o INCPP declarou expressamente não possuir interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF. 4. Desse modo, dando simples
cumprimento à ordem da eminente Ministra Vice-Presidente do STJ, nos termos do art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil,
determino o sobrestamento do presente processo, até que haja a publicação dos acórdãos de julgamento de mérito do Recursos
Paradigmas do STF vinculados aos Temas 264, 265, 284 e 285, o que ocorrer primeiro. 5. Determino o devido acompanhamento pelo
NUGEP. 6. Publique-se. Intime-se. 7. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019 Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente
do Tribunal de Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0801882-06.2018.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante :
Banco do Brasil S/A Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL) Agravado : Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta
de Poupança - Incpp Advogados : Denys Blinder (OAB: 154237/SP) e outros DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. O
feito discute matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas pelas
instituições financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o “Plano
Verão” e os “Planos Collor”. 2. Vê-se que a eminente Ministra Vice-Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis
Moura, determinou o sobrestamento do presente feito, conforme decisão retro. Notadamente, determinou o seguinte, in verbis: [...]
Determino a devolução dos autos à origem, onde deverão ficar suspensos pelo prazo de 24 meses, a contar de 5.2.2018, para eventual
adesão das partes ao acordo homologado pelo STF. Por outro lado, inexistindo a autocomposição, o feito permanecerá sobrestado até
o julgamento final da repercussão geral reconhecida nos termas nº 264, 265, 284 e 285 do Supremo Tribunal Federal [...] 3. Verifica-se,
ainda, que o INCPP declarou expressamente não possuir interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF. 4. Desse modo, dando
simples cumprimento à ordem da eminente Ministra Vice-Presidente do STJ, nos termos do art. 1.030, inciso III, do Código de Processo
Civil, determino o sobrestamento do presente processo, até que haja a publicação dos acórdãos de julgamento de mérito do Recursos
Paradigmas do STF vinculados aos Temas 264, 265, 284 e 285, o que ocorrer primeiro. 5. Determino o devido acompanhamento pelo
NUGEP. 6. Publique-se. Intime-se. 7. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019 Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente
do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0802000-79.2018.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Instituto
Nacional dos Investidores Em Caderneta de Poupança - Incpp Advogados : Fernando Igor Abreu Costa (OAB: 9958/AL) e outros
Recorrido : Banco do Brasil S/A Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL) DESPACHO/ MANDADO / OFÍCIO Nº /2019
- GVP 1. O feito discute matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças
devidas pelas instituições financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”,
o “Plano Verão” e os “Planos Collor I e II”. 2. No caso dos autos, está-se diante de discussão envolvendo expurgos inflacionários em
tese decorrentes do “Plano Verão”, em que consta como parte executada, na origem, o Banco do Brasil S/A. 3. Inicialmente entendo ser
essencial realizar esclarecimentos acerca da tramitação e dos recentes posicionamentos dos Tribunais Superiores (Superior Tribunal de
Justiça e Supremo Tribunal Federal) acerca das referidas matérias, que vêm influenciando diretamente as decisões deste e de outros
Tribunais locais pátrios. 4. Em primeiro lugar, cumpre trazer à lume que o Supremo Tribunal Federal por meio de decisões monocráticas
dos eminentes Ministros Gilmar Mendes em sede do RE 632.212/SP (Plano Collor II) e do RE 631.363/SP (Plano Collor I) e Dias Toffoli
em sede do RE 591.797/SP (Plano Collor I) - homologou acordos firmados entre as instituições financeiras pertinentes e entidades
associativas de representação nacional dos beneficiários de tais “expurgos inflacionários”, ocasião em que foi determinada a suspensão

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nacional da tramitação de todos os processos relativos aos Planos Collor I e II, fosse em qual fase ou instância estivessem tramitando,
pelo prazo de 02 (dois) anos, a contar do dia 05 de fevereiro de 2018, para estimular a adesão dos consumidores, individualmente, ao
acordo firmado e homologado. 5. No que concerne aos demais planos econômicos (Plano Bresser e Plano Verão), a mesma espécie de
acordo foi homologada, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, pelo Eminente Ministro Ricardo Lewandowski, em sede da Arguição
de Descumprimento de Preceito Fundamental 165/DF. Notadamente, foi homologado o acordo entre as partes no dia 15 de fevereiro de
2018. No entanto, o referido Ministro não determinou a suspensão nacional dos processos envolvendo tais planos econômicos. 6. Já no
âmbito do Superior Tribunal de Justiça, ocorreu o acolhimento de Questões de Ordem no REsp nº 1.610.789/MT e no REsp nº 1.361.869/
SP, oportunidade em que a Segunda Seção daquela Corte, por unanimidade, acolheu proposta do Eminente Ministro Raul Araújo,
Relator, para suspender todos os processos, individuais ou coletivos, seja na fase de conhecimento ou execução, que versassem sobre
a cobrança de diferenças de correção monetária em depósitos de poupança decorrentes de expurgos, pelo prazo de 24 meses a contar
de 5.2.2018, aguardando ainda o julgamento dos Recursos Extraordinários nºs 632.212, 631.363, 626.307 e 591.797, com repercussão
geral perante o Colendo Supremo Tribunal Federal. A referida decisão não especificou os expurgos inflacionários derivados de qualquer
plano econômico, pelo que se entende que o STJ estendeu a suspensão a todo e qualquer plano (Bresser, Verão e Collor I e II). 7. No
entanto, mais recente foi a decisão, publicada no DJE/STF do dia 11 de abril de 2019, em que o eminente Ministro Gilmar Mendes, nos
autos do Recurso Extraordinário nº 632.212/SP, retratou-se da sua anterior determinação de suspensão nacional dos feitos de expurgos
inflacionários decorrentes do “Plano Collor II”. Assim, quanto ao referido RE, deixou de subsistir razão para suspensão nacional dos
processos envolvendo o referido plano econômico. 8. Permanecem surtindo efeitos de suspensão nacional a decisão do mesmo Ministro
do STF nos autos do RE nº 631.363/SP (Plano Collor I), além da decisão do eminente Ministro Dias Toffoli, nos autos do RE nº 591.797/SP
(Plano Collor I), nos quais também foi determinada a suspensão nacional de tramitação dos processos que versem sobre os chamados
“expurgos inflacionários”, seja em que instância ou fase processual estiverem, até o dia 05 de fevereiro de 2020. 9. Por fim, ainda mais
recente foi o acolhimento de nova Questão de Ordem, suscitada pelo Eminente Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, na Segunda Seção
do STJ, realizada no dia 24 de abril de 2019, em que se restabeleceu a antiga posição daquela Corte, no sentido de autorizar a tramitação
regular dos recursos admissíveis relacionados a expurgos inflacionários em fase de execução de sentença (individual ou coletiva), nos
quais a parte se manifeste expressamente pela não adesão ao acordo dos planos econômicos homologados pelo STF (Planos Bresser,
Verão e Collor I e II). 10. Assim, a conclusão a que se chega é a seguinte: - De acordo com as determinações do STF: A) devem
permanecer suspensos os processos que envolvam expurgos inflacionários, seja em qualquer fase ou instância, derivados do Plano
Collor I, até o dia 05 de fevereiro de 2020; B) Devem tramitar normalmente os processos que envolvam expurgos inflacionários derivados
dos Planos Collor II, Bresser e Verão. - De acordo com as determinações do STJ: A) devem permanecer suspensos até o dia 05 de
fevereiro de 2020 os processos que envolvam expurgos inflacionários derivados de qualquer plano econômico quando o feito estiver na
fase de conhecimento e/ou quando a parte ainda não tiver manifestado expressamente o desinteresse na adesão ao acordo homologado
pela Suprema Corte. B) devem tramitar normalmente os processos que envolvam expurgos inflacionários derivados de qualquer plano
econômico, desde que o feito esteja em fase de execução e que a parte expressamente manifeste desinteresse na adesão ao acordo
homologado na Suprema Corte; 11. No caso dos autos, está-se diante de processo que envolve expurgos inflacionários derivados do
Plano Verão, em fase de execução de sentença, em sede recursal. A parte ainda não manifestou interesse ou desinteresse na adesão
ao acordo coletivo. 12. Sendo assim, entendo por bem, considerando o posicionamento da Segunda Seção do STJ, no sentido de só dar
andamento aos feitos que envolvam expurgos inflacionários derivados de qualquer plano econômico, desde que o processo esteja em
fase de execução e que a parte tenha demonstrado desinteresse na adesão ao acordo, converter o julgamento acerca da admissibilidade
recursal em diligência e determinar o seguinte: A) Intime-se a parte ora recorrente para que, tomando ciência do conteúdo desta decisão,
informe, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, se possui interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF na ADPF 165/DF; A.1) Caso
declare interesse na adesão, a parte terá o prazo de mais 30 (trinta) dias úteis para aderir ao referido acordo, informando-o nos presentes
autos, com o fim de que se extinga o feito com resolução de mérito o que deverá ser feito pelo Desembargador relator do acórdão ora
recorrido tornando-se prejudicado o recurso excepcional interposto, com consequente baixa e arquivamento do processo; A.2) Caso
declare desinteresse na adesão, devolvam-se os autos conclusos, para os fins do art. 1.030, incisos I a V, do Código de Processo Civil
(decisão de admissibilidade de recurso excepcional). 13. Publique-se. Intimem-se. 14. Cumpra-se. Maceió/AL, 02 de julho de 2019
Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Especial nº 0802391-68.2017.8.02.0000/50000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante : Banco do Brasil S/A
Advogados : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 44698/MG) e outro Agravado : Incpp - Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta
de Poupanca e Previdencia Advogados : Denys Blinder (OAB: 154237/SP) e outros DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP
1. O feito discute matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas
pelas instituições financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o
“Plano Verão” e os “Planos Collor”. 2. Vê-se que o eminente Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Luis Felipe Salomão, determinou o
sobrestamento do presente feito, conforme decisão de fls. 85-92, até o julgamento de mérito dos Recursos Extraordinários nºs 632.212,
631.363, 626.307 e 591.797. 3. Verifica-se, ainda, que o INCPP declarou expressamente não possuir interesse na adesão ao acordo
homologado pelo STF. 4. Desse modo, dando simples cumprimento à ordem do eminente Ministro do STJ, nos termos do art. 1.030,
inciso III, do Código de Processo Civil, determino o sobrestamento do presente processo, até que haja a publicação dos acórdãos de
julgamento de mérito do Recursos Paradigmas do STF vinculados aos Temas 264, 265, 284 e 285, o que ocorrer primeiro. 5. Determino
o devido acompanhamento pelo NUGEP. 6. Publique-se. Intime-se. 7. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019 Desembargador
Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Especial em nº 0802394-23.2017.8.02.0000/50000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante : Banco do Brasil
S/A Advogados : José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12854/AL) e outro Agravado : Incpp - Instituto Nacional dos Investidores Em
Caderneta de Poupança Advogados : Denys Blinder (OAB: 154237/SP) e outros DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. O
feito discute matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas pelas

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 14

instituições financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o “Plano
Verão” e os “Planos Collor”. 2. Vê-se que a eminente Ministra Vice-Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis
Moura, determinou o sobrestamento do presente feito, conforme decisão retro. Notadamente, determinou o seguinte, in verbis: [...]
Determino a devolução dos autos à origem, onde deverão ficar suspensos pelo prazo de 24 meses, a contar de 5.2.2018, para eventual
adesão das partes ao acordo homologado pelo STF. Por outro lado, inexistindo a autocomposição, o feito permanecerá sobrestado até
o julgamento final da repercussão geral reconhecida nos termas nº 264, 265, 284 e 285 do Supremo Tribunal Federal [...] 3. Verifica-se,
ainda, que o INCPP declarou expressamente não possuir interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF. 4. Desse modo, dando
simples cumprimento à ordem da eminente Ministra Vice-Presidente do STJ, nos termos do art. 1.030, inciso III, do Código de Processo
Civil,determino o sobrestamento do presente processo, até que haja a publicação dos acórdãos de julgamento de mérito do Recursos
Paradigmas do STF vinculados aos Temas 264, 265, 284 e 285, o que ocorrer primeiro. 5. Determino o devido acompanhamento pelo
NUGEP. 6. Publique-se. Intime-se. 7. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019 Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente
do Tribunal de Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0803466-79.2016.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante :
Banco do Brasil S/A Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL) Agravado : Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta
de Poupança e Previdência - Incpp Advogado : Denys Blinder (OAB: 154237/SP) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. O
feito discute matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas pelas
instituições financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o “Plano
Verão” e os “Planos Collor”. 2. Vê-se que a eminente Ministra Vice-Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis
Moura, determinou o sobrestamento do presente feito, conforme decisão retro. Notadamente, determinou o seguinte, in verbis: [...]
Determino a devolução dos autos à origem, onde deverão ficar suspensos pelo prazo de 24 meses, a contar de 5.2.2018, para eventual
adesão das partes ao acordo homologado pelo STF. Por outro lado, inexistindo a autocomposição, o feito permanecerá sobrestado até
o julgamento final da repercussão geral reconhecida nos termas nº 264, 265, 284 e 285 do Supremo Tribunal Federal [...] 3. Verifica-se,
ainda, que o INCPP declarou expressamente não possuir interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF. 4. Desse modo, dando
simples cumprimento à ordem da eminente Ministra Vice-Presidente do STJ, nos termos do art. 1.030, inciso III, do Código de Processo
Civil, determino o sobrestamento do presente processo, até que haja a publicação dos acórdãos de julgamento de mérito do Recursos
Paradigmas do STF vinculados aos Temas 264, 265, 284 e 285, o que ocorrer primeiro. 5. Determino o devido acompanhamento pelo
NUGEP. 6. Publique-se. Intime-se. 7. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019 Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente
do Tribunal de Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0803482-33.2016.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante :
Banco do Brasil S/A Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL) Agravado : Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta
de Poupança e Previdência - Incpp Advogado : Denys Blinder (OAB: 154237/SP) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. O
feito discute matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas pelas
instituições financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o “Plano
Verão” e os “Planos Collor”. 2. Vê-se que a eminente Ministra Vice-Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis
Moura, determinou o sobrestamento do presente feito, conforme decisão retro. Notadamente, determinou o seguinte, in verbis: [...]
Determino a devolução dos autos à origem, onde deverão ficar suspensos pelo prazo de 24 meses, a contar de 5.2.2018, para eventual
adesão das partes ao acordo homologado pelo STF. Por outro lado, inexistindo a autocomposição, o feito permanecerá sobrestado até
o julgamento final da repercussão geral reconhecida nos termas nº 264, 265, 284 e 285 do Supremo Tribunal Federal [...] 3. Verifica-se,
ainda, que o INCPP declarou expressamente não possuir interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF. 4. Desse modo, dando
simples cumprimento à ordem da eminente Ministra Vice-Presidente do STJ, nos termos do art. 1.030, inciso III, do Código de Processo
Civil, determino o sobrestamento do presente processo, até que haja a publicação dos acórdãos de julgamento de mérito do Recursos
Paradigmas do STF vinculados aos Temas 264, 265, 284 e 285, o que ocorrer primeiro. 5. Determino o devido acompanhamento pelo
NUGEP. 6. Publique-se. Intime-se. 7. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019 Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente
do Tribunal de Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Especial nº 0803503-09.2016.8.02.0000/50001 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante : Banco do Brasil
S/A Advogados : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 12855AA/L) e outro Agravado : Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta de
Poupança - Incpp Advogado : Denys Blinder (OAB: 154237/SP) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. O feito discute
matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas pelas instituições
financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o “Plano Verão” e
os “Planos Collor”. 2. Vê-se que a eminente Ministra Vice-Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura,
determinou o sobrestamento do presente feito, conforme decisão retro. Notadamente, determinou o seguinte, in verbis: [...] Determino a
devolução dos autos à origem, onde deverão ficar suspensos pelo prazo de 24 meses, a contar de 5.2.2018, para eventual adesão das
partes ao acordo homologado pelo STF. Por outro lado, inexistindo a autocomposição, o feito permanecerá sobrestado até o julgamento
final da repercussão geral reconhecida nos termas nº 264, 265, 284 e 285 do Supremo Tribunal Federal [...] 3. Verifica-se, ainda, que
o INCPP declarou expressamente não possuir interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF. 4. Desse modo, dando simples
cumprimento à ordem da eminente Ministra Vice-Presidente do STJ, nos termos do art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil,
determino o sobrestamento do presente processo, até que haja a publicação dos acórdãos de julgamento de mérito do Recursos
Paradigmas do STF vinculados aos Temas 264, 265, 284 e 285, o que ocorrer primeiro. 5. Determino o devido acompanhamento pelo
NUGEP. 6. Publique-se. Intime-se. 7. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019 Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente
do Tribunal de Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Especial nº 0803516-71.2017.8.02.0000/50000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante : Banco do Brasil S/A
Advogados : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 44698/MG) e outro Agravado : Incpp - Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta de

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Poupanca e Previdencia Advogado : Denys Blinder (OAB: 154237/AL) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. O feito discute
matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas pelas instituições
financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o “Plano Verão” e os
“Planos Collor”. 2. Vê-se que o eminente Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Luis Felipe Salomão, determinou o sobrestamento
do presente feito, conforme decisão de fls. 86-93, até o julgamento de mérito dos Recursos Extraordinários nºs 632.212, 631.363,
626.307 e 591.797. 3. Verifica-se, ainda, que o INCPP declarou expressamente não possuir interesse na adesão ao acordo homologado
pelo STF. 4. Desse modo, dando simples cumprimento à ordem do eminente Ministro do STJ, nos termos do art. 1.030, inciso III, do
Código de Processo Civil, determino o sobrestamento do presente processo, até que haja a publicação dos acórdãos de julgamento
de mérito do Recursos Paradigmas do STF vinculados aos Temas 264, 265, 284 e 285, o que ocorrer primeiro. 5. Determino o devido
acompanhamento pelo NUGEP. 6. Publique-se. Intime-se. 7. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019 Desembargador Sebastião
Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0803546-43.2016.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante :
Banco do Brasil S/A Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132AA/L) Agravado : Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta
de Poupança e Previdência - Incpp Advogado : Denys Blinder (OAB: 154237/SP) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. O
feito discute matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas pelas
instituições financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o “Plano
Verão” e os “Planos Collor”. 2. Vê-se que a eminente Ministra Vice-Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis
Moura, determinou o sobrestamento do presente feito, conforme decisão retro. Notadamente, determinou o seguinte, in verbis: [...]
Determino a devolução dos autos à origem, onde deverão ficar suspensos pelo prazo de 24 meses, a contar de 5.2.2018, para eventual
adesão das partes ao acordo homologado pelo STF. Por outro lado, inexistindo a autocomposição, o feito permanecerá sobrestado até
o julgamento final da repercussão geral reconhecida nos termas nº 264, 265, 284 e 285 do Supremo Tribunal Federal [...] 3. Verifica-se,
ainda, que o INCPP declarou expressamente não possuir interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF. 4. Desse modo, dando
simples cumprimento à ordem da eminente Ministra Vice-Presidente do STJ, nos termos do art. 1.030, inciso III, do Código de Processo
Civil, determino o sobrestamento do presente processo, até que haja a publicação dos acórdãos de julgamento de mérito do Recursos
Paradigmas do STF vinculados aos Temas 264, 265, 284 e 285, o que ocorrer primeiro. 5. Determino o devido acompanhamento pelo
NUGEP. 6. Publique-se. Intime-se. 7. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019 Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente
do Tribunal de Justiça de Alagoas
Agravo em Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0803589-43.2017.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Agravante :
Banco do Brasil S/A Advogados : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 44698/MG) e outro Agravado : Incpp - Instituto Nacional dos Investidores
Em Caderneta de Poupanca e Previdencia, Advogado : Denys Blinder (OAB: 154237/AL) DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019
- GVP 1. O feito discute matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças
devidas pelas instituições financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”,
o “Plano Verão” e os “Planos Collor”. 2. Vê-se que a eminente Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Antonio Carlos Ferreira determinou
o sobrestamento do presente feito, conforme decisão de fls. 813-815, até o julgamento de mérito dos Recursos Extraordinários nºs
632.212, 631.363, 626.307 e 591.797. 3. Verifica-se, ainda, que o INCPP declarou expressamente não possuir interesse na adesão
ao acordo homologado pelo STF. 4. Desse modo, dando simples cumprimento à ordem do eminente Ministro do STJ, nos termos
do art. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil, determino o sobrestamento do presente processo, até que haja a publicação
dos acórdãos de julgamento de mérito do Recursos Paradigmas do STF vinculados aos Temas 264, 265, 284 e 285, o que ocorrer
primeiro. 5. Determino o devido acompanhamento pelo NUGEP. 6. Publique-se. Intime-se. 7. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019
Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0803718-82.2016.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente: Edmundo
Guilherme de Almeida Gomes Advogados: Petrúcio Pereira Guedes (OAB: 3412/AL) e outros Recorrido: Teto Planejamento e
Incorporações Ltda Advogado: Hugo Melro Bentes (OAB: 8057/AL) ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / OFÍCIO Nº____/2019 - GVP De
ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, determino
que seja(m) intimada(s) a(s) parte(s) recorrida(s) para que esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s) interposto(s),
observado o prazo legal, nos termos do art. 1.030, caput, do Código de Processo Civil. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem
os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de Gabinete da Vice-
Presidência
Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0804150-33.2018.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Banco do
Brasil S/A Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132-A/AL) Recorrido : Claudete Cesar Pontes Advogados : Bruno Titara de
Andrade (OAB: 10386/AL) e outros DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. Tratam os autos em apreço de recurso especial,
interposto pelo Banco do Brasil S/A, com fulcro no artigo 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela
3ª Câmara Cível desta Corte de Justiça. 2. O recorrente verbera, em suas razões recursais (fls. 164-204), que o acórdão vergastado teria
violado os artigos 17, 85, 240, 332, § 1º, 485, inciso VI, e 1.035, todos do Código Processual Civil, arts. 95, 97 e 98 da Lei n.º 8.078/90 e
§ 2º, do art 1º da Lei 6.899/81. 3. Na sequência, o recorrido apresentou contrarrazões, nas fls. 211-233, oportunidade em que pugnou
pelo improvimento do recurso. 4. O recorrente, conforme petição de fl. 241, informou não ter interesse no acordo homologado pelo STF
na ADPF 165/DF, em cumprimento à decisão de fls. 235-239. Em seguida, vieram os autos conclusos para juízo de admissibilidade. É,
em síntese, o relatório. Fundamento e decido. 5. A princípio, importante registrar que os requisitos genéricos, objetivos e subjetivos, de
admissibilidade recursal estão presentes, porquanto comprovada sua tempestividade, cabimento, regularidade formal, legitimidade das
partes, interesse recursal, inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer e preparo (comprovante de pagamento à fl.
206). 6. Outrossim, consoante é cediço, a interposição dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias ordinárias. Sendo
assim, os recursos extraordinário e especial implicam na existência de um julgado contra o qual já foram esgotadas as possibilidades de

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impugnação na instância ordinária, requisito este que se encontra preenchido no presente caso. 7. Seguindo com as exigências legais,
necessário se faz demonstrar uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu manejo. No caso, alegou o recorrente
que o presente recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no art. 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição
Federal de 1988. 8. Pois bem. Ab initio, o recorrente sustentou, que o decisum guerreado teria violado o art. 485, inciso VI, do CPC, em
razão da ilegitimidade ativa da recorrida para figurar no polo ativo da demanda, uma vez que não comprovou o seu vínculo com o Instituto
Brasileiro de Defesa do Consumidor IDEC. 9. Entretanto, penso que tal alegação não merece prosperar, uma vez que o Superior Tribunal
de Justiça já possui entendimento firmado sob o regime dos recursos repetitivos, como se observa do Tema 724 do STJ, emergido do
julgamento do REsp nº 1.391.198/RS, cuja ementa é a seguinte: AÇÃO CIVIL PÚBLICA. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE
CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC. SENTENÇA PROFERIDA PELO JUÍZO DA 12ª VARA CÍVEL DA CIRCUNSCRIÇÃO ESPECIAL
JUDICIÁRIA DE BRASÍLIA/DF NA AÇÃO CIVIL COLETIVA N. 1998.01.1.016798-9 (IDEC X BANCO DO BRASIL). EXPURGOS
INFLACIONÁRIOS OCORRIDOS EM JANEIRO DE 1989 (PLANO VERÃO). EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO
COMPETENTE E ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. OBSERVÂNCIA À COISA JULGADA.
1. Para fins do art. 543-C do Código de Processo Civil: a) a sentença proferida pelo Juízo da 12ª Vara Cível da Circunscrição Especial
Judiciária de Brasília/DF, na ação civil coletiva n. 1998.01.1.016798-9, que condenou o Banco do Brasil ao pagamento de diferenças
decorrentes de expurgos inflacionários sobre cadernetas de poupança ocorridos em janeiro de 1989 (Plano Verão), é aplicável, por força
da coisa julgada, indistintamente a todos os detentores de caderneta de poupança do Banco do Brasil, independentemente de sua
residência ou domicílio no Distrito Federal, reconhecendo-se ao beneficiário o direito de ajuizar o cumprimento individual da sentença
coletiva no Juízo de seu domicílio ou no Distrito Federal; b) os poupadores ou seus sucessores detêm legitimidade ativa - também por
força da coisa julgada -, independentemente de fazerem parte ou não dos quadros associativos do Idec, de ajuizarem o cumprimento
individual da sentença coletiva proferida na Ação Civil Pública n. 1998.01.1.016798-9, pelo Juízo da 12ª Vara Cível da Circunscrição
Especial Judiciária de Brasília/DF. 2. Recurso especial não provido.(REsp 1391198/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA
SEÇÃO, julgado em 13/08/2014, DJe 02/09/2014 - grifei). 10. Desse modo, mediante cotejo entre a tese firmada pelo STJ e os fundamentos
do acórdão objurgado, vê-se que o aresto recorrido, quanto à matéria de fundo, está em conformidade com a tese vinculante do Superior
Tribunal de Justiça, de modo que ao recurso especial, nesse aspecto, deve ser negado seguimento. 11. Já no que se refere aos artigos
17, 85, 240, 332, § 1º, e art. 1.035, todos do Código Processual Civil, aos arts. 95, 97 e 98 da Lei n.º 8.078/1990 e § 2º, do art 1º da Lei
6.899/1981, verifico que os respectivos temas não foram objeto de debate por esta Corte de Justiça, não tendo o recorrente sequer,
oposto embargos de declaração para fins de prequestionamento, razão pela qual torna-se impossível a admissão do recurso quanto a
estes pontos, nos termos da súmula nº 282 do Supremo Tribunal Federal que tem aplicação perante o STJ, vejamos: É inadmissível o
recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a questão federal suscitada (Grifei) 12. Nesse sentido, transcrevo, por
oportuno, julgado do Superior Tribunal de Justiça, in verbis: TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. CONTRIBUIÇÃO INCIDENTE SOBRE
A COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS RURAIS. DISPOSITIVOS APONTADOS COMO VIOLADOS. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282 DO STF. ACÓRDÃO FUNDAMENTADO EM MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INVIABILIDADE
DE ANÁLISE EM RECURSO ESPECIAL. REPRISTINAÇÃO. DE ATO NORMATIVO REVOGADO POR LEI DECLARADA
INCONSTITUCIONAL. POSSIBILIDADE. A controvérsia tem por objeto a contribuição da pessoa física empregador sobre a receita
oriunda da comercialização de produção rural, com base na redação dada ao art. 25 da Lei 8.212/1991 pela Lei 10.256/2001. 2. Não se
conhece de Recurso Especial quanto à matéria não especificamente enfrentada pelo Tribunal de origem, tendo em vista a ausência de
prequestionamento. Incidência, por analogia, da Súmula 282/STF. 3. A leitura do acórdão recorrido revela que a questão controvertida
trata de tema eminentemente constitucional, qual seja, “que a contribuição incidente sobre a receita bruta proveniente da comercialização
da produção rural de empregador pessoa física não pode ser validamente exigida, em face da declaração de inconstitucionalidade da
modificação do art. 25 da Lei nº 8.212/91 pelas Leis nº 8.540/92, 9.528/97 e 10.256/01” (fl. 274, e-STJ). 4. Ademais, percebe-se que a
Corte regional entendeu que, uma vez declarada a inconstitucionalidade das referidas leis, deve-se aplicar a redação originária da Lei
8.212/1992, que dispõe ser válida a tributação com base na folha de salários. Tal orientação espelha a jurisprudência do STJ, no sentido
de que a declaração de inconstitucionalidade acarreta a repristinação da norma revogada pela lei viciada. 5. Anote-se, por fim, que
consoante orientação desta Corte fica “prejudicada a análise da divergência jurisprudencial se a tese sustentada esbarra em óbice
sumular quando do exame do recurso especial pela alínea ‘a’ do permissivo constitucional”(EDcl nos EDcl no REsp 1.065.691/SP, Rel.
Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe de 18.6.2015). 6. Recurso Especial não conhecido (REsp 1681681/PR, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 26/09/2017, DJe 10/10/2017 Grifei). 13. A par de tais considerações, nego
seguimento ao recurso especial, na parte relacionada ao art. 485, VI, do CPC, o que faço na forma do art. 1.030, I, “b”, CPC/15, com
respaldo na tese estabelecida no Tema 724 do STJ. 14. Já sobre os demais pontos, inadmito o recurso especial. 15. Publique-se.
Intimem-se. 16. Com o trânsito em julgado desta decisão, tomem-se as providências cabíveis para o retorno dos autos ao Juízo de
origem. 17. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019 Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça
de Alagoas
Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0804214-43.2018.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Banco do
Brasil S/A Advogados : José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12854AA/L) e outro Recorrido : Instituto Nacional dos Investidores Em
Caderneta de Poupança e Previdência- Incpp Advogados : Denys Blinder (OAB: 154237/SP) e outro DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº
/2019 - GVP 1. Tratam os autos em apreço de recurso especial, interposto pelo Banco do Brasil S.A., com fulcro no artigo 105, inciso III,
alínea “a”, contra acórdão proferido pela 1ª Câmara Cível desta Corte de Justiça. 2. De acordo com as razões recursais, o recorrente
defendeu ser o seu recurso tempestivo e que dos autos consta a comprovação de pagamento do respectivo preparo. Aponta também que
houve o devido prequestionamento de todas as matérias ventiladas. Ainda, defendeu ser o recurso cabível por violação à Lei Federal. No
entanto, fundamentou (tópico 3 fl. 717) tal alegação no art. 105, inciso III, alínea “c”, da Constituição Federal, que contém norma referente
ao cabimento de Recurso Especial com base em dissídio jurisprudencial. 3. No mesmo tópico, apresenta fundamentos totalmente
estranhos aos autos, aduzindo que, in verbis: “as partes indivisas que integram o edifício, por serem suscetíveis de uso por todos os

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condôminos, são administradas pelo condomínio na figura do síndico, cabendo, portanto, a este se insurgir, em Juízo, contra eventuais
irregularidades na construção das áreas comuns” fl. 717 entre outros fundamentos alheios aos fatos discutidos no processo. Ao fim do
tópico, aduz como deve ser comprovado o dissídio jurisprudencial, através de cotejo ana lítico entre acórdãos paradigma e recorrido, mas
não o realiza em parte alguma do processo. 4. Seguindo adiante, apontou violações a vários dispositivos de lei federal. 5. Na sequência,
o recorrido apresentou contrarrazões, nas fls. 778-802, oportunidade em que pugnou pela inadmissão ou, subsidiariamente, pelo
improvimento do recurso. Ainda, pugnou pela aplicação de multa por litigância de má-fé. 6. O recorrente, instado a se manifestar,
declarou não possuir interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF na ADPF 165/DF (fl. 906). Em seguida, vieram os autos
conclusos para juízo de admissibilidade. É, em síntese, o relatório. Fundamento e decido. 7. Compete a esta Vice-Presidência apenas a
realização do Juízo de admissibilidade recursal. Nesse sentido, passo à apreciação do recurso em tela a fim de verificar se o mesmo
cumpre todos os requisitos de admissibilidade genéricos (intrínsecos cabimento, interesse recursal, legitimidade das partes e ausência
de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer - e extrínsecos - preparo, tempestividade e regularidade formal) e específicos
(rediscussão de matéria exclusivamente de direito, prequestionamento e que o decisum recorrido tenha sido proferido em única ou última
instância por Tribunal de Justiça estadual, distrital ou territorial ou por Tribunal Regional Federal). Ainda, cabe a este Juízo preliminar de
admissibilidade analisar se a pretensão recursal não esbarra em algum entendimento pacificado e vinculante dos Tribunais Superior, o
que pode levar à negação de seguimento ou inadmissão do recurso. É também necessário que se analise se ocorreu o esgotamento das
vias ordinárias. Isso porque os recursos extraordinário e especial implicam a existência de um julgado contra o qual já foram esgotadas
as possibilidades de impugnação na instância ordinária, requisito que se encontra preenchido no caso. 8. Assim, em primeiro lugar,
observo que a peça recursal é, em parte, confusa, pois, ao passo em que indica, no seu título, o art. 105, inciso III, alínea “a” como
fundamento de cabimento recursal, traz, no seu primeiro tópico de fundamentos recursais propriamente ditos (tópico 3 fl. 717),
fundamentação relacionada à alínea “c” do referido dispositivo constitucional, aduzindo a existência de dissídio jurisprudencial. A ausência
de indicação correta da alínea do art. 105, inciso III, da Constituição Federal, é, de acordo com a Súmula 284 do STF (plenamente
aplicável ao STJ) causa de inadmissão de recurso. Vejamos: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua
fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia”. No mesmo sentido: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DA ALÍNEA DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL. SÚMULA 284 DO
STF. ART. 335 DO CPC. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. ÔNUS DA PROVA. REEXAME DE
MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 7/STJ. LIVRE CONVENCIMENTO DO JUIZ. 1. O recorrente não indicou a alínea do
dispositivo constitucional em que se fundamenta o recurso especial, circunstância que impede o seu conhecimento, segundo o disposto
na Súmula 284/STF. Precedentes. 2. A configuração do prequestionamento pressupõe debate e decisão prévios pelo colegiado, ou seja,
emissão de juízo sobre o tema. Se o Tribunal de origem não adotou entendimento explícito a respeito do fato veiculado nas razões
recursais, inviabilizada fica a análise sobre a violação dos preceitos evocados pelo recorrente. 3. Verifica-se que o Tribunal de origem não
analisou, ainda que implicitamente, o art. 335 do Código de Processo Civil. Desse modo, impõe-se o não conhecimento do recurso
especial por ausência de prequestionamento, entendido como o indispensável exame da questão pela decisão atacada, apto a viabilizar
a pretensão recursal. 4. Aferir se as provas são suficientes ou se o recorrido desincumbiu-se de seu ônus probatório, para análise de
eventual violação do art. 333 do CPC, demandaria o reexame de todo o contexto fático-probatório dos autos, o que é defeso a esta Corte
ante o óbice da Súmula 7 do STJ. 5. No sistema de persuasão racional adotado pelos arts. 130 e 131 do CPC, cabe ao magistrado
determinar a conveniência e a necessidade da produção probatória, mormente quando, por outros meios, já esteja persuadido acerca da
verdade dos fatos. Agravo regimental improvido. (STJ - AgRg no AREsp: 647464 PR 2014/0338099-8, Relator: Ministro HUMBERTO
MARTINS, Data de Julgamento: 17/03/2015, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 23/03/2015)(Grifos destacados) PENAL
E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. JÚRI. AUSÊNCIA DEINDICAÇÃO DO
PERMISSIVO CONSTITUCIONAL.MOTIVAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF. DECISÃO DO CONSELHO DE SENTENÇA
CONTRÁRIA À PROVA DOSAUTOS. ALTERAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DO VERBETE N. 7 DA SÚMULA DO STJ.
AGRAVO DESPROVIDO. - A ausência de indicação do permissivo constitucional que autoriza a interposição do recurso especial torna
sua fundamentação deficiente, a atrair a incidência do verbete nº 284 da Súmula do Supremo Tribunal Federal. (AgRg no AREsp 165.022/
SP, Rel. Ministro Marco Aurélio Bellizze, Quinta Turma, DJe 3/9/2013) (Grifos destacados) 10. Indo além, é imperioso reconhecer, quanto
ao mesmo tópico, que os fundamentos apontados pelo recorrente não guardam qualquer relação com os autos. Como dito no relatório
da presente decisão, o recorrente faz referências a litígio entre condôminos de edifício, entre outros temas estranhos ao processo. 11.
Como se vê, as razões do recurso apresentado, nessa parte, não impugnam, especificamente, os fundamentos da decisão recorrida, em
desrespeito ao inciso III do artigo 1.029 do CPC/2015, o que atrai a incidência do inciso III do artigo 932 do CPC/2015, in verbis: Art. 932.
Incumbe ao relator: [...] III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os
fundamentos da decisão recorrida; [...] Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição
Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão: I - a
exposição do fato e do direito; II - a demonstração do cabimento do recurso interposto; III - as razões do pedido de reforma ou de
invalidação da decisão recorrida (Grifos aditados). 12. Com efeito, por ser o recurso uma extensão do direito de ação, as razões da
insurgência devem guardar similitude não só com o que foi decidido, mas também com os fatos e fundamentos empregados pela parte
em sua petição inicial. Isso porque a ausência de correlação entre o que foi pedido, o que foi decidido e as razões recursais é causa de
não conhecimento do recurso, ante à ausência de regularidade formal, consoante vem reiteradamente decidindo o Superior Tribunal de
Justiça. Vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO
3/STJ. DIREITO DE RECORRER. EXERCÍCIO DEFICIENTE. ARTICULADOS GENÉRICOS. FALTA DE IMPUGNAÇÃO À MOTIVAÇÃO
ADOTADA NO ACÓRDÃO. INOBSERVÂNCIA DO ÔNUS DA DIALETICIDADE. 1. Entre a motivação utilizada como fundamento do
julgamento e as razões do recurso que impugna tal decisão deve haver relação de congruência, de maneira a permitir que o órgão com
competência recursal possa examinar a juridicidade da “ratio decidendi”, pena de inobservância do ônus da dialeticidade. 2. Observa-se
na espécie que a demanda fundamenta-se desde o início em articulados eminentemente genéricos e desacompanhados de prova pré-

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constituída, culminando a atuação desidiosa da parte no exercício deficiente do direito de recorrer porquanto apresentadas razões que
se mostram apenas a reprodução de alegações evasivas. 3. Recurso ordinário em mandado de segurança não conhecido. (STJ, RMS
56.333/BA, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 01/03/2018, DJe 07/03/2018) AGRAVO
INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA AOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO
PROFERIDA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. PRINCIPIO DA DIALETICIDADE. ART. 932, III, DO CPC DE 2.015. INSUFICIÊNCIA DE
ALEGAÇÃO GENÉRICA. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. À luz do princípio da dialeticidade, que norteia os recursos, compete à parte
agravante, sob pena de não conhecimento do agravo em recurso especial, infirmar especificamente os fundamentos adotados pelo
Tribunal de origem para negar seguimento ao reclamo. 2. O agravo que objetiva conferir trânsito ao recurso especial obstado na origem
reclama, como requisito objetivo de admissibilidade, a impugnação específica aos fundamentos utilizados para a negativa de seguimento
do apelo extremo, consoante expressa previsão contida no art. 932, III, do CPC de 2.015 e art. 253, I, do RISTJ, ônus da qual não se
desincumbiu a parte insurgente, sendo insuficiente alegações genéricas de não aplicabilidade do óbice invocado. 3. Esta Corte, ao
interpretar o previsto no art. 932, parágrafo único, do CPC/2015 (o qual traz disposição similar ao § 3º do art. 1.029 do do mesmo Código
de Ritos), firmou o entendimento de que este dispositivo só se aplica para os casos de regularização de vício estritamente formal, não se
prestando para complementar a fundamentação de recurso já interposto. 4. Não conhecido o agravo, fica prejudicado o pedido de
sobrestamento recursal. 5. Agravo interno não provido. (STJ, AgInt no AREsp 1170544/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 06/02/2018, DJe 09/02/2018) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO CONFLITO DE
COMPETÊNCIA. FALTA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE
RECURSAL NÃO ATENDIDO. ART. 1.021, § 1º DO CPC/2015. INADMISSIBILIDADE. 1. O agravo interno, como espécie recursal que é,
reclama, em homenagem ao princípio da dialeticidade, a impugnação integral de cada um dos fundamentos autônomos da decisão
agravada, sob pena de inadmissão. Inteligência do art. 1.021, § 1º, do CPC/2015. 2. Acerca desse requisito legal, NELSON NERY
JUNIOR e ROSA MARIA DE ANDRADE NERY ensinam que, “Como deve ser em todo e qualquer recurso, o recorrente tem o ônus de
impugnar especificadamente os fundamentos da decisão agravada, sob pena de não conhecimento do agravo” (Comentários ao Código
de Processo Civil - Novo CPC - Lei 13.105/2015. São Paulo: RT, 2015, p. 2115). 3. No caso concreto, a parte agravante não atacou o
único fundamento da decisão ora recorrida, qual seja, o de que o autor da ação ordinária não se insurge contra ato disciplinar em si, mas
contra a instauração da investigação disciplinar, a qual se reveste de caráter eminentemente administrativo, atraindo a competência da
justiça comum estadual, consoante precedentes desta Corte Superior. 4. Agravo interno não conhecido. (STJ, AgInt no CC 154.443/RS,
Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 13/12/2017, DJe 18/12/2017) AGRAVO INTERNO NO RECURSO
ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL (CPC/73). EMBARGOS À EXECUÇÃO. APELAÇÃO CÍVEL. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO ARTIGO
514, INCISO II, DO CPC/73. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DA SENTENÇA. RAZÕES RECURSAIS DISSOCIADAS.
AUSÊNCIA DO REQUISITO DA REGULARIDADE FORMAL. [...] 2. As razões de apelação dissociadas do que decidido pela sentença,
equiparam-se à ausência de fundamentos de fato e de direito, evidenciando a falta de regularidade formal do apelo. 3. [...] 4. AGRAVO
INTERNO DESPROVIDO”. (AgInt no REsp 1364568/PR, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado
em 16/08/2016, DJe 22/08/2016) (grifei) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO RESCISÓRIA. INDEFERIMENTO
LIMINAR. PETIÇÃO INICIAL. PRETENSÃO. FUNDAMENTAÇÃO PLÚRIMA. RECURSO. IMPUGNAÇÃO PARCIAL. DESCUMPRIMENTO.
DEVER. 1. O exercício do direito de recorrer pressupõe do interessado o cumprimento da regularidade formal, em cujo espectro insere-se
o princípio da dialeticidade, de modo que lhe cumpre afrontar fundamentadamente a motivação utilizada no ato decisório para negar a
sua pretensão, sob pena de não conhecimento do recurso. [...] 3. Agravo regimental não conhecido”. (AgRg na AR 5.451/BA, Rel. Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 08/10/2014, DJe 14/10/2014) (Grifos aditados em negrito). 13. Mas
não é só isso. Ainda quanto a este tópico, mesmo que se ignorasse a carência de fundamentação e a ausência de regularidade formal,
seria essencial destacar que a insurgência com base em divergência jurisprudencial encontraria obstáculo ante à ausência de indicação
(sequer por meio de simples cópia da ementa) de qual seria o julgado paradigma apto a denotar uma divergência de entendimentos entre
Cortes do país, em desrespeito ao art. 1.029, § 1º, do CPC e ao art. 255, § 1º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça . 14.
Nesse passo, para que o recurso especial possa ser admitido com base em alegação de dissídio jurisprudencial entre decisões de
tribunais, além de ser imprescindível que o recorrente comprove a divergência de interpretação de dispositivo legal, faz-se necessário
que demonstre as “circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica
entre eles” (AgRg no AREsp 346.483/PB, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/11/2013, DJe
06/12/2013). 15. No caso em apreço, observo que o recorrente não se desincumbiu do seu ônus, qual seja, o de demonstrar a identidade
entre o acórdão recorrido e o paradigma, restando deficiente, desta forma, o cotejo analítico, não sendo possível identificar a similitude
fática entre os casos confrontados, motivo pelo qual o presente recurso não pode ser admitido neste ponto. 16. A esse respeito, trago a
lume recente precedente do Superior Tribunal de Justiça, in verbis: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OFENSA AO
ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. IMPORTAÇÃO POR ENCOMENDA. OCULTAÇÃO DO REAL ADQUIRENTE. MULTA PREVISTA
NO ART. 33 DA LEI 11.488/2007. ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DOLO. NECESSIDADE DE REEXAME DE FATOS E PROVAS.
SÚMULA 7/STJ. ALÍNEA “C”. NÃO DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA. 1. A solução integral da controvérsia, com fundamento
suficiente, não caracteriza ofensa ao art. 535 do CPC. 2. O Tribunal de origem concluiu: “Portanto, a decisão deixou assentada a
concretização da interposição fraudulenta de terceiro, em face da ocultação do verdadeiro comprador, o que implica dizer que houve dolo,
sim, e também houve fraude, elementos que são pressupostos à incidência da norma” (fl. 305, e-STJ - grifou-se). 3. Decidir de forma
contrária ao que ficou expressamente consignado no v. acórdão recorrido implica revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, o
que é vedado pela Súmula 7 do STJ. 4. A divergência jurisprudencial deve ser comprovada, cabendo a quem recorre demonstrar as
circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles. Indispensável
a transcrição de trechos do relatório e do voto dos acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre ambos, com o
intuito de bem caracterizar a interpretação legal divergente. O desrespeito a esses requisitos legais e regimentais (art. 541, parágrafo
único, do CPC e art. 255 do RI/STJ) impede o conhecimento do Recurso Especial com base na alínea “c” do inciso III do art. 105 da

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Constituição Federal. 5. Ressalta-se ainda que o óbice da Súmula 7 do STJ é aplicável também ao Recurso Especial interposto com
fundamento na alínea “c” do inciso III do artigo 105 da Constituição da República.6. Agravo Interno não provido. (AgInt no REsp 1596392/
SC, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/02/2017, DJe 06/03/2017 - grifei). 17. Por tais razões, quanto
ao “tópico 3”, entendo que o recurso deve ser inadmitido, posto que, além de o recorrente não ter demonstrado o seu cabimento de forma
clara e escorreita, o mesmo fere o princípio da dialeticidade e não realiza o necessário cotejo analítico entre os acórdãos ditos divergentes,
descumprindo os requisitos de admissibilidade recursal de “cabimento” e “regularidade formal”. 18. Seguindo adiante, observo que os
demais tópicos de insurgência recursal preenchem os requisitos genéricos de admissibilidade recursal. 19. Já quanto aos requisitos
específicos e à existência de entendimentos pacíficos das Cortes Superiores que imponham a negação de seguimento ou a inadmissão
do recurso, passo a realizar a análise de cada um dos tópicos restantes. 20. Quanto às teses de ilegitimidade ativa e limitação subjetiva
da sentença coletiva aos associados do IDEC (suposta violação ao art. 485, inciso VI, do CPC), o feito não merece prosperar, uma vez
que esbarra na norma contida no art. 1.030, inciso I, alínea “b”, do CPC, de acordo com a qual deve ser negado seguimento a Recurso
Especial interposto em face de acórdão que esteja em consonância com o entendimento firmado pelo STJ na sistemática de julgamento
de recursos repetitivos. 21. Isso porque o Superior Tribunal de Justiça já possui entendimento, firmado sob o regime dos recursos
repetitivos, como se observa dos Temas 723 e 724, ambos do STJ, emergidos do julgamento do REsp nº 1.391.198/RS, cuja ementa é
a seguinte: AÇÃO CIVIL PÚBLICA. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC. SENTENÇA
PROFERIDA PELO JUÍZO DA 12ª VARA CÍVEL DA CIRCUNSCRIÇÃO ESPECIAL JUDICIÁRIA DE BRASÍLIA/DF NA AÇÃO CIVIL
COLETIVA N. 1998.01.1.016798-9 (IDEC X BANCO DO BRASIL). EXPURGOS INFLACIONÁRIOS OCORRIDOS EM JANEIRO DE 1989
(PLANO VERÃO). EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE E ALCANCE OBJETIVO E SUBJETIVO DOS
EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. OBSERVÂNCIA À COISA JULGADA. 1. Para fins do art. 543-C do Código de Processo Civil: a) a
sentença proferida pelo Juízo da 12ª Vara Cível da Circunscrição Especial Judiciária de Brasília/DF, na ação civil coletiva n.
1998.01.1.016798-9, que condenou o Banco do Brasil ao pagamento de diferenças decorrentes de expurgos inflacionários sobre
cadernetas de poupança ocorridos em janeiro de 1989 (Plano Verão), é aplicável, por força da coisa julgada, indistintamente a todos os
detentores de caderneta de poupança do Banco do Brasil, independentemente de sua residência ou domicílio no Distrito Federal,
reconhecendo-se ao beneficiário o direito de ajuizar o cumprimento individual da sentença coletiva no Juízo de seu domicílio ou no
Distrito Federal; b) os poupadores ou seus sucessores detêm legitimidade ativa - também por força da coisa julgada -, independentemente
de fazerem parte ou não dos quadros associativos do Idec, de ajuizarem o cumprimento individual da sentença coletiva proferida na Ação
Civil Pública n. 1998.01.1.016798-9, pelo Juízo da 12ª Vara Cível da Circunscrição Especial Judiciária de Brasília/DF. 2. Recurso especial
não provido. (REsp 1391198/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 13/08/2014, DJe 02/09/2014 -
grifei). 22. Desse modo, mediante cotejo entre a tese firmada pelo STJ e os fundamentos do acórdão objurgado, vê-se que o aresto
recorrido, quanto à matéria de fundo, está em conformidade com a tese vinculante do Superior Tribunal de Justiça, de modo que ao
recurso especial, nesse aspecto, deve ser negado seguimento. 23. Noutro giro, pautado no art. 1.036, §1º do CPC, requereu o recorrente
o sobrestamento do feito com base na decisão proferida no RESP n.º 1.438.263/SP. 24. Todavia, importante destacar que, muito embora
o Ministro Raul Araújo, relator originário do recurso especial, tenha admitido o REsp nº 1.438.263/SP como representativo de controvérsia
repetitiva, “a eg. Segunda Seção, na assentada do dia 27/09/2017, em Questão de Ordem, ao decidir desvincular o julgamento do
presente ao rito de formação de precedentes vinculantes”, determinou que o seu julgamento se dê no âmbito da eg. Quarta Turma,
“considerando que o tema da legitimidade ativa de não associado ‘já foi analisada por esta Corte em casos análogos, submetidos ao
regime dos repetitivos, bastando a sua aplicação ao caso dos autos’ (Ministro VILLAS BÔAS CUEVA, relator da Questão de Ordem”
(Grifei). 25. Dessa forma, tendo em vista que a decisão do Colendo Superior Tribunal de Justiça desafetou o Recurso Especial nº
1.438.263/SP, do rito dos recursos repetitivos e cancelou o tema 948, não se faz necessário o sobrestamento do feito. 26. Já no que se
refere aos artigos 54 e seguintes, 64, § 1º e 286, 487, inciso II, 783, 784 e 803, todos do Código de Processo Civil (relativos a suposta
ofensa ao princípio do Juiz natural dada a distribuição por dependência do feito de origem à 4ª Vara Cível de Maceió, a suposta
incompetência da 4ª Vara Cível de Maceió, uma vez que a parte recorrida seria residente na cidade de São Paulo/SP, a suposta
prescrição da exequibilidade de crédito e relativo à suposta iliquidez da sentença), verifico que os mesmos não foram objeto de debate
por esta Corte de Justiça, não tendo o recorrente sequer, oposto embargos de declaração para fins de prequestionamento, razão pela
qual torna-se impossível a admissão do recuso neste ponto, nos termos da súmula nº. 282 do Supremo Tribunal Federal que tem
aplicação perante o STJ, vejamos: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a questão federal
suscitada” 27. Nesse sentido, transcrevo, por oportuno, julgado do Superior Tribunal de Justiça, in verbis: TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL
CIVIL. CONTRIBUIÇÃO INCIDENTE SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS RURAIS. DISPOSITIVOS APONTADOS COMO
VIOLADOS. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282 DO STF. ACÓRDÃO FUNDAMENTADO EM MATÉRIA
CONSTITUCIONAL. INVIABILIDADE DE ANÁLISE EM RECURSO ESPECIAL. REPRISTINAÇÃO. DE ATO NORMATIVO REVOGADO
POR LEI DECLARADA INCONSTITUCIONAL. POSSIBILIDADE. 1. A controvérsia tem por objeto a contribuição da pessoa física
empregador sobre a receita oriunda da comercialização de produção rural, com base na redação dada ao art. 25 da Lei 8.212/1991 pela
Lei 10.256/2001. 2. Não se conhece de Recurso Especial quanto à matéria não especificamente enfrentada pelo Tribunal de origem,
tendo em vista a ausência de prequestionamento. Incidência, por analogia, da Súmula 282/STF. 3. A leitura do acórdão recorrido revela
que a questão controvertida trata de tema eminentemente constitucional, qual seja, “que a contribuição incidente sobre a receita bruta
proveniente da comercialização da produção rural de empregador pessoa física não pode ser validamente exigida, em face da declaração
de inconstitucionalidade da modificação do art. 25 da Lei nº 8.212/91 pelas Leis nº 8.540/92, 9.528/97 e 10.256/01” (fl. 274, e-STJ). 4.
Ademais, percebe-se que a Corte regional entendeu que, uma vez declarada a inconstitucionalidade das referidas leis, deve-se aplicar a
redação originária da Lei 8.212/1992, que dispõe ser válida a tributação com base na folha de salários. Tal orientação espelha a
jurisprudência do STJ, no sentido de que a declaração de inconstitucionalidade acarreta a repristinação da norma revogada pela lei
viciada. 5. Anote-se, por fim, que consoante orientação desta Corte fica “prejudicada a análise da divergência jurisprudencial se a tese
sustentada esbarra em óbice sumular quando do exame do recurso especial pela alínea ‘a’ do permissivo constitucional” (EDcl nos EDcl

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no REsp 1.065.691/SP, Rel. Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe de 18.6.2015). 6. Recurso Especial não conhecido (REsp
1681681/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 26/09/2017, DJe 10/10/2017 Grifei) 28. Outrossim, no
tocante à apreciação do art. 85 do CPC, o recorrente asseverou, em síntese, que o arbitramento dos honorários advocatícios estaria em
desconformidade com a legislação pátria. 29. Entretanto, apesar do tema encontrar-se devidamente prequestionado, tenho que tal
alegação não merece prosperar. Explico. 30. É que a Súmula n.° 83 do Superior Tribunal de Justiça estabelece o seguinte: Não se
conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida. (Sem
grifos no original). 31. Não obstante tal súmula trate de divergência jurisprudencial, a Corte Superior de Justiça possui entendimento
pacificado acerca de sua aplicação também para recurso especial fundado em violação à legislação federal, como exemplifica o excerto
de acórdão abaixo reproduzido: [...] 1. O Enunciado nº 83 da Súmula desta c. Corte também se aplica aos recursos interpostos sob o
fundamento do art. 105, III, alínea ‘a’, da Constituição Federal. 2. O entendimento adotado pelo e. Tribunal de origem encontra-se em
consonância com a jurisprudência firmada nesta Corte Superior de Justiça (...) (STJ, 4ª Turma, AgRg no Ag 1283352 / SC, Rel. Julgamento
27/04/10, DJe 18/05/2010). 32. Nessa linha de pensamento, o Tribunal de origem poderá inadmitir, de plano, o recurso especial no qual
o acórdão atacado esteja conforme a jurisprudência do colendo Superior Tribunal de Justiça. 33. No caso sub examine, em que pese as
razões expostas no bojo do recurso especial, estas esbarram na jurisprudência consolidada pelo Superior Tribunal de Justiça, a qual é
no sentido de que somente haverá ofensa ao art. 85 da Legislação Processual Civil e ocorrência de bis in idem, quando existir fixação de
nova verba honorária sobre aquela já estabelecida na fase de execução/cumprimento de sentença, porquanto indevida quando referente
à mesma fase processual, circunstância que não ocorreu in casu, uma vez que o arbitramento ocorreu em etapas distintas, quais sejam,
de conhecimento e liquidação de sentença. 34. A respeito, calha colacionar os julgados do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:
PROCESSUAL CIVIL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXECUÇÃO. COBRANÇA DE VERBA SUCUMBENCIAL ARBITRADA EM
FASE DE CONHECIMENTO. FIXAÇÃO. POSSIBILIDADE. 1. Não há óbice legal à fixação de honorários advocatícios em Execução
movida para cobrança de verba sucumbencial arbitrada em sentença. 2. “Eventual bis in idem somente ocorreria se a pretensão se
voltasse na exigência de fixar nova verba honorária sobre honorários estabelecidos na fase de execução/cumprimento de sentença,
porquanto indevida quando referente à mesma fase processual, evitando-se, assim, que o exequente utilize-se de diversas execuções
para promover ganho sucumbencial em cascata”(REsp 1.551.850/RS, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 15/10/2015).
3. Recurso Especial provido (REsp 1.639.033/RS, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 06/03/2017). (sem grifos no original)
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. EMBARGOS À EXECUÇÃO.
IMPULSO DO CREDOR. HONORÁRIOS SOBRE HONORÁRIOS. FASES DIVERSAS. CABIMENTO. 1. ‘O STF considera devidos
honorários advocatícios pela Fazenda Pública, nas execuções de pequeno valor (RE 420.816/PR, interpretando a MP 2.180/2001 à luz
do art. 100, § 3º da CF/88)’ (REsp 1.097.727/RS, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe de 13.5.2009). 2. O acórdão recorrido
está em dissonância com o atual entendimento do Superior Tribunal de Justiça, quanto à possibilidade da fixação de honorários sobre
honorários, sem que isso implique bis in idem, porquanto referente a fase diversa (execução). 3. ‘Eventual bis in idem somente ocorreria
se a pretensão se voltasse na exigência de fixar nova verba honorária sobre honorários estabelecidos na fase de execução/cumprimento
de sentença, porquanto indevida quando referente à mesma fase processual, evitando-se, assim, que o exequente utilize-se de diversas
execuções para promover ganho sucumbencial em cascata’ (REsp 1.551.850/RS, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe
de 15.10.2015). 4. Agravo Regimental não provido. (AgRg no REsp 1.493.474/RS, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,
DJe de 24/05/2016). (sem grifos no original) 35. Assim, diante da jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, o pleito
recursal, neste ponto, deve ser inadmitido, nos termos da Súmula nº 83, do STJ. 36. A par de tais considerações, nego seguimento ao
recurso especial, na parte relacionada ao art. 485, VI, do CPC, o que faço na forma do art. 1.030, I, “b”, CPC/15, com respaldo nas teses
estabelecidas nos Temas 723 e 724, ambos do STJ. 37. Já sobre os demais pontos, inadmito o recurso especial. 38. Por fim, quanto ao
pleito de aplicação de multa por litigância de má-fé, apresentado pela parte recorrida, tenho por indeferi-lo, pois, a meu ver, o recorrente
busca apenas se utilizar dos meios legais e juridicamente previstos, ante à sua irresignação quanto ao acórdão de origem. Assim, não
observando elementos suficientes à caracterização do intuito manifestamente protelatório deste recurso, indefiro o pedido de multa
referido. 39. Publique-se. Intimem-se, utilizando-se desta decisão como mandado/ofício, caso necessário. 40. Com o trânsito em julgado
desta decisão, tomem-se as providências cabíveis para o retorno dos autos ao Juízo de origem. Maceió/AL, 12 de julho de 2019
Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0804534-93.2018.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Banco do
Brasil S/A Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL) Recorrido : José Palmeira Sobrinho Advogados : Reginaldo Alves de
Andrade (OAB: 8835A/AL) e outro DESPACHO/ MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. O feito discute matérias relativas aos chamados
“expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas pelas instituições financeiras à época da edição e
vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o “Plano Verão” e os “Planos Collor I e II”. 2. No caso
dos autos, está-se diante de discussão envolvendo expurgos inflacionários em tese decorrentes do “Plano Verão”, em que consta como
parte executada, na origem, o Banco do Brasil S/A. 3. Inicialmente entendo ser essencial realizar esclarecimentos acerca da tramitação e
dos recentes posicionamentos dos Tribunais Superiores (Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal) acerca das referidas
matérias, que vêm influenciando diretamente as decisões deste e de outros Tribunais locais pátrios. 4. Em primeiro lugar, cumpre trazer
à lume que o Supremo Tribunal Federal por meio de decisões monocráticas dos eminentes Ministros Gilmar Mendes em sede do RE
632.212/SP (Plano Collor II) e do RE 631.363/SP (Plano Collor I) e Dias Toffoli em sede do RE 591.797/SP (Plano Collor I) - homologou
acordos firmados entre as instituições financeiras pertinentes e entidades associativas de representação nacional dos beneficiários de
tais “expurgos inflacionários”, ocasião em que foi determinada a suspensão nacional da tramitação de todos os processos relativos aos
Planos Collor I e II, fosse em qual fase ou instância estivessem tramitando, pelo prazo de 02 (dois) anos, a contar do dia 05 de fevereiro
de 2018, para estimular a adesão dos consumidores, individualmente, ao acordo firmado e homologado. 5. No que concerne aos demais
planos econômicos (Plano Bresser e Plano Verão), a mesma espécie de acordo foi homologada, no âmbito do Supremo Tribunal Federal,
pelo Eminente Ministro Ricardo Lewandowski, em sede da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 165/DF. Notadamente,

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foi homologado o acordo entre as partes no dia 15 de fevereiro de 2018. No entanto, o referido Ministro não determinou a suspensão
nacional dos processos envolvendo tais planos econômicos. 6. Já no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, ocorreu o acolhimento de
Questões de Ordem no REsp nº 1.610.789/MT e no REsp nº 1.361.869/SP, oportunidade em que a Segunda Seção daquela Corte, por
unanimidade, acolheu proposta do Eminente Ministro Raul Araújo, Relator, para suspender todos os processos, individuais ou coletivos,
seja na fase de conhecimento ou execução, que versassem sobre a cobrança de diferenças de correção monetária em depósitos de
poupança decorrentes de expurgos, pelo prazo de 24 meses a contar de 5.2.2018, aguardando ainda o julgamento dos Recursos
Extraordinários nºs 632.212, 631.363, 626.307 e 591.797, com repercussão geral perante o Colendo Supremo Tribunal Federal. A
referida decisão não especificou os expurgos inflacionários derivados de qualquer plano econômico, pelo que se entende que o STJ
estendeu a suspensão a todo e qualquer plano (Bresser, Verão e Collor I e II). 7. No entanto, mais recente foi a decisão, publicada no
DJE/STF do dia 11 de abril de 2019, em que o eminente Ministro Gilmar Mendes, nos autos do Recurso Extraordinário nº 632.212/SP,
retratou-se da sua anterior determinação de suspensão nacional dos feitos de expurgos inflacionários decorrentes do “Plano Collor II”.
Assim, quanto ao referido RE, deixou de subsistir razão para suspensão nacional dos processos envolvendo o referido plano econômico.
8. Permanecem surtindo efeitos de suspensão nacional a decisão do mesmo Ministro do STF nos autos do RE nº 631.363/SP (Plano
Collor I), além da decisão do eminente Ministro Dias Toffoli, nos autos do RE nº 591.797/SP (Plano Collor I), nos quais também foi
determinada a suspensão nacional de tramitação dos processos que versem sobre os chamados “expurgos inflacionários”, seja em
que instância ou fase processual estiverem, até o dia 05 de fevereiro de 2020. 9. Por fim, ainda mais recente foi o acolhimento de nova
Questão de Ordem, suscitada pelo Eminente Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, na Segunda Seção do STJ, realizada no dia 24
de abril de 2019, em que se restabeleceu a antiga posição daquela Corte, no sentido de autorizar a tramitação regular dos recursos
admissíveis relacionados a expurgos inflacionários em fase de execução de sentença (individual ou coletiva), nos quais a parte se
manifeste expressamente pela não adesão ao acordo dos planos econômicos homologados pelo STF (Planos Bresser, Verão e Collor I
e II). 10. Assim, a conclusão a que se chega é a seguinte: - De acordo com as determinações do STF: A) devem permanecer suspensos
os processos que envolvam expurgos inflacionários, seja em qualquer fase ou instância, derivados do Plano Collor I, até o dia 05 de
fevereiro de 2020; B) Devem tramitar normalmente os processos que envolvam expurgos inflacionários derivados dos Planos Collor II,
Bresser e Verão. - De acordo com as determinações do STJ: A) devem permanecer suspensos até o dia 05 de fevereiro de 2020 os
processos que envolvam expurgos inflacionários derivados de qualquer plano econômico quando o feito estiver na fase de conhecimento
e/ou quando a parte ainda não tiver manifestado expressamente o desinteresse na adesão ao acordo homologado pela Suprema Corte.
B) devem tramitar normalmente os processos que envolvam expurgos inflacionários derivados de qualquer plano econômico, desde que
o feito esteja em fase de execução e que a parte expressamente manifeste desinteresse na adesão ao acordo homologado na Suprema
Corte; 11. No caso dos autos, está-se diante de processo que envolve expurgos inflacionários derivados do Plano Verão, em fase de
execução de sentença, em sede recursal. A parte ainda não manifestou interesse ou desinteresse na adesão ao acordo coletivo. 12.
Sendo assim, entendo por bem, considerando o posicionamento da Segunda Seção do STJ, no sentido de só dar andamento aos feitos
que envolvam expurgos inflacionários derivados de qualquer plano econômico, desde que o processo esteja em fase de execução e que
a parte tenha demonstrado desinteresse na adesão ao acordo, converter o julgamento acerca da admissibilidade recursal em diligência
e determinar o seguinte: A) Intime-se a parte ora recorrida para que, tomando ciência do conteúdo desta decisão, informe, no prazo de
05 (cinco) dias úteis, se possui interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF na ADPF 165/DF; A.1) Caso declare interesse na
adesão, a parte terá o prazo de mais 30 (trinta) dias úteis para aderir ao referido acordo, informando-o nos presentes autos, com o fim de
que se extinga o feito com resolução de mérito o que deverá ser feito pelo Desembargador relator do acórdão ora recorrido tornando-se
prejudicado o recurso excepcional interposto, com consequente baixa e arquivamento do processo; A.2) Caso declare desinteresse na
adesão, devolvam-se os autos conclusos, para os fins do art. 1.030, incisos I a V, do Código de Processo Civil (decisão de admissibilidade
de recurso excepcional). 13. Publique-se. Intimem-se. 14. Cumpra-se. Maceió/AL, 02 de julho de 2019 Desembargador Sebastião Costa
Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0805988-11.2018.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Banco
do Brasil S/A Advogados : José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12854AA/L) e outro Recorridos : Vera Stella Oliveira Amorim e outros
Advogados : Antonio Carlos Ananias do Amaral (OAB: 285871/SP) e outros DESPACHO/ MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1.
O feito discute matérias relativas aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas
pelas instituições financeiras à época da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o
“Plano Verão” e os “Planos Collor I e II”. 2. No caso dos autos, está-se diante de discussão envolvendo expurgos inflacionários em tese
decorrentes do “Plano Verão”, em que consta como parte executada, na origem, o Banco do Brasil S/A. 3. Inicialmente entendo ser
essencial realizar esclarecimentos acerca da tramitação e dos recentes posicionamentos dos Tribunais Superiores (Superior Tribunal de
Justiça e Supremo Tribunal Federal) acerca das referidas matérias, que vêm influenciando diretamente as decisões deste e de outros
Tribunais locais pátrios. 4. Em primeiro lugar, cumpre trazer à lume que o Supremo Tribunal Federal por meio de decisões monocráticas
dos eminentes Ministros Gilmar Mendes em sede do RE 632.212/SP (Plano Collor II) e do RE 631.363/SP (Plano Collor I) e Dias Toffoli
em sede do RE 591.797/SP (Plano Collor I) - homologou acordos firmados entre as instituições financeiras pertinentes e entidades
associativas de representação nacional dos beneficiários de tais “expurgos inflacionários”, ocasião em que foi determinada a suspensão
nacional da tramitação de todos os processos relativos aos Planos Collor I e II, fosse em qual fase ou instância estivessem tramitando,
pelo prazo de 02 (dois) anos, a contar do dia 05 de fevereiro de 2018, para estimular a adesão dos consumidores, individualmente, ao
acordo firmado e homologado. 5. No que concerne aos demais planos econômicos (Plano Bresser e Plano Verão), a mesma espécie de
acordo foi homologada, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, pelo Eminente Ministro Ricardo Lewandowski, em sede da Arguição
de Descumprimento de Preceito Fundamental 165/DF. Notadamente, foi homologado o acordo entre as partes no dia 15 de fevereiro de
2018. No entanto, o referido Ministro não determinou a suspensão nacional dos processos envolvendo tais planos econômicos. 6. Já no
âmbito do Superior Tribunal de Justiça, ocorreu o acolhimento de Questões de Ordem no REsp nº 1.610.789/MT e no REsp nº 1.361.869/
SP, oportunidade em que a Segunda Seção daquela Corte, por unanimidade, acolheu proposta do Eminente Ministro Raul Araújo,

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Relator, para suspender todos os processos, individuais ou coletivos, seja na fase de conhecimento ou execução, que versassem sobre
a cobrança de diferenças de correção monetária em depósitos de poupança decorrentes de expurgos, pelo prazo de 24 meses a contar
de 5.2.2018, aguardando ainda o julgamento dos Recursos Extraordinários nºs 632.212, 631.363, 626.307 e 591.797, com repercussão
geral perante o Colendo Supremo Tribunal Federal. A referida decisão não especificou os expurgos inflacionários derivados de qualquer
plano econômico, pelo que se entende que o STJ estendeu a suspensão a todo e qualquer plano (Bresser, Verão e Collor I e II). 7. No
entanto, mais recente foi a decisão, publicada no DJE/STF do dia 11 de abril de 2019, em que o eminente Ministro Gilmar Mendes, nos
autos do Recurso Extraordinário nº 632.212/SP, retratou-se da sua anterior determinação de suspensão nacional dos feitos de expurgos
inflacionários decorrentes do “Plano Collor II”. Assim, quanto ao referido RE, deixou de subsistir razão para suspensão nacional dos
processos envolvendo o referido plano econômico. 8. Permanecem surtindo efeitos de suspensão nacional a decisão do mesmo Ministro
do STF nos autos do RE nº 631.363/SP (Plano Collor I), além da decisão do eminente Ministro Dias Toffoli, nos autos do RE nº 591.797/SP
(Plano Collor I), nos quais também foi determinada a suspensão nacional de tramitação dos processos que versem sobre os chamados
“expurgos inflacionários”, seja em que instância ou fase processual estiverem, até o dia 05 de fevereiro de 2020. 9. Por fim, ainda mais
recente foi o acolhimento de nova Questão de Ordem, suscitada pelo Eminente Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, na Segunda Seção
do STJ, realizada no dia 24 de abril de 2019, em que se restabeleceu a antiga posição daquela Corte, no sentido de autorizar a tramitação
regular dos recursos admissíveis relacionados a expurgos inflacionários em fase de execução de sentença (individual ou coletiva), nos
quais a parte se manifeste expressamente pela não adesão ao acordo dos planos econômicos homologados pelo STF (Planos Bresser,
Verão e Collor I e II). 10. Assim, a conclusão a que se chega é a seguinte: - De acordo com as determinações do STF: A) devem
permanecer suspensos os processos que envolvam expurgos inflacionários, seja em qualquer fase ou instância, derivados do Plano
Collor I, até o dia 05 de fevereiro de 2020; B) Devem tramitar normalmente os processos que envolvam expurgos inflacionários derivados
dos Planos Collor II, Bresser e Verão. - De acordo com as determinações do STJ: A) devem permanecer suspensos até o dia 05 de
fevereiro de 2020 os processos que envolvam expurgos inflacionários derivados de qualquer plano econômico quando o feito estiver na
fase de conhecimento e/ou quando a parte ainda não tiver manifestado expressamente o desinteresse na adesão ao acordo homologado
pela Suprema Corte. B) devem tramitar normalmente os processos que envolvam expurgos inflacionários derivados de qualquer plano
econômico, desde que o feito esteja em fase de execução e que a parte expressamente manifeste desinteresse na adesão ao acordo
homologado na Suprema Corte; 11. No caso dos autos, está-se diante de processo que envolve expurgos inflacionários derivados do
Plano Verão, em fase de execução de sentença, em sede recursal. A parte ainda não manifestou interesse ou desinteresse na adesão
ao acordo coletivo. 12. Sendo assim, entendo por bem, considerando o posicionamento da Segunda Seção do STJ, no sentido de só dar
andamento aos feitos que envolvam expurgos inflacionários derivados de qualquer plano econômico, desde que o processo esteja em
fase de execução e que a parte tenha demonstrado desinteresse na adesão ao acordo, converter o julgamento acerca da admissibilidade
recursal em diligência e determinar o seguinte: A) Intime-se a parte ora recorrida para que, tomando ciência do conteúdo desta decisão,
informe, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, se possui interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF na ADPF 165/DF; A.1) Caso
declare interesse na adesão, a parte terá o prazo de mais 30 (trinta) dias úteis para aderir ao referido acordo, informando-o nos presentes
autos, com o fim de que se extinga o feito com resolução de mérito o que deverá ser feito pelo Desembargador relator do acórdão ora
recorrido tornando-se prejudicado o recurso excepcional interposto, com consequente baixa e arquivamento do processo; A.2) Caso
declare desinteresse na adesão, devolvam-se os autos conclusos, para os fins do art. 1.030, incisos I a V, do Código de Processo Civil
(decisão de admissibilidade de recurso excepcional). 13. Publique-se. Intimem-se. 14. Cumpra-se. Maceió/AL, 02 de julho de 2019
Desembargador Sebastião Costa Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0806161-35.2018.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Banco do
Brasil S/A Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL) Recorrida : Maria do Perpetuo Socorro Bastos de Souza Advogados :
Bruno Titara de Andrade (OAB: 10386/AL) e outros DESPACHO/ MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. O feito discute matérias relativas
aos chamados “expurgos inflacionários”, que dizem respeito ao pagamento de diferenças devidas pelas instituições financeiras à época
da edição e vigência de diferentes planos econômicos no país, tais quais o “Plano Bresser”, o “Plano Verão” e os “Planos Collor I e II”.
2. No caso dos autos, está-se diante de discussão envolvendo expurgos inflacionários em tese decorrentes do “Plano Verão”, em que
consta como parte executada, na origem, o Banco do Brasil S/A. 3. Inicialmente entendo ser essencial realizar esclarecimentos acerca da
tramitação e dos recentes posicionamentos dos Tribunais Superiores (Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal) acerca
das referidas matérias, que vêm influenciando diretamente as decisões deste e de outros Tribunais locais pátrios. 4. Em primeiro lugar,
cumpre trazer à lume que o Supremo Tribunal Federal por meio de decisões monocráticas dos eminentes Ministros Gilmar Mendes
em sede do RE 632.212/SP (Plano Collor II) e do RE 631.363/SP (Plano Collor I) e Dias Toffoli em sede do RE 591.797/SP (Plano
Collor I) - homologou acordos firmados entre as instituições financeiras pertinentes e entidades associativas de representação nacional
dos beneficiários de tais “expurgos inflacionários”, ocasião em que foi determinada a suspensão nacional da tramitação de todos os
processos relativos aos Planos Collor I e II, fosse em qual fase ou instância estivessem tramitando, pelo prazo de 02 (dois) anos, a contar
do dia 05 de fevereiro de 2018, para estimular a adesão dos consumidores, individualmente, ao acordo firmado e homologado. 5. No
que concerne aos demais planos econômicos (Plano Bresser e Plano Verão), a mesma espécie de acordo foi homologada, no âmbito
do Supremo Tribunal Federal, pelo Eminente Ministro Ricardo Lewandowski, em sede da Arguição de Descumprimento de Preceito
Fundamental 165/DF. Notadamente, foi homologado o acordo entre as partes no dia 15 de fevereiro de 2018. No entanto, o referido
Ministro não determinou a suspensão nacional dos processos envolvendo tais planos econômicos. 6. Já no âmbito do Superior Tribunal
de Justiça, ocorreu o acolhimento de Questões de Ordem no REsp nº 1.610.789/MT e no REsp nº 1.361.869/SP, oportunidade em que
a Segunda Seção daquela Corte, por unanimidade, acolheu proposta do Eminente Ministro Raul Araújo, Relator, para suspender todos
os processos, individuais ou coletivos, seja na fase de conhecimento ou execução, que versassem sobre a cobrança de diferenças de
correção monetária em depósitos de poupança decorrentes de expurgos, pelo prazo de 24 meses a contar de 5.2.2018, aguardando
ainda o julgamento dos Recursos Extraordinários nºs 632.212, 631.363, 626.307 e 591.797, com repercussão geral perante o Colendo
Supremo Tribunal Federal. A referida decisão não especificou os expurgos inflacionários derivados de qualquer plano econômico, pelo

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que se entende que o STJ estendeu a suspensão a todo e qualquer plano (Bresser, Verão e Collor I e II). 7. No entanto, mais recente foi a
decisão, publicada no DJE/STF do dia 11 de abril de 2019, em que o eminente Ministro Gilmar Mendes, nos autos do Recurso Extraordinário
nº 632.212/SP, retratou-se da sua anterior determinação de suspensão nacional dos feitos de expurgos inflacionários decorrentes do
“Plano Collor II”. Assim, quanto ao referido RE, deixou de subsistir razão para suspensão nacional dos processos envolvendo o referido
plano econômico. 8. Permanecem surtindo efeitos de suspensão nacional a decisão do mesmo Ministro do STF nos autos do RE nº
631.363/SP (Plano Collor I), além da decisão do eminente Ministro Dias Toffoli, nos autos do RE nº 591.797/SP (Plano Collor I), nos quais
também foi determinada a suspensão nacional de tramitação dos processos que versem sobre os chamados “expurgos inflacionários”,
seja em que instância ou fase processual estiverem, até o dia 05 de fevereiro de 2020. 9. Por fim, ainda mais recente foi o acolhimento
de nova Questão de Ordem, suscitada pelo Eminente Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, na Segunda Seção do STJ, realizada no dia
24 de abril de 2019, em que se restabeleceu a antiga posição daquela Corte, no sentido de autorizar a tramitação regular dos recursos
admissíveis relacionados a expurgos inflacionários em fase de execução de sentença (individual ou coletiva), nos quais a parte se
manifeste expressamente pela não adesão ao acordo dos planos econômicos homologados pelo STF (Planos Bresser, Verão e Collor I
e II). 10. Assim, a conclusão a que se chega é a seguinte: - De acordo com as determinações do STF: A) devem permanecer suspensos
os processos que envolvam expurgos inflacionários, seja em qualquer fase ou instância, derivados do Plano Collor I, até o dia 05 de
fevereiro de 2020; B) Devem tramitar normalmente os processos que envolvam expurgos inflacionários derivados dos Planos Collor II,
Bresser e Verão. - De acordo com as determinações do STJ: A) devem permanecer suspensos até o dia 05 de fevereiro de 2020 os
processos que envolvam expurgos inflacionários derivados de qualquer plano econômico quando o feito estiver na fase de conhecimento
e/ou quando a parte ainda não tiver manifestado expressamente o desinteresse na adesão ao acordo homologado pela Suprema Corte.
B) devem tramitar normalmente os processos que envolvam expurgos inflacionários derivados de qualquer plano econômico, desde que
o feito esteja em fase de execução e que a parte expressamente manifeste desinteresse na adesão ao acordo homologado na Suprema
Corte; 11. No caso dos autos, está-se diante de processo que envolve expurgos inflacionários derivados do Plano Verão, em fase de
execução de sentença, em sede recursal. A parte ainda não manifestou interesse ou desinteresse na adesão ao acordo coletivo. 12.
Sendo assim, entendo por bem, considerando o posicionamento da Segunda Seção do STJ, no sentido de só dar andamento aos feitos
que envolvam expurgos inflacionários derivados de qualquer plano econômico, desde que o processo esteja em fase de execução e que
a parte tenha demonstrado desinteresse na adesão ao acordo, converter o julgamento acerca da admissibilidade recursal em diligência
e determinar o seguinte: A) Intime-se a parte ora recorrida para que, tomando ciência do conteúdo desta decisão, informe, no prazo de
05 (cinco) dias úteis, se possui interesse na adesão ao acordo homologado pelo STF na ADPF 165/DF; A.1) Caso declare interesse na
adesão, a parte terá o prazo de mais 30 (trinta) dias úteis para aderir ao referido acordo, informando-o nos presentes autos, com o fim de
que se extinga o feito com resolução de mérito o que deverá ser feito pelo Desembargador relator do acórdão ora recorrido tornando-se
prejudicado o recurso excepcional interposto, com consequente baixa e arquivamento do processo; A.2) Caso declare desinteresse na
adesão, devolvam-se os autos conclusos, para os fins do art. 1.030, incisos I a V, do Código de Processo Civil (decisão de admissibilidade
de recurso excepcional). 13. Publique-se. Intimem-se. 14. Cumpra-se. Maceió/AL, 02 de julho de 2019 Desembargador Sebastião Costa
Filho Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0806698-31.2018.8.02.0000 Relator : Des. Sebastião Costa Filho Recorrido : Caixa
Economica Federal Advogados : Dioclécio Cavalcante de Melo Neto (OAB: 6983/AL) e outro Recorrente : Aeroturismo Agência de Viagens
- Epp e outro Advogados : Vicente Normande Vieira (OAB: 5598/AL) e outros ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / OFÍCIO Nº____/2019
- GVP De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Sebastião Costa Filho, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas,
determino que seja(m) intimada(s) a(s) parte(s) recorrida(s) para que esta(s), querendo, apresente(m) contrarrazões ao(s) recurso(s)
interposto(s), observado o prazo legal, nos termos do art. 1.030, caput, do Código de Processo Civil. Cumpridas as formalidades de
praxe, retornem os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se. Maceió-AL, 12 de julho de 2019 Ana Leonor Monteiro Balbino Chefe de
Gabinete da Vice-Presidência
Recurso Especial em Agravo de Instrumento nº 0806743-35.2018.8.02.0000 Relator: Des. Sebastião Costa Filho Recorrente : Banco do
Brasil S/A Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10142-A/AL) Recorrido : José Francisco da Costa Filho Advogados : Bruno Titara
de Andrade (OAB: 10386/AL) e outros DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2019 - GVP 1. Tratam os autos em apreço de recurso
especial, interposto pelo Banco do Brasil S/A, com fulcro no artigo 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, contra acórdão
proferido pela 2ª Câmara Cível desta Corte de Justiça. 2. O recorrente verbera, em suas razões recursais, que o acórdão vergastado teria
violado os artigos 17, 485, inciso VI, 1.035 e 1.036, todos do Código Processual Civil. 3. Na sequência, o recorrido apresentou
contrarrazões, oportunidade em que pugnou pela inadmissão do recurso ou, subsidiariamente, pelo seu improvimento. Pugnou ainda
pela aplicação de multa por litigância de má-fé. 4. Por fim, o recorrido, instado a se manifestar, declarou não possuir interesse na adesão
ao acordo nacional homologado pelo STF na ADPF 165/DF. Em seguida, vieram os autos conclusos para juízo de admissibilidade. É, em
síntese, o relatório. Fundamento e decido. 5. A princípio, importante registrar que os requisitos genéricos, objetivos e subjetivos, de
admissibilidade recursal estão presentes, porquanto comprovada sua tempestividade, cabimento, regularidade formal, legitimidade das
partes, interesse recursal, inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer e preparo. 6. Outrossim, consoante é cediço,
a interposição dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias ordinárias. Sendo assim, os recursos extraordinário e
especial implicam na existência de um julgado contra o qual já foram esgotadas as possibilidades de impugnação na instância ordinária,
requisito este que se encontra preenchido no presente caso. 7. Seguindo com as exigências legais, necessário se faz demonstrar uma
das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu manejo. No caso, alegou o recorrente que o presente recurso merece
ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no art. 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal de 1988. 8. Pois bem. Ab
initio, o recorrente sustentou, que o decisum guerreado teria violado o art. 485, inciso VI, do CPC, em razão da ilegitimidade ativa da
recorrida para figurar no polo ativo da demanda, uma vez que não comprovou o seu vínculo com o Instituto Brasileiro de Defesa do
Consumidor IDEC. 9. Entretanto, penso que tal alegação não merece prosperar, uma vez que o Superior Tribunal de Justiça já possui
entendimento firmado sob o regime dos recursos repetitivos, como se observa do Tema 724 do STJ, emergido do julgamento do REsp nº

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1.391.198/RS, cuja ementa é a seguinte: AÇÃO CIVIL PÚBLICA. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART.
543-C DO CPC. SENTENÇA PROFERIDA PELO JUÍZO DA 12ª VARA CÍVEL DA CIRCUNSCRIÇÃO ESPECIAL JUDICIÁRIA DE
BRASÍLIA/DF NA AÇÃO CIVIL COLETIVA N. 1998.01.1.016798-9 (IDEC X BANCO DO BRASIL). EXPURGOS INFLACIONÁRIOS
OCORRIDOS EM JANEIRO DE 1989 (PLANO VERÃO). EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE E ALCANCE
OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA. OBSERVÂNCIA À COISA JULGADA. 1. Para fins do art. 543-C
do Código de Processo Civil: a) a sentença proferida pelo Juízo da 12ª Vara Cível da Circunscrição Especial Judiciária de Brasília/DF, na
ação civil coletiva n. 1998.01.1.016798-9, que condenou o Banco do Brasil ao pagamento de diferenças decorrentes de expurgos
inflacionários sobre cadernetas de poupança ocorridos em janeiro de 1989 (Plano Verão), é aplicável, por força da coisa julgada,
indistintamente a todos os detentores de caderneta de poupança do Banco do Brasil, independentemente de sua residência ou domicílio
no Distrito Federal, reconhecendo-se ao beneficiário o direito de ajuizar o cumprimento individual da sentença coletiva no Juízo de seu
domicílio ou no Distrito Federal; b) os poupadores ou seus sucessores detêm legitimidade ativa - também por força da coisa julgada -,
independentemente de fazerem parte ou não dos quadros associativos do Idec, de ajuizarem o cumprimento individual da sentença
coletiva proferida na Ação Civil Pública n. 1998.01.1.016798-9, pelo Juízo da 12ª Vara Cível da Circunscrição Especial Judiciária de
Brasília/DF. 2. Recurso especial não provido.(REsp 1391198/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em
13/08/2014, DJe 02/09/2014 - grifei). 10. Desse modo, mediante cotejo entre a tese firmada pelo STJ e os fundamentos do acórdão
objurgado, vê-se que o aresto recorrido, quanto à matéria de fundo, está em conformidade com a tese vinculante do Superior Tribunal de
Justiça, de modo que ao recurso especial, nesse aspecto, deve ser negado seguimento. 11. Já no que se refere aos artigos 17, 240 e
1.035, todos do Código Processual Civil, verifico que os respectivos temas não foram objeto de debate por esta Corte de Justiça, razão
pela qual torna-se impossível a admissão do recurso quanto a estes pontos, nos termos da súmula nº 282 do Supremo Tribunal Federal
que tem aplicação perante o STJ, vejamos: É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na decisão recorrida, a questão
federal suscitada (Grifei) 12. Nesse sentido, transcrevo, por oportuno, julgado do Superior Tribunal de Justiça, in verbis: TRIBUTÁRIO E
PROCESSUAL CIVIL. CONTRIBUIÇÃO INCIDENTE SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS RURAIS. DISPOSITIVOS
APONTADOS COMO VIOLADOS. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282 DO STF. ACÓRDÃO FUNDAMENTADO EM
MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INVIABILIDADE DE ANÁLISE EM RECURSO ESPECIAL. REPRISTINAÇÃO. DE ATO NORMATIVO
REVOGADO POR LEI DECLARADA INCONSTITUCIONAL. POSSIBILIDADE. A controvérsia tem por objeto a contribuição da pessoa
física empregador sobre a receita oriunda da comercialização de produção rural, com base na redação dada ao art. 25 da Lei 8.212/1991
pela Lei 10.256/2001. 2. Não se conhece de Recurso Especial quanto à matéria não especificamente enfrentada pelo Tribunal de origem,
tendo em vista a ausência de prequestionamento. Incidência, por analogia, da Súmula 282/STF. 3. A leitura do acórdão recorrido revela
que a questão controvertida trata de tema eminentemente constitucional, qual seja, “que a contribuição incidente sobre a receita bruta
proveniente da comercialização da produção rural de empregador pessoa física não pode ser validamente exigida, em face da declaração
de inconstitucionalidade da modificação do art. 25 da Lei nº 8.212/91 pelas Leis nº 8.540/92, 9.528/97 e 10.256/01” (fl. 274, e-STJ). 4.
Ademais, percebe-se que a Corte regional entendeu que, uma vez declarada a inconstitucionalidade das referidas leis, deve-se aplicar a
redação originária da Lei 8.212/1992, que dispõe ser válida a tributação com base na folha de salários. Tal orientação espelha a
jurisprudência do STJ, no sentido de que a declaração de inconstitucionalidade acarreta a repristinação da norma revogada pela lei
viciada. 5. Anote-se, por fim, que consoante orientação desta Corte fica “prejudicada a análise da divergência jurisprudencial se a tese
sustentada esbarra em óbice sumular quando do exame do recurso especial pela alínea ‘a’ do permissivo constitucional”(EDcl nos EDcl
no REsp 1.065.691/SP, Rel. Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe de 18.6.2015). 6. Recurso Especial não conhecido (REsp
1681681/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 26/09/2017, DJe 10/10/2017 Grifei). 13. A par de tais
considerações, nego seguimento ao recurso especial, na parte relacionada ao art. 485, VI, do CPC, o que faço na forma do art. 1.030, I,
“b”, CPC/15, com respaldo na tese estabelecida no Tema 724 do STJ. 14. Já sobre os demais pontos, inadmito o recurso especial. 15.
Por fim, quanto ao pleito de aplicação de multa por litigância de má-fé, apresentado pela parte recorrida, tenho por indeferi-lo, pois, a meu
ver, o recorrente busca apenas se utilizar dos meios legais e juridicamente previstos, ante à sua irresignação quanto ao acórdão de
origem. Assim, não observando elementos suficientes à caracterização do intuito manifestamente protelatório deste recurso, indefiro o
pedido de multa referido. 16. Publique-se. Intimem-se. 17. Com o trânsito em julgado desta decisão, tomem-se as providências cabíveis
para o retorno dos autos ao Juízo de origem. 18. Cumpra-se. Maceió/AL, 12 de julho de 2019. Desembargador Sebastião Costa Filho
Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas
Maceió, 12 de julho de 2019

Diretoria de Precatório e RPV - Presidência

Tribunal de Justiça
Gabinete Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

Precatório Nº 0500270-29.2019.8.02.9003
Credora: Maria José Martins Santos
Advogado: Marcos Antonio da Silva Freire (OAB: 6841/SE)
Devedor: Município de São Sebastião
Procurador: Ricardo Jorge Pacheco Melo (OAB: 13535/AL)

DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credora Maria José Martins Santos e, como devedor, o Município de São
Sebastião. O requisitório restou aprovado na análise jurídica da Diretoria de Precatórios (fls. 3/4), contudo, a análise contábil o reprovou

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Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 25

ante os seguintes aspectos: (fl.5). Validando-se da mesma análise realizada na RPP n. 2019/189, pode-se afirmar que os cálculos de fls.
193/200 apresentam anatocismo, visto que aplica juros e correção sobre o valor final anterior e não sobre o valor do débito. Percebe-se,
ainda, que não há planilha explicativa da atualização de do valor originário para aquele valor principal dos cálculos de fls. 193/200,
atentando-se, de igual forma, acerca da impossibilidade de aplicação de juros sobre o valor atualizado, que já possuía juros, junto à
atualização de juros anteriores, como fica claro no cálculo apresentado. Verifica-se que sentença de fls. 274/276 arbitrou o valor da
indenização em R$ 78.000,00 (setenta e oito mil reais), que seria, no caso, o valor originário. A planilha apresentada discrimina, de fato,
principal e juros, mas o faz de maneira equivocada, conforme abaixo descrito: 1. Principal Corrigido: R$ 113.262,39 2. Juros erroneamente
aplicados ao principal corrigido: R$ 13.034,12 3. Juros Separados: R$ 89.007,79 4. Total Geral: R$ 215.304,30 Não obstante, através do
despacho de página 6, visando garantir a celeridade na concretização do direito já reconhecido em sentença transitada em julgado,
entendeu-se que os eventuais vícios constantes no requisitório podem ser corrigidos durante a tramitação do precatório, sem a
necessidade de devolução da requisição de pagamento para a unidade judiciária de origem. Nesse ínterim, urge consignar ser possível
a correção de erro material evidenciado nos autos, não se sujeitando este aos institutos da preclusão e da coisa julgada, por constituir
matéria de ordem pública cognoscível de ofício pelo julgador, conforme jurisprudência firmada no STJ. Com mais razão ainda, não há
que se falar em definitividade de cálculos apresentados no correr do procedimento executivo, posicionando-se a Corte Superior no
sentido de que, constado o erro, é possível a sua correção pelo Poder Judiciário. A propósito: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL
CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. JUROS MORATÓRIOS EM CONDENAÇÃO CONTRA A FAZENDA
PÚBLICA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. COGNOSCÍVEL DE OFÍCIO. NÃO SUBMISSÃO AOS INSTITUTOS DA PRECLUSÃO E DA
COISA JULGADA. PARÂMETROS DEFINIDOS PELA LEGISLAÇÃO VIGENTE. PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT ACTUM. APLICAÇÃO
IMEDIATA AOS PROCESSOS EM CURSO DA LEI 11.960/90, EM RAZÃO DE SUA NATUREZA PROCESSUAL. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO. 1. Se é certo que erro material não transita em julgado, com mais razão ainda não haverá falar em definitividade de
cálculos apresentados no correr do procedimento executivo. 2. Agravo Regimental desprovido. (AgRg no REsp 1427357/PR, Rel.
Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/06/2014, DJe 04/08/2014). AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SEGURO. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. ERRO MATERIAL NOS CÁLCULOS HOMOLOGADOS
PELO JUÍZO. COISA JULGADA. PRECLUSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA STJ/83. IMPROVIMENTO. 1.- A regra prescrita no art.
463, I, do CPC é clara em permitir a correção de inexatidões materiais ou retificação de erros de cálculo a qualquer tempo, sem implicar
ofensa à coisa julgada ou à preclusão. Precedentes. Aplicação da Súmula STJ/83. 2.- Agravo Regimental improvido. (AgRg no AREsp
402.188/RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/10/2013, DJe 14/11/2013) AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. ERRO MATERIAL. CÁLCULO DE JUROS
MORATÓRIOS E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. PRECLUSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO ESPECIAL FUNDADO NA SUPOSTA
VIOLAÇÃO DOS ARTS. 475-J, § 1º, E 475-L, § 1º, DO CPC. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO. SÚMULA Nº 284/
STF. 1. Os dispositivos legais apontados como violados não apresentam conteúdo normativo suficiente para fundamentar a tese
desenvolvida no recurso especial, o que atrai, por analogia, a incidência da Súmula nº 284/STF. 2. Consoante a jurisprudência desta
Corte Superior, a correção de erro material não se sujeita aos institutos da preclusão e da coisa julgada por constituir matéria de ordem
pública cognoscível de ofício pelo julgador. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no Ag 1134104/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS
BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/02/2014, DJe 27/02/2014) PROCESSUAL CIVIL. FGTS. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO. ART. 535, DO CPC. OMISSÃO. EXISTÊNCIA. ERRO MATERIAL. REVISÃO DOS CÁLCULOS EM LIQUIDAÇÃO DE
SENTENÇA. PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. VIOLAÇÃO. INEXISTÊNCIA 1. A homologação dos cálculos não os
torna imunes de impugnação quando verificado erro material, pois é cediço nesta Corte que “o erro material não transita em julgado,
podendo ser corrigido a qualquer tempo pelo juiz ou Tribunal de onde se originou a decisão” (REsp 545292, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ
de 24/11/2003). 2. Carece de necessidade a intimação da parte contrária para se manifestar acerca dos valores dos cálculos apurados e
retificados pela perícia contábil da contadoria do juízo, que fixou o real montante devido, corrigindo erro material. 3. Embargos de
Declaração conhecidos, porém desprovidos. (EDcl no REsp 694.374/PE, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em
14/03/2006, DJ 27/03/2006, p. 178) No caso dos autos, tendo verificado o juízo da execução que a decisão anterior havia ampliado o
título executivo, conferindo benefício nele não previsto é possível a correção do erro de ofício, por tratar-se de matéria de ordem pública,
não se sujeitando à preclusão e a coisa julgada. Analisando detidamente os autos, observo que não houve debate e pronunciamento
específico sobre os aspectos destacados pelo Setor Contábil da Diretoria de Precatórios para a definição do valor requisitado para
inscrição em precatório, não existindo, portanto, formação de coisa julgada sobre a matéria, conforme precedentes acima citados. Neste
contexto, determino que as partes sejam intimadas para, no prazo de 05 (cinco) dias, informarem se concordam com as observações
efetuadas pelo Setor de Cálculo da Diretoria de Precatórios. Havendo a concordância, o precatório será processado regularmente, de
acordo com os parâmetros informados pelo Setor Contábil desta Corte. De outro giro, caso seja oposta impugnação ao aludido,
considerando que o juízo da execução homologou os cálculos apresentados, mas não houve debate e pronunciamento específico sobre
os índices apontados pelo setor contábil desta Corte, para definição do valor requisitado para inscrição em precatório, bem como que a
atividade desenvolvida pela Presidência do Tribunal na expedição e pagamento de precatórios tem natureza administrativa, deve a
matéria ser devolvida ao órgão judiciário competente para dirimir a dúvida acerca do quantum devido, motivo pelo qual determino seja
oficiado ao Juízo da Execução, encaminhando cópia da presente decisão, dos índices destacados pela Contadoria da Diretoria de
Precatórios e da eventual impugnação, a fim de que haja pronunciamento acerca dos parâmetros utilizados para elaboração dos cálculos
e se o pagamento deve ser feito de acordo com o valor originariamente requisitado ou de acordo com os critérios apontados pelo setor
contábil desta Corte. Ressalto que, não havendo pronunciamento judicial sobre o questionamento ora suscitado até a disponibilidade de
recursos financeiros para pagamento do precatório, mais uma vez visando garantir a celeridade e o resguardar o patrimônio público,
será determinada a expedição de alvará para levantamento apenas da parte incontroversa, segundo cálculos apresentados pela Diretoria
de Precatórios, mantendo o restando do valor caucionado até a definição jurídica da situação para possibilitar o regular prosseguimento
do pagamento dos credores constantes na ordem cronológica prevista na Constituição Federal. Assim, diante do preenchimento dos
requisitos da Portaria de n° 1655, de 01 de setembro de 2011 e da Resolução n.º 01, de 29 de janeiro de 2019, deste Tribunal de Justiça,
e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de NATUREZA ALIMENTAR, nos
moldes e valores em que foram requisitados, com o objetivo de garantir celeridade no cumprimento de sentenças judiciais já transitadas
em julgados, devendo ser oficiado o representante legal do Município de São Sebastião, informando-o acerca da presente decisão,
procedendo-se à inclusão do valor do presente requisitório no orçamento para posterior pagamento, observando-se ao que preceitua o
art. 100, da Constituição Federal. Desse modo, deve o requisitório em tela ficar aguardando a sua vez de pagamento conforme inscrição
na lista, bem como a provisão de fundos. Outrossim, superados os impasses e chegando-se a vez de pagamento do presente precatório
e constatada a suficiência de recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvará em favor de Maria José
Martins Santos (CPF n.º 802.543.224-68), devendo haver, quando do pagamento, a correção do valor devido procedendo-se aos
descontos e recolhimentos legais, se for o caso, juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após o pagamento, determino o
arquivamento do procedimento em comento. Por fim, comunique-se a Vara de origem e ao ente devedor sobre a efetivação do pagamento
e arquivamento destes autos. Intimem-se as partes e oficie-se ao Juízo de Origem como acima determinado.

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Maceió/AL, 11 de julho de 2019

YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO


Juiz Auxiliar da Presidência

Precatório Nº 0500271-14.2019.8.02.9003
Credor: Roberto Lúcio Barbosa (Espólio)
Advogado: Roberto Lúcio Barbosa (OAB: 6484/AL)
Devedor: Município de São Sebastião
Procurador: Ricardo Jorge Pacheco Melo (OAB: 13535/AL)

DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor Roberto Lúcio Barbosa Espólio e, como devedor, o Município de São
Sebastião. O requisitório restou aprovado na análise jurídica da Diretoria de Precatórios (fls. 3/4), contudo, a análise contábil o reprovou
ante os seguintes aspectos: (fl.5). Validando-se da mesma análise realizada na RPP n. 2019/189 e RPP n. 2019/190, pode-se afirmar
que os cálculos de fls. 193/200 apresentam anatocismo, visto que aplica juros e correção sobre o valor final anterior e não sobre o valor
do débito. Percebe-se, ainda, que não há planilha explicativa da atualização de do valor originário para aquele valor principal dos
cálculos de fls. 193/200, atentando-se, de igual forma, acerca da impossibilidade de aplicação de juros sobre o valor atualizado, que já
possuía juros, junto à atualização de juros anteriores, como fica claro no cálculo apresentado. Verifica-se que sentença de fls. 274/276
arbitrou o valor da indenização em R$ 78.000,00 (setenta e oito mil reais), que seria, no caso, o valor originário. A planilha apresentada
discrimina, de fato, principal e juros, mas o faz de maneira equivocada, conforme abaixo descrito: 1. Principal Corrigido: R$ 113.262,39
2. Juros erroneamente aplicados ao principal corrigido: R$ 13.034,12 3. Juros Separados: R$ 89.007,79 4. Total Geral: R$ 215.304,30
Não obstante, através do despacho de página 6, visando garantir a celeridade na concretização do direito já reconhecido em sentença
transitada em julgado, entendeu-se que os eventuais vícios constantes no requisitório podem ser corrigidos durante a tramitação do
precatório, sem a necessidade de devolução da requisição de pagamento para a unidade judiciária de origem. Nesse ínterim, urge
consignar ser possível a correção de erro material evidenciado nos autos, não se sujeitando este aos institutos da preclusão e da coisa
julgada, por constituir matéria de ordem pública cognoscível de ofício pelo julgador, conforme jurisprudência firmada no STJ. Com mais
razão ainda, não há que se falar em definitividade de cálculos apresentados no correr do procedimento executivo, posicionando-se a
Corte Superior no sentido de que, constado o erro, é possível a sua correção pelo Poder Judiciário. A propósito: ADMINISTRATIVO E
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. JUROS MORATÓRIOS EM CONDENAÇÃO CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. COGNOSCÍVEL DE OFÍCIO. NÃO SUBMISSÃO AOS INSTITUTOS DA
PRECLUSÃO E DA COISA JULGADA. PARÂMETROS DEFINIDOS PELA LEGISLAÇÃO VIGENTE. PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT
ACTUM. APLICAÇÃO IMEDIATA AOS PROCESSOS EM CURSO DA LEI 11.960/90, EM RAZÃO DE SUA NATUREZA PROCESSUAL.
AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Se é certo que erro material não transita em julgado, com mais razão ainda não haverá falar
em definitividade de cálculos apresentados no correr do procedimento executivo. 2. Agravo Regimental desprovido. (AgRg no REsp
1427357/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/06/2014, DJe 04/08/2014). AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SEGURO. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. ERRO MATERIAL NOS CÁLCULOS
HOMOLOGADOS PELO JUÍZO. COISA JULGADA. PRECLUSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA STJ/83. IMPROVIMENTO. 1.- A
regra prescrita no art. 463, I, do CPC é clara em permitir a correção de inexatidões materiais ou retificação de erros de cálculo a qualquer
tempo, sem implicar ofensa à coisa julgada ou à preclusão. Precedentes. Aplicação da Súmula STJ/83. 2.- Agravo Regimental improvido.
(AgRg no AREsp 402.188/RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/10/2013, DJe 14/11/2013) AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. ERRO MATERIAL.
CÁLCULO DE JUROS MORATÓRIOS E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. PRECLUSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO ESPECIAL
FUNDADO NA SUPOSTA VIOLAÇÃO DOS ARTS. 475-J, § 1º, E 475-L, § 1º, DO CPC. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO
RECURSO. SÚMULA Nº 284/STF. 1. Os dispositivos legais apontados como violados não apresentam conteúdo normativo suficiente
para fundamentar a tese desenvolvida no recurso especial, o que atrai, por analogia, a incidência da Súmula nº 284/STF. 2. Consoante
a jurisprudência desta Corte Superior, a correção de erro material não se sujeita aos institutos da preclusão e da coisa julgada por
constituir matéria de ordem pública cognoscível de ofício pelo julgador. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no Ag 1134104/SP, Rel.
Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/02/2014, DJe 27/02/2014) PROCESSUAL CIVIL. FGTS.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ART. 535, DO CPC. OMISSÃO. EXISTÊNCIA. ERRO MATERIAL. REVISÃO DOS CÁLCULOS EM
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. VIOLAÇÃO. INEXISTÊNCIA 1. A homologação
dos cálculos não os torna imunes de impugnação quando verificado erro material, pois é cediço nesta Corte que “o erro material não
transita em julgado, podendo ser corrigido a qualquer tempo pelo juiz ou Tribunal de onde se originou a decisão” (REsp 545292, Rel.
Min. Eliana Calmon, DJ de 24/11/2003). 2. Carece de necessidade a intimação da parte contrária para se manifestar acerca dos valores
dos cálculos apurados e retificados pela perícia contábil da contadoria do juízo, que fixou o real montante devido, corrigindo erro material.
3. Embargos de Declaração conhecidos, porém desprovidos. (EDcl no REsp 694.374/PE, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 14/03/2006, DJ 27/03/2006, p. 178) No caso dos autos, tendo verificado o juízo da execução que a decisão anterior havia
ampliado o título executivo, conferindo benefício nele não previsto é possível a correção do erro de ofício, por tratar-se de matéria de
ordem pública, não se sujeitando à preclusão e a coisa julgada. Analisando detidamente os autos, observo que não houve debate e
pronunciamento específico sobre os aspectos destacados pelo Setor Contábil da Diretoria de Precatórios para a definição do valor
requisitado para inscrição em precatório, não existindo, portanto, formação de coisa julgada sobre a matéria, conforme precedentes
acima citados. Neste contexto, determino que as partes sejam intimadas para, no prazo de 05 (cinco) dias, informarem se concordam
com as observações efetuadas pelo Setor de Cálculo da Diretoria de Precatórios. Havendo a concordância, o precatório será processado
regularmente, de acordo com os parâmetros informados pelo Setor Contábil desta Corte. De outro giro, caso seja oposta impugnação ao
aludido, considerando que o juízo da execução homologou os cálculos apresentados, mas não houve debate e pronunciamento
específico sobre os índices apontados pelo setor contábil desta Corte, para definição do valor requisitado para inscrição em precatório,
bem como que a atividade desenvolvida pela Presidência do Tribunal na expedição e pagamento de precatórios tem natureza
administrativa, deve a matéria ser devolvida ao órgão judiciário competente para dirimir a dúvida acerca do quantum devido, motivo pelo
qual determino seja oficiado ao Juízo da Execução, encaminhando cópia da presente decisão, dos índices destacados pela Contadoria
da Diretoria de Precatórios e da eventual impugnação, a fim de que haja pronunciamento acerca dos parâmetros utilizados para
elaboração dos cálculos e se o pagamento deve ser feito de acordo com o valor originariamente requisitado ou de acordo com os
critérios apontados pelo setor contábil desta Corte. Ressalto que, não havendo pronunciamento judicial sobre o questionamento ora
suscitado até a disponibilidade de recursos financeiros para pagamento do precatório, mais uma vez visando garantir a celeridade e o
resguardar o patrimônio público, será determinada a expedição de alvará para levantamento apenas da parte incontroversa, segundo

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 27

cálculos apresentados pela Diretoria de Precatórios, mantendo o restando do valor caucionado até a definição jurídica da situação para
possibilitar o regular prosseguimento do pagamento dos credores constantes na ordem cronológica prevista na Constituição Federal. Na
espécie em tela, observa-se, ainda, que o credor originário Roberto Lúcio Barboza faleceu (conforme documentos de páginas 38/41),
contudo, não se infere nos presentes autos qualquer inventário, seja positivo ou negativo. Assim, diante do preenchimento dos requisitos
da Portaria de n° 1655, de 01 de setembro de 2011 e da Resolução n.º 01, de 29 de janeiro de 2019, deste Tribunal de Justiça, e com
base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de NATUREZA ALIMENTAR, nos moldes e
valores em que foram requisitados, com o objetivo de garantir celeridade no cumprimento de sentenças judiciais já transitadas em
julgados, devendo ser oficiado o representante legal do Município de São Sebastião, informando-o acerca da presente decisão,
procedendo-se à inclusão do valor do presente requisitório no orçamento para posterior pagamento, observando-se ao que preceitua o
art. 100, da Constituição Federal. Desse modo, deve o requisitório em tela ficar aguardando a sua vez de pagamento conforme inscrição
na lista, bem como a provisão de fundos. Outrossim, superados os impasses e chegando-se a vez de pagamento do presente precatório
e constatada a suficiência de recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvarás em favor dos herdeiros
de Roberto Lúcio Barboza (CPF n.º 230.483.957-68) - condicionados à apresentação do respectivo Inventário - devendo haver, quando
dos pagamentos, a correção dos valores devidos procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais, se for o caso, juntando-se os
respectivos comprovantes aos autos. Após os pagamentos, determino o arquivamento do procedimento em comento. Por fim, comunique-
se a Vara de origem e ao ente devedor sobre a efetivação dos pagamentos e arquivamento destes autos. Intimem-se as partes e oficie-
se ao Juízo de Origem como acima determinado.

Maceió/AL, 11 de julho de 2019

YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO


Juiz Auxiliar da Presidência

Precatório Nº 0500272-96.2019.8.02.9003
Credor: Maria do Carmo dos Santos
Advogado: Marcos Silveira Porto (OAB: 3260/AL)
Devedor: Município de São Sebastião
Procurador: Ricardo Jorge Pacheco Melo (OAB: 13535/AL)

DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credora Maria do Carmo dos Santos e, como devedor, o Município de São
Sebastião. O requisitório restou aprovado na análise jurídica da Diretoria de Precatórios (fls. 3/4), contudo, a análise contábil o reprovou
ao argumento de que o cálculo incorre em anatocismo. Destaca, ainda, que no primeiro cálculo há a utilização do INPC para correção
monetária, cumulado com a taxa de juros de 1% (um por cento) a.m. e SELIC. Não obstante, através do despacho de página 6, visando
garantir a celeridade na concretização do direito já reconhecido em sentença transitada em julgado, entendeu-se que os eventuais vícios
constantes no requisitório podem ser corrigidos durante a tramitação do precatório, sem a necessidade de devolução da requisição de
pagamento para a unidade judiciária de origem. Nesse ínterim, urge consignar ser possível a correção de erro material evidenciado nos
autos, não se sujeitando este aos institutos da preclusão e da coisa julgada, por constituir matéria de ordem pública cognoscível de ofício
pelo julgador, conforme jurisprudência firmada no STJ. Com mais razão ainda, não há que se falar em definitividade de cálculos
apresentados no correr do procedimento executivo, posicionando-se a Corte Superior no sentido de que, constado o erro, é possível a
sua correção pelo Poder Judiciário. A propósito: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
ESPECIAL. JUROS MORATÓRIOS EM CONDENAÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA.
COGNOSCÍVEL DE OFÍCIO. NÃO SUBMISSÃO AOS INSTITUTOS DA PRECLUSÃO E DA COISA JULGADA. PARÂMETROS
DEFINIDOS PELA LEGISLAÇÃO VIGENTE. PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT ACTUM. APLICAÇÃO IMEDIATA AOS PROCESSOS EM
CURSO DA LEI 11.960/90, EM RAZÃO DE SUA NATUREZA PROCESSUAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Se é certo que
erro material não transita em julgado, com mais razão ainda não haverá falar em definitividade de cálculos apresentados no correr do
procedimento executivo. 2. Agravo Regimental desprovido. (AgRg no REsp 1427357/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/06/2014, DJe 04/08/2014). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
SEGURO. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. ERRO MATERIAL NOS CÁLCULOS HOMOLOGADOS PELO JUÍZO. COISA JULGADA.
PRECLUSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA STJ/83. IMPROVIMENTO. 1.- A regra prescrita no art. 463, I, do CPC é clara em permitir
a correção de inexatidões materiais ou retificação de erros de cálculo a qualquer tempo, sem implicar ofensa à coisa julgada ou à
preclusão. Precedentes. Aplicação da Súmula STJ/83. 2.- Agravo Regimental improvido. (AgRg no AREsp 402.188/RS, Rel. Ministro
SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/10/2013, DJe 14/11/2013) AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. ERRO MATERIAL. CÁLCULO DE JUROS MORATÓRIOS E
ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. PRECLUSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO ESPECIAL FUNDADO NA SUPOSTA VIOLAÇÃO DOS
ARTS. 475-J, § 1º, E 475-L, § 1º, DO CPC. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO. SÚMULA Nº 284/STF. 1. Os
dispositivos legais apontados como violados não apresentam conteúdo normativo suficiente para fundamentar a tese desenvolvida no
recurso especial, o que atrai, por analogia, a incidência da Súmula nº 284/STF. 2. Consoante a jurisprudência desta Corte Superior, a
correção de erro material não se sujeita aos institutos da preclusão e da coisa julgada por constituir matéria de ordem pública cognoscível
de ofício pelo julgador. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no Ag 1134104/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA,
TERCEIRA TURMA, julgado em 11/02/2014, DJe 27/02/2014) PROCESSUAL CIVIL. FGTS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ART. 535,
DO CPC. OMISSÃO. EXISTÊNCIA. ERRO MATERIAL. REVISÃO DOS CÁLCULOS EM LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. PRINCÍPIO DO
CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. VIOLAÇÃO. INEXISTÊNCIA 1. A homologação dos cálculos não os torna imunes de impugnação
quando verificado erro material, pois é cediço nesta Corte que “o erro material não transita em julgado, podendo ser corrigido a qualquer
tempo pelo juiz ou Tribunal de onde se originou a decisão” (REsp 545292, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ de 24/11/2003). 2. Carece de
necessidade a intimação da parte contrária para se manifestar acerca dos valores dos cálculos apurados e retificados pela perícia
contábil da contadoria do juízo, que fixou o real montante devido, corrigindo erro material. 3. Embargos de Declaração conhecidos,
porém desprovidos. (EDcl no REsp 694.374/PE, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 14/03/2006, DJ 27/03/2006, p.
178) No caso dos autos, tendo verificado o juízo da execução que a decisão anterior havia ampliado o título executivo, conferindo
benefício nele não previsto é possível a correção do erro de ofício, por tratar-se de matéria de ordem pública, não se sujeitando à
preclusão e a coisa julgada. Analisando detidamente os autos, observo que não houve debate e pronunciamento específico sobre os
aspectos destacados pelo Setor Contábil da Diretoria de Precatórios para a definição do valor requisitado para inscrição em precatório,
não existindo, portanto, formação de coisa julgada sobre a matéria, conforme precedentes acima citados. Neste contexto, determino que
as partes sejam intimadas para, no prazo de 05 (cinco) dias, informarem se concordam com as observações efetuadas pelo Setor de
Cálculo da Diretoria de Precatórios. Havendo a concordância, o precatório será processado regularmente, de acordo com os parâmetros

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 28

informados pelo Setor Contábil desta Corte. De outro giro, caso seja oposta impugnação ao aludido, considerando que o juízo da
execução homologou os cálculos apresentados, mas não houve debate e pronunciamento específico sobre os índices apontados pelo
setor contábil desta Corte, para definição do valor requisitado para inscrição em precatório, bem como que a atividade desenvolvida pela
Presidência do Tribunal na expedição e pagamento de precatórios tem natureza administrativa, deve a matéria ser devolvida ao órgão
judiciário competente para dirimir a dúvida acerca do quantum devido, motivo pelo qual determino seja oficiado ao Juízo da Execução,
encaminhando cópia da presente decisão, dos índices destacados pela Contadoria da Diretoria de Precatórios e da eventual impugnação,
a fim de que haja pronunciamento acerca dos parâmetros utilizados para elaboração dos cálculos e se o pagamento deve ser feito de
acordo com o valor originariamente requisitado ou de acordo com os critérios apontados pelo setor contábil desta Corte. Ressalto que,
não havendo pronunciamento judicial sobre o questionamento ora suscitado até a disponibilidade de recursos financeiros para pagamento
do precatório, mais uma vez visando garantir a celeridade e o resguardar o patrimônio público, será determinada a expedição de alvará
para levantamento apenas da parte incontroversa, segundo cálculos apresentados pela Diretoria de Precatórios, mantendo o restando
do valor caucionado até a definição jurídica da situação para possibilitar o regular prosseguimento do pagamento dos credores constantes
na ordem cronológica prevista na Constituição Federal. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Portaria de n° 1655, de 01 de
setembro de 2011 e da Resolução n.º 01, de 29 de janeiro de 2019, deste Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do
procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de NATUREZA ALIMENTAR, nos moldes e valores em que foram
requisitados, com o objetivo de garantir celeridade no cumprimento de sentenças judiciais já transitadas em julgados, devendo ser
oficiado o representante legal do Município de São Sebastião, informando-o acerca da presente decisão, procedendo-se à inclusão do
valor do presente requisitório no orçamento para posterior pagamento, observando-se ao que preceitua o art. 100, da Constituição
Federal. Desse modo, deve o requisitório em tela ficar aguardando a sua vez de pagamento conforme inscrição na lista, bem como a
provisão de fundos. Outrossim, superados os impasses e chegando-se a vez de pagamento do presente precatório e constatada a
suficiência de recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvarás em favor de Maria do Carmo dos
Santos (CPF n.º 387.341.924-68), e em favor de Marcos Silveira Porto (CPF n.º 469.756.834-68), este a título de honorários contratuais,
devendo haver, quando dos pagamentos, a correção dos valores devidos procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais, se for o
caso, juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após os pagamentos, determino o arquivamento do procedimento em
comento. Por fim, comunique-se a Vara de origem e ao ente devedor sobre a efetivação dos pagamentos e arquivamento destes autos.
Intimem-se as partes e oficie-se ao Juízo de Origem como acima determinado.

Maceió/AL, 11 de julho de 2019

YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO


Juiz Auxiliar da Presidência

Precatório Nº 0500273-81.2019.8.02.9003
Credor: Valdirene Maria dos Santos
Advogado: Marcos Silveira Porto (OAB: 3260/AL)
Devedor: Município de São Sebastião
Procurador: Ricardo Jorge Pacheco Melo (OAB: 13535/AL)

DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credora Valdirene Maria dos Santos e, como devedor, o Município de São
Sebastião. O requisitório restou aprovado na análise jurídica da Diretoria de Precatórios (fls. 3/4), contudo, a análise contábil o reprovou
aos seguintes argumentos: Na petição de execução somente foi enviado o cálculo de Maria do Carmo dos Santos. Deve ser enviado o
demonstrativo de cálculo de Valdirene Maria dos Santos. Cálculo incorre em provável anatocismo, uma vez que se induz que o salário
devido para Valdirene é o mesmo que o de Maria do Carmo. Não obstante, através do despacho de página 6, visando garantir a
celeridade na concretização do direito já reconhecido em sentença transitada em julgado, entendeu-se que os eventuais vícios constantes
no requisitório podem ser corrigidos durante a tramitação do precatório, sem a necessidade de devolução da requisição de pagamento
para a unidade judiciária de origem. Nesse ínterim, urge consignar ser possível a correção de erro material evidenciado nos autos, não
se sujeitando este aos institutos da preclusão e da coisa julgada, por constituir matéria de ordem pública cognoscível de ofício pelo
julgador, conforme jurisprudência firmada no STJ. Com mais razão ainda, não há que se falar em definitividade de cálculos apresentados
no correr do procedimento executivo, posicionando-se a Corte Superior no sentido de que, constado o erro, é possível a sua correção
pelo Poder Judiciário. A propósito: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
JUROS MORATÓRIOS EM CONDENAÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. COGNOSCÍVEL DE
OFÍCIO. NÃO SUBMISSÃO AOS INSTITUTOS DA PRECLUSÃO E DA COISA JULGADA. PARÂMETROS DEFINIDOS PELA
LEGISLAÇÃO VIGENTE. PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT ACTUM. APLICAÇÃO IMEDIATA AOS PROCESSOS EM CURSO DA LEI
11.960/90, EM RAZÃO DE SUA NATUREZA PROCESSUAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Se é certo que erro material
não transita em julgado, com mais razão ainda não haverá falar em definitividade de cálculos apresentados no correr do procedimento
executivo. 2. Agravo Regimental desprovido. (AgRg no REsp 1427357/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 16/06/2014, DJe 04/08/2014). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SEGURO.
EXECUÇÃO DE SENTENÇA. ERRO MATERIAL NOS CÁLCULOS HOMOLOGADOS PELO JUÍZO. COISA JULGADA. PRECLUSÃO.
NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA STJ/83. IMPROVIMENTO. 1.- A regra prescrita no art. 463, I, do CPC é clara em permitir a correção de
inexatidões materiais ou retificação de erros de cálculo a qualquer tempo, sem implicar ofensa à coisa julgada ou à preclusão.
Precedentes. Aplicação da Súmula STJ/83. 2.- Agravo Regimental improvido. (AgRg no AREsp 402.188/RS, Rel. Ministro SIDNEI
BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/10/2013, DJe 14/11/2013) AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. ERRO MATERIAL. CÁLCULO DE JUROS MORATÓRIOS E ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA. PRECLUSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO ESPECIAL FUNDADO NA SUPOSTA VIOLAÇÃO DOS ARTS. 475-J, §
1º, E 475-L, § 1º, DO CPC. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO. SÚMULA Nº 284/STF. 1. Os dispositivos legais
apontados como violados não apresentam conteúdo normativo suficiente para fundamentar a tese desenvolvida no recurso especial, o
que atrai, por analogia, a incidência da Súmula nº 284/STF. 2. Consoante a jurisprudência desta Corte Superior, a correção de erro
material não se sujeita aos institutos da preclusão e da coisa julgada por constituir matéria de ordem pública cognoscível de ofício pelo
julgador. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no Ag 1134104/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 11/02/2014, DJe 27/02/2014) PROCESSUAL CIVIL. FGTS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ART. 535, DO CPC.
OMISSÃO. EXISTÊNCIA. ERRO MATERIAL. REVISÃO DOS CÁLCULOS EM LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. PRINCÍPIO DO
CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. VIOLAÇÃO. INEXISTÊNCIA 1. A homologação dos cálculos não os torna imunes de impugnação
quando verificado erro material, pois é cediço nesta Corte que “o erro material não transita em julgado, podendo ser corrigido a qualquer
tempo pelo juiz ou Tribunal de onde se originou a decisão” (REsp 545292, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ de 24/11/2003). 2. Carece de

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necessidade a intimação da parte contrária para se manifestar acerca dos valores dos cálculos apurados e retificados pela perícia
contábil da contadoria do juízo, que fixou o real montante devido, corrigindo erro material. 3. Embargos de Declaração conhecidos,
porém desprovidos. (EDcl no REsp 694.374/PE, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 14/03/2006, DJ 27/03/2006, p.
178) No caso dos autos, tendo verificado o juízo da execução que a decisão anterior havia ampliado o título executivo, conferindo
benefício nele não previsto é possível a correção do erro de ofício, por tratar-se de matéria de ordem pública, não se sujeitando à
preclusão e a coisa julgada. Analisando detidamente os autos, observo que não houve debate e pronunciamento específico sobre os
aspectos destacados pelo Setor Contábil da Diretoria de Precatórios para a definição do valor requisitado para inscrição em precatório,
não existindo, portanto, formação de coisa julgada sobre a matéria, conforme precedentes acima citados. Neste contexto, determino que
as partes sejam intimadas para, no prazo de 05 (cinco) dias, informarem se concordam com as observações efetuadas pelo Setor de
Cálculo da Diretoria de Precatórios. Havendo a concordância, o precatório será processado regularmente, de acordo com os parâmetros
informados pelo Setor Contábil desta Corte. De outro giro, caso seja oposta impugnação ao aludido, considerando que o juízo da
execução homologou os cálculos apresentados, mas não houve debate e pronunciamento específico sobre os índices apontados pelo
setor contábil desta Corte, para definição do valor requisitado para inscrição em precatório, bem como que a atividade desenvolvida pela
Presidência do Tribunal na expedição e pagamento de precatórios tem natureza administrativa, deve a matéria ser devolvida ao órgão
judiciário competente para dirimir a dúvida acerca do quantum devido, motivo pelo qual determino seja oficiado ao Juízo da Execução,
encaminhando cópia da presente decisão, dos índices destacados pela Contadoria da Diretoria de Precatórios e da eventual impugnação,
a fim de que haja pronunciamento acerca dos parâmetros utilizados para elaboração dos cálculos e se o pagamento deve ser feito de
acordo com o valor originariamente requisitado ou de acordo com os critérios apontados pelo setor contábil desta Corte. Ressalto que,
não havendo pronunciamento judicial sobre o questionamento ora suscitado até a disponibilidade de recursos financeiros para pagamento
do precatório, mais uma vez visando garantir a celeridade e o resguardar o patrimônio público, será determinada a expedição de alvará
para levantamento apenas da parte incontroversa, segundo cálculos apresentados pela Diretoria de Precatórios, mantendo o restando
do valor caucionado até a definição jurídica da situação para possibilitar o regular prosseguimento do pagamento dos credores constantes
na ordem cronológica prevista na Constituição Federal. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Portaria de n° 1655, de 01 de
setembro de 2011 e da Resolução n.º 01, de 29 de janeiro de 2019, deste Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do
procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de NATUREZA ALIMENTAR, nos moldes e valores em que foram
requisitados, com o objetivo de garantir celeridade no cumprimento de sentenças judiciais já transitadas em julgados, devendo ser
oficiado o representante legal do Município de São Sebastião, informando-o acerca da presente decisão, procedendo-se à inclusão do
valor do presente requisitório no orçamento para posterior pagamento, observando-se ao que preceitua o art. 100, da Constituição
Federal. Desse modo, deve o requisitório em tela ficar aguardando a sua vez de pagamento conforme inscrição na lista, bem como a
provisão de fundos. Outrossim, superados os impasses e chegando-se a vez de pagamento do presente precatório e constatada a
suficiência de recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvarás em favor de Valdirene Maria dos
Santos (CPF n.º 031.172.534-16), e em favor de Marcos Silveira Porto (CPF n.º 469.756.834-68), este a título de honorários contratuais,
devendo haver, quando dos pagamentos, a correção dos valores devidos procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais, se for o
caso, juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após os pagamentos, determino o arquivamento do procedimento em
comento. Por fim, comunique-se a Vara de origem e ao ente devedor sobre a efetivação dos pagamentos e arquivamento destes autos.
Intimem-se as partes e oficie-se ao Juízo de Origem como acima determinado.

Maceió/AL, 12 de julho de 2019

YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO


Juiz Auxiliar da Presidência

Precatório Nº 0500274-66.2019.8.02.9003
Credor: Espólio de José dos Santos
Advogado: Marcos Silveira Porto (OAB: 3260/AL)
Devedor: Município de São Sebastião
Procurador: Ricardo Jorge Pacheco Melo (OAB: 13535/AL)

DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor o Espólio de José dos Santos e, como devedor o Município de São
Sebastião. O requisitório restou aprovado na análise jurídica da Diretoria de Precatórios (fls. 3/4), contudo, a análise contábil o reprovou
aos seguintes argumentos: Cálculo incorre em anatocismo. No primeiro cálculo há a utilização do INPC para correção monetária,
cumulado com taxa de juros de 1% a.m. e SELIC. O segundo cálculo atualiza o valor de R$ 35.573,40, porém, não há cálculo
demonstrando como foi encontrado tal valor. Não obstante, através do despacho de página 6, visando garantir a celeridade na
concretização do direito já reconhecido em sentença transitada em julgado, entendeu-se que os eventuais vícios constantes no
requisitório podem ser corrigidos durante a tramitação do precatório, sem a necessidade de devolução da requisição de pagamento para
a unidade judiciária de origem. Nesse ínterim, urge consignar ser possível a correção de erro material evidenciado nos autos, não se
sujeitando este aos institutos da preclusão e da coisa julgada, por constituir matéria de ordem pública cognoscível de ofício pelo julgador,
conforme jurisprudência firmada no STJ. Com mais razão ainda, não há que se falar em definitividade de cálculos apresentados no
correr do procedimento executivo, posicionando-se a Corte Superior no sentido de que, constado o erro, é possível a sua correção pelo
Poder Judiciário. A propósito: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. JUROS
MORATÓRIOS EM CONDENAÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. COGNOSCÍVEL DE OFÍCIO.
NÃO SUBMISSÃO AOS INSTITUTOS DA PRECLUSÃO E DA COISA JULGADA. PARÂMETROS DEFINIDOS PELA LEGISLAÇÃO
VIGENTE. PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT ACTUM. APLICAÇÃO IMEDIATA AOS PROCESSOS EM CURSO DA LEI 11.960/90, EM
RAZÃO DE SUA NATUREZA PROCESSUAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Se é certo que erro material não transita em
julgado, com mais razão ainda não haverá falar em definitividade de cálculos apresentados no correr do procedimento executivo. 2.
Agravo Regimental desprovido. (AgRg no REsp 1427357/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 16/06/2014, DJe 04/08/2014). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SEGURO. EXECUÇÃO DE
SENTENÇA. ERRO MATERIAL NOS CÁLCULOS HOMOLOGADOS PELO JUÍZO. COISA JULGADA. PRECLUSÃO. NÃO
OCORRÊNCIA. SÚMULA STJ/83. IMPROVIMENTO. 1.- A regra prescrita no art. 463, I, do CPC é clara em permitir a correção de
inexatidões materiais ou retificação de erros de cálculo a qualquer tempo, sem implicar ofensa à coisa julgada ou à preclusão.
Precedentes. Aplicação da Súmula STJ/83. 2.- Agravo Regimental improvido. (AgRg no AREsp 402.188/RS, Rel. Ministro SIDNEI
BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/10/2013, DJe 14/11/2013) AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. ERRO MATERIAL. CÁLCULO DE JUROS MORATÓRIOS E ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA. PRECLUSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO ESPECIAL FUNDADO NA SUPOSTA VIOLAÇÃO DOS ARTS. 475-J, §

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 30

1º, E 475-L, § 1º, DO CPC. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO. SÚMULA Nº 284/STF. 1. Os dispositivos legais
apontados como violados não apresentam conteúdo normativo suficiente para fundamentar a tese desenvolvida no recurso especial, o
que atrai, por analogia, a incidência da Súmula nº 284/STF. 2. Consoante a jurisprudência desta Corte Superior, a correção de erro
material não se sujeita aos institutos da preclusão e da coisa julgada por constituir matéria de ordem pública cognoscível de ofício pelo
julgador. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no Ag 1134104/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 11/02/2014, DJe 27/02/2014) PROCESSUAL CIVIL. FGTS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ART. 535, DO CPC.
OMISSÃO. EXISTÊNCIA. ERRO MATERIAL. REVISÃO DOS CÁLCULOS EM LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. PRINCÍPIO DO
CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. VIOLAÇÃO. INEXISTÊNCIA 1. A homologação dos cálculos não os torna imunes de impugnação
quando verificado erro material, pois é cediço nesta Corte que “o erro material não transita em julgado, podendo ser corrigido a qualquer
tempo pelo juiz ou Tribunal de onde se originou a decisão” (REsp 545292, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ de 24/11/2003). 2. Carece de
necessidade a intimação da parte contrária para se manifestar acerca dos valores dos cálculos apurados e retificados pela perícia
contábil da contadoria do juízo, que fixou o real montante devido, corrigindo erro material. 3. Embargos de Declaração conhecidos,
porém desprovidos. (EDcl no REsp 694.374/PE, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 14/03/2006, DJ 27/03/2006, p.
178) No caso dos autos, tendo verificado o juízo da execução que a decisão anterior havia ampliado o título executivo, conferindo
benefício nele não previsto é possível a correção do erro de ofício, por tratar-se de matéria de ordem pública, não se sujeitando à
preclusão e a coisa julgada. Analisando detidamente os autos, observo que não houve debate e pronunciamento específico sobre os
aspectos destacados pelo Setor Contábil da Diretoria de Precatórios para a definição do valor requisitado para inscrição em precatório,
não existindo, portanto, formação de coisa julgada sobre a matéria, conforme precedentes acima citados. Neste contexto, determino que
as partes sejam intimadas para, no prazo de 05 (cinco) dias, informarem se concordam com as observações efetuadas pelo Setor de
Cálculo da Diretoria de Precatórios. Havendo a concordância, o precatório será processado regularmente, de acordo com os parâmetros
informados pelo Setor Contábil desta Corte. De outro giro, caso seja oposta impugnação ao aludido, considerando que o juízo da
execução homologou os cálculos apresentados, mas não houve debate e pronunciamento específico sobre os índices apontados pelo
setor contábil desta Corte, para definição do valor requisitado para inscrição em precatório, bem como que a atividade desenvolvida pela
Presidência do Tribunal na expedição e pagamento de precatórios tem natureza administrativa, deve a matéria ser devolvida ao órgão
judiciário competente para dirimir a dúvida acerca do quantum devido, motivo pelo qual determino seja oficiado ao Juízo da Execução,
encaminhando cópia da presente decisão, dos índices destacados pela Contadoria da Diretoria de Precatórios e da eventual impugnação,
a fim de que haja pronunciamento acerca dos parâmetros utilizados para elaboração dos cálculos e se o pagamento deve ser feito de
acordo com o valor originariamente requisitado ou de acordo com os critérios apontados pelo setor contábil desta Corte. Ressalto que,
não havendo pronunciamento judicial sobre o questionamento ora suscitado até a disponibilidade de recursos financeiros para pagamento
do precatório, mais uma vez visando garantir a celeridade e o resguardar o patrimônio público, será determinada a expedição de alvará
para levantamento apenas da parte incontroversa, segundo cálculos apresentados pela Diretoria de Precatórios, mantendo o restando
do valor caucionado até a definição jurídica da situação para possibilitar o regular prosseguimento do pagamento dos credores constantes
na ordem cronológica prevista na Constituição Federal. Destaque-se, ainda, que, apesar de o requisitório haver vindo em nome do
Espólio de José dos Santos, não se verifica nos autos qualquer inventário, seja positivo ou negativo. Assim, diante do preenchimento dos
requisitos da Portaria de n° 1655, de 01 de setembro de 2011 e da Resolução n.º 01, de 29 de janeiro de 2019, deste Tribunal de Justiça,
e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de NATUREZA ALIMENTAR, nos
moldes e valores em que foram requisitados, com o objetivo de garantir celeridade no cumprimento de sentenças judiciais já transitadas
em julgados, devendo ser oficiado o representante legal do Município de São Sebastião, informando-o acerca da presente decisão,
procedendo-se à inclusão do valor do presente requisitório no orçamento para posterior pagamento, observando-se ao que preceitua o
art. 100, da Constituição Federal. Desse modo, deve o requisitório em tela ficar aguardando a sua vez de pagamento conforme inscrição
na lista, bem como a provisão de fundos. Outrossim, superados os impasses e chegando-se a vez de pagamento do presente precatório
e constatada a suficiência de recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvarás em favor dos herdeiros
de José dos Santos (038.441.474-54) - condicionados à apresentação do respectivo inventário, e em favor de Marcos Silveira Porto
(CPF n.º 469.756.834-68), este a título de honorários contratuais, devendo haver, quando dos pagamentos, a correção dos valores
devidos procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais, se for o caso, juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após
os pagamentos, determino o arquivamento do procedimento em comento. Por fim, comunique-se a Vara de origem e ao ente devedor
sobre a efetivação dos pagamentos e arquivamento destes autos. Intimem-se as partes e oficie-se ao Juízo de Origem como acima
determinado.

Maceió/AL, 12 de julho de 2019

YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO


Juiz Auxiliar da Presidência

Precatório Nº 0500275-51.2019.8.02.9003
Credora: Josefa Lima Sadoque
Advogado: Marcos Silveira Porto (OAB: 3260/AL)
Devedor: Município de São Sebastião
Procurador: Ricardo Jorge Pacheco Melo (OAB: 13535/AL)

DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credora Josefa Lima Sadoque e, como devedor o Município de São Sebastião.
O requisitório restou aprovado na análise jurídica da Diretoria de Precatórios (fls. 3/4), contudo, a análise contábil o reprovou aos
seguintes argumentos (fl. 5): Cálculo incorre em anatocismo. No primeiro cálculo há a utilização do INPC para correção monetária,
cumulado com taxa de juros de 1% a.m. e SELIC. O segundo cálculo atualiza o valor de R$ 62.101,46, com novos juros sobre os juros
já incidentes. Não obstante, através do despacho de página 6, visando garantir a celeridade na concretização do direito já reconhecido
em sentença transitada em julgado, entendeu-se que os eventuais vícios constantes no requisitório podem ser corrigidos durante a
tramitação do precatório, sem a necessidade de devolução da requisição de pagamento para a unidade judiciária de origem. Nesse
ínterim, urge consignar ser possível a correção de erro material evidenciado nos autos, não se sujeitando este aos institutos da preclusão
e da coisa julgada, por constituir matéria de ordem pública cognoscível de ofício pelo julgador, conforme jurisprudência firmada no STJ.
Com mais razão ainda, não há que se falar em definitividade de cálculos apresentados no correr do procedimento executivo, posicionando-
se a Corte Superior no sentido de que, constado o erro, é possível a sua correção pelo Poder Judiciário. A propósito: ADMINISTRATIVO
E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. JUROS MORATÓRIOS EM CONDENAÇÃO CONTRA A
FAZENDA PÚBLICA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. COGNOSCÍVEL DE OFÍCIO. NÃO SUBMISSÃO AOS INSTITUTOS DA
PRECLUSÃO E DA COISA JULGADA. PARÂMETROS DEFINIDOS PELA LEGISLAÇÃO VIGENTE. PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 31

ACTUM. APLICAÇÃO IMEDIATA AOS PROCESSOS EM CURSO DA LEI 11.960/90, EM RAZÃO DE SUA NATUREZA PROCESSUAL.
AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Se é certo que erro material não transita em julgado, com mais razão ainda não haverá falar
em definitividade de cálculos apresentados no correr do procedimento executivo. 2. Agravo Regimental desprovido. (AgRg no REsp
1427357/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/06/2014, DJe 04/08/2014). AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SEGURO. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. ERRO MATERIAL NOS CÁLCULOS
HOMOLOGADOS PELO JUÍZO. COISA JULGADA. PRECLUSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA STJ/83. IMPROVIMENTO. 1.- A
regra prescrita no art. 463, I, do CPC é clara em permitir a correção de inexatidões materiais ou retificação de erros de cálculo a qualquer
tempo, sem implicar ofensa à coisa julgada ou à preclusão. Precedentes. Aplicação da Súmula STJ/83. 2.- Agravo Regimental improvido.
(AgRg no AREsp 402.188/RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/10/2013, DJe 14/11/2013) AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. ERRO MATERIAL.
CÁLCULO DE JUROS MORATÓRIOS E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. PRECLUSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO ESPECIAL
FUNDADO NA SUPOSTA VIOLAÇÃO DOS ARTS. 475-J, § 1º, E 475-L, § 1º, DO CPC. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO
RECURSO. SÚMULA Nº 284/STF. 1. Os dispositivos legais apontados como violados não apresentam conteúdo normativo suficiente
para fundamentar a tese desenvolvida no recurso especial, o que atrai, por analogia, a incidência da Súmula nº 284/STF. 2. Consoante
a jurisprudência desta Corte Superior, a correção de erro material não se sujeita aos institutos da preclusão e da coisa julgada por
constituir matéria de ordem pública cognoscível de ofício pelo julgador. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no Ag 1134104/SP, Rel.
Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 11/02/2014, DJe 27/02/2014) PROCESSUAL CIVIL. FGTS.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ART. 535, DO CPC. OMISSÃO. EXISTÊNCIA. ERRO MATERIAL. REVISÃO DOS CÁLCULOS EM
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. VIOLAÇÃO. INEXISTÊNCIA 1. A homologação
dos cálculos não os torna imunes de impugnação quando verificado erro material, pois é cediço nesta Corte que “o erro material não
transita em julgado, podendo ser corrigido a qualquer tempo pelo juiz ou Tribunal de onde se originou a decisão” (REsp 545292, Rel.
Min. Eliana Calmon, DJ de 24/11/2003). 2. Carece de necessidade a intimação da parte contrária para se manifestar acerca dos valores
dos cálculos apurados e retificados pela perícia contábil da contadoria do juízo, que fixou o real montante devido, corrigindo erro material.
3. Embargos de Declaração conhecidos, porém desprovidos. (EDcl no REsp 694.374/PE, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 14/03/2006, DJ 27/03/2006, p. 178) No caso dos autos, tendo verificado o juízo da execução que a decisão anterior havia
ampliado o título executivo, conferindo benefício nele não previsto é possível a correção do erro de ofício, por tratar-se de matéria de
ordem pública, não se sujeitando à preclusão e a coisa julgada. Analisando detidamente os autos, observo que não houve debate e
pronunciamento específico sobre os aspectos destacados pelo Setor Contábil da Diretoria de Precatórios para a definição do valor
requisitado para inscrição em precatório, não existindo, portanto, formação de coisa julgada sobre a matéria, conforme precedentes
acima citados. Neste contexto, determino que as partes sejam intimadas para, no prazo de 05 (cinco) dias, informarem se concordam
com as observações efetuadas pelo Setor de Cálculo da Diretoria de Precatórios. Havendo a concordância, o precatório será processado
regularmente, de acordo com os parâmetros informados pelo Setor Contábil desta Corte. De outro giro, caso seja oposta impugnação ao
aludido, considerando que o juízo da execução homologou os cálculos apresentados, mas não houve debate e pronunciamento
específico sobre os índices apontados pelo setor contábil desta Corte, para definição do valor requisitado para inscrição em precatório,
bem como que a atividade desenvolvida pela Presidência do Tribunal na expedição e pagamento de precatórios tem natureza
administrativa, deve a matéria ser devolvida ao órgão judiciário competente para dirimir a dúvida acerca do quantum devido, motivo pelo
qual determino seja oficiado ao Juízo da Execução, encaminhando cópia da presente decisão, dos índices destacados pela Contadoria
da Diretoria de Precatórios e da eventual impugnação, a fim de que haja pronunciamento acerca dos parâmetros utilizados para
elaboração dos cálculos e se o pagamento deve ser feito de acordo com o valor originariamente requisitado ou de acordo com os
critérios apontados pelo setor contábil desta Corte. Ressalto que, não havendo pronunciamento judicial sobre o questionamento ora
suscitado até a disponibilidade de recursos financeiros para pagamento do precatório, mais uma vez visando garantir a celeridade e o
resguardar o patrimônio público, será determinada a expedição de alvará para levantamento apenas da parte incontroversa, segundo
cálculos apresentados pela Diretoria de Precatórios, mantendo o restando do valor caucionado até a definição jurídica da situação para
possibilitar o regular prosseguimento do pagamento dos credores constantes na ordem cronológica prevista na Constituição Federal.
Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Portaria de n° 1655, de 01 de setembro de 2011 e da Resolução n.º 01, de 29 de
janeiro de 2019, deste Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do
crédito de NATUREZA ALIMENTAR, nos moldes e valores em que foram requisitados, com o objetivo de garantir celeridade no
cumprimento de sentenças judiciais já transitadas em julgados, devendo ser oficiado o representante legal do Município de São
Sebastião, informando-o acerca da presente decisão, procedendo-se à inclusão do valor do presente requisitório no orçamento para
posterior pagamento, observando-se ao que preceitua o art. 100, da Constituição Federal. Desse modo, deve o requisitório em tela ficar
aguardando a sua vez de pagamento conforme inscrição na lista, bem como a provisão de fundos. Outrossim, superados os impasses e
chegando-se a vez de pagamento do presente precatório e constatada a suficiência de recursos, determino à Diretoria de Precatórios
que proceda à confecção de alvarás em favor de Josefa Lima Sadoque (CPF n.º 643.077.944-00), e em favor de Marcos Silveira Porto
(CPF n.º 469.756.834-68), este a título de honorários contratuais, devendo haver, quando dos pagamentos, a correção dos valores
devidos procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais, se for o caso, juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após
os pagamentos, determino o arquivamento do procedimento em comento. Por fim, comunique-se a Vara de origem e ao ente devedor
sobre a efetivação dos pagamentos e arquivamento destes autos. Intimem-se as partes e oficie-se ao Juízo de Origem como acima
determinado.

Maceió/AL, 12 de julho de 2019

YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO


Juiz Auxiliar da Presidência

Precatório nº 0500277-21.2019.8.02.9003
Credora: Josefa Maria da Conceição Costa
Advogado: José Gonçalves de Souza (OAB: 3712/AL)
Devedor: Município de Palmeira dos Índios
Procurador: Aldo de Sá Cardoso Neto (OAB: 7418/AL)

DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credora Josefa Maria da Conceição Costa e, como devedor, o Município de
Palmeira dos Índios. O requisitório restou aprovado na análise jurídica da Diretoria de Precatórios (fls.3/4), entretanto, a análise contábil
o reprovou pelos seguintes motivos: Percebe-se que o demonstrativo de cálculo de págs. 107/119 não observou os ditames da sentença
de fls. 70/72, pois, depreende-se da decisão que o título judicial se refere apenas as parcelas salariais de setembro a dezembro/2000,

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 32

inclusive o 13º do referido ano, quinquênio, anuênio, PIS/PASEP, retroativos a partir de 13/09/2000. Em seguida, o demonstrativo de fl.
331 atualiza os valores do cálculo anterior, porém, não se compreende a origem do crédito de R$ 6.280,36 (terceiro valor do cálculo).
Ademais, o demonstrativo incorre em anatocismo. Por fim, observa-se que a sentença fixou os seguintes parâmetro para o cálculo: 1)
correção monetária desde o ajuizamento da ação, na forma da lei; 2) juros moratórios de 1% a.m., contados a partir da citação.
Demonstrativo se encontra em descompasso com o título judicial. Não obstante, através do despacho de página 6, visando garantir a
celeridade na concretização do direito já reconhecido em sentença transitada em julgado, entendeu-se que os eventuais vícios constantes
no requisitório podem ser corrigidos durante a tramitação do precatório, sem a necessidade de devolução da requisição de pagamento
para a unidade judiciária de origem. Nesse ínterim, urge consignar ser possível a correção de erro material evidenciado nos autos, não
se sujeitando este aos institutos da preclusão e da coisa julgada, por constituir matéria de ordem pública cognoscível de ofício pelo
julgador, conforme jurisprudência firmada no STJ. Com mais razão ainda, não há que se falar em definitividade de cálculos apresentados
no correr do procedimento executivo, posicionando-se a Corte Superior no sentido de que, constado o erro, é possível a sua correção
pelo Poder Judiciário. A propósito: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
JUROS MORATÓRIOS EM CONDENAÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. COGNOSCÍVEL DE
OFÍCIO. NÃO SUBMISSÃO AOS INSTITUTOS DA PRECLUSÃO E DA COISA JULGADA. PARÂMETROS DEFINIDOS PELA
LEGISLAÇÃO VIGENTE. PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT ACTUM. APLICAÇÃO IMEDIATA AOS PROCESSOS EM CURSO DA LEI
11.960/90, EM RAZÃO DE SUA NATUREZA PROCESSUAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Se é certo que erro material
não transita em julgado, com mais razão ainda não haverá falar em definitividade de cálculos apresentados no correr do procedimento
executivo. 2. Agravo Regimental desprovido. (AgRg no REsp 1427357/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 16/06/2014, DJe 04/08/2014). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SEGURO.
EXECUÇÃO DE SENTENÇA. ERRO MATERIAL NOS CÁLCULOS HOMOLOGADOS PELO JUÍZO. COISA JULGADA. PRECLUSÃO.
NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA STJ/83. IMPROVIMENTO. 1.- A regra prescrita no art. 463, I, do CPC é clara em permitir a correção de
inexatidões materiais ou retificação de erros de cálculo a qualquer tempo, sem implicar ofensa à coisa julgada ou à preclusão.
Precedentes. Aplicação da Súmula STJ/83. 2.- Agravo Regimental improvido. (AgRg no AREsp 402.188/RS, Rel. Ministro SIDNEI
BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/10/2013, DJe 14/11/2013) AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. ERRO MATERIAL. CÁLCULO DE JUROS MORATÓRIOS E ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA. PRECLUSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO ESPECIAL FUNDADO NA SUPOSTA VIOLAÇÃO DOS ARTS. 475-J, §
1º, E 475-L, § 1º, DO CPC. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO. SÚMULA Nº 284/STF. 1. Os dispositivos legais
apontados como violados não apresentam conteúdo normativo suficiente para fundamentar a tese desenvolvida no recurso especial, o
que atrai, por analogia, a incidência da Súmula nº 284/STF. 2. Consoante a jurisprudência desta Corte Superior, a correção de erro
material não se sujeita aos institutos da preclusão e da coisa julgada por constituir matéria de ordem pública cognoscível de ofício pelo
julgador. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no Ag 1134104/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 11/02/2014, DJe 27/02/2014) PROCESSUAL CIVIL. FGTS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ART. 535, DO CPC.
OMISSÃO. EXISTÊNCIA. ERRO MATERIAL. REVISÃO DOS CÁLCULOS EM LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. PRINCÍPIO DO
CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. VIOLAÇÃO. INEXISTÊNCIA 1. A homologação dos cálculos não os torna imunes de impugnação
quando verificado erro material, pois é cediço nesta Corte que “o erro material não transita em julgado, podendo ser corrigido a qualquer
tempo pelo juiz ou Tribunal de onde se originou a decisão” (REsp 545292, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ de 24/11/2003). 2. Carece de
necessidade a intimação da parte contrária para se manifestar acerca dos valores dos cálculos apurados e retificados pela perícia
contábil da contadoria do juízo, que fixou o real montante devido, corrigindo erro material. 3. Embargos de Declaração conhecidos,
porém desprovidos. (EDcl no REsp 694.374/PE, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 14/03/2006, DJ 27/03/2006, p.
178) No caso dos autos, tendo verificado o juízo da execução que a decisão anterior havia ampliado o título executivo, conferindo
benefício nele não previsto é possível a correção do erro de ofício, por tratar-se de matéria de ordem pública, não se sujeitando à
preclusão e a coisa julgada. Analisando detidamente os autos, observo que não houve debate e pronunciamento específico sobre os
aspectos destacados pelo Setor Contábil da Diretoria de Precatórios para a definição do valor requisitado para inscrição em precatório,
não existindo, portanto, formação de coisa julgada sobre a matéria, conforme precedentes acima citados. Neste contexto, determino que
as partes sejam intimadas para, no prazo de 05 (cinco) dias, informarem se concordam com as observações efetuadas pelo Setor de
Cálculo da Diretoria de Precatórios. Havendo a concordância, o precatório será processado regularmente, de acordo com os parâmetros
informados pelo Setor Contábil desta Corte. De outro giro, caso seja oposta impugnação ao aludido, considerando que o juízo da
execução homologou os cálculos apresentados, mas não houve debate e pronunciamento específico sobre os índices apontados pelo
setor contábil desta Corte, para definição do valor requisitado para inscrição em precatório, bem como que a atividade desenvolvida pela
Presidência do Tribunal na expedição e pagamento de precatórios tem natureza administrativa, deve a matéria ser devolvida ao órgão
judiciário competente para dirimir a dúvida acerca do quantum devido, motivo pelo qual determino seja oficiado ao Juízo da Execução,
encaminhando cópia da presente decisão, dos índices destacados pela Contadoria da Diretoria de Precatórios e da eventual impugnação,
a fim de que haja pronunciamento acerca dos parâmetros utilizados para elaboração dos cálculos e se o pagamento deve ser feito de
acordo com o valor originariamente requisitado ou de acordo com os critérios apontados pelo setor contábil desta Corte. Ressalto que,
não havendo pronunciamento judicial sobre o questionamento ora suscitado até a disponibilidade de recursos financeiros para pagamento
do precatório, mais uma vez visando garantir a celeridade e o resguardar o patrimônio público, será determinada a expedição de alvará
para levantamento apenas da parte incontroversa, segundo cálculos apresentados pela Diretoria de Precatórios, mantendo o restando
do valor caucionado até a definição jurídica da situação para possibilitar o regular prosseguimento do pagamento dos credores constantes
na ordem cronológica prevista na Constituição Federal. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Portaria de nº 1655, de 01 de
setembro de 2011 e da Resolução n.º 01/2019, deste Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de
precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de natureza alimentar e determino seja oficiado ao representante legal do Município de
Palmeira dos Índios, informando-o acerca da presente decisão. Importa destacar que o ente devedor é optante do Regime Especial de
Pagamento de Precatórios, desse modo, deve o requisitório em tela ficar aguardando a sua vez de pagamento conforme inscrição na
lista, bem como a provisão de fundos. Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do presente precatório e constatada a suficiência de
recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvarás em favor de Josefa Maria da Conceição Costa (CPF
n.º 071.492.124-82), e em favor de José Gonçalves de Souza (CPF n.º 019.907.053-91), este a título de honorários contratuais, devendo
haver, quando dos pagamentos, a correção dos valores devidos, procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais, se for o caso,
juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após os pagamentos, determino o arquivamento do procedimento em comento,
comunicando-se à Vara de origem e ao ente devedor sobre a efetivação do pagamento e arquivamento destes autos. Intimem-se as
partes e oficie-se ao Juízo de Origem como acima determinado.

Maceió/AL, 12 de julho de 2019

YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 33

Juiz Auxiliar da Presidência

Precatório n.º 0500355-15.2019.8.02.9003


Credor: Antônio Natalício da Silva

Advogado: Marcos Silveira Porto (OAB: 3260/AL)

Devedor: Município de Passo de Camaragibe

Procurador: Thiara de Vasconcellos Costa Melo (OAB: 11276/AL)

DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor Antônio Natalício da Silva e, como devedor, o Município de Passo de
Camaragibe. O requisitório restou aprovado na análise contábil da Diretoria de Precatórios (página 5), entretanto, a análise jurídica
(páginas 3/4) apontou que embora não tenha sido remetido o contrato de honorários contratuais, a decisão judicial de fl. 133 homologa
os valores e autoriza a retenção a título de honorário contratual. Não obstante o teor da análise técnica referenciada, dito vício pode
ser corrigido durante a tramitação do precatório, sem a necessidade de devolução ao juízo de origem, devendo, assim, dito contrato
de honorários contratuais ser juntado aos presentes autos. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Resolução n.º 01, de 29
de janeiro de 2019, deste Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento
do crédito de natureza alimentar e determino seja oficiado ao representante legal do Município de Passo de Camaragibe, informando-o
acerca da presente decisão, procedendo-se à inclusão do valor do presente requisitório no orçamento para posterior pagamento,
observando-se ao que preceitua o art. 100, da Constituição Federal. Desse modo, deve o requisitório em tela ficar aguardando a sua vez
de pagamento conforme inscrição na lista, bem como a provisão de fundos. Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do presente
precatório e constatada a suficiência de recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvarás em favor
de Antônio Natalício da Silva (CPF n.º 700.852.264-91), e em favor de Marcos Silveira Porto (CPF n.º 469.756.834-68), este a título de
honorários contratuais (condicionada a liberação do alvará à juntada do respectivo contrato) devendo haver, quando dos pagamentos,
a correção dos valores devidos procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais, se for o caso, juntando-se os respectivos
comprovantes aos autos. Após os pagamentos, determino o arquivamento do procedimento em comento. Por fim, comunique-se a Vara
de origem e ao ente devedor sobre a efetivação do pagamento e arquivamento destes autos. Publique-se, intime-se e cumpra-se.

Maceió/AL,11 de julho de 2019

YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO


Juiz Auxiliar da Presidência/Coordenador de Precatórios

Precatório n.º 0500356-97.2019.8.02.9003


Credor: Eliel da Silva

Advogado: Marcos Silveira Porto (OAB: 3260/AL)

Devedor: Município de Passo de Camaragibe

Procurador: Thiara de Vasconcellos Costa Melo (OAB: 11276/AL)

DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor Eliel da Silva e, como devedor, o Município de Passo de Camaragibe.
O requisitório restou aprovado na análise contábil da Diretoria de Precatórios (página 5), entretanto, a análise jurídica (páginas 3/4)
apontou que embora não tenha sido remetido o contrato de honorários contratuais, a decisão judicial de fl. 133 homologa os valores e
autoriza a retenção a título de honorário contratual. Não obstante o teor da análise técnica referenciada, dito vício pode ser corrigido
durante a tramitação do precatório, sem a necessidade de devolução ao juízo de origem, devendo, assim, dito contrato de honorários
contratuais ser juntado aos presentes autos. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Resolução n.º 01, de 29 de janeiro de
2019, deste Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de
natureza alimentar e determino seja oficiado ao representante legal do Município de Passo de Camaragibe, informando-o acerca da
presente decisão, procedendo-se à inclusão do valor do presente requisitório no orçamento para posterior pagamento, observando-se
ao que preceitua o art. 100, da Constituição Federal. Desse modo, deve o requisitório em tela ficar aguardando a sua vez de pagamento
conforme inscrição na lista, bem como a provisão de fundos. Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do presente precatório e
constatada a suficiência de recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvarás em favor de Eliel da
Silva (CPF n.º 101.430.374-55), e em favor de Marcos Silveira Porto (CPF n.º 469.756.834-68), este a título de honorários contratuais
(condicionada a liberação do alvará à juntada do respectivo contrato) devendo haver, quando dos pagamentos, a correção dos valores
devidos procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais, se for o caso, juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após
os pagamentos, determino o arquivamento do procedimento em comento. Por fim, comunique-se a Vara de origem e ao ente devedor
sobre a efetivação do pagamento e arquivamento destes autos. Publique-se, intime-se e cumpra-se.

Maceió/AL,11 de julho de 2019

YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO


Juiz Auxiliar da Presidência/Coordenador de Precatórios

Precatório n.º 0500357-82.2019.8.02.9003


Credor: Claudilene da Silva

Advogado: Marcos Silveira Porto (OAB: 3260/AL)

Devedor: Município de Passo de Camaragibe

Procurador: Thiara de Vasconcellos Costa Melo (OAB: 11276/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 34

DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor Claudilene da Silva e, como devedor, o Município de Passo de
Camaragibe. O requisitório restou aprovado na análise contábil da Diretoria de Precatórios (página 5), entretanto, a análise jurídica
(páginas 3/4) apontou que embora não tenha sido remetido o contrato de honorários contratuais, a decisão judicial de fl. 133 homologa
os valores e autoriza a retenção a título de honorário contratual. Não obstante o teor da análise técnica referenciada, dito vício pode
ser corrigido durante a tramitação do precatório, sem a necessidade de devolução ao juízo de origem, devendo, assim, dito contrato
de honorários contratuais ser juntado aos presentes autos. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Resolução n.º 01, de 29
de janeiro de 2019, deste Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento
do crédito de natureza alimentar e determino seja oficiado ao representante legal do Município de Passo de Camaragibe, informando-o
acerca da presente decisão, procedendo-se à inclusão do valor do presente requisitório no orçamento para posterior pagamento,
observando-se ao que preceitua o art. 100, da Constituição Federal. Desse modo, deve o requisitório em tela ficar aguardando a sua vez
de pagamento conforme inscrição na lista, bem como a provisão de fundos. Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do presente
precatório e constatada a suficiência de recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvarás em favor de
Claudilene da Silva (CPF n.º 112.489.094-70), e em favor de Marcos Silveira Porto (CPF n.º 469.756.834-68), este a título de honorários
contratuais (condicionada a liberação do alvará à juntada do respectivo contrato) devendo haver, quando dos pagamentos, a correção
dos valores devidos procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais, se for o caso, juntando-se os respectivos comprovantes aos
autos. Após os pagamentos, determino o arquivamento do procedimento em comento. Por fim, comunique-se a Vara de origem e ao ente
devedor sobre a efetivação do pagamento e arquivamento destes autos. Publique-se, intime-se e cumpra-se.

Maceió/AL,11 de julho de 2019

YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO


Juiz Auxiliar da Presidência/Coordenador de Precatórios

Precatório n.º 0500358-67.2019.8.02.9003


Credor: Edvania da Silva

Advogado: Marcos Silveira Porto (OAB: 3260/AL)

Devedor: Município de Passo de Camaragibe

Procurador: Thiara de Vasconcellos Costa Melo (OAB: 11276/AL)

DECISÃO Trata-se de precatório no qual figura como credor Edvania da Silva e, como devedor, o Município de Passo de Camaragibe.
O requisitório restou aprovado na análise contábil da Diretoria de Precatórios (página 5), entretanto, a análise jurídica (páginas 3/4)
apontou que embora não tenha sido remetido o contrato de honorários contratuais, a decisão judicial de fl. 133 homologa os valores e
autoriza a retenção a título de honorário contratual. Não obstante o teor da análise técnica referenciada, dito vício pode ser corrigido
durante a tramitação do precatório, sem a necessidade de devolução ao juízo de origem, devendo, assim, dito contrato de honorários
contratuais ser juntado aos presentes autos. Assim, diante do preenchimento dos requisitos da Resolução n.º 01, de 29 de janeiro de
2019, deste Tribunal de Justiça, e com base na legislação acerca do procedimento de precatórios, DEFIRO o pagamento do crédito de
natureza alimentar e determino seja oficiado ao representante legal do Município de Passo de Camaragibe, informando-o acerca da
presente decisão, procedendo-se à inclusão do valor do presente requisitório no orçamento para posterior pagamento, observando-se
ao que preceitua o art. 100, da Constituição Federal. Desse modo, deve o requisitório em tela ficar aguardando a sua vez de pagamento
conforme inscrição na lista, bem como a provisão de fundos. Outrossim, chegando-se a vez de pagamento do presente precatório e
constatada a suficiência de recursos, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvarás em favor de Edvania da
Silva (CPF n.º 122.319.104-46), e em favor de Marcos Silveira Porto (CPF n.º 469.756.834-68), este a título de honorários contratuais
(condicionada a liberação do alvará à juntada do respectivo contrato) devendo haver, quando dos pagamentos, a correção dos valores
devidos procedendo-se aos descontos e recolhimentos legais, se for o caso, juntando-se os respectivos comprovantes aos autos. Após
os pagamentos, determino o arquivamento do procedimento em comento. Por fim, comunique-se a Vara de origem e ao ente devedor
sobre a efetivação do pagamento e arquivamento destes autos. Publique-se, intime-se e cumpra-se.

Maceió/AL,11 de julho de 2019

YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDO


Juiz Auxiliar da Presidência/Coordenador de Precatórios

Direção Geral

A Presidência do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais e regimentais, determinou a
composição das seguintes publicações:

DESPACHOS DA PRESIDENCIA

Processo Administrativo nº 2019/10503


Requerente: Thatiana Pimentel Magalhães Moraes
Objeto: Autorização de cumprimento das atividades por meio do teletrabalho

DECISÃO

Trata-se de processo administrativo inaugurado mediante requerimento apresentado pela servidora Thatiana Pimentel Magalhães

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 35

Moraes, ocupante do cargo de Analista Judiciário, a qual solicita autorização para exercer suas atividades profissionais em regime de
teletrabalho, com fundamento no art. 5º da Resolução 34/2018 deste Tribunal de Justiça.

A Comissão da Gestão de Teletrabalho emitiu parecer fundamentado exaurindo a matéria debatida e aduzindo que foram cumpridos
os requisitos previstos no regramento desta Corte.

Posto isso, autorizo a lotação 2ª Câmara Cível desta Corte e ACOLHO integralmente o parecer da Comissão da Gestão do
Teletrabalho, deferindo o pedido formulado nestes autos, nos termos do art. 9º da Resolução 34/2018.

Cumpre registrar que o gozo de licença sem vencimento da servidora restará suspenso no momento em que for iniciado o
regime do teletrabalho, por conseguinte, tão logo seja comunicado o retorno das atividades em referência, determino, desde já,
a reimplantação dos seus vencimentos.

Oficie-se ao gestor da unidade e o servidor requerente cientificando-os da presente decisão, bem como de que deverão
apresentar à Comissão de Gestão de Teletrabalho, após 6 (seis) meses, através de requerimento protocolado nestes autos, os
resultados atingidos, para fins de cumprimento do art. 20, inciso II, da Res. 34/2018.

Oficie-se ao DAGP para que realize a correspondente anotação na ficha funcional do servidor e insira a informação no portal
da transparência.

Oficie-se ao DIATI para ciência e, se for o caso, disponibilização dos mecanismos necessários ao acesso remoto aos
sistemas informatizados.

Publique-se e, em seguida, remeta-se a Comissão de Gestão de Teletrabalho para acompanhamento. Maceió, 12 de julho de
2019.

Subdireção Geral

SUBDIREÇÃO-GERAL

Processo Administrativo Virtual nº: 2019/601


Assunto: Termo de Ajuste de Contas

DESPACHO

Considerando a documentação constante nos Processos Administrativos em epígrafe, bem como a fundamentação constante do
Despacho GPAPJ n° 505/2019, AUTORIZO a celebração do Termo de Ajuste de Contas, para pagamento via indenização no importe
de R$ 23.623,00 (vinte e três mil e seiscentos e vinte e três reais) às Senhoras KERMA PADILHA REBELO e MARIA DO SOCORRO
PADILHA BRANDÃO VILELA, herdeiras da Sra. Nelma Torres Padilha e proprietárias do imóvel situado na Rua Porangaba, s/n, Centro,
Paulo Jacinto/AL, destinado ao funcionamento do Posto Avançado da Comarca de Quebrangulo, objeto do extinto Contrato nº 02/2018,
com base em sua Cláusula Oitava Das Obrigações das Partes, inciso I, e; observando-se ainda o disposto na Cláusula Segunda Da
vistoria do imóvel do Termo de Devolução do imóvel.
No ato da assinatura, é indispensável a apresentação das certidões negativas de débitos devidamente atualizadas, declaração que
comprove a inexistência de vínculo dos membros da contratada com este Tribunal, que evidencie a prática de nepotismo, vedadas pelas
Resoluções nº 156, de 08 de agosto de 2012 e nº 07, de 18 de outubro de 2005, com as alterações promovidas pela Resolução nº 229,
de 22 de junho de 2016, do Conselho Nacional de Justiça CNJ; declaração de inexistência de fato posterior que impeça de contratar
com a administração, conforme artigo 32, § 2º, da Lei nº 8.666/93, bem como declaração em que ateste cumprir com o prescrito no art.
27, V, da Lei n° 8.666/93.
À Subdireção Geral para as devidas providências.

Maceió, 10 de julho de 2019.

DES. TUTMÉS AIRAN DE ALBUQUERQUE MELO


PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS

SUBDIREÇÃO-GERAL

SÚMULA DO TERMO DE AJUSTE DE CONTAS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 2019/601


PARTES: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE ALAGOAS E ÀS SENHORAS KERMA PADILHA REBELO e MARIA DO SOCORRO PADILHA
BRANDÃO VILELA.

DO OBJETO: O presente TERMO DE AJUSTE DE CONTAS tem por objeto o pagamento, mediante indenização às Senhoras KERMA
PADILHA REBELO e MARIA DO SOCORRO PADILHA BRANDÃO VILELA, em conformidade com o disposto na Cláusula Oitava, I, e,
do Contrato de Locação nº 02/2018, referente aos valores acordados a título de reparação do imóvel objeto do contrato, situado na Rua
Porangaba, s/n, Centro, Paulo Jacinto/AL, destinado ao funcionamento do Posto Avançado da Comarca de Quebrangulo, no valor total
de R$ 23.623,00 (vinte e três mil e seiscentos e vinte e três reais), conforme laudo de avaliação apresentado pelas locadoras

DO VALOR: Ficando o valor global do presente TERMO DE AJUSTE DE CONTAS em R$ 23.623,00 (vinte e três mil e seiscentos e
vinte e três reais)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 36

Parágrafo único. A presente despesa correrá por conta do seguinte Programa de Trabalho: 02.003.02.122.0003.2431.0001.210 -
MANUTENÇÃO DO ÓRGÃO DO PODER JUDICIARIO 1º GRAU, Fonte: 0100 RECURSOS ORDINÁRIOS; Elemento de Despesa:
3.3.90.93.00.00.00.00 - INDENIZACOES E RESTITUICOES.

DO FORO: As PARTES elegem neste ato como único competente para a solução de questões ou de interpretações divergentes com
base neste instrumento que, amigavelmente não poderem resolver, o Foro da Justiça Estadual, Comarca de Maceió/AL, com expressa
renúncia, por si e seus sucessores, de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

DATA: 10 de julho de 2019.

TUTMÉS AIRAN DE ALBUQUERQUE MELO


Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas
LOCATÁRIO

MARIA DO SOCORRO PADILHA BRANDÃO VILELA


LOCADORA

KERMA PADILHA REBELO


LOCADORA

SUBDIREÇÃO-GERAL

Processo Administrativo Virtual nº: 2019/6873


Assunto: Termo de Ajuste de Contas

DESPACHO

Considerando a documentação constante nos Processos Administrativos em epígrafe, bem como a fundamentação constante do
Despacho GPAPJ n° 518/2019, AUTORIZO a celebração do Termo de Ajuste de Contas, para pagamento via indenização no importe
de R$ 38.336,92 (trinta e oito mil, trezentos e trinta e seis reais e noventa e dois centavos) à empresa JCV ADMINISTRADORA DE
BENS LTDA, referente à locação do imóvel situado na Av. Deputada Ceci Cunha, 127, Alto do Cruzeiro, em Arapiraca/AL, destinado
ao funcionamento do 1º Juizado Especial Civil e Criminal de Arapiraca/AL, objeto do extinto Contrato nº 33/2014, com base em sua
Cláusula Oitava Das Obrigações das Partes, inciso I, c; observando-se ainda o disposto na Cláusula Segunda Da vistoria do imóvel do
Termo de Devolução do imóvel.
No ato da assinatura, é indispensável a apresentação das certidões negativas de débitos devidamente atualizadas, declaração que
comprove a inexistência de vínculo dos membros da contratada com este Tribunal, que evidencie a prática de nepotismo, vedadas pelas
Resoluções nº 156, de 08 de agosto de 2012 e nº 07, de 18 de outubro de 2005, com as alterações promovidas pela Resolução nº 229,
de 22 de junho de 2016, do Conselho Nacional de Justiça CNJ; declaração de inexistência de fato posterior que impeça de contratar
com a administração, conforme artigo 32, § 2º, da Lei nº 8.666/93, bem como declaração em que ateste cumprir com o prescrito no art.
27, V, da Lei n° 8.666/93.
À Subdireção Geral para as devidas providências.

Maceió, 11 de julho de 2019.

DES. TUTMÉS AIRAN DE ALBUQUERQUE MELO


PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS

SUBDIREÇÃO-GERAL

SÚMULA DO TERMO DE AJUSTE DE CONTAS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 2019/601


PARTES: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE ALAGOAS E ÀS SENHORAS KERMA PADILHA REBELO e MARIA DO SOCORRO PADILHA
BRANDÃO VILELA.

DO OBJETO: O presente TERMO DE AJUSTE DE CONTAS tem por objeto o pagamento, mediante indenização, à empresa JCV
ADMINISTRADORA DE BENS LTDA, em conformidade com o disposto na Cláusula Oitava, I, c, do Contrato de Locação nº 33/2014,
referente aos valores acordados a título de reparação do imóvel objeto do contrato, situado na Av. Deputada Ceci Cunha, 127, Alto do
Cruzeiro, em Arapiraca/AL, destinado ao funcionamento do 1º Juizado Especial Civil e Criminal de Arapiraca/AL, no valor total de R$
38.336,92 (trinta e oito mil, trezentos e trinta e seis reais e noventa e dois centavos), conforme laudo de avaliação apresentado pela
locadora.

DO VALOR: Ficando o valor global do presente TERMO DE AJUSTE DE CONTAS em R$ 38.336,92 (trinta e oito mil, trezentos e
trinta e seis reais e noventa e dois centavos).
Parágrafo único. A presente despesa correrá por conta do seguinte Programa de Trabalho: 02.003.02.122.0003.2431.0001.210 -
MANUTENÇÃO DO ÓRGÃO DO PODER JUDICIARIO 1º GRAU, Fonte: 0100 RECURSOS ORDINÁRIOS; Elemento de Despesa:
3.3.90.93.00.00.00.00 - INDENIZACOES E RESTITUICOES.

DO FORO: As PARTES elegem neste ato como único competente para a solução de questões ou de interpretações divergentes com
base neste instrumento que, amigavelmente não poderem resolver, o Foro da Justiça Estadual, Comarca de Maceió/AL, com expressa
renúncia, por si e seus sucessores, de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

DATA: 11 de julho de 2019.

TUTMÉS AIRAN DE ALBUQUERQUE MELO


Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 37

LOCATÁRIO

JADELSON BARBOZA VITAL


JCV Administradora de Bens
PROCURADOR

CLEONICE ALVES DA SILVA VITAL


JCV Administradora de Bens
PROCURADORA

SUBDIREÇÃO-GERAL

Processo Administrativo nº 2019/8562

SÚMULA DO QUARTO TERMO DE APOSTILAMENTO DO CONTRATO Nº 024/2015

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, devidamente inscrito no CNPJ sob o nº 12.473.062/0001-08, situado
na Praça Marechal Deodoro, nº 319, 5º Andar, Bairro Centro, Maceió Alagoas, CEP nº 57.000-000, representado neste ato pelo
Excelentíssimo Senhor Presidente Desembargador TUTMÉS AIRAN DE ALBUQUERQUE MELO, CONTRATANTE, resolve apostilar
o Contrato 024/2015, celebrado com o SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO SAAE, CONTRATADA, do município de UNIÃO
DOS PALMARES, em razão da necessidade de atualização do valor global do contrato, já que a quantia estabelecida de R$ 2.627,27
(dois mil, seiscentos e vinte e sete reais e vinte e sete centavos), fica muito aquém das necessidades da Administração, pois está
muito abaixo da média de consumo registrado no exercício de 2019, bem como pela instalação da Turma Recursal naquela comarca,
consoante consta no Processo Administrativo nº 2019/8562.
Resolve, igualmente, corrigir o 2º Ato de apostilamento ao Contrato 024/2015, que atualizou o valor da pactuação em 2018, em
razão de necessidade de corrigir o cabeçalho do Ato que constou como 2º Ato quando na verdade é o 3º Ato de apostilamento ao pacto
em testilha.
Assim, corrige-se o valor anual estimado do contrato, passando de R$ 2.627,27 (dois mil, seiscentos e vinte e sete reais e vinte e
sete centavos) para R$ 6.243,26 (seis mil, duzentos e quarenta e três reais e vinte e seis centavos), que é o correspondente ao consumo
estimado para esse ano, conforme é demonstrado no Processo Administrativo nº 2019/8562. Bem como corrige o cabeçalho do 2º Ato
de Apostilamento ao Contrato, pactuado em 2018, para constar como 3º Ato de Apostilamento.
Dessa forma, a Cláusula Sétima do Contrato nº 024/2015 passará a vigorar com a seguinte redação:
Os recursos orçamentários para a cobertura das despesas decorrentes deste Contrato têm seu valor anual estimado em R$ 6.243,26
(seis mil, duzentos e quarenta e três reais e vinte e seis centavos) (...)
Por sua vez, o cabeçalho do 2º Ato de Apostilamento, firmado em 08/03/2018, passará a vigorar com a seguinte redação:
3º Ato de apostilamento ao Contrato nº 024/2015

Permanecem inalteradas todas as demais cláusulas e condições do contrato inicialmente celebrado.


A presente Apostila de Retificação do referido termo ampara-se na Lei 8.666/93 e no que consta no Processo nº 2019/8562, entrando
em vigor na data de sua publicação.

Maceió, 11 de julho de 2019.

Des. TUTMÉS AIRAN DE A. MELO


Pres. do Tribunal de Justiça de Alagoas

SUBDIREÇÃO GERAL

PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DE GESTOR E FISCAL Nº 097/2019.

Processo Administrativo nº. 2019/7659 Data: 12 de julho de 2019

CONTRATADO: JEFERSON APARECIDO FELISBERTO ME

Objeto: a aquisição de medalha para representar a COMENDA DO MÉRITO CÍVICO DESEMBARGADOR EDGAR VALENTE DE
LIMA, instituída, por iniciativa da Escola Superior da Magistratura do Estado de Alagoas.

CONTRATO Nº 45/2019

Gestor: Rafael Ribeiro de Albuquerque


Fiscal: Ana Valéria Moura Pitta

O SUBDIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
e tendo em vista o art. 67 da Lei nº. 8.666/93, o Ato Normativo nº 117, de 29 de setembro de 2010, bem como o Ato Normativo nº
25/2010, de 01 de março de 2010 e Ato Normativo nº 81, de 17 de outubro de 2017, resolve:

Designar os Servidores Rafael Ribeiro de Albuquerque (Gestor) e Ana Valéria Moura Pitta (Fiscal) lotados no Escola Superior da
Magistratura do Estado de Alagoas - ESMAL, para a gestão e fiscalização do Contrato nº 45/2019, oriundo do Processo Administrativo
Virtual nº 2019/7659, devendo representar este Tribunal de Justiça perante a contratada e zelar pela boa execução do objeto pactuado,
cumprindo as atividades de gestão, fiscalização e controle relativas à Cláusula de Gestão indicadas no referido Contrato e de acordo
com o que preceitua o Ato Normativo nº 025, de 01 de março de 2010.

WALTER DA SILVA SANTOS


Subdiretor Geral

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 38

SUBDIREÇÃO GERAL

PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DE GESTOR E FISCAL Nº 098/2019.

Processo Administrativo nº. 2019/6941 Data: 12 de julho de 2019

CONTRATADO: WDB COMÉRCIO VAREJISTA DE LIVROS EIRELI

Objeto: a aquisição de 39 (trinta e nove) Kits Escolares, para atender as necessidades da Escola Superior da Magistratura, através
do Programa Cidadania e Justiça na Escola da Coordenação de Projetos Especiais da Escola Superior da Magistratura-ESMAL.

CONTRATO Nº 44/2019

Gestor: Rafael Ribeiro de Albuquerque


Fiscal: Ana Valéria Moura Pitta

O SUBDIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
e tendo em vista o art. 67 da Lei nº. 8.666/93, o Ato Normativo nº 117, de 29 de setembro de 2010, bem como o Ato Normativo nº
25/2010, de 01 de março de 2010 e Ato Normativo nº 81, de 17 de outubro de 2017, resolve:

Designar os Servidores Rafael Ribeiro de Albuquerque (Gestor) e Ana Valéria Moura Pitta (Fiscal) lotados no Escola Superior da
Magistratura do Estado de Alagoas - ESMAL, para a gestão e fiscalização do Contrato nº 44/2019, oriundo do Processo Administrativo
Virtual nº 2019/6941, devendo representar este Tribunal de Justiça perante a contratada e zelar pela boa execução do objeto pactuado,
cumprindo as atividades de gestão, fiscalização e controle relativas à Cláusula de Gestão indicadas no referido Contrato e de acordo
com o que preceitua o Ato Normativo nº 025, de 01 de março de 2010.

WALTER DA SILVA SANTOS


Subdiretor Geral

SUBDIREÇÃO GERAL

PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DE FISCAIS Nº 099/2019.

Processo Administrativo nº. 2018/11807 Data: 12 de julho de 2019

CONTRATADOS: JONATHAN DE ALBUQUERQUE REINO-ME e FOMENTO DISTRIBUIDORA LTDA-ME

Objeto: eventual e futura aquisição de café.

ARPs Nº 028/2019 e 029/2019

Fiscal: SANDRA MARIA MARTINS MACHAD O PRADO


Fiscal Substituto: EXPEDITO QUINTELA DA SILVA

O SUBDIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
e tendo em vista o art. 67 da Lei nº. 8.666/93, o Ato Normativo nº 117, de 29 de setembro de 2010, bem como o Ato Normativo nº
25/2010, de 01 de março de 2010 e Ato Normativo nº 81, de 17 de outubro de 2017, resolve:

Designar os Servidores SANDRA MARIA MARTINS MACHADO PRADO (Fiscal) e EXPEDITO QUINTELA DA SILVA (Fiscal
Substituto), ambos lotados no Departamento Central de Material, Patrimônio e Serviços Gerais, para a gestão e fiscalização das Atas
oriundas do Processo Administrativo nº 2018/11807, devendo representar este Tribunal de Justiça perante as contratadas e zelar pela
boa execução do objeto pactuado, cumprindo as atividades de gestão e controle relativas à Cláusula de gestão e fiscalização indicadas
nas referidas Atas e ao Ato Normativo nº 025, de 01 de março de 2010.

WALTER DA SILVA SANTOS


Subdiretor Geral

Corregedoria

Chefia de Gabinete

Processo nº 2017/9514
Requerentes: Magistrada Juliana Batistela Guimarães de Alencar
Objeto: Solicitação

DESPACHO

01. Trata-se de expediente encaminhado pela Magistrada Juliana Batistela Guimarães de Alencar, Substituta da 4ª Vara Criminal da
Comarca de São Miguel dos Campos, solicitando a intervenção desta Corregedoria perante o Tribunal de Contas do Estado de Alagoas,
a fim de que sejam encaminhadas ao referido Juízo cópias do Processo Administrativo nº TC-3766/97 e anexos, a fim de viabilizar o
julgamento do Processo Judicial nº 0300080-56.2004.8.02.0053.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 39

02. Em Decisão de fls. 17/30 (ID 439480), o Corregedor-Geral da Justiça que me antecedeu, Desembargador Paulo Barros da Silva
Lima, determinou a expedição de Ofício à Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas à época, Conselheira Rosa Maria
Ribeiro de Albuquerque, solicitando-lhe o encaminhamento de cópias do citado processo administrativo.

03. Em resposta, o atual Presidente do TCE/AL, Conselheiro Otávio Lessa de Geraldo Santos, aduziu que determinou aos setores
competentes as buscas físicas do processo, a fim de localizá-lo e atender a determinação (fl. 28 – ID 669682).

04. À fl. 30 dos autos (ID 717049), consta certidão oriunda da Chefia de Gabinete desta Corregedoria, dando conta de que até a presente
data não foi colacionada a cópia do processo requerida.

05. Diante desse dado, DETERMINO que expeça-se, novamente, ofício ao Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas,
Conselheiro Otávio Lessa de Geraldo Santos, solicitando-lhe o encaminhamento a esta Corregedoria de cópia do Processo
Administrativo nº TC-3766/97 e seus anexos, a fim de viabilizar o julgamento do Processo Judicial nº 0300080-56.2004.8.02.0053, em
trâmite na 4ª Vara Criminal de São Miguel dos Campos, com a urgência que o caso requer.

06. Transcorrido o prazo ou prestadas as informações, retornem-me os autos conclusos.

07. Cumpra-se.

Maceió, 05 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

* Republicado por incorreção

Processo SISPROAD nº: 06814-7.2011.001


Interessado: FUNJURIS
Objeto: Recolhimento de Emolumentos

DECISÃO

01. Trata-se de processo administrativo instaurado a partir de decisão proferida por esta Corregedoria Geral da Justiça/AL no processo
de nº 01283-4.2011.002, o qual foi instaurado pelo não recolhimento de emolumentos por parte da Sra. Elza Ferreira de Queiroz Tenório,
na função de servidora responsável pelo Cartório do Único Ofício de Craíbas/AL.

02. Constatada a irregularidade, foi determinado pelo Presidente da Comissão Gestora do FUNJURIS, Dr. Jamil Amil Albuquerque
de Holanda Ferreira, a autuação do presente feito (fls. 123), destinado a cobrar o valor atualizado referente aos emolumentos não
repassados.

03. Atualizado o débito e diante da execução de R$ 1.088.530,43 (um milhão, oitenta e oito mil, quinhentos e trinta reais e quarenta e três
centavos), devido ao FUNJURIS, a título de emolumentos, a Sra. Elza Ferreira de Queiroz Tenório apresentou requerimento, pleiteando
a aplicação do art. 51 da Lei nº. 5.247/1991, para que seja descontado mensalmente, em folha de pagamento, o valo equivalente a 10%
(dez por cento) da remuneração.

04. Com isso, os autos vieram conclusos a esta CGJ/AL, oportunidade na qual a Juíza Auxiliar, Dra. Lorena Carla Santos Vasconcelos
Sotto-Mayor, emitiu parecer opinando pelo retorno dos autos ao FUNJURIS para apreciação da matéria, relativa ao pleito de parcelamento
da dívida decorrente do não recolhimento dos emolumentos.

05. É, em síntese, o relatório.

06. Pois bem, realmente, verifico que o pleito em análise, voltado ao parcelamento e desconto em folha de crédito pertencente ao
FUNJURIS, não tem por objeto a atividade correicional, que foi regularmente exercida e esgotada nos autos do processo nº 1283-
4.2011.002, no qual, tanto esta CGJ/AL quanto o Conselho Estadual da Magistratura julgaram em definitivo a conduta funcional da Sra.
Elza Ferreira de Queiroz, exaurindo os pronunciamentos deste Órgão.

07. Nesse sentido, como bem esclarecido pelo Juízo Auxiliar:

“(...) Este feito versa sobre valores a crédito do FUNJURIS, cabendo a este órgão, e tão somente a ele, aquilatar a melhor forma de
executá-los. Perceba-se que, nos presentes autos, o valor ora executado não decorre da condenação imposta no processo 1283-
4.2011.002. O que ocorre é justamente o contrário: o processo 1283-4.2011.002 é que foi inaugurado pela reconhecida omissão da

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 40

promovente em recolher os emolumentos referidos e perseguidos nestes autos.

08. Vê-se, assim, que a importância perseguida nestes autos constitui crédito do FUNJURIS, não em razão da atividade correicional
levada a efeito por parte desta CGJ/AL, mas sem virtude da cobrança de emolumentos não repassados ao mencionado Fundo, que
gerou, por parte de tal Departamento, a lavratura de auto de infração (fls. 196) e a adoção das demais medidas.

09. Pelo exposto, ACOLHO integralmente o parecer da Juíza Auxiliar desta CGJ/AL e, por não vislumbrar a matéria como inserida na
competência deste Órgão, para deliberar sobre o pleito de parcelamento de dívida decorrente do não recolhimento de emolumentos
formulado pela requerente, DETERMINO o retorno dos autos ao FUNJURIS para apreciação da questão.

10. Publique-se. Cumpra-se.

Maceió, 11 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

PORTARIA Nº 939, DE 12 DE JULHO DE 2019.


Designa o Juízo da Comarca de São Luis do Quitunde para atuar no processo nº 0000459-29.2011.8.02.0052.

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais;

CONSIDERANDO o disposto na Emenda Regimental nº 03/2016, aprovada unanimemente pelo Pleno do Tribunal de Justiça, que
autoriza o Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Alagoas a proceder com as designações excepcionais;
CONSIDERANDO o disciplinamento definido no ATO NORMATIVO nº 01, de 04 de janeiro de 2019, que delega ao Corregedor-Geral da
Justiça do Estado de Alagoas as designações para escolha e substituições dos Juízes de Direito de 1º Grau;
CONSIDERANDO que o magistrado José Alberto Ramos, titular da Comarca de São José da Laje, averbou-se suspeito para atuar nos
autos do Processo Judicial nº 0000459-29.2011.8.02.0052, e que o Juízo substituto é a Comarca de Colônia Leopoldina, que se encontra
vaga, tendo como designado o próprio Juiz José Alberto Ramos;
CONSIDERANDO que o magistrado da Comarca de São José da Laje, solicitou a esta Corregedoria Geral através do Processo SAI nº
2019/9747, a indicação de um magistrado para atuar nos autos do Processo nº 0000459-29.2011.8.02.0052;

CONSIDERANDO que, de acordo com a Resolução nº 10, de 24 de abril de 2018, anexo II, 5ª Circunscrição, Subgrupo III, o próximo
Juízo seria a Comarca de São Luis do Quitunde.

RESOLVE:

Art. 1º Designar o juízo da Comarca de São Luis do Quitunde, para atuar nos autos do Processo Judicial nº 0000459-
29.2011.8.02.0052.

Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

PORTARIA Nº 940, DE 12 DE JULHO DE 2019.


Designa o Juízo da Comarca de São Luis do Quitunde para atuar no processo nº 0000648-70.2012.8.02.0052.

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais;

CONSIDERANDO o disposto na Emenda Regimental nº 03/2016, aprovada unanimemente pelo Pleno do Tribunal de Justiça, que
autoriza o Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Alagoas a proceder com as designações excepcionais;
CONSIDERANDO o disciplinamento definido no ATO NORMATIVO nº 01, de 04 de janeiro de 2019, que delega ao Corregedor-Geral da
Justiça do Estado de Alagoas as designações para escolha e substituições dos Juízes de Direito de 1º Grau;
CONSIDERANDO que o magistrado José Alberto Ramos, titular da Comarca de São José da Laje, averbou-se suspeito para atuar nos
autos do Processo Judicial nº 0000648-70.2012.8.02.0052, e que o Juízo substituto é a Comarca de Colônia Leopoldina, que se encontra
vaga, tendo como designado o próprio Juiz José Alberto Ramos;
CONSIDERANDO que o magistrado da Comarca de São José da Laje, solicitou a esta Corregedoria Geral através do Processo SAI nº
2019/9828, a indicação de um magistrado para atuar nos autos do Processo nº 0000648-70.2012.8.02.0052;

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 41

CONSIDERANDO que, de acordo com a Resolução nº 10, de 24 de abril de 2018, anexo II, 5ª Circunscrição, Subgrupo III, o próximo
Juízo seria a Comarca de São Luis do Quitunde.

RESOLVE:

Art. 1º Designar o juízo da Comarca de São Luis do Quitunde, para atuar nos autos do Processo Judicial nº 0000648-
70.2012.8.02.0052.

Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

PORTARIA Nº 942, 12 DE JULHO DE 2019.

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais;


CONSIDERANDO o disposto no art. 8º, § 1º, do Provimento nº 19/2013, acrescentado pelo Provimento nº 006/2019, a determinar que o
magistrado designado para o Plantão Criminal também ficará responsável cumulativamente pelo Plantão no Estádio Rei Pelé;
CONSIDERANDO o disciplinamento definido no art. 8º, § 2º, do suso mencionado Provimento, no sentido de que, ocorrendo o evento em
dia de expediente forense, ficará automaticamente designado para o plantão no Estádio Rei Pelé o magistrado designado para o plantão,
na esfera criminal, da semana subsequente ao evento;
RESOLVE designar o seguinte PLANTÃO JUDICIÁRIO, de acordo com a PORTARIA nº 655, de 07 de maio de 2019; a RESOLUÇÃO
nº 71/2009, do Conselho Nacional de Justiça; e, os PROVIMENTOS nºs 19/2013 e 06/2019, desta Corregedoria-Geral da Justiça, na
Comarca da CAPITAL para o mês de JULHO de 2019.

PLANTÃO CAPITAL

MÊS DIAS JUÍZES PLANTONISTAS

Cível – Dr. Ivan Vasconcelos Brito Júnior


Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Capital
27 e 28 Telefone: (82) 4009-3507/99111-7317
Av. Juca Sampaio, 206 – Barro Duro
vcivel1@tjal.jus.br

JULHO
23 (Plantão no Estádio Rei
Pelé) Criminal – Dr. Sérgio Roberto da Silva Carvalho
Juiz de Direito do 3º Juizado Especial Cível da Capital
Telefone: (82) 2126-9700/99119-1166
Rua Saldanha da Gama, 395 – Farol – CEP SEUNE
jecc3@tjal.jus.br
27 e 28

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça de Alagoas

Processo nº 2019/9745
Requerente: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DO ÚNICO OFÍCIO DE GIRAU DO PONCIANO-AL
Objeto: SOLICITAÇÃO – REF. HABILITAÇÃO DE MAGISTRADO

DECISÃO

01. Trata-se de solicitação encaminhada à Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Alagoas, através da qual o Juízo de Direito da

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Vara do Único Ofício de Girau do Ponciano cientifica, para fins de designação de Magistrado, que o Juiz Titular dessa Vara averbou-se
suspeito no processo 0000162-22.2015.8.02.0039, tendo seu Substituto Legal declarado, de igual forma, sua suspeição.

02. O setor de Divisão de Juízes informou que “O juiz substituto da Comarca de Girau do Ponciano é o juiz da Comarca de Feira
Grande (que se encontra vaga), estando o Magistrado Elielson dos Santos Pereira designado para a aludida Comarca, que também se
averbou suspeito; conforme a Resolução n. 10, de 24 de abril de 2018, Anexo II, o próximo juiz é da Comarca de Taquarana. Porém, em
decorrência do juiz designado para a Comarca de Taquarana ser o juiz titular da Comarca de Girau do Ponciano, o próximo será o Juízo
da Comarca de Limoeiro de Anadia.”

03. Pois bem, a Resolução nº. 10/2018 do TJ/AL, que institui critério para as substituições dos Juízes de 1º Grau nas hipóteses de
impedimentos, suspeições, licenças, férias ou qualquer outra ausência legalmente autorizada e adota providências correlatas, prevê nos
artigos 3º e 4º:

Art. 3º As substituições dos Juízes ocorrerão na forma do Anexo I desta Resolução.

Art. 4º Na impossibilidade de aplicação do art. 3º desta Resolução, serão observadas a tabela constante do Anexo II e as seguintes
regras:

I – As substituições observarão a ordem descendente de como estão dispostas as Unidades Judiciárias; II – O Juiz da Unidade
imediatamente anterior substitui o da subsequente, enquanto que o ocupante da última posição no Subgrupo substituirá o primeiro,
e assim sucessivamente; III – Na inviabilidade da substituição prevista no inciso anterior, em virtude do disposto no artigo 2º desta
Resolução, será substituto o Juiz da Unidade imediatamente antecedente do mesmo Subgrupo, e assim sucessivamente.

§ 1º Caso o Magistrado que responda pela última Unidade Judiciária no Subgrupo não possa ser substituto da primeira, o responsável
pela penúltima Unidade Judiciária será o substituto, e assim sucessivamente.

§ 2º Esgotadas as substituições no Subgrupo, após a aplicação das regras previstas nos incisos do caput deste artigo, o substituto será
o primeiro Juiz do Subgrupo seguinte; e, no caso do último Subgrupo, o primeiro Juiz do Subgrupo I, da mesma Circunscrição, e assim
sucessivamente.

04. No caso em exame, a Divisão de Juízes informou que o Juízo Substituto Legal da Vara do Única Oficio da Comarca de Girau do
Ponciano é o Juízo da Comarca de Feira Grande, que a mesma se encontra vaga, tendo sido designado o Magistrado Elielson dos Santos
Pereira, que, também averbou-se suspeito para funcionar no feito em tela, que o próximo juiz seria o da Comarca de Taquarana, que
também encontra-se vaga e que o juiz designado para tal Comarca é o juiz titular da Comarca de Girau do Ponciano sendo necessário,
portanto, em observância às disposições normativas supracitadas, indicar o Magistrado apto a exercer as atividades judicantes na ação
tombada sob o nº. 0000162-22.2015.8.02.0039.

05. Compulsando a ordem de substituição elencada na Resolução nº. 10/2018 do TJ/AL denota-se que o Juízo de Limoeiro de Anadia
seria o substituto legal, uma vez que é o imediatamente anterior da lista do subgrupo que substitui a unidade subsequente, nos termos
do art. 4º da aludida resolução.

06. Deste modo, ACOLHO a informação exarada pela Divisão de Juízes desta CGJ/AL, DETERMINANDO a DESIGNAÇÃO do Juízo
da Comarca de Limoeiro de Anadia para que oficie nos autos do Processo Judicial nº. 0000162-22.2015.8.02.0039, originário do Juízo
de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca de Girau do Ponciano, em face da suspeição do Juiz Titular e Substituto Legal desta
unidade judiciária.

07. Expeça-se a correspondente Portaria e comunique-se ao departamento competente.

08. Publique e cumpra-se. Em seguida, ARQUIVE-SE.

Maceió, 11 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor Geral da Justiça

Processo nº 2019/9769
Requerente: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DO ÚNICO OFÍCIO DE GIRAU DO PONCIANO-AL
Objeto: SOLICITAÇÃO – REF. HABILITAÇÃO DE MAGISTRADO

DECISÃO

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01. Trata-se de solicitação encaminhada à Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Alagoas, através da qual o Juízo de Direito da
Vara do Único Ofício de Girau do Ponciano cientifica, para fins de designação de Magistrado, que o Juiz Titular dessa Vara averbou-se
suspeito no processo 070011-49.2014.8.02.0039, tendo seu Substituto Legal declarado, de igual forma, sua suspeição.

02. O setor de Divisão de Juízes informou que “O juiz substituto da Comarca de Girau do Ponciano é o juiz da Comarca de Feira Grande
(que se encontra vaga), estando o Magistrado Elielson dos Santos Pereira designado para a aludida Comarca, e que se averbou suspeito
no sobredito processo. Conforme a Resolução n. 10, de 24 de abril de 2018, Anexo II, o próximo juiz é da Comarca de Taquarana.
Porém, em decorrência do juiz designado para a Comarca de Taquarana ser o juiz titular da Comarca de Girau do Ponciano, ou seja, o
Magistrado Lucas Carvalho Tenório de Albuquerque, o próximo será o Juízo da Comarca de Limoeiro de Anadia.”

03. Pois bem, a Resolução nº. 10/2018 do TJ/AL, que institui critério para as substituições dos Juízes de 1º Grau nas hipóteses de
impedimentos, suspeições, licenças, férias ou qualquer outra ausência legalmente autorizada e adota providências correlatas, prevê nos
artigos 3º e 4º:

Art. 3º As substituições dos Juízes ocorrerão na forma do Anexo I desta Resolução.

Art. 4º Na impossibilidade de aplicação do art. 3º desta Resolução, serão observadas a tabela constante do Anexo II e as seguintes
regras:

I – As substituições observarão a ordem descendente de como estão dispostas as Unidades Judiciárias; II – O Juiz da Unidade
imediatamente anterior substitui o da subsequente, enquanto que o ocupante da última posição no Subgrupo substituirá o primeiro,
e assim sucessivamente; III – Na inviabilidade da substituição prevista no inciso anterior, em virtude do disposto no artigo 2º desta
Resolução, será substituto o Juiz da Unidade imediatamente antecedente do mesmo Subgrupo, e assim sucessivamente.

§ 1º Caso o Magistrado que responda pela última Unidade Judiciária no Subgrupo não possa ser substituto da primeira, o responsável
pela penúltima Unidade Judiciária será o substituto, e assim sucessivamente.

§ 2º Esgotadas as substituições no Subgrupo, após a aplicação das regras previstas nos incisos do caput deste artigo, o substituto será
o primeiro Juiz do Subgrupo seguinte; e, no caso do último Subgrupo, o primeiro Juiz do Subgrupo I, da mesma Circunscrição, e assim
sucessivamente.

04. No caso em exame, a Divisão de Juízes informou que o Juízo Substituto Legal da Vara do Única Oficio da Comarca de Girau do
Ponciano é o juízo da Comarca de Feira Grande, que tem como magistrado designado o Dr. Elielson dos Santos Pereira, que, também
averbou-se suspeito para funcionar no feito em tela, que o próximo juiz seria o da Comarca de Taquarana, que se encontra vaga e
que o juiz designado para tal Comarca é juiz titular da Comarca de Girau do Ponciano sendo necessário, portanto, em observância às
disposições normativas supracitadas, indicar o Magistrado apto a exercer as atividades judicantes na ação tombada sob o nº. 070011-
49.2014.8.02.0039.

05. Compulsando a ordem de substituição elencada na Resolução nº. 10/2018 do TJ/AL denota-se que o Juízo de Limoeiro de Anadia
seria o substituto legal, uma vez que é o imediatamente anterior da lista do subgrupo que substitui a unidade subsequente, nos termos
do art. 4º da aludida resolução.

06. Deste modo, ACOLHO a informação exarada pela Divisão de Juízes desta CGJ/AL, DETERMINANDO a DESIGNAÇÃO do Juízo
da Comarca de Limoeiro de Anadia para que oficie nos autos do Processo Judicial nº. 070011-49.2014.8.02.0039, originário da Juízo de
Direito da Vara do Único Ofício da Comarca de Girau do Ponciano, em face da suspeição do Juiz Titular e Substituto Legal desta unidade
judiciária.

07. Expeça-se a correspondente Portaria e comunique-se ao departamento competente.

08. Publique e cumpra-se. Em seguida, ARQUIVE-SE.

Maceió, 11 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor Geral da Justiça

Processo nº: 2019/9593


Requerente: Josemir Pereira de Souza - Magistrado
Objeto: Solicitação

DECISÃO

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01. Trata-se de expediente encaminhado pelo Magistrado Josemir Pereira de Souza, juiz de direito titular da 4ª Vara Criminal
da Capital, requerendo a lotação de 03 (três) servidores na respectiva unidade judiciária, posto que os “3 únicos servidores estarem
em situação prejudicial (de saída) a esta unidade. Senão vejamos: SERVIDORA SIMONE ARECIPPO - REMOVIDA PARA O SPU;
SERVIDOR DÊVIS KLINGER - DEVOLVIDO À DISPOSIÇÃO DESSA CORREGEDORIA SERVIDOR GERALDO (TÉCNICO JUDICIÁRIO
) LOGO PODE PEDIR REMOÇÃO PARA UM LUGAR MAIS PRÓXIMO DA SUA RESIDENCIA OU QUE TENHA HORÁRIO MATINAL. O
QUE MELHOR LHE CONVÉM. ELE VAI SER NOMEADO EM BREVE COMO ANALISTA JUDICIÁRIO.”

02. Instado a se pronunciar, o Departamento Central de Assuntos Judiciários – DCAJ, informou o quadro de servidores da supradita
Unidade Judiciária (ID 740200).

03. Em sequência, o s autos foram remetidos ao Juiz Auxiliar desta Corregedoria-Geral da Justiça, que emitiu parecer (ID 742618),
opinando “pelo arquivamento dos presentes autos, com fulcro no art. 52 da Lei Estadual nº 6161/00, salientando que na oportunidade
das próximas lotações dos servidores serão observadas, criteriosamente, as carências devidamente comprovadas de todas as unidades
do Estado”.

04. É, em síntese, o relatório.

05. Como se pode verificar, no expediente encaminhado pelo magistrado Josemir Pereira de Souza, são 02 (duas) as providências que
o mesmo solicita, a saber, devolução do servidor Dêvis Klinger e solicitação de 03 (três) outros servidores.

Da Devolução do Servidor

06. Pois bem, no que concerne à disponibilização do servidor Dêvis Kliger à esta Corregedoria Geral da Justiça, entendo por acatar
referido pleito, sem, inclusive, adentrar nas razões pelas quais o magistrado assim pleiteou.

07. Acerca da situação e, visando não trazer maiores prejuízos à referida unidade com a saída do citado servidor, entendo pertinente
que o mesmo passe a exercer suas atividades junto à SPU, posto que, além de auxiliar a própria 4ª Vara Criminal da Capital, da mesma
forma, poderá contribuir para outras unidades.

Do Pedido de Novos Servidores

08. No tocante à lotação de outros 03 (três) servidores na referida unidade, entendo importante pontuar que, recentemente a 4ª Vara
Criminal da Capital foi contemplada com 02 (dois) Técnicos Judiciários, aprovados no último certame.

09. É verdade que, com a devolução do servidor Devis Klinger, realizada neste momento, e o fato de que 02 (dois) outros analistas
encontram-se na SPU, a unidade realmente encontra-se deficitária.

10. No entanto, neste instante, não é possível o atendimento do pleito, porém, tão logo a Presidência do Tribunal de Justiça, observando
os parâmetros e limites orçamentários do Poder Judiciário, possa proceder a nomeação de servidores públicos concursados, a situação
da 4ª Vara Criminal da Capital será levada em consideração por esta Corregedoria.

11. Não é demais pontuar que, malgrado a carência de servidores de tal unidade, aqui reconhecida, a mesma se encontra sendo
assessora pela Secretaria de Processamento Unificado – SPU, de modo que, a prestação de serviços cartorários não está de todo
prejudicada, pois que o cumprimento dos Despachos, Decisões e Sentenças também são realizadas pelos servidores ali lotados.

12. Diante do exposto, ACOLHO em parte o parecer emanado pelo Juiz Auxiliar desta Corregedoria-Geral da Justiça, DEFERINDO
parcialmente o pleito requestado para determinar a lotação do servidor Dêvis Klinger da Silva Menezes, analista judiciário, na Secretaria
de Processamento Unificado – SPU.

13. Expeça-se a Portaria respectiva e adotem-se as providências necessárias.

14. Publique-se. Intimações necessárias.

15. Cumpra-se e após, arquive-se, com baixa no sistema.

Maceió, 11 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

Processo nº: 2019/6686


Requerente: Marcus Vinicius Vieira Guimarães

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 45

Objeto: Remoção de servidor

DECISÃO

01. Trata-se de requerimento (ID 712467) provido pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado de Alagoas – SINDOJUS
questionando a Decisão desta Corregedoria que deferiu a remoção do servidor Marcus Vinicius Vieira Guimarães (ID 700977) .

02. De acordo com o questionamento “mais precisamente item 05, traz a remoção na modalidade de ofício, quando, no entendimento
desta entidade, deveria ser a pedido (Art. 35, II), já que o Oficial de Justiça Marcus Vinicius Vieira Guimarães estava lotado em Olho
D´Agua das Flores, comarca esta pertencente a 2ª Circunscrição, e sua remoção foi determinada para a Central de Mandados da
Comarca de Arapiraca, pertencente a 3ª Circunscrição”.

03. Decisão de ID 713073, destacou um equívoco na Portaria emitida de ID 701157, posto que haveria a necessidade de constar
que a lotação do servidor requerente seria precária, sobretudo porque “a lotação de origem do solicitante só existe um oficial de justiça,
e no período de férias o mesmo deverá ser substituído pelo requerente”.

04. Portaria nº 659/2019 republicada por incorreição (ID 715976).

05. Manifestação da Magistrada da Comarca de Olho D´Agua das Flores, Dra. Larrissa Gabriella Lins Victor Lacerda, onde acende
a necessidade de designação de outro Oficial de Justiça, colocando que “no ano de 2018 o referido oficial cumpriu mais de mil mandados,
carga elevadíssima de trabalho que será adicionada ao oficial que permaneceu”.

06. Novo requerimento atravessado pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado de Alagoas – SINDOJUS/AL, em que reitera
o pleito formulado por meio do ID 712467.

07. É, em síntese, o relatório.

08. Inicialmente, há de se esclarecer que, até o momento não havia sido analisado o requerimento de ID 712467, posto que, antes
desta manifestação, um pleito do servidor Marcus Vinicius havia sido atravessado nos autos, o que fez com que fosse necessária a
manifestação desta Corregedoria a tal pleito e, em sequência, o cumprimento da determinação.

09. Pois bem, enfrentando o questionamento do SINDOJUS, observa-se que foi suscitada dúvida referente ao item 05 da Decisão
de ID 700977, uma vez que falaria de remoção de ofício, quando tal modalidade de remoção deveria ser promovida tão somente para a
mesma circunscrição e, no caso dos autos, o servidor teria sido removido para circunscrição diversa da qual ele fazia parte.

10. Vejamos o item 05 da Decisão questionada, in verbis:

“05. A remoção do servidor, que consiste no seu deslocamento, a pedido ou de ofício, nos órgãos que compõem o Poder Judiciário, com
ou sem mudança de sede, se encontra disciplinada na Lei Estadual nº 7.889/2017, que dispôs sobre a reestruturação das carreiras dos
servidores públicos do Poder Judiciário do Estado de Alagoas e ali estatuiu:
‘Art. 34. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, nas unidades administrativas e jurisdicionais inerentes aos órgãos
do Poder Judiciário do Estado de Alagoas, com ou sem mudança de sede.
(...)
Art. 35. A remoção dar-se-á:
I – em virtude de processo seletivo promovido pela Presidência do Tribunal de Justiça, por intermédio da Diretoria Adjunta de Gestão de
Pessoas – DAGP ou outra unidade que venha a substituí-la, ouvida a Corregedoria Geral da Justiça;
II – a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração e do disposto no art. 36 desta Lei, por motivo de
saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e que conste do seu assentamento funcional, ouvida
a junta médica oficial;
III – por permuta, a critério da Administração, desde que respeitados os requisitos estabelecidos nesta Lei; e
IV – de ofício, mediante decisão fundamentada, pelo prazo máximo de 1 (um) ano, podendo ser prorrogado por mais 1 (um) ano, neste
último caso, com a aceitação prévia e expressa do servidor removido, respeitados, em todas as hipóteses, o direito do servidor à nova
lotação dentro da circunscrição da Comarca e instância em que se encontrava lotado, como também ao pagamento da ajuda de custo
mencionada no art. 47, parágrafo único, desta Lei.’ (grifei)”

11. Observa-se, portanto, que no referido item, consta, tão somente, menção aos dispositivos de lei pertinente à espécie, não se
fazendo qualquer referência à modalidade de remoção a ser promovida.

12. Não é demais pontuar, que a remoção do servidor em tela, foi deferida de forma precária, sendo inclusive destacado que “na
lotação de origem do solicitante só existe um oficial de justiça, e no período de férias, o mesmo deverá ser substituído pelo requerente”.

13. Vale colocar que, em face de tal determinação, a Portaria republicada, ante o equívoco cometido inicialmente, foi retificada nos
seguintes termos:

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“Art. 1º Lotar, precariamente, o servidor Marcus Vinícius Vieira Guimarães, ocupante do cargo efetivo de Analista Judiciário: área
Oficial de Justiça Avaliador, na Central de Mandados de Arapiraca.
Art. 2º Nos períodos de férias do Oficial de Justiça Avaliador, Sebastião Antônio da Silva Kojak Júnior, o servidor requerente desenvolverá
suas atividades, excepcional e exclusivamente, na Comarca de Olho D’Água das Flores”.

14. Pois bem, realizando uma nova análise da situação e, em vista das ponderações feitas, confesso que fiquei surpreso com o
pleito do Sindicato, pois que não fui procurado pessoalmente para esclarecer os pontos de dúvidas suscitados.

15. Afora isso, da maneira como o questionamento foi realizado, dá a entender que esta Corregedoria estaria agindo de modo
a prejudicar os servidores ou mesmo indo de encontro ao que prescreve a legislação pertinente, quando, na verdade, estava tentando
solucionar um problema de um servidor.

16. Não é demais colocar que, antes de deferir o pleito, provoquei a magistrada que estava respondendo pela unidade, oportunidade
em que a mesma não se manifestou contrariamente à remoção requerida, tendo, tão somente destacado o número de mandados que
haviam sido distribuídos para o servidor em 2018, e ponderado que “tão logo seja possível o oficial removido seja substituído por outro
servidor”.

17. No entanto, após a remoção precária do servidor para a Comarca de Arapiraca, a Magistrada Larrissa Gabrriella Lins Victor
Lacerda revelou preocupação com a saída do Oficial de Justiça e a impossibilidade de recomposição do quadro funcional, dada a
crescente demanda de mandados a serem cumpridos na unidade.

18. Sendo assim, em face desses fatos, sobretudo em razão da novel manifestação da magistrada que responde pela Comarca,
entendo prudente rever minha posição inicial, retornando o servidor à Comarca de origem, no próximo mês de agosto.

19. Diante do exposto, sem maiores considerações, DETERMINO a revogação da Portaria nº 659/2019, devendo o servidor
Marcus Vinícius Vieira Guimarães retornar, no dia 01.08.2019 as suas atividades perante à Comarca de Olho D´Água das Flores.

20. Intime-se o SINDOJUS, a Dra. Larrissa Gabriella Lins Victor Lacerda e o servidor requerente.

21. Publique-se e cumpra-se, após arquive-se, com baixa no sistema.

Maceió, 12 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

Processo nº: 2018/12461


Requerente: Conselho Nacional de Justiça
Objeto: Pedido de Providências

DECISÃO

01. Trata-se do Pedido de Providências nº 0006802-14.2018.2.00.0000, onde o Conselho Nacional de Justiça determinou que fosse
efetuado o monitoramento do cumprimento da determinação nº 22 do Relatório de Inspeção nº 0002460-57.2018.2.00.0000, com vistas
a regularizar a atividade jurisdicional no Juízo da 5ª Vara Criminal da Comarca da Arapiraca.

02. Ao longo do trâmite do presente feito e também do Processo nº 2019/3319, cujas cópias foram acostadas ao presente feito, foram
adotadas div ersas medidas para sanar os problemas constatados, onde e m Decisão de fl. 422 dos autos (ID 650125), datada de 13
de março de 2019, determinei a expedição de Ofício a referida Unidade, a fim de que dê cumprimento às providências elencadas na
determinação nº 22.

03. O Magistrado Titular da Unidade, Dr. Alfredo dos Santos Mesquita, apresentou informações de fls. 426/427 (ID 705901), dando conta
das providências até então adotadas, aduzindo que “vem estudando medidas a serem adotadas no intuito de aumentar a eficiência na
prestação jurisdicional, ainda que observado o aumento gradativo e exponencial na entrada de processo nesta Unidade.”

04. Considerando as informações prestadas pelo Setor de Inspeções desta CGJ (fl. 527), referentes aos dados extraídos do Sistema
de Automação de Justiça – SAJ, o Juiz Auxiliar desta Corregedoria elaborou a seguinte tabela, referente a evolução nos números à
regularidade da prestação jurisdicional na Unidade:

MAIO/2018 MARÇO/2019
Processos paralisados há mais de 100 (cem) 774 761
dias
Processos conclusos (acervo do gabinete) 729 990

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Julgamento/decisão prioritário(a) dos 78 Integralmente cumprido


processos conclusos há mais de 100 (cem)
dias

05. Conforme bem consignado no parecer emanado, diante das providências adotadas por esta Corregedoria-Geral da Justiça, vê-se
que houve uma discreta evolução nos números apresentados pela 5ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca. Em que pese isso, faz-se
necessária a continuidade do acompanhamento das medidas que estão sendo adotadas pela Unidade, a fim de regularizar a prestação
jurisdicional e a tramitação dos feitos.

06. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, ao passo em que DETERMINO que seja expedido ofício ao Juízo da
5ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca determinando que apresente, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, plano de trabalho
visando a melhoria da prestação jurisdicional na respectiva Unidade, e que, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, efetive e adote as
providências nesse sentido, informando quando do seu adimplemento, no prazo assinalado.

07. Encaminhe-se cópia integral do presente processo ao Conselho Nacional de Justiça, para ciência das providências até então adotadas
por esta Corregedoria, em relação a determinação posta no item 22 do Relatório de Inspeção nº 002460-57.2018.2.00.0000, pelo Juízo
da 5ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca.

08. Após apresentadas informações ou exaurido o prazo estabelecido, remetam-se os autos ao Setor de Inspeções desta CGJ, para
atualização dos dados apresentados pela referida Vara.

09. Ultrapassadas estas etapas, vão os autos à AEJA para emissão de parecer.

10. Publique-se. Cumpra-se.

Maceió, 10 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

Processo nº: 2018/15074


Requerente: Magistrado Helestron da Costa
Objeto: Encaminhamento de documentos

DECISÃO

01. Trata-se de expediente encaminhado pelo Magistrado Helestron da Costa, onde relata a esta Corregedoria que “de 26 de novembro
a 02 de dezembro de 2018, estive em atividade platonista de acordo com as diretrizes do Ato Normativo nº 97/2018, período no qual
identifiquei sérios problemas no sistema de plantão das audiências de custódia. Notadamente no que pertine à apresentação dos presos,
cadastros dos expedientes e efetividade no cumprimento de prazos”.

02. Em parecer de fl. 09 (ID 702397), o Juiz Auxiliar desta Corregedoria-Geral da Justiça opinou pela extinção do presente feito, uma vez
que a análise da matéria apresentada encontra-se prejudicada, pois o Ato Normativo discutido pelo requerente foi revogado.

03. De fato, o Magistrado em seu expediente questiona as diretrizes do Ato Normativo nº 97/2018 foi revogado pelo Ato Normativo nº
14/2019, que sistematiza a realização das audiências de custódia nas Comarcas do interior do Estado de Alagoas.

04. Assim, tem-se por prejudicada a continuidade na análise do presente processo, haja vista a perda superveniente do seu objeto, nos
moldes do art. 52 da Lei Estadual nº 6.616/2000, que regula o processo administrativo no âmbito da Justiça Estadual em geral e que
assim dispõe:

“Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar
impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.”

05. Diante do exposto, ACOLHO o parecer emanado, ao passo em que DECLARO EXTINTO o presente feito, com supedâneo no art. 52
da Lei Estadual nº 6.616/2000, ante a perda superveniente do objeto aqui discutido, pela caracterização da falta do interesse processual
de agir, em sua faceta utilidade, já que o Ato Normativo nº 97/2018 foi revogado pelo Ato Normativo nº 14/2019.

06. Publique-se. Intimações necessárias.

07. Cumpra-se e após o transcurso de prazo para insurgência, arquive-se, com baixa no sistema.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 48

Maceió, 10 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

Processo nº: 2019/8034


Requerente: Roodney Beserra
Objeto: Solicitação
DECISÃO

01. Trata-se de expediente encaminhado pelo Advogado Roodney Beserra, onde solicitou a esta Corregedoria “a inserção no novel
Código de Normas das Serventias Judiciais a gratuidade de custas processuais para cobranças e execuções de honorários advocatícios
pelas razões expostas, no Processo Administrativo OAB –AL 8774-2018, anexo 2”.

02. Destacou a importância da gratuidade das custas na execução dos honorários advocatícios em virtude do seu caráter alimentar, e que
no Estado do Rio Grande do Sul, por força da Lei Estadual nº 15.016/2017, a execução dos honorários é isenta de custas processuais.

03. Em parecer de fl. 79 (ID 729704), o Juiz Auxiliar desta Corregedoria opinou pelo retorno dos autos à Presidência deste Sodalício, a
fim de que adotasse as providências que entender cabíveis ao caso concreto, visto que a isenção de custas processuais em cobranças e
execuções de honorários advocatícios deve ser objeto de proposta de Projeto de Lei, sugerindo, ainda, que seja encaminhada cópia do
feito à comissão responsável pela elaboração do Código de Normas das Serventias Judiciais nesta CGJ, para que avalie a possibilidade
de atendimento da pretensão posta.

04. De fato, conforme bem consignado no parecer, o Código de Normas das Serventias Judiciais, que se encontra sob a égide
desta Corregedoria, cuja tramitação segue em fase avançada, possui natureza administrativa, porquanto consiste na compilação e
disciplinamento de Provimentos cujas matérias se referem ao trabalho dos servidores do Poder Judiciário alagoano, não possuindo,
portanto, força normativa para disciplinar o objeto em análise, acerca da isenção de custas processuais em cobranças e execuções de
honorários advocatícios, que deve ser objeto da proposta de Projeto de Lei, tal como feito pelo Estado do Rio Grande do Sul, conforme
destacado pelo próprio requerente.

05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, ao passo em que DETERMINO a remessa dos presentes autos à
Presidência deste Sodalício, a fim de dar prosseguimento à análise do expediente encaminhado, adotando as providências que entender
cabíveis à espécie.

06. Simultaneamente, remeta-se cópia dos presentes autos à Comissão responsável pela elaboração do Código de Normas das
Serventias Judiciais nesta CGJ, a fim de que avalie a possibilidade de atendimento do pleito formulado pelo requerente, considerando
que o fato de que o Código será proposto mediante Projeto de Lei.

07. Publique-se. Cumpra-se. Após, arquive-se.

Maceió, 10 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

Processo nº: 2019/367


Requerente: Maurício dos Santos Barboza
Objeto: Solicitação

DECISÃO

01. Trata-se de expediente encaminhado pelo servidor Maurício dos Santos Barboza, Chefe de Secretaria da 4ª Vara Criminal da
Comarca de Penedo, onde solicita a esta Corregedoria “estabelecer o malote digital como a forma de devolução de Cartas Precatórias
para Comarcas de Tribunais diversos, apenas no caso de ter havido interrogatório e/ou oitiva de testemunha nas Comarcas deste Estado,
de acordo com o procedimento contido no anexo, pois quando não houver oitiva a devolução ocorrerá normalmente, como já vem sendo
realizada”.

02. Destacou que o referido procedimento mediante malote digital “elimina a necessidade de postagens nos correios como também exclui
a necessidade de aquisição de DVD’s para gravação dos arquivos audiovisuais”.

03. Em parecer de fls. 04/05 (ID 742335), o Juiz Auxiliar desta Corregedoria opinou que seja encaminhada cópia do feito à comissão

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 49

responsável pela elaboração do Código de Custas nesta CGJ, para que avalie a possibilidade de inserção da pretensão posta pelo
requerente no aludido instrumento.

04. Conforme bem consignado no parecer, a Lei nº 11.419/2016, dispõe sobre a informatização do processo judicial, e a Resolução nº
100/2009 do Conselho Nacional de Justiça, que dispõe sobre a comunicação oficial, por meio eletrônico, no âmbito do Poder Judiciário,
visando a eficiência operacional e a celeridade na duração dos processos, por meio da utilização dos recursos disponíveis de tecnologia
da informação, como o malote digital, já localmente utilizada.

05. Sendo assim, mostra-se relevante a matéria ventilada no presente feito, de modo que entendo que deve ser levada ao conhecimento da
Comissão responsável pela elaboração do Código de Normas das Serventias Judiciais, que se encontra sob a égide desta Corregedoria,
cuja tramitação segue em fase avançada, que consiste na compilação e disciplinamento de Provimentos cujas matérias se referem ao
trabalho dos servidores do Poder Judiciário alagoano, para que avaliem a possibilidade de sua inserção no referido instrumento.

06. Nesse passo, ACOLHO o parecer emanado, ao passo em que DETERMINO a remessa dos presentes autos à Comissão responsável
pela elaboração do Código de Normas das Serventias Judiciais nesta CGJ, a fim de que avalie a possibilidade de atendimento do pleito
formulado pelo requerente.

07. Publique-se. Cumpra-se. Após, arquive-se.

Maceió, 10 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

Processo nº: 2018/5296


Requerente: Magistrado Antônio Rafael Wanderley Casado da Silva
Objeto: Solicitação

DECISÃO

01. Trata-se de solicitação encaminhada pelo Magistrado Antônio Rafael Wanderley Casado da Silva,
o qual questionou a possibilidade do pagamento das fianças criminais serem através de boletos vindos da
conta judicial vinculada à unidade judicial e não mais ficarem sob a gestão do FUNJURIS, como acontece.

02. Em Decisão de fls. 02/03 (ID 641173), determinei o encaminhamento dos autos e de ofícios, à Presidência desta Egrégia Corte, à
Procuradoria Administrativa do Poder Judiciário e ao Fundo Especial de Modernização do Poder Judiciário – FUNJURIS, para que sejam
emitidos pronunciamentos que versem sobre a temática desse processo administrativo.

03. Em resposta, tanto à Presidência deste Tribunal, à Procuradoria Administrativa do Poder Judiciário, quanto o Fundo Especial de
Modernização do poder Judiciário – FUNJURIS informaram que optam por manter o sistema de pagamento sob a gestão do FUNJURIS,
como vem sendo realizada.

04. Em novo parecer, o Juiz Auxiliar desta CGJ opinou pelo arquivamento do presente feito, uma vez que exaurida a sua finalidade.

05. Portanto, não há mais nenhuma providência a ser adotada por parte desta Corregedoria-Geral da Justiça no presente processo, visto
que a matéria posta restou esgotada.

06. Diante do exposto, DETERMINO o arquivamento dos presentes autos.

07. Cumpra-se e após o trânsito em julgado, arquive-se.

Maceió, 10 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

Processo nº: 2019/6641


Requerente: Banco Central do Brasil
Objeto: Encaminhamento de Documento

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 50

DECISÃO

01. Trata-se de documento oriundo do Banco Central do Brasil, por meio do qual encaminhou a esta Corregedoria-Geral da Justiça cópia
do Ofício nº 178/2019, da lavra do Juízo da Comarca de Colônia Leopoldina, em cumprimento ao disposto no art. 2º da Recomendação
nº 51, de 23 de março de 2015, do Conselho Nacional de Justiça.

02. A Recomendação nº 51/2015 do Conselho Nacional de Justiça, aduz que na transmissão de ordens judiciais pelos Magistrados ao
Banco Central do Brasil, Departamento Nacional de Trânsito e Receita Federal do Brasil sejam utilizados exclusivamente os sistemas
Bacenjud, Renajud e Infojud. Confira-se o seu teor:

“Art. 1º Recomendar a todos os magistrados que utilizem exclusivamente os sistemas Bacenjud, Renajud e Infojud para transmissão de
ordens judiciais ao Banco Central do Brasil, Departamento Nacional de Trânsito e Receita Federal do Brasil, respectivamente.

Parágrafo único. Estão excepcionados desta recomendação os juízos que eventualmente não disponham de acesso à internet, os quais
devem fazer essa observação de forma destacada no ofício de comunicação da ordem judicial.

Art. 2º Recomendar ao Banco Central do Brasil, ao Departamento Nacional de Trânsito e à Receita Federal do Brasil que reencaminhe
à Corregedoria do Tribunal ao qual está vinculado o juízo remetente os ofícios físicos (em papel) de comunicação de ordens judiciais
passíveis de envio pelos referidos sistemas.

Parágrafo único. O reenvio de que trata o caput poderá ser feito para o endereço de e-mail disponibilizado pelas respectivas
Corregedorias.

Art. 3° Recomendar às Corregedorias dos Tribunais que façam chegar o ofício de que trata o artigo anterior ao juízo remetente, para
que comande a ordem judicial diretamente nos sistemas Bacenjud, Renajud e Infojud ou, conforme o caso, adotem elas próprias tal
providência.”

03. De fato, o expediente encaminhado pelo Juízo da Comarca de Colônia Leopoldina ao Banco Central do Brasil não observou os
termos disposto na Recomendação, visto que não utilizou o meio eletrônico competente. Entretanto, como bem pontuado no parecer
emanado, por se tratar de uma Recomendação, entendo que não restou configurada falta funcional por parte daquele Juízo.

04. Assim, considerando a competência desta Corregedoria-Geral da Justiça, tal como órgão orientador e fiscalizador, para apreciar
medidas que visam otimizar a atividade jurisdicional, e, ainda, ao já colacionado art. 3º da Recomendação nº 51/2015 do Conselho
Nacional de Justiça, entendo por oficiar ao Juízo da Comarca de Colônia Leopoldina, orientando-lhe que comande as ordens judiciais
diretamente nos sistemas eletrônicos correspondentes.

05. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer do Juiz Auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, DETERMINANDO O
ARQUIVAMENTO do presente feito, bem como que seja expedido Ofício ao Juízo da Comarca de Colônia Leopoldina, orientando-lhe
que observe os termos dispostos na Recomendação nº 51/2015 do Conselho Nacional de Justiça.

06. Publique-se. Intimações necessárias.

07. Cumpra-se e após o transcurso do prazo para recurso, arquive-se, com baixa.

Maceió, 11 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

Processo nº: 2018/11535


Requerente: Conselho Nacional de Justiça
Objeto: Pedido de Providências

DECISÃO

01. Trata-se do Pedido de Providências nº 0006810-88.2018.2.00.0000, onde o Conselho Nacional de Justiça determinou que fosse
efetuado o monitoramento do cumprimento da determinação nº 30 do Relatório de Inspeção nº 0002460-57.2018.2.00.0000, com vistas

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 51

a regularizar a atividade jurisdicional no Juízo da 2ª Vara Cível da Capital.

02. Em Decisão de fls. 538/539 (ID 748325), determinei que fosse expedido ofício ao Juízo da 2ª Cível da Capital para que apresentasse,
no prazo máximo de 15 (quinze) dias, plano de trabalho visando a melhoria da prestação jurisdicional e que, no prazo máximo de 90
(noventa) dias, efetivasse e adotasse as providências nesse sentido, informando quando do seu adimplemento, no prazo assinalado.

03. O Magistrado Titular da referida Unidade, Dr. Pedro Ivens Simões de França, por meio do Ofício nº 299-103/2019 (fl. 547 – ID
758152), requereu a dilação do prazo para a apresentação do plano de trabalho, ante a impossibilidade da sua elaboração, sob o
fundamento de que está em gozo de suas férias regulamentares neste mês de julho do corrente ano, o que impossibilita o atendimento
imediato das determinações.

04. Considerando a plausabilidade dos argumentos apresentados pelo Eminente Magistrado, entendo por acolher o pleito formulado,
concedendo-lhe o prazo de 15 (quinze) dias para a apresentação do plano de trabalho, a partir do dia 31/07/2019, data em que retornará
ao exercício de suas atividades, após o término do seu período de férias.

05. Nesse passo, DETERMINO que seja expedido ofício ao Juízo da 2ª Cível da Capital determinando que apresente, até o dia
14/08/2019, plano de trabalho visando a melhoria da prestação jurisdicional da Unidade e que, no prazo máximo de 90 (noventa) dias,
efetive e adote as providências nesse sentido, informando quando do seu adimplemento, no prazo assinalado.

06. Após apresentadas informações ou exaurido o prazo estabelecido, remetam-se os autos ao Setor de Inspeções desta CGJ, para
atualização dos dados apresentados pela referida Vara.

07. Publique-se. Cumpra-se.

Maceió, 11 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

Processo nº: 2018/12486


Requerente: Conselho Nacional de Justiça
Objeto: Pedido de Providências

DECISÃO

01. Trata-se do Pedido de Providências nº 0006803-96.2018.2.00.0000, onde o Conselho Nacional de Justiça determinou que fosse
efetuado o monitoramento do cumprimento da determinação nº 23 do Relatório de Inspeção nº 0002460-57.2018.2.00.0000, com vistas
a regularizar a atividade jurisdicional no Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca da Arapiraca.

02. Ao longo do trâmite do presente feito e também do Processo nº 2019/3701, foram adotadas div ersas medidas para sanar os
problemas constatados, onde e m Decisão de fl. 422 dos autos (ID 650119), datada de 13 de março de 2019, determinei a expedição de
Ofício a referida Unidade, a fim de que dê cumprimento às providências elencadas na determinação nº 23.

03. A Magistrada Titular da Unidade, Dr. Clarissa Oliveira Mascarenhas, apresentou informações de fl. 429 (ID 715171), onde esclareceu
que foi promovida para a Comarca no dia 06 de maio do ano corrente e que não houve tempo hábil para sanar todas as pendências
constatadas na Vara.

04. Considerando as informações prestadas pelo Setor de Inspeções desta CGJ (fls. 452/453 – ID 742702), referentes aos dados
extraídos do Sistema de Automação de Justiça – SAJ, o Juiz Auxiliar desta Corregedoria elaborou a seguinte tabela, referente a evolução
nos números à regularidade da prestação jurisdicional na Unidade:

MAIO/2018 JUNHO/2019
Processos paralisados há mais de 100 (cem) 1.241 119
dias
Processos conclusos (acervo do gabinete) 737 857
Julgamento mensal de um número de casos 857 processos distribuídos e 381 processos 327 processos distribuídos e 550 processos
superior ao de feitos distribuídos no mesmo julgados (período de seis meses anterior a julgados (período de março a junho de 2019)
período maio de 2018)
Cumprimento de cartas precatórias e 67 Cartas Precatórias pendentes de 17 Cartas Precatórias pendentes de
mandatos cumprimento e 45 mandados pendentes cumprimento. Não há mandados pendentes.
Julgamento/decisão prioritário(a) dos 183 processos conclusos há mais de 100 Todos que estavam para julgamento foram
processos conclusos há mais de 100 (cem) (cem) dias decididos, porém sem comprovação da
dias remessa de tais informações ao CNJ.

05. Conforme bem consignado no parecer emanado, diante das providências adotadas por esta Corregedoria-Geral da Justiça, vê-se

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Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 52

que houve uma evolução nos números apresentados pela 2ª Vara Cível da Comarca de Arapiraca. Em que pese isso, faz-se necessária
a continuidade do acompanhamento das medidas que estão sendo adotadas pela Unidade, a fim de regularizar a prestação jurisdicional
e a tramitação dos feitos.

06. Além disso, importante destacar que o Juiz Titular da referida Unidade na época da Inspeção realizada pelo CNJ, Dr. Ihering Silva de
Carvalho, aposentou-se em 30/01/2019, conforme Portaria nº 361/2019, permanecendo o Juízo sem titularidade pelo período de 03 (três)
meses, até a promoção da Magistrada Clarissa Oliveira Mascarenhas, através da Portaria nº 10033/2019, que assumiu a titularidade
somente em 06/05/2019 e, desde então, vem empreendendo esforços para o cumprimento das determinações contidas no Relatório de
Inspeção e, também, desta Corregedoria.

07. Nesse passo, ACOLHO integralmente o parecer emanado, ao passo em que DETERMINO que seja expedido ofício ao Juízo
da 2ª Vara Cível da Comarca de Arapiraca determinando que apresente, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, plano de trabalho
visando a melhoria da prestação jurisdicional na respectiva Unidade, e que, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, efetive e adote as
providências nesse sentido, informando quando do seu adimplemento, no prazo assinalado.

08. Encaminhe-se cópia integral do presente processo ao Conselho Nacional de Justiça, para ciência das providências até então adotadas
por esta Corregedoria, em relação a determinação posta no item 23 do Relatório de Inspeção nº 002460-57.2018.2.00.0000, pelo Juízo
da 2ª Vara Cível da Comarca de Arapiraca.

09. Após apresentadas informações ou exaurido o prazo estabelecido, remetam-se os autos ao Setor de Inspeções desta CGJ, para
atualização dos dados apresentados pela referida Vara.

10. Ultrapassadas estas etapas, vão os autos à AEJA para emissão de parecer.

11. Publique-se. Cumpra-se.

Maceió, 10 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

Autos n° 0000511-78.2019.8.02.0073
Ação: Pedido de Providências
Requerente: Djalma Tavares da Cunha Mello Neto – Interino do Serviço Notarial e Registral da Comarca de Passo de Camaragibe/
AL

DECISÃO

01. Trata-se de expediente formalizado por Djalma Tavares da Cunha Mello Neto, novo representante Interino do Serviço Notarial e
Registral da Comarca de Passo de Camaragibe/AL, em que requer a autorização para:

A) Contratar Guilherme Silva da Cunha Mello, CPF 047.273.584-50 e Marco Valério Melo Castro, CPF 020.265.554-78, ambos
indicados para ocuparem o cargo denominado de Auxiliar de Cartório;
B) Alugar o imóvel localizado na rua São Sebastião, n.º 65, naquele Município, para o funcionamento da respectiva Unidade – local que
apresenta melhores condições para a boa prestação do serviço e;
C) Suspensão dos trabalhos, por um prazo de 15 (quinze) dias, para regularização do serviço, ante as condições precárias encontrada
na antiga Serventia.

02. Tendo em vista que não encontro, neste primeiro momento, óbice para concessão do pleito, AUTORIZO a contratação dos funcionários
indicados, a locação do imóvel em espeque e a suspensão dos trabalhos, todavia em face da imperiosa necessidade da prestação do
serviço a população local, concedo o prazo máximo de 10 (dez) dias, que deve considerar, como marco inicial, o dia 15 de julho de
2019 (segunda-feira).

03. Por seu turno, DETERMINO a juntada dos documentos pessoais dos contratados citados na alínea “A” do primeiro parágrafo, bem
como a informação de qual o valor dos respectivas salários que irão receber e neste mesmo toar, que o requerente colacione nos autos
a minuta do contrato de locação do imóvel que pretende alugar, com as informações básicas inerentes a contrato desta natureza,
notadamente a quantia a ser paga por cada mensalidade, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

04. Ressalte-se, que o descumprimento da determinação anterior pode levar a reversão do que aqui restou autorizado.

05. Transcorrido o prazo ou prestadas as informações requestadas, encaminhem-se os autos à AEJA.

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Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 53

06. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Maceió/AL, 12 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

PORTARIA Nº 941, DE 12 DE JULHO DE 2019.

O Desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza, Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições
legais,

RESOLVE:

Art. 1º ALTERAR, em parte, a portaria nº 822/2019, para modificar em parte o plantão dos Oficiais de Justiça da Capital, referente aos
dias 13 e 14 de julho de 2019, em razão da substituição de Oficial de Justiça plantonista cível:

DATA OFICIAIS DE JUSTIÇA PLANTONISTAS


13 e 14/07/19 Cível: kátia Maria Rocha de Morais

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

PORTARIA Nº 943, DE 12 DE JULHO DE 2019.

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,


CONSIDERANDO o disposto no art. 41 da Lei Estadual nº 6.564/2005 – Código de Organização Judiciária de Alagoas, a disciplinar que
compete ao Corregedor-Geral da Justiça dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades da Corregedoria-Geral da Justiça, órgão
de orientação, fiscalização e disciplina das atividades jurisdicionais e auxiliares da justiça, com jurisdição abrangente de todo o território
estadual;
CONSIDERANDO o expediente encaminhado pelo Magistrado Josemir Pereira de Souza, Titular da 4ª Vara Criminal da Capital; e
CONSIDERANDO a decisão proferida no bojo do Processo Administrativo nº 2019/9593,
RESOLVE:
Art. 1º LOTAR o servidor Dêvis Klinger da Silva Menezes, ocupante do cargo efetivo de Analista Judiciário, na Secretaria de
Processamento Unificado de Feitos Judiciais – SPU.
Art. 2º Fica revogada a Portaria nº 293, de 17 de junho de 2015.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

PORTARIA Nº 944, DE 12 DE JULHO DE 2019.


Designa o Juízo da Comarca de Limoeiro de Anadia para atuar no processo nº 070011-49.2014.8.02.0039.

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais;

CONSIDERANDO o disposto na Emenda Regimental nº 03/2016, aprovada unanimemente pelo Pleno do Tribunal de Justiça, que
autoriza o Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Alagoas a proceder com as designações excepcionais;
CONSIDERANDO o disciplinamento definido no ATO NORMATIVO nº 01, de 04 de janeiro de 2019, que delega ao Corregedor-Geral da
Justiça do Estado de Alagoas as designações para escolha e substituições dos Juízes de Direito de 1º Grau;
CONSIDERANDO que o Juízo da Comarca de Girau do Ponciano, solicitou a esta Corregedoria Geral através do Processo SAI nº
2019/9769, a indicação de um magistrado para atuar nos autos do Processo nº 070011-49.2014.8.02.0039;
CONSIDERANDO que o magistrado Lucas Carvalho Tenório de Albuquerque, titular da Comarca de Girau do Ponciano, averbou-se
suspeito para atuar nos autos do Processo Judicial supracitado, e que o Juízo substituto é a Comarca de Feira Grande, que se encontra

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 54

vaga, tendo como designado o Juiz Elielson dos Santos Pereira, que também averbou-se suspeito;

CONSIDERANDO que de acordo com a Resolução nº 10, de 24 de abril de 2018, anexo II, 2ª Circunscrição, Subgrupo V, o próximo Juízo
seria a Comarca de Taquarana, que se encontra vaga, tendo como Juiz designado o próprio Juiz Lucas Carvalho Tenório de Albuquerque,
titular da Comarca de Girau do Ponciano;

CONSIDERANDO o Art. 4º da Resolução nº 10, de 24 de abril de 2018, anexo II, o próximo Juízo seria a Comarca de Limoeiro de
Anadia.

RESOLVE:

Art. 1º Designar o juízo da Comarca de Limoeiro de Anadia, para atuar nos autos do Processo Judicial nº 070011-49.2014.8.02.0039.

Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

PORTARIA Nº 945, DE 12 DE JULHO DE 2019.


Designa o Juízo da Comarca de Limoeiro de Anadia para atuar no processo nº 0000162-22.2015.8.02.0039.

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais;

CONSIDERANDO o disposto na Emenda Regimental nº 03/2016, aprovada unanimemente pelo Pleno do Tribunal de Justiça, que
autoriza o Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Alagoas a proceder com as designações excepcionais;
CONSIDERANDO o disciplinamento definido no ATO NORMATIVO nº 01, de 04 de janeiro de 2019, que delega ao Corregedor-Geral da
Justiça do Estado de Alagoas as designações para escolha e substituições dos Juízes de Direito de 1º Grau;
CONSIDERANDO que o juízo da Comarca de Girau do Ponciano, solicitou a esta Corregedoria Geral através do Processo SAI nº
2019/9745, a indicação de um magistrado para atuar nos autos do Processo nº 0000162-22.2015.8.02.0039;
CONSIDERANDO que o magistrado Lucas Carvalho Tenório de Albuquerque, titular da Comarca de Girau do Ponciano, averbou-se
suspeito para atuar nos autos do Processo Judicial supracitado, e que o Juízo substituto é a Comarca de Feira Grande, que se encontra
vaga, tendo como designado o Juiz Elielson dos Santos Pereira, que também averbou-se suspeito;

CONSIDERANDO que de acordo com a Resolução nº 10, de 24 de abril de 2018, anexo II, 2ª Circunscrição, Subgrupo V, o próximo Juízo
seria a Comarca de Taquarana, que se encontra vaga, tendo como Juiz designado o próprio Juiz Lucas Carvalho Tenório de Albuquerque,
titular da Comarca de Girau do Ponciano;

CONSIDERANDO o Art. 4º da Resolução nº 10, de 24 de abril de 2018, anexo II, o próximo Juízo seria a Comarca de Limoeiro de
Anadia.

RESOLVE:

Art. 1º Designar o juízo da Comarca de Limoeiro de Anadia, para atuar nos autos do Processo Judicial nº 0000162-22.2015.8.02.0039.

Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

PORTARIA Nº 946, DE 12 DE JULHO DE 2019.

Implementa o Núcleo de Apoio e Inteligência dos Oficiais de Justiça da Capital – NIOJ, nos termos do art. 12, do Provimento CGJ/AL nº
45, de 10 de novembro de 2016.

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,


CONSIDERANDO o disposto no art. 41 da Lei Estadual n. 6.564/2005 – Código de Organização Judiciária de Alagoas, a disciplinar que
compete ao Corregedor-Geral da Justiça dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades da Corregedoria-Geral da Justiça, órgão
de orientação, fiscalização e disciplina das atividades jurisdicionais e auxiliares da justiça, com jurisdição abrangente de todo o território
estadual; e
CONSIDERANDO a criação do Núcleo de Apoio e Inteligência dos Oficiais de Justiça da Capital – NIOJ, por meio do Provimento 45/2016
e sua regulamentação pela Portaria 662, de 08 de maio de 2019, ambos da Corregedoria-Geral de Justiça,

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 55

RESOLVE:
Art. 1º Designar os servidores que comporão o Núcleo de Apoio e Inteligência dos Oficiais de Justiça da Capital – NIOJ, conforme abaixo
discriminado:
I - o Oficial de Justiça MAURO FAIÃO RODRIGUES, que atuará como Coordenador;
II - o Oficial de Justiça GUSTAVO LUIZ FRANCISCO DE MACÊDO, na qualidade de membro e Coordenador Substituto;
III - a Oficiala de Justiça DANIELLE TORRES DE CARVALHO LISBOA, na qualidade de membro.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

Autos n° 0500595-22.2019.8.02.0073 - SAI nº 2017/8890


Ação: Pedido de Providências
Requerido: Maria Ester Fontan Cavalcanti Manso

DECISÃO

(...)
17. Diante dos fatos reportados, entendo por determinar o ARQUIVAMENTO do feito em desfavor da Magistrada Maria Ester Fontan
Cavalcanti Manso, não sem antes RECOMENDAR que a mesma atue com maior atenção quando da gestão da Unidade Judiciária e
dos processos sob sua jurisdição, principalmente seguindo e obedecendo as completas orientações e comandos judiciais das instâncias
superiores e todo o caderno processual das ações antes de proferir suas decisões, tanto interlocutórias, quanto definitivas.
18. Expeça-se expediente à referida Magistrada, com a recomendação expressa nos termos supracitados.

19. Em atenção ao disposto no art. 9º, 3º, da Resolução nº 135/2011, comunique-se ao Conselho Nacional de Justiça a não instauração
do procedimento administrativo disciplinar.

20. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

21. Após o transcurso de prazo para irresignação, arquive-se com baixa na distribuição.

Maceió, 12 de julho de 2019.

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

Processo n° 0000044-02.2019.8.02.0073 (SAI nº 2018/14500)


Requerido: Gustavo A. P. Duarte – Oficial de Justiça
Objeto: Reclamação

DESPACHO

(...)

06. Devidamente sanada a dúvida, e para fins de prosseguimento do feito, ACOLHO a Manifestação acima, DETERMINANDO que o
Juízo da Vara do Único Ofício de São Luiz do Quitunde promova a apuração do fatos narrados na reclamação, em desfavor do Oficial
de Justiça Gustavo A. P. Duarte, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, e caso conclua pela existência de infração administrativa, que
aplique a penalidade cabível, ou remeta os autos à Corregedoria-Geral da Justiça na hipótese de aplicação de penalidade mais grave,
comunicando a este Órgão correcional tão logo conclua a investigação e no prazo aqui estabelecido.

07. Ato contínuo, DETERMINO a suspensão do presente feito, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, a fim de se aguarde a conclusão
do procedimento instaurado.

07. Transcorrido o prazo estabelecido ou prestadas as informações, encaminhem-se os autos a AEJA para manifestação nos autos.

08. Publique-se. Cumpra-se.

Maceió, 03 de julho de 2019.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 56

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza


Corregedor-Geral da Justiça

Escola Superior da Magistratura - ESMAL

EDITAL Nº 171/2019

O Coordenador de Projetos Especiais da Escola Superior da Magistratura do Estado de Alagoas, Juiz Anderson Santos dos Passos,
no uso de suas atribuições legais, convoca os candidatos aprovados e requerentes do fim de lista no VII PROCESSO SELETIVO
SIMPLIFICADO PARA SELEÇÃO DE ESTAGIÁRIOS, DESTINADO AOS ALUNOS DO CURSO DE DIREITO DAS INSTITUIÇÕES
DE ENSINO SUPERIOR REGULARIZADAS JUNTO AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, listados abaixa, para encaminharem a
documentação exigida no item 11.4 do Edital nº 111/2018.
A documentação deverá ser enviada através do sistema e-Stagium, entre os dias 15 e 19 de julho de 2019. Os estagiários
convocados devem acessar o site estagio.esmal.tjal.jus.br e no ícone convocação, enviar a documentação.

COMARCA DA CAPITAL (MACEIÓ) – MATUTINO – FIM DE LISTA

CLASSIFICAÇÃO NOME
41º
VANESSA DOS SANTOS CAHET

COMARCA DA CAPITAL (MACEIÓ) – VESPERTINO

CLASSIFICAÇÃO NOME
72º ANIELY KARLA LIMA ATAIDE

73º
MIGUEL NETO GOMES PEREIRA

Maceió, 12 de julho de 2019.


Dr. Anderson Santos Dos Passos
Juiz de Direito - Coordenador de Projetos Especiais

Câmaras Cíveis e Criminal

1ª Câmara Cível

1ª Câmara Cível

Conclusões de Acórdãos nos termos do art. 943, § 2º, do CPC.

11 Apelação nº 0702814-27.2011.8.02.0001 , de Maceió, 8ª Vara Cível da Capital


Apelado : ERALDO BENEDITO DA SILVA
Procurador : Vanessa Carnaúba Nobre Casado (OAB: 7291/AL)
Apelante : Bv Financeira S.a. Crédito, Financiamento e Investimento
Advogada : Cristiane Belinati Garcia Lopes (OAB: 19937/PR)
Advogado : Cristiane Belinati Garcia Lopes (OAB: 9957/AL)
Relator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO PARA AQUISIÇÃO DE VEÍCULO.
RECURSO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CONTRA LIMITAÇÃO DE JUROS REMUNERATÓRIOS E VEDAÇÃO DA COBRANÇA
DE ENCARGOS ADMINISTRATIVOS. PRELIMINAR DE JULGAMENTO ULTRA PETITA ACATADA. INEXISTÊNCIA DE PEDIDOS
ESPECÍFICOS RELATIVAMENTE A TARIFAS ADMINISTRATIVAS AFASTADAS NA SENTENÇA. RECURSO NÃO CONHECIDO NO
QUE TOCA À LIMITAÇÃO DOS JUROS REMUNERATÓRIOS. APELAÇÃO QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 57

NESTE PARTICULAR. APELAÇÃO CONHECIDA EM PARTE E PROVIDA NA PARTE CONHECIDA. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA
CARACTERIZADA.

57 Apelação nº 0723300-28.2014.8.02.0001 , de Maceió, 4ª Vara Cível da Capital


Apelante : Crbs S/A -Cdd Maceió
Advogado : Bruno Henrique Gonçalves (OAB: 131351/SP)
Apelado : Aldo Pereira de Lima
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Ana Maria Barroso Rezende (OAB: 6082/SE)
Apelante : Aldo Pereira de Lima
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Ana Maria Barroso Rezende (OAB: 6082/SE)
Apelado : Crbs S/A -Cdd Maceió
Advogado : Bruno Henrique Gonçalves (OAB: 131351/SP)
Relator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CORPO ESTRANHO
(INSETO) ENCONTRADO NO INTERIOR DE GARRAFA DE CERVEJA. CDC. TEORIA FINALISTA MITIGADA. FATO PRESENCIADO
POR OUTROS CLIENTES. MÁCULA À HONRA OBJETIVA DA EMPRESA REVENDEDORA. DANO MORAL CARACTERIZADO.
ADEQUAÇÃO DOS TERMOS DE INCIDÊNCIA DOS JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO.

Secretaria do 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas.

Maceió, 12 de julho de 2019.

Belª. Margarida Maria Melo


Secretário(a) 1ª Câmara Cível

TRIBUNAL DE JUSTIÇA
1ª Câmara Cível

PAUTA DE JULGAMENTO

PAUTA DE JULGAMENTO DA SESSÃO ORDINÁRIA Nº 16

Torno público, para ciência dos interessados, que na 16ª Sessão Ordinária da 1ª Câmara Cível, a realizar-se no dia 24/07/2019 às 09:30,
no Auditório Antônio Nunes Araújo, serão julgados os seguintes processos, além daqueles trazidos em mesa:

OBS: Conforme alteração do Art. 156 do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, publicada em 02/04/2019, que desejando
proferir sustentação oral, os representantes das partes e o Ministério Público poderão requerê-la à 1ª Câmara Cível, via Sistema de
Agendamento do Advogado, http:// sadv.tjal.Jus.br/login http://sadv.tjal.jus.br/login, até dois dias úteis antecedentes da
16ª Sessão Ordinária do 1ª Câmara Cível.

1 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0800156-60.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 10ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco do Brasil S/A
Advogado : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 44698/MG)
Advogado : José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12854AA/L)
Agravada : Luciana Maria Aymar Estelita
Advogado : Vinícius de Faria Cerqueira (OAB: 9008/AL)
Advogado : Paulo César de Azevedo Pantaleão Junior (OAB: 13318/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

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2 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0800191-20.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 12ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco do Brasil S/A
Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)
Agravado : Marcel Leonardo de Amorim Monteiro
Advogado : Reginaldo Alves de Andrade (OAB: 8835A/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

3 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0800893-63.2019.8.02.0000


Comarca: Palmeira dos Indios
Vara: 1ª Vara Palmeira dos Indios / Cível e Inf. e Juv.
Agravante : Rita Maria de Souza Feitoza
Advogado : Hugo Ernesto Prado Barbosa (OAB: 12169/AL)
Agravado : Banco Bradesco Financiamentos S/A
Agravado : Banco Itaú Bmg S.a
Advogado : Eny Angé Soledade Bittencourt de Araújo (OAB: 16827AA/L)
Agravado : Banco Bmg S/A
Agravado : Banco Bradesco S/A
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

4 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0805949-14.2018.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 29ª Vara CÍvel da Capital- Conflitos Agrário
Agravante : Rubenice Nair dos Santos Farias
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Juliana Oliveira dos Santos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Aldaiza Nascimento dos Santos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Ana Alyce Oliveira dos Santos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Adriele de Oliveira Santos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Adair José dos Santos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Antônia Maria da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Antônio Matias da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Vandete Batista da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 59

Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)


Agravante : José Matias da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Aurino João Santos da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Silvania doss Santos Albuquerque
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Marielza Albuquerque de Oliveira
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Sandro Irochi Albuquerque dos Santos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Berto Acioli dos Santos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Cícera Niedja de Melo
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Nibson de Souza Peixoto Junior
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Tamires Jeronimo Peixoto
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Cicero Luiz da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Cosme Ferreira Moraes
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Cosme Joao da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Ana Paula Rodrigues
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Edval José da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Eliane Maria de Oliveira
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : José Gildo Maximino da Silva

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 60

Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)


Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Givanildo Albuquerque Bispo
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Jeferson dos Santos Melo
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Joel Januário Ramos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : José Cícero Germano
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : José Moreira da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Maria Cícera da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Maria Cícera dos Santos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Ivan dos Santos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : José Walysson Santos da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Maria José da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Maria José dos Santos Sabino
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Maria Roseane dos Santos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Valdomiro Rodrigues da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : José Alexandre dos Santos Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravante : Thiago Silva do Nascimento
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 61

Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)


Agravante : Josefa Maria da Conceição Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Fernando Rebouças de Oliveira (OAB: 9922/AL)
Agravado : Garantia Gestão Empresarial Ltda
Advogado : Samyra Lins Quintella Cavalcanti (OAB: 11035/AL)
Advogado : Sérgio Audálio Quintella Cavalcanti (OAB: 12320/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

5 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0806382-18.2018.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogada : Flávia Almeida Moura Di Latella (OAB: 109730/MG)
Agravado : Josué Luiz dos Santos
Advogado : Rodrigo Delgado da Silva (OAB: 11152/AL)
Advogado : Alfredo Luís de Barros Palmeira (OAB: 10625/AL)
Advogado : José Civaldo da Costa Silva Junior (OAB: 10924/AL)
Advogado : Lyvia Renata G. Fonseca (OAB: 16299/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

6 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0806778-92.2018.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 5ª Vara Cível da Capital
Agravante : Edilson Silva de Oliveira
Advogado : Hilton Lourenço de Lima Júnior (OAB: 13704/AL)
Agravado : Banco Rci Brasil S/A
Advogado : Sergio Schulze (OAB: 14858AA/L)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

7 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0800233-69.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 7ª Vara Cível da Capital
Agravante : JOSÉ CICERO NARCISO
Advogado : David da Silva (OAB: 36072/SC)
Agravado : Banco Panamericano S/A
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

8 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0800271-81.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogada : Manuela Sampaio Sarmento e Silva (OAB: 18454/BA)
Agravada : Maria Aparecida de Oliveira Holanda
Advogado : Magna Vanda Amorim Abdias (OAB: 47717/AL)
Advogado : Alfredo Soares Braga Neto (OAB: 15998/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

9 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0800304-71.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 5ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogada : Manuela Sampaio Sarmento e Silva (OAB: 18454/BA)
Agravado : Antônio Souza da Silva
Advogado : Luiz Antônio Guedes de Lima (OAB: 8217/AL)
Advogado : Diogo dos Santos Ferreira (OAB: 11404/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 62

10 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0800360-07.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 2ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogada : Manuela Sampaio Sarmento e Silva (OAB: 18454/BA)
Agravada : Maria Lopes Bernardino de Vasconcelos
Advogado : Paulo Jorge Oliveira de Medeiros (OAB: 1784/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

11 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0800374-88.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 10ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogada : Flávia Almeida Moura Di Latella (OAB: 109730/MG)
Advogado : Marcelo Tostes de Castro Maia (OAB: 63440/MG)
Agravado : José Leite
Advogada : Camila Neves Lima (OAB: 16124/AL)
Advogada : Ana Luisa Xavier Lins Camelo (OAB: 14642/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

12 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0800520-32.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 3ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogada : Flávia Almeida Moura Di Latella (OAB: 109730/MG)
Agravado : Fagner Antônio da Silva
Advogado : José Vicente Faria de Andrade (OAB: 12119/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

13 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0801074-64.2019.8.02.0000


Comarca: Arapiraca
Vara: 6ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
Agravante : Cicero Raimundo da Silva Bezerra
Advogado : Dayvidson Naaliel Jacob Costa (OAB: 4845/AL)
Agravado : Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Advogado : Rafael Pordeus Costa Lima Filho (OAB: 3432/CE)
Advogado : Rafael Pordeus Costa Lima Neto (OAB: 23599/CE)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

14 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0801326-67.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 13ª Vara Cível da Capital
Agravante : Daniel Mendes da Silva
Advogado : Dayvidson Naaliel Jacob Costa (OAB: 4845/AL)
Agravado : Bv Financeira S.a Credito Financiamento e Investimento
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

15 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0801723-29.2019.8.02.0000


Comarca: Arapiraca
Vara: 6ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
Agravante : Josenilton Souza da Silva
Advogado : Dayvidson Naaliel Jacob Costa (OAB: 4845/AL)
Agravado : Banco Bradesco Financiamentos S/A
Advogada : Maria do Socorro Vaz Torres (OAB: 3788A/AL)
Advogado : Gilberto Villar Torres (OAB: 14226/AL)
Advogada : Selma Maria Mota de Almeida (OAB: 4290/AL)
Advogada : Mirtes Deina Torres Costa (OAB: 10136/AL)
Advogada : Andréa Cláudia Moraes de Castro Brasil (OAB: 11409/AL)

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Advogado : Paula Maria Alves Soares (OAB: 10951/AL)


Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

16 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0801724-14.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 2ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco Itaucard S/A
Advogado : Antônio Braz da Silva (OAB: 8736/AL)
Agravado : Ivanildo Santos da Silva
Advogado : Rogedson Rocha Ribeiro (OAB: 11317/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

17 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802160-70.2019.8.02.0000


Comarca: Arapiraca
Vara: 2ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
Agravante : Cláudio Henrique Alves de Oliveira
Advogado : Dayvidson Naaliel Jacob Costa (OAB: 4845/AL)
Agravado : Banco Bradesco Financiamentos S/A
Advogada : Maria do Socorro Vaz Torres (OAB: 3788A/AL)
Advogado : Gilberto Villar Torres (OAB: 14226/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

18 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802180-61.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 12ª Vara Cível da Capital
Agravante : Inss - Instituto Nacional de Seguridade Social
Procurador : Samuel Marques de Lima (OAB: 3862/AL)
Agravado : Luciano Cézar Farias de Oliveira
Advogada : Ana Carolina Pineiro Neiva Pires (OAB: 7452/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

19 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802241-19.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 9ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)
Advogado : Urbano Vitalino Advogados (OAB: 313/PE)
Agravada : Norma Rodrigues de França
Advogado : Gabriel de França Ribeiro (OAB: 12660/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

20 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802275-91.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 17ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Agravante : Instituto de Assistência À Saúde dos Servidores do Estado de Alagoas - Ipaseal Saúde
Advogado : José Reinaldo Cavalcante Magalhães (OAB: 2443/AL)
Agravado : Alberto Pereira de Sena
Advogado : Wagner Veloso Martins (OAB: 37160/BA)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

21 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802298-37.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 9ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)
Advogado : Urbano Vitalino Advogados (OAB: 313/PE)
Agravada : Miriam Maria da Silva
Advogado : Luiz Antônio Guedes de Lima (OAB: 8217/AL)

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Advogado : Diogo dos Santos Ferreira (OAB: 11404/AL)


Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

22 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802305-29.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 2ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogada : Flávia Almeida Moura Di Latella (OAB: 109730/MG)
Advogado : Marcelo Tostes de Castro Maia (OAB: 63440/MG)
Agravada : Ana Cristina de Lima Oliveira
Advogado : Paulo César Matos da Silva (OAB: 4755/AL)
Advogado : Wolney Melo Lyra (OAB: 9107/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

23 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802318-28.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 2ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)
Advogado : Urbano Vitalino Advogados (OAB: 313/PE)
Agravada : Benedita Cândido de Miranda
Advogado : Magna Vanda Amorim Abdias (OAB: 47717/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

24 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802338-19.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 2ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogada : Flávia Almeida Moura Di Latella (OAB: 109730/MG)
Advogado : Marcelo Tostes de Castro Maia (OAB: 63440/MG)
Agravada : Maria Helena dos Santos Vieira
Advogada : Norma Sandra Duarte Braga (OAB: 4133/AL)
Advogado : Glênio Oliveira e Silva (OAB: 3082/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

25 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802360-77.2019.8.02.0000


Comarca: Arapiraca
Vara: 3ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
Agravante : Banco do Brasil S A
Advogado : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 44698/MG)
Advogado : José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12854AA/L)
Agravado : Lourival Ferreira Silva
Advogado : Reginaldo Alves de Andrade (OAB: 5459/PE)
Advogado : Maria de Fatima Silva de Andrade (OAB: 4241A/AL)
Advogada : Lucia Amélia de Andrade e Silva Barreto (OAB: 9351A/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

26 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802381-53.2019.8.02.0000


Comarca: Santana do Ipanema
Vara: 2ª Vara Cível (Sucessões)
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)
Soc. Advogados : Urbano Vitalino Advogados (OAB: 313/PE)
Agravada : Tereza da Rocha Lopes
Advogado : Isaac Mascena Leandro (OAB: 11966/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

27 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802404-96.2019.8.02.0000

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Comarca: Maceió
Vara: 10ª Vara Cível da Capital
Agravante : Sociedade de Educação Tiradentes Ltda.
Advogado : Alexsandro Fraga Santana (OAB: 8310/SE)
Agravada : Izaura Vitória Sapucaia de Araújo
Advogado : Bruno Zeferino do Carmo Teixeira (OAB: 7617/AL)
Advogado : Diogo Zeferino do Carmo Teixeira (OAB: 9963/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

28 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802407-51.2019.8.02.0000


Comarca: Arapiraca
Vara: 3ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
Agravante : Banco Volkswagen S/A
Advogada : Manuela Motta Moura da Fonte (OAB: 20397/PE)
Agravado : Gilvan Inácio dos Santos
Advogado : Dayvidson Naaliel Jacob Costa (OAB: 11676/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

29 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802434-34.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 10ª Vara Cível da Capital
Agravante : Inss - Instituto Nacional de Seguridade Social
Procurador : Samuel Marques de Lima (OAB: 3862/AL)
Agravado : Carlos Eugênio da Costa Marques
Advogado : Edson de Carvalho Neto (OAB: 14371/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

30 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802474-16.2019.8.02.0000


Comarca: Arapiraca
Vara: 2ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
Agravante : Cleeny Soares Dules Gonzaga
Advogado : Dayvidson Naaliel Jacob Costa (OAB: 4845/AL)
Agravado : Banco Panamericano S/A
Advogado : Cristiane Bellinati Garcia Lopes (OAB: 9957A/AL)
Advogado : Patrícia Pontaroli Jansen (OAB: 12419AA/L)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

31 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802495-89.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 3ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco Itaucard S/A
Advogado : Antônio Braz da Silva (OAB: 8736/AL)
Agravado : Carlos Eduardo da Rosa Calheiros
Advogada : Adriana Maria Marques Reis Costa (OAB: 4449/AL)
Advogado : Carmem Lucia Costa dos Santos (OAB: 10905/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

32 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802614-50.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 13ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco Pan S/A
Advogado : Cristiane Bellinati Garcia Lopes (OAB: 9957A/AL)
Agravado : Wanderson Christofanne dos Santos Silva
Advogado : David da Silva (OAB: 11928AA/L)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

33 Classe do Processo: Reexame Necessário 0000567-55.2014.8.02.0019


Comarca: Maragogi

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Vara: Vara de Único Ofício do Maragogi


Remetente : Juízo
Parte 01 : Moizes Alves dos Santos
Advogado : Arthur de Araújo Cardoso Netto (OAB: 3901/AL)
Advogado : Larissa Melo Brandão Maia (OAB: 11873/AL)
Parte 02 : Município de Maragogi
Procurador : Arlindo Ramos Júnior (OAB: 3531/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

34 Classe do Processo: Reexame Necessário 0714925-33.2017.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Remetente : Juízo
Parte 01 : Carlos Eugênio de Oliveira Cunha
Advogada : Heloisa Tenório de França (OAB: 8296/AL)
Parte 02 : Município de Maceió
Procurador : Carolina Francisca Cavalcante (OAB: 11646/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

35 Classe do Processo: Apelação 0716589-65.2018.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 20ª Vara Cível da Capital / Sucessões
Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Guilherme Falcão Lopes (OAB: 27321/PE)
Apelada : Amalia da Silva Nascimento
Defensor P : André Monte Alegre Tavares (OAB: 7292B/AL)
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Apelado : Amélia Nascimento Soares
Defensor P : André Monte Alegre Tavares (OAB: 7292B/AL)
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Apelado : Arlete da Silva Nascimento
Defensor P : André Monte Alegre Tavares (OAB: 7292B/AL)
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

36 Classe do Processo: Apelação 0501138-06.2008.8.02.0010


Comarca: Colonia de Leopoldina
Vara: Vara do Único Ofício de Colônia Leopoldina
Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Sérgio Guilherme Alves da Silva Filho (OAB: 6069B/AL)
Apelada : Maria Marluce de luna
Advogado : José Gilberto da Silva (OAB: 17370/PE)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

37 Classe do Processo: Apelação 0042655-07.2010.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas-Detran/AL
Procurador : Lúcia Maria Jacinto da Silva (OAB: 4276/AL)
Apelado : Hudson Marques Jatobá
Advogada : Virgínia de Andrade Garcia (OAB: 3995/AL)
Advogado : João Felipe Brandão Jatobá (OAB: 10191/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

38 Classe do Processo: Apelação 0080801-88.2008.8.02.0001

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 67

Comarca: Maceió
Vara: 2ª Vara Cível da Capital
Apelante : Banco Cruzeiro do Sul
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP)
Apelado : Marco Antonio da Mota Tenorio
Advogado : Vitor Lopes de Albuquerque (OAB: 7294/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

39 Classe do Processo: Apelação 0000116-89.2013.8.02.0043


Comarca: Delmiro Gouveia
Vara: 2º Vara de Delmiro Gouveia / Entorpecentes
Apelante : Francisley Batista de Oliveira
Advogado : Gleifson Lopes Pires (OAB: 23573/PE)
Apelado : Cebola Veículos LTDA
Advogado : José Carlos de Araújo (OAB: 3098B/AL)
Advogado : Antônio Vieira Dantas (OAB: 1390/AL)
Reprtate : Cícero Antônio da Silva
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

40 Classe do Processo: Apelação 0700233-42.2016.8.02.0008


Comarca: Campo Alegre
Vara: Vara do Único Ofício de Campo Alegre
Apelante : Oi Móvel
Advogada : Valquíria de Moura Castro Ferreira (OAB: 6128/AL)
Apelada : Joelma Soares de França
Advogada : Rosicleia de Oliveira Amorim Pereira (OAB: 9734/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

41 Classe do Processo: Apelação 0000194-19.2014.8.02.0053


Comarca: São Miguel dos Campos
Vara: 1ª Vara Cível e da Inf. e Juv. de S. Miguel dos C.
Apelante : Genilza Vieira de Oliveira
Advogado : José Duarte Santana (OAB: 384A/RN)
Apelante : Monique Rafaelle Vieira de Oliveira
Advogado : José Duarte Santana (OAB: 384A/RN)
Apelante : Pamella Priscilla Vieira de Oliveira
Advogado : José Duarte Santana (OAB: 384A/RN)
Apelante : Viviane Marcos Vieira de Oliveira Ferreira
Advogado : José Duarte Santana (OAB: 384A/RN)
Apelante : Talvanis Marcos de Oliveira Segundo
Advogado : José Duarte Santana (OAB: 384A/RN)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Mário Henrique Menezes Calheiros (OAB: 6905/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

42 Classe do Processo: Apelação 0700071-38.2018.8.02.0053


Comarca: São Miguel dos Campos
Vara: 1ª Vara Cível e da Inf. e Juv. de S. Miguel dos C.
Apelante : José Carlos Nonato dos Santos Coelho
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Bruno Chinaglia Gomes Valente (OAB: /DP)
Apelante : Maria Betania Medeiros Coelho
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Bruno Chinaglia Gomes Valente (OAB: /DP)
Apelado : Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Alagoas - Der/al
Procurador : Helder Braga Arruda Júnior (OAB: 11935BA/L)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 68

43 Classe do Processo: Apelação 0012498-90.2006.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 13ª Vara Cível da Capital
Apelante : Transportadora Moura Ltda.
Advogado : Rogério Gusmão Moura (OAB: 12894/AL)
Apelado : Fernando Pedri
Advogado : Adilson Falcão de Farias (OAB: 1445/AL)
Advogado : André Felipe Firmo Alves (OAB: 9228/AL)
Advogado : Marcus Lacet (OAB: 6200/AL)
Advogado : Marcus Lacet (OAB: 6200/AL)
Advogado : Fernando Guerra Filho (OAB: 7809/AL)
Advogada : Thaynã de Oliveira Silva (OAB: 15611/AL)
Apelada : Itaú Seguros de Auto e Residência S.a.
Advogada : Juliana Marques Modesto (OAB: 7794/AL)
Apelado : Carlos Eduardo Pedri
Advogado : Fernando Cesar Silva (OAB: 668A/PE)
Advogada : Juliana Marques Modesto (OAB: 7794/AL)
Advogado : Afrânio de Lima Soares Júnior (OAB: 6266/AL)
Advogada : Thaynã de Oliveira Silva (OAB: 15611/AL)
Apelado : Ivo Pedro Filho
Advogado : Fernando Cesar Silva (OAB: 668A/PE)
Advogada : Juliana Marques Modesto (OAB: 7794/AL)
Advogado : Afrânio de Lima Soares Júnior (OAB: 6266/AL)
Advogada : Thaynã de Oliveira Silva (OAB: 15611/AL)
Apelado : Marco Antônio Pedri
Advogado : Fernando Cesar Silva (OAB: 668A/PE)
Advogada : Juliana Marques Modesto (OAB: 7794/AL)
Advogado : Afrânio de Lima Soares Júnior (OAB: 6266/AL)
Advogada : Thaynã de Oliveira Silva (OAB: 15611/AL)
Apelado : Nelda Ana Selbach
Advogado : Fernando Cesar Silva (OAB: 668A/PE)
Advogada : Juliana Marques Modesto (OAB: 7794/AL)
Advogado : Afrânio de Lima Soares Júnior (OAB: 6266/AL)
Advogada : Thaynã de Oliveira Silva (OAB: 15611/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

44 Classe do Processo: Apelação 0733900-40.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 17ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Marcelo Texeira dos Santos
Advogado : Sergio Ludmer (OAB: 8910/AL)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Walter Campos de Oliveira (OAB: 7724B/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

45 Classe do Processo: Apelação 0007118-02.2012.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: 2ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
Apelante : Denisson Luiz de Lima da Silva
Advogado : José Soares de Brito Neto (OAB: 2200/SE)
Apelado : Banco Volkswagen S/A
Advogada : Manuela Motta Moura da Fonte (OAB: 20397/PE)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

46 Classe do Processo: Apelação 0724288-78.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Apelante : Daniella Patricia Tenório de Albuquerque

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 69

Advogada : Lilian Crystiane da Silva Cirino (OAB: 12317/AL)


Advogada : Isabelle de Melo Nolasco (OAB: 11177/AL)
Advogado : Mariana Lopes Camelo (OAB: 12559/AL)
Apelante : Dirlene Lopes do Nascimento Gomes
Advogada : Lilian Crystiane da Silva Cirino (OAB: 12317/AL)
Advogada : Isabelle de Melo Nolasco (OAB: 11177/AL)
Advogado : Mariana Lopes Camelo (OAB: 12559/AL)
Apelante : Deliane Santos de Almeida
Advogada : Lilian Crystiane da Silva Cirino (OAB: 12317/AL)
Advogada : Isabelle de Melo Nolasco (OAB: 11177/AL)
Advogado : Mariana Lopes Camelo (OAB: 12559/AL)
Apelado : Município de Maceió
Advogado : Sandro Soares Lima (OAB: 5801/AL)
Apelado : Instituto de Previdência Municipal de Maceió - Iprev
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

47 Classe do Processo: Apelação 0034831-60.2011.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 16ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Marcos Vieira Savall (OAB: 12637BA/L)
Apelado : Alexandre Clementino da Silva
Advogado : Fernando Antônio Barbosa Maciel (OAB: 4690/AL)
Advogado : Márcio Costa Pereira (OAB: 9506/AL)
Advogada : Taianny Soares Aureliano (OAB: 15201/AL)
Apelada : Prisciliana Peixoto dos Santos Costa
Advogado : Fernando Antônio Barbosa Maciel (OAB: 4690/AL)
Advogada : Taianny Soares Aureliano (OAB: 15201/AL)
Apelado : Ivan Lima de Assunção
Advogado : Fernando Antônio Barbosa Maciel (OAB: 4690/AL)
Advogada : Taianny Soares Aureliano (OAB: 15201/AL)
Apelado : Valdomiro Silva de Oliveira
Advogado : Fernando Antônio Barbosa Maciel (OAB: 4690/AL)
Advogada : Taianny Soares Aureliano (OAB: 15201/AL)
Apelada : Monique Moreira Gomes Albuquerque de Melo
Advogado : Fernando Antônio Barbosa Maciel (OAB: 4690/AL)
Advogada : Taianny Soares Aureliano (OAB: 15201/AL)
Apelado : Walfran Lacet Fireman Lima
Advogado : Fernando Antônio Barbosa Maciel (OAB: 4690/AL)
Advogada : Taianny Soares Aureliano (OAB: 15201/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

48 Classe do Processo: Apelação 0731771-28.2017.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Cível da Capital
Apelante : Antônio Gomes da Silva Filho
Advogado : Allyson Sousa de Farias (OAB: 8763/AL)
Advogado : Adilson Falcão de Farias (OAB: 1445A/AL)
Advogada : Caroline Neiva Christofano Macedo (OAB: 15766/AL)
Apelado : Banco Bradesco Financiamentos S/A
Advogado : Celso Marcon (OAB: 8210A/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

49 Classe do Processo: Apelação 0717029-37.2013.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 16ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Livia Moreira de Oliveira Silva (OAB: 25268/BA)
Apelante : Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (CESPE/UNB)
Procurador : Tatiana Cabral Xavier Accioly (OAB: 8898/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 70

Apelada : Dayse Emanuelle da Silva


Advogado : SEBASTIÃO CAVALCANTI (OAB: 6464A/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

50 Classe do Processo: Apelação 0700271-72.2018.8.02.0044


Comarca: Marechal Deodoro
Vara: 2ª Vara Cível e Criminal de Marechal Deodoro
Apelante : Jose Djalma dos Santos Junior
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Eraldo Silveira Filho (OAB: 10783/AL)
Apelado : Banco Bradesco Financiamentos S/A
Advogado : Antônio Braz da Silva (OAB: 8736/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

51 Classe do Processo: Apelação 0725455-04.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Luiz Carlos da Silva Franco de Godoy (OAB: 7080B/AL)
Apelante : Al Previdência
Procurador : Luiz Carlos da Silva Franco de Godoy (OAB: 7080B/AL)
Apelado : Marcelo Romeiro de Oliveira
Advogada : Milena Bezerra Feijó Nobre (OAB: 14924/AL)
Advogada : Vanessa Carnaúba Nobre Casado (OAB: 7291/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

52 Classe do Processo: Apelação 0700130-69.2017.8.02.0050


Comarca: Porto Calvo
Vara: 1ª Vara de Porto Calvo
Apelante : Município de Jacuípe
Procurador : Rommel Omena Prado (OAB: 9037/AL)
Apelada : Janaina da Silva Miranda
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Manoel Correia de Oliveira Andrade Neto (OAB: 23432/PE)
Apelada : Tamara Sibele da Silva Santos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Manoel Correia de Oliveira Andrade Neto (OAB: 23432/PE)
Apelada : Katiucha Morgana Rosendo Pedrosa Lins
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Manoel Correia de Oliveira Andrade Neto (OAB: 23432/PE)
Apelada : Wylka Jozielly da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Manoel Correia de Oliveira Andrade Neto (OAB: 23432/PE)
Apelada : Josilene Maria da Conceição
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Manoel Correia de Oliveira Andrade Neto (OAB: 23432/PE)
Apelada : Edilma Maria da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Manoel Correia de Oliveira Andrade Neto (OAB: 23432/PE)
Apelada : Hildêmia Regina da Silva Lins
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Manoel Correia de Oliveira Andrade Neto (OAB: 23432/PE)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 71

Apelado : Darilson Bispo de Oliveira


Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Manoel Correia de Oliveira Andrade Neto (OAB: 23432/PE)
Apelada : Cristiane Amara dos Santos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Manoel Correia de Oliveira Andrade Neto (OAB: 23432/PE)
Apelada : Angela Maria de Melo
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Manoel Correia de Oliveira Andrade Neto (OAB: 23432/PE)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

53 Classe do Processo: Apelação 0727629-83.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 10ª Vara Cível da Capital
Apelante : Edjerson Cruz Lins
Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)
Advogado : Camila Maria da Silva Moreira (OAB: 11613/AL)
Apelante : Maria Aparecida Gonçalves Lima
Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)
Advogado : Camila Maria da Silva Moreira (OAB: 11613/AL)
Apelante : Lucivaldo Vieira dos Santos
Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)
Advogado : Camila Maria da Silva Moreira (OAB: 11613/AL)
Apelante : Valdinete Vieira da Rocha
Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)
Advogado : Camila Maria da Silva Moreira (OAB: 11613/AL)
Apelante : Arnaldo Luiz da Silva
Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)
Advogado : Camila Maria da Silva Moreira (OAB: 11613/AL)
Apelado : Oi S/A
Advogada : Ana Tereza Palhares Basilio (OAB: 74802/RJ)
Advogada : Valquíria de Moura Castro Ferreira (OAB: 6128/AL)
Advogado : Bruno Di Marino (OAB: 93384/RJ)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

54 Classe do Processo: Apelação 0715632-69.2015.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Cível da Capital
Apelante : Jose Marcos de Oliveira
Advogado : Allyson Sousa de Farias (OAB: 8763/AL)
Apelada : Bv Financeira S.a. Crédito, Financiamento e Investimento
Advogado : Bruno Henrique de Olvieira Vanderlei (OAB: 21768/PE)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

55 Classe do Processo: Apelação 0706078-36.2015.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: 3ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
Apelante : Companhia Energética de Alagoas - CEAL (Eletrobras Distribuidora Alagoas)
Advogado : José Agostinho dos Santos Neto
Soc. Advogados : Julia Queiroz & Advogados Associados (OAB: 39614/AL)
Advogada : Júlia Lenita Gomes de Queiroz (OAB: 9667/AL)
Advogado : Gilmar Beserra da Silva (OAB: 13902/AL)
Advogado : Pedro Gomes Ribeiro Coutinho (OAB: 10945/AL)
Apelada : Andreza Leandro da Silva
Advogado : Leandro Cesar Lima Silva de Miranda (OAB: 12741/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 72

56 Classe do Processo: Apelação 0715460-64.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 20ª Vara Cível da Capital / Sucessões
Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Obadias Novaes Belo (OAB: 21636/AL)
Apelado : José Ribeiro Toledo Filho
Advogada : Maria Fernanda Quintela Brandão Vilela (OAB: 2679B/AL)
Advogada : Danielle Tenório Toledo Cavalcante (OAB: 6033/AL)
Apelada : Mirian Ribeiro Toledo
Advogada : Maria Fernanda Quintela Brandão Vilela (OAB: 2679B/AL)
Advogada : Danielle Tenório Toledo Cavalcante (OAB: 6033/AL)
Apelado : Diva Toledo
Advogada : Maria Fernanda Quintela Brandão Vilela (OAB: 2679B/AL)
Advogada : Danielle Tenório Toledo Cavalcante (OAB: 6033/AL)
Apelado : Fernando Ribeiro Toledo
Advogada : Maria Fernanda Quintela Brandão Vilela (OAB: 2679B/AL)
Advogada : Danielle Tenório Toledo Cavalcante (OAB: 6033/AL)
Apelado : Eustáquio Ribeiro Toledo
Advogada : Maria Fernanda Quintela Brandão Vilela (OAB: 2679B/AL)
Advogada : Danielle Tenório Toledo Cavalcante (OAB: 6033/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

57 Classe do Processo: Apelação 0700125-34.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 22ª Vara Cível da Capital / Família
Apelante : G. F. C.
Defensor P : Karine Gonçalves Novaes Fonseca (OAB: 102272/MG)
Apelado : G. F. dos S. L.
Defensor P : Marlina Léa Marques dos Anjos (OAB: 7774/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

58 Classe do Processo: Apelação 0700467-77.2016.8.02.0055


Comarca: Santana do Ipanema
Vara: 2ª Vara Cível (Sucessões)
Apelante : Município de Santana do Ipanema
Procurador : Rafael Tenório Melo (OAB: 11363/AL)
Apelada : Tainara Maria da Silva Santos
Representa : Zenaide Maria da Silva Santos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Carina de Oliveira Soares (OAB: 9617/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

59 Classe do Processo: Apelação 0018208-18.2011.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Cível da Capital
Apelante : Jose Crilton dos Santos
Advogado : Ulisses Lacerda Martins Tavares (OAB: 10227/AL)
Apelante : Viva Ambiental e Serviços S.A
Advogado : Gabriel Turiano Moraes Nunes (OAB: 20897/BA)
Advogado : André Bonelli Rebouças (OAB: 6190/BA)
Advogado : Tomás Miguel Moraes Nunes (OAB: 30979/BA)
Apelada : Valéria da Conceição Santos
Advogado : André Mendes Lima (OAB: 8160/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

60 Classe do Processo: Apelação 0700185-79.2015.8.02.0053


Comarca: São Miguel dos Campos

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 73

Vara: 1ª Vara Cível e da Inf. e Juv. de S. Miguel dos C.


Apelante : José Roberto dos Santos Moureira
Advogada : Débora Talita de Oliveira Matias (OAB: 11803/AL)
Advogada : Ana Cristina Barbosa de Almeida Melo (OAB: 11802/AL)
Apelado : Municipio de Sao Miguel dos Campos
Procurador : Rodrigo Fragoso Peixoto (OAB: 8820/AL)
Apelante : Municipio de São Miguel dos Campos
Procurador : Rodrigo Fragoso Peixoto (OAB: 8820/AL)
Apelado : José Roberto dos Santos Moureira
Advogada : Débora Talita de Oliveira Matias (OAB: 11803/AL)
Advogada : Ana Cristina Barbosa de Almeida Melo (OAB: 11802/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

61 Classe do Processo: Apelação 0700046-13.2018.8.02.0057


Comarca: Viçosa
Vara: Vara do Único Ofício de Viçosa
Apelante : José Alves
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Apelado : Município de Viçosa
Procurador : Edmundo Vasconcelos Souza de Almeida (OAB: 8121/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

62 Classe do Processo: Apelação 0719516-14.2012.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Cível da Capital
Apelante : Fiat Leasing S/A - Arrendamento Mercantil
Advogado : Antônio Braz da Silva (OAB: 8736/AL)
Apelada : Regilda Gomes de Sousa Freitas
Advogado : Rogério Aragão da Silva (OAB: 5284/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

63 Classe do Processo: Apelação 0701411-76.2016.8.02.0056


Comarca: União dos Palmares
Vara: 2ª Vara Cível de União dos Palmares
Apelante : Ana Leni Barros Aguiar
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Apelante : Bernadete da Silva Melo
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Cicera Maria Aniceto da Silva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Cleonice Maria Bastos Pereira
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Damiana Maria da Silva Maciel
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 74

Apelante : Denilma Ferreira da Silva


Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Djanira Guilherme da Silva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Edineide Maria Firmino dos Santos
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Flavia Alexandre dos Santos
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Gersiana Barros Aguiar
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Joana Nunes Bezerra
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Josefa Maria da Silva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Laurecila Otaviano Costa
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria Benedita de Lima
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria Cicera da Silva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria Cicera Ferreira Araujo
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria Cicera Melo da Silva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria Cicera Xavier da Costa
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 75

Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)


Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria das Neves Gomes
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria de Fátima Pires da Silva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria de Lourdes Flaviane dos Santos
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria do Socorro de Souza
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria Ferreira Reis Silva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria Goreti da Silva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria Helena Melo Rebelo
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria José Ferreira de Souza
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria Lira da Silva Carvalho
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria Madalena Alves
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria Madalena de Souza
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria Pimentel Amaral
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 76

Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)


Apelante : Maria Silvana Miguel da Silva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria Valderez Pimentel Amaral
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Marinete Marinho dos Santos
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Mauriceia Pereira da Silva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Nadir Ferreira Barros
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Naide Correia de Amorim
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Rubenita Amaral da Silva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Rubenita Moreira da Silva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Rubineide Moreira da Silva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Salus Manoel Pessoa da Silva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Severina Antônio da Silva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Suely Fernandes V Siqueira
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Tereza Cristina Bezerra de Moraes

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 77

Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)


Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Maria do Socorro Lins de Albuquerque Pontes
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelante : Ana Maria da Silva de Paiva
Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)
Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)
Advogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)
Advogado : Paulo Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)
Apelado : Município de União dos Palmares
Advogada : Vanessa Carneiro Gonçalves (OAB: 9434/AL)
Advogado : Abel Souza Candido (OAB: 2284/AL)
Advogado : Aislan Diego Ferreira de Oliveira (OAB: 12919/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

64 Classe do Processo: Apelação 0705626-26.2015.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: 4ª Vara Cível de Arapiraca / Fazenda Pública
Apelante : Silvio Augusto Xavier
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Mareval Cesar Agra Cavalcante (OAB: 2384/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

65 Classe do Processo: Apelação 0714062-43.2018.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Cível da Capital
Apelante : Benigno Jorge Caetano da Silva
Advogado : Allyson Sousa de Farias (OAB: 8763/AL)
Advogado : Adilson Falcão de Farias (OAB: 1445A/AL)
Advogada : Caroline Neiva Christofano Macedo (OAB: 15766/AL)
Apelado : Itaucard - Financeira S.a Crédito, Financiamento e Investimento
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

66 Classe do Processo: Apelação 0724997-16.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 17ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Carhp - Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimoniais
Advogada : Rosemary Francino Ferreira Freitas (OAB: 4713/AL)
Advogado : Diogo Barbosa Machado (OAB: 10474/AL)
Advogado : Marcella Beltrão Bentes (OAB: 13089/AL)
Apelado : José Maurício Mendonça de Almeida
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Welber Queiroz Barboza (OAB: 10819/ES)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

67 Classe do Processo: Apelação 0702399-34.2017.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Apelante : Adriana Ramos Alves
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Apelante : Givaldo dos Santos Gomes

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 78

Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)


Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Marcilene Gomes da Silva
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Maria Helena Angelo de França
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Norma Guedes de França
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Gerlane Honorato Borba
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Victor Oliveira Silva (OAB: 11637/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

68 Classe do Processo: Apelação 0702261-67.2017.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Apelante : Abenita Cândido Maia
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Alessandro Ferreira Barbosa
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Alexsandra Silva dos Santos Moura
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Auda Lucia Lima dos Santos
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Cristiane da Silva
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Cristiana Pereira Fernandes
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Ednaldo Correia da Silva
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Helena Silva de Araujo
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Ivana dos Santos Rêgo Alencar
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : José Ronaldo da Silva
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Jucicleide Gomes Acioli
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Jussara de Almeida Barbosa
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Madalena Maria da Silva
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Maria de Lourdes Oliveira Buarque de Holanda
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Patrícia Corrêa Feitoza Silva
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Renildo Lopes de Lira
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Rosilda Maria dos Santos
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Sandra Helena Nascimento dos Santos
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Sônia Maria da Silva
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelado : Município de Maceió
Advogado : Vital Jorge Lins Cavalcanti de Freitas (OAB: 4545/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 79

Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

69 Classe do Processo: Apelação 0733650-07.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 17ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Francisca Verônica Castro de Mesquita
Advogado : Fernando Antônio Barbosa Maciel (OAB: 4690/AL)
Advogado : Diogo Hamul de Melo Marinho (OAB: 9635/AL)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Sérgio Ricardo Freire de Sousa Pepeu (OAB: 6317BALAL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

70 Classe do Processo: Apelação 0703668-11.2017.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 16ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Estado de Alagoas
Advogado : Sérgio Henrique Tenório de Sousa Bonfim
Advogado : Rodrigo Brandão Palácio (OAB: 6236B/AL)
Apelado : Defensoria Pública do Estado de Alagoas /Sucessões
Representando o : José Narciso Ferreira de Moraes
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Poliana de Andrade Souza (OAB: 3699/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

71 Classe do Processo: Apelação 0728707-44.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Apelante : Ana Liege de Melo Carvalho
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Ana Maria Fernandes de Lima
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Ana Paula Santos de Oliveira
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Cristiano Santos
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Ingrid Silva Ribeiro dos Santos
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Jadiane Cavalcante Maciel
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Jailson José de Souza Cardoso
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Jorge Cicero Cabral
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Juliane de Melo Lima
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Keila de Cassia de Oliveira Lima
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 80

Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)


Apelante : Maria Aparecida Castilho Balbino dos Santos
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Maria Claudinete Neto Alves
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Maria Izabel da Rocha Santiago
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Maria Lúcia Almeida Lucena Andrade
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Maria Salete de Lima Barbosa
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Rosangela Regia Fidelis Pereira
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Sandra Maria da Silva
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Silvana Cabral da Silva
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Taiza Andrea de Melo Firmino
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelante : Vania Maria Uchoa Sampaio e Mendes
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Fernando Antonio Reale Barreto (OAB: 12175AA/L)
Procurador : Laila Soares Cavalcante (OAB: 8539/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

72 Classe do Processo: Apelação 0717974-19.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Apelante : Adalberon Luciano da Silva
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Adriana Purificação da Silva Santos
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Algbertina Ferreira de Aquino
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Carlos Fernando Presta
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Cícera Maria dos Santos
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Dyrlei Izidio da Silva Patriota
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 81

Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)


Apelante : Edilene Verçosa da Silva
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Eleine Cristina Lira Lopes Barbosa
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Fernando Antonio Batista Cavalcante
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Jair Mario dos Santos
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Josefa Ferreira dos Santos
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Maria das Graças Duarte da Silva
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Maria Lucia dos Santos
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Mary Luce Silva de Omena
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Milena Christine Torres Santos
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Robson Batista da Silva
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Tiago de Almeida Calado
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Vera Lucia de Araujo
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Viviane do Nascimento Lamenha
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelante : Walter de Almeida Santos
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Dyego Coutinho Nunes (OAB: 10226AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

73 Classe do Processo: Apelação 0707256-20.2015.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: 4ª Vara Cível de Arapiraca / Fazenda Pública
Apelante : Uraquitan Cruz da Hora
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Luciana Frias dos Santos (OAB: 834769/SE)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

74 Classe do Processo: Apelação 0706748-74.2015.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: 4ª Vara Cível de Arapiraca / Fazenda Pública

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 82

Apelante : Djalma André Nunes


Advogado : Ademyr César Franco (OAB: 14091/MT)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Mareval César Agra Cavalcante (OAB: 2382/AL)
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima

75 Classe do Processo: Apelação 0707696-61.2013.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 6ª Vara Cível da Capital
Apelante : Banco Bradesco S/A
Advogada : Maria do Socorro Vaz Torres (OAB: 3788A/AL)
Advogado : Márcio Roberto Torres (OAB: 7223/AL)
Apelado : Paulo Aguinélio Gomes
Advogado : Cleverton da Fonseca Calazans (OAB: 8524/AL)
Apelado : Centro de Recuperação Hikary Ltda
Procurador : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

76 Classe do Processo: Apelação 0700060-92.2018.8.02.0090


Comarca: Maceió
Vara: 28º Vara Infância e Juventude da Capital
Apelante : Município de Maceió
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)
Apelada : T. O. A. (Representado(a) por sua Mãe)
Representa : Zuleide Lourenço de Oliveira
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Taiana Grave Carvalho Melo (OAB: 16029/BA)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

77 Classe do Processo: Apelação 0700071-61.2018.8.02.0013


Comarca: Igaci
Vara: Vara do Único Ofício de Igaci
Apelante : Solange Lima Duarte da Silva
Advogado : João Victor Mota Brandão Silva (OAB: 15844/AL)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Sérgio Ricardo Freire de Sousa Pepeu (OAB: 6317BALAL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

78 Classe do Processo: Apelação 0000813-04.2012.8.02.0025


Comarca: Olho D’Agua das Flores
Vara: Vara do Único Ofício de Olho DÁgua das Flores
Apelante : Município de Olho d´Água das Flores
Procurador : Rafael Gomes Alexandre
Procurador : Gustavo José Mendonça Quintiliano (OAB: 5135/AL)
Apelada : Terezinha Conceição Lopes Vieira
Advogado : Cristóvão de Souza Brito (OAB: 10583/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

79 Classe do Processo: Apelação 0713671-93.2015.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 17ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Girlene Oliveira Barros
Representa : Julia Ezequiel da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)
Apelada : Al Previdência

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 83

Advogado : Mário Henrique Menezes Calheiros (OAB: 6905/AL)


Apelado : Estado de Alagoas
Advogado : Mário Henrique Menezes Calheiros (OAB: 6905/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

80 Classe do Processo: Apelação 0707660-43.2018.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 17ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Maria Emilia da Cruz Mata
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 145571/RJ)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Sérgio Henrique Tenório de Sousa Bomfim (OAB: 5886/AL)
Procurador : Rodrigo Brandão Palácio (OAB: 6236B/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

81 Classe do Processo: Apelação 0717749-28.2018.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 17ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Ministério Público Estadual de Alagoas
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Nadja Maria Barbosa (OAB: 7169B/AL)
Terceiro I : Hugo Leonardo Carneiro Cavalcanti
Advogado : José Wellington Soares da Silva (OAB: 10512/AL)
Terceiro I : José Vanderlan da Silva Junior
Advogado : José Wellington Soares da Silva (OAB: 10512/AL)
Terceiro I : Késsia Karine Torres de Almeida
Advogado : José Wellington Soares da Silva (OAB: 10512/AL)
Terceiro I : Leandro Lima Casado dos Santos
Advogado : José Wellington Soares da Silva (OAB: 10512/AL)
Terceiro I : Max Macedo Cavalcante
Advogado : José Wellington Soares da Silva (OAB: 10512/AL)
Terceiro I : Wenderson Leone Kalile Alves
Advogado : José Wellington Soares da Silva (OAB: 10512/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

82 Classe do Processo: Apelação 0713655-71.2017.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Cível da Capital
Apelante : Marcio Felipe Tenorio da Silva
Advogado : Allyson Sousa de Farias (OAB: 8763/AL)
Apelada : Bv Financeira S.a. Crédito, Financiamento e Investimento
Advogado : Moisés Batista de Souza (OAB: 7190A/AL)
Advogado : Fernando Luz Pereira (OAB: 9343A/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

83 Classe do Processo: Apelação 0703477-63.2017.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 8ª Vara Cível da Capital
Apelante : Ana Cristina de Moraes Albuquerque
Advogado : Diogo André da S. Nobre (OAB: 10074/AL)
Advogado : Danilo Antônio Barreto Accioly Neto (OAB: 13950/AL)
Advogado : Renata Valença Batista (OAB: 15272/AL)
Apelado : Antonio Flávio de Holanda Cavalcante
Advogado : Victor Lages Altavila Guerra (OAB: 12956/AL)
Apelada : Maria Ataide de Holanda Cavalcante
Advogado : Victor Lages Altavila Guerra (OAB: 12956/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 84

84 Classe do Processo: Apelação 0000009-17.2010.8.02.0054


Comarca: São Luiz do Quitunde
Vara: Vara do Único Ofício de São Luiz do Quitunde
Apelante : Eliane de Freitas Moisinho
Advogado : Marcos Silveira Porto (OAB: 3260/AL)
Apelado : Município de São Luiz do Quitunde
Procurador : Carlos Magno Brandão de Oliveira (OAB: 14689/AL)
Advogado : Eduardo Souza Vasconcelos (OAB: 11316/AL)
Apelante : Município de São Luiz do Quitunde
Procurador : Carlos Magno Brandão de Oliveira (OAB: 14689/AL)
Advogado : Eduardo Souza Vasconcelos (OAB: 11316/AL)
Apelada : Eliane de Freitas Moisinho
Advogado : Marcos Silveira Porto (OAB: 3260/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

85 Classe do Processo: Apelação 0703058-66.2017.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: 2ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
Apelante : Jurandir Ferreira de Lima
Advogado : Iury de Medeiros Alves (OAB: 15299/AL)
Advogado : André Henrique Ramos da Silva (OAB: 14191/AL)
Apelado : Gama Veículos Ltda
Advogada : Vanine de Moura Castro Ferreira (OAB: 9792/AL)
Advogado : Telmo Barros Calheiros Júnior (OAB: 5418/AL)
Advogado : Filipe Gomes Galvão (OAB: 8851/AL)
Advogado : Willian Teixeira Paulino (OAB: 15586/AL)
Advogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima Filho (OAB: 6430/AL)
Advogado : Amanda Barros Barbosa (OAB: 8990/AL)
Advogado : Antonio Marcos da Silva (OAB: 15282/AL)
Advogado : Audir Marinho de Carvalho Neto (OAB: 14769/AL)
Advogado : Bruno Lins Cavalcante Alves (OAB: 12959/AL)
Advogado : Caiur Ribas Pessoa (OAB: 15157/AL)
Advogado : Fernando Carlos Araújo de Paiva (OAB: 2996/AL)
Advogado : Frederico Guilherme Gomes Galvão (OAB: 10388/AL)
Advogada : Jamylle Katalyne da Rocha Abs (OAB: 12737/AL)
Advogado : José Rubem Ângelo (OAB: 3303/AL)
Advogado : Joyce Karla Torres Braga Andrade (OAB: 11960/AL)
Advogado : Leila Vanessa Dias Bonfim Beserra (OAB: 11683/AL)
Advogado : Mariana de Paiva Teixeira Barros (OAB: 13805/AL)
Advogada : Thainá Renata Costa Viana (OAB: 14023/AL)
Advogada : Valeria da Silva Fidélis (OAB: 10078/AL)
Advogada : Valquíria de Moura Castro Ferreira (OAB: 6128/AL)
Advogado : Walmar Paes Peixoto (OAB: 3325/AL)
Advogado : Bruno Lins Cavalcante Alves (OAB: 4860E/AL)
Advogado : Frederico Guilherme Gomes Galvão (OAB: 4643E/AL)
Advogada : Valéria da Silva Fidélis (OAB: 4650E/AL)
Apelado : Gama Renault
Advogada : Vanine de Moura Castro Ferreira (OAB: 9792/AL)
Advogado : Telmo Barros Calheiros Júnior (OAB: 5418/AL)
Advogado : Filipe Gomes Galvão (OAB: 8851/AL)
Advogado : Willian Teixeira Paulino (OAB: 15586/AL)
Advogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima Filho (OAB: 6430/AL)
Advogado : Amanda Barros Barbosa (OAB: 8990/AL)
Advogado : Antonio Marcos da Silva (OAB: 15282/AL)
Advogado : Audir Marinho de Carvalho Neto (OAB: 14769/AL)
Advogado : Bruno Lins Cavalcante Alves (OAB: 4860E/AL)
Advogado : Caiur Ribas Pessoa (OAB: 15157/AL)
Advogado : Fernando Carlos Araújo de Paiva (OAB: 2996/AL)
Advogado : Frederico Guilherme Gomes Galvão (OAB: 4643E/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 85

Advogada : Jamylle Katalyne da Rocha Abs (OAB: 12737/AL)


Advogado : José Rubem Ângelo (OAB: 3303/AL)
Advogado : Joyce Karla Torres Braga Andrade (OAB: 11960/AL)
Advogado : Leila Vanessa Dias Bonfim Beserra (OAB: 11683/AL)
Advogado : Mariana de Paiva Teixeira Barros (OAB: 13805/AL)
Advogada : Thainá Renata Costa Viana (OAB: 14023/AL)
Advogada : Valéria da Silva Fidélis (OAB: 4650E/AL)
Advogado : Walmar Paes Peixoto (OAB: 3325/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

86 Classe do Processo: Apelação 0700331-87.2018.8.02.0030


Comarca: Piranhas
Vara: Vara do Único Ofício de Piranhas
Apelante : Município de Piranhas
Advogado : Espedito Júlio da Silva (OAB: 2381/AL)
Apelado : Ednaldo dos Santos Rodrigues
Advogado : Edvânio José da Silva (OAB: 15323/AL)
Advogado : Jediael Pereira dos Santos (OAB: 14468/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

87 Classe do Processo: Apelação 0000101-72.2012.8.02.0038


Comarca: Teotonio Vilela
Vara: Vara do Único Ofício do Teotônio Vilela
Apelante : Edna Brandão Costa
Advogado : José Luiz Rodrigues da Costa (OAB: 3475/AL)
Representa : Eleide Brandão da Silva
Apelado : AL Previdência, Serviço Social Autônomo, Pessoa Jurídica de Direito Privado
Procurador : Renato Lima Correia (OAB: 4837/AL)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Renato Lima Correia (OAB: 4837/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

88 Classe do Processo: Apelação 0709365-18.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 6ª Vara Cível da Capital
Apelante : Antonio Nogueira da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Luciana Martins de Faro (OAB: 6804B/AL)
Apelante : Gessy Nogueira da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Luciana Martins de Faro (OAB: 6804B/AL)
Apelado : Antônio Pinto da Costa
Advogada : Daniella de Almeida Costa (OAB: 11849/AL)
Advogada : Rosana Policarpo Bastos (OAB: 11843/AL)
Apelada : Eliane de Almeida Costa
Advogada : Daniella de Almeida Costa (OAB: 11849/AL)
Advogada : Rosana Policarpo Bastos (OAB: 11843/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

89 Classe do Processo: Apelação 0713718-33.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 7ª Vara Cível da Capital
Apelante : Banco Bmg S/A
Advogado : Fábio Frasato Caires (OAB: 14063AA/L)
Apelado : Flávio Ferreira da Silva
Advogado : Claudemir José da Silva (OAB: 16379/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

90 Classe do Processo: Apelação 0700258-38.2015.8.02.0025

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 86

Comarca: Olho D’Agua das Flores


Vara: Vara do Único Ofício de Olho DÁgua das Flores
Apelante : B Cirilo Albino & Cia Ltda
Advogado : Caio Lizard de Lima Diogo (OAB: 10982/PI)
Apelado : Tiago da Silva
Advogado : João Carlos Leão Gomes (OAB: 6922/AL)
Advogada : Lívia Tavares Barbosa
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

91 Classe do Processo: Apelação 0700580-12.2017.8.02.0050


Comarca: Porto Calvo
Vara: 1ª Vara de Porto Calvo
Apelante : Município de Porto Calvo
Advogado : Rodrigo Delgado da Silva (OAB: 11152/AL)
Advogado : Francisco Dâmaso Amorim Dantas (OAB: 10450/AL)
Apelado : Damião da Silva
Advogada : Adriana Maria Meneses de Mendonça (OAB: 3739/AL)
Advogado : Adriane Cristine de Mendonça Cunha (OAB: 13545/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

92 Classe do Processo: Apelação 0705617-64.2015.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: 3ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
Apelado : Patio Arapiraca Ltda
Advogado : Igor Góes Lobato (OAB: 307482/SP)
Advogado : Rafael Martinelli Leite (OAB: 313487/SP)
Advogado : Júlio de Carvalho Paula Lima (OAB: 34725AC/E)
Apelante : Luana Martins de Sousa Benjamin
Advogada : Luana Martins de Sousa Benjamin (OAB: 12323/PB)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

93 Classe do Processo: Apelação 0700237-56.2014.8.02.0006


Comarca: Cacimbinhas
Vara: Vara do Único Ofício de Cacimbinhas
Apelante : Joseilda Alves da Silva
Advogado : José Arthur Reis Ferro (OAB: 12897/AL)
Advogado : Kleber Rêgo Loureiro de Lima
Advogado : Ana Karoline Lessa Wanderley (OAB: 11735/AL)
Apelada : Tim Celular S/A
Advogado : Maurício da Silva Leahy (OAB: 13907/BA)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

94 Classe do Processo: Apelação 0700702-22.2017.8.02.0051


Comarca: Rio Largo
Vara: 2ª Vara de Rio Largo / Cível
Apelante : José Eduardo de Araujo Filho
Advogado : Petrúcio Alfredo do Livramento (OAB: 4401/AL)
Apelado : Banco Bradesco Financiamentos S/A
Advogado : Antônio Braz da Silva (OAB: 8736/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

95 Classe do Processo: Apelação 0716780-13.2018.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 9ª Vara Cível da Capital
Apelante : Banco Pan S.a.
Advogado : Eduardo Chalfin (OAB: 13419AA/L)
Apelado : Nivaldo dos Santos
Advogado : Jadson Eduardo dos Santos (OAB: 12228/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 87

Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

96 Classe do Processo: Apelação 0701235-36.2016.8.02.0044


Comarca: Marechal Deodoro
Vara: 1ª Vara Cível e Criminal/Inf. e Juventude de Marechal Deodoro
Apelante : Companhia Energética de Alagoas (CEAL) - Eletrobrás
Advogada : Danielle Tenório Toledo Cavalcante (OAB: 6033/AL)
Advogado : Christiane Cabral Tenório (OAB: 7820/AL)
Soc. Advogados : Julia Queiroz & Advogados Associados (OAB: 39614/AL)
Advogado : Emerson de Mendonça Silva (OAB: 14374/AL)
Advogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)
Advogado : André Luiz Telles Uchôa (OAB: 4386/AL)
Advogada : Camilla Raphaella Almeida dos Santos (OAB: 12040/AL)
Advogado : Pérola Francini Luz Barbosa (OAB: 12578/AL)
Advogado : Caio Quintella Jucá Duarte (OAB: 13002/AL)
Advogado : Martina Braga Quintella Jucá (OAB: 13798/AL)
Advogado : Alexandre José Austregésilo de Athayde Breda (OAB: 5272/AL)
Apelado : Everaldo Caetano da Silva
Advogado : Ana Paula de Menezes Marinho (OAB: 13808/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

97 Classe do Processo: Apelação 0723029-77.2018.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Cível da Capital
Apelante : Banco Bmg S/A
Advogada : Flávia Almeida Moura Di Latella (OAB: 109730/MG)
Advogado : Marcelo Tostes de Castro Maia (OAB: 63440/MG)
Advogado : Luciana Buchmann Freire (OAB: 107343/SP)
Advogado : Evelyn de Souza Lima (OAB: 226823/SP)
Advogado : André Corsino dos Santos Junior (OAB: 273769/SP)
Advogado : Gabriela Roggiero (OAB: 299390/SP)
Advogada : Taisy Ribeiro Costa (OAB: 5941/AL)
Advogado : Paulo de Tarso de Siqueira Oliveira (OAB: 10555/AL)
Advogado : Ricardo Edmundo Neri Donato Moura (OAB: 15896/AL)
Advogado : Lucas Gabriel de Araújo (OAB: 14387/AL)
Apelada : Jacqueline Pitanga de Oliveira
Advogado : Alfredo Luís de Barros Palmeira (OAB: 10625/AL)
Advogado : Rodrigo Delgado da Silva (OAB: 11152/AL)
Apelante : Jacqueline Pitanga de Oliveira
Advogado : Alfredo Luís de Barros Palmeira (OAB: 10625/AL)
Advogado : Rodrigo Delgado da Silva (OAB: 11152/AL)
Apelado : Banco Bmg S/A
Advogado : Flávia Almeida Moura Di Latella (OAB: 109730/GO)
Advogado : Marcelo Tostes de Castro Maia (OAB: 63440/MG)
Advogado : Luciana Buchmann Freire (OAB: 107343/SP)
Advogado : Evelyn de Souza Lima (OAB: 226823/SP)
Advogado : André Corsino dos Santos Junior (OAB: 273769/SP)
Advogado : Gabriela Roggiero (OAB: 299390/SP)
Advogada : Taisy Ribeiro Costa (OAB: 5941/AL)
Advogado : Paulo de Tarso de Siqueira Oliveira (OAB: 10555/AL)
Advogado : Ricardo Edmundo Neri Donato Moura (OAB: 15896/AL)
Advogado : Lucas Gabriel de Araújo (OAB: 14387/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

98 Classe do Processo: Apelação 0704668-40.2015.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: 4ª Vara Cível de Arapiraca / Fazenda Pública
Apelante : Genival Gomes dos Santos
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 88

Apelado : Estado de Alagoas


Procurador : Rejane Caiado Fleury Medeiros (OAB: 7055/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

99 Classe do Processo: Apelação 0723327-11.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 16ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Nadja Maria Barbosa (OAB: 7169B/AL)
Apelada : Sônia Ferreira de Barros Matta
Advogado : João Sapucaia de Araújo Neto (OAB: 4658/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

100 Classe do Processo: Apelação 0034650-30.2009.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 3ª Vara Cível da Capital
Apelante : Hilton João Rocha Vieira
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Ana Maria Barroso Rezende (OAB: 6082/SE)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

101 Classe do Processo: Apelação 0705836-43.2016.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: 3ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
Apelante : Elza Maria Pereira
Advogado : Gabriel Lúcio Silva (OAB: 8343/AL)
Apelado : Banco Bmg S/A
Advogado : João Francisco Alves Rosa (OAB: 17023/BA)
Advogada : Manuela Sarmento (OAB: 14572AA/L)
Advogado : Fredie Souza Didier Júnior (OAB: 15484/BA)
Advogado : Eduardo Sodré (OAB: 16391/BA)
Advogado : Rafael Oliveira (OAB: 18676/BA)
Advogada : Flávia Smarcevscki (OAB: 19512/BA)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

102 Classe do Processo: Apelação 0700325-31.2017.8.02.0090


Comarca: Maceió
Vara: 28º Vara Infância e Juventude da Capital
Apelante : L. P. A. L. (Representado(a) por seu Pai) L. A. P.
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Taiana Grave Carvalho Melo (OAB: 16029/BA)
Apelado : E. de A.
Procurador : Luiz Carlos da Silva Franco de Godoy (OAB: 7080/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

103 Classe do Processo: Apelação 0712118-11.2015.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 10ª Vara Cível da Capital
Apelante : Companhia Energética de Alagoas - CEAL (Eletrobras Distribuidora Alagoas)
Advogada : Danielle Tenório Toledo Cavalcante (OAB: 6033/AL)
Soc. Advogados : Julia Queiroz & Advogados Associados (OAB: 39614/AL)
Advogado : Christiane Cabral Tenório (OAB: 7820/AL)
Advogada : Júlia Lenita Gomes de Queiroz (OAB: 9667/AL)
Apelado : Tv Massayo Ltda.
Advogado : Marcos de Albuquerque Cotrim Filho (OAB: 6576/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 89

104 Classe do Processo: Apelação 0700944-78.2017.8.02.0051


Comarca: Rio Largo
Vara: 1ª Vara de Rio Largo /Cível e da Infância e Juvent
Apelante : Município de Rio Largo
Procurador : Fernando Igor Abreu Costa (OAB: 9958/AL)
Procurador : Rafael Paiva de Almeida (OAB: 9717/AL)
Procurador : Bernardo Leopardi Gonçalves Barretto Bastos (OAB: 6920/AL)
Apelado : Fabio Alves dos Santos
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

105 Classe do Processo: Apelação 0712998-32.2017.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 2ª Vara Cível da Capital
Apelante : Banco Bmg S/A
Advogado : Rafael Good God Chelotti (OAB: 139387/MG)
Advogada : Flávia Almeida Moura Di Latella (OAB: 109730/MG)
Advogado : Marcelo Tostes de Castro Maia (OAB: 63440/MG)
Advogado : Luciana Buchmann Freire (OAB: 107343/SP)
Advogado : Ricardo Andreassa (OAB: 195865/SP)
Advogado : Evelyn de Souza Lima (OAB: 226823/SP)
Advogado : André Corsino dos Santos Junior (OAB: 273769/SP)
Advogado : Gabriela Roggiero (OAB: 299390/SP)
Apelada : Maria Salete Leão Leite
Advogado : Virgínia Sthéfane Leão Leite (OAB: 15074/AL)
Advogada : Tailine Passos Delgado (OAB: 10749/AL)
Advogado : Bruno Lima Carnaúba (OAB: 11253/AL)
Advogado : Rayanna Rocha Cavalcanti (OAB: 10740/AL)
Advogado : Rosaly Monteiro Damião Siqueira (OAB: 12304/AL)
Advogado : Amanda Geraldes Cury (OAB: 14964/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

106 Classe do Processo: Apelação 0729016-36.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Aluísio Lundgren Correa Régis (OAB: 18907/DF)
Apelada : Maria Leonora Coimbra Peixoto
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelada : Lucia de Fátima de Lima Maia
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelada : Maria do Carmo Pimentel Ramos
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelada : Maria das Graças Gomes de Almeida
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelada : Maria Ivete da Silva
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelada : Maria Severina Alves de Lima
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelada : Marlene Ferreira dos Santos
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelada : Katia Lins Spencer Neto
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelado : Antônio Silva
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelante : Maria Leonora Coimbra Peixoto
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelante : Lucia de Fátima de Lima Maia
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelante : Maria do Carmo Pimentel Ramos
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 90

Apelante : Maria das Graças Gomes de Almeida


Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelante : Maria Ivete da Silva
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelante : Maria Severina Alves de Lima
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelante : Marlene Ferreira dos Santos
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelante : Katia Lins Spencer Neto
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelante : Antônio Silva
Advogada : Thaisa Kelly da Silva Nascimento Godoy (OAB: 8086/AL)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Aluísio Lundgren Correa Régis (OAB: 18907/DF)
Apelado : Alagoas Previdência - Unidade Gestora Única do Regime Próprio de Previdência Social de Alagoas
Procurador : Kamyla Silva Gama (OAB: 10912/AL)
Procurador : Mauro Guilherme Alcântara Marques (OAB: 6465B/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

107 Classe do Processo: Apelação / Reexame Necessário 0721554-28.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Estado de Alagoas
Apelante : Secretaria Executiva de Saude - SESAU
Apelado : MARCELO ANTONIO DA SILVA
Advogado : Wellington Lima dos Santos (OAB: 6834/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

108 Classe do Processo: Apelação / Reexame Necessário 0072951-12.2010.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Marcos Vieira Savall (OAB: 12637BA/L)
Apelada : Anna Mary Omena Costa Santos
Advogado : Fábio Bezerra Cavalcanti (OAB: 8828/AL)
Apelada : Elizete dos Santos Silva
Advogado : Fábio Bezerra Cavalcanti (OAB: 8828/AL)
Apelada : Carmelita Vieira da Silva
Advogado : Fábio Bezerra Cavalcanti (OAB: 8828/AL)
Apelado : Cícero Félix da Silva
Advogado : Fábio Bezerra Cavalcanti (OAB: 8828/AL)
Apelado : Avanir Lima dos Santos
Advogado : Fábio Bezerra Cavalcanti (OAB: 8828/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

109 Classe do Processo: Apelação / Reexame Necessário 0701556-16.2017.8.02.0051


Comarca: Rio Largo
Vara: 2ª Vara de Rio Largo / Cível
Apelante : Pv Supermercado Ltda
Advogado : Hilton Agra de Albuquerque Netto (OAB: 9564/AL)
Advogado : Carlos Christian Reis Teixeira (OAB: 9316/AL)
Advogado : Marcos Antônio Vieira da Silva (OAB: 3005/AL)
Advogado : André Alves Pinto de Farias Costa (OAB: 8606/AL)
Advogado : Jefferson Germano Regueira Teixeira (OAB: 5309/AL)
Advogado : Hermann de Almeida Melo (OAB: 6043/AL)
Advogado : Everaldo Gomes de Lira Júnior (OAB: 7662/AL)
Advogado : Ricardo Lucas Albuquerque Rodrigues (OAB: 12929/AL)
Advogado : André Freitas Oliveira Silva (OAB: 6664/AL)
Apelado : Município de Rio Largo
Procurador : Fernando Igor Abreu Costa (OAB: 9958/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 91

Apelado : Secretário Municipal de Infraestrutura do Município de Rio Largo


Procurador : Fernando Igor Abreu Costa (OAB: 9958/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

110 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0803426-34.2015.8.02.0000/50000


Comarca: Maceió
Vara: 13ª Vara Cível da Capital
Embargante : Evaldo Luiz Fragoso de Araújo
Advogada : Flávia Padilha Barbosa Melo (OAB: 4832/AL)
Advogado : Regina Beatriz Tavares da Silva (OAB: 60415/SP)
Advogado : Luís Eduardo Tavares dos Santos (OAB: 299403/SP)
Embargada : Tamara Barros Fragoso de Araújo
Advogado : Telmo Barros Calheiros Júnior (OAB: 5418/AL)
Advogado : Filipe Gomes Galvão (OAB: 8851/AL)
Advogado : Renata Gonçalves Tenório de Albuquerque Lins (OAB: 10909/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

111 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0000740-20.2013.8.02.0050/50000


Comarca: Porto Calvo
Vara: 2ª Vara de Porto Calvo
Embargante : Daniel Ferreira da Silva
Advogada : Claudinete Silva Barreto Muniz (OAB: 1205/AL)
Advogado : Fabiano Henrique Silva de Melo (OAB: 6276/AL)
Embargante : José Adeilton da Silva Moura
Advogado : Fabiano Henrique Silva de Melo (OAB: 6276/AL)
Embargante : José Feitosa Filho
Advogado : Fabiano Henrique Silva de Melo (OAB: 6276/AL)
Embargante : José Adelmo da Silva Santos
Advogado : Fabiano Henrique Silva de Melo (OAB: 6276/AL)
Embargante : José Hailton da Silva
Advogado : Fabiano Henrique Silva de Melo (OAB: 6276/AL)
Embargado : Municpio de Porto Calvo
Advogada : Priscilla Lessa Cavalcante Cordeiro (OAB: 13040/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

112 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0001612-94.2011.8.02.0053/50000


Comarca: São Miguel dos Campos
Vara: 2ª Vara Cível de São Miguel dos Campos
Embargante : Eliane Andrade da Cruz
Advogado : Eduardo Fontes Lima de Abreu (OAB: 7601/AL)
Embargado : Marco Milano
Advogado : Aldo de Sá Cardoso Neto (OAB: 7418/AL)
Advogado : Victor Pontes de Maya Gomes (OAB: 7430/AL)
Embargado : ESTADO DE ALAGOAS
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

113 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0733385-05.2016.8.02.0001/50000


Comarca: Maceió
Vara: 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Embargante : Aurea Regina Pereira Cintra
Advogado : Sérgio Ludmer (OAB: 8910A/AL)
Embargado : Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)
Procurador : Sérgio Ricardo Freire de Sousa Pepeu (OAB: 6317BALAL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

114 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0728567-10.2016.8.02.0001/50000


Comarca: Maceió

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 92

Vara: 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual


Embargante : Alexandre Oliveira de Andrade
Advogado : Sérgio Ludmer (OAB: 8910A/AL)
Advogado : Natália França Von Sohsten (OAB: 10271/AL)
Embargado : Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)
Procurador : Nadja Maria Barbosa (OAB: 7169B/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

115 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0730387-64.2016.8.02.0001/50000


Comarca: Maceió
Vara: 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Embargante : Valdomiro Silva de Oliveira
Advogado : Sérgio Ludmer (OAB: 8910A/AL)
Advogado : Natália França Von Sohsten (OAB: 10271/AL)
Embargado : Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)
Procurador : Mário Henrique Menezes Calheiros (OAB: 6905/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

116 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0803542-69.2017.8.02.0000/50000


Comarca: Maceió
Vara: 6ª Vara Cível da Capital
Embargante : Unimed Maceió - Cooperativa de Trabalho Médico
Advogado : Lucas Gonzaga de Oliveira (OAB: 12923/AL)
Embargada : Dione Costa Neves
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Embargado : União dos Vereadores de Alagoas - Uveal
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Embargado : José Cícero de Souza Assis
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Embargada : Maria Paes da Silva
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Embargada : Sandra Braga Mesquita
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Embargada : Gilda Didi Romão da Silva
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Embargado : Marcos Vinícius Novaes Pimentel
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Embargada : Anilza Agra Plácido
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Embargada : Rosangela Maria Albuquerque
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 93

Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)


Embargada : Virgínia Goretti Aciolli do Carmo Fontan
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Embargada : Helenita A. Amaral Gurgel
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Embargado : Marcos Antônio Pessoa Braga
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Embargado : Ricardo Tenório Peixoto
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Embargada : Dileuze Pimentel Fialho Fernandes
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Embargado : José Carlos Ramos Gomes
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Embargado : Ivan Farias de Aguiar
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Embargado : Arnaldo Fontan Silva
Advogada : Simone da Rocha Cavalcanti (OAB: 2929/AL)
Advogado : Josefa Martins Malafaia (OAB: 2125/AL)
Advogado : Arthur Gomes dos Santos Silva (OAB: 9455/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

117 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0726709-41.2016.8.02.0001/50000


Comarca: Maceió
Vara: 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Embargante : Maurêncio Silvestre de Oliveira
Advogado : Sérgio Ludmer (OAB: 8910A/AL)
Advogado : Natália França Von Sohsten (OAB: 10271/AL)
Embargado : Estado de Alagoas
Procurador : Sérgio Ricardo Freire de Sousa Pepeu (OAB: 6317B/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

118 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0733875-27.2016.8.02.0001/50000


Comarca: Maceió
Vara: 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Embargante : Wellington Moiséis da Silva
Advogado : Sérgio Ludmer (OAB: 8910A/AL)
Advogado : Natália França Von Sohsten (OAB: 10271/AL)
Embargado : Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)
Procurador : Jose Alexandre Silva Lemos (OAB: 4712SEAL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

119 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0732075-61.2016.8.02.0001/50000


Comarca: Maceió
Vara: 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Embargante : Maria José Remígio Buarque

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 94

Advogado : Sérgio Ludmer (OAB: 8910A/AL)


Advogado : Natália França Von Sohsten (OAB: 10271/AL)
Embargado : Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)
Procurador : Mário Henrique Menezes Calheiros (OAB: 6905/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

120 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0717199-72.2014.8.02.0001/50000


Comarca: Maceió
Vara: 16ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Embargante : Jose Raimundo Lima Dias
Advogado : Emanoel Fay Mata da Fonseca (OAB: 704/AL)
Embargado : Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)
Procurador : Cristiane Souza Torres (OAB: 2669/SE)
Embargada : Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas
Advogado : Diógenes Tenório de Albuquerque Júnior (OAB: 4262/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

121 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0723695-49.2016.8.02.0001/50000


Comarca: Maceió
Vara: 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Embargante : Adriana Márcia Marinho da Silva
Advogado : Sérgio Ludmer (OAB: 8910A/AL)
Advogado : Natália França Von Sohsten (OAB: 10271/AL)
Embargado : Estado de Alagoas
Procurador : Aluísio Lundgren Correia Regis (OAB: 6190A/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

122 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0715062-49.2016.8.02.0001/50000


Comarca: Maceió
Vara: 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Embargante : Agameron Rodrigues dos Santos
Advogado : Fernando Antônio Barbosa Maciel (OAB: 4690/AL)
Advogada : Renata de Andrade Melo (OAB: 11397/AL)
Advogada : Rafaela da Silva Correia Cavalcante Lins (OAB: 13226/AL)
Advogada : Amanda Melo Montenegro (OAB: 12804/AL)
Advogado : Everson Iury Santos Lima (OAB: 14375/AL)
Advogado : Danilo Pereira Alves (OAB: 10578/AL)
Embargado : Estado de Alagoas
Procurador : Aluísio Lundgren Correia Regis (OAB: 6190A/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

123 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0704899-78.2014.8.02.0001/50000


Comarca: Maceió
Vara: 6ª Vara Cível da Capital
Embargante : Unimed Maceió Cooperativa de Trabalho Médico Ltda. (Hospital Unimed).
Advogado : Andréa Lyra Maranhão (OAB: 5668/AL)
Advogado : Pedro Henrique Pedrosa Nogueira (OAB: 6406/AL)
Advogado : Carlos Pedrosa Mauricio da Rocha (OAB: 15049/AL)
Embargada : Maria Adelma Leite de Santana
Advogado : Aloísio de Melo Farias Júnior (OAB: 4058/AL)
Advogado : André de Melo Soares (OAB: 5009/AL)
Advogada : Thaysa Cláudia Soares Leão (OAB: 6313/AL)
Embargado : Newton Ribeiro de Melo
Advogado : André de Melo Soares (OAB: 5009/AL)
Advogada : Thaysa Cláudia Soares Leão (OAB: 6313/AL)
Advogado : Aloísio de Melo Farias Júnior (OAB: 4058/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 95

124 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0000080-13.2012.8.02.0001/50000


Comarca: Maceió
Vara: 6ª Vara Cível da Capital
Embargante : Mapfre Vida S/A
Advogado : Carlos Antônio Harten Filho (OAB: 19357/PE)
Advogado : Thiago Pessoa Rocha (OAB: 29650/PE)
Advogado : Rafael Luiz Pimentel (OAB: 32496/PE)
Advogada : Amanda Melo Montenegro (OAB: 12804/AL)
Embargado : Caio Victor Calheiros da Costa Barros (Representado(a) por seu Pai) Marcos Paulo da Costa Barros
Advogado : Sávio Lúcio Azevedo Martins (OAB: 5074/AL)
Advogado : Gustavo Ferreira Gomes (OAB: 5865/AL)
Advogado : Fernando Antônio Jambo Muniz Falcão (OAB: 5589/AL)
Embargada : Anna Júlia Teixeira da Costa Barros (Representado(a) por seu Pai) Marcus Paulo da Costa Barros
Advogado : Sávio Lúcio Azevedo Martins (OAB: 5074/AL)
Advogado : Gustavo Ferreira Gomes (OAB: 5865/AL)
Advogado : Fernando Antônio Jambo Muniz Falcão (OAB: 5589/AL)
Embargada : Maria Eduarda Castro da Costa Barros (Representado(a) por seu Pai) Marcus Paulo da Costa Lins da
Costa Barros
Advogado : Gustavo Ferreira Gomes (OAB: 5865/AL)
Advogado : Fernando Antônio Jambo Muniz Falcão (OAB: 5589/AL)
Advogado : Sávio Lúcio Azevedo Martins (OAB: 5074/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

125 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0707386-84.2015.8.02.0001/50000


Comarca: Maceió
Vara: 9ª Vara Cível da Capital
Embargante : Querino Mallmann
Advogado : Antônio de Pádua Almeida Cruz (OAB: 11615/AL)
Advogada : Andressa Carla dos Santos Aires (OAB: 13452/AL)
Embargado : Vincenzo Boselli
Advogado : Eliakim Medeiros Cerqueira (OAB: 9520/AL)
Advogada : Juliana Perrotti Santos de Campos Lopes (OAB: 6102/AL)
Advogado : Annelise Maria Mendonça de Andrade (OAB: 12393/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

126 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0710373-98.2012.8.02.0001/50000


Comarca: Maceió
Vara: 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Embargante : Shirley Santos da Silva
Advogada : Ivânia Luis da Silva (OAB: 6529/AL)
Embargado : Estado de Alagoas
Procurador : Elder Soares Araujo (OAB: 11468/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

127 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0714819-13.2013.8.02.0001/50000


Comarca: Maceió
Vara: 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Embargante : SMTT - Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Maceió
Procurador : Diogo Silva Coutinho (OAB: 7489/AL)
Embargado : Ivanildo Cícero dos Santos Júnior
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Marta Oliveira Lopes (OAB: 19037/BA)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

128 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0703034-88.2012.8.02.0001/50001


Comarca: Maceió

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 96

Vara: 2ª Vara Cível da Capital


Embargante : Nivaldo Buarque Barbosa
Advogado : Adilson Falcão de Farias (OAB: 1445/AL)
Advogado : Allyson Sousa de Farias (OAB: 8763/AL)
Embargado : Banco Volkswagen S/A
Advogada : Manuela Motta Moura da Fonte (OAB: 20397/PE)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

129 Classe do Processo: Agravo de Instrumento 0802341-71.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 1ª Vara Cível da Capital
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogada : Flávia Almeida Moura Di Latella (OAB: 109730/MG)
Advogado : Marcelo Tostes de Castro Maia (OAB: 63440/MG)
Agravada : Lucineide Pontes dos Santos
Advogado : Luciano Henrique Gonçalves Silva (OAB: 6015/AL)
Advogado : Hugo Napoleão Rêgo Almeida (OAB: 12011/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

130 Classe do Processo: Conflito de competência 0500434-42.2016.8.02.0000


Comarca: Rio Largo
Vara: 1ª Vara de Rio Largo /Cível e da Infância e Juvent
Suscitante : Juízo da 1ª Vara Cível da Infância e Juventude da Comarca de Rio Largo
Suscitado : Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Largo
Parte 1 : Josefa Maria de Jesus
Advogada : Beatriz Caroline Kunzler Alves (OAB: 1224/AL)
Parte 2 : Thaline Carla da Silva
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

131 Classe do Processo: Conflito de competência 0801834-81.2017.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 23ª Vara Cível da Capital / Família
Suscitante : J. C. L. L. (Representado(a) por sua Mãe) J. P. L. S.
Advogado : Alex Rodrigo Rosas Andrade Santana (OAB: 11589/AL)
Suscitado : J. da 2 V. de F. da C.
Suscitado : J. da 2 V. de F. da C.
Parte : F. J. L. L.
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes

132 Classe do Processo: Conflito de competência 0500093-11.2019.8.02.0000


Comarca: Arapiraca
Vara: 7ª Vara de Arapiraca / Família e Sucessões
Suscitante : Juízo da 7ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de Arapiraca
Suscitado : Juízo da 6ª Vara Cível Residual da Comarca de Arapiraca
Parte 01 : Silvânia Nunes Leite
Advogado : Jorcelino Mendes da Silva (OAB: 1526/AL)
Advogado : Thiago de Souza Mendes (OAB: 6300/AL)
Advogado : João Paulo Carvalho dos Santos (OAB: 6749/AL)
Advogado : André Mendes Lima (OAB: 8160/AL)
Parte 01 : Rita de Cássia Nunes Arruda
Advogado : Jorcelino Mendes da Silva (OAB: 1526/AL)
Advogado : Thiago de Souza Mendes (OAB: 6300/AL)
Advogado : João Paulo Carvalho dos Santos (OAB: 6749/AL)
Advogado : André Mendes Lima (OAB: 8160/AL)
Parte 02 : Espólio de José Severino da Silva
Invte : Berenice Araújo da Silva
Advogado : José César da Silva (OAB: 4299/AL)
Advogado : Fabrício Lúcio de Magalhães Miranda (OAB: 9334/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 97

Maceió, 12 de julho de 2019

Belª. Margarida Maria Melo


Secretário(a) 1ª Câmara Cível

3ª Câmara Cível

3ª Câmara Cível

Conclusões de Acórdãos nos termos do art. 943, § 2º, do CPC.

186 Embargos de Declaração nº 0000001-80.2014.8.02.0060/50000 , de Feira Grande, Vara do Único Ofício de Feira Grande
Embargante : Nivaldo de Oliveira dos Santos
Advogada : Heloisa Tenório de França (OAB: 8296/AL)
Advogada : Caroline Laurentino de Almeida Balbino (OAB: 7224/AL)
Embargante : Renata da Silva Champini
Advogada : Heloisa Tenório de França (OAB: 8296/AL)
Advogada : Caroline Laurentino de Almeida Balbino (OAB: 7224/AL)
Embargante : Simone de Albuquerque Santos
Advogada : Heloisa Tenório de França (OAB: 8296/AL)
Advogada : Caroline Laurentino de Almeida Balbino (OAB: 7224/AL)
Embargante : Sueli dos Santos
Advogada : Heloisa Tenório de França (OAB: 8296/AL)
Advogada : Caroline Laurentino de Almeida Balbino (OAB: 7224/AL)
Embargante : Valdirene Miguel Fernandes de Oliveira
Advogada : Heloisa Tenório de França (OAB: 8296/AL)
Advogada : Caroline Laurentino de Almeida Balbino (OAB: 7224/AL)
Embargante : Vera Lucia dos Santos
Advogada : Heloisa Tenório de França (OAB: 8296/AL)
Advogada : Caroline Laurentino de Almeida Balbino (OAB: 7224/AL)
Embargado : Município de Feira Grande/AL
Advogado : Gustavo Henrique de Barros Callado Macêdo (OAB: 9040/AL)
Advogado : José Eduardo do Nascimento Gama Albuquerque (OAB: 10296/AL)
Advogada : Maylla Barbosa Marinho (OAB: 10313/AL)
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Revisor:
EMENTA :PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE, INCENTIVO DE CUSTEIO E INCENTIVO ADICIONAL. SUPOSTA CONTRADIÇÃO. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA
DE LEI ESPECÍFICA QUE PREVEJA EXPRESSAMENTE A MUDANÇA DE REGIME DE CELETISTA DOS AGENTES COMUNITÁRIOS
PARA O REGIME ESTATUTÁRIO. PRECEDENTES. DECLARATÓRIOS CONHECIDOS E REJEITADOS. UNANIMIDADE DE VOTOS.

29 Apelação nº 0000042-51.2012.8.02.0049 , de Penedo, 1º Vara de Penedo /Cível e da Infância e Juventude


Apelante : Cooperativa de Serviços Médicos e Hospitalares de Maceió Ltda - MEDCOOP
Advogado : Lucas Gonzaga de Oliveira (OAB: 12923/AL)
Advogada : Caroline Blanca Maciel Marinho (OAB: 8257/AL)
Advogada : Flávia Cavalcante de Souza Leão (OAB: 8874/AL)
Advogado : Luciano Sotero Rosas (OAB: 6769/AL)
Advogada : Lívia Norma de Araújo (OAB: 8881/AL)
Advogado : Gustavo Uchôa Castro (OAB: 5773/AL)
Advogado : Esmeralda Soares de Oliveira (OAB: 9454/AL)
Advogada : Hannah K. Monteiro Santos (OAB: 10614/AL)
Advogado : Paulo Eduardo Omena Barbosa Silva (OAB: 12747/AL)
Advogada : Lais Albuquerque Barros (OAB: 11900/AL)
Advogado : Nathália de Carvalho Brilhante da Nóbrega (OAB: 11133/AL)
Advogado : Rodrigo Constante de Souza Ferraz Lima (OAB: 26495/BA)
Apelada : Lidiane Lins de Albuquerque Hora
Advogado : Marcos José Barbosa dos Santos (OAB: 8641/AL)
Apelado : Yanne Lins Lerner Hora (Representado(a) por sua Mãe) Lidiane Lins de Albuquerque Hora

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 98

Advogado : Marcos José Barbosa dos Santos (OAB: 8641/AL)


Apelado : Kevin Lins Lerner Hora (Representado(a) por sua Mãe) Lidiane Lins de Albuquerque Hora
Advogado : Marcos José Barbosa dos Santos (OAB: 8641/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
REVELIA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. CONSIDERAÇÃO DOS FATOS ALEGADOS NA INICIAL COMO VERDADEIROS.
INDEFERIMENTO DA PRODUÇÃO DE PROVAS REQUERIDAS PELO RÉU REVEL. RELATIVIZAÇÃO DOS EFEITOS DA REVELIA.
PRESUNÇÃO RELATIVA DOS FATOS NARRADOS NA INICIAL. AUSÊNCIA DE PROVAS QUE DEMONSTREM A RESPONSABILIDADE
DO HOSPITAL PELO AGRAVAMENTO DE SAÚDE DO AUTOR. CONFIGURAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA. RÉU REVEL
PODE INTERVIR NO PROCESSO NO ESTADO QUE SE ENCONTRA. SENTENÇA ANULADA. AUSÊNCIA DE ANÁLISE DOS DEMAIS
PEDIDOS FORMULADOS, ANTE A ANULAÇÃO DA SENTENÇA DECORRENTE DE ERROR IN PROCEDENDO. VIOLAÇÃO À AMPLA
DEFESA E AO CONTRADITÓRIO. NECESSIDADE DE INSTRUÇÃO DO FEITO. SENTENÇA ANULADA. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.

27 Apelação nº 0000084-57.2013.8.02.0052 , de São José da Laje, Vara do Único Ofício de São José da Laje
Apelante : Município de São José da Laje
Advogado : Hugo Souza dos Reis Gomes (OAB: 10533/AL)
Apelada : Beatriz de Melo Marinho
Advogada : Marcela Augusta Acioli do Carmo de Oliveira (OAB: 10408/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DA LAJE. SALÁRIO NÃO
PAGO. ÔNUS DA PROVA DO FATO EXTINTIVO. INTELIGÊNCIA DO ART. 373, DO CPC. INCUMBÊNCIA DO RÉU. DIREITO AO
PERCEBIMENTO DO SALÁRIO ATRASADO DURANTE O PERÍODO LABORADO. VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.
MODIFICAÇÃO EX OFFICIO DOS TERMOS DE INCIDÊNCIA E DOS CRITÉRIOS DE JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA.
MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MODIFICAÇÃO DOS TERMOS E MAJORAÇÃO NOS TERMOS DO
ART. 85, §3º, I E § 11, DO CPC. SENTENÇA MANTIDA EM RELAÇÃO ÀS DEMAIS MATÉRIAS. REMESSA DISPENSADA. RECURSO
CONHECIDO EM PARTE E NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

21 Apelação nº 0000137-53.2013.8.02.0047 , de Pilar, Vara do Único Ofício de Pilar


Apelante : Ministério Público
Apelado : Antonio Braz dos Santos Neto
Advogado : Felipe de Pádua Cunha de Carvalho (OAB: 5206/AL)
Advogado : Luiz André Braga Grigório (OAB: 10741/AL)
Advogado : José Adalberto Petean Júnior (OAB: 7830/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CONTRATAÇÃO
DE SERVIDOR PÚBLICO APROVADO EM CONCURSO PÚBLICO. MUDANÇA NA GESTÃO DO MUNICÍPIO DE PILAR. DECRETO
MUNICIPAL QUE SUSPENSOU AS NOMEAÇÕES E POSSES REALIZADAS NOS ÚLTIMOS 180 DIAS DO ANO DE 2012. EXERCÍCIO
DA AUTOTUTELA ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE PRÉVIO PROCESSO ADMINISTRATIVO. VIOLAÇÃO AO CONTRADITÓRIO E
AMPLA DEFESA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

23 Apelação nº 0000494-03.2008.8.02.0049 , de Penedo, 2ª Vara Cível de Penedo


Apelante : Rubens Caetano dos Santos
Advogada : Manuela Barros Freire Vasconcelos (OAB: 10324/AL)
Advogado : José Américo Ribeiro Dias (OAB: 8314/AL)
Apelante : Manoel José dos Santos
Advogada : Manuela Barros Freire Vasconcelos (OAB: 10324/AL)
Advogado : José Américo Ribeiro Dias (OAB: 8314/AL)
Apelado : Flávio dos Santos
Advogado : Antônio Gustavo dos Santos (OAB: 4219/AL)
Advogado : Anderson Jesus Vignoli (OAB: 263792/SP)
Advogado : Luiz Alberto Fernandes (OAB: 1461/AL)
Apelado : Fredson dos Santos
Advogado : Antônio Gustavo dos Santos (OAB: 4219/AL)
Advogado : Anderson Jesus Vignoli (OAB: 263792/SP)
Advogado : Luiz Alberto Fernandes (OAB: 1461/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. ACIDENTE DE TRÂNSITO. AÇÃO

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 99

INDENIZATÓRIA. RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA. ALEGAÇÃO DE IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO. VÍCIO


SANÁVEL. ARTS. 76, §2º E 932, PARÁGRAFO ÚNICO DO CPC. SANEAMENTO REALIZADO. REPRESENTAÇÃO VÁLIDA.
PROCURAÇÃO. REGRAS DE DISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS DA PROVA. RÉUS QUE NÃO SE DESINCUMBIRAM DO ÔNUS DA PROVA DE
FATO IMPEDITIVO, EXTINTIVO OU MODIFICATIVO DO DIREITO QUE É ALEGADO PELOS AUTORES. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO
373, INCISO II, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. MANOBRA DE CONVERSÃO. PRESUNÇÃO JURIS TANTUM. CONTEXTO
PROBATÓRIO DOS AUTOS QUE NÃO AFASTA A PRESUNÇÃO DE CULPA DAQUELE QUE INVADE A CONTRAMÃO DE DIREÇÃO.
DANO MORAL. VERIFICADO NA ESPÉCIE. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE.
CONSECTÁRIOS LEGAIS DA CONDENAÇÃO. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. RETIFICAÇÃO DE TERMOS INICIAIS E ÍNDICES.
DANO MATERIAL AFASTADO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO SUPOSTO PREJUÍZO. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

17 Apelação nº 0001131-20.2014.8.02.0056 , de União dos Palmares, 1ª Vara Cível de União dos Palmares
Apelante : Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas
Advogado : Geraldo Sampaio Galvão (OAB: 8149/AL)
Apelado : Município de União dos Palmares
Procurador : Alex Deywy Ferreira de Oliveira (OAB: 10520/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. DECISÃO QUE ACOLHEU PRELIMINAR DE IMPUGNAÇÃO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. TESE
DE INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. AFASTADA. SENTENÇA PROFERIDA APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL 45/2004.
EXISTÊNCIA DE TRÂNSITO EM JULGADO. OBSERVÂNCIA DO ARTIGO 516, II, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. JUSTIÇA
COMUM QUE DECIDIU A CAUSA NO PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO EM PROCESSO DE CONHECIMENTO. MANUTENÇÃO.
ENTENDIMENTO DO SUPERIOR TRIBUTAL DE JUSTIÇA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. RETORNO DOS AUTOS AO JUÍZO
A QUO, A FIM DE QUE SEJA DADO O REGULAR PROSSEGUIMENTO DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.

187 Embargos de Declaração nº 0002302-16.2008.8.02.0058/50000 , de Arapiraca, 4ª Vara Cível de Arapiraca / Fazenda Pública
Embargante : Estado de Alagoas
Procurador : Cristiane Souza Torres Cruz (OAB: 834777/SE)
Embargado : Sindicato dos Trabalhadores Em Seguridade Social e Trabalho No Estado de Alagoas - Sindprev-al
Advogada : Maria Betânia Nunes Pereira (OAB: 4731/AL)
Advogado : Daniel Nunes Pereira (OAB: 6073/AL)
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Revisor:
EMENTA :PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE. SUPOSTA OMISSÃO. INOCORRÊNCIA. JULGADOR QUE NÃO ESTÁ OBRIGADO A SE MANIFESTAR SOBRE
TODAS AS ALEGAÇÕES TRAZIDAS PELAS PARTES. MANIFESTO INTERESSE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. CARACTERIZADO
MERO INCONFORMISMO DA PARTE EMBARGANTE. NÍTIDO INTUITO PROTELATÓRIO DO RECURSO. ART. 1.026, § 2º, DO CPC.
APLICAÇÃO DE MULTA POR APRECIAÇÃO EQUITATIVA. DECLARATÓRIOS CONHECIDOS E REJEITADOS. UNANIMIDADE DE
VOTOS.

35 Embargos de Declaração nº 0003328-39.2014.8.02.0058/50000 , de Arapiraca, 2ª Vara de Arapiraca / Cível Residual


Embargante : Banco Volkswagen S/A
Advogada : Manuela Motta Moura da Fonte (OAB: 20397/PE)
Embargado : Fábio Almeida Silva
Advogado : Alisson Santos Lopes Sampaio (OAB: 8288/AL)
Advogado : Manoel Leite dos Santos Neto (OAB: 4952/AL)
Advogada : Gessi Santos Leite (OAB: 4916/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA CUMULADA COM OUTROS ENCARGOS. IMPOSSIBILIDADE. OMISSÃO INEXISTENTE. AUSÊNCIA DOS VÍCIOS
ELENCADOS NO ART. 1.022 DO CPC. PRÉ QUESTIONAMENTO FICTO. MULTA DO ART. 1.026, §2º, DO CPC APLICADA POR
EQUIDADE EM RAZÃO DA INSIGNIFICÂNCIA DAQUELA FIXADA EM LEI. ACLARATÓRIOS CONHECIDOS E REJEITADOS.

33 Apelação nº 0003963-88.2012.8.02.0058 , de Arapiraca, 4ª Vara Cível de Arapiraca / Fazenda Pública


Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Mareval César Agra Cavalcante (OAB: 2382/AL)
Apelada : Eliane Bezerra da Silva
Advogada : Rubiane Kelly Silva Pessoa de Barros (OAB: 9197/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA. EXTINÇÃO DA AÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
DECISUM QUE DEIXA DE CONDENAR O SUCUMBENTE NAS CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 100

SUCUMBENCIAIS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. ART. 85, § 6º, DO CPC. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA
DEFERIDA PELO MAGISTRADO A QUO EM FAVOR DA AUTORA DA DEMANDA. ARTIGO 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. POSSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO SOB CONDIÇÃO SUSPENSIVA DE EXIGIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.

10 Apelação nº 0004451-09.2013.8.02.0058 , de Arapiraca, 4ª Vara Cível de Arapiraca / Fazenda Pública


Apelante : Fazenda Pública Estadual
Procurador : Luciana Frias dos Santos (OAB: 834769/SE)
Apelado : Construtora e Incorporadora Líder Ltda - ME
Advogado : Ciro Varcelon Contin Silva (OAB: 8663/AL)
Advogado : Nivaldo Barbosa da Silva Júnior (OAB: 6411/AL)
Advogada : Jackeline Siqueira Formiga (OAB: 6378/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO ORDINÁRIA. DIREITO TRIBUTÁRIO. ICMS. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS. DIFERENCIAL
DE ALÍQUOTA. EMPRESA QUE ATUA NO RAMO DA CONSTRUÇÃO CIVIL. AQUISIÇÃO DE INSUMOS PARA EMPREGO EM SUAS
ATIVIDADES. MODIFICAÇÕES IMPOSTAS NO ART. 155 DA CF/88 POR MEIO DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 87/2015. AMPLIAÇÃO
DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA DOS ESTADOS. APLICAÇÃO DOS EFEITOS DA SÚMULA 432 DO STJ RESTRITA À DATA DE
PRODUÇÃO DOS EFEITOS DA EMENDA CONSTITUCIONAL. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA, para CONSIGNAR que
até a edição da Emenda Constitucional nº 87 de 2015, A EMPRESA AUTORA não se caracterizava como sujeito passivo da obrigação
tributária relativa ao diferencial de alíquota de ICMS nas operações de aquisição de bens oriundos de outros Estados da federação para
execução DE SUAS ATIVIDADES. Contudo, após o dia 01 de janeiro de 2016, submete-se À incidência, nos termos do artigo 155 da
Constituição Federal. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO, À UNANIMIDADE.

14 Apelação nº 0004951-80.2010.8.02.0058 , de Arapiraca, 7ª Vara de Arapiraca / Família e Sucessões


Apelante : Valquíria Gomes Oliveira Lima
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Ana Fernanda Alves Santos (OAB: 3952/SE)
Apelada : Rosimeire dos Santos Oliveira
Advogada : Felícia Leilane Vieira de Almeida (OAB: 12509/AL)
Apelada : Renilza dos Santos Oliveira
Advogada : Felícia Leilane Vieira de Almeida (OAB: 12509/AL)
Apelada : Thalita Santos Oliveira
Advogada : Felícia Leilane Vieira de Almeida (OAB: 12509/AL)
Apelado : José Fernando dos Santos Oliveira
Advogada : Felícia Leilane Vieira de Almeida (OAB: 12509/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :AÇÃO DE INVENTÁRIO PELO RITO ORDINÁRIO. SENTENÇA QUE CONDICIONOU A EXPEDIÇÃO DOS FORMAIS DE
PARTILHA AO PAGAMENTO DO ITCMD E AO RECOLHIMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS. PARTE BENEFICIÁRIA DA JUSTIÇA
GRATUITA. ART. 98, §1º, I, DO CPC. AFASTADA A EXIGIBILIDADE DAS CUSTAS JUDICIAIS. POSSIBILIDADE DE ANÁLISE PELO
JUÍZO DO INVENTÁRIO DO PEDIDO DE ISENÇÃO DO IMPOSTO DE TRANSMISSÃO. PRECEDENTE DO STJ. REsp 1150356/SP.
ANÁLISE DO CASO EM CONCRETO, CONTUDO, QUE NÃO DEMONSTRA A IMPOSSIBILIDADE DOS HERDEIROS ARCAREM COM
O PAGAMENTO DO TRIBUTO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.

22 Apelação nº 0007746-54.2013.8.02.0058 , de Arapiraca, 4ª Vara Cível de Arapiraca / Fazenda Pública


Recorrente : Estado de Alagoas
Procurador : Marcos Vieira Savall (OAB: 12637BA/L)
Procurador : Teodomiro Andrade Neto (OAB: 3793/AL)
Recorrido : César Barbosa da Silva
Defensor P : Gustavo Barbosa Giudicelli
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO PELO ESTADO DE ALAGOAS.
FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS. SÚMULA N. 421 DO
STJ. TEMA 433. JUÍZO DE RETRATAÇÃO. SUPERVENIÊNCIA DE NORMAS CONSTITUCIONAIS QUE ASSEGURAM A AUTONOMIA
DA DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL. SUPERAÇÃO DE NORMA JURÍDICA. PRECEDENTE RECENTE DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. RECONHECIDA REPERCUSSÃO GERAL. JUÍZO DE RETRATAÇÃO NÃO REALIZADO.

36 Embargos de Declaração nº 0008934-82.2013.8.02.0058/50000 , de Arapiraca, 2ª Vara de Arapiraca / Cível Residual

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 101

Embargante : Trend Fairs & Congresses Oper de Viagens Profissionais Ltda.


Advogado : Ivan Luiz Castrese (OAB: 250138/SP)
Embargado : Rousseau Omena Domingos
Advogado : Rousseau Omena Domingos
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO E CONTRADIÇÃO QUANTO AO VALOR
DO DANO MATERIAL A SER RESTITUÍDO, DA EXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E DO DANO MORAL. ACOLHIDA
SOMENTE QUANTO AO ASPECTO CONCERNENTE AO DANO MATERIAL. CONTRADIÇÃO E OMISSÃO NÃO CONFIGURADAS
QUANTO AOS DEMAIS PLEITOS. ACÓRDÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO. INTUITO DE REDISCUSSÃO DA CAUSA.
IMPOSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

30 Apelação nº 0021637-90.2011.8.02.0001 , de Maceió, 10ª Vara Cível da Capital


Apelante : Banco Itaúcard S/A
Advogado : Antônio Braz da Silva (OAB: 8736A/AL)
Apelado : Florisval de Souza Barros
Advogado : Allyson Sousa de Farias (OAB: 8763/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. LIMITAÇÃO DOS JUROS MORATÓRIOS AO PATAMAR
DA TAXA SELIC MENSAL. SENTENÇA ULTRA PETITA. PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA OU DA ADSTRIÇÃO. VIOLAÇÃO AO ART. 492
DO CPC. READEQUAÇÃO DOS JUROS MORATÓRIOS AO PATAMAR CONSOANTE PEDIDO AUTORAL. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

21 Apelação nº 0034996-10.2011.8.02.0001 , de Maceió, 7ª Vara Cível da Capital


Apelante : Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Ltda
Advogado : João Kleber Moura dos Santos (OAB: 3755/AL)
Advogado : Bruno Nogueira Leahy Moura (OAB: 10787/AL)
Apelante : Santa Casa de Misericórdia de Maceió
Advogada : Maria Carolina Suruagy Motta Cavalcanti Ferraz (OAB: 7259/AL)
Advogado : Igor Cavalcante Passos (OAB: 10806/AL)
Advogado : Aldemar de Miranda Motta Júnior (OAB: 4458B/AL)
Advogado : Raphael Prado de M. Cunha Celestino (OAB: 9793/AL)
Advogado : Alline Porfírio Ferreira (OAB: 11027/AL)
Apelado : José Balbino de Melo
Advogado : Ricardo Lima Torres (OAB: 9104/AL)
Advogado : Thiago Albuquerque Montenegro Fernandes (OAB: 9747/AL)
Advogado : Fernanda Cristina Nogueira de Lima (OAB: 9961/AL)
Representa : Barbara Aleksandra Balbino de Melo Tenorio, representada por sua Mãe Mackciane Tenorio
Apelada : Santa Casa de Misericórdia de Maceió
Advogada : Maria Carolina Suruagy Motta Cavalcanti Ferraz (OAB: 7259/AL)
Advogado : Igor Cavalcante Passos (OAB: 10806/AL)
Advogado : Alline Porfírio Ferreira (OAB: 11027/AL)
Advogado : Raphael Prado de M. Cunha Celestino (OAB: 9793/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EM AÇÃO INDENIZATÓRIA. DANOS MORAIS. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA DAS RÉS. ACORDO ENTABULADO POR UMA DAS RÉS SEM A PARTICIPAÇÃO DA OUTRA. PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO
DEFERIDO. PEDIDO DE EXTENSÃO DOS EFEITOS À CORRÉ. IMPOSSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART. 275, DO CÓDIGO
CIVIL. PRECEDENTES. EXTINÇÃO DO FEITO EXCLUSIVAMENTE SOMENTE EM RELAÇÃO À TRANSATORA. REGULAR
PROSSEGUIMENTO DO FEITO EM RELAÇÃO À CODEVEDORA QUE NÃO INTEGROU A TRANSAÇÃO. ACORDO HOMOLOGADO.

23 Apelação nº 0039263-59.2010.8.02.0001 , de Maceió, 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal


Apelante : Município de Maceió
Procurador : Sandro Soares Lima (OAB: 5801/AL)
Procurador : Fernando Sérgio Tenório de Amorim (OAB: 4617/AL)
Apelada : Maria Odete Gomes (Representando seu filho (a))
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Sabrina da Silva Cerqueira Dattoli (OAB: 6898/AL)
Representa : Ivanilda Gomes da Silva
Apelante : Maria Odete Gomes

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 102

Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)


Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Sabrina da Silva Cerqueira Dattoli (OAB: 6898/AL)
Representa : Ivanilda Gomes da Silva
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Fernando Sérgio Tenório de Amorim (OAB: 4617/AL)
Procurador : Sandro Soares Lima (OAB: 5801/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÕES CÍVEIS. DIREITO CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO COMINATÓRIA. SENTENÇA QUE
CONDENOU O MUNICÍPIO DE MACEIÓ A FORNECER OS MEDICAMENTOS PLEITEADOS E AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS EM FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO. DIREITO FUNDAMENTAL À VIDA E À SAÚDE.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA PREVISTA NA CONSTITUIÇÃO. CHAMAMENTO AO PROCESSO DA UNIÃO E DO ESTADO DE
ALAGOAS. DESNECESSIDADE. SÚMULA N.01 TJ/AL. PREVALÊNCIA DO DIREITO À SAÚDE EM DETRIMENTO DAS LIMITAÇÕES
ORÇAMENTÁRIAS DO PODER PÚBLICO. SÚMULA N.02 TJ/A. RESERVA DO POSSÍVEL. OBRIGAÇÕES CONSTITUCIONAIS.
PROTEÇÃO À SAÚDE, COROLÁRIO DA DIGNIDADE HUMANA. PARÂMETROS PARA FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS CONSTANTES
NO ART. 20, §§ 3º E 4º, DO CPC/1973. PRESTÍGIO À IMPORTÂNCIA DA CAUSA E AO TRABALHO DESEMPENHADO PELA
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS, MESMO EM SE TRATANDO DE DEMANDAS REPETITIVAS. VERBA FIXADA
EM R$ 475,00 (QUATROCENTOS E SETENTA E CINCO REAIS). RECURSO DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS
CONHECIDO E PROVIDO. RECURSO DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

27 Apelação nº 0050901-94.2007.8.02.0001 , de Maceió, 2ª Vara Cível da Capital


Apelante : Cristiano Amaral de Andrade
Advogado : Djalma Mendonça Maia Nobre (OAB: 2433/AL)
Advogado : Fernando José Ramos Macias (OAB: 2339/AL)
Apelada : Maria José da Silva
Advogado : Valter Soares da Silva (OAB: 1826/AL)
Advogada : Rafaella de Oliveira Soares (OAB: 10525/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. ACIDENTE DE TRÂNSITO. AÇÃO
INDENIZATÓRIA. RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA. REGRAS DE DISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS DA PROVA. RÉU QUE NÃO SE
DESINCUMBIU DO ÔNUS DA PROVA DE FATO IMPEDITIVO, EXTINTIVO OU MODIFICATIVO DO DIREITO QUE É ALEGADO PELA
AUTORA. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 373, INCISO II, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PRESUNÇÃO JURIS TANTUM. CONTEXTO
PROBATÓRIO DOS AUTOS QUE NÃO AFASTA A PRESUNÇÃO DE CULPA DAQUELE QUE INVADE A CONTRAMÃO DE DIREÇÃO.
ALTA VELOCIDADE. DESRESPEITO À SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO DO LOCAL. DANO MORAL VERIFICADO NA ESPÉCIE.
QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. CONSECTÁRIOS LEGAIS DA CONDENAÇÃO.
JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. RETIFICAÇÃO DE TERMOS INICIAIS E ÍNDICES. DANO MATERIAL AFASTADO. JÁ HOUVE
DISCUSSÃO SOBRE ESTE PONTO EM PROCESSO QUE TRAMITA EM JUIZADO CÍVEL. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

32 Embargos de Declaração nº 0080792-63.2007.8.02.0001/50000 , de Maceió, 19ª Vara Cível da Capital/Execução Fiscal


Embargante : Climerio Sarmento de Andrade
Advogado : Andrei Giordane de Araujo Jacó (OAB: 4523-E/AL)
Advogado : Clênio Pacheco Franco Júnior (OAB: 4876/AL)
Embargado : Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. ALEGAÇÃO DE OBSCURIDADE. INOCORRÊNCIA. VÍCIOS DO
ART. 1022 CPC/15 NÃO VISLUMBRADOS. CLAREZA QUANTO AO ENTENDIMENTO EXPOSTO. PRETENSÃO DE REDISCUSSÃO
DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INTUITO PROTELATÓRIO CONSTATADO NA HIPÓTESE. APLICAÇÃO DE
MULTA NOS TERMOS DO ART. 1.026, § 2º DO CPC. ACLARATÓRIOS CONHECIDOS E NÃO ACOLHIDOS.

237 Embargos de Declaração nº 0313742-38.2005.8.02.0058/50001 , de Arapiraca, 3ª Vara de Arapiraca / Cível Residual


Embargante : Gotemburgo Veículos Ltda
Advogado : Ábdon Almeida Moreira (OAB: 5903/AL)
Advogado : Ludgero da Silva Almeida (OAB: 9029/BA)
Advogado : Humberto Costa Júnior (OAB: 16006/BA)
Advogada : Nathália de Araújo Oliveira de Oliveira Aguiar (OAB: 10728/AL)
Embargado : Clistenes Severino Lopes dos Santos
Advogado : Wesley Souza de Andrade (OAB: 5464/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 103

Embargado : Paulo José da Silva


Advogado : José Firmino de Oliveira (OAB: 6615/AL)
Advogada : Taciana Nunes de França Andrade (OAB: 6509/AL)
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Revisor:
EMENTA :EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ACÓRDÃO PROFERIDO EM SEDE DE AGRAVO INTERNO E QUE MANTEVE A DECISÃO
MONOCRÁTICA DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO DE APELAÇÃO POR DESERÇÃO. COMPROVANTE DE RECOLHIMENTO
DO PREPARO ILEGÍVEL. TESE DE AGRAVO DE QUE O DOCUMENTO ENCONTRA-SE ILEGÍVEL EM VIRTUDE DO EXTENSO
LAPSO TEMPORAL ENTRE A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO E A ANÁLISE DESTE PELA CORTE ESTADUAL DE JUSTIÇA. PARTE
RECORRENTE QUE, POSTERIORMENTE, COMPROVOU O RECOLHIMENTO DO PREPARO. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO
CONHECIDO E ACOLHIDO COM EFEITOS INFRINGENTES.

40 Conflito de competência nº 0500077-57.2019.8.02.0000 , de Maceió, 10ª Vara Cível da Capital


Suscitante : Juízo da 10ª Vara Cível da Comarca da Capital
Suscitado : Juízo da 17ª Vara Cível da Comarca da Capital - Fazenda Estadual
Parte 01 : Carhp - Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimoniais
Advogado : Diogo Barbosa Machado (OAB: 10474/AL)
Advogada : Rosemary Francino Ferreira Freitas (OAB: 4713/AL)
Parte 02 : Maria Lúcia da Silva
Defensor P : Marta Oliveira Lopes (OAB: 19037/BA)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL. COMPANHIA ALAGOANA DE RECURSOS
HUMANOS E PATRIMONIAIS – CARHP. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA. DIREITO PRIVADO.
INEXISTÊNCIA DE INTERESSE DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL. COMPETÊNCIA DA 10ª VARA CÍVEL DA CAPITAL.

14 Apelação nº 0700020-90.2015.8.02.0066 , de Maceió, 16ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual


Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Paulo de Tarso Gonçalves Rodrigues (OAB: 7133B/AL)
Apelado : Convém Ipanema Motos Ltda.
Advogado : Pedro Duarte Pinto (OAB: 11382/AL)
Advogado : David de Araújo Padilha
Apelado : Convem Ipanema Motos Ltda - Filial
Advogado : David de Araújo Padilha
Advogado : Pedro Duarte Pinto (OAB: 11382/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. SENTENÇA QUE NÃO ANALISOU AS PRELIMINARES SUSCITADAS
EM CONTESTAÇÃO. DECISÃO CITRA PETITA. NULIDADE RECONHECIDA EX OFFICIO. APLICABILIDADE DO §3º, ART. 1.013,
CPC/15. TEORIA DA CAUSA MADURA. APRECIAÇÃO DAS PRELIMINARES EM SEDE DE RECURSO. MATÉRIA DE ORDEM
PÚBLICA. PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA A QUAL PERTENCE A AUTORIDADE COATORA.
DESNECESSIDADE. AUSÊNCIA DE PREJUDICIALIDADE. ESTADO REPRESENTADO PELA AUTORIDADE QUE LHE INTEGRA.
PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ CONSTITUÍDA E DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO. AFASTADA. AUSÊNCIA DE
CORRELAÇÃO COM O OBJETO DA AÇÃO. SANÇÃO APLICADA SEM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PRÉVIO. VIOLAÇÃO
AO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. DIREITO LÍQUIDO E CERTO DEMONSTRADO. ADMINISTRAÇÃO QUE PRATICA ATOS
COERCITIVOS PARA COBRANÇA DE TRIBUTOS. IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DA EMPRESA. CONDUTA
VEDADA PELO ART. 170 CF/88 E SÚMULAS 70 E 547, STF. SENTENÇA ANULADA. NOVO JULGAMENTO. PROCEDÊNCIA.
SEGURANÇA CONCEDIDA.

24 Apelação nº 0700032-43.2015.8.02.0054 , de São Luiz do Quitunde, Vara do Único Ofício de São Luiz do Quitunde
Apelante : A. M. de S. B.
Defensor P : Manoel Correia de Oliveira Andrade Neto (OAB: 23432/PE)
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Apelado : J. R. L. G.
Advogado : Klevisson Kennedy da Silva Siqueira (OAB: 12208/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. USUCAPIÃO FAMILIAR POR ABANDONO DO LAR. REQUISITOS LEGAIS PREVISTOS
EXPRESSAMENTE NO CÓDIGO CIVIL. ART. 1.240-A E SEU §1º. NÃO COMPROVAÇÃO NO CASO CONCRETO. DISTRIBUIÇÃO DO
ÔNUS DA PROVA. FATO IMPEDITIVO DO DIREITO DO AUTOR É ÔNUS DO RÉU. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO
E NÃO PROVIDO.

20 Apelação nº 0700122-55.2018.8.02.0051 , de Rio Largo, 1ª Vara de Rio Largo /Cível e da Infância e Juvent

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 104

Apelante : Município de Rio Largo


Procurador : Fernando Igor Abreu Costa (OAB: 9958/AL)
Procurador : Rafael Paiva de Almeida (OAB: 9717/AL)
Procurador : Bernardo Leopardi Gonçalves Barretto Bastos (OAB: 6920/AL)
Apelado : Rosivaldo da Silva Junior
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR AUSÊNCIA DE
INTERESSE DE AGIR. VALOR IRRISÓRIO DO DÉBITO. LEI MUNICIPAL N. 1.775/2017. FUNDAMENTO NOVO. INOBSERVÂNCIA
AO PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO A NÃO SURPRESA. OFENSA AO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. NULIDADE DA SENTENÇA
VERIFICADA. RETORNO DOS AUTOS A ORIGEM PARA O DEVIDO PROCESSO LEGAL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

28 Apelação nº 0700144-34.2014.8.02.0058 , de Arapiraca, 4ª Vara Cível de Arapiraca / Fazenda Pública


Apelante : Giselia Dantas Vieira
Advogado : Werley Diego da Silva (OAB: 11174/AL)
Advogado : Rafael Nobre da Silva (OAB: 9468/AL)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Luciana Frias dos Santos (OAB: 834769/SE)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DIREITO CIVIL E ADMINISTRATIVO.
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ART. 37, §6º, DA CF/88. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. CAUSAS EXCLUDENTES.
POSSIBILIDADE. CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. ATUAÇÃO POLICIAL. REMESSA DE BOMBA DE EFEITO MORAL. TUMULTO.
FERIMENTO LEVE NA PERNA DA AUTORA. AUSÊNCIA DE EXCESSOS PELOS AGENTE PÚBLICOS. ATUAÇÃO DENTRO
DOS PADRÕES LEGAIS. AUSÊNCIA DE DANOS INDENIZÁVEIS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS E CUSTAS PROCESSUAIS.
BENEFICIÁRIA DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA. POSSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO, PERMANECENDO SOB FEITO SUSPENSIVO
DE EXIGIBILIDADE. ART. 99, §3º, DO CPC. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

30 Apelação nº 0700177-02.2015.8.02.0054 , de São Luiz do Quitunde, Vara do Único Ofício de São Luiz do Quitunde
Apelante : Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas - Sindas
Advogado : Daniel de Almeida Salvador (OAB: 8685/AL)
Advogado : Antônio José de Vasconcelos Sarmento (OAB: 4870/AL)
Advogado : Geraldo Sampaio Galvão (OAB: 8149/AL)
Advogado : Augusto de Oliveira Galvão Sobrinho (OAB: 1293/AL)
Apelado : Município de São Luiz do Quitunde
Procurador : Carlos Magno Brandão de Oliveira (OAB: 14689/AL)
Procurador : Eduardo Souza Vasconcelos (OAB: 11316/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CONSTITUCIONAL. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ
DO QUITUNDE. PLEITO DE NULIDADE DA SENTENÇA. AFASTADO. PEDIDO DE RECEBIMENTO DE INCENTIVO ADICIONAL
PREVISTOS EM PORTARIAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. NECESSIDADE DE PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA E DE LEI LOCAL PARA
EVENTUAL INCLUSÃO DE TAIS VERBAS NOS SALÁRIOS DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE. PRECEDENTES. FIXAÇÃO
DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS SUBMETIDO À CONDIÇÃO SUSPENSIVA DE EXIGIBILIDADE. DEFERIMENTO
TÁCITO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

25 Apelação nº 0700336-12.2018.8.02.0030 , de Piranhas, Vara do Único Ofício de Piranhas


Apelante : Município de Piranhas
Procurador : Espedito Júlio da Silva (OAB: 2381/AL)
Apelado : José Moraes Fontes Filho
Advogado : Edvânio José da Silva (OAB: 15323/AL)
Advogado : Jediael Pereira dos Santos (OAB: 14468/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. MUNICÍPIO DE PIRANHAS. LEI MUNICIPAL N. 60/2011 A
IMPLANTAÇÃO DO ADICIONAL NECESSITA DO RECONHECIMENTO DO GRAU DE EXPOSIÇÃO POR LAUDO TÉCNICO.
NECESSIDADE DE RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. IMPRESCINDIBILIDADE DE
ELABORAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO ESPECIFICANDO AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DO SERVIDOR, A FIM DE AFERIR O
EXERCÍCIO DE ATIVIDADE INSALUBRE E O GRAU DE EXPOSIÇÃO. ANULAÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.

22 Apelação nº 0700348-26.2018.8.02.0030 , de Piranhas, Vara do Único Ofício de Piranhas


Apelante : Município de Piranhas

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 105

Advogado : Espedito Júlio da Silva (OAB: 2381/AL)


Advogado : Dalline Erika da Silva (OAB: 10933/AL)
Apelado : José Araújo Bezerra Júnior
Advogado : Edvânio José da Silva (OAB: 15323/AL)
Advogado : Jediael Pereira dos Santos (OAB: 14468/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. MUNICÍPIO DE PIRANHAS. LEI MUNICIPAL N. 60/2011 A
IMPLANTAÇÃO DO ADICIONAL NECESSITA DO RECONHECIMENTO DO GRAU DE EXPOSIÇÃO POR LAUDO TÉCNICO.
NECESSIDADE DE RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. IMPRESCINDIBILIDADE DE
ELABORAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO ESPECIFICANDO AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DO SERVIDOR, A FIM DE AFERIR O
EXERCÍCIO DE ATIVIDADE INSALUBRE E O GRAU DE EXPOSIÇÃO. ANULAÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.

34 Embargos de Declaração nº 0700355-37.2015.8.02.0090/50000 , de Maceió, 28º Vara Infância e Juventude da Capital


Embargante : D. de L. S. R. dos S. (Representado(a) por seus Pais)
Advogado : Arthur Élio Cavalcante Porciúncula (OAB: 10585/AL)
Embargado : M. de M.
Procurador : Sheyla Suruagy Amaral Galvão (OAB: 11829BA/L)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. VÍCIO CONSTATADO. TESE LEVANTADA
EM CONTRARRAZÕES NÃO OBSERVADA NO ACÓRDÃO. NULIDADE DO ACÓRDÃO E REMESSA DOS AUTOS AO RELATOR PARA
O DEVIDO PROCESSAMENTO DO FEITO. SANEAMENTO REALIZADO. ACLARATÓRIOS CONHECIDOS E ACOLHIDOS.

35 Apelação nº 0700426-78.2016.8.02.0001 , de Maceió, 5ª Vara Cível da Capital


Apelante : Selma Barbosa
Advogada : Adriana de Oliveira Vieira (OAB: 12473/AL)
Apelante : Thiago Henrique Barbosa
Advogada : Adriana de Oliveira Vieira (OAB: 12473/AL)
Apelado : OI Móvel S/A , em Recuperação Judicial, sucessora da TNL PCS S/A
Advogada : Valquíria de Moura Castro Ferreira (OAB: 6128/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CIVIL. AÇÃO REVISIONAL DE ALUGUEL. DIREITO FUNDADO NO ART. 68, DA LEI N. 8.245/91. ALEGAÇÃO
DE DEFASAGEM DO VALOR FIXADO CONTRATUALMENTE. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA PELO IGP-M. PREVISÃO CONTRATUAL.
AÇÃO COM DILAÇÃO PROBATÓRIA RESTRITA. NECESSIDADE DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. LAUDOS DE AVALIAÇÃO POR
CORRETORES NÃO JUNTADOS AOS AUTOS. AUSÊNCIA DE PROVAS. ÔNUS DA AUTORA. DEFESA INSTRUÍDA DE AVALIAÇÕES
DE MERCADO APTAS A DEMONSTRAR QUE O VALOR PRETENDIDO PELA AUTORA ENCONTRA-SE FORA DOS PADRÕES DE
MERCADO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

31 Apelação nº 0700493-34.2018.8.02.0046 , de Palmeira dos Indios, 2ª Vara de Palmeira dos Índios / Cível
Apelante : Industrias Reunidas Bona Sorte Ltda
Advogado : Diogo Zeferino do Carmo Teixeira (OAB: 9963/AL)
Advogado : Lucas Pinto Dantas (OAB: 15775/AL)
Apelado : Companhia de Abastecimento D´Água e Saneamento do Estado de Alagoas
Advogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima Filho (OAB: 6430/AL)
Advogada : Valquíria de Moura Castro Ferreira (OAB: 6128/AL)
Advogada : Lais R. Moraes dos Santos (OAB: 16059/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS MONITÓRIOS. FATURAS DECORRENTES DE CONSUMO DE ÁGUA. TÍTULOS HÁBEIS
PARA FUNDAMENTAR A AÇÃO MONITÓRIA. DESPROPORCIONALIDADE NOS VALORES DAS FATURAS. INCAPACIDADE
DE DESNATURAR O TÍTULO, SEM MÍNIMO DE PROVAS QUE DEMONSTREM POSSÍVEIS ERROS NA CONTABILIZAÇÃO DO
CONSUMO PELA APELADA. TERMO DE CONFISSÃO DE DÍVIDA NÃO ASSINADO. AUSÊNCIA DE FORÇA PROBATÓRIA PARA
COMPROVAÇÃO DA OBRIGAÇÃO DE PAGAR. AMORTIZAÇÃO DO VALOR COBRADO NA AÇÃO MONITÓRIA. EXCLUSÃO DO
NOME DOS CADASTROS DE INADIMPLENTES. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA INSCRIÇÃO. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.

17 Apelação nº 0700594-70.2017.8.02.0090 , de Maceió, 28º Vara Infância e Juventude da Capital


Apelante : Município de Maceió
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)
Apelado : Luis Pedro Oliveira Rodrigues

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 106

Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)


Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Defensor P : Taiana Grave Carvalho Melo (OAB: 16029/BA)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO COMINATÓRIA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. POSSIBILIDADE DE
CONDENAÇÃO DO MUNICÍPIO EM HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS EM FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA. EMENDA
CONSTITUCIONAL Nº 80/2014. HONORÁRIOS MAJORADOS. INTELIGÊNCIA DO §11 DO ART. 85 DO CPC. RECURSO CONHECIDO
E NÃO PROVIDO, À UNANIMIDADE.

18 Apelação nº 0700600-81.2018.8.02.0045 , de Murici, Vara do Único Ofício de Murici


Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Newton Vieira da Silva (OAB: 6166B/AL)
Procurador : Luiz Carlos da Silva Franco de Godoy (OAB: 7080B/AL)
Apelado : José Cicero Bezerra da Silva
Advogado : Isaac Vinicius Costa Souto (OAB: 8923/RN)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO COMINATÓRIA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA. POSSIBILIDADE DE
CONDENAÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS EM FAVOR DA DEFENSORIA
PÚBLICA. AFASTAMENTO DA SÚMULA 421 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. TESE SUPERADA PELO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. EMENDAS CONSTITUCIONAIS N. 45/2004, 74/2013 E 80/2014. HONORÁRIOS MAJORADOS AO IMPORTE DE R$
475,00 (QUATROCENTOS E SETENTA E CINCO REAIS). INTELIGÊNCIA DO ART. 85, §11, DO CPC. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO, À UNANIMIDADE.

156 Embargos de Declaração nº 0700758-83.2016.8.02.0053/50000 , de São Miguel dos Campos, 1ª Vara Cível e da Inf. e Juv. de
S. Miguel dos C.
Embargante : Bradesco Seguros
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 178033/AL)
Embargado : José Fabiano Dantas Correia
Advogado : Demetrius Winicius da Silva Marques (OAB: 14556/AL)
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Revisor:
EMENTA :EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. SUPOSTA OMISSÃO. CANCELAMENTO DA APÓLICE PELA
EMBARGADA. NÃO ACOLHIDA. FATO SUPERVENIENTE. AUSÊNCIA DE PROVAS. EXCLUSÃO CONTRATUAL. NÃO ACOLHIDA.
AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO. CLÁUSULA NULA. ART. 51, IV E XV, DO CDC. SIMPLES PRETENSÃO DE REDISCUTIR A MATÉRIA.
MULTA DE 2% (DOIS POR CENTO). RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. UNANIMIDADE.

153 Apelação nº 0701208-38.2016.8.02.0049 , de Penedo, 2ª Vara Cível de Penedo


Apelante : Luciene Pereira Santos
Advogada : Natália Maria Cavalcante de Melo Gomes (OAB: 12754/AL)
Apelado : Município de Penedo
Procurador : Diego Leão da Fonseca (OAB: 8404/AL)
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO. MUNICÍPIO DE PENEDO. UNIDADE REAL DE VALOR (URV). REVISÃO
DOS CÁLCULOS DE CONVERSÃO DA REMUNERAÇÃO EM URV. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. REESTRUTURAÇÃO
REMUNERATÓRIA DA CARREIRA POR LEI MUNICIPAL. MARCO INICIAL DA PRESCRIÇÃO. A REESTRUTURAÇÃO SERVE
DE LIMITAÇÃO TEMPORAL PARA A PERCEPÇÃO DE VALORES DECORRENTES DA CONVERSÃO DA MOEDA EM URV.
IMPOSSIBILIDADE DE PERCEPÇÃO DA VANTAGEM AD AETERNUM. AJUIZAMENTO DA DEMANDA APÓS O DECURSO DE CINCO
ANOS CONTADOS DO INÍCIO DA VIGÊNCIA DA LEI REESTRUTURANTE. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO QUE ATINGE
O PRÓPRIO FUNDO DE DIREITO. IMPROCEDÊNCIA MANTIDA. ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA.
POSSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO DO BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA. CUSTAS PROCESSUAIS. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. MAJORAÇÃO. ART. 85, § 11, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DOS ÔNUS DA
SUCUMBÊNCIA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

243 Embargos de Declaração nº 0701305-89.2017.8.02.0053/50000 , de São Miguel dos Campos, 1ª Vara Cível e da Inf. e Juv. de
S. Miguel dos C.
Embargante : Banco Bmg S/A
Advogado : Marina Bastos da Porciúncula Benghi (OAB: 10274AA/L)
Embargado : Jakson Eurycles Gomes Lessa
Advogado : Isaac Mascena Leandro
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 107

Revisor:
EMENTA :EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO NA MODALIDADE CARTÃO DE CRÉDITO. ALEGAÇÃO
DE OMISSÃO QUANTO AOS VALORES SUPOSTAMENTE SACADOS PELO CONSUMIDOR. VÍCIO RECONHECIDO. SANEAMENTO
QUE NÃO MODIFICA O RESULTADO DO JULGAMENTO. NÃO ACOLHIMENTO DO PEDIDO DE COMPENSAÇÃO. DOCUMENTOS
UNILATERAIS E SEM DATA QUE NÃO SE PRESTAM A COMPROVAR A EFETIVIDADE DA OPERAÇÃO BANCÁRIA. RECURSO
CONHECIDO E ACOLHIDO SEM EFEITOS INFRINGENTES.

241 Embargos de Declaração nº 0702635-88.2014.8.02.0001/50000 , de Maceió, 9ª Vara Cível da Capital


Embargante : Bruno Raphael Figueiredo Barros Ávila
Advogado : Sávio Lúcio Azevedo Martins (OAB: 5074/AL)
Advogada : Tatiana Simões Nobre Pires Araújo (OAB: 8344/AL)
Advogada : Larissa Moraes Duarte (OAB: 9955/AL)
Advogada : Marcela Augusta Acioli do Carmo de Oliveira (OAB: 10408/AL)
Advogada : Silvana Rodrigues da Conceição (OAB: 9322/AL)
Advogado : Deraldo Veloso de Souza (OAB: 8300/AL)
Advogado : Saulo Acioli Ribeiro Bezerra Leite (OAB: 10849/AL)
Advogado : Alexandre de Lima Ferreira (OAB: 8027/AL)
Advogado : Gustavo Ferreira Gomes (OAB: 5865/AL)
Advogado : Fernando Antônio Jambo Muniz Falcão (OAB: 5589/AL)
Advogada : Bárbara Nunes Silva (OAB: 14014/AL)
Embargado : José Adalberon Marques
Advogado : Sinval José Alves (OAB: 4124A/AL)
Advogada : Uiara Francine Tenório da Silva (OAB: 8506/AL)
Advogado : Rodrigo Alessandro Rocha Monteiro (OAB: 8320/AL)
Advogado : Carlos Humberto Cavalcante de Lima Junior (OAB: 6963B/AL)
Advogado : Agripino Celso Guerreiro Barbosa (OAB: 4360/AL)
Advogada : Sílvya Christine Renovato de Souza (OAB: 11791/AL)
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Revisor:
EMENTA :EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO E CONTRADIÇÃO DO JULGADO RECORRIDO. REFORMA DOS
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE OFÍCIO. POSSIBILIDADE. CONSECTÁRIO LÓGICO DA CONDENAÇÃO E MATÉRIA DE ORDEM
PÚBLICA. REFORMATIO IN PEJUS. NÃO OCORRÊNCIA. APLICAÇÃO DOS HONORÁRIOS RECURSAIS. NÃO PROVIMENTO DO
RECURSO. CONTRADIÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

41 Embargos de Declaração nº 0702858-70.2016.8.02.0001/50000 , de Maceió, 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Embargante : Município de Maceió
Procurador : Fernando Sérgio Tenório de Amorim (OAB: 4617/AL)
Embargada : Maria de Lourdes Lima da Silva
Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. INOCORRÊNCIA. VÍCIOS DO ART.
1022 CPC/15 NÃO VISLUMBRADOS. PRETENSÃO DE REDISCUTIR A MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL.
INTUITO PROTELATÓRIO CONSTATADO NA HIPÓTESE. APLICAÇÃO DE MULTA POR EQUIDADE EM RAZÃO DA INSIGNIFICÂNCIA
DAQUELA FIXADA EM LEI. ACLARATÓRIOS CONHECIDOS E NÃO ACOLHIDOS.

15 Apelação nº 0702947-30.2015.8.02.0001 , de Maceió, 9ª Vara Cível da Capital


Apelante : Maria da Silva
Defensor P : Sabrina da Silva Cerqueira Dattoli (OAB: 6898/AL)
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Apelada : Ana Maria Valério do Nascimento
Advogado : Tales Azevêdo Ferreira (OAB: 6158/AL)
Apelado : Jurandir Anisio do Nascimento
Advogado : Tales Azevêdo Ferreira (OAB: 6158/AL)
Apelada : Ana Paula Valério dos Santos
Advogado : Tales Azevêdo Ferreira (OAB: 6158/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER C/C REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. RESPONSABILIDADE
CIVIL. DIREITO DE VIZINHANÇA. ANTIGA DESAVENÇA ENTRE VIZINHOS. CONDUTA ILÍCITA NÃO DEMONSTRADA NOS AUTOS.
ÔNUS PROBATÓRIO DO QUAL NÃO SE DESINCUMBIU A PARTE AUTORA. CONTEXTO FÁTICO DO QUAL SE DESCORTINA A

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Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 108

OCORRÊNCIA DE ABORRECIMENTO DECORRENTE DA RELAÇÃO HÁ TEMPOS ESTREMECIDA ENTRE AS PARTES. AUSÊNCIA


DO DEVER DE INDENIZAR. FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NO PERCENTUAL DE 12% (DOZE) POR CENTO SOBRE
O VALOR DA CAUSA, CUJA EXIGIBILIDADE DEVERÁ PERMANECER SUSPENSA, NOS TERMOS DO ART. 98, §3º, DO CPC. EM
RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

11 Apelação nº 0704266-96.2016.8.02.0001 , de Maceió, 4ª Vara Cível da Capital


Apelante : Josenilton da Silva Siqueira
Advogado : Allyson Sousa de Farias (OAB: 8763/AL)
Apelada : Bv Financeira S.a. Crédito, Financiamento e Investimento
Advogado : Moisés Batista de Souza (OAB: 7190/AL)
Advogado : Fernando Luz Pereira (OAB: 9343/AL)
Advogado : Bruno Henrique de Oliveira Vanderlei (OAB: 21678/PE)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO POR
INÉPCIA DA INICIAL. AUSÊNCIA DE DEPÓSITO DOS VALORES INTEGRAIS DAS PARCELAS VENCIDAS E VINCENDAS QUE NÃO
CONSTITUI REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE DA DEMANDA. CUMPRIMENTO DAS EXIGÊNCIAS CONTIDAS NO ART. 330, §§2º E
3º DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AUTOR QUANTIFICOU O VALOR INCONTROVERSO DO DÉBITO NA EXORDIAL. DESCABIDA
EXTINÇÃO DO FEITO. OBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DO ACESSO À JUSTIÇA. SENTENÇA ANULADA. RETORNO DOS AUTOS À
ORIGEM. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

20 Apelação nº 0704964-62.2015.8.02.0058 , de Arapiraca, 4ª Vara Cível de Arapiraca / Fazenda Pública


Apelante : Josefa Teixeira de Souza
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)
Procurador : Rejane Caiado Fleury Medeiros (OAB: 7055B/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO. SERVIDORES PÚBLICOS. UNIDADE DE VALOR – URV. LEI N° 8.880/94. PARIDADE ENTRE CRUZEIROS REAIS
E A URV. POSTERIOR REESTRUTURAÇÃO REMUNERATÓRIA DA CARREIRA. EVENTUAIS DIFERENÇAS NA REMUNERAÇÃO
EM RAZÃO DA CONVERSÃO LIMITADAS NO TEMPO – QUANDO DA REESTRUTURAÇÃO DE CARREIRA. IMPLANTAÇÃO DE
REMUNERAÇÃO POR SUBSÍDIO. CARREIRA REORGANIZADA. EVENTUAL PRETENSÃO DEVE SER SUSCITADA NO LAPSO
TEMPORAL DE 05 (CINCO) ANOS APÓS A LEI REESTRUTURANTE. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. AÇÃO PROPOSTA
APÓS O REFERIDO PERÍODO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. HONORÁRIOS MAJORADOS. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO.

34 Apelação nº 0705206-90.2018.8.02.0001 , de Maceió, 5ª Vara Cível da Capital


Apelante : Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil S.A. - PREVI
Advogado : Carlos Edgar Andrade Leite (OAB: 4800/SE)
Advogado : Carlos Augusto Monteiro Nascimento (OAB: 1600/SE)
Apelado : Vicente Correia Amorim Filho
Advogado : Tércio Filipe Macêdo de Albuquerque (OAB: 15029/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. DESCONTO EM FOLHA PREVIDENCIÁRIA. MARGEM
CONSIGNÁVEL. CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL - PREVI. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA
DA MARGEM CONSIGNÁVEL- 30%, INTERPRETAÇÃO DO ART. 6º, §5º, DA LEI N. 10.820/03. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

37 Embargos de Declaração nº 0708671-49.2014.8.02.0001/50000 , de Maceió, 4ª Vara Cível da Capital


Embargante : Banco Itaúcard S/A
Advogado : Antônio Braz da Silva (OAB: 8736/AL)
Embargado : Edson dos Santos Lima
Advogado : Adilson Falcão de Farias (OAB: 1445/AL)
Advogado : Allyson Sousa de Farias (OAB: 8763/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. REVISIONAL DE CONTRATO. ALEGAÇÃO DE CONTRADIÇÃO
QUANTO À EXISTÊNCIA DE CONTRATO ASSINADO PELA PARTE EMBARGADA. AUSÊNCIA DE JUNTADA DA AVENÇA EM MOMENTO
INOPORTUNO. DEVER DE ANALISAR À LUZ DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO QUANTO À
VALIDADE DA CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. VÍCIOS INEXISTENTES. CARACTERIZADO INCONFORMISMO DO EMBARGANTE.
IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. RECURSO COM O INTUITO MANIFESTAMENTE PROTELATÓRIO. APLICAÇÃO

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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DE MULTA DE R$ 200,00 (DUZENTOS REAIS). ART. 1.026, § 2º, DO CPC. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

39 Embargos de Declaração nº 0712212-90.2014.8.02.0001/50000 , de Maceió, 10ª Vara Cível da Capital


Embargante : Altec Alagoas Tecnologia de Computadores Ltda
Advogado : Geraldo Sampaio Galvão
Advogado : Augusto de Oliveira Galvão Sobrinho (OAB: 1293/AL)
Advogado : Daniel de Almeida Salvador (OAB: 8685/AL)
Embargante : Robson Natário Silveira
Advogado : Augusto de Oliveira Galvão Sobrinho (OAB: 1293/AL)
Advogado : Daniel de Almeida Salvador (OAB: 8685/AL)
Advogado : Geraldo Sampaio Galvão (OAB: 8149/AL)
Embargante : Simone Natário Silveira
Advogado : Daniel de Almeida Salvador (OAB: 8685/AL)
Advogado : Geraldo Sampaio Galvão (OAB: 8149/AL)
Advogado : Augusto de Oliveira Galvão Sobrinho (OAB: 1293/AL)
Embargada : Claro S/A
Advogado : João Paulo Carvalho dos Santos (OAB: 6749/AL)
Advogado : Thiago de Souza Mendes (OAB: 6300/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS E MATERIAIS. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TELEFONIA. ERRO MATERIAL E OMISSÃO TOCANTE À
NÃO APRECIAÇÃO DAS CONTRARRAZÕES AO APELO OFERTADAS. VÍCIOS CONSTATADOS E SANEADOS. INEXISTÊNCIA DOS
DEMAIS VÍCIOS INDICADOS. ACLARATÓRIOS CONHECIDOS E ACOLHIDOS EM PARTE.

26 Apelação nº 0714131-17.2014.8.02.0001 , de Maceió, 17ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual


Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Walter Campos de Oliveira (OAB: 7724A/AL)
Apelado : Carlos Alberto Cavalcante Galindo
Advogada : Maires Fernanda P. dos S. Evaristo (OAB: 7627/AL)
Advogada : Caroline Laurentino de Almeida Balbino (OAB: 7224/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.
CONSTITUCIONALIDADE. COMPATIBILIDADE DO RECEBIMENTO DO SUBSÍDIO COM OUTRAS ESPÉCIES REMUNERATÓRIAS,
DESDE QUE PREVISTO EM LEI ESPECÍFICA. BASE DE CÁLCULO PREVISTA EM LEI ESTADUAL. SUBSÍDIO MÍNIMO DA CATEGORIA
A QUE PERTENCE O SERVIDOR. AUSÊNCIA DE JULGAMENTO QUANTO AO PEDIDO DE INCIDÊNCIA EM FÉRIAS E DÉCIMO
TERCEIRO. SENTENÇA CITRA PETITA. PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA OU DA ADSTRIÇÃO. INCIDÊNCIA DA TEORIA DA CAUSA
MADURA. QUESTÃO EXCLUSIVAMENTE DE DIREITO. POSSIBILIDADE DE JULGAMENTO IMEDIATO. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO
DE INCIDÊNCIA DO ADICIONAL EM FÉRIAS E DÉCIMO TERCEIRO. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. INCONSTITUCIONALIDADE
DO ART. 1º-F DA LEI N. 9.494/97. TERMO INICIAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. FIXAÇÃO POR EQUIDADE. CPC/1973.
CONSECTÁRIOS LEGAIS DA CONDENAÇÃO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

240 Embargos de Declaração nº 0714157-10.2017.8.02.0001/50001 , de Maceió, 4ª Vara Cível da Capital


Embargante : Sthefane da Silva Sales
Advogado : Allyson Sousa de Farias (OAB: 8763/AL)
Advogado : Adilson Falcão de Farias (OAB: 1445A/AL)
Embargado : Banco Honda S/A
Advogado : Marcelo Miguel Alvim Coelho (OAB: 156347/SP)
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Revisor:
EMENTA :EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. AUSÊNCIA DO VÍCIO
APONTADO. INCONFORMISMO DA PARTE COM O RESULTADO DO JULGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE DE REVISÃO DO MÉRITO
PELA VIA DOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS. INADEQUAÇÃO DA VIA RECURSAL ELEITA. RECURSO DE FUNDAMENTAÇÃO
VINCULADA. AUSÊNCIA DOS VÍCIOS PREVISTOS PELO ART. 1.022 DO NCPC. EMBARGOS MANIFESTAMENTE PROTELATÓRIOS.
APLICAÇÃO DA MULTA PREVISTA NO ART. 1.026, § 2º CPC/2015. RECURSO CONHECIDO E REJEITADO.

333 Apelação / Reexame Necessário nº 0715526-44.2014.8.02.0001 , de Maceió, 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Al Previdência
Procurador : Walter Campos de Oliveira (OAB: 7724B/AL)
Apelado : Thiago Araújo de Albuquerque
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Apelada : Maria Liege Araújo de Albuquerque Viana


Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Revisor:
EMENTA :RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
PROMOVIDA PELA VIÚVA DO PRÉ-MORTO SERVIDOR PÚBLICO OCUPANTE DO CARGO DE ASSESSOR DOS SERVIÇOS
LEGISLATIVOS DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOAS. RECURSO DA ALAGOAS PREVIDÊNCIA OBJETIVANDO
DESCONSTITUIR A SENTENÇA PELA AUSÊNCIA DOS REQUISITOS LEGAIS PARA O REAJUSTAMENTO NOS MOLDES DOS
SERVIDORES ATIVOS. PENSÃO POR MORTE. TRANSPOSIÇÃO DO CARGO. DIREITO À PARIDADE. CORRIGIDA SENTENÇA
APENAS PARA SANAR OMISSÃO PARA LANÇAR OS CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO DOS JUROS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA,
OBJETIVANDO ATUALIZAÇÃO EM CONSONÂNCIA COM JULGADO RECENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (RECURSO
ESPECIAL N.º 1.492.221 PR), NO MAIS, SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. UNANIMIDADE.

38 Apelação / Reexame Necessário nº 0719034-32.2013.8.02.0001 , de Maceió, 17ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Samuelson de Araújo Vasconcellos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 145571/RJ)
Apelado : Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas - DETRAN/AL
Procurador : Lúcia Maria Jacinto da Silva (OAB: 4276/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CONSTITUCIONAL E CIVIL. SENTENÇA QUE DEIXOU DE CONDENAR O ESTADO DE
ALAGOAS AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS EM FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DE
ALAGOAS. PLEITO DE CONDENAÇÃO. RECONHECIMENTO DO DIREITO DA DEFENSORIA PÚBLICA À PERCEPÇÃO DESTA
VERBA DE SUCUMBÊNCIA. PREVISÃO CONSTANTE NO ART. 4º, XXI, DA LEI COMPLEMENTAR N. 80/94, QUE NÃO CONFLITA
COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 80/2014. POSSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO DO
ESTADO DE ALAGOAS AO PAGAMENTO DE VERBA SUCUMBENCIAL AINDA QUE SE TRATE DE ÓRGÃO INTEGRANTE DE SUA
ESTRUTURA. ENTENDIMENTO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA N. 421 DO STJ. PARÂMETROS
PARA FIXAÇÃO DOS HONORÁRIOS CONSTANTES NO ART. 85, §2º E §8º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PRESTÍGIO À
IMPORTÂNCIA DA CAUSA E AO TRABALHO DESEMPENHADO PELA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS, MESMO
EM SE TRATANDO DE DEMANDAS REPETITIVAS. VERBA FIXADA EM R$ 475,00 (QUATROCENTOS E SETENTA E CINCO REAIS).
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

32 Apelação nº 0722056-64.2014.8.02.0001 , de Maceió, 20ª Vara Cível da Capital / Sucessões


Apelante : Fazenda Pública Estadual
Procurador : José Roberto Fernandes Teixeira (OAB: 6320B/AL)
Apelada : Layla Costa da Rocha Medeiros (Inventariante)
Advogado : Luana Paula de Moura Amaral (OAB: 6180/AL)
Apelada : Lysanne Costa da Rocha Medeiros ( Herdeiro(a))
Advogado : Luana Paula de Moura Amaral (OAB: 6180/AL)
Invdo : Eliel de Moura Medeiros020942-SSP/AL
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE ARROLAMENTO SUMÁRIO. SENTENÇA DE HOMOLOGAÇÃO
DE PARTILHA AMIGÁVEL. DETERMINAÇÃO DE EXPEDIÇÃO DE FORMAIS DE PARTILHA INDEPENDENTEMENTE DO PRÉVIO
RECOLHIMENTO DE ITCMD. INCIDÊNCIA DO ART. 659, §2º, DO CPC/2015. FAZENDA PÚBLICA QUE SUSCITA A INCOMPATIBILIDADE
DO DISPOSITIVO COM A DISPOSIÇÃO TRAZIDA PELO ART. 192, DO CTN. ARTIGOS QUE NÃO SE CONTRADIZEM E DEVEM SER
INTERPRETADOS DE FORMA CONJUNTA. VEDAÇÃO INSERTA NO CTN QUE NÃO ABRANGE O ITCMD. INCOMPATIBILIDADE
E INCONSTITUCIONALIDADE AFASTADAS. PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DAS CÂMARAS CÍVEIS
DESTE TRIBUNAL. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

12 Apelação nº 0723085-23.2012.8.02.0001 , de Maceió, 18ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual


Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Renato Lima Correia (OAB: 4837/AL)
Apelado : Marcel Camboim Gonçalves
Advogado : Antônio Pachêco Moreira Neto (OAB: 12391/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO ORDINÁRIA. PENSÃO POR MORTE. SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL FALECIDA.
CASAMENTO COMPROVADO POR MEIO DE CERTIDÃO DE CASAMENTO. COABITAÇÃO ATÉ A DATA DO ÓBITO E DEPENDÊNCIA
ECONÔMICA EVIDENCIADOS PELA PRÓPRIA AUTARQUIA PREVIDENCIÁRIA, NOS TERMOS DOS RELATÓRIOS SOCIAIS
ELABORADOS. “TEMPUS REGIT ACTUM”. APLICAÇÃO DA LEI VIGENTE À ÉPOCA DO ÓBITO DA SEGURADA. SÚMULA 340

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 111

DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. LEI 4.517/84. REQUISITOS ATENDIDOS. DIREITO À PERCEPÇÃO DO BENEFÍCIO
PREVIDENCIÁRIO RECONHECIDO.

24 Apelação nº 0723099-31.2017.8.02.0001 , de Maceió, 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal


Apelante : Gac Corretagem e Consultores Ltda
Advogado : Victor Lages Altavila Guerra (OAB: 12956/AL)
Advogado : Álvaro Arthur Lopes de Almeida Filho (OAB: 6941/AL)
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Bruno Kiefer Lelis (OAB: 12997BA/L)
Apelado : Churrascaria Beach Prime Ltda-me
Advogado : Denarcy Souza e Silva Júnior (OAB: 6000/AL)
Advogada : Camila Barros dos Santos (OAB: 13694/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL E ADMINISTRATIVO. ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO
COMERCIAL. (IN)OBSERVÂNCIA DAS REGRAS MUNICIPAIS. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. IMPROCEDÊNCIA DOS
PEDIDOS AUTORAIS POR AUSÊNCIA DE PROVAS. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO, AMPLA DEFESA E NÃO
SURPRESA. ERROR IN PROCEDENDO. SENTENÇA ANULADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

19 Apelação nº 0728056-75.2017.8.02.0001 , de Maceió, 13ª Vara Cível da Capital


Apelante : Banco Bmg S/A
Advogado : Marcelo Tostes de Castro Maia (OAB: 63440/AL)
Advogado : Flávia Almeida Moura Di Latella (OAB: 109730/GO)
Advogado : Luciana Buchmann Freire (OAB: 107343/SP)
Advogado : Evelyn de Souza Lima (OAB: 226823/SP)
Advogado : André Corsino dos Santos Junior (OAB: 273769/SP)
Advogado : Gabriela Roggiero (OAB: 299390/SP)
Apelado : Eduardo Calado Lima
Advogado : Isaac Mascena Leandro (OAB: 9484/AL)
Advogado : Carlos Eduardo Ayala Vieira Vaz (OAB: 11958/AL)
Advogada : Fernanda Tenorio Calaça (OAB: 12199/AL)
Advogado : Ítalo Gustavo Tavares Nicácio (OAB: 7620/AL)
Advogado : Claudio Vítor de Souza Martins Lôbo (OAB: 13778/AL)
Apelante : Eduardo Calado Lima
Advogado : Isaac Mascena Leandro (OAB: 11966/AL)
Advogado : Carlos Eduardo Ayala Vieira Vaz (OAB: 11958/AL)
Advogada : Fernanda Tenorio Calaça (OAB: 12199/AL)
Advogado : Ítalo Gustavo Tavares Nicácio (OAB: 7620/AL)
Advogado : Claudio Vítor de Souza Martins Lôbo (OAB: 13778/AL)
Apelado : Banco Bmg S/A
Advogado : Marcelo Tostes de Castro Maia (OAB: 63440/AL)
Advogado : Flávia Almeida Moura Di Latella (OAB: 109730/GO)
Advogado : Luciana Buchmann Freire (OAB: 107343/SP)
Advogado : Evelyn de Souza Lima (OAB: 226823/SP)
Advogado : André Corsino dos Santos Junior (OAB: 273769/SP)
Advogado : Gabriela Roggiero (OAB: 299390/SP)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :APELAÇÕES CÍVEIS EM AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DANO MATERIAL E MORAL. SENTENÇA
QUE DETERMINOU A REPARAÇÃO MORAL E RESTITUIÇÃO MATERIAL. APELO DO DEMANDADO. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO
NA MODALIDADE CARTÃO DE CRÉDITO. UTILIZAÇÃO DO CARTÃO PELO AUTOR. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE QUE ANUIU
EXPRESSAMENTE COM AS CONDIÇÕES DESSA MODALIDADE DE EMPRÉSTIMO. ONEROSIDADE EXCESSIVA AO CONSUMIDOR.
OFENSA À BOA FÉ CONTRATUAL E DEVER DE INFORMAÇÃO. DESCONTOS INDEVIDOS. DIMINUIÇÃO INJUSTA E REITERADA
DA RENDA DO DEMANDANTE. DANO MORAL CONFIGURADO. REPARAÇÃO ESTABELECIDA EM R$5.000,00 (CINCO MIL REAIS).
DANO MATERIAL CONSTATADO. RESTITUIÇÃO DEVIDA EM DOBRO. MÁ-FÉ QUE EXSURGE DA CONDUTA DA INSTITUIÇÃO
DEMANDADA. PLEITO DE COMPENSAÇÃO DOS VALORES RELATIVOS A SAQUES EFETUADOS PELO RECORRIDO. ACOLHIDO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.APELO DA PARTE AUTORA. INCONFORMISMO COM O MONTANTE FIXADO.
QUANTUM QUE ATENDE AOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. PRETENSÃO DE MAJORAÇÃO AO
PATAMAR DE R$8.000,00 (CINCO MIL REAIS) NÃO ACOLHIDA, MANTENDO-SE A ALUDIDA VERBA INDENIZATÓRIA EM R$5.000,00
(CINCO MIL REAIS) VALOR COMPATÍVEL COM A FINALIDADE COMPENSATÓRIA E PUNITIVA. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. CONSECTÁRIOS LEGAIS EXAMINADOS EX OFFICIO: REPARAÇÃO MORAL COM JUROS DE 1% AO MÊS A PARTIR
DA CITAÇÃO ATÉ O ARBITRAMENTO, QUANDO COMEÇA A INCIDIR A CORREÇÃO MONETÁRIA, DEVENDO SER OBSERVADA

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APENAS A TAXA SELIC DESDE ENTÃO. REPARAÇÃO MATERIAL COM JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA SOBRE O QUANTUM
DESDE OS INDEVIDOS DESCONTOS. APLICAÇÃO UNICAMENTE DA TAXA SELIC ANTE A COINCIDÊNCIA DOS TERMOS.

37 Apelação / Reexame Necessário nº 0728219-94.2013.8.02.0001 , de Maceió, 17ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Apelante : Ministério Público do Estado de Alagoas
Apelada : Fernanda Aranda de Mello Morais
Advogado : Eduardo Henrique Monteiro Rêgo (OAB: 7576/AL)
Advogada : Paula Renata Silva Cabral (OAB: 15700/AL)
Advogado : Emanuell Levino Santos Oliveira (OAB: 11567/AL)
Advogado : Carlos Eduardo de Andrade Lopes Neves (OAB: 5445/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ACUSAÇÃO DE DESVIO DE REMUNERAÇÕES
PERCEBIDAS POR REEDUCANDOS DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL RUBENS BRAGA QUINTELLA CAVALCANTE PELA
ENTÃO GERENTE GERAL. SENTENÇA QUE JULGOU A AÇÃO IMPROCEDENTE ANTE A AUSÊNCIA DE PROVAS SUFICIENTES.
CONFRONTO ENTRE AS DECLARAÇÕES DOS APENADOS E INTERROGATÓRIO DA RECORRIDA NOS AUTOS DO PROCESSO
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. POSSE DE VALORES PERCEBIDOS POR CUSTODIADOS. RECONHECIMENTO. FATO
INCONTROVERSO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE QUITAÇÃO DOS VALORES. ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DEMONSTRADO.
OFENSA AO PRINCÍPIO DA MORALIDADE. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. ARTS. 9º E 11 DA LEI
8.429/1992. INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. SANÇÕES PREVISTAS NO ART. 12, INCISOS I E III DA
LEI Nº 8.429/92. GRADUAÇÃO. OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. UNANIMIDADE.

11 Reexame Necessário nº 0729254-16.2018.8.02.0001 , de Maceió, 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal
Remetente : Juízo
Parte 01 : Jackson Pinto Silva
Advogado : Rita de Cássia Correia Lins (OAB: 15142/AL)
Advogado : Carlos Henrique Tenório Ribeiro (OAB: 2182/AL)
Parte 02 : Secretário Municipal de Gestão
Advogada : Carolina Francisca Cavalcante (OAB: 11646/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :REEXAME NECESSÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL.
PROGRESSÃO FUNCIONAL AUTOMÁTICA. CONCLUSÃO DE CURSO DE MESTRADO. ART. 20, VII, DA LEI MUNICIPAL N.
4.974/2000. ATO ADMINISTRATIVO VINCULADO. OMISSÃO ILEGAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL. DIREITO LÍQUIDO
E CERTO CONFIGURADO. REMESSA NECESSÁRIA CONHECIDA PARA CONFIRMAR A SENTENÇA.

13 Apelação nº 0733890-93.2016.8.02.0001 , de Maceió, 17ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual


Apelante : Jose Roberto Andrade de Oliveira
Advogado : Sergio Ludmer (OAB: 8910/AL)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Nadja Maria Barbosa (OAB: 7169B/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO. AGENTE PENITENCIÁRIO. GRATIFICAÇÃO DE AÇÃO POLICIAL. GAP.
EXCLUSÃO DA VERBA. LEI 6.682/06 DE EFEITO CONCRETO. INÍCIO DO PRAZO PRESCRICIONAL. AJUIZAMENTO DA AÇÃO EM
LAPSO TEMPORAL QUINQUENAL SUPERIOR. PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO DE PRIMEIRO
GRAU POR FUNDAMENTAÇÃO DIVERSA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

25 Apelação nº 0734255-50.2016.8.02.0001 , de Maceió, 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal


Apelante : Município de Maceió
Procurador : Sandro Soares Lima (OAB: 5801/AL)
Apelado : Davi Freire de Carvalho Côrtes
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Apelado : Anderson Lopes de Albuquerque
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Apelada : Cibelle de Melo Bastos
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Apelada : Emanuelle Costa Ferrari
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Apelado : Fabio Neri de Araujo
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Apelado : Paulo Magno de Athayde Lamenha

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Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 113

Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)


Apelado : Rodrigo de Lima Rocha
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Apelada : Suzana Machado de Oliveira Melo
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATOS APROVADOS
FORA DO NÚMERO DE VAGAS. LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO. NÃO CONFIGURADO. DIREITO SUBJETIVO À
NOMEAÇÃO E POSSE. TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA. ACORDO ADMINISTRATIVO CELEBRADO ENTRE O ENTE
PÚBLICO MUNICIPAL E O MINISTÉRIO PÚBLICO PARA ALCANÇAR 12 (DOZE) CANDIDATOS APROVADOS NA RESERVA TÉCNICA.
SENTENÇA QUE RECONHECE A CONVOLAÇÃO DA MERA EXPECTATIVA DE DIREITO EM DIREITO SUBJETIVO PARA CONDENAR
O ENTE POLÍTICO À NOMEAÇÃO DOS 12 (DOZE) CANDIDATOS. ULTRA PETITA. PEDIDO INICIAL QUE SE RESTRINGE AOS
AUTORES DA AÇÃO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

40 Embargos de Declaração nº 0800059-60.2019.8.02.0000/50000 , de Maceió, 17ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Embargante : Estado de Alagoas
Procurador : Sérgio Guilherme Alves da Silva Filho (OAB: 6069B/AL)
Embargada : Andreia Lins dos Santos Nunes
Advogado : Pedro Jorge Mendonça de Barros (OAB: 10111/AL)
Advogado : THOMAS ANDERSON GONZAGA SANTOS (OAB: 13018/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. INOCORRÊNCIA. VÍCIOS DO ART.
1022 CPC/15 NÃO VISLUMBRADOS. PRETENSÃO DE REDISCUTIR A MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL.
INTUITO PROTELATÓRIO CONSTATADO NA HIPÓTESE. APLICAÇÃO DE MULTA. §2º DO ART. 1.026 DO CPC. ACLARATÓRIOS
CONHECIDOS E NÃO ACOLHIDOS.

38 Agravo Regimental nº 0800955-06.2019.8.02.0000/50000 , de Olho D’Agua das Flores, Vara do Único Ofício de Olho DÁgua
das Flores
Agravante : N. G. B. dos S. (Representado(a) por sua Mãe) T. B. da S.
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Letícia Silveira Seerig (OAB: 89764/RS)
Agravado : J. dos S. B.
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. INDEFERIMENTO DO PLEITO DE CONCESSÃO DE JUSTIÇA
GRATUITA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA EM ARCAR COM AS DESPESAS PROCESSUAIS. RECURSO
NÃO CONHECIDO. MULTA DE 1% SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA. ART. 1.021, § 4º, DO CPC. RECURSO CONHECIDO
E NÃO PROVIDO.

57 Agravo de Instrumento nº 0801232-22.2019.8.02.0000 , de São Sebastião, Vara do Único Ofício do São Sebastião
Agravante : Maria Eliete Correia da Silva
Advogado : Paulo Henrique da Silva Bomfim (OAB: 15369/AL)
Agravado : Agiplam Financeira S.a - Crédito, Financiamento e Investimento
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 11490AA/L)
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO NÃO CONTRATADO. DECISÃO QUE INDEFERIU A TUTELA
DE URGÊNCIA POR AUSÊNCIA DE PROBABILIDADE DO DIREITO. FATO NEGATIVO. IMPOSSIBILIDADE DE COMPROVAÇÃO.
RASA COGNIÇÃO. JUÍZO PROBABILIDADE. COMPROVAÇÃO DOS DESCONTOS QUE SE FAZ SUFICIENTE. PERIGO E DANO E
REVERSIBILIDADE DA MEDIDA. DECISÃO REFORMADA PARA CONCEDER A TUTELA DE URGÊNCIA EM FAVOR DA AGRAVANTE.
MULTA POR DESCUMPRIMENTO. R$ 3.000,00 (TRÊS MIL REAIS) POR DESCONTO INDEVIDO. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.

19 Agravo de Instrumento nº 0801293-77.2019.8.02.0000 , de Boca da Mata, Vara do Único Ofício de Boca da Mata
Agravante : Gleidson Cardoso de Oliveira
Advogado : Wagner Veloso Martins (OAB: 37160/BA)
Agravado : Banco Bradescard S.a. (Ibi - Banco Múltiplo S/a)
Agravado : C & A Modas Ltda.
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. DECLARAÇÃO DE POBREZA. PRESUNÇÃO

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RELATIVA DE VERACIDADE. RENDA MENSAL INFERIOR AO TETO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. INFERIOR
A 10 (DEZ) SALÁRIOS MÍNIMOS. AUSÊNCIA DE INFIRMAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE PRÓPRIO PUNHO. NECESSIDADE DE
CONCESSÃO DAS BENESSES DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

2 Agravo de Instrumento nº 0801437-51.2019.8.02.0000 , de São Miguel dos Campos, 1ª Vara Cível e da Inf. e Juv. de S. Miguel
dos C.
Agravante : Rafael Toledo Lyra
Advogado : Pablo Benamor de Araújo Jorge (OAB: 7845/AL)
Advogado : Rogério Melo Teixeira (OAB: 8906/AL)
Agravante : Jennifer Ann Smith Lyra
Advogado : Pablo Benamor de Araújo Jorge (OAB: 7845/AL)
Advogado : Rogério Melo Teixeira (OAB: 8906/AL)
Agravada : Vivendi Empreendimentos Ltda.
Advogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima Filho (OAB: 6430/AL)
Advogado : Amanda Barros Barbosa (OAB: 8990/AL)
Advogado : Audir Marinho de Carvalho Neto (OAB: 14769/AL)
Advogado : Bruno Lins Cavalcante Alves (OAB: 12959/AL)
Advogado : Fernando Carlos Araújo de Paiva (OAB: 2996/AL)
Advogado : Filipe Gomes Galvão (OAB: 8851/AL)
Advogado : Frederico Guilherme Gomes Galvão (OAB: 10388/AL)
Advogada : Jamylle Katalyne da Rocha Abs (OAB: 12737/AL)
Advogado : José Rubens Ângelo (OAB: 3303/AL)
Advogado : Leila Vanessa Dias Bonfim Beserra (OAB: 11683/AL)
Advogado : Mariana de Paiva Teixeira Barros (OAB: 13805/AL)
Advogado : Telmo Barros Calheiros Júnior (OAB: 5418/AL)
Advogada : Valeria da Silva Fidélis (OAB: 10078/AL)
Advogada : Thainá Renata Costa Viana (OAB: 14023/AL)
Advogada : Valquíria de Moura Castro Ferreira (OAB: 6128/AL)
Advogada : Vanine de Moura Castro Ferreira (OAB: 9792/AL)
Advogado : Walmar Paes Peixoto (OAB: 3325/AL)
Advogado : Willian Teixeira Paulino (OAB: 15586/AL)
Agravado : Iloa Residence Empreendimentos Imobiliários Spe Ltda
Advogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima Filho (OAB: 6430/AL)
Advogado : Amanda Barros Barbosa (OAB: 8990/AL)
Advogado : Audir Marinho de Carvalho Neto (OAB: 14769/AL)
Advogado : Bruno Lins Cavalcante Alves (OAB: 12959/AL)
Advogado : Fernando Carlos Araújo de Paiva (OAB: 2996/AL)
Advogado : Filipe Gomes Galvão (OAB: 8851/AL)
Advogado : Frederico Guilherme Gomes Galvão (OAB: 10388/AL)
Advogada : Jamylle Katalyne da Rocha Abs (OAB: 12737/AL)
Advogado : José Rubens Ângelo (OAB: 3303/AL)
Advogado : Leila Vanessa Dias Bonfim Beserra (OAB: 11683/AL)
Advogado : Mariana de Paiva Teixeira Barros (OAB: 13805/AL)
Advogado : Telmo Barros Calheiros Júnior (OAB: 5418/AL)
Advogada : Valeria da Silva Fidélis (OAB: 10078/AL)
Advogada : Thainá Renata Costa Viana (OAB: 14023/AL)
Advogada : Valquíria de Moura Castro Ferreira (OAB: 6128/AL)
Advogada : Vanine de Moura Castro Ferreira (OAB: 9792/AL)
Advogado : Walmar Paes Peixoto (OAB: 3325/AL)
Advogado : Willian Teixeira Paulino (OAB: 15586/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO QUE DETERMINOU A APURAÇÃO DO CRÉDITO E POSTERIOR SUBMISSÃO
AO JUÍZO FALIMENTAR. POSSIBILIDADE. FATO GERADOR DO CRÉDITO ANTERIOR AO DEFERIMENTO DA RECUPERAÇÃO
JUDICIAL. HABILITAÇÃO DEVIDA NO JUÍZO UNIVERSAL DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

50 Agravo de Instrumento nº 0801461-79.2019.8.02.0000 , de Maceió, 3ª Vara Cível da Capital


Agravante : Banco Bmg S/A
Advogada : Ana Tereza de Aguiar Valença (OAB: 33980/PE)
Agravada : Gilda Lourenço Feitosa
Advogada : Adriana de Oliveira Vieira (OAB: 12473/AL)

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Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 115

Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly


Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO NA MODALIDADE CARTÃO DE
CRÉDITO. TUTELA DE URGÊNCIA. SUSPENSÃO DOS DESCONTOS EM FOLHA DE PAGAMENTO. INSURGÊNCIA RECURSAL
BASEADA NA LEGALIDADE DA CONTRATAÇÃO. ALEGAÇÃO DE NÃO CUMPRIMENTO, NA ORIGEM, DOS REQUISITOS IMPOSTOS
PELO ART. 300 DO CPC. PLEITO NÃO ACATADO. REQUERIMENTO DE DIRECIONAMENTO DE OFÍCIO À FONTE PAGADORA,
PARA QUE PROCEDA COM A SUSPENSÃO DOS DESCONTOS EM FOLHA. PLEITO NÃO ACATADO. PEDIDO DE EXCLUSÃO OU
REDUÇÃO DO QUANTUM ATRIBUÍDO ÀS ASTREINTES. PLEITO NÃO ACATADO. ALTERAÇÃO DA PERIODICIDADE DA MULTA
A FIM DE ADEQUÁ-LA AO DESCUMPRIMENTO DO COMANDO REFERENTE A CADA DESCONTO INDEVIDO. PRECEDENTES
DESTE ÓRGÃO JULGADOR. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

38 Agravo de Instrumento nº 0801577-85.2019.8.02.0000 , de Maceió, 9ª Vara Cível da Capital


Agravante : Banco Bmg S/A
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)
Agravada : Benedita Cândido de Miranda
Advogado : Magna Vanda Amorim Abdias (OAB: 47717/AL)
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO NA MODALIDADE CARTÃO DE
CRÉDITO. TUTELA DE URGÊNCIA. SUSPENSÃO DOS DESCONTOS EM FOLHA DE PAGAMENTO. INSURGÊNCIA RECURSAL
BASEADA NA LEGALIDADE DA CONTRATAÇÃO. ALEGAÇÃO DE NÃO CUMPRIMENTO, NA ORIGEM, DOS REQUISITOS
IMPOSTOS PELO ART. 300 DO CPC. PLEITO NÃO ACATADO. PEDIDO DE EXCLUSÃO OU REDUÇÃO DO QUANTUM ATRIBUÍDO
ÀS ASTREINTES. PLEITO NÃO ACATADO. ACOLHIMENTO DO PEDIDO PARA MODIFICAÇÃO DA PERIODICIDADE FIXADA, ÀS
ASTREINTES, PELO MAGISTRADO DE ORIGEM. FIXAÇÃO DE MULTA NO IMPORTE DE R$ 3.000,00 (TRÊS MIL REAIS) POR CADA
DESCUMPRIMENTO, LIMITADA AO TETO FIXADO PELO MAGISTRADO PRIMEVO. PRECEDENTES DESTE ÓRGÃO JULGADOR.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. UNANIMIDADE.

44 Agravo de Instrumento nº 0801620-22.2019.8.02.0000 , de Maceió, 2ª Vara Cível da Capital


Agravante : Banco Toyota do Brasil S/A
Advogado : Amandio Ferreira Tereso Junior (OAB: 10456/AL)
Advogada : Maria Lucília Gomes (OAB: 84206/SP)
Agravado : José Cícero dos Santos
Advogado : Adilson Falcão de Farias (OAB: 1445/AL)
Advogado : Allyson Sousa de Farias (OAB: 8763/AL)
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Revisor:
EMENTA :DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO. DETERMINAÇÃO PARA
DEPÓSITO DO VALOR INTEGRAL QUE SERIA APTO A AFASTAR OS EFEITOS DA MORA MANTIDA. SUSPENSÃO DE EVENTUAL
AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO AFASTADA ART. 5º, XXXV, CF. MANUTENÇÃO DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

3 Agravo de Instrumento nº 0801637-58.2019.8.02.0000 , de Maceió, 16ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Agravante : Arsal - Agência Reguladora dos Serviços Público do Estado de Alagoas
Procurador : Pedro José Costa Melo (OAB: 9797/AL)
Agravado : Sindicato dos Transportadores Complementares de Passageiros de Alagoas - SINTRANCOMP/AL
Advogada : Rosana Policarpo Bastos (OAB: 11843/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA QUE DEFERIU O PEDIDO
DE TUTELA DE URGÊNCIA FORMULADO NA ORIGEM. LEGITIMIDADE ATIVA “AD CAUSAM” DO IMPETRANTE RECONHECIDA.
MÉRITO. AUTORIZAÇÃO PROVISÓRIA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE OPERAÇÃO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE PÚBLICO
INTERMUNICIPAL COMPLEMENTAR. RESOLUÇÃO Nº 15/2016 DA ARSAL. ILEGALIDADE. NECESSIDADE DE PRÉVIO PROCESSO
LICITATÓRIO. ANULAÇÃO DAS AUTORIZAÇÕES TEMPORÁRIAS QUE SE REVELA MEDIDA SATISFATIVA. PARALISAÇÃO DOS
VEÍCULOS NÃO LICITADOS E SUSPENSÃO DA EMISSÃO DE NOVAS AUTORIZAÇÕES. PROVIDÊNCIA ACERTADA. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

45 Agravo de Instrumento nº 0801734-58.2019.8.02.0000 , de Penedo, 3ª Vara Cível de Penedo


Agravante : Banco Bradesco Financiamentos S/A
Advogado : Antônio Braz da Silva (OAB: 8736/AL)
Agravado : Antonio Moreira
Advogado : Franklin Alves Barbosa (OAB: 7779/AL)
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 116

Revisor:
EMENTA :DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. PRAZO DE CINCO
DIAS ESTABELECIDO PELO DECRETO-LEI N.º 911 PARA PURGAÇÃO DA MORA. ADIMPLEMENTO REALIZADO EM MONTANTE
INFERIOR À INTEGRALIDADE DA DÍVIDA DETERMINADA PELO DL 911. DEVOLUÇÃO DO BEM AO AGRAVANTE. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

40 Agravo de Instrumento nº 0801798-68.2019.8.02.0000 , de Maceió, 3ª Vara Cível da Capital


Agravante : Banco Bradesco Financiamentos S/A
Advogada : Maria do Socorro Vaz Torres (OAB: 788A/AL)
Advogado : Gilberto Villar Torres (OAB: 14226/AL)
Agravado : Francisco Lourenço dos Santos
Advogado : Esrom Batalha Santana (OAB: 8185/AL)
Advogado : José Roberto Badú da Silva (OAB: 4738E/AL)
Advogado : Kellper Jairo Alves de Lima (OAB: 4666E/AL)
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Revisor:
EMENTA :DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO. MULTA DIÁRIA.
MANUTENÇÃO DE SUA COMINAÇÃO. REDUÇÃO DE SEU MONTANTE PARA R$ 250,00 (DUZENTOS E CINQUENTA REAIS).
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

45 Agravo de Instrumento nº 0801862-78.2019.8.02.0000 , de Maceió, 3ª Vara Cível da Capital


Agravante : Banco do Brasil S . A.
Advogado : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 44698/MG)
Advogado : Jose Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12855/AL)
Agravada : Jussara de Almeida Barbosa
Advogado : David da Silva (OAB: 11928AA/L)
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Revisor:
EMENTA :DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO. DEPÓSITO/
ADIMPLEMENTO DO VALOR INCONTROVERSO NÃO É APTO A AFASTAR AS CONSEQUÊNCIAS DA MORA. MULTA DIÁRIA
PARA INCENTIVAR O CUMPRIMENTO DA MEDIDA. REDUÇÃO PARA R$ 250,00 (DUZENTOS E CINQUENTA REAIS). RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

39 Agravo nº 0801915-59.2019.8.02.0000/50000 , de Maceió, 23ª Vara Cível da Capital / Família


Agravante : F. V. de S.
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : André Monte Alegre Tavares (OAB: 7292/AL)
Agravada : L. S. dos S. S. (Representado(a) por sua Mãe) L. A. A. dos S.
Advogado : Marco Aurélio de Lima Silva (OAB: 16617/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE ALIMENTOS. PEDIDO DE JUSTIÇA GRATUITA
INDEFERIDO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA. PRAZO PARA PAGAMENTO DO PREPARO. RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

4 Agravo de Instrumento nº 0801969-25.2019.8.02.0000 , de Maceió, 6ª Vara Cível da Capital


Agravante : Banco Bmg S/A
Advogado : Fábio Frasato Caires (OAB: 124809/SP)
Agravado : Maria José dos Santos
Advogado : Luiz Antônio Guedes de Lima (OAB: 8217/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS COM PEDIDO DE LIMINAR. CONSUMIDOR. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. DECISÃO QUE DETERMINOU A
SUSPENSÃO DOS DESCONTOS EM FOLHA, SOB PENA DE MULTA DE R$3.000,00 (TRÊS MIL REAIS), LIMITADA AO MONTANTE
DE R$ 36.000,00 (TRINTA E SEIS MIL REAIS) A CADA DESCONTO INDEVIDO. INCIDÊNCIA DO CDC. INDÍCIOS QUE DEMONSTRAM
POSSÍVEL CONDUTA IRREGULAR DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA RECORRENTE. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

41 Agravo de Instrumento nº 0801995-23.2019.8.02.0000 , de Maceió, 12ª Vara Cível da Capital


Agravante : Banco do Brasil S . A.
Advogado : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 44698/MG)
Advogado : José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12854AA/L)
Agravada : Grineide Fernandes Silva Cunha

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 117

Advogado : Bruno Titara de Andrade (OAB: 10386/AL)


Advogado : Hugo Brito Monteiro de Carvalho (OAB: 9654/AL)
Advogado : Leandro Ricardo Ferreira Gomes de Lima (OAB: 10488/AL)
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS DA CADERNETA
DE POUPANÇA. NECESSIDADE DE PRÉVIA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. SENTENÇA PROFERIDA, POR SI SÓ, NÃO CONFERE
AO VENCIDO O ATRIBUTO DE DEVEDOR DE QUANTIA CERTA OU JÁ FIXADA EM LIQUIDAÇÃO. PRECEDENTES. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO.

6 Agravo de Instrumento nº 0802174-54.2019.8.02.0000 , de Arapiraca, 2ª Vara de Arapiraca / Cível Residual


Agravante : Seguradora Lider dos Consórcios Dpvat S/A
Advogada : Gabrielle Arcoverde Cunha (OAB: 8904/AL)
Agravado : Fábio de Souza Santos
Advogado : Cláudio José Ferreira de Lima Canuto (OAB: 5821/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO QUE FIXOU OS HONORÁRIOS PERICIAIS SEM OBSERVÂNCIA AO CONVÊNIO
48/2018 FIRMADO PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE ALAGOAS E A SEGURADORA LÍDER DO CONSÓRCIO DO SEGURO DPVAT S/A.
AJUSTE DA QUANTIA AO MONTANTE ESTABELECIDO PELO REFERIDO CONVÊNIO, NA CLÁUSULA 2.1. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.

8 Agravo de Instrumento nº 0802287-08.2019.8.02.0000 , de Maceió, 23ª Vara Cível da Capital / Família


Agravante : M. E. L.
Advogado : Luiz André Braga Grigório (OAB: 10741/AL)
Advogado : Felipe de Pádua Cunha de Carvalho (OAB: 5206/AL)
Advogado : José Adalberto Petean Júnior (OAB: 7830/AL)
Agravada : M. P. B. B.
Advogada : Daniela de Mendonça Brandão Maranhão (OAB: 5671/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. DIREITO CIVIL. INDISPONIBILIDADE DE BENS. MEDIDA
CAUTELAR ATÍPICA. BENS INDISPONÍVEIS QUE NÃO FIGURAM DA ESFERA PATRIMONIAL DO AGRAVADO. IMÓVEL DE
PROPRIEDADE DE TERCEIROS. BEM COM GRAVAME. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. NA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA HÁ TRANSMISSÃO
DA PROPRIEDADE DE UM BEM AO CREDOR PARA GARANTIA DO CUMPRIMENTO DE UMA OBRIGAÇÃO DO DEVEDOR. DEVEDOR
PERMANECE APENAS NA POSSE DIRETA DO BEM, NA QUALIDADE DE DEPOSITÁRIO. CREDOR FIDUCIÁRIO DETÉM A POSSE
INDIRETA E PROPRIEDADE. INDISPONIBILIDADE QUE NÃO PODE RECAIR SOBRE BEM QUE INTEGRA A ESFERA PATRIMONIAL
DO CREDOR FIDUCIÁRIO. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

4 Agravo de Instrumento nº 0802366-84.2019.8.02.0000 , de Maceió, 12ª Vara Cível da Capital


Agravante : Robson Wyllame Coelho da Cunha
Advogada : Adriana de Oliveira Vieira (OAB: 12473/AL)
Agravado : Banco Agibank S.a
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 11490AA/L)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO REVISIONAL CONTRATUAL C/C DANOS
MORAIS. SUSPENSÃO DE DESCONTOS REALIZADOS NA CONTA DO AUTOR. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DO ART. 300 PARA A
CONCESSÃO DE TUTELA DE URGÊNCIA. DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

9 Agravo de Instrumento nº 0802577-23.2019.8.02.0000 , de Maceió, 3ª Vara Cível da Capital


Agravante : Banco Bmg S/A
Advogado : João Francisco Alves Rosa (OAB: 15443/AL)
Agravado : Luiniz Agustinho Lins
Advogado : Luiz Antônio Guedes de Lima (OAB: 8217/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS COM PEDIDO LIMINAR. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE LEGITIMIDADE DOS DESCONTOS. PRESENÇA
DE FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA. FIXAÇÃO DE MULTA COMINATÓRIA. REFORMA DA DECISÃO RECORRIDA
NESSE PONTO. ALTERAÇÃO DA PERIODICIDADE E DO VALOR ESTABELECIDO NA ORIGEM. DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU
PARCIALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

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5 Agravo de Instrumento nº 0802624-94.2019.8.02.0000 , de Maceió, 5ª Vara Cível da Capital


Agravante : Banco Bmg S/A
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)
Advogado : Urbano Vitalino Advogados (OAB: 313/PE)
Agravado : Edmilson da Silva
Advogado : Rodrigo Delgado da Silva (OAB: 11152/AL)
Advogado : Alfredo Luís de Barros Palmeira (OAB: 10625/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS COM PEDIDO LIMINAR. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE LEGITIMIDADE DOS DESCONTOS. PRESENÇA DE FUMUS
BONI IURIS E PERICULUM IN MORA. FIXAÇÃO DE MULTA COMINATÓRIA. REFORMA DA DECISÃO RECORRIDA NESSE PONTO.
ALTERAÇÃO DA PERIODICIDADE E DO VALOR ESTABELECIDO NA ORIGEM. DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU PARCIALMENTE
MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

6 Agravo de Instrumento nº 0802629-19.2019.8.02.0000 , de Maceió, 13ª Vara Cível da Capital


Agravante : Banco Bmg S/A
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)
Soc. Advogados : Urbano Vitalino Advogados (OAB: 313/PE)
Agravado : Waltson Lamenha de Magalhaes Mauricio
Advogado : Adilson Falcão de Farias (OAB: 1445A/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO COM PEDIDO LIMINAR C/C
OBRIGAÇÃO DE FAZER E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. SUSPENSÃO DOS DESCONTOS REALIZADOS
NA FOLHA DE PAGAMENTO DA PARTE AGRAVADA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE LEGITIMIDADE DOS DESCONTOS.
ABSTENÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DO NOME DO RECORRIDO. PRESENÇA DE FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA.
FIXAÇÃO DE MULTA COMINATÓRIA. REFORMA DA DECISÃO RECORRIDA NESSE PONTO. ALTERAÇÃO DA PERIODICIDADE E
DO QUANTUM ESTABELECIDO NA ORIGEM. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

7 Agravo de Instrumento nº 0802656-02.2019.8.02.0000 , de Delmiro Gouveia, 2º Vara de Delmiro Gouveia / Entorpecentes


Agravante : Banco Bmg S/A
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)
Soc. Advogados : Urbano Vitalino Advogados (OAB: 313/PE)
Agravada : Sebastiana Maria da Conceição
Advogado : Gerd Nilton Baggenstoss Gomes (OAB: 10084/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS COM PEDIDO LIMINAR. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE LEGITIMIDADE DOS DESCONTOS. PRESENÇA DE FUMUS
BONI IURIS E PERICULUM IN MORA. FIXAÇÃO DE MULTA COMINATÓRIA. REFORMA DA DECISÃO RECORRIDA NESSE PONTO.
ALTERAÇÃO DA PERIODICIDADE E DO VALOR ESTABELECIDO NA ORIGEM. DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU PARCIALMENTE
MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

8 Agravo de Instrumento nº 0802659-54.2019.8.02.0000 , de Maceió, 7ª Vara Cível da Capital


Agravante : Banco Bmg S/A
Advogada : Ana Tereza de Aguiar Valença (OAB: 33980/PE)
Agravado : José Lopes de Lima
Advogado : Luiz Antônio Guedes de Lima (OAB: 8217/AL)
Advogado : Diogo dos Santos Ferreira (OAB: 11404/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO COM PEDIDO LIMINAR C/C
OBRIGAÇÃO DE FAZER E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. SUSPENSÃO DOS DESCONTOS REALIZADOS
NA FOLHA DE PAGAMENTO DA PARTE AGRAVADA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE LEGITIMIDADE DOS DESCONTOS.
ABSTENÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DO NOME DO RECORRIDO. PRESENÇA DE FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA.
FIXAÇÃO DE MULTA COMINATÓRIA. REFORMA DA DECISÃO RECORRIDA NESSE PONTO. ALTERAÇÃO DA PERIODICIDADE E
DO QUANTUM ESTABELECIDO NA ORIGEM. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

9 Agravo de Instrumento nº 0802728-86.2019.8.02.0000 , de Maceió, 13ª Vara Cível da Capital


Agravante : Banco Bmg S/A
Advogada : Ana Tereza de Aguiar Valença (OAB: 33980/PE)
Agravada : Poliana Fernandes Andrade

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Advogado : Rodrigo Delgado da Silva (OAB: 11152/AL)


Advogado : José Civaldo da Costa Silva Junior (OAB: 10924/AL)
Advogado : Alfredo Luís de Barros Palmeira (OAB: 10625/AL)
Advogado : Caio Alberto Wanderley de Almeida (OAB: 10036/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS COM PEDIDO LIMINAR. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE LEGITIMIDADE DOS DESCONTOS. PRESENÇA DE FUMUS
BONI IURIS E PERICULUM IN MORA. FIXAÇÃO DE MULTA COMINATÓRIA. REFORMA DA DECISÃO RECORRIDA NESSE PONTO.
ALTERAÇÃO DA PERIODICIDADE E DO VALOR ESTABELECIDO NA ORIGEM. DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU PARCIALMENTE
MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

3 Agravo de Instrumento nº 0802758-24.2019.8.02.0000 , de Maceió, 9ª Vara Cível da Capital


Agravante : Norcon - Sociedade Nordestina de Construções S.a.
Advogado : Pedro Augusto Fatel da Silva Targino Granja (OAB: 9609/SE)
Advogado : Gilberto Sampaio Vila-Nova de Carvalho (OAB: 2829/SE)
Advogado : Marcio Macedo Conrado (OAB: 3806/SE)
Advogado : Marina Pereira Correia da Neves (OAB: 8494/AL)
Agravado : Jose Alberto Pereira
Advogado : Vinícius de Faria Cerqueira (OAB: 9008/AL)
Advogado : Paulo César de Azevedo Pantaleão Junior (OAB: 13318/AL)
Agravada : Simone Silva de Sousa Pereira
Advogado : Vinícius de Faria Cerqueira (OAB: 9008/AL)
Advogado : Paulo César de Azevedo Pantaleão Junior (OAB: 13318/AL)
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.
QUITAÇÃO INTEGRAL DO VALOR DO IMÓVEL. BAIXA DO GRAVAME HIPOTECÁRIO NÃO PROMOVIDA. IMÓVEL ADQUIRIDO POR
TERCEIRO DE BOA-FÉ. SÚMULA 308, DO STJ. OBRIGAÇÃO DE EXCLUSÃO DA HIPOTECA. CONFIRMADA. ASTREINTES FIXADAS
EM R$ 1.000,00 (MIL REAIS) POR CADA DIA DE DESCUMPRIMENTO LIMITADAS A R$20.000,00 (VINTE MIL REAIS). REDUÇÃO
DO VALOR PARA R$ 250,00(DUZENTOS E CINQUENTA REAIS) A CADA DIA DE DESCUMPRIMENTO. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.

10 Agravo de Instrumento nº 0803070-97.2019.8.02.0000 , de Maceió, 3ª Vara Cível da Capital


Agravante : Banco do Brasil S.A.
Advogado : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 44698/MG)
Advogado : José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12854AA/L)
Agravado : Carlos Alexandre Mendes Bastos Júnior
Advogado : Vinícius de Faria Cerqueira (OAB: 9008/AL)
Advogado : Paulo César de Azevedo Pantaleão Junior (OAB: 13318/AL)
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. ALEGAÇÃO
DE QUE A MULTA APLICADA PELO MAGISTRADO A QUO SERIA EXTREMAMENTE EXCESSIVA. POSSIBILIDADE DE CAUSAR UM
ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA DA PARTE AGRAVADA. PRESENÇA DE FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA. FIXAÇÃO
DE MULTA COMINATÓRIA. REFORMA DA DECISÃO RECORRIDA NESSE PONTO. ALTERAÇÃO DO QUANTUM ESTABELECIDO NA
ORIGEM. DECISÃO DE PRIMEIRO GRAU PARCIALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

Secretaria do 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas.

Maceió, 12 de julho de 2019.

Giulliane Ferreira Rodrigues Silva


Secretário(a) 3ª Câmara Cível

Câmara Criminal

Câmara Criminal

Conclusões de Acórdãos nos termos do art. 943, § 2º, do CPC.

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43 Apelação nº 0000015-31.2014.8.02.0071 , de Penedo, 4ª Vara Criminal de Penedo


Apelante : Rui Cezar Luz Rezende
Advogado : Dagoberto Costa Silva de Omena (OAB: 9013/AL)
Advogada : Karissa Mirelle Terêncio Costa (OAB: 13510/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. ESTELIONATO PREVIDENCIÁRIO EM CONTINUIDADE DELITIVA (ART. 171, § 3º, C/C ART. 71 DO
CÓDIGO PENAL). PLEITO DE RECONHECIMENTO DE NULIDADE EM RAZÃO DA NÃO PROPOSIÇÃO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL
DO PROCESSO PELA ACUSAÇÃO AO ACUSADO. NÃO ACOLHIMENTO. MARGEM PENAL INICIAL DO CRIME DE ESTELIONATO
QUE SOMADA À FRAÇÃO MÍNIMA DO CRIME CONTINUADO IMPOSSIBILITA O GOZO DO BENEFÍCIO REIVINDICADO PELO
APELANTE. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE DOLO DO AGENTE. TESE NÃO ACOLHIDA. CONJUNTO DE
PROVAS QUE SUSTENTA A CONDENAÇÃO. AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO DO ÓBITO À ENTIDADE PÚBLICA. MANUTENÇÃO DO
AL-PREVIDÊNCIA EM ERRO MEDIANTE ATITUDE SILENCIOSA. TIPICIDADE DA CONDUTA CONFIGURADA. PRECEDENTES DESTE
TRIBUNAL. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO. TESE DE QUE O AGENTE TERIA INCORRIDO EM ERRO DE PROIBIÇÃO. EXCLUDENTE
DE CULPABILIDADE NÃO CONFIGURADA. POTENCIAL CONSCIÊNCIA DE ILICITUDE VERIFICADA NOS AUTOS. PRECEDENTES
DESTA CORTE. PELA MANUTENÇÃO INTEGRAL DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

50 Apelação nº 0000238-34.2015.8.02.0043 , de Delmiro Gouveia, 2º Vara de Delmiro Gouveia / Entorpecentes


Apelante : Francisco das Chagas Alves Machado
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Wagner de Almeida Pinto (OAB: 22843/BA)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. ALEGAÇÃO
DE PORTE PARA CONSUMO PRÓPRIO. NÃO ACOLHIMENTO. ANÁLISE DOS FATOS NOS TERMOS DO § 2º DO ART. 28 DA LEI
DE DROGAS. CIRCUNSTÂNCIAS QUE DENOTAM A PRÁTICA DO DELITO PREVISTO NO ART. 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/2006.
CONDENAÇÃO MANTIDA. DOSIMETRIA. PLEITO DE AFASTAMENTO DA AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA. ACOLHIDO. NÃO
COMPROVAÇÃO DE CONDENAÇÃO ANTERIOR TRANSITADA EM JULGADO. REQUERIDA A APLICAÇÃO DA CAUSA ESPECIAL
DE DIMINUIÇÃO DA PENA PREVISTA PELO ART. 33, § 4º, DA LEI 11.343/06. REJEIÇÃO. DEDICAÇÃO DO AGENTE À ATIVIDADE
CRIMINOSA. INQUÉRITOS POLICIAIS E AÇÕES PENAIS EM CURSO UTILIZADOS PARA AFASTAR A CAUSA ESPECIAL DE
DIMINUIÇÃO DE PENA DO TRÁFICO PRIVILEGIADO. POSSIBILIDADE. PRECEDENTE. PEDIDO DE CONCESSÃO DA GRATUIDADE
JUDICIÁRIA. INDEFERIMENTO. ART. 804 DO CPP. ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE MISERABILIDADE QUE CABE AO JUÍZO DA
EXECUÇÃO. JURISPRUDÊNCIA DA CORTE SUPERIOR. APELO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. UNÂNIME.

27 Apelação nº 0000405-21.2015.8.02.0053 , de São Miguel dos Campos, 4ª Vara Criminal de São Miguel dos Campos
Apelante : G. A. dos S.
Advogado : Sandro Vieira da Silva (OAB: 7254/AL)
Apelante : K. A. da S.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Bruno Chinaglia Gomes Valente (OAB: 248675/SP)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS DE MATERIALIDADE
E AUTORIA. NÃO ACOLHIMENTO. RELATOS COERENTES E HARMÔNICOS DA MENOR. SINTONIA COM AS DEMAIS PROVAS
TESTEMUNHAIS E COM A CONFISSÃO DE UM DOS ACUSADOS. CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL. RELEVÂNCIA DA
PALAVRA DA VÍTIMA. PRECEDENTES DO STJ. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL ENTRE A ATUAÇÃO DA MÃE
DA MENOR E O RESULTADO. NÃO VERIFICAÇÃO. EXISTÊNCIA DE OMISSÃO JURIDICAMENTE RELEVANTE. DEVER DE
GUARDA, PROTEÇÃO E VIGILÂNCIA. INSTIGAÇÃO DA MENOR E DO CORRÉU. COMPRA DE LUBRIFICANTE ÍNTIMO. ATITUDES
OMISSIVAS E COMISSIVAS. NEXO CAUSAL VERIFICADO. PLEITOS DE RECONHECIMENTO DA COOPERAÇÃO DOLOSAMENTE
DISTINTA E DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA O DELITO DE CORRUPÇÃO DE MENOR. IMPOSSIBILIDADE. EXTRAPOLAÇÃO DA
CONDUTA DESCRITA NO ART. 218 DO CP. PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA. NÃO
ACOLHIMENTO. AÇÃO E OMISSÃO IMPRESCINDÍVEIS PARA A CONSUMAÇÃO DO CRIME. PEDIDO DE APLICAÇÃO DA CAUSA

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 121

DE REDUÇÃO RELATIVA AO ERRO DE PROIBIÇÃO INESCUSÁVEL. IMPOSSIBILIDADE. CIÊNCIA INEQUÍVOCA DA ILICITUDE


DA CONDUTA. SUPOSTO EQUÍVOCO NA EXASPERAÇÃO DA PENA-BASE. NÃO VERIFICAÇÃO. REPRIMENDA INAUGURAL
FIXADA NO MÍNIMO LEGAL. PLEITO DE CONCESSÃO DO DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE. INVIABILIDADE. PRISÃO
PROCESSUAL DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA E MANTIDA NA SENTENÇA. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO. UNÂNIME.

8 Recurso em Sentido Estrito nº 0000507-12.2011.8.02.0044 , de Marechal Deodoro, 1ª Vara Cível e Criminal/Inf. e Juventude de
Marechal Deodoro
Recorrente : Igor de Tacio da Silva Lins
Advogado : Thiago Henrique Silva Marques Luz (OAB: 9436/AL)
Recorrido : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO POR EMPREGO DE
RECURSO QUE DIFICULTOU OU IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA (ART. 121, §2º, IV, DO CÓDIGO PENAL). ALEGAÇÃO
DE AUSÊNCIA DE INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA. PLEITO DE DESPRONÚNCIA. NÃO ACOLHIMENTO. EXISTÊNCIA DE
PROVA QUE APONTA PARA A POSSÍVEL PARTICIPAÇÃO DO RECORRENTE NO DELITO. FASE PROCESSUAL EM QUE VIGORA
O PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO SOCIETATE. JUÍZO DE POSSIBILIDADE. DECOTE DA QUALIFICADORA. NÃO ACOLHIMENTO.
EXISTÊNCIA NOS AUTOS DE ELEMENTOS QUE POSSIBILITAM A INCIDÊNCIA DE TAIS CIRCUNSTÂNCIAS. COMPETÊNCIA DO
CONSELHO DE SENTENÇA PARA ANÁLISE DEFINITIVA. DECISÃO DE PRONÚNCIA MANTIDA INTEGRALMENTE. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. UNÂNIME.

52 Apelação nº 0000654-85.2008.8.02.0030 , de Piranhas, Vara do Único Ofício de Piranhas


Apelante : Luiz Carlos Magno Tavares Gomes
Advogado : Manoel Ronildo Cordeiro Leite (OAB: 1709/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO (ART. 12 DA LEI Nº 10.826/2003).
SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA PROFERIDA PELO JUÍZO A QUO. PLEITO ABSOLUTÓRIO FORMULADO PELA DEFESA. TESE
DE NEGATIVA DE AUTORIA. ACOLHIMENTO. DEPOIMENTO VEROSSÍMIL DO ACUSADO. AUSÊNCIA DE PROVAS SUFICIENTES
PARA SUPERAR A VERSÃO DOS FATOS TRAZIDA PELO ACUSADO E CONDENÁ-LO PELO CRIME DENUNCIADO. APLICAÇÃO
DO PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO REO. INCIDÊNCIA DO ART. 386, INCISO VII, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. UNÂNIME.

33 Apelação nº 0000681-17.2011.8.02.0013 , de Igaci, Vara do Único Ofício de Igaci


Apelante : Ednaldo Paulo da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Fábio Ricardo Albuquerque de Lima (OAB: 18266/PB)
Apelante : Maciel de Lima Oliveira
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Fábio Ricardo Albuquerque de Lima (OAB: 18266/PB)
Apelante : José Carlos de Lima Oliveira
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Fábio Ricardo Albuquerque de Lima (OAB: 18266/PB)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE, PRATICADO EM CONCURSO DE
AGENTES ( ART. 129, § 1º, INCISOS I E II C/C ART. 29, DO CÓDIGO PENAL). PLEITO DE ABSOLVIÇÃO POR AUSÊNCIA DE PROVAS
SUSTENTADO EM FAVOR DOS 03 (TRÊS) RÉUS CONDENADOS NO JUÍZO A QUO. PARCIAL ACOLHIMENTO. CONJUNTO
PROBATÓRIO SUFICIENTE PARA MANTER A CONDENAÇÃO DOS APELANTES JOSÉ CARLOS DE LIMA OLIVEIRA E MACIEL
DE LIMA OLIVEIRA. RELATO DE DUAS TESTEMUNHAS QUE PRESENCIARAM A AGRESSÃO DOS AGENTES. MODIFICAÇÃO DA
SENTENÇA ORA RECORRIDA QUANTO À CONDENAÇÃO DO APELANTE EDNALDO PAULO DA SILVA. DUBIEDADE QUANTO À
AUTORIA DO CRIME. CONTRADIÇÃO ENTRE TESTEMUNHAS OUVIDAS EM JUÍZO. INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DO IN DUBIO
PRO REO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS PARA MANTER A CONDENAÇÃO DO ACUSADO. PEDIDO SUBSIDIÁRIO DE REFORMA
DA PENA IMPOSTA AO RÉU JOSÉ CARLOS DE LIMA OLIVEIRA. ALEGAÇÃO DE FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA PARA APLICAR A
AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA. VERIFICAÇÃO. PENA RESTABELECIDA EM SEU PATAMAR MÍNIMO. RECURSO CONHECIDO E

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PARCIALMENTE PROVIDO.

35 Apelação nº 0000799-92.2012.8.02.0001 , de Maceió, 7ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri


Apelante : Manoel Conceição da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Ryldson Martins Ferreira (OAB: 6130/AL)
Apelante : José Wilson da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :PENAL E PROCESSO PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ALEGAÇÃO DE DECISÃO CONTRÁRIA ÀS PROVAS DOS
AUTOS. SUPOSTA AUSÊNCIA DE LASTRO PROBATÓRIO DE AUTORIA. NÃO ACOLHIMENTO. EXISTÊNCIA DE ELEMENTOS
INFORMATIVOS RATIFICADOS EM JUÍZO. ACEITAÇÃO PELOS JURADOS DE UMA DAS VERSÕES APRESENTADAS EM
PLENÁRIO. IMPOSSIBILIDADE DE ANULAÇÃO DO JULGAMENTO. RESPEITO À SOBERANIA DOS VEREDICTOS. PRECEDENTES
DO STF, DO STJ E DESTA CÂMARA CRIMINAL. ALEGAÇÃO DE EQUÍVOCO NA DOSIMETRIA. PENA-BASE. CULPABILIDADE.
MOTIVAÇÃO IDÔNEA. NEGATIVAÇÃO MANTIDA. ANTECEDENTES, CONDUTA SOCIAL, CONSEQUÊNCIAS DO CRIME E
COMPORTAMENTO DA VÍTIMA. FUNDAMENTAÇÕES INIDÔNEAS. NEGATIVAÇÕES AFASTADAS. SEGUNDA FASE. ATENUANTES.
DESPROPORCIONALIDADE DA DIMINUIÇÃO APLICADA. VERIFICAÇÃO. PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE REDIMENSIONADAS.
APELO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

19 Apelação nº 0001601-32.2008.8.02.0001 , de Maceió, 17° Vara Criminal da Capital


Apelante : José Edilson Alves Araújo
Advogado : Cícero Benício Gomes de Lima (OAB: 8079/AL)
Apelante : Willian Ricardo de Alcântara Experidião
Advogado : Welton Roberto (OAB: 5196A/AL)
Advogado : Bruno Vasconcelos Barros (OAB: 6420/AL)
Apelante : Fernando Frederico Kummer de Carvalho
Advogado : Welton Roberto (OAB: 5196A/AL)
Advogado : Bruno Vasconcelos Barros (OAB: 6420/AL)
Apelante : Dacildo de Souza Lima Sobrinho
Advogado : Marcos Alexandre Azevedo de Miranda (OAB: 5350/AL)
Apelante : Alberto José de Moraes Barros
Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL)
Apelante : Arlene Maria da Silva
Advogado : Gedir Medeiros Campos Júnior (OAB: 6001/AL)
Apelante : Edvaldo Nunes Ferro
Advogado : Lucas Guimarães Dória (OAB: 7961/AL)
Apelante : Silvano do Nascimento Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 7408B/AL)
Defensor P : Marta Oliveira Lopes (OAB: 19037/BA)
Apelante : Lucas Thadeu Rangel Paranhos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 7408B/AL)
Defensor P : Marta Oliveira Lopes (OAB: 19037/BA)
Apelante : Carlos Eduardo Barros de Andrade
Advogada : Suellen da Encarnação Messias (OAB: 8253/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÕES CRIMINAIS. FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO (ART. 297 DO CP), INSERÇÃO DE DADOS FALSOS
EM SISTEMA DE INFORMAÇÕES (ART. 313-A DO CP), CORRUPÇÃO ATIVA (ART. 333 DO CP), FALSIDADE IDEOLÓGICA (ART.
299 DO CP) E ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA (ART. 288 DO CP). ALEGAÇÃO DE ILEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA
CONDUZIR AS INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS. NÃO ACOLHIDA. PODERES IMPLÍCITOS DO ÓRGÃO ACUSATÓRIO. PRECEDENTES.
ARGUIÇÃO DE NULIDADE PROCESSUAL POR OFENSA AO PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL E INCOMPETÊNCIA DA 17ª
VARA CRIMINAL DA CAPITAL. RECHAÇADAS. PRESENÇA DE SUPOSTA ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA QUE ATRAI A COMPETÊNCIA
DA REFERIDA UNIDADE JUDICIÁRIA E POR CONSEQUÊNCIA DA PROMOTORIA ATUANTE NAQUELA VARA. JURISPRUDÊNCIA
DESTA CÂMARA CRIMINAL. NULIDADE DOS ATOS DECISÓRIOS POR INCONSTITUCIONALIDADE DA 17ª VARA CRIMINAL DA
CAPITAL. AFASTADA. RECLAMAÇÃO Nº 18.555/AL VATICINOU QUE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE ALAGOAS NÃO DESCUMPRIU

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A DECISÃO EMITIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NA ADI Nº 4.414. EDIÇÃO DA LEI Nº 7.677/15, ADAPTANDO O
FUNCIONAMENTO DA UNIDADE JUDICIÁRIA ÀS DETERMINAÇÕES DO STF. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO PREJUÍZO.
INCIDÊNCIA DO PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF. CRIME DE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO. INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO
DA CONSUNÇÃO EM RELAÇÃO AO CRIME DE INSERÇÃO DE DADOS FALSOS. ABSORÇÃO DO CRIME MENOS GRAVE PELO
MAIS GRAVE. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES DO STJ. INAPLICABILIDADE EM RELAÇÃO AO DELITO DE CORRUPÇÃO ATIVA.
DESÍGNIOS AUTÔNOMOS. DELITO DE ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. PENAS CONCRETAS QUE NÃO SUPERAM O PATAMAR DE
02 (ANOS). DECURSO DE MAIS DE 04 (QUATRO) ANOS ENTRE A PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA E A DATA ATUAL. ART. 107,
IV E ART. 110, § 1º C/C ART. 109, V, E ART. 119 DO CP. DECLARADA, DE OFÍCIO, A EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EM RAZÃO
DO RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO PUNITIVA SUPERVENIENTE. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO. NÃO ACOLHIMENTO.
ALEGADA INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. CONJUNTO PROBATÓRIO CONSTANTE NOS AUTOS QUE SUSTENTA O JUÍZO
CONDENATÓRIO, A EXCEÇÃO DO APELANTE CARLOS EDUARDO BARROS DE ANDRADE. PEDIDO DE REFORMA DA PENA.
PARCIALMENTE ACOLHIDO. CULPABILIDADE. FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA. NEGATIVAÇÃO EXPURGADA. CIRCUNSTÂNCIAS
E CONSEQUÊNCIAS DO CRIME DEVIDAMENTE MOTIVADAS. PENAS-BASE REDIMENSIONADAS. RECONHECIMENTO DE BIS IN
IDEM QUANTO À CONDENAÇÃO DE EDVALDO NUNES FERRO. MANUTENÇÃO DA CONDENAÇÃO APENAS QUANTO AO CRIME
DE INSERÇÃO DE DADOS FALSOS. APELO CONHECIDO E PROVIDO QUANTO A CARLOS EDUARDO BARROS DE ANDRADE E
PARCIALMENTE QUANTO AOS DEMAIS. UNÂNIME.

7 Recurso em Sentido Estrito nº 0001829-86.2010.8.02.0049 , de Penedo, 4ª Vara Criminal de Penedo


Recorrente : José Lucas Batista
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Josicleia Lima Moreira (OAB: 11880/AL)
Recorrido : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO. PLEITO
DE AFASTAMENTO DA QUALIFICADORA. ACOLHIMENTO. SUPOSTO MOTIVO FÚTIL REVELADO NA INSTRUÇÃO. FATO NÃO
DESCRITO NA DENÚNCIA. ALEGAÇÕES FINAIS DA ACUSAÇÃO QUE PUGNOU PELA CONDENAÇÃO POR HOMICÍDIO SIMPLES.
IMPOSSIBILIDADE DE EMENDATIO LIBELLI NO CASO DOS AUTOS. OFENSA AO SISTEMA ACUSATÓRIO, PRINCÍPIO DA
CORRELAÇÃO ENTRE A DENÚNCIA E A PRONÚNCIA E À PLENITUDE DE DEFESA. QUALIFICADORA EXCLUÍDA DA PRONÚNCIA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. UNÂNIME.

25 Apelação nº 0003458-68.2010.8.02.0058 , de Arapiraca, 8ª Vara Criminal de Arapiraca


Apelante : José Ricardo Torres Ramos
Advogada : Aline Alves da Silva (OAB: 16257/AL)
Advogado : Yago Vinicius Azevedo Silva (OAB: 14290/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS E PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO E PORTE
ILEGAL DE MUNIÇÃO DE USO RESTRITO. ART. 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/2006 E ARTS. 14 E 16 DA LEI Nº 10.826/03. PLEITO
DE DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS PARA PORTE DE DROGAS PARA CONSUMO PESSOAL (ART.
28 DA LEI Nº 11.343/2006). NÃO ACOLHIMENTO. ANÁLISE DOS FATOS NOS TERMOS DO § 2º DO ART. 28 DA LEI DE DROGAS.
CIRCUNSTÂNCIAS QUE EVIDENCIAM A PRÁTICA DO DELITO PREVISTO NO ART. 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/2006. CONDENAÇÃO
MANTIDA. DELITO DE PORTE ILEGAL MUNIÇÃO DE USO RESTRITO. ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE EMENDATIO LIBELLI.
ANÁLISE PREJUDICADA. DECLARAÇÃO, DE OFÍCIO, DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EM RAZÃO DO RECONHECIMENTO DA
PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA SUPERVENIENTE. PENA CONCRETA QUE NÃO SUPERA O PATAMAR DE 03 (ANOS).
MENORIDADE RELATIVA. DECURSO DE MAIS DE 04 (QUATRO) ANOS ENTRE A PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA E A DATA ATUAL.
RECONHECIMENTO, EX OFFICIO, DA PRESCRIÇÃO RETROATIVA DO CRIME DE PORTE ILEGAL DE ARMA DE USO PERMITIDO.
REPRIMENDA APLICADA EM 02 (DOIS) ANOS. DECURSO DE MAIS DE DOIS ANOS ENTRE O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA E A
PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA. ART. 107, IV E ART. 110, § 1º C/C ART. 109, IV E V, ART. 115 E ART. 119 DO CP. APELO CONHECIDO
E NÃO PROVIDO. UNÂNIME.

24 Apelação nº 0008056-18.2005.8.02.0001 , de Maceió, 14ª Vara Criminal da Capital -Trânsito e Crime c/ Criança, Adolescente e
Idoso
Apelante : D. S. de M.
Advogado : Darlan Cicero Matias (OAB: 4151/AL)
Apelante : G. S. S.
Advogado : Darlan Cicero Matias (OAB: 4151/AL)
Apelado : M. P.

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Relator: Des. José Carlos Malta Marques


Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO INTERPOSTA PELA DEFESA. APELANTES CONDENADOS PELA PRÁTICA
DO CRIME DE MANUTENÇÃO DE CASA DE PROSTITUIÇÃO (ART. 229 DO CÓDIGO PENAL). PRELIMINAR DE ARBITRAMENTO
DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA. ACOLHIMENTO. DEFESA PRESTADA EM FAVOR DE
ACUSADOS QUE DETÉM CONDIÇÕES ECONÔMICAS PARAARCAR COM CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS DE ADVOGADO.
PLEITO DE ABSOLVIÇÃO. ALEGAÇÃO DE ATIPICIDADE DA CONDUTA EM RAZÃO DA INEXISTÊNCIA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL
DA JOVEM QUE REALIZAVA PROGRAMAS SEXUAIS NA BOATE DOS APELANTES. IMPOSSIBILIDADE DE ANALISAR A TESE DE
MÉRITO EM RAZÃO DO RECONHECIMENTO DA QUESTÃO DE ORDEM SUSCITADA PELA PGJ. EXTRAPOLAÇÃO DO LAPSO
TEMPORAL DA PRESCRIÇÃO RETROATIVA DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL. RECURSO CONHECIDO PARA ACOLHER O
PEDIDO DA DEFENSORIA PÚBLICA E DECLARAR EXTINTA A PUNIBILIDADE DO AGENTE.

22 Apelação nº 0008348-57.1992.8.02.0001 , de Maceió, 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri


Apelante : José Carlos Anselmo da Silva
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. PENAL E PROCESSO PENAL. HOMICÍDIO SIMPLES. DOSIMETRIA. EXASPERAÇÃO DA PENA-
BASE. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME. MODUS
OPERANDI EXCESSIVAMENTE VIOLENTO. VÍTIMA ATINGIDA POR, AO MENOS, 14 (QUATORZE) GOLPES DE ARMA BRANCA.
FUNDAMENTO IDÔNEO. NEGATIVAÇÃO MANTIDA. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA. VETORIAL NÃO CONSIDERADA EM PREJUÍZO
DO APELANTE. PLEITO DE RECONHECIMENTO DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA. CONFISSÃO QUALIFICADA. UTILIZAÇÃO
PELO MAGISTRADO NA SENTENÇA DE PRONÚNCIA. CONFISSÃO REAFIRMADA DURANTE INTERROGATÓRIO EM PLENÁRIO.
IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO APENAS EM PREJUÍZO DO RÉU. NECESSIDADE DE RECONHECIMENTO DA ATENUANTE.
INTELIGÊNCIA DA SÚMULA Nº 545 DO STJ. APELO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

26 Apelação nº 0022078-08.2010.8.02.0001 , de Maceió, 14ª Vara Criminal da Capital -Trânsito e Crime c/ Criança, Adolescente e
Idoso
Apelante : Wellington Ruy Amorim do Nascimento
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Ricardo Anízio Ferreira de Sá (OAB: 7346B/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO (ART. 157, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL). PEDIDO DE RECONHECIMENTO DO CRIME
NA SUA FORMA TENTADA. IMPOSSIBILIDADE. INVERSÃO DA POSSE DO BEM MEDIANTE. SÚMULA 582 DO STJ, TEORIA DO
APPREHENSIO. PLEITO PARA REFORMA A PENA DE MULTA. APLICAÇÃO ACIMA DO MÍNIMO LEGAL SEM JUSTIFICATIVA.
ACOLHIDO. MUDANÇA DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. VIABILIDADE. APLICAÇÃO
DO ART. 33, § 2º, C, DO CÓDIGO PENAL. RÉU NÃO REINCIDENTE. APELO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.

56 Apelação nº 0027551-09.2009.8.02.0001 , de Maceió, 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes


Apelante : Aline Nunes de Azevedo
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Welber Queiroz Barboza (OAB: 10819ES/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS (ART. 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/2006). PLEITO DE ABSOLVIÇÃO
POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. NÃO VERIFICAÇÃO. ACERVO PROBATÓRIO ROBUSTO. ELEMENTOS INFORMATIVOS
EM SINTONIA COM AS PROVAS COLHIDAS NA ETAPA JUDICIAL. DEPOIMENTO DE POLICIAL. EFICÁCIA PROBATÓRIA
RECONHECIDA. CONDENAÇÃO MANTIDA. REVISÃO DA DOSIMETRIA. PEDIDO DE REAVALIAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS. AFASTAMENTO DO VETOR REFERENTE ÀS CONSEQUÊNCIAS DO CRIME. NEGATIVAÇÃO FUNDAMENTADA NOS
EFEITOS NOCIVOS DA DROGA. AUSÊNCIA DE ALTERAÇÃO DA PENA-BASE. POSSIBILIDADE. VALORAÇÃO NEGATIVA DA
NATUREZA E QUANTIDADE DOS ENTORPECENTES PELO TRIBUNAL. VETOR A SER NECESSARIAMENTE CONSIDERADO NA
DOSIMETRIA. AUSÊNCIA DE REFORMATIO IN PEJUS. EFEITO DEVOLUTIVO DA APELAÇÃO. PENA FINAL NÃO EXASPERADA.

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REQUERIDA A APLICAÇÃO DA CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DA PENA PREVISTA PELO ART. 33, §4º, DA LEI 11.343/06
(TRÁFICO PRIVILEGIADO). REJEIÇÃO. DEDICAÇÃO DA AGENTE À ATIVIDADE CRIMINOSA. INQUÉRITOS POLICIAIS E AÇÕES
PENAIS EM CURSO UTILIZADOS PARA AFASTAR A CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO. POSSIBILIDADE. REGIME INICIAL
FECHADO PARA O CUMPRIMENTO DA PENA COM BASE NA LEI DOS CRIMES HEDIONDOS. DECLARAÇÃO INCIDENTAL DE
INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 2º, § 1º, DA LEI N. 8.072/90. NECESSIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. MANUTENÇÃO
DO REGIME MAIS GRAVOSO POR FUNDAMENTO DIVERSO. POSSIBILIDADE. EFEITO DEVOLUTIVO. CONTUMÁCIA DELITIVA
DA RECORRENTE. PENA-BASE FIXADA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA A JUSTIFICAR A IMPOSIÇÃO DE
REGIME FECHADO. PRECEDENTES DO STJ E DESTA CORTE. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. UNÂNIME.

39 Apelação nº 0031739-40.2012.8.02.0001 , de Maceió, 6ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Adriana Maria Salazar de Oliveira
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Ricardo Anizio Ferreira de Sá (OAB: 7346/AL)
Apelante : Marcos José Balbino da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Ricardo Anizio Ferreira de Sá (OAB: 7346/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO QUALIFICADO PELO ABUSO DE CONFIANÇA. DOIS RECORRENTES. RECURSO DA
PRIMEIRA APELANTE. PRETENSÃO DE DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME PARA MODALIDADE SIMPLES. NÃO ACOLHIMENTO.
QUALIFICADORA DEVIDAMENTE COMPROVADA NOS AUTOS. DOSIMETRIA. PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA CONTINUIDADE
DELITIVA. PLEITO COMUM PARA AMBOS OS APELANTES. IMPOSSIBILIDADE. LAPSO TEMPORAL SUPERIOR DE 30 DIAS.
PRECEDENTE DO STJ. CRIME DE RECEPTAÇÃO EM CONCURSO MATERIAL. RECURSO DO SEGUNDO APELANTE. PEDIDO DE
ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. NÃO ACOLHIMENTO. PRESENÇA DO DOLO EVENTUAL. MATERIALIDADE E
AUTORIA COMPROVADAS. CONDENAÇÃO MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

47 Apelação nº 0063126-44.2010.8.02.0001 , de Maceió, 4ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Paulo Adolfo Ferreira
Advogado : Filipe Diego de Melo Mascarenhas (OAB: 14043/AL)
Advogado : André Santos da Silva Ribeiro (OAB: 13369/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO INTERPOSTA PELA DEFESA. SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA PROFERIDA EM RAZÃO DA PRÁTICA
DE CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA (ART. 1º, INCISO III, DA LEI Nº 8.137/90). PLEITO DE ABSOLVIÇÃO. TESE DE
INEXISTÊNCIA DE PROVAS PARA CONDENAR O ACUSADO. ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE IMPUTAR AO SÓCIO DA
EMPRESA A RESPONSABILIDADE POR FRAUDES NO RECOLHIMENTO DE ICMS PRATICADAS POR SEUS FUNCIONÁRIOS. NÃO
ACOLHIMENTO. SÓCIO QUE ASSUMIA A GESTÃO DA EMPRESA. POSSIBILIDADE DE EXIGIR-LHE A RESPONSABILIDADE PELOS
ILÍCITOS PENAIS TRIBUTÁRIOS REFERENTES À SOCIEDADE EMPRESÁRIA. PRECEDENTES DO STJ. RECURSO CONHECIDO
E NÃO PROVIDO.

34 Apelação nº 0069019-16.2010.8.02.0001 , de Maceió, 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes


Apelante : Ministério Público
Apelada : Maria Cícera Alves da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Apelada : Rita de Cássia Ramos Gomes
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO.
RECURSO INTERPOSTO PELA ACUSAÇÃO. ALEGAÇÃO DE QUE OS ELEMENTOS PROBATÓRIOS SÃO SUFICIENTES PARA
FUNDAMENTAR A CONDENAÇÃO DAS APELADAS PELOS DELITOS IMPUTADOS NA DENÚNCIA. PLEITO DE CONDENAÇÃO DA
RÉ MARIA CÍCERA PELO CRIME DE TRÁFICO. IMPOSSIBILIDADE. AUTORIA DELITIVA NÃO DEMONSTRADA QUANTO A ESTA

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 126

APELADA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O ART. 28 DO CP PELO JUÍZO A QUO. MANUTENÇÃO. PLEITO DE CONDENAÇÃO DAS
APELADAS PELO DELITO DE ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. NÃO COMPROVAÇÃO DA ESTABILIDADE E PERMANÊNCIA.
DOSIMETRIA. PLEITO DE NÃO APLICAÇÃO DO REDUTOR PREVISTO NO ART. 33, § 4º, DA LEI Nº 11.343/2006. IMPOSSIBILIDADE.
RÉ QUE PREENCHEU OS REQUISITOS PARA INCIDÊNCIA DO BENEFÍCIO. SENTENÇA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. PLEITO
DE NÃO SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITO. IMPOSSIBILIDADE. RÉ QUE
PREENCHEU OS REQUISITOS DO ART. 44, DO CÓDIGO PENAL. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. UNÂNIME.

28 Apelação nº 0700009-87.2017.8.02.0067 , de Maceió, 6ª Vara Criminal da Capital


Autor : Jamesson Silva Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Ricardo Anízio Ferreira de Sá (OAB: 7346B/AL)
Apelante : Alain de Freitas Alves
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Ricardo Anízio Ferreira de Sá (OAB: 7346B/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO. ROUBO MAJORADO (ART. 157, § 2º, INCISOS I e II, DO CÓDIGO PENAL). PLEITO DE ABSOLVIÇÃO POR
AUSÊNCIA DE PROVAS. CONJUNTO PROBÁTORIO BASEADO NA PROVA DE RECONHECIMENTO DE PESSOAS. REALIZAÇÃO
SEM OBSERVÂNCIA DOS DITAMES LEGAIS DOS ARTIGOS 226 A 288 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. NÃO VERIFICAÇÃO.
MERAS RECOMENDAÇÕES LEGAIS. PRECEDENTES DO STJ. INDICIOS COLHIDOS NO INQUÉRITO POLICIAL RATIFICADOS
NA INSTRUÇÃO CRIMINAL. PROVAS PRODUZIDAS NA PERSECUÇÃO CRIMINAL. SUFICIÊNCIA PARA A MANUTENÇÃO DA
CONDENAÇÃO DOS RECORRENTES. APELAÇÃO CONHECIDA E NÃO PROVIDA.

58 Apelação nº 0700031-48.2017.8.02.0067 , de Maceió, 5ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Leandro Araujo Alves
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : João Maurício da Rocha de Mendonça (OAB: 10085/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS (ART. 33 DA LEI Nº 11.343/06). PLEITO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA
O CRIME DE PORTE DE DROGAS PARA CONSUMO PESSOAL. INVIABILIDADE. QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE DROGAS.
DEPOIMENTO DOS POLICIAIS QUE REALIZARAM O FLAGRANTE. CIRCUNSTÂNCIAS QUE DENOTAM A PRÁTICA DO DELITO DE
TRÁFICO. PEDIDO DE REVISÃO DA DOSIMETRIA. INCONFORMISMO COM A PENA-BASE. REAVALIAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS. AFASTAMENTO DOS VETORES REFERENTES À CONDUTA SOCIAL, AOS ANTECEDENTES E ÀS CONSEQUÊNCIAS
DO CRIME. ACOLHIMENTO. VALORAÇÃO NEGATIVA DA NATUREZA DOS ENTORPECENTES. VETOR A SER CONSIDERADO
NA DOSIMETRIA. AUSÊNCIA DE REFORMATIO IN PEJUS. EFEITO DEVOLUTIVO DA APELAÇÃO. POSSIBILIDADE DE NOVA
PONDERAÇÃO DOS FATOS E CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE OCORREU O DELITO. PLEITO PARA REALIZAÇÃO DA DETRAÇÃO DA
PENA. INVIABILIDADE. DETRAÇÃO A SER REALIZADA PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO PENAL. APELO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO. UNÂNIME.

31 Apelação nº 0700106-09.2016.8.02.0072 , de União dos Palmares, 3ª Vara Criminal de União dos Palmares
Apelante : Ademilton Maciel de Oliveira Filho
Defensor P : Nicolle Januzi de Almeida Rocha (OAB: 11832/AL)
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO (ART. 33, CAPUT, E 35 DA LEI Nº
11.343/2006). PLEITO DE ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. NÃO VERIFICAÇÃO QUANTO AO CRIME DE TRÁFICO
DE ENTORPECENTES. ACERVO PROBATÓRIO ROBUSTO. ELEMENTOS INFORMATIVOS EM SINTONIA COM AS PROVAS
COLHIDAS NA ETAPA JUDICIAL. DEPOIMENTO DE POLICIAL. EFICÁCIA PROBATÓRIA RECONHECIDA. CONDENAÇÃO MANTIDA.
ABSOLVIÇÃO EM RELAÇÃO AO DELITO DE ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. NÃO COMPROVAÇÃO DA ESTABILIDADE E
PERMANÊNCIA. REVISÃO DA DOSIMETRIA. INCONFORMISMO COM A PENA-BASE. REAVALIAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS. AFASTAMENTO DO VETOR REFERENTE À CULPABILIDADE. MOTIVAÇÃO EQUIVOCADA. PENA REDIMENSIONADA.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 127

CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME. EXASPERAÇÃO COM FUNDAMENTO NA QUANTIDADE DA SUBSTÂNCIA APREENDIDA.


POSSIBILIDADE. ART. 42 DA LEI Nº 11.343/2006. PLEITO DE APLICAÇÃO DA CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DA PENA
PREVISTA NO ART. 33, §4º, DA LEI 11.343/06 (TRÁFICO PRIVILEGIADO). REJEIÇÃO. DEDICAÇÃO DO AGENTE À ATIVIDADE
CRIMINOSA. INQUÉRITOS POLICIAIS E AÇÕES PENAIS EM CURSO UTILIZADOS PARA AFASTAR A CAUSA ESPECIAL DE
DIMINUIÇÃO. ALTERAÇÃO DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO. UNÂNIME.

55 Apelação nº 0700133-21.2018.8.02.0072 , de União dos Palmares, 1ª Vara Cível de União dos Palmares
Apelante : A. A. da S.
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Fabiana Kelly de Medeiros Padua (OAB: 36351/PE)
Apelado : M. P.
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO. ECA. ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE ROUBO MAJORADO. PLEITO DE REFORMA DA
SENTENÇA QUE IMPÔS MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. MODIFICAÇÃO PARA MEDIDA MENOS GRAVOSA. NÃO
ACOLHIMENTO. SENTENÇA FUNDAMENTADA SUFICIENTEMENTE. ATO INFRACIONAL PRATICADO MEDIANTE GRAVE AMEAÇA
À PESSOA. MEDIDA DE INTERNAÇÃO. ADEQUAÇÃO À GRAVIDADE DO ATO INFRACIONAL E AS CARACTERÍSTICAS PESSOAIS
DO ADOLESCENTE. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

6 Recurso em Sentido Estrito nº 0700178-80.2015.8.02.0023 , de Matriz de Camaragibe, Vara do Único Ofício de Matriz de
Camaragibe
Recorrente : Ministério Público
Recorrido : Isaias Marques da Silva Filho
Advogado : José Álvaro Costa Filho (OAB: 6566/AL)
Advogado : Bruno Gustavo Araújo Loureiro (OAB: 11379/AL)
Advogado : Natália Araújo Loureiro (OAB: 10105/AL)
Recorrente : Isaias Marques da Silva Filho
Advogado : José Álvaro Costa Filho (OAB: 6566/AL)
Advogado : Bruno Gustavo Araújo Loureiro (OAB: 11379/AL)
Advogado : Natália Araújo Loureiro (OAB: 10105/AL)
Recorrido : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO (ARTIGO 121, § 2º, IV, DO CÓDIGO PENAL). RECORRENTE
ISAÍAS MARQUES SILVA FILHO. PLEITO DE DESPRONÚNCIA. IMPOSSIBILIDADE. PRESENTES INDÍCIOS DE AUTORIA E
COMPROVADA MATERIALIDADE DO CRIME. INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO SOCIETATE RECORRENTE
MINISTÉRIO PÚBLICO. REDECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. INVIABILIDADE. AUSÊNCIA DE MOTIVOS NOVOS PARA A
CONSTRIÇÃO CAUTELAR. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

49 Apelação nº 0700216-22.2017.8.02.0056 , de União dos Palmares, 3ª Vara Criminal de União dos Palmares
Apelante : Maria Nadine de Barros Silva
Advogado : Thiago Henrique B. Laurentino (OAB: 10431/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS (ART. 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/2006).
ABSOLVIÇÃO. PLEITO GENÉRICO E SEM FUNDAMENTOS. INVIABILIDADE. CONTEÚDO PROBATÓRIO QUE COMPROVA A
TRAFICÂNCIA. QUANTIDADE E NATUREZA DAS DROGAS APREENDIDAS QUE EVIDENCIAM A DESTINAÇÃO PARA O TRÁFICO.
APREENSÃO DE UTENSÍLIOS INDICATIVOS DE TRAFICÂNCIA. DOSIMETRIA. PLEITO DE APLICAÇÃO DA PENA NO MÍNIMO
LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS VALORADAS EM DESFAVOR DA RÉ. AFASTADA A VALORAÇÃO
NEGATIVA DA CULPABILIDADE E CONDUTA SOCIAL. MANUTENÇÃO DO VETOR RELATIVO AS CIRCUNSTÂNCIAS DO DELITO.
REDUÇÃO DA PENA-BASE. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DA PENA PREVISTA NO ART. 33,
§ 4º DA LEI Nº 11.343/2006. ENTORPECENTES DESTINADOS À MERCANCIA ILÍCITA. QUANTIDADE DE DROGAS. DEDICAÇÃO
À ATIVIDADE CRIMINOSA. PACIENTE QUE POSSUI OUTRA AÇÃO PENAL EM CURSO. ERESP 1.431.091/SP. FUNDAMENTOS
IDÔNEOS A AFASTAR O BENEFÍCIO. REDUÇÃO DA PENA DE MULTA. VERIFICAÇÃO. PENA PECUNIÁRIA DIMINUÍDA EM
PROPORCIONALIDADE A NOVA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. MODIFICAÇÃO DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE
PENA. POSSIBILIDADE. ALTERAÇÃO PARA O REGIME SEMIABERTO. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
EM RESTRITIVAS DE DIREITO. IMPOSSIBILIDADE. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS. PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA
CUSTÓDIA PREVENTIVA PREJUDICADO. PLEITO PELA CONCESSÃO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA. INDEFERIMENTO. ART. 804

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DO CPP. ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE MISERABILIDADE QUE CABE AO JUÍZO DA EXECUÇÃO. JURISPRUDÊNCIA DA CORTE
SUPERIOR. APELO CONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE. UNÂNIME.

37 Apelação nº 0700265-56.2016.8.02.0005 , de Boca da Mata, Vara do Único Ofício de Boca da Mata


Apelante : Marco Suel dos Santos
Advogado : Gustavo Alves de Andrade (OAB: 8448/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :PENAL E PROCESSO PENAL. TRÁFICO DE DROGAS E POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO. PLEITO DE REDUÇÃO
DA PENA-BASE. IMPOSSIBILIDADE. PENA INICIAL JÁ FIXADA NO MÍNIMO LEGAL, PARA AMBOS OS DELITOS. CRITÉRIO
TRIFÁSICO DEVIDAMENTE APLICADO. PLEITO DEFENSIVO GENÉRICO E SEM FUNDAMENTOS. PEDIDO DE CONCESSÃO DA
GRATUIDADE JUDICIÁRIA. INDEFERIMENTO. ART. 804 DO CPP. ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE MISERABILIDADE QUE CABE AO
JUÍZO DA EXECUÇÃO. JURISPRUDÊNCIA DA CORTE SUPERIOR. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. UNÂNIME.

21 Apelação nº 0700278-96.2016.8.02.0056 , de União dos Palmares, 3ª Vara Criminal de União dos Palmares
Apelante : Lúcio Flávio Nunes da Silva
Advogado : Leonardo José Dantas Carneiro (OAB: 8584/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. PENAL E PROCESSO PENAL. ROUBO MAJORADO. DOSIMETRIA. PLEITO DE REDUÇÃO DA
PENA-BASE. ACOLHIMENTO. AFASTADA A VALORAÇÃO NEGATIVA DA CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL REFERENTE A CONDUTA
SOCIAL. ENVOLVIMENTO DO RÉU EM DIVERSOS ASSALTOS. MOTIVAÇÃO INIDÔNEA. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
REDIMENSIONADA. REGIME INICIAL MODIFICADO. PENA DE MULTA CONSEQUENTEMENTE REDUZIDA. APELO CONHECIDO
E PROVIDO. UNÂNIME.

54 Apelação nº 0700334-95.2017.8.02.0056 , de União dos Palmares, 3ª Vara Criminal de União dos Palmares
Apelante : Jozué Bento da Silva
Advogado : Jorge Agostinho de Farias (OAB: 6818/AL)
Advogado : Antônio Pimentel Cavalcante (OAB: 8821/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. PLEITO DE REFORMA DA DOSIMETRIA. CONSIDERAÇÃO DA VETORIAL
CONDUTA SOCIAL COMO FAVORÁVEL AO RECORRENTE. NÃO ACOLHIMENTO. INFORMAÇÕES QUE NÃO SÃO CAPAZES DE
VALORAR SOBREMANEIRA A MODULADORA A PONTO DE REDUZIR A PENA-BASE. IMPOSSIBILIDADE DE COMPENSAÇÃO
ENTRE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. PRECEDENTES DO STJ. AFASTAMENTO DA AGRAVANTE RELATIVA À REINCIDÊNCIA.
ARGUMENTO DE DECURSO DO PRAZO DEPURADOR. NÃO VERIFICAÇÃO. RÉU QUE POSSUI CONDENAÇÃO COM TRÂNSITO
EM JULGADO OCORRIDO EM 2015. CONSULTA PROCESSUAL EXTRAÍDA DO SAJ. VALIDADE. REPRIMENDA MANTIDA. PEDIDO
DE CONCESSÃO DE ALVARÁ DE SOLTURA PARA RECORRER EM LIBERDADE. INDEFERIDO. REVOGAÇÃO DA PRISÃO
PREVENTIVA NEGADA NA SENTENÇA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. PERICULOSIDADE DO AGENTE. REITERAÇÃO DELITIVA.
NECESSIDADE DE GARANTIR A ORDEM PÚBLICA. RÉU QUE PERMANECEU PRESO DURANTE A INSTRUÇÃO DO PROCESSO.
MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS. INSUFICIÊNCIA. APELO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. UNÂNIME.

57 Apelação nº 0700342-51.2018.8.02.0084 , de Maceió, 1º Vara Infância e Juventude da Capital


Apelante : E. da C.
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Fábio Passos de Abreu (OAB: 7191B/AL)
Apelado : M. P.
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :APELAÇÃO. ECA. ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE ROUBO MAJORADO PELO EMPREGO DE ARMA DE
FOGO E CONCURSO DE PESSOAS, EM CONCURSO MATERIAL. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO. ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA
PROBATÓRIA. NÃO ACOLHIMENTO. MATERIALIDADE E AUTORIA DEVIDAMENTE COMPROVADAS. PLEITO SUBSIDIÁRIO DE
APLICAÇÃO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA MAIS BRANDA. IMPOSSIBILIDADE. MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO
DEVIDAMENTE JUSTIFICADA. ATO PRATICADO MEDIANTE GRAVE AMEAÇA À PESSOA. INTELIGÊNCIA DO ART. 122, I, DO ECA.
RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. UNÂNIME.

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36 Apelação nº 0700411-42.2015.8.02.0067 , de Maceió, 12ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Josenildo de Lima Coutinho
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO INTERPOSTA PELA DEFESA. SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA PROFERIDA EM RAZÃO DA PRÁTICA
DO CRIME DE FALSIDADE IDEOLÓGICA (ART. 299 DO CÓDIGO PENAL). PLEITO DE ABSOLVIÇÃO. ALEGAÇÃO DE ATIPICIDADE
DA CONDUTA. NÃO ACOLHIMENTO. INSERÇÃO DE ENDEREÇO FALSO EM INSTRUMENTO CONTRATUAL. FATO CRIMINOSO
CONFIGURADO. PLEITO DE REFORMA DA PENA. EQUÍVOCO NA VALORAÇÃO NEGATIVA DA PERSONALIDADE DO AGENTE.
VERIFICAÇÃO. A NOTÍCIA DE ENVOLVIMENTO DO AGENTE NO MUNDO DO CRIME NÃO É SUFICIENTE PARA VALORAR SUA
PERSONALIDADE. CIRCUNSTÂNCIA QUE EXIGE CONHECIMENTO TÉCNICO ESPECÍFICO PARA SER AVALIADA. PRECEDENTES
DO STJ E DESTA CORTE. PLEITO DE COMPENSAÇÃO ENTRE A REINCIDÊNCIA E A CONFISSÃO ESPONTÂNEA. POSSIBILIDADE.
AGRAVANTE E ATENUANTE DE IGUAL RELEVÂNCIA. ENTENDIMENTO PACÍFICO DO STJ. PLEITO DE REFORMA DA PENA DE
MULTA. TESE ACOLHIDA. SANÇÃO PECUNIÁRIA FIXADA DE MANEIRA PROPORCIONAL À PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
IMPOSTA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

38 Apelação nº 0700618-41.2015.8.02.0067 , de Maceió, 10ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Carlos Bruno Mendes da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : André Chalub Lima (OAB: 7405B/AL)
Defensor P : João Maurício da Rocha de Mendonça (OAB: 10085/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO SIMPLES (ART. 157, CAPUT, DO CP). DOSIMETRIA. PLEITO
DE INCIDÊNCIA DAS ATENUANTES DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA E MENORIDADE. CAUSAS GENÉRICAS DE DIMINUIÇÃO JÁ
RECONHECIDAS NA ORIGEM. IMPOSSIBILIDADE DE REDUÇÃO DA PENA ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL. VEDAÇÃO ESTABELECIDA
PELA SÚMULA 231 DO STJ. ÉDITO CONDENATÓRIO ESCORREITO. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO. UNÂNIME.

32 Apelação nº 0700751-83.2015.8.02.0067 , de Maceió, 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes


Apelante : Josenildo Nunes da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Apelado : Ministério Público
Apelante : Ministério Público
Apelado : Josenildo Nunes da Silva
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÕES CRIMINAIS. TRÁFICO DE DROGAS E POSSE IRREGULAR DE MUNIÇÃO DE USO PERMITIDO.
CONDENAÇÃO APENAS PELO PRIMEIRO CRIME. APLICAÇÃO DA CAUSA ESPECIAL DE AUMENTO PREVISTA NO ART. 40, IV,
DA LEI Nº 11.343/2006. RECURSO DA DEFESA: PLEITO DE ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. INVIABILIDADE.
IDONEIDADE DOS DEPOIMENTOS DOS POLICIAIS QUE REALIZARAM O FLAGRANTE EM CONSONÂNCIA COM AS DEMAIS
PROVAS COLHIDAS. CONDENAÇÃO MANTIDA. RECURSO DO MINISTÉRIO PUBLICO: PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA
AUTONOMIA DO CRIME DE POSSE IRREGULAR DE MUNIÇÃO EM RELAÇÃO AO DELITO DE TRÁFICO DE DROGAS. CONCURSO
MATERIAL. DESÍGNIOS AUTÔNOMOS DAS CONDUTAS APURADAS. VERIFICAÇÃO. CRIME DE PERIGO ABSTRATO. ATIPICIDADE
MATERIAL DA CONDUTA EVIDENCIADA. POUCAS MUNIÇÕES APREENDIDAS. AUSÊNCIA DE DISPOSITIVO DE DISPARO.
INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. PRECEDENTES. RECURSOS CONHECIDOS E NÃO PROVIDOS. UNÂNIME.

1 Embargos de Declaração nº 0700808-38.2014.8.02.0067/50000 , de Maceió, 4ª Vara Criminal da Capital


Embargante : Carlos Alberto de Lima Sampaio
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Embargado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 130

Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa


EMENTA :EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO EM ACÓRDÃO PROLATADO POR ESTA CÂMARA CRIMINAL.
ACÓRDÃO QUE TERIA DEIXADO DE DECLARAR EXTINTA A PUNIBILIDADE DIANTE DA OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO
SUPERVENIENTE. NÃO VERIFICAÇÃO. EMBARGOS CONHECIDOS E REJEITADOS.

9 Recurso em Sentido Estrito nº 0700862-03.2017.8.02.0001 , de Maceió, 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Recorrente : Michele Catarina Fernandes
Advogado : José Alan dos Santos Silva (OAB: 13080/AL)
Recorrido : M. P.
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO PELO EMPREGO DE RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A
DEFESA DA VÍTIMA. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. ALEGAÇÃO DE LEGÍTIMA DEFESA. NÃO VERIFICAÇÃO. INEXISTÊNCIA
DE PROVA IRREFUTÁVEL DA TESE SUSCITADA. FASE PROCESSUAL EM QUE VIGORA O PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO
SOCIETATE. PEDIDO DE AFASTAMENTO DA QUALIFICADORA. NÃO ACOLHIMENTO. PRESENÇA NOS AUTOS DE ELEMENTOS
QUE POSSIBILITAM A INCIDÊNCIA DA CIRCUNSTÂNCIA. JUÍZO DE POSSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE
SENTENÇA PARA ANÁLISE DEFINITIVA. PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO RELATIVA AO HOMICÍDIO
PRIVILEGIADO. IMPOSSIBILIDADE. TESE QUE NÃO SE APRESENTA COMO INCONTROVERSA. COMPETÊNCIA DO CONSELHO
DE SENTENÇA PARA ANÁLISE DEFINITIVA. INTELIGÊNCIA DO ART. 483, IV, DO CÓDIGO PENAL. DECISÃO DE PRONÚNCIA
MANTIDA INTEGRALMENTE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. UNÂNIME.

42 Apelação nº 0703376-60.2016.8.02.0001 , de Maceió, 10ª Vara Criminal da Capital


Apelante : José Élcio Martins Sarmento
Advogado : Thiago Henrique Silva Marques Luz (OAB: 9436/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO (ART. 14 DA LEI Nº 10.826/2003).
PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO. ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA PARA AMPARAR O JUÍZO CONDENATÓRIO. TESE DE
QUE O JUIZ INCORREU EM ERRO AO ABSOLVER UM DOS RÉUS E CONDENAR O OUTRO ACUSADO ENVOLVIDO NO MESMO
CONTEXTO FÁTICO. PLEITO NÃO ACOLHIDO. ACUSADOS QUE RESPONDEM POR CONDUTAS DISTINTAS. POSSIBILIDADE
DE CONDENAR APENAS AQUELE CUJA AUTORIA FOI COMPROVADA. ALEGADA IMPOSSIBILIDADE DE CONDENAR O ORA
RECORRENTE APENAS COM BASE EM SUA CONFISSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. CONJUNTO DE PROVAS SUFICIENTES PARA
CONDENAR O AGENTE. DEPOIMENTO DAS TESTEMUNHAS EM COMUNHÃO COM SUA CONFISSÃO. TESE NÃO ACOLHIDA.
JUÍZO CONDENATÓRIO MANTIDO. PLEITO SUBSIDIÁRIO DE REFORMA DA PENA. ALEGAÇÃO DE BIS IN IDEM NA VALORAÇÃO
NEGATIVA DA CULPABILIDADE DO AGENTE. ACOLHIMENTO. USO DE ELEMENTOS NORMATIVOS DO TIPO PENAL PARA
AUMENTAR A PENA NA PRIMEIRA ETAPA DA DOSIMETRIA. RETIFICAÇÃO PROCEDIDA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM
PARTE.

46 Apelação nº 0704464-07.2014.8.02.0001 , de Maceió, 4ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Denyse de Souza Oliveira
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE ESTELIONATO (ART. 171, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL) E USO DE
DOCUMENTO FALSO (ART. 304, DO CÓDIGO PENAL). PLEITO DE REFORMA DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. ALEGAÇÃO DE
EQUÍVOCO NA VALORAÇÃO NEGATIVA DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME. NÃO OCORRÊNCIA. DELITO COMETIDO DE FORMA
ARTICULADA, SOFISTICADA E GRANDE OUSADIA. PEDIDO DE MODIFICAÇÃO DO REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA.
ALEGAÇÃO DE IMPOSIÇÃO DE REGIME MAIS GRAVOSO DO QUE O PREVISTO EM LEI. TESE NÃO ACOLHIDA. POSSIBILIDADE
DE FIXAR REGIME MAIS RIGOROSO COM BASE NA VALORAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAS DO ART. 59 DO CÓDIGO
PENAL. PRECEDENTES DO STJ. PLEITO DE REFORMA DA PENA DE MULTA. ALEGAÇÃO DE FIXAÇÃO DA SANÇÃO PECUNIÁRIA
DE FORMA ARBITRÁRIA. PENA DE MULTA REFORMADA COM BASE NO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. SANÇÃO
PECUNIÁRIA ENCONTRADA ACIMA DAQUELA FIXADA PELO JUIZ. PENA MANTIDA INCÓLUME COM BASE NO PRINCÍPIO DA
VEDAÇÃO À REFORMATIO IN PEJUS. INCIDÊNCIA DO ART. 617 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 131

41 Apelação nº 0704750-48.2015.8.02.0001 , de Maceió, 3ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Ministério Público
Apelada : Cícera Alves dos Santos
Advogado : Thiago Henrique Silva Marques Luz (OAB: 9436/AL)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. ESTELIONATO PREVIDENCIÁRIO (ART. 171, § 3º, DO CÓDIGO PENAL). SENTENÇA
ABSOLUTÓRIA PROFERIDA PELO MAGISTRADO A QUO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA EM RAZÃO DO ÍNFIMO
VALOR MATERIAL DA LESÃO PRATICADA. RECURSO INTERPOSTO PELA ACUSAÇÃO. PRETENSÃO DE REFORMAR O JUÍZO
ABSOLUTÓRIO. ALEGAÇÃO DE EFETIVO COMETIMENTO DE FATO CRIMINOSO. ACOLHIMENTO DA TESE MINISTERIAL. FILHA
QUE DEIXOU DE COMUNICAR À ENTIDADE PREVIDENCIÁRIA O ÓBITO DE SUA MÃE. DIVERSOS SAQUES EFETUADOS PELA
ORA APELADA DE MANEIRA INDEVIDA. MANUTENÇÃO DA ENTIDADE PREVIDENCIÁRIA EM ERRO. TIPICIDADE DA CONDUTA
CONFIGURADA. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAR O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE NA ESFERA PÚBLICA.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 599 DO STJ. PRECEDENTES DAS CORTES SUPERIORES. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

40 Apelação nº 0708181-27.2014.8.02.0001 , de Maceió, 4ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Thiago Carvalho Malta Lacet
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO INTERPOSTA PELA DEFESA. CRIME DE ESTELIONATO (ART. 171 DO CÓDIGO
PENAL). PLEITO DE ABSOLVIÇÃO. ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS PARA AMPARAR O JUÍZO CONDENATÓRIO. NÃO
ACOLHIMENTO. RELATO DA VÍTIMA PRESTADO NA FASE INQUISITORIAL QUE FOI CONFIRMADO POR TESTEMUNHA OUVIDA
PERANTE AS AUTORIDADES POLICIAL E JUDICIÁRIA. PEDIDO DE REFORMA DA PENA. ALEGAÇÃO DE EQUÍVOCO NA VALORAÇÃO
DA CONDUTA SOCIAL. TESE ACOLHIDA. MENÇÃO AO FATO DE O AGENTE RESPONDER A OUTRO PROCESSO CRIMINAL AINDA
NÃO TRANSITADO EM JULGADO PARA AUMENTAR A PENA. CONFUSÃO ENTRE A CONDUTA SOCIAL E OS ANTECEDENTES
DO AGENTE. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 444 DO STJ. PLEITO DE
AFASTAMENTO DA OBRIGAÇÃO DE REPARAR OS DANOS MATERIAIS SOFRIDOS PELA VÍTIMA. ACOLHIMENTO. AUSÊNCIA DE
PEDIDO EXPRESSO DA ACUSAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA QUANTO À PRETENSÃO DE VER O
DANO MATERIAL SOFRIDO PELA VÍTIMA REPARADO. PRECEDENTE DESTA CORTE. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO.

23 Apelação nº 0708481-18.2016.8.02.0001 , de Maceió, 2ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Anderson Dantas de Oliveira
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Ronivalda de Andrade (OAB: 22923/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO (ART. 157, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL). PLEITO PARA REFORMAR A PENA-BASE.
PROCEDENTE. VETOR REFERENTE AO COMPORTAMENTO DA VÍTIMA. REAVALIAÇÃO. ENTENDIMENTO DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. PEDIDO PARA COMPENSAÇÃO DA ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA COM A AGRAVANTE DA
REINCIDÊNCIA. ACOLHIMENTO. ENTENDIMENTO PACIFICADO NO STJ. EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ DE SOLTURA. CONCESSÃO.
ALTERAÇÃO PARA REGIME SEMIABERTO. REINCIDÊNCIA RECONHECIDA. REFORMA NA PENA DE MULTA. VIABILIDADE.
PROPORCIONALIDADE À PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE APLICADA. APELO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

59 Apelação nº 0710095-87.2018.8.02.0001 , de Maceió, 4ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Genecir Amâncio da Silva Filho
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. ROUBO MAJORADO. PLEITO DE AFASTAMENTO DA CAUSA ESPECIAL
DE AUMENTO REFERENTE A ARMA DE FOGO. POSSIBILIDADE. ARMA DESMUNICIADA. LAUDO PERICIAL COMPROVANDO.

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PRECEDENTES DO STJ . MAJORANTE DE AUMENTO EM UM TERÇO PELO CONCURSO DE AGENTES. REDUÇÃO PROPORCIONAL
DA PENA DE MULTA E FIXAÇÃO DO REGIME INICIAL DO CUMPRIMENTO DA PENA. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.
UNÂNIME.

45 Apelação nº 0713556-38.2016.8.02.0001 , de Maceió, 4ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Marcelo José Firmino da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO (ART. 157, §2º, I DO CÓDIGO PENAL). PLEITO PARA DESQUALIFICAR
O CRIME PARA ROUBO SIMPLES. VERIFICAÇÃO. DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS QUE CONTRADIZEM O DEPOIMENTO DA
VÍTIMA. NOVA DOSIMETRIA DA PENA. PLEITO PARA REFORMAR A PENA DE MULTA CALCULADA EM EXCESSO. ACOLHIDO.
APELO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

48 Apelação nº 0714387-91.2013.8.02.0001 , de Maceió, 5ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Alisson Rodrigo Barros
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Rômulo Santa Rosa Alves (OAB: 3208/SE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS (ART. 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/2006).
PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO (ART. 14 DA LEI 10.826/2003). ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA
DE PROVAS. INVIABILIDADE. CONTEÚDO PROBATÓRIO QUE COMPROVA A TRAFICÂNCIA. QUANTIDADE E NATUREZA DAS
DROGAS APREENDIDAS QUE EVIDENCIAM A DESTINAÇÃO PARA O TRÁFICO. APREENSÃO DE UTENSÍLIOS INDICATIVOS DE
TRAFICÂNCIA. DOSIMETRIA. PLEITO DE APLICAÇÃO DA PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS VALORADAS EM DESFAVOR DO RÉU. NATUREZA DA DROGA E CONSEQUÊNCIAS DO CRIME. MANTIDA A
NEGATIVAÇÃO. DECOTE DO VETOR RELATIVO AS CIRCUNSTANCIAS DO DELITO. FUNDAMENTAÇÃO INERENTE AO TIPO PENAL.
REDUÇÃO DA PENA-BASE. PLEITO DE RECONHECIMENTO DA CONFISSÃO QUALIFICADA. INVIÁVEL. RECONHECIMENTO DA
PROPRIEDADE DA DROGA APENAS PARA USO PRÓPRIO. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES DO STJ. APLICAÇÃO DA CAUSA DE
DIMINUIÇÃO DA PENA PREVISTA NO ART. 33, § 4º DA LEI Nº 11.343/2006. ENTORPECENTES DESTINADOS À MERCANCIA ILÍCITA.
QUANTIDADE DE DROGAS. DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA. PACIENTE QUE POSSUI OUTRA AÇÃO PENAL EM CURSO.
ERESP 1.431.091/SP. FUNDAMENTOS IDÔNEOS A AFASTAR O BENEFÍCIO. ISENÇÃO DA PENA DE MULTA. IMPOSSIBILIDADE.
HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA DA PARTE NÃO TEM O CONDÃO DE IMPOR O AFASTAMENTO DA REFERIDA PENALIDADE.
PREVISTA DE FORMA CUMULATIVA. APELO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. UNÂNIME.

44 Apelação nº 0716720-16.2013.8.02.0001 , de Maceió, 3ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Sandrio Alexandre dos Santos Barros Júnior
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO SIMPLES (ART. 157, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL). PLEITO PARA REFORMAR A
DOSIMETRIA DEVIDO AO ERRO NO CÁLCULO DA PENA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA NAS VETORIAIS DA
CULPABILIDADE E CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME. PROVIMENTO. PEDIDO PARA REFORMAR A PENA DE MULTA CALCULADA EM
EXCESSO. ACOLHIMENTO. APELO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.

53 Apelação nº 0716870-55.2017.8.02.0001 , de Maceió, 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes


Apelante : André Vitor da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Apelado : Ministério Público

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Relator: Des. José Carlos Malta Marques


Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS (ART. 33, DA LEI 11.343/06). PLEITO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA O
CRIME DE PORTE DE DROGAS PARA CONSUMO PESSOAL. INVIABILIDADE. IDONEIDADE DOS DEPOIMENTOS DOS POLICIAIS
QUE REALIZARAM O FLAGRANTE. CIRCUNSTÂNCIAS QUE DENOTAM A PRÁTICA DA TRAFICÂNCIA. CONDENAÇÃO MANTIDA.
DOSIMETRIA. PLEITO DE APLICAÇÃO DA PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
VALORADAS EM DESFAVOR DO RÉU. NATUREZA E QUANTIDADE DAS DROGAS. PLEITO DE RECONHECIMENTO DA CONFISSÃO
QUALIFICADA. INVIÁVEL. RECONHECIMENTO DA PROPRIEDADE DA DROGA APENAS PARA USO PRÓPRIO. IMPOSSIBILIDADE.
PRECEDENTES DO STJ. APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DA PENA PREVISTA NO ART. 33, § 4º DA LEI Nº 11.343/2006.
ENTORPECENTES DESTINADOS À MERCANCIA ILÍCITA. DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA. PACIENTE QUE POSSUI OUTRA
AÇÃO PENAL EM CURSO. ERESP 1.431.091/SP. FUNDAMENTOS IDÔNEOS A AFASTAR O BENEFÍCIO. NÃO PREENCHIMENTO
DOS REQUISITOS. CONVERSÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE EM RESTRITIVAS DE DIREITO. IMPOSSIBILIDADE. NÃO
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO. UNÂNIME.

29 Apelação nº 0722014-44.2016.8.02.0001 , de Maceió, 3ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Ministério Público
Apelado : Dnaldo Silva do Nascimento
Advogado : Diego Luiz de Araujo Cavalcanti Duca (OAB: 10115/AL)
Advogado : Emanuelle de Araujo Cavalcanti Duca (OAB: 13917/AL)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :APELAÇÃO CRIMINAL. ESTELIONATO PREVIDENCIÁRIO (ART. 171, § 3º, DO CÓDIGO PENAL). SENTENÇA
ABSOLUTÓRIA PROFERIDA PELO MAGISTRADO A QUO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA EM RAZÃO DO
ÍNFIMO VALOR MATERIAL DA LESÃO PRATICADA. RECURSO INTERPOSTO PELA ACUSAÇÃO. PRETENSÃO DE REFORMAR O
JUÍZO ABSOLUTÓRIO. ALEGAÇÃO DE EFETIVO COMETIMENTO DE FATO CRIMINOSO. ACOLHIMENTO DA TESE MINISTERIAL.
FILHO QUE DEIXOU DE COMUNICAR À ENTIDADE PREVIDENCIÁRIA O ÓBITO DE SUA MÃE. MONTANTE LEVANTADO PELO
ORA APELADO DE MANEIRA INDEVIDA. MANUTENÇÃO DA ENTIDADE PREVIDENCIÁRIA EM ERRO. TIPICIDADE DA CONDUTA
CONFIGURADA. INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA NA ESFERA PÚBLICA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº
599 DO STJ. PRECEDENTES DO STF E DO STJ. ALEGAÇÃO DE QUE O ORA RECORRIDO DESCONHECERIA O CARÁTER
ILÍCITO DE SUA CONDUTA. POSSIBILIDADE DE EXTRAIR A POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE COM BASE NAS PROVAS
CONSTANTES NOS AUTOS. TESE DE INEXISTÊNCIA DE DOLO NA CONDUTA DO ORA RECORRIDO. ACORDO FIRMADO COM
A ENTIDADE PREVIDENCIÁRIA PARA DEVOLVER OS VALORES RECEBIDOS INDEVIDAMENTE. FATO QUE NÃO AFASTA O
CARÁTER DELITUOSO DA CONDUTA. POSSIBILIDADE DE ABRANDAR A SANÇÃO FUTURAMENTE NA DOSIMETRIA DA PENA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

51 Apelação nº 0729925-10.2016.8.02.0001 , de Maceió, 6ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Rosanair Rodrigues da Silva
Advogada : Fernanda Costa Noronha Albuquerque (OAB: 13791AA/L)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO INTERPOSTA PELA DEFESA. FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO
EM CONCURSO FORMAL PRÓPRIO DE CRIMES ( ART. 297, CAPUT, C/C ART. 71, AMBOS DO CÓDIGO PENAL). PLEITO DE
REFORMA DA DOSIMETRIA DA PENA-BASE. QUANTUM DE PENA EXCESSIVO ATRIBUÍDO À CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL
VALORADA NEGATIVAMENTE. NÃO ACOLHIMENTO. INEXISTÊNCIA DE IMPOSIÇÃO LEGAL QUANTO AO MONTANTE PRECISO
E EQUIVALENTE A CADA CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL DO ART. 59 DO CÓDIGO PENAL. DISCRICIONARIEDADE DO JULGADOR.
ENTENDIMENTO PACÍFICO DO STJ. PENA-BASE FIXADA DE MANEIRA PROPORCIONAL AO DELITO COMETIDO. PLEITO DE
ISENÇÃO DA PENA DE MULTA EM RAZÃO DA IMPOSSIBILIDADE FINANCEIRA DA APELANTE. NÃO ACOLHIMENTO. PRINCÍPIO
DA LEGALIDADE. REPRIMENDA FIXADA DE MODO MAIS BENÉFICO ÀQUELA QUE PODERIA SER IMPOSTA À APELANTE.
INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO À REFORMATIO IN PEJUS. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

2 Embargos de Declaração nº 0735141-49.2016.8.02.0001/50000 , de Maceió, 10ª Vara Criminal da Capital


Embargado : Ministério Público
Embargante : Josenildo Santos da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Ronivalda de Andrade (OAB: 22923/PE)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :PENAL E PROCESSO PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO (ART. 157, CAPUT,

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DO CÓDIGO PENAL). ALEGAÇÃO DE OMISSÃO QUANTO À POSSIBILIDADE DO RÉU SER CONDENADO APENAS COM
BASE EM ELEMENTOS INQUISITORIAIS. NÃO OCORRÊNCIA. ACÓRDÃO EMBARGADO CONSIGNOU QUE A CONDENAÇÃO
BASEOU-SE EM ACERVO PROBATÓRIO SUFICIENTE. PROVA TESTEMUNHAL COLHIDA EM JUÍZO. DECLARAÇÕES DA VÍTIMA
PRESTADAS SOMENTE NA FASE POLICIAL EM SINTONIA COM VERSÃO APRESENTADA PELA TESTEMUNHA SOB O CRIVO DO
CONTRADITÓRIO. MEIOS DE PROVA IDÔNEOS. PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO. PRETENDIDA DESCLASSIFICAÇÃO
PARA O CRIME DE FURTO. INVIÁVEL. EMPREGO DA VIOLÊNCIA SUFICIENTEMENTE PROVADA. EMBARGOS CONHECIDOS E
REJEITADOS. UNÂNIME.

30 Apelação nº 0736161-75.2016.8.02.0001 , de Maceió, 10ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Daniel da Silva Barbosa
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Ronivalda de Andrade (OAB: 22923/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
EMENTA :PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO (ART. 157, § 2, II, DO CP). DOSIMETRIA.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. ALEGAÇÃO DE FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA PARA A VALORAÇÃO DESFAVORÁVEL DOS
MOTIVOS CRIME, CIRCUNSTÂNCIAS DO DELITO E COMPORTAMENTO DA VÍTIMA. MOTIVOS DO CRIME. LUCRO FÁCIL É
ELEMENTAR INERENTE AO TIPO PENAL. VALORAÇÃO NEGATIVA AFASTADA. PRECEDENTES DO STJ. CIRCUNSTÂNCIAS DO
CRIME. DELITO PRATICADO EM PLENA LUZ DO DIA E EM VIA PÚBLICA. EXASPERAÇÃO CORRETA. COMPORTAMENTO DA
VÍTIMA. NÃO CONTRIBUIÇÃO PARA O DELITO. IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO PARA AUMENTAR A PENA-BASE. VETOR
NEUTRALIZADO. JURISPRUDÊNCIA PACÍFICA DO STJ. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE REDIMENSIONADA. SANÇÃO DE
MULTA. PATAMAR FIXADO NO MÍNIMO LEGAL. INALTERADA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

6 Habeas Corpus nº 0800103-39.2019.8.02.9002 , de Maceió, 4°Juizado de Viol. Dom. e Familiar contra a mulher
Impetrante : Paulo George Moreira dos Santos
Paciente : Jorge Segundo Olea Rossi
Impetrado : Juiz de Direito do 4º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Maceió
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSO PENAL. LEI MARIA DA PENHA. AMEAÇA EM CONTEXTO DE VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. PRISÃO PREVENTIVA. SUSCITADA A EXISTÊNCIA DE EXCESSO DE PRAZO
PARA OFERECIMENTO DE DENÚNCIA, BEM COMO QUESTIONADA A PRESENÇA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DO
CÁRCERE CAUTELAR. MEDIDA RELAXADA PELA PRÓPRIA AUTORIDADE COATORA. PERDA DO OBJETO. ART. 659 DO CPP.
ORDEM PREJUDICADA.I - Habeas corpus prejudicado, nos termos do art. 659 do Código de Processo Penal, uma vez que houve
perda superveniente do objeto, em razão do relaxamento, pelo magistrado de origem, da prisão preventiva do paciente, contra a qual se
insurgia a presente impetração.

13 Habeas Corpus nº 0801611-60.2019.8.02.0000 , de Maceió, 17° Vara Criminal da Capital


Impetrante : Pedro Augusto Souza Bastos de Almeida
Paciente : Tiago da Silva Duarte
Impetrado : Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Comarca da Capital
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. ALEGAÇÃO DE FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA.
WRIT IMPETRADO E JULGADO ANTERIORMENTE. IDENTIDADE. LITISPENDÊNCIA. CONFIGURADA. DUPLO EXERCÍCIO
DO MESMO DIREITO DE AÇÃO. FALTA DE CONDIÇÃO PARA O REGULAR EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO. EXTINÇÃO DO
PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO.

14 Habeas Corpus nº 0801750-12.2019.8.02.0000 , de Anadia, Vara do Único Ofício de Anadia


Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : Eraldo Silveira Filho
Paciente : Eronílson Antônio de Castro Gomes
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Oficio de Anadia
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. PACIENTE QUE TEVE NEGADO SEGUIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO. IMPETRAÇÃO DO

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WRIT COMO SUBSTITUTIVO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. DEMORA DE UM DIA. NÃO OFENSA AO PRINCÍPIO DA
RAZOABILIDADE, LEALDADE PROCESSUAL E SEGURANÇA JURÍDICA. WRIT NÃO CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO
PARA RECONHECER A TEMPESTIVIDADE DO RECURSO DE APELAÇÃO. RAZÕES FORA DO PRAZO. MERA IRREGULARIDADE.
PRECEDENTES DOS TRIBUNAIS SUPERIORES. CONCESSÃO DO ALVARÁ DE SOLTURA COM A APLICAÇÃO DE MEDIDAS
CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. ORDEM CONHECIDA PARCIALMENTE CONCEDIDA.

15 Habeas Corpus nº 0801857-56.2019.8.02.0000 , de Maceió, 16ª Vara Criminal da Capital / Execuções Penais
Impetrante : Rafael Amazonas de Miranda Avelar de Freitas
Paciente : Marcos André da Silva Cândido
Impetrado : Juiz de Direito da 16ª Vara Criminal da Capital/ Execuções Penais’
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. PLEITO DE RECONHECIMENTO PARA EXTINGUIR A PUNIBILIDADE
PELA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA. NÃO VERIFICAÇÃO. PRAZO DE ACORDO COM A PENA RESTANTE A SER
CUMPRIDA APÓS A SUA RECAPTURA. NÃO ULTRAPASSAGEM DO LAPSO TEMPORAL DE DOZE ANOS. CONSTRANGIMENTO
ILEGAL NÃO CONFIGURADO. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA.

16 Habeas Corpus nº 0802020-36.2019.8.02.0000 , de Marechal Deodoro, 1ª Vara Cível e Criminal/Inf. e Juventude de Marechal
Deodoro
Impetrante : Augusto Jorge Granjeiro Costa Carnaúba
Impetrante : Maria do Rosário Vasconcelos Carnaúba
Impetrado : Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Marechal Deodoro
Paciente : Alexsandro Vieira Lima
Paciente : Genílson de Santana
Paciente : Heleno Batista Araújo
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO. ALEGADA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO PARA PRISÃO PREVENTIVA.
SUPERVENIÊNCIA DE DECISÃO LIBERATÓRIA. EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ DE SOLTURA EM NOME DOS PACIENTES. WRIT
PREJUDICADO. ORDEM CONHECIDA E JULGADA PREJUDICADA.

8 Habeas Corpus nº 0802048-04.2019.8.02.0000 , de Cajueiro, Vara do Único Ofício de Cajueiro


Impetrante : Luis Fernando da Silva
Impetrante : Diógenes Atanásio da Silva
Paciente : Vinícius Virgulino de Arruda
Impetrado : Juíz de Direito Vara de Único Ofício de Cajueiro
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSO PENAL. ESTUPRO E AMEAÇA. PRISÃO PREVENTIVA CONVERTIDA EM
INTERNAÇÃO PROVISÓRIA. SUSCITADA A EXISTÊNCIA DE EXCESSO DE PRAZO PARA SUBMISSÃO DO PACIENTE A EXAME
DE SANIDADE MENTAL, E PARA O SEU ENCAMINHAMENTO AO MANICÔMIO JUDICIÁRIO. NÃO CONSTATAÇÃO. AUSÊNCIA
DE DESÍDIA ESTATAL. MAGISTRADO IMPETRADO DILIGENTE E RESPEITOSO COM A CRONOLOGIA PROCESSUAL. PERÍCIA
DETERMINADA NA IMINÊNCIA DE SER CONCLUÍDA, ESTANDO O RESPECTIVO LAUDO PREVISTO PARA SER ENCAMINHADO
AO JUÍZO DE ORIGEM AINDA NESTE MÊS DE JULHO. PROPORCIONALIDADE DA CONSTRIÇÃO CAUTELAR COM OS FATOS
DELITIVOS IMPUTADOS. CONSTRANGIMENTO ILEGAL INVOCADO INEXISTENTE. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA.I - A
perícia médica a que submetido o paciente (sanidade mental do acusado) já está em vias de conclusão, sendo que o respectivo laudo
está na iminência de ser remetido ao juízo processante – previsão para o presente mês de julho, consoante informou o impetrado.
II - A conduta delitiva imputada ao paciente é de gravidade acentuada, eis que ele teria perseguido, incessantemente, a vítima, dela
abusando sexualmente num local em obras, onde não havia testemunhas oculares. Após o fato, ele teria ainda ido atrás da ofendida,
intimidando-a e a ameaçando de causar-lhe algum mal. Para além, recaem sobre o paciente indicativos de reiteração delitiva, porquanto
ele já responde a outro feito criminal, em que é acusado da prática do crime de furto qualificado.III - Daí se extrai aparente periculosidade
no suposto modo de agir do paciente, o que reclama, ao menos num primeiro momento, o acautelamento provisório da sua liberdade,
não havendo que se falar, por ora, em medida cautelar diversa do cárcere para a hipótese em testilha, mesmo porque o juízo processante
já determinara a colocação do paciente nos rigores do regime de internação provisória.IV - Nesse ponto, convém ressaltar que, embora
não se tenha notícia acerca da efetiva colocação do paciente nos rigores do regime de internação provisória, tal providência pressupõe,
ao menos em tese, a prévia conclusão dos peritos no sentido da inimputabilidade ou da semi-imputabilidade do acusado, o que, por
ora, não ocorreu. De qualquer sorte, vale destacar, o impetrado vem se mostrando atento e respeitoso com a cronologia processual,
tendo envidado notáveis esforços no sentido de conferir celeridade ao andamento do feito, tanto que cobrara, por diversas vezes, não
só a conclusão do exame pericial requisitado, como o encaminhamento do acusado ao manicômio judiciárioV - É assente nesta Câmara
Criminal, na esteira do posicionamento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça, que as condições subjetivas favoráveis ostentadas pelo

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acusado não obstam a manutenção da segregação cautelar, quando presentes os seus requisitos legais, como acontece na hipótese
em apreço. VI - Atente-se, por fim, que o paciente permanece com a sua liberdade restringida desde 12.12.2018, ou seja, há cerca de
7 (sete) meses, lapso temporal este compatível e proporcional com eventual reprimenda privativa de liberdade que vier a ser cominada
em caso de condenação – na hipótese, logicamente, de a perícia médica concluir pela imputabilidade penal do acusado.VII – Habeas
Corpus conhecido e denegado.

22 Habeas Corpus nº 0802232-57.2019.8.02.0000 , de Boca da Mata, Vara do Único Ofício de Boca da Mata
Impetrante : Euclides Antonio Rodrigues Bezerra
Impetrante : Henrique da Graça Vieira
Paciente : José Ivanildo Ferreira
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca de Boca da Mata
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. ESTUPRO (ART. 213, COM REDAÇÃO ANTERIOR À LEI Nº 12.015/2009, C/C ART. 29, AMBOS DO
CÓDIGO PENAL). WRIT IMPETRADO COM O INTUITO DE COMBATER EQUÍVOCOS CONSTANTES NA SENTENÇA PENAL
CONDENATÓRIA PROFERIDA NO PRIMEIRO GRAU. ALEGAÇÃO DE EQUÍVOCO DO JUIZ AO APLICAR EQUIVOCADAMENTE
UMA NOVATIO LEGIS IN PEJUS E O INSTITUTO DA EMENDATIO LIBELI. IMPOSSIBILIDADE DE CONHECER PARTE DAS TESES
SUSCITADAS PELOS IMPETRANTES. RECURSO DE APELAÇÃO INTERPOSTO PELOS ADVOGADOS DO ORA PACIENTE COM O
OBJETIVO DE ATACAR A SENTENÇA PROLATADA NA PRIMEIRA INSTÂNCIA. ANÁLISE DO WRIT QUE REPRESENTA SUPRESSÃO
DE INSTÂNCIA. PRECEDENTES DO STJ E DESTA CORTE DE JUSTIÇA. NÃO CONHECIMENTO. PLEITO DE SOLTURA DO
PACIENTE. ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FUNDAMENTOS VÁLIDOS PARA AMPARAR O DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA.
TESE DE QUE NÃO ESTÁ CONFIGURADA SITUAÇÃO DE FUGA DO ACUSADO. NÃO ACOLHIMENTO. PACIENTE QUE FOI CITADO
E NÃO ENCONTRADO NO ENDEREÇO CONSTANTE NOS AUTOS. RÉU QUE PASSOU MUITO TEMPO FORAGIDO DO DISTRITO
DA CULPA. PRISÃO PREVENTIVA VALIDAMENTE DECRETADA PARA GARANTIR A APLICAÇÃO DA LEI PENAL, A ORDEM PÚBLICA
E A INSTRUÇÃO CRIMINAL. PRECEDENTE DESTE TRIBUNAL. IMPOSSIBILIDADE DE FIXAR MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS
DA PRISÃO. WRIT PARCIALMENTE CONHECIDO E DENEGADO.

23 Habeas Corpus nº 0802282-83.2019.8.02.0000 , de Maceió, 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri


Impetrante : Alan David das Neves Holanda
Paciente : Fernando Silva Bastos
Impetrado : Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO EM SUA FORMA TENTADA (Arts. 121, § 2º, I e IV c/c 14, II do Código
Penal, c/c art. 1º, I da Lei nº 8.930/94). PLEITO DE RELAXAMENTO PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA NO PRIMEIRO GRAU.
ALEGAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL POR EXCESSO DE PRAZO E VÍCIO NA FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO JUDICIAL
QUE AMPARA A SEGREGAÇÃO CAUTELAR DO PACIENTE. IMPOSSIBILIDADE DE CONHECER A TESE REFERENTE AO VÍCIO
DE FUNDAMENTAÇÃO NO ATO DECISÓRIO FUSTIGADO. MATÉRIA abordada pelo impetrante e apreciada por esta corte EM
HABEAS CORPUS ANTERIOR. INEXISTÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO. PROCESSO QUE TRAMITA COM
REGULARIDADE. AUSÊNCIA DE DESÍDIA DO MAGISTRADO NA CONDUÇÃO DO FEITO. Designação de audiência para data próxima.
Rito avançado. WRIT CONHECIDO EM PARTE E DENEGADO.

17 Habeas Corpus nº 0802443-93.2019.8.02.0000 , de Maceió, 17° Vara Criminal da Capital


Impetrante : Alberto Jorge Ferreira dos Santos
Impetrante : Alberto Anderson Romão dos Santos
Paciente : Danilo Gomes da Silva
Impetrado : Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Comarca da Capital
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE CONTRAMANDADO DE PRISÃO. INEXISTÊNCIA. PRISÃO
POSTERIORMENTE MANTIDA. DESCONHECIMENTO DAAÇÃO PENAL. IRRELEVÂNCIA. TESE DE AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO
PARA A DECRETAÇÃO DA PRISÃO. INOCORRÊNCIA. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE (ART. 313, CPP) E PRESSUPOSTOS
(ART. 312, CPP) DEMONSTRADOS CONCRETAMENTE. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA RESGUARDADA COM A SEGREGAÇÃO
CAUTELAR. MATERIALIDADE DO CRIME COMPROVADA. INDÍCIOS DE AUTORIA RECAEM SOBRE O PACIENTE. ALEGAÇÃO
DE EXCESSO DE PRAZO. NÃO CONFIGURADO. INSTRUÇÃO CRIMINAL ATENDE AO PRINCÍPIO DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO
PROCESSO. MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO INSUFICIENTES. PRISÃO PREVENTIVA NECESSÁRIA E A ÚNICA
CAUTELAR ADEQUADA PARA O CASO CONCRETO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONFIGURADO AÇÃO CONHECIDA.
ORDEM DENEGADA.

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24 Habeas Corpus nº 0802501-96.2019.8.02.0000 , de Igaci, Vara do Único Ofício de Igaci


Impetrante : Franklyn Alves Oliveira Lima
Paciente : Allan Pitter Gonçalves de Alvarenga
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Igaci
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. FURTO QUALIFICADO. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. POSTERIOR
PROLAÇÃO DE SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. INTELIGÊNCIA DO ART. 659 DO CPP. AÇÃO
CONHECIDA. ORDEM PREJUDICADA.

18 Habeas Corpus nº 0802712-35.2019.8.02.0000 , de Maceió, 11ª Vara Criminal da Capital


Paciente : Alexsandro Avelino dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito da 11ª Vara Criminal de Maceió
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Marcelo Barbosa Arantes
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. SUPOSTA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO PARA DECRETAÇÃO DA
SEGREGAÇÃO CAUTELAR. NÃO VERIFICAÇÃO. ELEMENTOS QUE INDICAM A NECESSIDADE DA MEDIDA EXTREMA. GARANTIA
DA ORDEM PÚBLICA. PACIENTE QUE RESPONDE A OUTRAS AÇÕES PENAIS PELAS SUPOSTAS PRÁTICAS DO MESMO CRIME.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. MANUTENÇÃO DA MEDIDA RESTRITIVA DE LIBERDADE. ORDEM CONHECIDA
E DENEGADA. UNÂNIME.

19 Habeas Corpus nº 0802737-48.2019.8.02.0000 , de Maceió, 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Mariana Soares Braga
Impetrado : Juiz de Direito da 15ª Vara Criminal da Capital - Entorpecentes
Paciente : Girlene Leão Peixoto
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. ALEGADA ILEGALIDADE DA CONSTRIÇÃO CAUTELAR EM VIRTUDE
DA AUSÊNCIA DE REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. MERA IRREGULARIDADE PROCESSUAL. INEXISTÊNCIA DE
CONSTRANGIMENTO ILEGAL QUE AUTORIZE A CONCESSÃO DA ORDEM. ALEGADA AUSÊNCIA DE REQUISITOS LEGAIS E
DE FUNDAMENTAÇÃO PARA A PRISÃO PREVENTIVA. NECESSIDADE DE ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA LEI PENAL. ORDEM
CONHECIDA E DENEGADA.UNÂNIME.

20 Habeas Corpus nº 0802768-68.2019.8.02.0000 , de Delmiro Gouveia, 2º Vara de Delmiro Gouveia / Entorpecentes


Paciente : Renato Anacleto de Azevedo
Impetrante : Ronaldo dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Delmiro Gouveia
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS (ART. 33, DA LEI 11.343/06). CORRUPÇÃO DE MENORES (ART. 244-B,
ECA). ARGUMENTAÇÃO DE ILEGALIDADE POR EXCESSO DE PRAZO PARA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. MERA
IRREGULARIDADE. QUESTÃO SUPERADA PELA DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. AUDIÊNCIA DEVIDAMENTE REALIZADA,
AINDA QUE FORA DO PRAZO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE REQUISITOS E
DE FUNDAMENTAÇÃO PARA A PRISÃO PREVENTIVA. NECESSIDADE DE GARANTIR A ORDEM PÚBLICA. RISCO CONCRETO DE
REITERAÇÃO DELITIVIVA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DE MEDIDAS
CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. MANUTENÇÃO DA MEDIDA RESTRITIVA DE LIBERDADE. ORDEM DENEGADA.UNÂNIME.

21 Habeas Corpus nº 0802771-23.2019.8.02.0000 , de Maceió, 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri


Impetrante : Lucas de Lima Moura
Impetrante : Jusileidy Gomes Santos
Paciente : José Carlos Cavalcanti Silva
Impetrado : Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. PEDIDO DE COLOCAÇÃO EM PRISÃO DOMICILIAR. PRESO ACOMETIDO DE
DOENÇA GRAVE. ART. 117, II, DA LEP. ALEGADA IMPOSSIBILIDADE DE SER CONFERIDO TRATAMENTO ADEQUADO NO INTERIOR

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DO ESTABELECIMENTO PENAL. GRAVIDADE NÃO DEMONSTRADA. INEXISTÊNCIA DE DOCUMENTOS QUE COMPROVEM


A NECESSIDADE DE TRATAMENTO FORA DO SISTEMA PRISIONAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CARACTERIZADO.
RECOMENDAÇÃO AO DIRETOR DA UNIDADE PRISIONAL PARA QUE ATENTE AO CASO A FIM DE VIABILIZAR AS CONDIÇÕES
ESSENCIAIS À MANUTENÇÃO DA SAÚDE DO PACIENTE, ACASO NÃO VENHAM SENDO PRESTADAS. ORDEM DENEGADA.
UNANIMIDADE. NÃO PROVIDO.

25 Habeas Corpus nº 0802782-52.2019.8.02.0000 , de Campo Alegre, Vara do Único Ofício de Campo Alegre
Paciente : Joao Batista da Conceição Junior
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca de Campo Alegre - AL
Impetrante : Luiz Adálio Canuto de Souza
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO TENTADO. PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO
PARA CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL E OFERECIMENTO DA DENÚNCIA. EXORDIAL ACUSATÓRIA OFERTADA E
RECEBIDA. QUESTÃO SUPERADA. PRECEDENTES DO STJ. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. ART. 659 DO CPP. ORDEM
PREJUDICADA. UNÂNIME.

36 Habeas Corpus nº 0802871-75.2019.8.02.0000 , de Arapiraca, 5ª Vara de Arapiraca / Criminal


Impetrante/Def : André Chalub Lima
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Paciente : Tailan Raimundo dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito da 5ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. PACIENTE ACUSADO DE TRÁFICO DE DROGAS NA COMPANHIA DE
UM MENOR. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO. NÃO CONSTATAÇÃO. RELATIVIZAÇÃO DIANTE DAS CIRCUNSTÂNCIAS DA
PRISÃO EM FLAGRANTE E HISTÓRICO DO PACIENTE QUE SÃO SUFICIENTES PARA MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA CAUTELAR.
PACIENTE JÁ RESPONDE POR ATOS INFRACIONAIS ANÁLOGOS AO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS. ORDEM CONHECIDA E
DENEGADA.I - A imputação delitiva que recai sobre o paciente é de especial reprovabilidade, haja vista que ele foi detido em flagrante
na posse de considerável quantidade e variedade de entorpecentes ilícitos: 3.400Kg (três quilos e quatrocentos gramas) de maconha
e 260g (duzentos e sessenta gramas) de crack.II – Aplicando ao caso concreto um juízo de razoabilidade, vê-se que não há ainda
desproporcionalidade, de modo a tornar ilegal o constrangimento que ora se impõe à paciente, não sendo caso de relaxamento da
prisão que dura pouco mais de 04 (quatro) meses, uma vez que a (1) houve a necessidade de desmembramento do feito de origem com
alteração de competência (2) o magistrado encontra-se atento ao feito (apreciou pedidos de liberdade, requisitou o inquérito policial e
determinou providências junto a Corregedoria da Policia, (3) a elevada quantidade de droga e o histórico do paciente demonstram sua
periculosidade acentuada.III – Ordem conhecida e denegada.

11 Habeas Corpus nº 0802895-06.2019.8.02.0000 , de Taquarana, Vara do Único Ofício de Taquarana


Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : André Chalub Lima
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Paciente : Lucas Oliveira dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca de Taquarana
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. PACIENTE ACUSADO DE ROUBO MAJORADO, TRÁFICO DE DROGAS
E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO PARA CONCLUSÃO DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL.
NÃO CONSTATAÇÃO. FEITO QUE AINDA TRAMITA EM MARCHA REGULAR, SOB A ÓTICA DO RAZOÁVEL, CONSIDERANDO OS
PERCALÇOS POR QUE PASSOU O PROCESSO ORIGINÁRIO, OS ESFORÇOS ENVIDADOS PELA AUTORIDADE DITA COATORA
COM O FITO DE CONFERIR CELERIDADE PROCESSUAL E A GRAVIDADE DAS ACUSAÇÕES. ENCERRAMENTO DA INSTRUÇÃO
QUE SE APROXIMA. PENDÊNCIA DE INTERROGATÓRIO DE CORRÉU DESIGNADO MEDIANTE CARTA PRECATÓRIA. TEMPO
DE CUSTÓDIA CAUTELAR COMPATÍVEL E PROPORCIONAL COM EVENTUAL REPRIMENDA PRIVATIVA DE LIBERDADE QUE
VIER A SER COMINADA EM CASO DE CONDENAÇÃO. IRRELEVÂNCIA DA EVENTUAL PRESENÇA DE CONDIÇÕES SUBJETIVAS
FAVORÁVEIS. INSUFICIÊNCIA DE MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS AO CÁRCERE PARA A HIPÓTESE EM TESTILHA.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL INVOCADO INEXISTENTE. PRISÃO MANTIDA. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA.

7 Habeas Corpus nº 0802984-29.2019.8.02.0000 , de Teotonio Vilela, Vara do Único Ofício do Teotônio Vilela
Impetrante/Def : Ricardo Anizio Ferreira de Sá

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Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 139

Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza


Impetrado : Juiz de Direito da Comarca de Teotônio Vilela
Paciente : Hiro Michael Gomes
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSO PENAL. ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA ARMADA. CORRUPÇÃO DE MENOR. PRISÃO
PREVENTIVA. QUESTIONADA A PRESENÇA DOS SEUS REQUISITOS AUTORIZADORES. PREENCHIMENTO. ÉDITO PRISIONAL
QUE ENCONTRA AMPLO ARRIMO NOS AUTOS. GRAVIDADE CONCRETA DA CONDUTA E INDICATIVOS DE REITERAÇÃO
DELITIVA. PERICULOSIDADE MANIFESTA. PACIENTE TIDO COMO LÍDER DE GRUPO CRIMINOSO ENVOLVIDO EM DIVERSOS
CRIMES. INSUFICIÊNCIA DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DO CÁRCERE. FEITO DE ORIGEM EM MARCHA REGULAR.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL INVOCADO INEXISTENTE. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA.

37 Habeas Corpus nº 0802987-81.2019.8.02.0000 , de Maceió, 17° Vara Criminal da Capital


Paciente : Mitisilau Carvalho Resende
Impetrado : Juiz de Direito da 17 Vara Criminal da Capital
Impetrante : Sandro Vieira da Silva
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
EMENTA :PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. PACIENTE ACUSADO DE TER PRATICADO FURTO QUALIFICADO
E ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO NA INVESTIGAÇÃO. INEXISTÊNCIA. COMPLEXIDADE DO
FEITO. DECLÍNIO DE COMPETÊNCIA. DECISÃO DO JUÍZO DE ORIGEM DEMONSTRA A NECESSIDADE DA PRISÃO, COMO
GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. MODUS OPERANDI. ORDEM DENEGADA.I - A conduta narrada (furto qualificado e associação
criminosa), diante das informações que são possivelmente especializados na prática dos crimes de emitir identidades falsas, realizar
saques de forma fraudulenta em contas bancárias de terceiros, realizar compras em estabelecimentos comerciais com cartões clonados
de terceiros, e locar veículo mediante cadastro falso, atuando, esses indivíduos, em conjunto com outros, pela região do Nordeste do
Brasil, justificam a manutenção da sua prisão, como garantia da ordem pública, diante do sentimento difuso de repulsa e insegurança que
a liberdade da paciente causaria.II -Aplicando ao caso concreto um juízo de razoabilidade, vê-se que não há ainda desproporcionalidade,
de modo a tornar ilegal o constrangimento que ora se impõe à paciente, não sendo caso de relaxamento da prisão que dura menos de 03
(três) meses, uma vez que, além da investigação ser complexa, a denúncia já foi oferecida e recebida.III – Habeas Corpus Denegado.

38 Habeas Corpus nº 0803042-32.2019.8.02.0000 , de Maceió, 2ª Vara Criminal da Capital


Impetrante : Anderson Costa Cabral
Paciente : José Cícero da Silva
Impetrado : Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Capital
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. PEDIDO DE LIBERDADE. PRISÃO REVOGADA PELO MAGISTRADO DE ORIGEM. HABEAS CORPUS
PREJUDICADO.

9 Habeas Corpus nº 0803076-07.2019.8.02.0000 , de Santa Luzia do Norte, Vara do Único Ofício de Santa Luzia do Norte
Impetrante/Def : Ricardo Anizio Ferreira de Sá
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca de Santa Luzia do Norte
Paciente : Sérgio Mário Luiz da Silva
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL PENAL. ROUBOS MAJORADOS PELO CONCURSO DE AGENTES E EMPREGO
DE ARMA DE FOGO, EM CONCURSO FORMAL PRÓPRIO, E CORRUPÇÃO DE MENOR, EM CONCURSO MATERIAL. PRISÃO
PREVENTIVA. QUESTIONADA A PRESENÇA DE SEUS REQUISITOS AUTORIZADORES. SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA
CONDENATÓRIA IMPUTANDO PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE DE 9 ANOS DE RECLUSÃO, A SER INICIALMENTE CUMPRIDA
EM REGIME FECHADO. PREJUDICADA A ANÁLISE DO PRESENTE WRIT. EVENTUAL DIREITO A PROGRESSÃO DE REGIME
PRISIONAL A SER AVALIADO PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO. ORDEM NÃO CONHECIDA. DECISÃO UNÂNIME.I - A superveniência de
sentença penal condenatória torna prejudicada a análise de Habeas Corpus impetrado contra o título originário da custódia, uma vez que
o édito condenatório proferido faz nascer uma nova realidade prisional, que ainda não foi levada a efeito pela DefesaII Habeas Corpus
não conhecido. Decisão Unânime.

39 Habeas Corpus nº 0803251-98.2019.8.02.0000 , de Piranhas, Vara do Único Ofício de Piranhas


Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Marcelo Barbosa Arantes

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Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 140

Impetrante/Def : Pedro Henrique Lamy Basilio


Paciente : Carlos Eduardo Gomes da Silva
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Unico Ofício de Piranhas
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSO PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE
PRESSUPOSTOS QUE ENSEJEM À DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. DECISÃO JUDICIAL DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA.
CONDUTA ACENTUADAMENTE GRAVE. POSSIBILIDADE CONCRETA DE REITERAÇÃO DELITIVA. PACIENTE APONTADO COMO
LÍDER DE FACÇÃO CRIMINOSA E SUPOSTAMENTE ENVOLVIDO EM OUTROS CRIMES. DENEGADA.I - A prisão preventiva do
paciente é necessária para a garantia da ordem pública, em razão da acentuada gravidade do crime que lhe é imputado, em conjunto
com a concreta possibilidade de reiteração delitiva, notadamente devido ao fato de o paciente ser apontado como líder de uma facção
criminosa.II – Habeas Corpus denegado.

10 Habeas Corpus nº 0803398-27.2019.8.02.0000 , de Maceió, 4ª Vara Criminal da Capital


Impetrante : Thyago Bezerra Sampaio
Impetrante : Rodrigo Monteiro de Alcantara
Impetrante : Douglas de Assis Bastos
Paciente : Valdemar Luiz de França Júnior
Impetrado : Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSO PENAL. ROUBO MAJORADO. CONCURSO DE AGENTES E EMPREGO
DE ARMA DE FOGO. DESOBEDIÊNCIA. PRISÃO PREVENTIVA. TESES MERITÓRIAS. INVIABILIDADE DE APRECIAÇÃO. VIA
ESTREITA DE COGNIÇÃO SUMÁRIA QUE NÃO PERMITE REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. QUESTIONADA A PRESENÇA
DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA CUSTÓDIA CAUTELAR. PREENCHIMENTO. ÉDITO PRISIONAL BEM FUNDAMENTADO E
COM AMPLO ARRIMO NOS AUTOS. PERICULOSIDADE EVIDENCIADA A PARTIR DO SUPOSTO MODUS OPERANDI EMPREGADO
NA CONDUTA DELITIVA, A RECLAMAR A CONSTRIÇÃO CAUTELAR DA LIBERDADE DO AGENTE, A BEM DA ORDEM PÚBLICA.
INSUFICIÊNCIA DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DO CÁRCERE. IRRELEVÂNCIA DA PRESENÇA DE CONDIÇÕES
SUBJETIVAS FAVORÁVEIS. FEITO DE ORIGEM EM MARCHA REGULAR. CONSTRANGIMENTO ILEGAL INVOCADO INEXISTENTE.
ORDEM CONHECIDA E DENEGADA.I - O Habeas Corpus é remédio constitucional de rito célere, que reclama a observância de prova
pré-constituída, não sendo permitido o revolvimento de matéria fático-probatória, dada a sua via estreita de cognição sumária. Em outras
palavras, é vedada a análise meritória do feito de origem em sede de apreciação do writ, a fim de não se incorrer em indesejável supressão
de instância.II – De qualquer sorte, a par do contido no caderno inquisitorial de origem, é de se dizer que a tese de que o paciente não
sabia da intenção de seu suposto comparsa é desprovida de prova cabal, irrefutável, que autorize o seu acolhimento nesse instante e por
meio desta via estreita de cognição sumária. Para o presente momento, o que importa é que o caderno indiciário traz aparentes indícios
suficientes de autoria delitiva em desfavor do paciente, que foi preso em flagrante delito, na posse do objeto subtraído, além de ter sido
reconhecido pelas vítimas como um dos efetivos autores do crime, na qualidade de condutor da motocicleta. III - O suposto modus
operandi empregado, consistente na utilização de motocicleta, em que um dos seus ocupantes salta do veículo de modo repentino e, de
surpresa, aborda vítimas em plena via pública, além de bastante grave, indica, ao menos em tese, que os agentes estavam a perpetrar a
conduta criminosa imputada – assalto a mão armada – por reiteradas vezes. Observa-se, pois, que a conduta imputada ao paciente e ao
seu suposto comparsa, além de muito grave, é deveras repugnante e revela menosprezo pela vida e patrimônio alheios, circunstância por
demais reprovável e que reclama, desta feita, o acautelamento provisório da liberdade dos agentes, sobretudo a bem da ordem pública,
não havendo que se falar, ao menos nesse instante, em medida cautelar diversa do cárcere para a hipótese em testilha.IV - É assente
nesta Câmara Criminal, na esteira do posicionamento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça, que as condições subjetivas favoráveis
ostentadas pelo acusado não obstam a manutenção da segregação cautelar, quando presentes os seus requisitos legais, como acontece
na hipótese em apreço. V – Habeas Corpus conhecido e denegado.

3 Petição nº 0803593-46.2018.8.02.0000 , de Maceió, 1º Vara Infância e Juventude da Capital


Agravante : E. S. de S.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 7408B/AL)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Fábio Passos de Abreu (OAB: 7191/AL)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADOLESCENTE SUBMETIDA A PROCESSO SOCIOEDUCATIVO. PLEITO DE SUBSTITUIÇÃO
DA MEDIDA DE INTERNAÇÃO POR LIBERDADE ASSISTIDA. ALEGAÇÃO DE RELATÓRIO MULTIDISCIPLINAR FAVORÁVEL
À MENOR. PROGRESSÃO CONCEDIDA POSTERIORMENTE PELO MAGISTRADO. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO.
RECURSO PREJUDICADO.

12 Habeas Corpus nº 0806475-78.2018.8.02.0000 , de Maceió, 12ª Vara Criminal da Capital

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 141

Paciente : Wilame da Silva Santos


Impetrante : Adalberto Ferreira dos Anjos
Impetrado : Juiz da 12ª Vara Criminal da Capital/al
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor:
EMENTA :HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO (ART. 157, § 2º, INCISOS I E II DO CÓDIGO PENAL). PLEITO DE SOLTURA
DO PACIENTE. ALEGAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL POR EXCESSO DE PRAZO. CONFIGURADA A DEMORA NA
CONCLUSÃO DA ETAPA INSTRUTÓRIA. DIVERSAS AUDIÊNCIAS DE INSTRUÇÃO DESIGNADAS EM RAZÃO DA AUSÊNCIA DO
MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DA TESTEMUNHA DE ACUSAÇÃO E DA VÍTIMA. IMPOSSIBILIDADE DE ATRIBUIR O ATRASO
DA CONDUÇÃO DO FEITO À DEFESA. ANÁLISE DO CASO CONCRETO SOB A ÓTICA DO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE.
CONSTATAÇÃO DE PECULIARIDADES QUE DEMONSTRAM A CONFIGURAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO. PRECEDENTE DO
STJ. CONFIRMAÇÃO DA LIMINAR OUTRORA DEFERIDA PELO RELATOR. CONVERSÃO DA PRISÃO PREVENTIVA EM MEDIDAS
CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. ORDEM CONHECIDA E PARCIALMENTE CONCEDIDA.

Secretaria do Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas.

Maceió, 12 de julho de 2019.

Diogenes Jucá Bernardes Netto


Secretário(a) Câmara Criminal

EDITAL DE JULGAMENTO

Torno público, para ciência dos interessados, que na sessão ordinária da Câmara Criminal, a realizar-se no dia 24 de julho de
2019, no Auditório Desembargador Olavo Acioli de Moraes Cahet, situado no Edifício Sede do Tribunal de Justiça do Estado de
Alagoas Desembargador Edgar Valente de Lima, ordinariamente às 09:00 horas, serão julgados, além dos habeas corpus porventura
apresentados em mesa, os seguintes processos:

Obs.: Conforme alteração do Art. 156 do Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, disponibilizada no Diário Oficial da Justiça
do Estado de Alagoas em 02/04/2019, OS REPRESENTANTES DAS PARTES E O MINISTÉRIO PÚBLICO PODERÃO REQUERER A
INSCRIÇÃO PARA SUSTENTAÇÃO ORAL À SECRETARIA DA CÂMARA CRIMINAL, ATRAVÉS DO SISTEMA DE AGENDAMENTO DO
ADVOGADO, http://sadv.tjal.jus.br/login, NO PORTAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, ATÉ 02 (DOIS) DIAS ÚTEIS ANTECEDENTES À
SESSÃO DESTA CÂMARA CRIMINAL.

1 Classe do Processo: Apelação 0709100-16.2014.8.02.0001


Retorno de Vista Des. Sebastião Costa Filho
Comarca: Maceió
Vara: 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Apelante : Erinaldo da Silva Farias
Advogado : Hugo Felipe Carvalho Trauzola (OAB: 8865/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

2 Classe do Processo: Embargos de Declaração 0038592-02.2011.8.02.0001/50000


Comarca: Maceió
Vara: 10ª Vara Criminal da Capital
Embargado : Ministério Público
Embargante : Benedito Geraldo Costa
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Ronivalda de Andrade (OAB: 22923/PE)
Embargado : Assistente de Acusação
Advogado : Carlos Anselmo Paulino de Morais (OAB: 7440/AL)
Advogado : Luiz Mário Felix de Moraes Guerra (OAB: 7738/AL)
Advogado : Marcelo Madeiro de Souza (OAB: 7334/AL)
Advogado : Antônio Tenório Cavalcante Neto (OAB: 7917/AL)
Advogada : Regina Rennê Cansanção Lopes de Oliveira (OAB: 9171/AL)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques

3 Classe do Processo: Desaforamento de Julgamento 0806125-90.2018.8.02.0000


Comarca: União dos Palmares
Vara: 3ª Vara Criminal de União dos Palmares
Requerente : Ministério Público Estadual
Requerido : O. R. da S. M.
Advogado : Josenildo Soares Lopes (OAB: 2643/AL)
Relator: Des. Sebastião Costa Filho

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 142

4 Classe do Processo: Desaforamento de Julgamento 0802122-63.2016.8.02.0000


Comarca: Pão de Açúcar
Requerente : Assistente de Acusação
Advogado : Welton Roberto (OAB: 5196A/AL)
Advogado : Maria Nila Lôbo Moraes (OAB: 8463/AL)
Advogado : Ricardo André Monteiro (OAB: 9974/AL)
Advogado : José de Souza Vilaça Neto (OAB: 12166/AL)
Requerido : Antônio José dos Santos
Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL)
Advogado : Iran Siqueira de Queiroz (OAB: 6747B/AL)
Advogada : Janine Nunes Santos (OAB: 12319/AL)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques

5 Classe do Processo: Correição Parcial 0801269-49.2019.8.02.0000


Comarca: Maceió
Vara: 11ª Vara Criminal da Capital
Requerente : Aleksander Angeles dos Santos Costa
Advogado : Márcio André Santos de Andrade Filho (OAB: 16060/AL)
Requerido : Juiz de Direito da 15ª Vara Criminal da Capital - Entorpecentes
Relator: Des. Sebastião Costa Filho

6 Classe do Processo: Recurso em Sentido Estrito 0062359-06.2010.8.02.0001


Impedimento Des. José Carlos Malta Marques
Comarca: Maceió
Vara: 9ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Recorrente : Erivelton Félix dos Santos
Advogado : Dawis Alves de Oliveira (OAB: 12071/AL)
Recorrido : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho

7 Classe do Processo: Recurso em Sentido Estrito 0000434-58.2011.8.02.0038


Comarca: Teotonio Vilela
Vara: Vara do Único Ofício do Teotônio Vilela
Recorrente : Aldo da Conceição da Silva
Advogado : Sandro Vieira da Silva (OAB: 7254/AL)
Recorrido : Ministério Público
Recorrente : Ministério Público
Recorrido : Aldo da Conceição da Silva
Advogado : Sandro Vieira da Silva (OAB: 7254/AL)
Relator: Des. Sebastião Costa Filho

8 Classe do Processo: Recurso em Sentido Estrito 0001005-23.2010.8.02.0019


Comarca: Maragogi
Vara: Vara de Único Ofício do Maragogi
Recorrente : Daniel José da Conceição
Advogado : Sandra Godoi (OAB: 11008/PE)
Recorrido : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho

9 Classe do Processo: Recurso em Sentido Estrito 0005851-30.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 7ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Recorrente : Geovanio Domingos da Silva
Advogado : Bruno Sampaio de Moraes Albuquerque (OAB: 12702/AL)
Recorrido : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques

10 Classe do Processo: Recurso em Sentido Estrito 0032397-35.2010.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Recorrente : Pedro Gomes da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Arthur César Cavalcante Loureiro (OAB: 9337/AL)
Recorrido : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques

11 Classe do Processo: Recurso em Sentido Estrito 0500005-82.2013.8.02.0064


Comarca: Taquarana
Vara: Vara do Único Ofício de Taquarana
Recorrente : Francisco dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 143

Defensor P : Marcos Antonio da Silva Freire (OAB: 6841/SE)


Recorrente : Elias Jorge dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Marcos Antonio da Silva Freire (OAB: 6841/SE)
Recorrido : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques

12 Classe do Processo: Recurso em Sentido Estrito 0000007-41.2008.8.02.0014


Comarca: Igreja Nova
Vara: Vara do Único Ofício de Igreja Nova
Recorrente : Edivaldo Santos Lima
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Recorrido : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques

13 Classe do Processo: Apelação 0000774-73.2010.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: 5ª Vara de Arapiraca / Criminal
Apelante : Roberto Gomes da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 7408B/AL)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

14 Classe do Processo: Apelação 0001475-50.2013.8.02.0051


Comarca: Rio Largo
Vara: 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Apelante : Cicero Henrique Félix dos Santos Sampaio
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : João Maurício da Rocha de Mendonça (OAB: 10085/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

15 Classe do Processo: Apelação 0078938-34.2007.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes
Apelante : Maria Verônica de Oliveira
Advogado : Ronald de Melo Lima
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

16 Classe do Processo: Apelação 0000997-31.2016.8.02.0053


Comarca: São Miguel dos Campos
Vara: 4ª Vara Criminal de São Miguel dos Campos
Apelante : A. A. S.
Advogado : Fábio José Lôbo Nunes (OAB: 2847/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

17 Classe do Processo: Apelação 0700096-28.2017.8.02.0072


Comarca: Maragogi
Vara: Vara de Único Ofício do Maragogi
Apelante : Jeancio da Silva dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Carolina Barros de Campos Góes (OAB: 7345B/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

18 Classe do Processo: Apelação 0700021-58.2018.8.02.0070


Comarca: Delmiro Gouveia
Vara: 1º Vara de Delmiro Gouveia / Infância e Juventude
Apelante : Paulo Sérgio da Silva
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Pedro Henrique Lamy Basilio (OAB: 197502/RJ)
Apelado : Ministério Público

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 144

Relator: Des. Sebastião Costa Filho


Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

19 Classe do Processo: Apelação 0711366-10.2013.8.02.0001


Impedimento Des. José Carlos Malta Marques
Comarca: Maceió
Vara: 9ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Apelante : José Benedito Pedro dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Ryldson Martins Ferreira (OAB: 6130/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

20 Classe do Processo: Apelação 0700510-58.2018.8.02.0050


Comarca: Porto Calvo
Vara: 2ª Vara de Porto Calvo
Apelante : Angelica de Oliveira Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Carolina Barros de Campos Góes (OAB: 7345B/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

21 Classe do Processo: Apelação 0700268-42.2017.8.02.0048


Comarca: Pão de Açúcar
Vara: Vara do Único Ofício de Pão de Açúcar
Apelante : Lucas Deividy Brito Andrade
Advogado : Iran Nunes Medeiro (OAB: 4460/AL)
Advogado : Djalma Alencar da Silva (OAB: 11163/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

22 Classe do Processo: Apelação 0000210-48.2015.8.02.0049


Comarca: Penedo
Vara: 4ª Vara Criminal de Penedo
Apelante : Edvânio Rodrigues da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Josicleia Lima Moreira (OAB: 11880/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

23 Classe do Processo: Apelação 0700322-60.2018.8.02.0084


Comarca: Maceió
Vara: 1º Vara Infância e Juventude da Capital
Apelante : L. C. P.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Fábio Passos de Abreu (OAB: 7191B/AL)
Apelado : M. P.
Relator: Des. Sebastião Costa Filho

24 Classe do Processo: Apelação 0002595-84.2013.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 5ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Adeilson dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Rômulo Santa Rosa Alves (OAB: 3208/SE)
Apelante : José Cícero da Silva Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Rômulo Santa Rosa Alves (OAB: 3208/SE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

25 Classe do Processo: Apelação 0729709-20.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió

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Vara: 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri


Apelante : Alexsandro Candido da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Arthur César Cavalcante Loureiro (OAB: 9337/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

26 Classe do Processo: Apelação 0700098-95.2017.8.02.0072


Comarca: União dos Palmares
Vara: 1ª Vara Cível de União dos Palmares
Apelante : José Eduardo da Silva,
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Manuela Carvalho Menezes (OAB: 9246/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho

27 Classe do Processo: Apelação 0700675-27.2017.8.02.0055


Comarca: Santana do Ipanema
Vara: 3ª Vara Criminal
Apelante : Luiz Tenório Cavalcante Neto
Advogada : Nilva Regina Correia de Melo (OAB: 5116/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

28 Classe do Processo: Apelação 0000215-77.2014.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: 8ª Vara Criminal de Arapiraca
Apelante : Dalvan Marcos dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Roberto Alan Torres de Mesquita
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

29 Classe do Processo: Apelação 0709951-16.2018.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 6ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Maria Gabriela da Silva Martins
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Isaac Vinicius Costa Souto (OAB: 8923/RN)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

30 Classe do Processo: Apelação 0700559-57.2017.8.02.0043


Comarca: Delmiro Gouveia
Vara: 1º Vara de Delmiro Gouveia / Infância e Juventude
Apelante : Antonio Helio Vieira Dias Filho
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Pedro Henrique Lamy Basilio (OAB: 197502/RJ)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

31 Classe do Processo: Apelação 0700398-63.2017.8.02.0070


Comarca: Penedo
Vara: 4ª Vara Criminal de Penedo
Apelante : Claudemir Gomes Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Thiago Carniatto Marques Garcia (OAB: 79588/PR)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

32 Classe do Processo: Apelação 0726432-25.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió

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Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 146

Vara: 5ª Vara Criminal da Capital


Apelante : Kainan Felipe Guilherme de Almeida
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : João Maurício da Rocha de Mendonça (OAB: 10085/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

33 Classe do Processo: Apelação 0722471-76.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 12ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Dalmo da Silva Galvão
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

34 Classe do Processo: Apelação 0000434-73.2010.8.02.0012


Comarca: Girau do Ponciano
Vara: Vara de Único Ofício de Girau do Ponciano
Apelante : R. R. S. S.
Advogado : Thiago Falcão de Araújo (OAB: 7867/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho

35 Classe do Processo: Apelação 0701022-11.2015.8.02.0094


Comarca: Maceió
Vara: 4°Juizado de Viol. Dom. e Familiar contra a mulher
Apelante : G. de F. D.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Marta Oliveira Lopes (OAB: 19037/BA)
Apelado : M. P.
Relator: Des. Sebastião Costa Filho

36 Classe do Processo: Apelação 0000071-71.2017.8.02.0067


Comarca: Maceió
Vara: 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes
Apelante : Jemerson Vasconcelos dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Welber Queiroz Barboza (OAB: 10819/ES)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

37 Classe do Processo: Apelação 0002532-93.2012.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 14ª Vara Criminal da Capital -Trânsito e Crime c/ Criança, Adolescente e Idoso
Apelante : Charles de Souza Bandeira
Defensor P : Ricardo Anízio Ferreira de Sá (OAB: 7346B/AL)
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Apelante : Valter da Silva Oliveira
Defensor P : Ricardo Anízio Ferreira de Sá (OAB: 7346B/AL)
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

38 Classe do Processo: Apelação 0700291-40.2018.8.02.0084


Comarca: Maceió
Vara: 1º Vara Infância e Juventude da Capital
Apelante : D. H. da S. T.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Fábio Passos de Abreu (OAB: 7191B/AL)
Apelado : M. P.
Relator: Des. Sebastião Costa Filho

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 147

39 Classe do Processo: Apelação 0702976-06.2015.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: Juizado Violência Doméstica C/ Mulher
Apelante : José Lenilton Tavares dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : André Chalub Lima (OAB: 7405B/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho

40 Classe do Processo: Apelação 0701720-62.2014.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: Juizado Violência Doméstica C/ Mulher
Apelante : Fábio Santana Carvalho
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Marcos Antonio da Silva Freire (OAB: 6841/SE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho

41 Classe do Processo: Apelação 0700227-09.2017.8.02.0070


Comarca: Teotonio Vilela
Vara: Vara do Único Ofício do Teotônio Vilela
Apelante : Allisson Rodrigues dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Henio Ferreira de Miranda Junior (OAB: 10051/RN)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor: Des. José Carlos Malta Marques

42 Classe do Processo: Apelação 0000410-73.2011.8.02.0056


Impedimento Des. José Carlos Malta Marques
Comarca: Maceió
Vara: 9ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Apelante : Ministério Público
Apelado : José Valdir Gomes Ferreira
Advogado : Welton Roberto (OAB: 5196A/AL)
Advogado : Maria Nila Lôbo Moraes (OAB: 8463/AL)
Apelado : José Paulo Barros de Araújo
Advogado : Welton Roberto (OAB: 5196A/AL)
Advogado : Maria Nila Lôbo Moraes (OAB: 8463/AL)
Apelado : Marcos Mota dos Santos
Advogado : Welton Roberto (OAB: 5196A/AL)
Advogado : Maria Nila Lôbo Moraes (OAB: 8463/AL)
Apelado : Nilton Nascimento Correia
Advogado : Welton Roberto (OAB: 5196A/AL)
Advogado : Maria Nila Lôbo Moraes (OAB: 8463/AL)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

43 Classe do Processo: Apelação 0023306-81.2011.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Felipe Henrique Ambrózio Pontes
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

44 Classe do Processo: Apelação 0002528-56.2012.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 2ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Cícero Manoel da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Ronivalda de Andrade (OAB: 22923/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

45 Classe do Processo: Apelação 0700197-90.2015.8.02.0054

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 148

Comarca: São Luiz do Quitunde


Vara: Vara do Único Ofício de São Luiz do Quitunde
Apelante : Ministério Público
Apelado : Ironildo Antonio dos Santos Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Hayanne Amalie Meira Liebig (OAB: 16134/PB)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

46 Classe do Processo: Apelação 0701217-14.2014.8.02.0067


Comarca: Maceió
Vara: 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes
Apelante : Ministério Público
Apelado : Fabio Messias Pereira
Advogado : José Jailton Cavalcante da Silva (OAB: 12143/AL)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

47 Classe do Processo: Apelação 0700620-34.2016.8.02.0048


Comarca: Pão de Açúcar
Vara: Vara do Único Ofício de Pão de Açúcar
Apelante : Thiago dos Santos Alves
Advogado : Iran Nunes Medeiro (OAB: 4460/AL)
Advogado : Djalma Alencar da Silva (OAB: 11163/AL)
Apelante : Ténison Veiga de Oliveira
Defensor P : Ronivalda de Andrade (OAB: 22923/AL)
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 7408/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

48 Classe do Processo: Apelação 0710761-93.2015.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes
Apelante : Ariel Santos Bento
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

49 Classe do Processo: Apelação 0005843-52.2011.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: 8ª Vara Criminal de Arapiraca
Apelante : José da Conceição Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Roberto Alan Torres Mesquita (OAB: 7113/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

50 Classe do Processo: Apelação 0800005-50.2017.8.02.0005


Comarca: Boca da Mata
Vara: Vara do Único Ofício de Boca da Mata
Apelante : Silvano Francisco dos Santos
Advogado : Juarez Ferreira da Silva
Advogado : Douglas Braz Bezerra (OAB: 14317/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

51 Classe do Processo: Apelação 0700242-89.2014.8.02.0067


Comarca: Maceió
Vara: 12ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Alex Santos Feitosa
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 149

52 Classe do Processo: Apelação 0000773-12.2014.8.02.0038


Comarca: Teotonio Vilela
Vara: Vara do Único Ofício do Teotônio Vilela
Apelante : Ednaldo Sebastião dos Santos
Advogado : Cleber Silva Brandão (OAB: 7911/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

53 Classe do Processo: Apelação 0000886-63.2014.8.02.0038


Comarca: Teotonio Vilela
Vara: Vara do Único Ofício do Teotônio Vilela
Apelante : Adailton Balbino
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

54 Classe do Processo: Apelação 0500478-18.2008.8.02.0202


Comarca: Agua Branca
Vara: Vara do Único Ofício de Água Branca
Apelante : José Rodrigues Gomes
Advogado : José Fragoso Cavalcanti (OAB: 4118/AL)
Advogado : Gedir Medeiros Campos Júnior (OAB: 6001/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

55 Classe do Processo: Apelação 0700209-25.2016.8.02.0069


Comarca: Maribondo
Vara: Vara do Único Ofício de Maribondo
Apelante : Elinaldo Pinheiros Alves
Advogado : Geoberto Bernardo de Luna (OAB: 13507/AL)
Apelante : Wanderson de Melo Santos
Advogado : Jefferson de Oliveira Monteiro Chaves (OAB: 14229/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

56 Classe do Processo: Apelação 0700197-55.2015.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Nilson dos Santos Júnior
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

57 Classe do Processo: Apelação 0700178-10.2017.8.02.0056


Comarca: União dos Palmares
Vara: 3ª Vara Criminal de União dos Palmares
Apelante : Willame Pereira da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Nicolle Januzi de Almeida Rocha (OAB: 11832/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

58 Classe do Processo: Apelação 0727973-98.2013.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Cícero Jacinto de Lima
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 150

59 Classe do Processo: Apelação 0708543-29.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Ministério Público
Apelado : José Willames Cordeiro Santos
Advogado : Claudeanor Nascimento França (OAB: 1131/AL)
Advogado : Serivaldo Dias Pinto (OAB: 2918/AL)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

60 Classe do Processo: Apelação 0700688-85.2015.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: 8ª Vara Criminal de Arapiraca
Apelante : Hildebrando Ferreira Soares
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Roberto Alan Torres Mesquita (OAB: 7113/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

61 Classe do Processo: Apelação 0708242-19.2013.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 3ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Jonatha Silva de Melo
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

62 Classe do Processo: Apelação 0084572-74.2008.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Ministério Público
Apelado : Antônio Marcos Nunes Bezerra
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

63 Classe do Processo: Apelação 0753897-14.2013.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes
Apelante : Ministério Público
Apelado : Petrônio Ferreira de Sá
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

64 Classe do Processo: Apelação 0702648-24.2013.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes
Apelante : Ministério Público
Apelado : Thiago Anderson Lima da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

65 Classe do Processo: Apelação 0000553-88.2012.8.02.0036


Comarca: São José da Tapera
Vara: Vara do Único Ofício de São José da Tapera
Apelante : Luiz Edmário Nunes Santos
Advogada : Mabylla Loriato Ferreira (OAB: 8347/AL)
Advogado : Júlio Afonso Freitas Melro Nascimento (OAB: 6382/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 151

66 Classe do Processo: Apelação 0000040-47.2014.8.02.0070


Comarca: Delmiro Gouveia
Vara: 2º Vara de Delmiro Gouveia / Entorpecentes
Apelante : José Antônio Cavalcante da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Wagner de Almeida Pinto (OAB: 22843/BA)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

67 Classe do Processo: Apelação 0044087-90.2012.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 3ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Cícero Ferreira da Silva
Advogado : Fernando Antônio Barbosa Maciel (OAB: 4690/AL)
Advogada : Amanda Melo Montenegro (OAB: 12804/AL)
Advogada : Rafaela da Silva Correia Cavalcante Lins (OAB: 13226/AL)
Advogada : Renata de Andrade Melo (OAB: 11397/AL)
Advogado : João Victor Padilha Vilanova (OAB: 14581/AL)
Advogado : Everson Iury Santos Lima (OAB: 14375/AL)
Advogada : Taianny Soares Aureliano (OAB: 15201/AL)
Advogado : Halanna Karolyna Moreira Medeiros (OAB: 12752/AL)
Advogado : Ana Camila Nunes Sarmento (OAB: 13345/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

68 Classe do Processo: Apelação 0001057-02.2014.8.02.0044


Impedimento Des. João Luiz Azevedo Lessa
Comarca: Marechal Deodoro
Vara: 2ª Vara Cível e Criminal de Marechal Deodoro
Apelante : Claudionor Arcanjo dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Eraldo Silveira Filho (OAB: 10783BA/L)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

69 Classe do Processo: Apelação 0700110-81.2017.8.02.0049


Comarca: Penedo
Vara: 4ª Vara Criminal de Penedo
Apelante : Marcos Henrique Batista Braz
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Josicleia Lima Moreira (OAB: 11880/AL)
Apelante : Jeanderson Silva Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Josicleia Lima Moreira (OAB: 11880/AL)
Apelante : Félix Batista Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Josicleia Lima Moreira (OAB: 11880/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

70 Classe do Processo: Apelação 0709031-13.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 6ª Vara Criminal da Capital
Apelante : José André dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Ricardo Anízio Ferreira de Sá (OAB: 7346B/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

71 Classe do Processo: Apelação 0700008-81.2016.8.02.0053


Comarca: São Miguel dos Campos
Vara: 4ª Vara Criminal de São Miguel dos Campos

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 152

Apelante : Ministério Público


Apelado : José Rozinaldo Macedo da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Gustavo Lopes Paes (OAB: 7813/AL)
Apelado : Erivaldo Elias Matias dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Gustavo Lopes Paes (OAB: 7813/AL)
Apelado : Fagner Douglas Alves de Oliveira
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Gustavo Lopes Paes (OAB: 7813/AL)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

72 Classe do Processo: Apelação 0700296-29.2016.8.02.0053


Comarca: São Miguel dos Campos
Vara: 4ª Vara Criminal de São Miguel dos Campos
Apelante : José Ailton Santos de Menezes
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Gustavo Lopes Paes (OAB: 7813/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

73 Classe do Processo: Apelação 0000037-27.2015.8.02.0048


Comarca: Pão de Açúcar
Vara: Vara do Único Ofício de Pão de Açúcar
Apelante : Ministério Público
Apelado : Clayton Alves Rocha
Advogado : Aliffe Gomes da Silva (OAB: 15678/AL)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

74 Classe do Processo: Apelação 0000365-29.2010.8.02.0016


Comarca: Junqueiro
Vara: Vara do Único Ofício de Junqueiro
Apelante : José Espedito dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Roberto Alan Torres Mesquita (OAB: 7113/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

75 Classe do Processo: Apelação 0700144-50.2018.8.02.0072


Comarca: Murici
Vara: Vara do Único Ofício de Murici
Apelante : R. J. T. L.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Isaac Vinícius Costa Souto (OAB: 100/AL)
Apelante : R. da S.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Isaac Vinícius Costa Souto (OAB: 100/AL)
Apelado : M. P.
Relator: Des. José Carlos Malta Marques

76 Classe do Processo: Apelação 0700194-40.2018.8.02.0084


Comarca: Maceió
Vara: 1º Vara Infância e Juventude da Capital
Apelante : M. P.
Apelado : H. C. da S.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Manuela Carvalho Menezes (OAB: 9246/AL)
Relator: Des. José Carlos Malta Marques

77 Classe do Processo: Apelação 0712450-41.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Criminal da Capital

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 153

Apelante : Leandro da Silva Pereira


Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa

78 Classe do Processo: Apelação 0000478-89.2018.8.02.0084


Comarca: Maceió
Vara: 1º Vara Infância e Juventude da Capital
Apelante : A. dos S.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Fábio Passos de Abreu (OAB: 7191B/AL)
Apelado : M. P.
Relator: Des. José Carlos Malta Marques

79 Classe do Processo: Apelação 0700400-54.2018.8.02.0084


Comarca: Maceió
Vara: 1º Vara Infância e Juventude da Capital
Apelante : J. P. dos S.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Fábio Passos de Abreu (OAB: 7191B/AL)
Apelado : M. P.
Relator: Des. José Carlos Malta Marques

80 Classe do Processo: Apelação 0700452-40.2018.8.02.0055


Comarca: Santana do Ipanema
Vara: 1ª Vara Civel (Infância e Família)
Apelante : W. S. A.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : João Augusto Sinhorin (OAB: 73688/PR)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. José Carlos Malta Marques

81 Classe do Processo: Apelação 0700003-63.2016.8.02.0084


Comarca: Maceió
Vara: 1º Vara Infância e Juventude da Capital
Apelante : J. E. M. de L.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Fábio Passos de Abreu (OAB: 7191B/AL)
Apelado : M. P.
Relator: Des. José Carlos Malta Marques

82 Classe do Processo: Apelação 0000870-67.2012.8.02.0204


Comarca: Arapiraca
Vara: 8ª Vara Criminal de Arapiraca
Apelante : Maxwell Lima de Souza
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Roberto Alan Torres Mesquita (OAB: 7113/AL)
Apelante : Bruno Jordão Alves
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Roberto Alan Torres Mesquita (OAB: 7113/AL)
Apelante : José Hailton Nunes da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Roberto Alan Torres Mesquita (OAB: 7113/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

83 Classe do Processo: Apelação 0710687-05.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Luiz Vinícius Jatobá Reis
Advogado : Marcondes Ricardson Torres Costa (OAB: 7848/AL)
Advogado : Leonardo Jatobá Reis (OAB: 11146/AL)
Apelado : Ministério Público

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 154

Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa


Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

84 Classe do Processo: Apelação 0728043-81.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 10ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Pedro Jose dos Santos
Advogado : Patrick Evangelista Gonçalves (OAB: 8861/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

85 Classe do Processo: Apelação 0000149-48.2012.8.02.0097


Comarca: Maceió
Vara: 5ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Rodrigo Vieira
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Rômulo Santa Rosa Alves (OAB: 3208/SE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

86 Classe do Processo: Apelação 0702537-98.2017.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 6ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Bruno dos Santos Oliveira
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Ricardo Anizio Ferreira de Sá (OAB: 7346/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

87 Classe do Processo: Apelação 0000063-04.2015.8.02.0055


Comarca: Santana do Ipanema
Vara: 3ª Vara Criminal
Apelante : Vanderli Ferreira dos Santos
Advogado : Wagner Veloso Martins (OAB: 37160/BA)
Advogado : Everton Barros Borges (OAB: 34126/BA)
Advogado : Debora Aline Veloso Martins Gomes (OAB: 37470/PE)
Advogado : Rafaela Menezes de Almeida Rios (OAB: 30499/BA)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

88 Classe do Processo: Apelação 0715579-88.2015.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Silvânio dos Santos Goes
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

89 Classe do Processo: Apelação 0714481-68.2015.8.02.0001


Impedimento Des. Sebastião Costa Filho
Comarca: Maceió
Vara: 10ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Antônio Noya Rocha
Advogado : José Fragoso Cavalcanti (OAB: 4118/AL)
Advogado : Gedir Medeiros Campos Júnior (OAB: 6001/AL)
Advogado : Bruno de Omena Celestino (OAB: 10706/AL)
Apelado : Adriano Soares da Costa
Advogado : Adriano Soares da Costa (OAB: 5588/AL)
Advogada : Ana Paula Lima de Lira (OAB: 4888/AL)
Advogado : Mário Jorge Tenório Fortes Júnior (OAB: 7157/AL)
Advogado : Gustavo José Mendonça Quintiliano (OAB: 5135/AL)
Advogado : Rafael Gomes Alexandre (OAB: 10222/AL)
Advogada : Giovanna Vasco Teixeira (OAB: 8771/AL)
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 155

90 Classe do Processo: Apelação 0726958-89.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Ministério Público
Apelado : Jose Jefferson Leal da Silva Tiburcio
Advogado : Pedro Gabriel Gomes Ribeiro dos Santos (OAB: 14599/AL)
Apelado : Alisson da Silva Reis
Advogado : Pedro Gabriel Gomes Ribeiro dos Santos (OAB: 14599/AL)
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

91 Classe do Processo: Apelação 0731297-91.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 2ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Fábio Inácio da Silva
Advogado : Ronald Rozendo Lima (OAB: 9570/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

92 Classe do Processo: Apelação 0721794-12.2017.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Carlos Rafael de Souza
Advogado : Robert Wagner Ardison dos Santos (OAB: 14483/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

93 Classe do Processo: Apelação 0717021-26.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 7ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Apelante : Francisco Elias da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Arthur César Cavalcante Loureiro (OAB: 9337/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

94 Classe do Processo: Apelação 0714635-23.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Ministério Público
Apelado : José Cícero Soares de Almeida
Advogado : Marcelo Henrique Brabo Magalhães (OAB: 4577/AL)
Advogado : Daniel Felipe Brabo Magalhães (OAB: 7339/AL)
Advogado : Luiz Guilherme de Melo Lopes (OAB: 6386/AL)
Advogado : José Luciano Britto Filho (OAB: 5594/AL)
Advogado : Alessandro José de Oliveira Peixoto (OAB: 6126/AL)
Advogado : Ábdon Almeida Moreira (OAB: 5903/AL)
Advogado : Felipe Rebelo de Lima (OAB: 6916/AL)
Advogado : Helder Gonçalves Lima (OAB: 6375/AL)
Advogado : Cláudio Alexandre Ayres da Costa (OAB: 7766/AL)
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

95 Classe do Processo: Apelação 0700338-48.2017.8.02.0084


Comarca: Maceió
Vara: 1º Vara Infância e Juventude da Capital
Apelante : A. C. S. do N.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Fábio Passos de Abreu (OAB: 7191B/AL)
Apelado : M. P.
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

96 Classe do Processo: Apelação 0800144-48.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 3ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Isnaldo dos Santos Lima
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 156

Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)


Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

97 Classe do Processo: Apelação 0000001-16.2014.8.02.0049


Comarca: Penedo
Vara: 4ª Vara Criminal de Penedo
Apelante : Tays Fernanda Santos da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Josicleia Lima Moreira (OAB: 11880/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

98 Classe do Processo: Apelação 0700148-22.2016.8.02.0084


Comarca: Maceió
Vara: 1º Vara Infância e Juventude da Capital
Apelante : M. P.
Apelado : D. I. C. da S.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Manuela Carvalho Menezes (OAB: 9246/AL)
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

99 Classe do Processo: Apelação 0700116-34.2017.8.02.0067


Comarca: Maceió
Vara: 3ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Michael Hercules dos Santos Herculino
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Apelante : Jadielson Romão da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

100 Classe do Processo: Apelação 0701192-64.2015.8.02.0067


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Arthur Mile Araújo de Oliveira
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

101 Classe do Processo: Apelação 0700146-35.2018.8.02.0067


Comarca: Maceió
Vara: 1º Vara Infância e Juventude da Capital
Apelante : E. L. dos S.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Manuela Carvalho Menezes (OAB: 9246/AL)
Apelado : M. P.
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

102 Classe do Processo: Apelação 0003906-76.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 17° Vara Criminal da Capital
Apelante : José Maciel dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Luiz Otávio Carneiro de Carvalho Lima (OAB: 161702/RJ)
Apelante : Weverson Rafael Silva Souza
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 157

Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)


Defensor P : Luiz Otávio Carneiro de Carvalho Lima (OAB: 161702/RJ)
Apelante : Edson Brito da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Luiz Otávio Carneiro de Carvalho Lima (OAB: 161702/RJ)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

103 Classe do Processo: Apelação 0000011-55.2012.8.02.0041


Comarca: Capela
Vara: Vara do Único Ofício de Capela
Apelante : Carlos Rondinelly Borges Lopes
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Lidiane Kristhine Rocha Monteiro (OAB: 7515/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

104 Classe do Processo: Apelação 0000048-12.2017.8.02.0040


Comarca: Atalaia
Vara: Vara do Único Ofício de Atalaia
Apelante : Jamesson de Lima Araújo
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Isaac Vinicius Costa Souto (OAB: 8923/RN)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

105 Classe do Processo: Apelação 0709355-03.2016.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Apelado : Aloísio Antônio dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Arthur César Cavalcante Loureiro (OAB: 9337/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

106 Classe do Processo: Apelação 0732252-93.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 5ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Orlando Henrique Gomes da Silva
Defensor P : Rômulo Santa Rosa Alves (OAB: 3208/SE)
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

107 Classe do Processo: Apelação 0700599-30.2017.8.02.0046


Comarca: Palmeira dos Indios
Vara: 4ª Vara de Palmeira dos Índios / Criminal
Apelante : José Tárcio Santos de Freitas
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 7408/AL)
Defensor P : Ronivalda de Andrade (OAB: 22923/AL)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Letícia Silveira Seerig (OAB: 89764/RS)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

108 Classe do Processo: Apelação 0724912-98.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 6ª Vara Criminal da Capital
Apelante : João Paulo Marques de Araújo
Advogado : Nairo Henrique Monte Freitas (OAB: 6211/AL)
Advogado : Thiago Rogerio Firmino de Menezes (OAB: 9860/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 158

Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

109 Classe do Processo: Apelação 0721804-27.2015.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 7ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Apelante : Jorge de Albuquerque Marinho
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

110 Classe do Processo: Apelação 0710089-17.2017.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 2ª Vara Criminal da Capital
Apelante : José Cicero da Conceição
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Luciana Vieira Carneiro (OAB: 19574/CE)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

111 Classe do Processo: Apelação 0713033-31.2013.8.02.0001


Impedimento Des. José Carlos Malta Marques
Comarca: Maceió
Vara: 9ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Apelante : José Dourival Rodrigues da Silva
Advogado : Alexsandro Farias de Omena (OAB: 6070/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

112 Classe do Processo: Apelação 0800052-34.2018.8.02.0055


Comarca: Santana do Ipanema
Vara: 1ª Vara Civel (Infância e Família)
Apelante : U. F. S.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : João Augusto Sinhorin (OAB: 73688/PR)
Apelado : M. P.
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

113 Classe do Processo: Apelação 0729556-84.2014.8.02.0001


Impedimento Des. José Carlos Malta Marques
Comarca: Maceió
Vara: 9ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Apelante : Fábio da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Ryldson Martins Ferreira (OAB: 6130/AL)
Apelante : José Robson Nascimento Almeida de Medeiros
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Ryldson Martins Ferreira (OAB: 6130/AL)
Apelado : Ministério Público
Apelado : Assistente de Acusação
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Arthur César Cavalcante Loureiro (OAB: 9337/AL)
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

114 Classe do Processo: Apelação 0726421-64.2014.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 4ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Gilson Lopes Tavares da Silva
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 7196B/AL)
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 7408B/AL)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 159

Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

115 Classe do Processo: Apelação 0849297-16.2017.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 6ª Vara Criminal da Capital
Apelante : Marcondes da Silva Costa
Defensor P : Ricardo Anízio Ferreira de Sá (OAB: 7346B/AL)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Apelante : Genitones Santos Silva
Defensor P : Ricardo Anízio Ferreira de Sá (OAB: 7346B/AL)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Apelante : José Renato Leopoldino Moura
Defensor P : Ricardo Anízio Ferreira de Sá (OAB: 7346B/AL)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

116 Classe do Processo: Apelação 0074359-43.2007.8.02.0001


Comarca: Maceió
Vara: 15ª Vara Criminal da Capital / Juiz. Entorpecentes
Apelante : Ministério Público
Apelado : Antônio Marcos dos Santos
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Apelante : Antônio Marcos dos Santos
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas

117 Classe do Processo: Apelação 0706168-39.2018.8.02.0058


Comarca: Arapiraca
Vara: 5ª Vara de Arapiraca / Criminal
Apelante : Thiago Vieira da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : André Chalub Lima (OAB: 7405B/AL)
Apelado : Ministério Público
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Sebastião Costa Filho

Maceió, 12 de julho de 2019

Diogenes Jucá Bernardes Netto


Secretário(a) da Câmara Criminal

Gabinete dos Desembargadores

Des. Alcides Gusmão da Silva

Mandado de Segurança n.º 0800175-26.2019.8.02.9002


Suspensão
Tribunal Pleno
Relator:Des. Alcides Gusmão da Silva
Impetrante : Braskem S. A.
Advogado : Adilson Vieira Macabu (OAB: 135678/RJ)
Advogado : Sérgio Bermudes (OAB: 17587/RJ)
Advogado : Marcio Vieira Souto Costa Ferreira (OAB: 59384/RJ)
Advogado : Fabiano Robalinho Cavalcanti (OAB: 95237/RJ)
Advogado : Caetano Berenguer (OAB: 135124/RJ)
Advogado : Wilson Pimentel (OAB: 122685/RJ)
Advogado : Sérgio Nascimento (OAB: 305211/SP)
Advogado : Telmo Barros Calheiros Júnior (OAB: 5418/AL)
Advogado : Filipe Gomes Galvão (OAB: 8851/AL)
Impetrado : Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas- Plantão Judiciário

DESPACHO / MANDADO / CARTA / OFÍCIO N. ___________________ / 2019


Da consulta processual ao Sistema de Automação da Justiça - SAJ, verifica-se que, contra a decisão que deferiu o pleito cautelar
de bloqueio do montante de R$ 3.680.460.000,00(três bilhões seiscentos e oitenta milhões quatrocentos e sessenta mil reais) já foi
interposto, pela ora impetrante, o agravo interno de nº 0802005-67.2019.8.02.0000/50004, distribuído à esta Relatoria, o qual se encontra
pendente de julgamento, cuja situação jurídica éidênticaà tratada no presente writ.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 160

Desta feita, em estrita observância ao que disciplina o artigo 10 do Código de Processo Civil, INTIMEM-SE as partes para que
se manifestem, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca de eventual não cabimento do Mandado de Segurança, haja vista a existência de
recurso próprio impugnando a aludida decisão.

Maceió, 11 de julho de 2019.

Des. Alcides Gusmão da Silva


Relator

Agravo de Instrumento n.º 0803660-74.2019.8.02.0000


Assistência Judiciária Gratuita
3ª Câmara Cível
Relator:Des. Alcides Gusmão da Silva
Agravante : Leandro Cesar Lima Silva de Miranda
Advogado : Leandro Cesar Lima Silva de Miranda (OAB: 12741/AL)
Agravada : Rosemary Vieira Costa
Agravado : Humberto da Silva Costa
Agravado : Watson Vieira Costa Junior

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2019.
Em estrita observância ao que disciplina o artigo 10 do Código de Processo Civil, INTIME-SE o recorrente para que se manifeste, no
prazo de 05 (cinco) dias, acerca do eventual não conhecimento do apelo, por ser intempestivo, tendo em vista que o agravante recorre
da decisão de fls. 20 (fls. 37 autos originários), a qual indeferiu a gratuidade da justiça, embora, com relação ao prazo para interposição
do recurso, utilizasse da data de publicação do despacho acostado às fls. 29 (fls. 50 autos originários), onde a magistrada de primeiro
grau apenas mantém a decisão anterior, manifestando-se sobre um pedido de reconsideração do feito quanto ao indeferimento.

Maceió, 11 de julho de 2019.

Des. Alcides Gusmão da Silva


Relator

Agravo de Instrumento n.º 0803674-58.2019.8.02.0000


Obrigação de Fazer / Não Fazer
3ª Câmara Cível
Relator:Des. Alcides Gusmão da Silva
Agravante : Banco Pan S/A
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE)
Agravada : Juliene Capitulino Gonçalves
Advogado : José Vicente Faria de Andrade (OAB: 12119/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/CARTA/OFÍCIO N. /2019.


Trata-se de Agravo de Instrumento interposto pelo Banco Pan S/A em face de decisão proferida pelo juízo da 11ª Vara Cível da
Capital nos autos da Ação de Obrigação de Fazer n. 0708548-12.2018.8.02.0001, ajuizada por Juliene Capitulino Gonçalves.
O decisum impugnado restou assim decidido (fls.: 121/123):

[...]
I. Recepciono, para deferir, em sede de tutela antecipada, a pretensão assestada pela requerente nos termos seguintes:
(I a) Determino à pessoa jurídica ré que, no prazo de 10 (dez) dias, promova a emissão dos boletos autorizando a quitação antecipada
dos contratos formalizados com a parte autora descritos na petição inicial, sob as rubricas “ 409 BANCO PAN, em 96 parcelas pelo qual
o autor paga R$ 16,00/mensais, e 2) 409 BANCO PAN, em 96 parcelas pelo
qual o autor paga R$ 42,00/mensais”; (I b) Em caso de descumprimento do item (Ia) , fixo multa diária no valor de R$ 200,00
(duzentos reais), sem prejuízo de eventual responsabilização em dano subjetivo (art. 499 do CPC/15);
[...]

Em suas razões o recorrente argumenta ser inconveniente o arbitramento de multa diária, alegando não haver qualquer indicio de que
vem descumprindo a obrigação imposta. Além disso afirma ser excessiva a quantia firmada na origem, apta a ensejar o enriquecimento
ilícito da parte Autora/Agravada.
Requer a suspensão da decisão impugnada no que se refere a imposição da multa e, no mérito, que esta seja definitivamente
afastada.
É o relatório.

FUNDAMENTAÇÃO

A princípio, pontua-se a viabilidade do manejo do recurso, uma vez que seu cabimento encontra previsão expressa no artigo 1.015,
I, do Código de Processo Civil, por se tratar de decisão que versa sobre tutela provisória.
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, o recurso em apreço merece ser conhecido.
Transcende-se, pois, ao exame do pedido de atribuição de efeito suspensivo à decisão agravada (art. 1.019, I, do CPC), cujos
requisitos para concessão restam delineados no art. 995 da Lei Adjetiva Civil:

Art. 995 Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.

Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus
efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.

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Ao conferir a possibilidade de atribuir efeito suspensivo (ou ativo) ao recurso manejado, a lei processual o faz com a ressalva de que
seja observada a presença - no caso concreto - do risco de ser ocasionada à parte dano grave, de difícil ou impossível reparação, bem
como preceitua que deve haver probabilidade de provimento do recurso, de maneira que a ausência de qualquer dos requisitos ocasiona
o indeferimento da pretensão.
Pois bem. Na origem a parte autora narra que contratou empréstimo bancário com a Instituição Demandada/Agravante e que,
posteriormente, intentando quitar antencipadamente as parcelas, pleiteou a emissão de boletos para esse fim, sem sucesso. Procedeu,
então, a notificação extrajudicial do Banco (fls. 113/114) para tal finalidade, contudo o documento não lhe foi entregue.
Voltando as razões recursais, claro está que o pleito de suspensão da decisão vergastada se funda em suposta existência de lesão
grave e de difícil reparação causada pela concessão da medida antecipatória que determinou a emissão de boletos para quitação
antecipada de contratos de empréstimo, sob pena de incidência de multa cominatória no valor de R$ 200,00 (duzentos reais) por dia.
A irresignação da recorrente, contudo, se direciona unicamente à instituição da citada multa por considerar que o valor estabelecido
é exorbitante, configurando afronta aos princípios da proporcionalidade, razoabilidade, e da vedação ao enriquecimento ilícito.
Como notório, a multa cominatória se consubstancia em medida assecuratória, conferida pelo legislador processual através dos arts.
497 e 537, do CPC, com o objetivo de estimular a efetivação de uma ordem de fazer ou não fazer, senão vejamos:
Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela
específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.

Parágrafo único. Para a concessão da tutela específica destinada a inibir a prática, a reiteração ou a continuação de um ilícito, ou a
sua remoção, é irrelevante a demonstração da ocorrência de dano ou da existência de culpa ou dolo. (sem grifo no original)

Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na
sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para
cumprimento do preceito.
§1º O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modificar o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifique
que:
I - se tornou insuficiente ou excessiva;
II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o descumprimento.
§2º O valor da multa será devido ao exequente.
§3º A decisão que fixa a multa é passível de cumprimento provisório, devendo ser depositada em juízo, permitido o levantamento do
valor após o trânsito em julgado da sentença favorável à parte.
§4º A multa será devida desde o dia em que se configurar o descumprimento da decisão e incidirá enquanto não for cumprida a
decisão que a tiver cominado.
§5º O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença que reconheça deveres de fazer e de não fazer
de natureza não obrigacional. (sem grifo no original)

É evidente, portanto, que a finalidade da multa coercitiva não está na sua efetiva cobrança ou na compensação por eventuais
prejuízos que a parte adversa tenha experimentado, mas na ameaça de eventual penalidade em caso de inobservância a um comando
judicial.
Neste raciocínio, é possível concluir que a aludida multa deverá ser instituída em valor e periodicidade adequados à natureza da
obrigação discutida em juízo e ao poder econômico das partes envolvidas, não podendo ser fixada em patamares que tornem inócua a
efetivação da ordem, tampouco, diversamente, que ensejem o enriquecimento sem causa da parte beneficiada.
Feitas estas considerações, compreendo ser adequada a instituição das astreintes na situação em exame e, ainda, que o valor de
R$200,00 (duzentos reais) diários atribuído pelo Julgador de origem é pertinente à hipótese dos autos, pelo que deve ser preservado.
Além disso, a mera afirmação do Recorrente no sentido de que “não oferece resistência ao cumprimento” pouco influi no caso,
máxime porque as astreintes somente incidirão se a medida não for observada.
Nesse contexto, certo quer a suspensão da decisão recorrida está subordinada à demonstração da probabilidade de provimento
do recurso e do perigo na demora na obtenção do provimento recursal e, no caso dos autos, não verifico nem uma coisa nem outra,
DENEGO o efeito suspensivo pleiteado, mantendo-se os termos da decisão recorrida até julgamento ulterior de mérito.
OFICIE-SE ao juiz da causa, comunicando-lhe o inteiro teor da presente decisão, em virtude do que dispõem os artigos 1.018, §1º,
e 1.019, I, do CPC.
INTIME-SE a parte agravada para, querendo, responder ao recurso interposto, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme prevê o inciso
II, do artigo 1.019, do Código de Processo Civil.
Maceió, 11 de julho de 2019.

Des. Alcides Gusmão da Silva


Relator

Agravo de Instrumento n.º 0803764-66.2019.8.02.0000


Multa Cominatória / Astreintes
3ª Câmara Cível
Relator:Des. Alcides Gusmão da Silva
Agravante : Banco Bradesco Financiamentos S/A
Advogada : Maria do Socorro Vaz Torres (OAB: 3788/AL)
Advogado : Gilberto Villar Torres (OAB: 14226/AL)
Agravado : Pedro Balbino de Oliveira Filho
Advogado : Admilson Jackson da Costa Melo (OAB: 12342/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2019.


Trata-se de Agravo de Instrumento interposto pelo Banco Bradesco S/A em face de decisão proferida pelo juízo da 11ª Vara Cível
da Capital nos autos da Ação de Obrigação de Fazer n. 0700071-40.2019.8.02.0041, ajuizada por Pedro Balbino de Oliveira Filho
representado por sua genitora, Maria Betânia Bernadino dos Santos.
O decisum impugnado restou assim concluído (fls.15):

Em atenção às manifestações e documentos juntados pelo autor em pp. 74/75 e 106/108, a respeito do pedido de bloqueio por meio

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do sistema BACENJUD (p. 74), vejo que é, no momento, o meio mais eficaz para pagamento do benefício do autor, referente aos meses
de abril e maio de 2019, sendo, portanto, deferido. A teor do documento de p. 108, não restou claro que haverá desconto do benefício no
mês de junho/2019. 2.Outrossim, tendo em vista o descumprimento, na íntegra, da decisão de pp. 24/29, majoro o valor da multa diária
para R$ 1.000,00 (mil reais), por dia de descumprimento.
[...]

Em suas razões o Recorrente argumenta que não agiu com o costumeiro acerto o juízo origem, porquanto estabeleceu multa diária
em patamar exorbitante, cuidando-se de valor-base abusivo, o qual extrapola as razões processuais a que se destina.
Requer a suspensão limiar da decisão impugnada no que se refere a imposição da multa e, no mérito, que esta seja definitivamente
afastada ou reduzida.
É o relatório.

FUNDAMENTAÇÃO

A princípio, pontua-se a viabilidade do manejo do recurso, uma vez que seu cabimento encontra previsão expressa no artigo 1.015,
I, do Código de Processo Civil, por se tratar de decisão que versa sobre tutela provisória.
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, o recurso em apreço merece ser conhecido.
Transcende-se, pois, ao exame do pedido de atribuição de efeito suspensivo à decisão agravada (art. 1.019, I, do CPC), cujos
requisitos para concessão restam delineados no art. 995 da Lei Adjetiva Civil:

Art. 995 Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.

Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus
efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.

Ao conferir a possibilidade de atribuir efeito suspensivo (ou ativo) ao recurso manejado, a lei processual o faz com a ressalva de que
seja observada a presença - no caso concreto - do risco de ser ocasionada à parte dano grave, de difícil ou impossível reparação, bem
como preceitua que deve haver probabilidade de provimento do recurso, de maneira que a ausência de qualquer dos requisitos ocasiona
o indeferimento da pretensão.
Pois bem. Na origem a parte autora narra que é portadora de doenças psicológicas e, por esse motivo, recebe benefício assistencial,
contudo, no dia 04/04/19 foi surpreendido ao tentar receber o benefício, sendo informada que não havia nenhum valor disponível para
saque visto que houve desconto em decorrência de dívidas de empréstimo consignado realizado no próprio banco, transação que afirma
desconhecer.
Voltando as razões recursais, claro está que a irresignação da recorrente, contudo, se direciona unicamente à instituição da citada
multa por considerar que o valor estabelecido é exorbitante, configurando afronta aos princípios da proporcionalidade, razoabilidade, e
da vedação ao enriquecimento ilícito.
Como notório, a multa cominatória se consubstancia em medida assecuratória, conferida pelo legislador processual através dos arts.
497 e 537, do CPC, com o objetivo de estimular a efetivação de uma ordem de fazer ou não fazer, senão vejamos:

Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela
específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.

Parágrafo único. Para a concessão da tutela específica destinada a inibir a prática, a reiteração ou a continuação de um ilícito, ou a
sua remoção, é irrelevante a demonstração da ocorrência de dano ou da existência de culpa ou dolo. (sem grifo no original)

Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na
sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para
cumprimento do preceito.
§1º O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modificar o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifique
que:
I - se tornou insuficiente ou excessiva;
II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o descumprimento.
§2º O valor da multa será devido ao exequente.
§3º A decisão que fixa a multa é passível de cumprimento provisório, devendo ser depositada em juízo, permitido o levantamento do
valor após o trânsito em julgado da sentença favorável à parte.
§4º A multa será devida desde o dia em que se configurar o descumprimento da decisão e incidirá enquanto não for cumprida a
decisão que a tiver cominado.
§5º O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença que reconheça deveres de fazer e de não fazer
de natureza não obrigacional. (sem grifo no original)

É evidente, portanto, que a finalidade da multa coercitiva não está na sua efetiva cobrança ou na compensação por eventuais
prejuízos que a parte adversa tenha experimentado, mas na ameaça de eventual penalidade em caso de inobservância a um comando
judicial.
Neste raciocínio, é possível concluir que a aludida multa deverá ser instituída em valor e periodicidade adequados à natureza da
obrigação discutida em juízo e ao poder econômico das partes envolvidas, não podendo ser fixada em patamares que tornem inócua a
efetivação da ordem, tampouco, diversamente, que ensejem o enriquecimento sem causa da parte beneficiada.
Feitas estas considerações, compreendo ser adequada a instituição das astreintes na situação em exame, no entanto, no que
se refere à periodicidade para sua incidência quanto ao eventual descumprimento da determinação de suspensão dos descontos no
benefício do Agravado, constato ser mais acertado, no caso em concreto, que a incidência da multa se dê em periodicidade consentânea
com a obrigação, ou seja, mensalmente, e não a cada dia, como determinado em primeira instância.
Com efeito, considerando a referida alteração, impende-se rever, por via de consequência, o montante fixado para a multa em
questão, pois, em incidindo mensalmente, por certo que não se pode considerar preservado o caráter coercitivo inerente à medida caso
mantido o valor fixado na decisão atacada, por meio da qual foi estabelecido o patamar diário de R$ 1.000,00 (mil reais).
Assim, conclui-se por razoável, em substituição ao referido montante, fixar a multa em questão em R$ 3.000,00 (três mil reais) a cada

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verificação de descumprimento, ou seja, a cada constatação de que tenha sido efetivado o desconto/cobrança dos valores discutidos na
ação originária, o que significa que o aludido montante poderá incidir mensalmente, em caso de recalcitrância do agravante em cumprir
a ordem judicial de sustação dos aludidos descontos, e enquanto tal atitude perdurar.
Consigno que este é o entendimento praticado reiteradamente por este Órgão Julgador em demandas dessa natureza, a exemplo
das ementas a seguir:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS COM PEDIDO DE LIMINAR. CONSUMIDOR. EMPRÉSTIMOCONSIGNADO. DECISÃO QUE DETERMINOU A SUSPENSÃO
DOS DESCONTOS EM FOLHA, SOB PENA DE MULTA DIÁRIA NO VALOR DE R$300,00 (TREZENTOS REAIS). INCIDÊNCIA DO CDC.
INDÍCIOS QUE DEMONSTRAM POSSÍVEL CONDUTA IRREGULAR DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA RECORRENTE. MODIFICAÇÃO
DA PERIODICIDADE E VALOR DAS ASTREINTES PARA R$3.000,00(TRÊS MIL REAIS) A CADA DESCONTO INDEVIDO. E EM
R$250,00 (DUZENTOS E CINQUENTA REAIS) DIÁRIOS PARA A INSCRIÇÃO INDEVIDA. PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE
E RAZOABILIDADE. MANUTENÇÃO DO TETO À INCIDÊNCIA DA MULTA, EM ATENÇÃO AO PRINCÍPIO DO NON REFORMATIO IN
PEJUS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.(Número do Processo: 0800364-44.2019.8.02.0000; Relator (a):Des.
Alcides Gusmão da Silva; Comarca:Foro de Maceió; Órgão julgador: 3ª Câmara Cível; Data do julgamento: 30/05/2019; Data de registro:
03/06/2019) (Grifos aditados).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO COM PEDIDO DE LIMINAR C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SUSPENSÃO DOS DESCONTOS REALIZADOS NA FOLHA DE PAGAMENTO DA AGRAVADA.
AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE LEGITIMIDADE DOS DESCONTOS. ABSTENÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DO NOME DA
RECORRIDA NOS ÓRGÃOS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO. PRESENÇA DE FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA. MULTA
COMINATÓRIA DIÁRIA MANTIDA. ALTERAÇÃO DA PERIODICIDADE E DO QUANTUM ESTABELECIDO NA ORIGEM. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.(Número do Processo: 0805610-55.2018.8.02.0000; Relator (a):Des. Domingos de Araújo
Lima Neto; Comarca:Foro de Maceió; Órgão julgador: 3ª Câmara Cível; Data do julgamento: 07/12/2018; Data de registro: 10/12/2018)
(Grifos aditados).

Ante o exposto, DEFIRO, EM PARTE, o pleito de concessão do efeito suspensivo, apenas para modificar a periodicidade e o valor
das astreintes, as quais deverão incidir no montante de R$ 3.000,00 (três mil reais), a cada desconto indevido perpetrado em conta do
autor.
OFICIE-SE ao juiz da causa, comunicando-lhe o inteiro teor da presente decisão, em virtude do que dispõem os artigos 1.018, §1º,
e 1.019, I, do CPC.
INTIME-SE a parte agravada para, querendo, responder ao recurso interposto, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme prevê o inciso
II, do artigo 1.019, do Código de Processo Civil.
Dê-se vista à PGJ.

Maceió, 11 de julho de 2019.

Des. Alcides Gusmão da Silva


Relator

Agravo de Instrumento n.º 0803640-83.2019.8.02.0000


Duplicata Simulada
3ª Câmara Cível
Relator:Des. Alcides Gusmão da Silva
Agravante : S/A Usina Coruripe Açúcar e Álcool
Advogado : Wolfran Cerqueira Mendes (OAB: 11549/AL)
Advogado : Erick Chastinet Aragão de Gusmão (OAB: 12673/AL)
Agravado : Jps Capital Eireli
Advogado : Murilo Pereira de Abreu (OAB: 378253/SP)
Agravado : Federal Invest Licenciamento de Franquias Ltda
Agravado : Fator Principal Factoring Fomento Comercial Ltda
Agravado : Rosa & Siedler Fomento Mercantil Ltda
Advogado : Murilo Pereira de Abreu (OAB: 378253/SP)
Agravado : Mathon Fomento Mercantil Ltda
Agravado : Coinvest Capital Fomento Comercial Ltda
Agravado : Impactum Fomento Mercantil Ltda
Advogado : Thiago Vieira de Oliveira (OAB: 304858/SP)
Agravado : Grattofac Fomento e Assessoria Comercial Ltda
Agravado : Hazel Fomento Mercantil Ltda
Agravado : Antecipe Fundo de Investimento Em Direitos Creditorios Multissetorial
Advogado : Bruno Naciff da Rocha (OAB: 26658/GO)
Agravado : Manaca Securitizadora S.a
Advogado : Murilo Pereira de Abreu (OAB: 378253/SP)
Agravado : Portogaia Fomento Mercantil Ltda
Advogado : Murilo Pereira de Abreu (OAB: 378253/SP)
Agravado : Grp Capital Securitizadora S.a
Agravado : Manaca Fomento Comercial Ltda
Advogado : Murilo Pereira de Abreu (OAB: 378253/SP)
Agravado : Fc Fomento Mercantil Ltda
Agravado : Factor Mercantil Eireli
Advogado : Murilo Pereira de Abreu (OAB: 378253/SP)
Agravado : A & B Fomento Mercantil Ltda
Advogado : Jean Carlo de Fonseca (OAB: 136020/SP)
Advogada : Cíntia Carla Junqueira (OAB: 190180/SP)

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Agravado : Leono Capital Securitizadora S.a


Agravado : Foco Factoring Fomento Comercial Ltda
Agravado : Alvorada Fundo de Investimento Em Direitos Creditorios
Advogado : Maurício César Brêda Neto (OAB: 15056/AL)
Advogado : Daniel Felipe Brabo Magalhães (OAB: 7339/AL)
Agravado : Valor Fomento Mercantil Ltda
Advogado : Maurício César Brêda Neto (OAB: 15056/AL)
Advogado : Daniel Felipe Brabo Magalhães (OAB: 7339/AL)
Agravado : D F Comercio de Pecas Industriais

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /201X.

Cuida-se de Agravo de Instrumento interposto por S/A Usina Coruripe Açúcar e Álcool em face de decisão proferida pelo juízo da
2ª Vara Cível da Comarca de Coruripe nos autos da Ação Declaratória de Inexistência de Relação Jurídica e de Débito - Nulidade de
Documentos Fiscais e Títulos de Créditos - Sustação de Protesto, e ainda, Condenatória à Indenização por Danos Morais com pedido
de Tutela Provisória n. 0700293-05.2019.8.02.0042, ajuizada em desfavor de D F Comércio de Peças Industriais Ltda; Valor Fomento
Mercantil Ltda e Alvorada Fundo de Investimentos e Direitos Creditórios.
Posteriormente, a parte agravante atravessou o petitório de fl. 743, onde consta: “REQUER DESISTÊNCIA da distribuição do
presente feito, uma vez que, a matéria versa sobre Tutela de Urgência direcionada ao PLANTÃO deste Tribunal de Justiça, neste
sentido, a AGRAVANTE, protocolou idêntico recurso em CARÁTER DE URGÊNCIA”.
Acerca da situação em apreço, o “caput”, do art. 998, do Código de Processo Civil, estabelece que é facultado ao recorrente desistir
(a qualquer tempo) do recurso interposto, de forma total ou parcial, independente da concordância da parte contrária. In verbis:
Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

Analisando a matéria, Daniel Amorim Assumpção Neves é categórico ao afirmar que:

Segundo o art. 998, caput, do Novo CPC, o recorrente poderá desistir de seu recurso total ou parcialmente a qualquer tempo, o que
significa dizer que o recorrente poderá abdicar de seu direito de ter seu recurso julgado. Apesar de o dispositivo legal prever a qualquer
tempo, existe um momento apropriado para a desistência do recurso: somente se desiste do que existe, de maneira que a desistência só
pode ocorrer a partir da interposição do recurso. O Superior Tribunal de Justiça, aplicando literalmente a expressão a qualquer momento,
entendeu que a desistência pode ocorrer até o encerramento do julgamento do recurso, admitindo-se depois de iniciado o julgamento,
inclusive já tendo sido prolatado o voto do relator, mas nunca após o julgamento, ainda que pendente a publicação do acórdão. (...)

Aduz o art. 998, caput, do Novo CPC que a desistência não depende de anuência dos litisconsortes, inclusive na hipótese de
litisconsórcio unitário, no qual o recurso poderia beneficiar o litisconsorte que não recorreu. Apesar da possibilidade de geração de
benefício por meio indireto, o recurso continua sendo do litisconsorte que recorreu, que a qualquer momento antes de iniciado o
julgamento poderá desistir de seu julgamento. É natural que, havendo recurso de outro litisconsorte unitário, o provimento desse recurso
favorecerá ao litisconsorte que desistiu de seu recurso. O mesmo dispositivo afirma que a desistência não depende de anuência da parte
contrária, inclusive quando esse tiver interposto recurso adesivo, que perderá seu objeto (art. 997, § 2º, III, do Novo CPC).

Doutrina autorizada entende que a desistência gera a inexistência jurídica do recurso interposto, sendo irrelevante indagar se ele era
ou não admissível. (...)

A decisão que reconhece o pedido de desistência tem natureza declaratória, gerando efeitos ex tunc, ou seja, a partir do momento
em que a desistência é informada no processo o recurso passa a não mais existir. Caso o tribunal, sem ter acesso a essa informação,
julgue o recurso que já foi objeto de desistência pelo recorrente, terá praticado ato juridicamente inexistente, considerando-se que o
recurso já não mais existia.

Tendo em vista que a desistência acarreta a “inexistência jurídica do recurso”, não compete ao julgador sequer verificar as matérias
suscitadas pelo agravado, que poderiam implicar em seu não conhecimento, sendo medida de rigor a homologação do requerimento.
É que, conforme preleciona Fredie Didier, “o procedimento recursal extingue-se em razão da desistência. Não se trata de extinção por
inadmissibilidade, mas, sim, pela revogação do recurso”.
Diante o exposto, HOMOLOGO o pedido de DESISTÊNCIA formulado à fl. 743, julgando EXTINTO o recurso, nos termos do artigo
998, caput, do CPC.
Transcorrendo o prazo recursal, desde já determino a BAIXA e o ARQUIVAMENTO dos autos, observadas as cautelas de estilo.

Maceió, 12 de julho de 2019.

Des. Alcides Gusmão da Silva


Relator

Agravo de Instrumento n.º 0803762-96.2019.8.02.0000


Evicção ou Vicio Redibitório
3ª Câmara Cível
Relator:Des. Alcides Gusmão da Silva
Agravante : Sérvulo da Silva Marques
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Daniel Coêlho Alcoforado Costa (OAB: 11226/PB)
Agravante : Graciana Benchimol Marques
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Daniel Coêlho Alcoforado Costa (OAB: 11226/PB)
Agravado : Controle Construções Ltda -epp
Advogado : João José Acioli Araújo (OAB: 5745/AL)
Advogado : Luiz Henrique Cavalcante Melo (OAB: 6821/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 165

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2019.


Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Sérvulo da Silva Marques em face de decisão proferida pelo juízo da 4ª Vara Cível
da Capital nos autos da Ação de rescisão contratual por vício redibitório c/c devolução de quantias pagas e tutela provisória de urgência
n. 0714838-09.2019.8.02.0001, ajuizada em desfavor de Controle Construções Ltda- epp.
De pronto, cumpre consignar a constatação, a partir do compulsar dos autos, de que o Apelo sob análise possui estrita relação com
o feito de n° 0802680-30.2019.8.02.0000, de Relatoria do Desembargador Paulo Barros da Silva Lima, o qual apresenta discussão
semelhante à observada in casu rescisão do contrato de compra e venda do imóvel em edifício localizado no Bairro do Pinheiro, em
área tomada de risco, construído pela agravada.
Nesse diapasão, é mister consignar que o referido recurso, cuja relatoria se encontra com o aludido Desembargador, foi distribuído
neste Tribunal de Justiça em 14/05/19, ou seja, antes da distribuição do agravo em epígrafe.
Nesse ponto, chama-se atenção para o que dispõe o Código Processual Civil
acerca da prevenção:
Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico
e a publicidade.
Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto
no mesmo processo ou em processo conexo.

Tal previsão legal encontra complemento no Regimento Interno deste sodalício que assim dispõe sobre o tema:

Art. 98. Distribuído ou redistribuído o feito a determinado Desembargador, ficará automaticamente firmada sua prevenção para todos
os recursos e incidentes subsequentes, inclusive para os processos acessórios, ajuizados ou interpostos no mesmo processo ou em
processo conexo.

11 Nestas circunstâncias, tanto a regra procedimental civil, quanto a regimental desta Corte de Justiça, são claras em determinar que
a prevenção será do Desembargador Relator do processo conexo, para quem deverão ser direcionados os demais processos conexos.
Assim, em que pese inexistir decisão proferida na origem reconhecendo aconexãoprocessualentre as demandas originárias,
vislumbro a necessidade de remeter o recurso à apreciação do Relator prevento face a existência de elementos suficientes que apontam
no sentido da necessidade de prolação de decisões que não impliquem em conflito caso os recursos sejam julgados por Relatores e
Órgãos julgadores diversos.
Forte nessas considerações, e com fulcro nos art. 930, parágrafo único do CPC e art. 90 do Regimento Interno deste Tribunal de
Justiça, DETERMINA-SE O ENCAMINHAMENTO DOS PRESENTES AUTOS AO DAAJUC PARA FINS DE REDISTRIBUIÇÃO PELO
CRITÉRIO DA PREVENÇÃO ao Desembargador Paulo Barros da Silva Lima
Maceió, 12 de julho de 2019.

Des. Alcides Gusmão da Silva


Relator

Processo: 0000059-73.2013.8.02.0204
Classe: Apelação
Órgão julgador:3ª Câmara Cível
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Apelante : Fabiana Silva de Oliveira
Advogado : Esdras Bomfim de Oliveira (OAB: 5482/AL)
Apelante : Fábio Júnior Silva
Advogado : Esdras Bomfim de Oliveira (OAB: 5482/AL)
Apelado : Jânio Cleison Gonçalves dos Santos
Advogado : Cláudio José Ferreira de Lima Canuto (OAB: 5821/AL)
Advogado : José Feliphe Lima Santos (OAB: 15772/AL)

ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / CARTA / OFÍCIO N. ________ / 2019

Em estrita observância ao que disciplina o artigo 10 do Código de Processo Civil, INTIME-SE a parte apelante para que se manifeste,
no prazo de 05 (cinco) dias, acerca da tese de intempestividade do recurso, levantada em contrarrazões.

Maceió-AL, 12 de julho de 2019

Luan Soares Leite


Supervisor Judiciário

Processo: 0802005-67.2019.8.02.0000/50003
Classe: Embargos de Declaração
Órgão julgador:3ª Câmara Cível
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Embargante : Defensoria Pública do Estado de Alagoas
Embargante : Ministério Público Estadual
Embargado : Braskem S. A.
Advogado : Telmo Barros Calheiros Júnior (OAB: 5418/AL)
Advogado : Sérgio Bermudes (OAB: 17587/RJ)
Advogado : Filipe Gomes Galvão (OAB: 8851/AL)
Advogado : Amanda Barros Barbosa (OAB: 8990/AL)
Advogado : Bruno Lins Cavalcante Alves (OAB: 4860E/AL)
Advogado : Willian Teixeira Paulino (OAB: 15586/AL)
Advogada : Thainá Renata Costa Viana (OAB: 14023/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 166

Advogado : Fabiano Robalinho Cavalcanti (OAB: 95237/RJ)


Advogado : Wilson Pimentel (OAB: 122685/RJ)
Advogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima Filho (OAB: 6430/AL)
Advogada : Lais R. Moraes dos Santos (OAB: 16059/AL)

ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / CARTA / OFÍCIO N. ________ / 2019

Em estrita observância ao que disciplina o artigo 10 do Código de Processo Civil, INTIMEM-SE os embargantes para que se
manifestem, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca da tese de perda do objeto levantada em contrarrazões.

Maceió-AL, 12 de julho de 2019.

Luan Soares Leite


Supervisor Judiciário

Processo: 0800144-06.2019.8.02.9002/50000
Classe: Embargos de Declaração
Órgão julgador:3ª Câmara Cível
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Embargante : Alvorada Fundo de Investimento Em Direitos Creditorios
Advogado : Maurício César Brêda Neto (OAB: 15056/AL)
Advogado : Daniel Felipe Brabo Magalhães (OAB: 7339/AL)
Embargado : S/A Usina Coruripe Açúcar e Álcool
Advogado : Wolfran Cerqueira Mendes (OAB: 11549/AL)
Advogado : Erick Chastinet Aragão de Gusmão (OAB: 12673/AL)

ATO ORDINATÓRIO / MANDADO / CARTA / OFÍCIO N. ________ / 2019

Tendo em vista a possibilidade de atribuição de efeito infringente aos aclaratórios, INTIME-SE o embargado para, querendo, no
prazo de 5 (cinco) dias, manifestar-se acerca do presente recurso, nos termos do artigo 1.023 §2º do CPC.

Maceió-AL, 12 de julho de 2019.

Luan Soares Leite


Supervisor Judiciário

Des. João Luiz Azevedo Lessa

Habeas Corpus n.º 0800110-31.2019.8.02.9002


Constrangimento ilegal
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Ana Nely lViana Pereira
Paciente : Carlos Henrique Costa da Silva
Impetrado : Juiz de Direito da 6ª Vara Criminal da Comarca da Capital

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0800112-98.2019.8.02.9002


Lesão Corporal
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 167

Impetrante : Fidel Dias de Melo Gomes


Paciente : Jessé Batista de Lima
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca do Passo de Camaragibe

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0800123-30.2019.8.02.9002


Estelionato
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Marcos Paulo Rodrigues de Oliveira
Paciente : Marcos Antônio Graciliano dos Santos
Paciente : Marleide Maria dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito da Comarca de Murici

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0800127-67.2019.8.02.9002


Estelionato
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Marcos Paulo Rodrigues de Oliveira
Paciente : João Carlos Galdino dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito da Comarca de Murici

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 168

enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0800133-74.2019.8.02.9002


Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Fernanda Costa Noronha Albuquerque
Paciente : Evandro Pina dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal de União dos Palmares

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0800146-73.2019.8.02.9002


Ameaça (art. 147)
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Lucas Silva de Albuquerque
Paciente : Mário Manrique Nascimento de Oliveira
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Anadia

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 169

Habeas Corpus n.º 0800151-95.2019.8.02.9002


Adulteração de Sinal Identificador de Veículo Automotor
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Larissa Alécio Silva
Paciente : Gilvania de Vasconcelos Silva
Impetrado : Juizes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0800152-80.2019.8.02.9002


Adulteração de Sinal Identificador de Veículo Automotor
Câmara Criminal
Relator : Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Larissa Alécio Silva
Paciente : Alvaro Jean de Farias Melo
Impetrado : Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0800158-87.2019.8.02.9002


Adulteração de Sinal Identificador de Veículo Automotor
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Larissa Alécio Silva
Paciente : Filipe da Silva Santos
Impetrado : Juizes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 170

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0800160-57.2019.8.02.9002


Adulteração de Sinal Identificador de Veículo Automotor
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Ewandro Max Silva Freitas
Impetrante : Emanoel Pedro Silva Freitas
Paciente : Flávio Alves Rodrigues
Impetrado : Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0802467-24.2019.8.02.0000


Ameaça (art. 147)
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Paciente : Jorge Segundo Olea Rossi
Impetrado : Juiz de Direito da Central de Audiências de Custódia de Maceió
Impetrante : Paulo George Moreira dos Santos

DESPACHO

Embora solicitadas, as informações não foram prestadas pelo Juízo a quo. Por tais razões, reitero os termos do despacho de fls. 44/45,
para determinar a notificação da autoridade apontada como coatora, a fim de que sejam prestados os devidos esclarecimentos sobre o
caso, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 171

Após, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça.


Publique-se. Cumpra-se, com urgência.
Utilize-se desta como ofício ou mandado.
À Secretaria, para as providências.

Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803788-94.2019.8.02.0000


Homicídio Qualificado
Câmara Criminal
Relator : Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Marcelo Barbosa Arantes
Paciente : Eric Allan dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito da 7ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803791-49.2019.8.02.0000


Prisão Preventiva
Câmara Criminal
Relator : Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Marcelo Barbosa Arantes
Paciente : Jeanerson Afonso dos Santos Lima
Impetrado : Juiz de Direito da 7ª Vara Criminal de Maceió

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 172

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803792-34.2019.8.02.0000


Homicídio Qualificado
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : Marcelo Barbosa Arantes
Paciente : Jeanerson Afonso dos Santos Lima
Impetrado : Juiz de Direito da 7ª Vara Criminal da Capital

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Apelação n.º 0000300-88.2015.8.02.0006


Roubo Majorado
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Apelante : Carlos Eduardo Ferreira da Silva
Defensor P : André Chalub Lima (OAB: 7405B/AL) e outros
Apelado : Ministério Público

DESPACHO

Vista à douta Procuradoria Geral de Justiça.

Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Apelação n.º 0700069-38.2019.8.02.0084


Ato Infracional
Câmara Criminal

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 173

Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa


Apelante : E. S. S.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outros
Apelado : M. P.

DESPACHO

Vista à douta Procuradoria Geral de Justiça.

Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Apelação n.º 0700199-79.2019.8.02.0067


Ato Infracional
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Apelante : M. P.
Apelado : D. da S. C.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outros

DESPACHO

Vista à douta Procuradoria Geral de Justiça.

Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Apelação n.º 0700219-70.2019.8.02.0067


Ato Infracional
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Apelante : D. R. da S.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outros
Apelado : M. P.

DESPACHO

Vista à douta Procuradoria Geral de Justiça.

Maceió, 8 de julho de 2019

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 174

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Recurso em Sentido Estrito n.º 0700656-18.2017.8.02.0056


Homicídio Qualificado
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Recorrente : Carlos Eduardo Soares e outro
Advogado : Josenildo Soares Lopes (OAB: 2643/AL)
Recorrente : Fernando Gomes de Lima Filho
Advogados : Cristiano Barbosa Moreira (OAB: 7563/AL) e outro
Recorrente : Márcio Rogerio da Silva Lima
Advogado : Paulo Faria Almeida Neto (OAB: 8823/AL)
Recorrido : Ministério Público

DESPACHO

Vista à douta Procuradoria Geral de Justiça.

Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0800153-65.2019.8.02.9002


Adulteração de Sinal Identificador de Veículo Automotor
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Larissa Alécio Silva
Paciente : João José da Costa
Impetrado : Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 175

Habeas Corpus n.º 0800154-50.2019.8.02.9002


Adulteração de Sinal Identificador de Veículo Automotor
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Larissa Alécio Silva
Paciente : José Pedro Afonso André Nogueira
Impetrado : Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0800156-20.2019.8.02.9002


Adulteração de Sinal Identificador de Veículo Automotor
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Larissa Alécio Silva
Paciente : Fabiano Oliveira da Silva
Impetrado : Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0800157-05.2019.8.02.9002


Adulteração de Sinal Identificador de Veículo Automotor
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Larissa Alécio Silva
Paciente : Paulo Vitor Silva Santos
Impetrado : Juizes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 176

DESPACHO

Notifique-se, a autoridade apontada como coatora, para que preste as informações que entender necessárias no prazo de 72 (setenta
e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Juntadas as informações, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, para, então, retornarem-me conclusos os autos.
Publique-se.
Cumpra-se.
Maceió, 8 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803672-88.2019.8.02.0000


Adulteração de Sinal Identificador de Veículo Automotor
Câmara Criminal
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante: Emanoel Pedro Silva Freitas
Impetrante: Ewandro Max Silva Freitas
Paciente: Flávio Alves Rodrigues
Impetrado: Juiz de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital

DECISÃO
Cuida-se de pedido de desistência, atravessado nos autos do habeas corpus nº 0803672-88.2019.8.02.0000, impetrado por Emanoel
Pedro Silva Freitas e Max Silva Freitas, em favor de Flávio Alves Rodrigues, figurando como autoridades apontadas como coatoras os
juízes de direito da 17ª Vara Criminal da Capital/AL.
Analisando o requerimento de fl. 394, defiro o pedido de desistência para homologá-lo, extinguindo o feito sem resolução do mérito, com
o consequente arquivamento dos autos.
Publique-se.
Intime-se.
Arquive-se, após as formalidades legais.
Maceió, 09 de julho de 2019.

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Apelação n.º 0700331-33.2016.8.02.0006


Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Apelante : Erivan da Silva Bezerra
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outros
Apelado : Ministério Público

DESPACHO

Vista à douta Procuradoria Geral de Justiça.

Maceió, 9 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 177

Relator

Apelação n.º 0723301-13.2014.8.02.0001


Homicídio Qualificado
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Apelantes : Alexandre Álisson Santos da Silva e outro
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outros
Apelado : Ministério Público

DESPACHO

Vista à douta Procuradoria Geral de Justiça.

Maceió, 9 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Apelação n.º 0002528-56.2012.8.02.0001


Dano Qualificado
Câmara Criminal
Relator:Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Apelante : Cícero Manoel da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outros
Apelado : Ministério Público

DESPACHO:

1. Concordo com o relatório.


2. Peço dia para julgamento.

Maceió, 9 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Revisor

Apelação n.º 0023306-81.2011.8.02.0001


Receptação
Câmara Criminal
Relator:Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Apelante : Felipe Henrique Ambrózio Pontes

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 178

Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outros


Apelado : Ministério Público

DESPACHO:

1. Concordo com o relatório.


2. Peço dia para julgamento.

Maceió, 9 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Revisor

Habeas Corpus n.º 0803620-92.2019.8.02.0000


Ato Infracional
Câmara Criminal
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante: Gabriela Lindynalva Rodrigues Silva
Paciente: L. C. dos S. F.
Impetrado: Juiz de Direito da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Capital

DECISÃO / MANDADO/OFÍCIO – CÂMARA CRIMINAL

Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado por Gabriela Lindynalva Rodrigues Silva em favor de L. C. dos S. F., apontando,
como autoridade coatora, o Juízo de direito da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Capital.
Em apertada síntese, a impetrante expôs que, consoante consta dos autos do processo originário, o adolescente estava, no dia 17 de
junho de 2016, supostamente na posse de 78 bombinhas de maconha, o que perfaz em média 95g da substância entorpecente, sendo-
lhe atribuída a prática de ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas, previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/06.
Neste toar, sobrevinda a sentença, em sede do exercício do Juízo exauriente do mérito da causa, relatou que o paciente foi considerado
como incurso no crime de tráfico de drogas, sendo-lhe aplicada medida socioeducativa de internação.
Daí decorre a irresignação da Defesa, ao mencionar que a posta decisão atenta contra a previsão legal estabelecida quanto as hipóteses
autorizativas da medida de internação, quais sejam: grave ameaça ou violência a pessoa, de modo que não se constata a presença de
qualquer das hipóteses permissivas.
Outrossim, destacou que não constam em desfavor do menor quaisquer outros ilícitos, bem como que este respondeu ao processo em
liberdade e cumpriu todas as medidas impostas. Ademais, o processo em testilha levou três anos para ser sentenciado, de modo que
neste interregno o paciente teria procurado outro propósito para a sua vida.
Alfim, requereu a concessão da ordem no presente writ, com fito de findar o constrangimento ilegal imposto ao paciente de modo a cassar
a decisão que determinou a sua internação e, por conseguinte, a expedição da guia de liberação.
Juntou documentos de fls. 11/17.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
Como é cediço, a concessão de liminar em habeas corpus é medida excepcional, haja vista não estar prevista em lei, cabível apenas
na hipótese de flagrante ilegalidade, desde que presentes o periculum in mora, possibilidade de lesão grave e de difícil ou impossível
reparação, e o fumus boni iuris, plausibilidade do direito subjetivo deduzido.
In casu, percebo a gravidade da conduta que é imputada ao paciente, acusado de praticar ato infracional análogo ao tráfico de drogas,
todavia verifico que, de fato, este se encontra sofrendo constrangimento ilegal a justificar a concessão do presente habeas corpus.
Explico.
Precipuamente, insta salientar que numa análise percueiente dos autos originários constatou-se a prolação de sentença, na qual a ação
foi julgada procedente e aplicou ao adolescente L. C. dos S. F. medida socioeducativa de internação, com apresentação de relatório
semestral.
De seus termos, vê-se que a medida socioeducativa consistente em internação fora imposta ao adolescente sem amparo em qualquer
das hipóteses do art. 122 da Lei n.º 8.069⁄1990, tendo em vista estar sustentada, fundamentalmente, na gravidade em abstrato do
ato infracional por ele cometido, equiparado ao delito de tráfico ilícito de entorpecentes (Lei nº 11.343⁄2006, art. 33, caput), em suas
condições pessoais e, ademais, em seu histórico infracional.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 179

Ato contínuo, consta da certidão de antecedentes infracionais do menor (fls. 112 dos autos originários) que o adolescente possui uma
anotação por tráfico de entorpecentes – em relação a qual houve remissão, com aplicação da medida socioeducativa de liberdade
assistida pelo prazo de 12 (doze) meses e prestação de serviço à comunidade por 6 (seis) meses.
É cediço, no entanto, que a remissão não prevalece para efeitos de antecedentes, descaracterizando, assim, reiteração no cometimento
de outras infrações graves. Por conseguinte, concluo que a medida socioeducativa aplicada ao menor não encontra amparo nas hipóteses
catalogadas no art. 122 do ECA.
Por oportuno, pertimo-me ainda citar o teor do verbete sumular nº 492 do STJ, entendimento que veda, ao cabo da instrução processual,
a imposição de medida socioeducativa de internação, por si só, do adolescente representado por tráfico de drogas, já que a conduta não
pressupõe violência ou grave ameaça à pessoa.
Não obstante o histórico do paciente, verifico que a sentença sobreveio após aproximadamente 03 (três) anos da prática delitiva, quer
dizer, o paciente em liberdade nesse período não voltou a responder a outros processos, circunstância que, a meu ver, imprime a sua
mudança comportamental.
Dessa feita, sem embargo da posição a ser adotada por ocasião do julgamento de mérito, entendendo, neste instante processual, que
a aplicação da medida de internação revela-se inadequada à espécie, em que pese sua finalidade educativa, já que não se sustenta a
afirmação genérica de que o adolescente responde a outra representação para autorizar a medida mais severa.
Com efeito, considero como razoável que o paciente possa aguardar o trânsito em julgado em liberdade, situação na qual estava há mais
de dois anos sem responder a outros novos processos; ao levar em conta ainda que houve a interposição de recurso de apelação para
este Tribunal de Justiça, o qual deverá ter seu mérito apreciado novamente, em sede revisional, estando tal medida em consonância com
as previsões constitucionais que protegem os direitos e garantias fundamentais dos indivíduos.
Diante desses elementos, em um juízo de aparência, próprio desta fase processual, entendo preenchidos os requisitos necessários
à concessão do provimento emergencial postulado, de modo que CONCEDO PARCIALMENTE A LIMINAR REQUESTADA, para
determinar, desde já, a liberação do paciente e sua devolução à sua respectiva família, mediante compromisso de comparecimento a
todos os atos processuais e proibição de se ausentar da Comarca sem autorização judicial.
Resguardo-me à avaliação mais acurada dos elementos trazidos ao meu conhecimento quando do exame meritório.
Assim, notifique-se o Juízo da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Capital, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas)
horas, para que sejam prestadas as informações que entender necessárias.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo acima referido, constar que as referidas informações
devem ser enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual
certidão expedida por aquele Órgão.
Em caso de eventual impossibilidade do fornecimento das informações por parte da autoridade notificada, devem os autos retornarem
conclusos a este Gabinete.
Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Utilize-se desta como ofício ou mandado.
Adote, a Secretaria da Câmara Criminal, as providências necessárias ao fiel cumprimento desta decisão, com a urgência que o caso
requer.
Publique-se e Cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 09 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0800164-94.2019.8.02.9002


Adulteração de Sinal Identificador de Veículo Automotor
Câmara Criminal
Relator : Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Larissa Alécio Silva
Paciente : José Ricardo de Holanda e Silva
Impetrado : Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital

DESPACHO
Determino a notificação da autoridade apontada como coatora, a fim de que sejam prestados os devidos esclarecimentos sobre o caso,
no prazo de 72 (setenta e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Publique-se. Cumpra-se com urgência.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 09 de julho de 2019.

Des. João Luiz Azevedo Lessa

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 180

Relator

Habeas Corpus n.º 0800166-64.2019.8.02.9002


Adulteração de Sinal Identificador de Veículo Automotor
Câmara Criminal
Relator : Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Larissa Alécio Silva
Paciente : Gilvania de Vasconcelos Silva
Impetrado : Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital

DESPACHO
Determino a notificação da autoridade apontada como coatora, a fim de que sejam prestados os devidos esclarecimentos sobre o caso,
no prazo de 72 (setenta e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Publique-se. Cumpra-se com urgência.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 09 de julho de 2019.

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0801401-09.2019.8.02.0000


Homicídio Qualificado
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : Lucas Monteiro Valença
Paciente : Jeferson Maurício Mendes
Impetrado : Juiz de Direito da 5ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca

DESPACHO

Intime-se o impetrante para, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, manifestar-se acerca do interesse na continuidade do feito, sobretudo
diante das informações prestadas às fls. 255 dos autos de origem.
Publique-se. Cumpra-se.
Após, voltem-me conclusos.

Maceió, 9 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803816-62.2019.8.02.0000


Homicídio Simples
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : Marcelo Barbosa Arantes

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 181

Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza


Paciente : Anderson Lima da Silva
Impetrado : Juiz de Direito da 7ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri

DESPACHO
Diante da ausência de pedido de liminar, determino a notificação da autoridade apontada como coatora, a fim de que sejam prestados os
devidos esclarecimentos sobre o caso, no prazo de 72 (setenta e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Após, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se com urgência.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 9 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803653-82.2019.8.02.0000


Ameaça (art. 147)
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Lucas Silva de Albuquerque
Paciente : Mário Manrique Nascimento de Oliveira
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Oficio de Anadia

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por Lucas Silva de Albuquerque, em favor de Mário Manrique Nascimento
de Oliveira, apontando, como autoridade coatora, o Juízo de direito da Vara do Único Ofício de Anadia.
Em apertada síntese, delineou que ao dia 24.05.2018, o membro do Ministério Público requereu a internação provisória do paciente, pela
suposta prática de ato infracional equivalente ao crime de ameaça, previsto no art. 147 do Código Penal.
Ato contínuo, delineou que ao dia 14.06.2019, a magistrada decidiu pela decretação da medida cautelar restritiva de liberdade requerida
pelo membro do Parquet. Delineou, ainda, que o lapso temporal entre o pedido e a decretação da internação provisória não houve
registro de que o paciente teria cometido novo ato infracional.
Afirmou que o ato infracional é equiparado a um delito de menor potencial ofensivo, devendo ser aplicada a medida da liberdade
assistida, prevista nos artigos 118 e 119 do Estatuto da Criansça e do Adolescente.
Por fim, requereu a concessão da ordem, para que seja revogada a internação provisória e haja a concessão da liberdade assistida,
mediante expedição do alvará de soltura em favor do paciente.
Juntou os documentos de fls. 09/19.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
Em atenção à certidão de fl. 21 nos autos dos habeas corpus de nº 0803654-67.2019.8.02.0000 e nº 0803642-53.2019.8.02.0000, ao
analisar os autos suspeitos de prevenção, verifico que se trata da mesma petição de habeas corpus, impetrado em favor do mesmo
paciente, sob iguais fundamentos.
Ante a flagrante litispendência, impõe-se a extinção do presente writ, sem resolução do mérito, de modo que indefiro o pedido atravessado
pelo impetrante e não conheço do presente habeas corpus.
Publique-se.
Arquive-se, após as formalidades legais.

Maceió, 9 de julho de 2019.

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 182

Habeas Corpus n.º 0803654-67.2019.8.02.0000


Ameaça (art. 147)
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Lucas Silva de Albuquerque
Paciente : Mário Manrique Nascimento de Oliveira
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Oficio de Anadia

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por Lucas Silva de Albuquerque, em favor de Mário Manrique Nascimento
de Oliveira, apontando, como autoridade coatora, o Juízo de direito da Vara do Único Ofício de Anadia.
Em apertada síntese, delineou que ao dia 24.05.2018, o membro do Ministério Público requereu a internação provisória do paciente, pela
suposta prática de ato infracional equivalente ao crime de ameaça, previsto no art. 147 do Código Penal.
Ato contínuo, delineou que ao dia 14.06.2019, a magistrada decidiu pela decretação da medida cautelar restritiva de liberdade requerida
pelo membro do Parquet. Delineou, ainda, que o lapso temporal entre o pedido e a decretação da internação provisória não houve
registro de que o paciente teria cometido novo ato infracional.
Afirmou que o ato infracional é equiparado a um delito de menor potencial ofensivo, devendo ser aplicada a medida da liberdade
assistida, prevista nos artigos 118 e 119 do Estatuto da Criansça e do Adolescente.
Por fim, requereu a concessão da ordem, para que seja revogada a internação provisória e haja a concessão da liberdade assistida,
mediante expedição do alvará de soltura em favor do paciente.
Juntou os documentos de fls. 09/19.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
Em atenção à certidão de fl. 21 nos autos dos habeas corpus de nº 0803642-53.2019.8.02.0000 e nº 0803653-82.02.2019.8.02.0000,
ao analisar os autos suspeitos de prevenção, verifico que se trata da mesma petição de habeas corpus, impetrado em favor do mesmo
paciente, sob iguais fundamentos.
Ante a flagrante litispendência, impõe-se a extinção do presente writ, sem resolução do mérito, de modo que indefiro o pedido atravessado
pelo impetrante e não conheço do presente habeas corpus.
Publique-se.
Arquive-se, após as formalidades legais.

Maceió, 9 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803642-53.2019.8.02.0000


Ameaça
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Lucas Silva de Albuquerque
Paciente : Mário Manrique Nascimento de Oliveira
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Oficio de Anadia

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por Lucas Silva de Albuquerque, em favor de Mário Manrique Nascimento
de Oliveira, apontando, como autoridade coatora, o Juízo de direito da Vara do Único Ofício de Anadia.
Em apertada síntese, delineou que ao dia 24.05.2018, o membro do Ministério Público requereu a internação provisória do paciente, pela
suposta prática de ato infracional equivalente ao crime de ameaça, previsto no art. 147 do Código Penal.
Ato contínuo, delineou que ao dia 14.06.2019, a magistrada decidiu pela decretação da medida cautelar restritiva de liberdade requerida
pelo membro do Parquet. Delineou, ainda, que o lapso temporal entre o pedido e a decretação da internação provisória não houve
registro de que o paciente teria cometido novo ato infracional.
Afirmou que o ato infracional é equiparado a um delito de menor potencial ofensivo, devendo ser aplicada a medida da liberdade
assistida, prevista nos artigos 118 e 119 do Estatuto da Criansça e do Adolescente.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 183

Por fim, requereu a concessão da ordem, para que seja revogada a internação provisória e haja a concessão da liberdade assistida,
mediante expedição do alvará de soltura em favor do paciente.
Juntou os documentos de fls. 09/19.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
Com a ação de habeas corpus, garantia constitucional ao direito de locomoção, busca-se fazer cessar a coação ou a ameaça de coação
ao direito de ir, vir e ficar, de acordo com os regramentos esculpidos no art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal/1988, bem como
nos arts. 647 e seguintes do Código de Processo Penal.
A priori, o deferimento do pedido de concessão de tutela de eficácia imediata (liminar) em habeas corpus representa medida de extrema
excepcionalidade, somente admitida nas situações em que demonstrada de forma manifesta a necessidade e a urgência da ordem, bem
como o abuso de poder ou a ilegalidade do ato impugnado.
Considerando o contexto fático e jurídico trazido nos autos, entendo pela necessidade de uma análise mais detalhada do pedido
pretensionado na impetração, só possível na análise do mérito do presente habeas corpus.
É certo que a doutrina majoritária, com vistas ao entendimento jurisprudencial, admite a concessão de liminar em habeas corpus.
Contudo, tal medida somente pode ser admitida nos casos de extrema urgência, o que não ocorre, in casu.
Noutro giro, a liminar pleiteada, nos termos em que deduzida, confunde-se com o próprio mérito da impetração, cuja resolução demanda
julgamento pelo Órgão Colegiado, juiz natural da causa, consubstanciando-se em pedido eminentemente satisfativo, incabível na
espécie. (TJ/AL - AgRg em HC n. 0801712-26.2013.8.02.090/50000 - Relator: Des. Sebastião Costa Filho - Comarca: Maceió - Órgão
julgador: Câmara Criminal - Data do julgamento: 04/09/2013 - Data de registro: 06/09/2013 - No mesmo sentido os julgados: 080303-
15.2013.8.02.0900/50000 e 080152-63.2013.8.02.0900/50000).
Posto isso, por não identificar os requisitos essenciais ao provimento provisório, NEGO A LIMINAR REQUERIDA, voltando a manifestar-
me para apreciação meritória do writ após o envio de informações do Juízo a quo, bem como posteriormente a manifestação da douta
Procuradoria Geral de Justiça.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam
prestadas as informações que entender necessárias.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Em caso de eventual impossibilidade do fornecimento das informações por parte da autoridade apontada como coatora, devem os autos
retornarem conclusos a este Gabinete.
Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Utilize-se desta como ofício ou mandado.
Publique-se e Cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.

Maceió, 9 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0800135-44.2019.8.02.9002


Prisão Preventiva
Câmara Criminal
Relator : Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Luiz de Albuquerque Medeiros Neto
Paciente : Tiago da Silva Duarte
Impetrado : Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Comarca da Capital

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado por Luiz de Albuquerque Medeiros Neto, em favor de Tiago da Silva Duarte,
apontando, como autoridade coatora, o Juízo de direito da 17ª Vara Criminal da Capital.
Em apertada síntese, o impetrante expôs que o Ministério Público Estadual imputa ao paciente, e aos demais corréus, a suposta prática
dos crimes de organização criminosa e tentativa de roubo majorado, delito patrimonial que teria ocorrido no município de Santa Luzia do
Norte/AL, em 30.05.2018, conforme se observa da inicial acusatória.
Na exordial, alegou que o órgão ministerial requereu a decretação da prisão temporária do paciente pelo prazo de 30 (trinta) dias,
pleito que fora deferido pelos magistrados impetrados numa decisão proferida em 15.01.2019. Ato contínuo, relatou que o Parquet, não
obstante, postulou pela decretação da prisão preventiva do paciente para garantir a ordem pública, pretensão acolhida em 21.02.2019,

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oportunidade que também fora determinada a citação dos demandados, bem como a intimação para que apresentassem resposta à
acusação.
Ocorre, no entanto, que até a data de impetração do presente writ, a Defesa não teve franqueado o acesso aos elementos de prova
em que se baseia a denúncia, mormente àqueles arrecadados com a quebra de sigilo telefônico, de modo que o Ministério Público
teria juntado aos autos, teria tão somente no dia 07.06.2019, os relatórios e documentos apurados a partir das buscas e apreensões
realizadas em 24.01.2019, circunstância que obstaria o efetivo exercício da ampla defesa e do contraditório.
Outrossim, consignou a ausência de citação pessoal do paciente, em estrita desobediência ao disposto no art. 360 do Código de
Processo Penal.
Asseriu a impossibilidade de impugnar o meio de obtenção de prova concernente a quebra de sigilo telefônico ante o desconhecimento
quanto aos argumentos lançados nos pedidos e aos fundamentos consignados nas decisões que os teriam deferido. Com isso, a
irresignação da Defesa se esteia na inviabilidade da requerer a produção de contraprova por restar tolhido do acesso às provas
acusatórias, impondo óbice intransponível ao pleno e legítimo exercício do direito de defesa.
Destacou, após, que formulou perante os juízes processantes pedido de providências relacionado à medida de obtenção de prova, que
não fora apreciado.
De mais a mais, o impetrante suscitou excesso de prazo na duração da custódia cautelar, demora esta decorrente de circunstâncias
alheias a sua vontade, todas de responsabilidade do aparelho estatual, e, em consequência, a transmutação da prisão cautelar em prisão
pena antecipada.
Salientou que, in casu, seria possível a substituição do cárcere por medidas cautelares diversas, conforme preconiza o art. 319 do
Código de Processo Penal, haja vista se tratar-se de paciente primário, detentor de conduta social invejável, domicílio certo e ocupação
legítima.
Alfin, postulou a concessão da medida liminar, permitindo ao paciente responder o processo em liberdade, expedindo-se, consequentemente,
o alvará de soltura.
Juntou documentos de fls. 19/183.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
A partir do manejo do writ of habeas corpus, objetiva-se cessar constrições indevidas relacionadas à liberdade de locomoção. Com
previsão no art. 5º, inciso LXVIII, da Carta Magna, expurga a violência e a ameaça de violência ou coação praticados de forma ilegal ou
com abuso de poder.
A priori, o deferimento do pedido de concessão de tutela de eficácia imediata (liminar) em habeas corpus representa medida de extrema
excepcionalidade, somente admitida nas situações em que demonstrada de forma manifesta a necessidade e a urgência da ordem, bem
como o abuso de poder ou a ilegalidade do ato impugnado.
Diante da análise do pleito da presente impetração, observo que estão ausentes, no momento, as situações que seriam essenciais a
concessão do pedido liminar. Isso porque, em verificação superficial, não identifico o fumus boni iuris, ante a necessidade da colheita de
informações junto ao Juízo a quo, para melhor averiguar a situação do paciente.
Outrossim, a suposta existência de condições subjetivas favoráveis não impede a custódia cautelar, quando as peculiaridades do caso
concreto ensejarem tal medida extrema.
Dessa forma, de acordo com a doutrina de Julio Fabbrini Mirabete, “nada impede seja concedida liminar no processo de ‘habeas corpus’,
preventivo ou liberatório, quando houver extrema urgência”. (Processo Penal, 2ª Ed, p. 696)
No entanto, não entendo ser, o caso ora em análise, de extrema urgência.
Outrossim, “o constrangimento não se revela de plano, impondo uma análise mais detalhada dos elementos de convicção trazidos
aos autos, o que ocorerá por ocasião do julgamento do mérito”. (TJ/AL - AgRg em HC n. 0801712-26.2013.8.02.090/50000 - Relator:
Des. Sebastião Costa Filho - Comarca: Maceió - Órgão julgador: Câmara Criminal - Data do julgamento: 04/09/2013 - Data de registro:
06/09/2013 - No mesmo sentido os julgados: 080303-15.2013.8.02.0900/50000 e 080152-63.2013.8.02.0900/50000).
Posto isso, por não identificar os requisitos essenciais ao provimento provisório, NEGO A LIMINAR REQUERIDA, voltando a manifestar-
me para apreciação meritória do writ após o envio de informações do Juízo a quo, bem como posteriormente a manifestação da douta
Procuradoria Geral de Justiça.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam
prestadas as informações que entender necessárias.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Em caso de eventual impossibilidade do fornecimento das informações por parte da autoridade apontada como coatora, devem os autos
retornarem conclusos a este Gabinete.
Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Utilize-se desta como ofício ou mandado.
Publique-se e Cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 09 de julho de 2019.

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

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Habeas Corpus n.º 0800145-88.2019.8.02.9002


Homicídio Qualificado
Câmara Criminal
Relator : Des. João Luiz Azevedo LessaPaciente : Paulo Fernando Lins
Impetrante : Manoel Leite dos Passos Neto
Impetrante : Leandro Santos da Silva
Impetrado : Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Criminal/inf. e Juventude de Marechal Deodoro

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado por Manoel Leite dos Passos Neto e Leandro Santos da Silva, em favor
de Paulo Fernando Lins, apontando, como autoridade coatora, o Juízo de direito da 1ª Vara Cível e Criminal/Infância e Juventude da
Comarca de Marechal Deodoro/AL.
Visto em suma, narraram os impetrantes que o paciente encontra-se recolhido em decorrência de prisão preventiva haja vista a suposta
prática do delito capitulado no art. 121, § 2º, II e IV, do Código Penal.
Na exordial, suscitam a ausência de motivos aptos a justificar a manutenção da segregação cautelar, mormente por se tratar de paciente
primário, com bons antecedentes, domicílio certo e ocupação lítico, circunstâncias que, em tese, impõe a concessão da liberdade.
Outrossim, asseriram que os argumentos lançados na decisão que manteve a prisão preventiva seriam inidôneos por pautar-se em
meras conjecturas. Com efeito, a irresignação da Defesa se esteia na ausência de requisitos autorizadores da medida cautelar dada a
excepcionalidade da medida supressora da liberdade individual.
No pertinente aos pressupostos da prisão preventiva, conclamaram que não há motivos robustos para demonstrar que, em liberdade, o
paciente constituía ameaça, tampouco prejudique as investigações ou a instrução. Nesse prisma, ressaltou que a decretação da prisão
preventiva com base no clamor público não encontra amparo legal taxativo, sendo muitas vezes desvirtuada pela pressão da imprensa
ou da própria sociedade.
Alfim, postulou a concessão da medida liminar, permitindo ao paciente responder o processo em liberdade, expedindo-se,
consequentemente, o alvará de soltura.
Juntou documentos de fls. 18/169.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
A ação constitucional de habeas corpus salvaguarda, de forma eficaz e imediata, o direito de liberdade, e é idônea a expelir qualquer
ilegalidade ou abuso de poder nos atos de constrição da liberdade de locomoção, em conformidade com a previsão constitucional do art.
5º, LXVIII, da CF/88.
Como é cediço, para a concessão de liminar em habeas corpus, medida esta excepcional, devem estar presentes, de forma cumulativa,
o periculum in mora e o fumus boni iuris.
De plano, após análise perfunctória dos autos, própria desta fase processual, não identifiquei tais requisitos, sendo importante, neste
momento, a colheita de informações da autoridade apontada como coatora.
Noutro giro, conforme entendimento já consolidado por este Tribunal, seguindo a jurisprudência majoritária, condições subjetivas
favoráveis, por si sós, não são suficientes para a obstaculização da prisão cautelar.
A par dessa análise, na hipótese vertente, considero que a viabilidade da medida não restou evidenciada, de plano, razão pela qual,
INDEFIRO, por agora, o pedido de provimento emergencial postulado, resguardando-me à avaliação mais acurada dos elementos
trazidos ao meu conhecimento quando do exame meritório.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam
prestadas as informações que entender necessárias.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Em caso de eventual impossibilidade do fornecimento das informações por parte da autoridade apontada como coatora, devem os autos
retornarem conclusos a este Gabinete.
Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Utilize-se desta como ofício ou mandado.
Publique-se e Cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 09 de julho de 2019.

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803580-13.2019.8.02.0000


Crimes do Sistema Nacional de Armas
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa

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Paciente : Carlos Henrique Costa da Silva


Impetrante : Ana Nely Viana Pereira
Impetrado : Juiz de Direito da 6ª Vara Criminal da Capital

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por Ana Nely Viana Pereira, em favor de Carlos Henrique Costa da Silva,
apontando, como autoridade coatora, o Juízo de direito da 6ª Vara Criminal da Capital.
Em linhas gerais, narrou, a impetrante, que o paciente foi preso em flagrante pela suposta prática do crime de porte ilegal de arma de
fogo, associação criminosa e participação de criança ou adolescente. Após, em sede de audiência de custódia, houve a homologação do
flagrante e a conversão em prisão preventiva.
Nessa esteira, narrou que a Defesa requereu a liberdade provisória ao dia 28.05.2019, havendo o Ministério Público oferecido denúncia
ao dia 18.06.2019 e, no dia 19.06.2019, o Juízo a quo entendeu por converter a prisão cautelar em liberdade provisória mediante
pagamento de fiança no valor de 10 (dez) salários mínimos.
Porém, conforme aduziu a impetrante, o paciente não possui condições financeiras para arcar com o valor da fiança arbitrado, isso
porque, o mesmo é pobre e encontra-se desempregado.
Ainda assim, destacou, que foram impostas algumas cautelares diversas da prisão, uma delas, o monitoramento eletrônico. Contudo, a
Defesa afirma que não é proporcional impor o monitoramento eletrônico para o crime de posse de arma, sendo o paciente réu primário
e com residência fixa.
Nessa senda, consignou que deve ser dispensada a fiança, em decorrência do paciente possuir 18 (dezoito) anos, ser primário, possuir
residência fixa e não dispor de poder aquisitivo para arcar com o valor arbitrado.
Requereu, por fim, a concessão da ordem, liminarmente, mediante a expedição do alvará de soltura.
Juntou os documentos de fls. 09/64.
Em petição de fl. 64 o impetrante pediu a desistência do writ.
É o relatório.
Decido
Diante do pedido de desistência elaborado pela Defesa expresso em petição à fl. 64 dos autos, impõe-se o seu acolhimento.
Por tais razões, HOMOLOGO a desistência e determino o arquivamento do presente habeas corpus, por julga-lo extinto sem resolução
do mérito.
Dê-se a imediata ciência ao Juízo singular.
Publique-se e intime-se.
Após as formalidades legais, arquive-se.

Maceió, 09 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803585-35.2019.8.02.0000


Quadrilha ou Bando
Câmara Criminal
Relator : Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Marcos Paulo Rodrigues de Oliveira
Paciente : Marcos Antônio Graciliano dos Santos
Paciente : Marleide Maria dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Murici

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado por Marcos Paulo Rodrigues de Oliveira, em favor de Marcos Antônio Graciliano
dos Santos e Marlene Maria dos Santos, apontando, como autoridade coatora, o Juízo de direito da Vara do Único Ofício da Comarca
de Murici/AL.
Visto em suma, o impetrante narrou que os pacientes encontram-se custodiados em razão da suposta prática do crime de estelionato,
conforme consta da inicial acusatória. Com isso, a Defesa formulou pedido pela concessão da liberdade provisória mediante o pagamento
de fiança, tendo o juiz plantonista, em contrapartida, indeferido o pleito.
Assim, a irresignação do impetrante se esteia na alegação de ausência dos requisitos autorizadores da prisão preventiva, bem como
ao argumento de que fundamentação constante no decreto preventivo não é idônea para demonstrar a real necessidade da medida

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extrema.
Nesse viés, consignou que a conduta imputada aos pacientes configura crime de médio potencial ofensivo, sob o qual incidem os
institutos da suspensão condicional do processo, da substituição da pena privativa de liberdade e a da suspensão condicional da pena.
Salientou que os pacientes não possuem antecedentes criminais, têm residência fixa, família constituída e ocupação lícita, circunstâncias
que ensejam a concessão da liberdade provisória.
Alfim, pugnou pela concessão da medida liminar com a consequente expedição de alvará soltura em favor dos pacientes.
Juntou documentos de fls. 10/76.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
A partir do manejo do writ of habeas corpus, objetiva-se cessar constrições indevidas relacionadas à liberdade de locomoção. Com
previsão no art. 5º, inciso LXVIII, da Carta Magna, expurga a violência e a ameaça de violência ou coação praticados de forma ilegal ou
com abuso de poder.
Para a concessão da medida liminar, faz-se necessária a presença cumulativa dos seus requisitos, quais sejam, o fumus boni iuris
(fumaça do bom direito) e o periculum in mora (perigo da demora). O primeiro, relacionado com a plausibilidade jurídica do pedido; o
segundo, com os possíveis efeitos danosos em caso de retardamento da decisão sobre a matéria.
Da rasa verificação das alegações dos impetrantes, concomitantemente aos documentos trazidos inicialmente, não me convenci da
necessidade de, no momento, conceder a liminar requestada, razão pela qual entendo ser imprescindível a requisição de informações da
autoridade apontada como coatora, bem como a opinião da douta Procuradoria Geral de Justiça.
Dessa forma, não vislumbro a presença do fumus boni iuris e, assim, desnecessária a análise do periculum in mora, já que um dos
requisitos não foi, no momento, diante da cognição sumária, preenchido.
É certo que a doutrina majoritária, com vistas ao entendimento jurisprudencial, admite a concessão de liminar em habeas corpus.
Contudo, tal medida somente pode ser admitida nos casos de extrema urgência, o que não ocorre, in casu.
Noutro giro, “a liminar pleiteada, nos termos em que deduzida, confunde-se com o próprio mérito da impetração, cuja resolução demanda
julgamento pelo Órgão Colegiado, juiz natural da causa, consubstanciando-se em pedido eminentemente satisfativo, incabível na
espécie” (TJ/AL - AgRg em HC n. 0801712-26.2013.8.02.090/50000 - Relator: Des. Sebastião Costa Filho - Comarca: Maceió - Órgão
julgador: Câmara Criminal - Data do julgamento: 04/09/2013 - Data de registro: 06/09/2013 - No mesmo sentido os julgados: 080303-
15.2013.8.02.0900/50000 e 080152-63.2013.8.02.0900/50000).
A par dessa análise, na hipótese vertente, considero que a viabilidade da medida não restou evidenciada, de plano, razão pela qual,
INDEFIRO, por agora, o pedido de provimento emergencial postulado, resguardando-me à avaliação mais acurada dos elementos
trazidos ao meu conhecimento quando do exame meritório.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam
prestadas as informações que entender necessárias.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Em caso de eventual impossibilidade do fornecimento das informações por parte da autoridade apontada como coatora, devem os autos
retornarem conclusos a este Gabinete.
Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Utilize-se desta como ofício ou mandado.
Publique-se e Cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 09 de julho de 2019.
Des. João Luiz Azevedo Lessa
Relator

Habeas Corpus n.º 0803610-48.2019.8.02.0000


Crime Tentado
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Paciente : Rafael da Silva Nascimento
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : Luiza Alves Souza da Silva
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Mata Grande

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas, em favor de Rafael Silva do

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Nascimento, apontando como autoridade coatora, o Juízo de Direito da Comarca de Mata Grande/AL.
Em linhas gerais, o impetrante alegou que o pacienete fora preso preventivamente sob a acusação de ter cometido o crime de tentativa
de feminicídio no Município de Mata Grande/AL, em 11.06.2019.
Alegou também que o paciente, estando em liberdade, não constituirá ameaça ou prejudicará as investigações, pois essas já foram
concluídas e que a gravidade do delito não é causa para a decretação da prisão preventiva, nem leva à existência de risco à ordem
pública e ao curso do processo.
Defendeu que, a própria vítima procurou a Delegacia e a Defensoria Pública para pedir a soltura do acusado, argumentando que por
conhecer o caráter do paciente, não acredita no risco de ocorrer novos episódios de violência doméstica e que o fato só ocorreu porque
o acusado estava em grave estado de embriaguez, tendo em vista que nunca lhe ocorrera investir contra a vida da companheira.
Por fim, pediu a concessão de liminar de habeas corpus, pois diante dos fatos narrados anteriormente acredita que o mais indicado
seriam aplicar adequadas técnicas de justiça restaurativa e medidas cautelares diversas da prisão.
Juntou os documentos de fls. 09/70
Em suma, é o relatório.
Decido.
Sabe-se que o habeas corpus é a ação constitucional que visa combater restrições indevidas relacionadas à liberdade de locomoção.
Revela-se, assim, como medida processual ampla e democrática, sem a exigência de capacidade postulatória para a impetração,
bastando que seu redator aponte a ilegalidade do ato praticado e a autoridade que a determinou. Entretanto, faz-se necessária a
comprovação, através da documentação pré-constituída, das alegações trazidas na peça exordial.
Como é cediço, para a concessão de liminar em habeas corpus, medida esta excepcional, devem estar presentes, de forma cumulativa,
o periculum in mora e o fumus boni iuris.
Considerando o contexto fático e jurídico trazido nos autos, entendo pela necessidade de uma análise mais pormenorizada do pedido
pretensionado na impetração, só possível na análise do mérito do presente habeas corpus.
Noutro giro, conforme entendimento já consolidado por este Tribunal, seguindo a jurisprudência majoritária, condições subjetivas
favoráveis, por si sós, não são suficientes para a obstaculização da prisão cautelar.
É certo que a doutrina majoritária, com vistas ao entendimento jurisprudencial, admite a concessão de liminar em habeas corpus.
Contudo, tal medida somente pode ser admitida nos casos de extrema urgência, o que não ocorre, in casu.
Noutro giro, “a liminar pleiteada, nos termos em que deduzida, confunde-se com o próprio mérito da impetração, cuja resolução demanda
julgamento pelo Órgão Colegiado, juiz natural da causa, consubstanciando-se em pedido eminentemente satisfativo, incabível na
espécie” (TJ/AL - AgRg em HC n. 0801712-26.2013.8.02.090/50000 - Relator: Des. Sebastião Costa Filho - Comarca: Maceió - Órgão
julgador: Câmara Criminal - Data do julgamento: 04/09/2013 - Data de registro: 06/09/2013 - No mesmo sentido os julgados: 080303-
15.2013.8.02.0900/50000 e 080152-63.2013.8.02.0900/50000).
Diante do exposto, em cognição sumária, própria desta fase processual, INDEFIRO A LIMINAR REQUESTADA, por não identificar a
presença dos requisitos necessários ao pedido de provimento emergencial postulado, deixando para me manifestar durante a análise
de mérito deste writ.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam
prestadas as informações que entender necessárias.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Em caso de eventual impossibilidade do fornecimento das informações por parte da autoridade apontada como coatora, devem os autos
retornarem conclusos a este Gabinete.
Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Utilize-se desta como ofício ou mandado.
Publique-se e Cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 09 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803717-92.2019.8.02.0000


Liberdade Provisória
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Darlan Cicero Matias
Paciente : Maciel Silva dos Santos
Impetrado : Juiz da Vara do Único Ofício da Comarca de Girau do Ponciano-AL

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 189

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por Darlan Cicero Matias, em favor de Maciel Silva dos Santos, apontando,
como autoridade coatora, o Juízo da Vara do Único Ofício da Comarca de Girau do Ponciano-AL.
Em apertada síntese, o Impetrante delineou que o paciente foi preso em estado de flagrância, ao dia 25.05.2019, pela suposta prática
dos crimes de receptação, associação criminosa e roubo majorado por concurso de agentes.
Expôs que após a homologação do flagrante houve a conversão em prisão preventiva. Contudo, de acordo com a Defesa, já se passaram
36 (trinta e seis) dias sem que o inquérito policial tenha sido concluso, violando o que dispõe o art. 10 do Código de Processo Penal, em
relação à réu preso preventivamente.
Ato contínuo, expôs que a prisão preventiva é justificada quando houver a presença de umas da hipóteses contidas no art. 312 do Código
de Processo Penal. Nessa senda, não há, conforme defendeu o impetrante, motivos para manter a segregação preventiva do paciente
em cumprimento aos princípios constitucionais vigentes.
Requereu, por fim, a concessão da ordem, liminarmente, mediante a expedição do alvará de soltura em favor do paciente.
Juntou os documentos de fls. 08/23.
Colacionou aos autos à fl. 23, juntada de documento arguindo que até a presente data não foi entregue o inquérito policial.
É o relatório.
Decido.
Com a ação de habeas corpus, garantia constitucional ao direito de locomoção, busca-se fazer cessar a coação ou a ameaça de coação
ao direito de ir, vir e ficar, de acordo com os regramentos esculpidos no art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal/1988, bem como
nos arts. 647 e seguintes do Código de Processo Penal.
A urgência em obter-se o provimento jurisdicional deve vir alicerçada nos referidos requisitos, quais sejam, fumus boni iuris e periculum
in mora. Aquele relacionado com o direito invocado pela parte e, este, com a própria eficácia da tutela jurisdicional requerida. Ademais,
o provimento provisório visa sempre a resguardar o resultado útil da ação principal, face os pressupostos da plausibilidade do direito
invocado na exordial.
Ainda, neste toar, a medida liminar em habeas corpus, por não estar prevista expressamente entre os arts. 647 a 667, do Código de
Processo Penal, é excepcional, razão pela qual está reservada para os casos em que avulta flagrante o constrangimento ilegal, o que
não ocorre in casu.
A impetração sustenta a configuração de excesso de prazo na custódia do paciente. No ponto, a jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça, aplicável pela Colenda Câmara Criminal deste Egrégio Tribunal, está sedimentada no sentido de que a aferição deve ser
realizada sob o prisma da razoabilidade.
À vista do contexto e da ausência de informações mais detalhadas sobre o caso, convenço-me da necessidade de uma análise
mais pormenorizada do pedido do impetrante em favor do paciente, mormente acerca da subsistência, ou não, dos alegados atrasos
injustificados.
Dessa forma, de acordo com a doutrina de Julio Fabbrini Mirabete, nada impede seja concedida liminar no processo de ‘habeas corpus’,
preventivo ou liberatório, quando houver extrema urgência (Processo Penal, 2ª Ed, p. 696).
No entanto, não entendo ser, o caso ora em análise, de extrema urgência.
Outrossim, o constrangimento não se revela de plano, impondo uma análise mais detalhada dos elementos de convicção trazidos aos
autos, o que ocorrerá por ocasião do julgamento do mérito (TJ/AL - AgRg em HC n. 0801712-26.2013.8.02.090/50000 - Relator: Des.
Sebastião Costa Filho - Comarca: Maceió - Órgão julgador: Câmara Criminal - Data do julgamento: 04/09/2013 - Data de registro:
06/09/2013 - No mesmo sentido os julgados: 080303-15.2013.8.02.0900/50000 e 080152-63.2013.8.02.0900/50000).
Posto isso, por não identificar os requisitos essenciais ao provimento provisório, NEGO A LIMINAR REQUERIDA, voltando a manifestar-
me para apreciação meritória do writ após o envio de informações do Juízo a quo, bem como posteriormente a manifestação da douta
Procuradoria Geral de Justiça.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam
prestadas as informações que entender necessárias.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Em caso de eventual impossibilidade do fornecimento das informações por parte da autoridade apontada como coatora, devem os autos
retornarem conclusos a este Gabinete.
Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Utilize-se desta como ofício ou mandado.
Publique-se e Cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.

Maceió, 09 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 190

Habeas Corpus n.º 0803722-17.2019.8.02.0000


Homicídio Qualificado
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Paciente : Erasmo Felipe da Silva
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Andre Chalub Lima
Impetrado : Juiz de Direito da 16ª Vara Criminal da Capital/AL

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas, em favor de Erasmo Felipe
da Silva, apontando como autoridade coatora, o Juizo de Direito da 16ª Vara Criminal da Capital/ Execuções Penais - Foro de Maceió/
AL.
Em linhas gerais, o impetrante alegou que o paciente teve suas penas unificadas em 22 (vinte) anos, 4 (quatro) meses e 22 (vinte e dois)
dias de reclusão, em regime fechado, encontrando-se o paciente preso desde 27.10.2010.
Alegou ainda que, em decisão interlocutória da autoridade apontada como coatora, o paciente deveria cumprir uma pena no total de 7
(sete) anos, 6 (seis) meses e 13 (treze) dias a contar da data-base, para então fazer jus ao benefício da progressão de regime prisional,
estando cumpridos 08 (oito) anos, 07 (sete) meses e 23 (vinte e três dias). Contudo, o paciente ainda não teve o seu direito concedido
por causa de um exame criminológico que fora solicitado pelo magistrado, por meio de decisão interlocutória, no dia 15.03.2019, onde
estabeleceu-se um prazo de 45 dias para a realização e conclusão do referido exame e que, apesar da expedição do ofício ter sido
realizada no dia 10.04.2019, e o recebimento no Centro Psiquiátrico Judiciário ter sido no dia 11.04.2019, o paciente ainda aguarda a
sua realização.
O requerente argumentou, ainda, que como não há nenhuma previsão para a realização do exame criminológico e que o prazo máximo
para a realização do exame fora extrapolado, bem como justifica que desde o dia 09.05.2018, o paciente já tem o direito de obter a
progressão de pena com base no tempo e no comportamento carcerário que foi tido como ótimo.
Por final, requer que seja concedida a ordem de habeas corpus, liminarmente, em favor do paciente, determinando imediatamente que
o Juízo da 16ª Vara de Execuções Penais conceda a progressão de regime para o semiaberto, prescindindo da realização do exame
criminológico, tendo em vista o excesso de prazo para a sua realização, ficando evidenciado o fumus boni juris e o periculum in mora.
Juntou os documentos de fls. 07/214
Em suma, é o relatório.
Decido.
Sabe-se que o habeas corpus é a ação constitucional que visa combater restrições indevidas relacionadas à liberdade de locomoção.
Revela-se, assim, como medida processual ampla e democrática, sem a exigência de capacidade postulatória para a impetração,
bastando que seu redator aponte a ilegalidade do ato praticado e a autoridade que a determinou. Entretanto, faz-se necessária a
comprovação, através da documentação pré-constituída, das alegações trazidas na peça exordial.
Como é cediço, para a concessão de liminar em habeas corpus, medida esta excepcional, devem estar presentes, de forma cumulativa,
o periculum in mora e o fumus boni iuris.

É de se consignar que, diante de casos dessa natureza, faz-se imprescindível a devida instrução do writ, com as informações detalhadas
a respeito do cumprimento da pena pelo apenado, ora paciente.
Noutro giro, conforme entendimento já consolidado por este Tribunal, seguindo a jurisprudência majoritária, condições subjetivas
favoráveis, por si sós, não são suficientes para a obstaculização da prisão cautelar.
É certo que a doutrina majoritária, com vistas ao entendimento jurisprudencial, admite a concessão de liminar em habeas corpus.
Contudo, tal medida somente pode ser admitida nos casos de extrema urgência, o que não ocorre, in casu.
Noutro giro, “a liminar pleiteada, nos termos em que deduzida, confunde-se com o próprio mérito da impetração, cuja resolução demanda
julgamento pelo Órgão Colegiado, juiz natural da causa, consubstanciando-se em pedido eminentemente satisfativo, incabível na
espécie” (TJ/AL - AgRg em HC n. 0801712-26.2013.8.02.090/50000 - Relator: Des. Sebastião Costa Filho - Comarca: Maceió - Órgão
julgador: Câmara Criminal - Data do julgamento: 04/09/2013 - Data de registro: 06/09/2013 - No mesmo sentido os julgados: 080303-
15.2013.8.02.0900/50000 e 080152-63.2013.8.02.0900/50000).
Diante do exposto, em cognição sumária, própria desta fase processual, INDEFIRO A LIMINAR REQUESTADA, por não identificar a
presença dos requisitos necessários ao pedido de provimento emergencial postulado, deixando para me manifestar durante a análise
de mérito deste writ.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam
prestadas as informações que entender necessárias.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Em caso de eventual impossibilidade do fornecimento das informações por parte da autoridade apontada como coatora, devem os autos
retornarem conclusos a este Gabinete.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 191

Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Utilize-se desta como ofício ou mandado.
Publique-se e Cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.

Maceió, 09 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803723-02.2019.8.02.0000


Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Câmara Criminal
Relator : Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Thyago Bezerra Sampaio
Impetrante : Rodrigo Monteiro de Alcantara
Paciente : Josue Cezar Tertuliano de Lima
Impetrante : Douglas de Assis Bastos
Impetrante : Fábio Santana de Cabral
Impetrado : Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de União dos Palmares/al

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado por Thyago Bezerra Sampaio, Rodrigo Monteiro de Alcantara, Douglas de
Assis Bastos e Fábio Santana de Cabral, em favor de Josue Cezar Tertuliano de Lima, apontando, como autoridade coatora, o Juízo de
direito da 3ª Vara Criminal da Capital.
Visto em suma, narraram os impetrantes que o paciente fora preso em flagrante, no dia 08.06.2019, pela suposta prática de tráfico de
drogas e associação para o tráfico, condutas tipificadas nos arts. 33 e 35 da Lei n.º 11.343/2019, tendo o magistrado plantonista, durante
a realização da audiência de custódia, convertido a prisão em flagrante em preventiva, fundando-se nos artigos 312 e 313 do Código de
Processo Penal.
Asseveraram, após, que o Juízo processante, em sede de audiência de custódia, manteve a prisão sem analisar os fatos narrados no
auto de prisão em flagrante. No ponto, argumentaram que inexistem fundamentos aptos a indicar a real necessidade e adequação da
medida cautelar, referindo-se apenas a meras suposições.
Para tanto, destacaram que, no caso em testilha, não restou demonstrado que o paciente estava comercializando ou que estava associado
ao outro acusado para comercialização de entorpecentes ilícitos.
De mais a mais, suscitaram a possibilidade de substituição da prisão preventiva por outra medida menos gravosa, visto que não seria
razoável manter o paciente, que ostenta condições pessoais favoráveis, contrito de sua liberdade.
Por fim, pugnaram a defesa pela concessão da ordem, liminarmente, expedindo-se, consequentemente, o respectivo alvará de soltura
em favor do paciente a fim de cessar suposto constrangimento ilegal ao qual estaria sendo submetido.
Juntou documentos de fls. 19/89.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
Com a ação de habeas corpus, garantia constitucional ao direito de locomoção, busca-se fazer cessar a coação ou a ameaça de coação
ao direito de ir, vir e ficar, de acordo com os regramentos esculpidos no art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal/1988, bem como
nos arts. 647 e seguintes do Código de Processo Penal.
A priori, o deferimento do pedido de concessão de tutela de eficácia imediata (liminar) em habeas corpus representa medida de extrema
excepcionalidade, somente admitida nas situações em que demonstrada de forma manifesta a necessidade e a urgência da ordem, bem
como o abuso de poder ou a ilegalidade do ato impugnado.
Considerando o contexto fático e jurídico trazido nos autos, entendo pela necessidade de uma análise mais pormenorizada do pedido
pretensionado na impetração, só possível na análise do mérito do presente habeas corpus.
Outrossim, a suposta existência de condições subjetivas favoráveis não impede a custódia cautelar, quando as peculiaridades do caso
concreto ensejarem tal medida extrema.
Dessa forma, de acordo com a doutrina de Julio Fabbrini Mirabete, “nada impede seja concedida liminar no processo de ‘habeas corpus’,
preventivo ou liberatório, quando houver extrema urgência”. (Processo Penal, 2ª Ed, p. 696)
No entanto, não entendo ser, o caso ora em análise, de extrema urgência.
Outrossim, “o constrangimento não se revela de plano, impondo uma análise mais detalhada dos elementos de convicção trazidos
aos autos, o que ocorrerá por ocasião do julgamento do mérito”. (TJ/AL - AgRg em HC n. 0801712-26.2013.8.02.090/50000 - Relator:

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 192

Des. Sebastião Costa Filho - Comarca: Maceió - Órgão julgador: Câmara Criminal - Data do julgamento: 04/09/2013 - Data de registro:
06/09/2013 - No mesmo sentido os julgados: 080303-15.2013.8.02.0900/50000 e 080152-63.2013.8.02.0900/50000).
Diante do exposto, em cognição sumária, própria desta fase processual, INDEFIRO A LIMINAR REQUESTADA, por não identificar a
presença dos requisitos necessários ao pedido de provimento emergencial postulado, deixando para me manifestar durante a análise
de mérito deste writ.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam
prestadas as informações que entender necessárias.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Em caso de eventual impossibilidade do fornecimento das informações por parte da autoridade apontada como coatora, devem os autos
retornarem conclusos a este Gabinete.
Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Utilize-se desta como ofício ou mandado.
Publique-se e Cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 09 de julho de 2019.

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803737-83.2019.8.02.0000


Homicídio Simples
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : João Carlos Ferreira Amaro Correia
Paciente : Kledson Barbosa de Mendoça
Impetrado : Juiz de Direito da 5ª Vara de Arapiraca / Criminal

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por João Carlos Ferreira Amaro Correia, em favor de Kledson Barbosa de
Mendonça, apontando, como autoridade coatora, o Juízo de direito da 5ª Vara de Arapiraca / Criminal.
Em apertada síntese, expôs que após ficar preso por mais de 01 (um) ano, o paciente foi absolvido nos autos do processo de nº 0000399-
91.2018.8.02.0058, em decorrência da falta de provas.
Contudo, narrou que no mesmo dia em que houve a expedição do alvará de soltura, o delegado da Delegacia de homicídios de Arapiraca
requisitou a prisão preventiva do paciente nos autos do processo de nº 0800236-78.2018.8.02.0058, havendo o magistrado determinado
a prisão em desfavor do paciente.
Ato contínuo, consignou, que após a nova prisão, já se passaram 274 (duzentos e setenta e quatro) dias de encarceramento preventivo,
todas as testemunhas foram ouvidas e não fora encerrada a instrução processual, configurando, conforme aduziu o impetrante,
constrangimento ilegal por excesso de prazo.
Defendeu não haver embasamento concreto para afirmar ser o paciente o autor intelectual do homicídio o qual vem sendo acusado.
Inexistindo também, conforme consignou, os requisitos e pressupostos autorizadores para manutenção da constrição cautelar imposta
ao paciente.
Delineou, ainda, que o paciente possui ocupação lícita, residência fixa, havendo a possibilidade de aplicação de medidas cautelares
diversas do cárcere.
Por fim, requereu a concessão da ordem, liminarmente, mediante a expedição do alvará de soltura.
Juntou os documentos de fls. 13/102.
Em petição de fl. 102 o impetrante pediu a desistência do writ.
É o relatório.
Decido
Diante do pedido de desistência pretensionado pela Defesa expresso em petição à fl. 102 dos autos, considerando ter cometido erro no
momento de juntar as peças, impõe-se o seu acolhimento.
Por tais razões, HOMOLOGO a desistência e determino o arquivamento do presente habeas corpus, por julgá-lo extinto sem resolução
do mérito.
Publique-se e intime-se. Arquive-se, após as formalidades legais.

Maceió, 09 de julho de 2019

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 193

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803761-14.2019.8.02.0000


Prisão Preventiva
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Paciente : Wanderson Santos Marçal Sales
Impetrante : Jackeline Moreira Martins Pacheco
Impetrado : Juiz de Direito da Comarca de Pilar

DECISÃO

Trata-sede habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por Jackeline Moreira Martins Pacheco, em favor de Wanderson Santos
Marçal Sales, apontando, como autoridade coatora, o Juízo de direito da Comarca de Pilar.
Em suas razões, sustentou a impetrante, que o paciente teve sua prisão preventiva decretada ao dia 11.03.2019, pela suposta prática do
delito de organização criminosa e estelionato.
Narrou, que a Defesa requereu o relaxamento da prisão sob o argumento de haver excesso de prazo pelo não oferecimento da
denúncia, mas tal pleito foi indeferido pelo Juízo a quo sob o fundamento de estarem presentes os motivos para manutenção da custódia
cautelar.
Nessa diapasão, expôs que até a presente data não fora ofertada denúncia em desfavor do paciente, configurando, conforme aduziu a
Defesa, constrangimento ilegal por excesso de prazo.
Por fim, requereu a concessão da ordem, liminarmente, mediante a expedição do alvará de soltura.
É, em síntese, o relatório.
Decido.
O habeas corpus, ação autônoma de impugnação, com previsão constitucional (art. 5º, inciso LXVIII), tem sua concessão destinada, de
acordo com a própria literalidade do dispositivo, sempre que alguém estiver sofrendo ou sendo ameaçado de sofrer violência ou coação
em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
Diga-se, inicialmente, que a medida liminar em habeas corpus foi construída pela sedimentação da jurisprudência e tem caráter singular.
Considerando as características próprias desta fase, impõe-se a verificação, em cognição sumária, da existência dos requisitos que
autorizam a concessão da liminar (fumus boni juris e periculum in mora).
Inegável, assim, que devem ser evidenciados, de plano, os elementos da impetração que indiquem, com segurança, a consistência da
ilegalidade na privação da liberdade, ao tempo em que os prejuízos serão, à evidência, presumíveis pela própria natureza do instrumento,
pois se discute um dos valores mais caros à condição humana (liberdade).
Além disso, convém mencionar que, para que haja excesso de prazo apto a configurar constrangimento ilegal, é necessário que ele
exorbite a razoabilidade, de sorte que cada situação deve ser examinada de forma individual, ponderando-se as suas especificidades.
Nesse aspecto, para que se chegue à conclusão de que, in casu, existe, ou não, uma ilegalidade decorrente de excesso de prazo, impõe-
se a análise das peculiaridades do caso concreto, razão por que me convenço da necessidade da coleta de informações junto ao Juízo
singular.
Dessa forma, de acordo com a doutrina de Julio Fabbrini Mirabete, nada impede seja concedida liminar no processo de ‘habeas corpus’,
preventivo ou liberatório, quando houver extrema urgência.(Processo Penal, 2ª Ed, p. 696)
No entanto, não entendo ser, o caso ora em análise, de extrema urgência.
Outrossim, o constrangimento não se revela de plano, impondo uma análise mais detalhada dos elementos de convicção trazidos aos
autos, o que ocorerá por ocasião do julgamento do mérito&.(TJ/AL - AgRg em HC n. 0801712-26.2013.8.02.090/50000 - Relator: Des.
Sebastião Costa Filho - Comarca: Maceió - Órgão julgador: Câmara Criminal - Data do julgamento: 04/09/2013 - Data de registro:
06/09/2013 - No mesmo sentido os julgados: 080303-15.2013.8.02.0900/50000 e 080152-63.2013.8.02.0900/50000).
Posto isso, por não identificar os requisitos essenciais ao provimento provisório, NEGO A LIMINAR REQUERIDA, voltando a manifestar-
me para apreciação meritória do writ após o envio de informações do Juízo a quo, bem como posteriormente a manifestação da douta
Procuradoria Geral de Justiça.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam
prestadas as informações que entender necessárias.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Em caso de eventual impossibilidade do fornecimento das informações por parte da autoridade apontada como coatora, devem os autos
retornarem conclusos a este Gabinete.
Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Utilize-se desta como ofício ou mandado.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 194

Publique-se e Cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.

Maceió, 9 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0800130-22.2019.8.02.9002


Adulteração de Sinal Identificador de Veículo Automotor
Câmara Criminal
Relator : Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Larissa Alécio Silva
Paciente : José Ricardo de Holanda e Silva
Impetrado : Juízes de Direito da 17 Vara Criminal de Maceio/AL

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, impetrado por Larissa Alécio Silva, em favor de José Ricardo de Holanda e Silva, apontando, como autoridade
coatora, o Juízo da 17ª Vara Criminal da Capital.
Em atenção à certidão de fl. 404, ao analisar os autos suspeitos de prevenção, verifico que se trata da mesma petição de habeas corpus,
impetrado em favor do mesmo paciente, sob iguais fundamentos.
Nessas circunstâncias, ante a flagrante litispendência, impõe-se a extinção do presente writ, sem resolução do mérito, visto que a ordem
impetrada reproduz habeas corpus anteriormente impetrado.
Por tais motivos, não conheço do presente habeas corpus.
Utilize-se desta como ofício ou mandado.
Publique-se.
Arquive-se, após as formalidades legais.
Maceió, 09 de julho de 2019.

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803593-12.2019.8.02.0000


Roubo Majorado
Câmara Criminal
Relator : Des. João Luiz Azevedo Lessa
Paciente : José David Rodrigues da Silva
Impetrante : Juarez Ferreira da Silva
Impetrado : Juiz de Direito da 6ª Vara Criminal da Capital

DECISÃO
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado por Juarez Ferreira da Silva, em favor de José David Rodrigues da Silva,
apontando, como autoridade coatora, o Juízo de direito da 6ª Vara Criminal da Capital.
Em suas razões, o impetrante narrou que o paciente encontra-se privado de liberdade há mais de 02 (dois) anos, como incurso no art.
157, § 2º, inciso II, do Código Penal.
Ocorre que finda a instrução, consoante narrado na exordial, sobreveio sentença com teor de condenar o defendido em 06 (seis) anos,
02 (dois) meses e 20 (vinte) dias de reclusão, a serem cumpridos em regime inicialmente fechado, fundando-se na alegação de que o
paciente representa ameaça para a sociedade, o que estaria em descompasso com as condições pessoais favoráveis mencionadas pela
Defesa.
De mais a mais, sustentou o constrangimento ilegal suportado pelo paciente em decorrência do excesso de prazo, estando o feito em
grau de recurso tramitando neste Egrégio Tribunal desde 21.11.2017, sem previsão para julgamento, o que denotaria demora fora dos
padrões de razoabilidade. Ressaltou, ademais, que o paciente teria cumprido 1/6 da pena imposta.
Desse modo, defendeu não haver razões para a manutenção da segregação cautelar, mormente porque o paciente não representa
perigo à instrução criminal, não tem histórico de comportamento violento ou delinquente que o incrimine, devendo a medida ser analisada

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 195

sob a ótica concreta, e não em razão da gravidade abstrata da imputação, tampouco pela repercussão social.
Por fim, pugnou pela concessão da medida liminar com a consequente expedição de alvará de soltura em favor do paciente para que
aguarde o julgamento do recurso de apelação em liberdade.
Não juntou documentos.
É o relatório, em seu essencial.
Decido.
De início, cumpre registrar que o fundamento do habeas corpus em apreço, conforme se denota da petição inicial, é a desnecessidade
de manutenção da prisão preventiva.
Todavia, não obstante as alegações, o impetrante nada trouxe aos autos que comprovasse, com segurança, os fatos afirmados. Note-se
que não foram juntados documentos, como também deixou de apresentar qualquer peça referente ao feito que responde, impossibilitando,
assim, o exame do suposto constrangimento ilegal que estaria experimentando.
Nesse aspecto, para o exame do presente writ, não há como afastar a necessidade de documentação que comprove as alegações
suscitadas, sendo inquestionável o ônus do impetrante em providenciar a cópia de todas peças reputadas indispensáveis à adequada e
plena compreensão da controvérsia e ao consequente julgamento do mérito; caso contrário, resta inviabilizada a sua análise.
A par disso, perante a inexistência de documentação adequada, não é possível analisar as argumentações apresentadas pelo paciente.
Nessas circunstâncias, impõe-se o não conhecimento desta impetração, tendo em vista que não há como verificar a existência das
possíveis irregularidades apontadas no processo originário. Firme, a propósito, é a jurisprudência do STJ:
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. LATROCÍNIO, TENTATIVA DE LATROCÍNIO E CORRUPÇÃO DE
MENORES. PRISÃO CAUTELAR.ALEGADAAUSÊNCIADOS MOTIVOS JUSTIFICADORES DADECRETAÇÃO DAPRISÃO PREVENTIVA.
DECISÃO NÃO JUNTADA AOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO DO RECURSO, NO PONTO, ANTE A ABSOLUTA
AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA SOBRE OS FUNDAMENTOS DA PETIÇÃO INICIAL. TESE DE EXCESSO DE PRAZO NA
FORMAÇÃO DACULPA.ATRASO QUE NÃO É EXACERBADO,TAMPOUCO INJUSTIFICADO. NECESSIDADE DE EXPEDIÇÃO DE CARTAS
PRECATÓRIAS. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, DESPROVIDO.
1. O rito da ação constitucional do habeas corpus demanda prova pré-constituída apta a comprovar a ilegalidade
aduzida, descabendo conhecer de impetração instruída deficitariamente, em que não tenha sido juntada peça
essencial para o deslinde da controvérsia, de modo a inviabilizar a adequada análise do pedido. Precedentes.
2. No caso, não foi colacionada aos autos a decisão que decretou a prisão preventiva. Limitou-
se o Recorrente a trazer aos autos cópia da decisão que manteve a prisão cautelar.
3. Eventual demora na instrução, embora não tenha sido causada pela Defesa, também não pode ser imputada à autoridade apontada
como coatora, considerando-se as peculiaridades do caso, que exigiu a expedição de carta precatória para citação do Recorrente,
o qual se encontrava foragido e foi preso em comarca diversa, o que afasta a existência de constrangimento ilegal na espécie.
4. Os prazos indicados para a consecução da instrução criminal servem apenas como parâmetro geral, pois variam conforme
as peculiaridades de cada processo, razão pela qual eles têm sido mitigados pela jurisprudência dos Tribunais Pátrios, à luz
do princípio da razoabilidade. Desse modo, somente se cogita da existência de constrangimento ilegal por excesso de prazo
quando esse for motivado por descaso injustificado do Juízo processante, o que não se verifica na hipótese. Precedentes.
5. Recurso parcialmente conhecido e, nessa extensão, desprovido. (STJ - RHC: 98017 PI 2018/0107374-9, Relator: Ministra LAURITA
VAZ, Data de Julgamento: 04/09/2018, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 14/09/2018 - grifei)
Em verdade, neste feito, reputo que o impetrante não observou sua principal regra consistente em fornecer, desde a impetração, os
elementos probatórios aptos a embasar suas alegações, pois, em sede de habeas corpus, busca-se, justamente, sanar situações de
flagrante ilegalidade ou abuso de poder, que podem ser prontamente evidenciadas por meio dos respectivos documentos, requisito que
avalio descumprido, restando impedida, portanto, a própria apreciação do writ.
Enfim, existe mesmo uma situação processual (ônus) que não restou regularmente atendida. Isso porque nada foi colacionado à inicial
referente ao caso em comento, de forma que se torna impossível a análise do suposto constrangimento ilegal. Nessa linha, é pacífico o
entendimento da Câmara Criminal desta Corte, quanto ao não conhecimento da impetração.
Por essas razões, determino, de plano, o arquivamento do feito, ante o desatendimento da pré-constituição de provas, requisito necessário
para a formação da relação processual em se tratando de habeas corpus, hipótese que enseja o não conhecimento do presente, por não
ultrapassar o filtro de sua admissibilidade.
Por tais motivos, não conheço o presente habeas corpus.
Publique-se. Intime-se. Arquive-se, após as formalidades legais.
Maceió, 09 de julho de 2019.

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Recurso em Sentido Estrito n.º 0801342-52.2018.8.02.0001


Crimes da Lei de licitações
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Recorrente : Ministério Público
Recorrido : Cinara Ramos Correia

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 196

Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outros

DESPACHO

Vista à douta Procuradoria Geral de Justiça.

Maceió, 10 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Revisão Criminal n.º 0803709-18.2019.8.02.0000


Regime inicial
Tribunal Pleno
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Requerente : Marcio Zeferino dos Santos
Advogado : Rossemy Alves Doso (OAB: 14118/AL)
Requerido : Ministério Público

DESPACHO

Vista à douta Procuradoria Geral de Justiça.

Maceió, 10 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803974-20.2019.8.02.0000


Ato Infracional
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante/Def : J. F. de S.
Impetrante/Def : B. S. E. de S.
Impetrante/Def : F. P. de A.
Paciente : D. L. A. dos S.
Impetrado : J. de D. da 1 V. da I. e da J. da C.

DESPACHO
Diante da ausência de pedido de liminar, determino a notificação da autoridade apontada como coatora, a fim de que sejam prestados os
devidos esclarecimentos sobre o caso, no prazo de 72 (setenta e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Após, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se com urgência.
À Secretaria, para as providências.

Maceió, 10 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa

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Relator

Recurso em Sentido Estrito n.º 0700740-88.2016.8.02.0012


Homicídio Qualificado
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Recorrente : Romario dos Santos Silva e outros
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outros
Recorrido : Ministério Público

DESPACHO

Vista à douta Procuradoria Geral de Justiça.

Maceió, 10 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803964-73.2019.8.02.0000


Crimes do Sistema Nacional de Armas
Câmara Criminal
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante: Iury de Medeiros Alves
Paciente: Elinaldo Pinheiro Alves
Impetrado: Juiz de Direito da 2ª Vara Cível e Criminal da Comarca de Marechal Deodoro

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado por Iury de Medeiros Alves, em favor de Elinaldo Pinheiro Alves, apontando,
como autoridade coatora, o Juízo de direito da 2ª Vara Cível e Criminal da Comarca de Marechal Deodoro/AL.
Em apertada síntese, o impetrante relatou que, conforme os autos do processo originário, o paciente foi preso em flagrante por supostos
crimes de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e numeração suprimida, no dia 10.01.2019.
Destacou que o Juízo inicialmente competente decretou a prisão preventiva do paciente, no bojo da ação penal originária, sob os
fundamentos da garantia da ordem pública e aplicação da lei penal, com base na inexistência de fatos supervenientes a serem
considerados.
Asseriu que o decreto preventivo não encontra respaldo legal, inexistindo indicativos concretos capazes de apontar a real necessidade
da custódia cautelar do paciente, razão pela qual pontuou a inidoneidade da fundamentação utilizada pelo magistrado de primeiro grau
ao proferir o decisum.
De mais a mais, sustentou que, em que pese possa ser possível estar configurado o fumus comissi delicti, haja vista a atribuição de
culpa pelo inquérito policial, aduziu não restar caracterizado o periculum libertatis, especialmente porque todas as testemunhas foram
ouvidas em sede policial e, até o momento de impetração deste writ, não houve sequer indício a demonstrar constrangimento a qualquer
testemunha ou declarante, além de ter contribuído o paciente para as elucidações das investigações.
Conclamou que o caso em deslinde comportaria a substituição do cárcere por medidas cautelares diversas, conforme preconiza o art.
319 do Código de Processo Penal, haja vista se tratar-se de paciente primário, com domicílio certo e ocupação legítima.
Ante o exposto, requereu a concessão do habeas corpus, liminarmente, com a consequente expedição de alvará de soltura em favor do
paciente.
Juntou documentos de fls. 05/145.
É o relatório.
Decido.
Com a ação de habeas corpus, garantia constitucional ao direito de locomoção, busca-se fazer cessar a coação ou a ameaça de coação
ao direito de ir, vir e ficar, de acordo com os regramentos esculpidos no art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal/1988, bem como

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nos arts. 647 e seguintes do Código de Processo Penal.


Para a concessão da medida liminar, faz-se necessária a presença cumulativa dos seus requisitos, quais sejam, o fumus boni iuris
(fumaça do bom direito) e o periculum in mora (perigo da demora). O primeiro, relacionado com a plausibilidade jurídica do pedido; o
segundo, com os possíveis efeitos danosos em caso de retardamento da decisão sobre a matéria.
De plano, após análise perfunctória dos autos, própria desta fase processual, não identifiquei tais requisitos, sendo importante, neste
momento, a colheita de informações da autoridade apontada como coatora.
Outrossim, a suposta existência de condições subjetivas favoráveis não impede a custódia cautelar, quando as peculiaridades do caso
concreto ensejarem tal medida extrema.
Dessa forma, de acordo com a doutrina de Julio Fabbrini Mirabete, “nada impede seja concedida liminar no processo de ‘habeas corpus’,
preventivo ou liberatório, quando houver extrema urgência”. (Processo Penal, 2ª Ed, p. 696)
No entanto, não entendo ser, o caso ora em análise, de extrema urgência.
Outrossim, “o constrangimento não se revela de plano, impondo uma análise mais detalhada dos elementos de convicção trazidos
aos autos, o que ocorrerá por ocasião do julgamento do mérito”. (TJ/AL - AgRg em HC n. 0801712-26.2013.8.02.090/50000 - Relator:
Des. Sebastião Costa Filho - Comarca: Maceió - Órgão julgador: Câmara Criminal - Data do julgamento: 04/09/2013 - Data de registro:
06/09/2013 - No mesmo sentido os julgados: 080303-15.2013.8.02.0900/50000 e 080152-63.2013.8.02.0900/50000).
Diante do exposto, em cognição sumária, própria desta fase processual, INDEFIRO A LIMINAR REQUESTADA, por não identificar a
presença dos requisitos necessários ao pedido de provimento emergencial postulado, deixando para me manifestar durante a análise
de mérito deste writ.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam
prestadas as informações que entender necessárias.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Em caso de eventual impossibilidade do fornecimento das informações por parte da autoridade apontada como coatora, devem os autos
retornarem conclusos a este Gabinete.
Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Utilize-se desta como ofício ou mandado.
Publique-se e Cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 10 de julho de 2019.

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803949-07.2019.8.02.0000


Crimes do Sistema Nacional de Armas
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Paciente : Cícero Leandro Marques da Silva
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : Letícia Silveira Seering
Impetrado : Juiz de Direito da 4ª Vara da Comarca de Palmeira dos Índios

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas, em favor de Cícero Leandro
Marques da Silva, apontando, como autoridade coatora, o Juízo de direito da 4ª Vara da Comarca de Palmeiras dos Índios.
Em apertada síntese, expôs, que o paciente está preso preventivamente desde 14.012019, pela suposta prática da conduta descrita no
art. 16, parágrafo único, IV da Lei nº 10.826/2003.
Ato contínuo, afirmou que a Defesa requereu a revogação da prisão preventiva, mas que tal pleito foi indeferido pelo magistrado de piso,
sob o fundamento da garantia da ordem pública.
Narrou, também, que a instrução criminal ainda não foi encerrada, estando o paciente custodiado cautelarmente por mais de 180 (cento
e oitenta) dias, não havendo designação para realização da audiência de instrução.
Suscitou que devido a dilação indevida do processo sem que o paciente tenha dado causa, a prisão tornou-se ilegal em decorrência do
excesso de prazo.
Defendeu que não estão presentes os requisitos autorizadores para manter o paciente recluso preventivamente. De tal modo, destacou
também, que caso o paciente seja condenado, não cumprirá pena no regime fechado.

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Delineou, ainda, que o paciente possui residência fixa, havendo a possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas do
cárcere.
Por fim, requereu a concessão da ordem, liminarmente, mediante a expedição do alvará de soltura em favor do paciente.
Juntou os documentos de fls. 12/211.
É o apertado relatório.
Decido.
O habeas corpus, ação autônoma de impugnação, com previsão constitucional (art. 5º, inciso LXVIII), tem sua concessão destinada, de
acordo com a própria literalidade do dispositivo, sempre que alguém estiver sofrendo ou sendo ameaçado de sofrer violência ou coação
em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
Diga-se, inicialmente, que a medida liminar em habeas corpus foi construída pela sedimentação da jurisprudência e tem caráter singular.
Considerando as características próprias desta fase, impõe-se a verificação, em cognição sumária, da existência dos requisitos que
autorizam a concessão da liminar (fumus boni juris e periculum in mora).
Inegável, assim, que devem ser evidenciados, de plano, os elementos da impetração que indiquem, com segurança, a consistência da
ilegalidade na privação da liberdade, ao tempo em que os prejuízos serão, à evidência, presumíveis pela própria natureza do instrumento,
pois se discute um dos valores mais caros à condição humana (liberdade).
A impetração sustenta a configuração de excesso de prazo na custódia do paciente. No ponto, a jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça, aplicável pela Colenda Câmara Criminal deste Egrégio Tribunal, está sedimentada no sentido de que a aferição deve ser
realizada sob o prisma da razoabilidade.
À vista do contexto e da ausência de informações mais detalhadas sobre o caso, convenço-me da necessidade de uma análise
mais aprimorada do pedido do impetrante em favor do paciente, mormente acerca da subsistência, ou não, dos alegados atrasos
injustificados
Dessa forma, de acordo com a doutrina de Julio Fabbrini Mirabete, nada impede seja concedida liminar no processo de ‘habeas corpus’,
preventivo ou liberatório, quando houver extrema urgência.(Processo Penal, 2ª Ed, p. 696)
No entanto, não entendo ser, o caso ora em análise, de extrema urgência.
Outrossim, o constrangimento não se revela de plano, impondo uma análise mais detalhada dos elementos de convicção trazidos aos
autos, o que ocorerá por ocasião do julgamento do mérito.(TJ/AL - AgRg em HC n. 0801712-26.2013.8.02.090/50000 - Relator: Des.
Sebastião Costa Filho - Comarca: Maceió - Órgão julgador: Câmara Criminal - Data do julgamento: 04/09/2013 - Data de registro:
06/09/2013 - No mesmo sentido os julgados: 080303-15.2013.8.02.0900/50000 e 080152-63.2013.8.02.0900/50000).
Posto isso, por não identificar os requisitos essenciais ao provimento provisório, NEGO A LIMINAR REQUERIDA, voltando a manifestar-
me para apreciação meritória do writ após o envio de informações do Juízo a quo, bem como posteriormente a manifestação da douta
Procuradoria Geral de Justiça.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam
prestadas as informações que entender necessárias.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Em caso de eventual impossibilidade do fornecimento das informações por parte da autoridade apontada como coatora, devem os autos
retornarem conclusos a este Gabinete.
Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Utilize-se desta como ofício ou mandado.
Publique-se e Cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 10 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Apelação nº. 0706168-39.2018.8.02.0058


Órgão Julgador: Câmara Criminal
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Apelante : Thiago Vieira da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outros
Apelado : Ministério Público

RELATÓRIO

Trata-se de recurso de apelação criminal, interposto por Thiago Vieira da Silva contra decisão proferida pelo MM. Juízo da 5ª Vara

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Criminal da Capital, à fl. 14, que indeferiu o pedido de restituição de arma de fogo apreendida.
Irresignado, o réu interpôs o presente apelo. Em suas razões recursais (15/18), requereu a restituição da pistola TAURUS nº
KKY25809.
Em contrarrazões (fl. 28/29), o apelado pugnou pelo provimento do recurso.
A Procuradoria Geral de Justiça, em manifestação de fls. 36/37, opinou pelo conhecimento do recurso, para que, no mérito, seja dado
provimento, no sentido de restituir a arma apreendida.
É o relatório, no seu essencial.
Encaminhem-se os autos ao douto desembargador revisor.
Maceió, 12 de julho de 2019.

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Agravo de Instrumento n.º 0801252-13.2019.8.02.0000


3ª Câmara Cível
Relator:Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Agravante : Martha de Araujo Medeiros Pereira
Advogados : Carlos Anselmo Paulino de Morais (OAB: 7440/AL) e outro
Agravado : Fundação Educacional Jayme de Altavila (fejal) CESMAC

D E S PAC H O

Estando o processo em ordem, peço inclusão na pauta de julgamento subsequente.

Maceió, 10 de julho de 2019

JOÃO LUIZ AZEVEDO LESSA


Desembargador

Habeas Corpus n.º 0803930-98.2019.8.02.0000


Estelionato
Câmara Criminal
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante: Paulo Faria de Almeida Neto
Paciente: Amropali Pedrosa Mondal
Impetrado: Juiz de Direito da 6ª Vara Criminal da Capital

DECISÃO / ALVARÁ

Trata-se de habeas corpus, impetrado com pedido de medida liminar por Paulo Faria Almeida Neto, em favor de Amropali Pedrosa
Mondal, em que se aponta, como coator, ato do Juízo de Direito da 6ª Vara Criminal da Comarca da Capital, praticado nos autos do
procedimento investigativo de nº 0700506-33.2019.8.02.0067.
Em linhas gerais, o impetrante narra que a paciente, pela suposta prática dos crimes de associação criminosa (art. 288 do Código Penal),
comunicação falsa de crime (art. 340 do Código Penal), estelionato (art. 171 do Código Penal) e guarda doméstica de espécie silvestre
sem a devida licença ou autorização (art. 29, § 1º, III, da Lei nº 9.605/98), encontra-se presa preventivamente por força de decisão
proferida pelo Juízo impetrado.
Em suas razões, o impetrante argumenta que não se fazem presentes, no caso dos autos, os elementos autorizadores da custódia
preventiva, alegando, nesse contexto, que a soltura da paciente não traz risco à ordem pública, à instrução processual e à aplicação da

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lei penal, sobretudo porque, segundo narra, a investigada é detentora de condições subjetivas favoráveis à concessão da ordem.
Calcado em tais fatos e fundamentos, requer a concessão liminar da ordem de habeas corpus, com a consequente expedição do
correspondente alvará de soltura em favor da paciente.
Documentos às fls. 19/188.
É, no que importa, o relatório.
Decido.
Sabe-se que o habeas corpus é a ação constitucional que visa combater restrições indevidas relacionadas à liberdade de locomoção.
Revela-se, assim, como medida processual ampla e democrática, sem a exigência de capacidade postulatória para a impetração,
bastando que seu redator aponte a ilegalidade do ato praticado e a autoridade que a determinou. Entretanto, faz-se necessária a
comprovação, através da documentação pré-constituída, das alegações trazidas na peça exordial.
Diga-se, inicialmente, que a medida liminar em habeas corpus foi construída pela sedimentação da jurisprudência e tem caráter singular.
Considerando as características próprias desta fase, impõe-se a verificação, em cognição sumária, da existência dos requisitos que
autorizam a concessão da liminar (fumus boni juris e periculum in mora).
Inegável, assim, que devem ser evidenciados, de plano, os elementos da impetração que indiquem, com segurança, a consistência da
ilegalidade na privação da liberdade, ao tempo em que os prejuízos serão, à evidência, presumíveis pela própria natureza do instrumento,
pois se discute um dos valores mais caros à condição humana – a liberdade.
Considerando o contexto fático e jurídico coligido aos autos, visualizo ser o caso de reconhecer a desnecessidade da prisão cautelar em
tela, bem como a possibilidade/necessidade de substituí-la por medidas cautelares diversas da prisão.
Explico.
No caso em testilha, a paciente, presidente da Organização Não Governamental (ONG) Pata Voluntária, em concurso com outras
duas pessoas, teria veiculado, em perfil próprio da ONG em rede social, notícia de que teriam sido vítimas de assalto, supostamente
ocorrido em instalações localizadas no bairro do Jaraguá, ocasião em que os assaltantes haveriam subtraído mantimentos destinados
ao cuidado dos animais acolhidos pela ONG. Alegando a ocorrência de tais fatos, a paciente teria pedido aos seguidores da conta em
rede social, que fossem efetuadas, através de depósitos em contas bancárias, doações voluntárias voltadas ao custeio das despesas
com os animais.
Ao suspeitarem que o mencionado assalto não teria ocorrido e foi arquitetado como uma forma de obtenção de recursos, agentes
da Polícia Civil se dirigiram à residência da paciente e, ao obterem autorização de entrada por duas funcionárias da ONG que ali se
encontravam, verificaram que a paciente tinha em sua residência uma jiboia, uma corn snake – conhecida como cobra do milho – e um
cassaco – espécie de marsupial. Diante de tais fatos, a paciente foi presa em flagrante e, em audiência de custódia, teve sua prisão
preventiva decretada.
Conquanto os fatos ora epigrafados tenham ganhado notoriedade na comunidade alagoana, mormente por terem o condão de provocar
lesões nas esferas jurídicas de um grande número de pessoas que realizaram as doações imbuídas de boa-fé, certo é que as investigações
a respeito do ardil em tese engendrado pela paciente se mostram demasiadamente incipientes.
Quanto à veiculação do suposto assalto com o fito de levantamento de fundos, é possível que tal ato, supostamente criminoso, tenha, de
fato, ocorrido, havendo, no atual estágio dos autos, elementos que demonstram a efetiva existência de espaço localizado no bairro de
Jaraguá, destinado à ampliação dos trabalhos da ONG.
Vem a calhar, a propósito, a transcrição dos seguintes excertos das declarações prestadas perante a autoridade policial por Alexandre
Cavalcante Jucá Nogueira (fls. 53/55):
QUE, é médico veterinário e faz aproximadamente seis meses que trabalha como responsável técnico na ONG PATA VOLUNTÁRIA,
localizada no Bairro do Trapiche, próxima ao HGE; QUE, além do abrigo localizado no bairro do Trapiche também há uma imóvel localizado
no bairro do jaraguá onde estão sendo realizados serviços para o imóvel ser utilizado como abrigo de animais. Informa o declarante que o
abrigo localizado no bairro do Trapiche há hoje aproximadamente 250 animais. Perguntado ao declarante o funcionamento da ONG PATA
VOLUNTÁRIA, respondeu que são realizadas resgates de animais, sejam abandonados, de rua ou “atropelados”; QUE os tratamentos
dos animais tem valor alto, logo funcionários da ONG fazem publicações dos animais em redes sociais, possivelmente INSTAGRAM e
FACEBOOK e solicitam doações para custeio dos animais. QUE, por meio de mensagem enviada a grupo de whatsapp da ONG PATA
VOLUNTÁRIA tomou conhecimento que AMROPALI, NAYANE e GISELE teriam ido ao imóvel localizado no Bairro do Jaraguá no período
da noite, e foram vítimas de assalto; QUE, GISELE foi responsável por fazer o envio da mensagem ao grupo de whatsapp. [...].
Por isso, no que toca a esse aspecto da imputação endereçada à paciente, depreende-se, sem prejuízo das possíveis discussões que
podem ser travadas a respeito da (in)existência do perigo decorrente do estado de soltura da paciente, que a materialidade delitiva e os
indícios de autoria não trazem em si densidade suficiente a permitir a segregação preventiva. Frise-se, no ponto, que sequer foi oferecida
denúncia no feito de origem.
O mesmo não se pode afirmar, lado outro, acerca da imputação da prática do crime previsto no art. 29, § 1º, III, da Lei nº 9.605/98 –
guarda doméstica de espécie silvestre sem a devida licença ou autorização. Nesse aspecto, a presença dos indícios de autoria a e prova
da materialidade são mais fortes, não havendo a possibilidade, entretanto, de decretação de prisão preventiva por tal motivo. É que,
sendo apenado com pena máxima de 01 (um) ano de detenção, o encarceramento preventivo resta impossibilitado por força do disposto
no art. 313, I, do Código de Processo Penal, que exige, como um dos requisitos da prisão preventiva, que a pena máxima abstratamente
cominada supere a 04 (quatro) anos.
A par de tais argumentos, não se pode olvidar, ademais, que a conduta supostamente criminosa atribuída à paciente, embora revestida
de acentuada gravidade – caso reste comprovada sua autoria ao cabo da persecução penal, com a observância do devido processo legal
–, não foi praticada com violência à pessoa.
Tem-se, in casu, apuração de delito eminentemente patrimonial – e que nem de longe lesaria o patrimônio público, o que aumentaria o
grau de censura da conduta com as conseguintes repercussões na manutenção da ordem pública – que, mesmo sujeito ao poder de

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investigação do Estado, não tem a força necessária a afastar a aplicação do princípio da presunção de inocência ou não culpabilidade,
insculpido no art. 5º, LVII, da Constituição Federal.
Ainda, o cômputo dos autos revela que a paciente, além de ser portadora de condições subjetivas favoráveis à soltura, a exemplo de
ter residência fixa (fl. 20), veículo em nome próprio (fls. 90/92), bens em seu nome (fls. 90/123) e constituição de empresa individual de
responsabilidade limitada (fls. 19/23), tem conhecida dedicação à causa animal (fls. 125/169), prestando relevantes serviços ao amparo
de animais desassistidos que, caso não fossem acolhidos, certamente contribuiriam para o agravamento do já combalido quadro de
saúde pública que acomete o Estado. Demais disso, não se observa registro de antecedentes criminais em nome da paciente, com
trânsito em julgado, o que arrefece a possível ocorrência de reiteração criminosa com risco de ofensa à ordem pública.
Destarte, vê-se que a utilidade que se pretende assegurar à persecução penal através da prisão preventiva imposta à paciente pode
ser alcançada por intermédio da fixação de medidas cautelares outras, diversas do cárcere, que também terão o efeito de assegurar a
realização de uma instrução processual escorreita e desembaraçada, a aplicação da lei penal e a manutenção da ordem pública.
Por conseguinte, exsurge a prisão preventiva da paciente como medida desnecessária, motivo pelo qual apresenta-se como mais
razoável e adequada a sua substituição pelas seguintes medidas cautelares: i) Comparecimento mensal ao Juízo de primeiro grau; ii)
Proibição de se ausentar da Comarca sem prévia autorização judicial; iii) Comunicação prévia ao Juízo acerca de eventual mudança de
endereço; iv) Comparecimento a todos os atos do processo.
Por tais motivos, sem prejuízo de reanálise por este julgador, por ocasião do julgamento de mérito do presente writ, concedo parcialmente
a liminar requerida, a fim de que a paciente seja posta em liberdade, mediante a aceitação das medidas cautelares acima expostas, com
a assinatura de termo de compromisso a ser firmado no Juízo de origem. Ressalte-se que o descumprimento de qualquer das medidas
poderá ensejar a redecretação da prisão preventiva, nos termos do parágrafo único do art. 312 do Código de Processo Penal.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam
prestadas as informações que entender necessárias.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Em caso de eventual impossibilidade do fornecimento das informações por parte da autoridade apontada como coatora, devem os autos
retornarem conclusos a este Gabinete.
Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Utilize-se desta decisão como alvará de soltura, se por outro motivo não estiver presa.
À Secretaria da Câmara Criminal para adoção das providências cabíveis ao fiel cumprimento deste decisum, com a urgência que o caso
requer.
Publique-se e Cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 11 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Apelação n.º 0701275-17.2014.8.02.0067


Crime Tentado
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Revisor: Des. Washington Luiz D. Freitas
Apelante : José Roberto da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Luciana de Almeida Melo (OAB: 21605/PE)
Apelado : Ministério Público

DESPACHO

Considerando a participação do promotor de justiça Silvio Azevedo Sampaio, como é a prática deste Gabinete, averbo-me suspeito para
atuar no feito.
À redistribuição.

Maceió, 11 de julho de 2019

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 203

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Apelação n.º 0727973-98.2013.8.02.0001


Furto Qualificado
Câmara Criminal
Relator:Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Apelante : Cícero Jacinto de Lima
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outros
Apelado : Ministério Público

DESPACHO:

1. Concordo com o relatório.


2. Peço dia para julgamento.

Maceió, 11 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Revisor

Apelação n.º 0800005-50.2017.8.02.0005


Estupro de vulnerável
Câmara Criminal
Relator:Des. José Carlos Malta Marques
Revisor: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Apelante : Silvano Francisco dos Santos
Advogados : Juarez Ferreira da Silva e outro
Apelado : Ministério Público

DESPACHO:

1. Concordo com o relatório.


2. Peço dia para julgamento.

Maceió, 11 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Revisor

Embargos de Declaração n.º 0805613-44.2017.8.02.0000/50000


Constrangimento ilegal
Câmara Criminal

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 204

Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa


Embargante : Carlos Fernando Barbosa de Araújo
Advogado : Paulo George Moreira dos Santos (OAB: 2568/AL)
Embargado : Juiz de Direito da 16ª Vara Criminal da Capital / Execucoes Penais No Estado de Alagoas

DECISÃO

O presente feito fora cadastrado como “embargos de declaração”, contendo petição intitulada “memoriais”, por Carlos Fernando Barbosa
de Araújo, através de sua Defesa Técnica, subscrita pelo advogado Antonio Pimentel Cavalcante.
O processo principal teve Acórdão prolatado por este egrégio Tribunal de Justiça, ao julgar habeas corpus impetrado em favor do ora
“embargante”, o qual, por unanimidade, teve a ordem denegada.
O referido remédio heroico foi impetrado em função de possível constrangimento ilegal movido nos autos de nº 0009543-08.2014.8.02.0000,
nos quais o embargante fora condenado à pena de 76 (setenta e seis) anos e 05 (cinco) meses de reclusão, em regime inicialmente
fechado, pelas práticas das condutas tipificadas nos arts. 213 (estupro), 214 (atentado violento ao pudor) c/c art. 224 (presunção de
violência), a e c, e 225, § 1º, inciso I, com incidência da causa de aumento do art. 226, inciso II, c/c arts. 69 (concurso material) e 71
(continuidade delitiva), todos do Código Penal brasileiro.
Em linhas gerais, foi relatado que a prisão do paciente fora decretada, determinando-se a sua condução ao Corpo de Bombeiros Militar
do Estado de Alagoas para cumprimento da medida segregatória, sendo, posteriormente determinada a transferência do ora embargante,
então promotor de justiça, para que fosse custodiado nas dependências do Presídio Baldomero Cavalcante, local que, conforme a
Defesa, não atende às prerrogativas inerentes aos membros do Ministério Público.
No ponto, a Defesa salientou que o art. 54, inciso V, da Lei Complementar n.º 15/96 institui o direito do “embargante”, na condição de
representante do Ministério Público, ser recolhido em Sala de Estado Maior. Destacou que, inexistindo a referida sala, como ocorre no
Estado de Alagoas, tem o paciente o direito de que seja substituída a prisão preventiva pela domiciliar, acrescentado-lhe o monitoramento
eletrônico com raio zero. Subsidiariamente, requereu o seu recolhimento em alojamento com condições mínimas, conforme dispõe a
legislação.
Às fls. 255/266, foi prolatado acórdão pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas, que, por unanimidade, denegou a ordem
impetrada.
É o relatório, no essencial.
Decido.
De início, constato, em juízo de prelibação, que não estão presentes os pressupostos recursais alicerçados no Código de Processo
Penal.
O paciente cadastrou a presente peça (memoriais) como embargos de declaração, no entanto, as razões dos supostos “embargos” sequer
indicam suposta omissão, contradição, ambiguidade e obscuridade ou erro material no Acórdão proferido no processo de origem.
Como já relatado, em que pese a peça ter sido cadastrada como “embargos de declaração”, foram anexados memoriais que informavam
situação pretérita do paciente, que inclusive, foi entregue aos desembargadores componentes da Câmara Criminal antes do referido
habeas corpus ser julgado.
Ademais disso, de acordo com o art. 619 do Código de Processo de Penal:

Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas, poderão ser opostos embargos de declaração, no
prazo de dois dias contados da sua publicação, quando houver na sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão.

In casu, conforme certidão de publicação à fl. 269, verifica-se que o o Acórdão foi publicado no dia 01.07.2019, findando-se o prazo para
interposição de recurso em 03.07.2019. Contudo, o recurso só veio a ser interposto em 06.07.2019, conforme vê-se em petição de fls.
01/32 do apenso.
Assim, constata-se que o recurso somente foi interposto em data posterior ao término do prazo, restando configurada sua
intempestividade.
Do mesmo modo, repise-se, não foi apontado sequer qualquer omissão, obscuridade, ambiguidade ou contradição quanto às mencionadas
teses, tendo sido a matéria meritória exaustivamente tratada no acórdão de fls. 255/266 dos autos principais.
Diante do exposto, não conheço da presente petição (memoriais) ou da suposta oposição de embargos de declaração, extinguindo
o feito sem resolução de mérito, ante o não preenchimento dos seus requisitos de admissibilidade, sobretudo ante a flagrante
intempestividade.
Publique-se. Intimem-se. Após as formalidades legais, arquive-se.
Maceió, 11 de julho de 2019.

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0800365-29.2019.8.02.0000

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 205

Atentado Violento ao Pudor


Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Rômulo Fernandes Silva
Paciente : Antônio Rodrigues
Impetrado : Juiz de Direito da 16ª Vara Criminal da Capital - Execuções Penais

DESPACHO

Inclua-se o presente writ para julgamento em mesa na sessão de julgamento do dia 17.07.2019, devendo as partes restarem intimadas
com a publicação deste no DJe.
Publique-se. Intime-se.

Maceió, 11 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0802893-36.2019.8.02.0000


Estupro
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante : Crisjefferson Ferreira da Silva
Paciente : Atenório da Silva Santos
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca de Traipu

DESPACHO

Inclua-se o presente writ para julgamento em mesa na sessão de julgamento do dia 17.07.2019, devendo as partes restarem intimadas
com a publicação deste no DJe.
Publique-se. Intime-se.

Maceió, 11 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Apelação n.º 0700216-09.2018.8.02.0049


Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Apelantes : Josimar dos Anjos e outro
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outros
Apelado : Ministério Público

DESPACHO

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 206

Vista à douta Procuradoria Geral de Justiça.

Maceió, 12 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Apelação n.º 0716436-08.2013.8.02.0001


Grave
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Apelante : M. P.
Apelado : Cristiano Santos de Souza
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outros

DESPACHO

Vista à douta Procuradoria Geral de Justiça.

Maceió, 12 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Apelação n.º 0728799-85.2017.8.02.0001


Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Câmara Criminal
Relator:Des. João Luiz Azevedo Lessa
Apelante : Ministério Público
Apelado : Celso Coelho Morgado
Advogados : Gustavo Gomes Correia (OAB: 12787/AL) e outro
Apelado : Miguel Fernandes Brito
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outros

DESPACHO

Vista à douta Procuradoria Geral de Justiça.

Maceió, 12 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Habeas Corpus n.º 0803996-78.2019.8.02.0000

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 207

Estelionato
Câmara Criminal
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Impetrante: Thiago de Vasconcelos Paranhos
Paciente: Maria Gisele do Nascimento Oliveira
Paciente: Nayane Petrúcia Silva Barros
Impetrado: Juiz de Direito da 6ª Vara Criminal da Capital

DECISÃO / ALVARÁ

Trata-se de habeas corpus, impetrado com pedido de medida liminar por Thiago de Vasconcelos Paranhos, em favor de Maria Gisele
do Nascimento Oliveira e Nayane Petrucia Silva Barros, em que se aponta, como coator, ato do Juízo de Direito da 6ª Vara Criminal da
Comarca da Capital, praticado nos autos do procedimento investigativo de nº 0700506-33.2019.8.02.0067.
Em linhas gerais, o impetrante narra que as pacientes, pela suposta prática dos crimes de associação criminosa (art. 288 do Código
Penal), comunicação falsa de crime (art. 340 do Código Penal), estelionato (art. 171 do Código Penal) e guarda doméstica de espécie
silvestre sem a devida licença ou autorização (art. 29, § 1º, III, da Lei nº 9.605/98), encontram-se presas preventivamente por força de
decisão proferida pelo Juízo impetrado.
Em suas razões, o impetrante argumenta que não se fazem presentes, no caso dos autos, os elementos autorizadores da custódia
preventiva, alegando, nesse contexto, que a soltura das pacientes não traz risco à ordem pública, à instrução processual e à aplicação da
lei penal, sobretudo porque, segundo narra, as investigadas são detentoras de condições subjetivas favoráveis à concessão da ordem.
Calcado em tais fatos e fundamentos, requer a concessão liminar da ordem de habeas corpus, com a consequente expedição do
correspondente alvará de soltura em favor das pacientes.
Às fls. 69/71, o impetrante atravessou petição em cujo bojo pleiteia a extensão, às pacientes, da medida concessiva de liberdade à
investigada Amropali Pedrosa Mondal, nos autos do habeas corpus nº 0803930-98.2019.8.02.0000.
Documentos às fls. 19/188.
É, no que importa, o relatório.
Decido.
Sabe-se que o habeas corpus é a ação constitucional que visa combater restrições indevidas relacionadas à liberdade de locomoção.
Revela-se, assim, como medida processual ampla e democrática, sem a exigência de capacidade postulatória para a impetração,
bastando que seu redator aponte a ilegalidade do ato praticado e a autoridade que a determinou. Entretanto, faz-se necessária a
comprovação, através da documentação pré-constituída, das alegações trazidas na peça exordial.
Diga-se, inicialmente, que a medida liminar em habeas corpus foi construída pela sedimentação da jurisprudência e tem caráter singular.
Considerando as características próprias desta fase, impõe-se a verificação, em cognição sumária, da existência dos requisitos que
autorizam a concessão da liminar (fumus boni juris e periculum in mora).
Inegável, assim, que devem ser evidenciados, de plano, os elementos da impetração que indiquem, com segurança, a consistência da
ilegalidade na privação da liberdade, ao tempo em que os prejuízos serão, à evidência, presumíveis pela própria natureza do instrumento,
pois se discute um dos valores mais caros à condição humana – a liberdade.
Considerando o contexto fático e jurídico coligido aos autos, visualizo ser o caso de reconhecer a desnecessidade da prisão cautelar em
tela, bem como a possibilidade/necessidade de substituí-la por medidas cautelares diversas da prisão.
Explico.
No caso em testilha, a presidente da Organização Não Governamental (ONG) Pata Voluntária, Amropali Pedrosa Mondal, em concurso
com as pacientes, teria veiculado, em perfil próprio da ONG em rede social, notícia de que teriam sido vítimas de assalto, supostamente
ocorrido em instalações localizadas no bairro do Jaraguá, ocasião em que os assaltantes haveriam subtraído mantimentos destinados
ao cuidado dos animais acolhidos pela ONG. Alegando a ocorrência de tais fatos, as envolvidas teriam pedido aos seguidores da conta
em rede social, que fossem efetuadas, através de depósitos em contas bancárias, doações voluntárias voltadas ao custeio das despesas
com os animais.
Ao suspeitarem que o mencionado assalto não teria ocorrido e foi arquitetado como uma forma de obtenção de recursos, agentes da
Polícia Civil se dirigiram à residência de Amropali Pedrosa Mondal e, ao obterem autorização de entrada pelas pacientes, que estavam
no local, verificaram que havia na residência uma jiboia, uma corn snake – conhecida como cobra do milho – e um cassaco – espécie
de marsupial. Diante de tais fatos, as pacientes foram presas em flagrante e, em audiência de custódia, teve sua prisão preventiva
decretada.
Conquanto os fatos ora epigrafados tenham ganhado notoriedade na comunidade alagoana, mormente por terem o condão de provocar
lesões nas esferas jurídicas de um grande número de pessoas que realizaram as doações imbuídas de boa-fé, certo é que as investigações
a respeito do ardil em tese engendrado pelas investigadas se mostram demasiadamente incipientes.
Quanto à veiculação do suposto assalto com o fito de levantamento de fundos, é possível que tal ato, supostamente criminoso, tenha, de
fato, ocorrido, havendo, no atual estágio dos autos, elementos que demonstram a efetiva existência de espaço localizado no bairro de
Jaraguá, destinado à ampliação dos trabalhos da ONG.
Vem a calhar, a propósito, a transcrição dos seguintes excertos das declarações prestadas perante a autoridade policial por Alexandre
Cavalcante Jucá Nogueira (fls. 25/27, dos autos de origem):
QUE, é médico veterinário e faz aproximadamente seis meses que trabalha como responsável técnico na ONG PATA VOLUNTÁRIA,
localizada no Bairro do Trapiche, próxima ao HGE; QUE, além do abrigo localizado no bairro do Trapiche também há uma imóvel localizado

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 208

no bairro do jaraguá onde estão sendo realizados serviços para o imóvel ser utilizado como abrigo de animais. Informa o declarante que o
abrigo localizado no bairro do Trapiche há hoje aproximadamente 250 animais. Perguntado ao declarante o funcionamento da ONG PATA
VOLUNTÁRIA, respondeu que são realizadas resgates de animais, sejam abandonados, de rua ou “atropelados”; QUE os tratamentos
dos animais tem valor alto, logo funcionários da ONG fazem publicações dos animais em redes sociais, possivelmente INSTAGRAM e
FACEBOOK e solicitam doações para custeio dos animais. QUE, por meio de mensagem enviada a grupo de whatsapp da ONG PATA
VOLUNTÁRIA tomou conhecimento que AMROPALI, NAYANE e GISELE teriam ido ao imóvel localizado no Bairro do Jaraguá no período
da noite, e foram vítimas de assalto; QUE, GISELE foi responsável por fazer o envio da mensagem ao grupo de whatsapp. [...].
Por isso, no que toca a esse aspecto da imputação endereçada às pacientes, depreende-se, sem prejuízo das possíveis discussões que
podem ser travadas a respeito da (in)existência do perigo decorrente do estado de soltura das pacientes, que a materialidade delitiva
e os indícios de autoria não trazem em si densidade suficiente a permitir a segregação preventiva. Frise-se, no ponto, que sequer foi
oferecida denúncia no feito de origem.
O mesmo se pode afirmar acerca da imputação da prática do crime previsto no art. 29, § 1º, III, da Lei nº 9.605/98 – guarda doméstica
de espécie silvestre sem a devida licença ou autorização. Isso porque consta dos autos, que as pacientes estavam, no momento da
abordagem policial, na casa da investigada Amropali Pedrosa Mondal, onde foram encontrados os animais silvestres. A efetiva prática,
pelas pacientes – que não se encontravam em suas residência, mas, sim, na casa de outra investigada –, de algum dos verbos que
compõem o tipo penal descrito no art. 29, § 1º, III, da Lei nº 9.605/98, é algo a ser minudentemente perquirido no curso da instrução
processual.
A par de tais argumentos, não se pode olvidar, ademais, que a conduta supostamente criminosa atribuída às pacientes, embora revestida
de acentuada gravidade – caso reste comprovada sua autoria ao cabo da persecução penal, com a observância do devido processo legal
–, não foi praticada com violência à pessoa.
Tem-se, in casu, apuração de delito eminentemente patrimonial – e que nem de longe lesaria o patrimônio público, o que aumentaria o
grau de censura da conduta com as conseguintes repercussões na manutenção da ordem pública – que, mesmo sujeito ao poder de
investigação do Estado, não tem a força necessária a afastar a aplicação do princípio da presunção de inocência ou não culpabilidade,
insculpido no art. 5º, LVII, da Constituição Federal.
Ainda, ao compulsar os autos, não se observa registro de antecedentes criminais em nome das pacientes, com trânsito em julgado, o que
arrefece a possível ocorrência de reiteração criminosa com risco de ofensa à ordem pública.
Destarte, vê-se que a utilidade que se pretende assegurar à persecução penal através da prisão preventiva imposta à paciente pode
ser alcançada por intermédio da fixação de medidas cautelares outras, diversas do cárcere, que também terão o efeito de assegurar a
realização de uma instrução processual escorreita e desembaraçada, a aplicação da lei penal e a manutenção da ordem pública.
Em verdade, depreende-se dos autos, que a situação das pacientes se assemelha às circunstâncias que cercaram a conduta da
investigada Amropali Pedrosa Mondal, de modo que lhes deve ser estendida, na forma do art. 580 do Código de Processo Penal, a
medida concessiva de liberdade objeto da medida liminar concedida nos autos do habeas corpus nº 0803930-98.2019.8.02.0000.
Nesse tocante, é cediço que a Câmara Criminal deste Tribunal, quanto constatada similitude fática, tem aplicado a regra extensiva
prevista no art. 580 do Código de Processo Penal. Ilustrativamente, eis o seguinte aresto:
PENAL E PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ARGUIÇÃO DE EXCESSO DE
PRAZO PARA O A CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL E O OFERECIMENTO DA DENÚNCIA. SUPERADO. ALEGAÇÃO DE
NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DA SEGREGAÇÃO CAUTELAR. DECISÃO EMBASADA GENERICAMENTE. PEDIDO
DE EXTENSÃO DE BENEFÍCIO CONCEDIDO A OUTRO CORRÉU. DEFERIDO. IDENTIDADE DE CIRCUNSTÂNCIAS FÁTICAS E
PESSOAIS E AUTORIZAM A BENESSE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO. 1 - Em que pese a presença de indícios de
autoria e materialidade, a decisão que decretou a prisão preventiva do paciente não restou suficientemente fundamentada, expondo
genericamente suas convicções, sem, contudo, apontar os fatos concretos da ação delituosa. 2 - O alegado excesso de prazo para
conclusão do inquérito e o oferecimento da denúncia estão superados, em razão da juntada de ambos aos autos originais. 3 - Extensão
de benefício concedido a outro réu que detém as mesmas circunstâncias fáticas e pessoais do paciente autoriza a medida. 4 - Ordem de
habeas corpus concedida (Número do Processo: 0801206-24.2019.8.02.0000; Relator (a): Des. Washington Luiz D. Freitas; Comarca:
Foro de Maceió; Órgão julgador: Câmara Criminal; Data do julgamento: 24/04/2019; Data de registro: 25/04/2019).
Por conseguinte, exsurge a prisão preventiva das pacientes como medida desnecessária, motivo pelo qual apresenta-se como mais
razoável e adequada a sua substituição pelas seguintes medidas cautelares: i) Comparecimento mensal ao Juízo de primeiro grau; ii)
Proibição de se ausentar da Comarca sem prévia autorização judicial; iii) Comunicação prévia ao Juízo acerca de eventual mudança de
endereço; iv) Comparecimento a todos os atos do processo.
Por tais motivos, sem prejuízo de reanálise por este julgador, por ocasião do julgamento de mérito do presente writ, concedo parcialmente
a liminar requerida, a fim de que as pacientes sejam postas em liberdade, mediante a aceitação das medidas cautelares acima expostas,
com a assinatura de termo de compromisso a ser firmado no Juízo de origem. Ressalte-se que o descumprimento de qualquer das
medidas poderá ensejar a redecretação das prisões preventivas, nos termos do parágrafo único do art. 312 do Código de Processo
Penal.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam
prestadas as informações que entender necessárias.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser
enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente a este Gabinete, a fim de evitar incongruências em eventual certidão
expedida por aquele Órgão.
Em caso de eventual impossibilidade do fornecimento das informações por parte da autoridade apontada como coatora, devem os autos
retornarem conclusos a este Gabinete.
Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 209

Utilize-se desta decisão como alvará de soltura, se por outro motivo não estiverem presas.
À Secretaria da Câmara Criminal para adoção das providências cabíveis ao fiel cumprimento deste decisum, com a urgência que o caso
requer.
Publique-se e Cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 12 de julho de 2019

Des. João Luiz Azevedo Lessa


Relator

Des. Domingos de Araújo Lima Neto

Tribunal de Justiça
Gabinete Des. Domingos de Araújo Lima Neto

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

Apelação n.º 0700199-19.2018.8.02.0066


Compra e Venda
3ª Câmara Cível
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
Apelante : Oceano Rolemberg da Silva Moura
Advogada : Fernanda Costa Noronha Albuquerque (OAB: 13791AA/L)
Apelado : Ancil - Andréa Construções e Incorporações Ltda.
Advogada : Danielly Pacheco Lima Barros (OAB: 9561/AL)
Advogado : Camila Stefanie de Oliveira Marques (OAB: 10289/AL)
Apelado : Higor Henrique Amaral Gontijo
Advogada : Josefa da Silva Oliveira (OAB: 15540/AL)

ATO ORDINATÓRIO / CHEFE DE GABINETE MANDADO / OFÍCIO Nº ____/2019 (Portaria 01/2019 - DJE 1º/02/2019) Intime-se o
apelado, Higor Henrique Amaral Gontijo, para que se manifeste a respeito da apelação constante às fls. 227/237, no prazo legal. Publique-
se. Maceió, 12 de julho de 2019. Leônia Maria Silva Chefe de Gabinete

Apelação n.º 0701478-98.2017.8.02.0058


Alienação Fiduciária
3ª Câmara Cível
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
Apelante : Luiz Chermes Souza Costa
Advogado : Diogenes Lopes Figueredo Júnior (OAB: 13067/AL)
Apelado : Banco Gmac S/A
Advogado : Carlos Eduardo M. Albuquerque (OAB: 8949A/AL)

ATO ORDINATÓRIO / CHEFE DE GABINETE MANDADO / OFÍCIO Nº ____/2019 (Portaria 01/2019 - DJE 1º/02/2019) Com fulcro nos
artigos 6º, 9º e 10 do Código de Processo Civil, intime-se o recorrente para apresentar, no prazo de 05 (cinco) dias, documentos que
atestem sua condição de hipossuficiência, a fim de justificar seu pedido de concessão aos benefícios da justiça gratuita, tendo em vista o
entendimento adotado por esta Câmara, no sentido de que a mera declaração de pobreza não é prova suficiente de tal pleito. Publique-
se. Maceió, 11 de julho de 2019. Leônia Maria Silva Chefe de Gabinete

Embargos de Declaração n.º 0729898-95.2014.8.02.0001/50000

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Responsabilidade Civil
3ª Câmara Cível
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
Embargante : Município de Maceió
Procurador : Laila Soares Cavalcante (OAB: 8539/AL)
Embargado : Sidney Pereira da Silva
Advogado : Rodrigo Lopes Sarmento Ferreira (OAB: 7676/AL)
Advogado : Marcos Barros Méro Júnior (OAB: 9172/AL)

ATO ORDINATÓRIO / CHEFE DE GABINETE MANDADO / OFÍCIO Nº ____/2019 (Portaria 01/2019 - DJE 1º/02/2019) Intime-se a parte
recorrida para, querendo, contraminutar o presente recurso, no prazo legal. Publique-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Leônia Maria Silva
Chefe de Gabinete

Agravo de Instrumento n.º 0800118-08.2019.8.02.9002


Guarda
3ª Câmara Cível
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
Agravante : A. B. A. da S.
Advogada : Mariana Correia Montenegro Pontes (OAB: 16109/AL)
Agravada : M. S. N. da S.
Advogada : Adna Rhafaella Moura de Cerqueira (OAB: 14190/AL)

ATO ORDINATÓRIO / CHEFE DE GABINETE MANDADO / OFÍCIO Nº ____/2019 (Portaria 01/2019 DJE 1º/02/2019) Considerando a
petição de fl. Com fulcro nos artigos 6, 9 e 10 do Código de Processo Civil/2015, intime-se a parte agravante para apresentar, no prazo
de 05 (cinco) dias, documentos que atestem a condição de hipossuficiência, a fim de justificar o pedido de concessão aos benefícios da
justiça gratuita, tendo em vista o entendimento adotado por esta Câmara, no sentido de que a mera declaração de pobreza não é prova
suficiente de tal pleito. Publique-se. Maceió, 11 de julho de 2019. Leônia Maria Silva Chefe de Gabinete

Agravo de Instrumento n.º 0803669-36.2019.8.02.0000


Efeitos
3ª Câmara Cível
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
Agravante : Ademar Luciano dos Santos
Advogado : Maxmiller Lima Larangeira Ismael (OAB: 10114/AL)
Agravante : Francisco de Assis Gomes dos Santos
Advogado : Maxmiller Lima Larangeira Ismael (OAB: 10114/AL)
Agravante : Maria Djane dos Santos Silva
Advogado : Maxmiller Lima Larangeira Ismael (OAB: 10114/AL)
Agravante : Diéjna Gomes dos Santos Araújo
Advogado : Maxmiller Lima Larangeira Ismael (OAB: 10114/AL)
Agravante : Derlania Gomes dos Santos
Advogado : Maxmiller Lima Larangeira Ismael (OAB: 10114/AL)
Agravado : Ednaldo Vitor dos Santos
Advogado : Bruno Amaro dos Santos (OAB: 15115/AL)
Advogado : Luiz Philipe Fernandes Frazão (OAB: 15256/AL)
LitsPassiv : Bradesco Auto/re Companhia de Seguros
Advogado : Carlos Antônio Harten Filho (OAB: 19357/PE)
Advogado : Thiago Pessoa Rocha (OAB: 29650/PE)

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DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2019. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Ademar Luciano dos Santos
e outros, em face da decisão prolatada pelo juízo da 3ª Vara Cível de São Miguel dos Campos, que nos autos da ação indenizatória n.
0700431-70.2018.8.02.0053, suspendeu a tramitação do feito, até o julgamento da ação penal n. 0700638-33.2017.8.22.0044, em curso
na 2ª Vara de Marechal Deodoro. Em suas razões recursais, a parte agravante defende que a ação indenizatória deve ter seguimento,
tendo em vista que a ação penal não consiste em uma prejudicial para a resolução da ação originária, não havendo necessidade
de sua suspensão. Desse modo, requer a antecipação dos efeitos da tutela recursal, no sentido de que seja determinado o regular
prosseguimento da ação indenizatória e, ao fim, o conhecimento e provimento do recurso, confirmando a liminar ora requerida. É o
relatório. Prefacialmente, impende consignar que o conhecimento de um recurso exige o preenchimento dos denominados requisitos
de admissibilidade intrínsecos: cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer;
e extrínsecos: preparo, tempestividade e regularidade formal, sendo possível ao relator, monocraticamente, na forma do art. 932,
III, do Código de Processo Civil, deixar de conhecer o recurso que não preencha referidos requisitos. No diploma processual pátrio
em vigor resta estabelecido, art. 1.015, que “Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre”: I -
tutelas provisórias; II - mérito do processo; III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem; IV - incidente de desconsideração da
personalidade jurídica; V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação; VI - exibição ou posse
de documento ou coisa; VII - exclusão de litisconsorte; VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; IX - admissão ou inadmissão
de intervenção de terceiros; X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução; XI - redistribuição
do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o; XII (VETADO); XIII - outros casos expressamente referidos em lei. In casu, o mérito das
razões do recurso, ora em comento, versa acerca de decisão, por meio do qual o magistrado determinou a suspensão do feito, até que
haja julgamento de mérito até o julgamento da ação penal n. 0700638-33.2017.8.22.0044, em curso na 2ª Vara de Marechal Deodoro.
Assim, vejo que o comando judicial não está inserto como hipótese legal (art. 1.015, do CP), apto a justificar o cabimento de interposição
de agravo de instrumento. Com efeito, não se pode admitir agravo de qualquer decisão interlocutória capaz de causar às partes perigo de
lesão grave ou de difícil reparação, mas sim daquelas arrolados no art. 1.015 do CPC/2015, ou expressamente prevista em lei, conforme
inciso XIII, do mesmo dispositivo legal, o que não é o caso dos autos. Com isso, as questões não abrangidas pelo agravo de instrumento
deverão ser suscitadas e debatidas nas razões ou contrarrazões de apelação, não operando a sua preclusão até este momento, é o que
se abstrai da interpretação da norma legal constante no art. 1.009 e § 1º do CPC/2015. Neste sentido os tribunais pátrios já decidiram:
EMENTA: AGRAVO INTERNO - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE DESCONHECE DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - HIPÓTESES
DE CABIMENTO - ART. 1.015, DO CPC - DECISÃO QUE DETERMINA A SUSPENSÃO DO FEITO - NÃO CABIMENTO. Em atenção
ao disposto no art. 1.015, do CPC, não se conhece do agravo de instrumento quando interposto contra determinação de suspensão do
feito. (TJ-MG - AGT: 10024074946138002 MG, Relator: Newton Teixeira Carvalho, Data de Julgamento: 31/01/2019, Data de Publicação:
01/02/2019) AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA
DE DÉBITO C/C INDENIZATÓRIA. DECISÃO DE SUSPENSÃO DO FEITO. NÃO CABIMENTO. A decisão que determina a suspensão
do feito em razão de afetação do tema a julgamento de recurso sob o rito dos repetitivos não é recorrível por agravo de instrumento,
porquanto não se insere em nenhuma das hipóteses do art. 1015 do NCPC. AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃO CONHECIDO. (Agravo
de Instrumento Nº 70077204238, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Bayard Ney de Freitas Barcellos,
Julgado em 23/05/2018). (TJ-RS - AI: 70077204238 RS, Relator: Bayard Ney de Freitas Barcellos, Data de Julgamento: 23/05/2018,
Décima Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 25/05/2018) Desta feita, NÃO CONHEÇO do presente
recurso, com fundamento no art. 932, inciso III, cumulado com o art. 1.019, caput, do CPC, uma vez que a decisão agravada não se
enquadra em nenhuma das hipóteses elencadas no art. 1.015, do mesmo diploma. Após o decurso do prazo, não havendo irresignação
de quaisquer das partes, arquive-se. Publique-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator

Agravo de Instrumento n.º 0803714-40.2019.8.02.0000


Sustação de Protesto
3ª Câmara Cível
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
Agravante : Mundoagro Comercio Agricolas Ltda
Advogado : Hugo Souza dos Reis Gomes (OAB: 10533/AL)
Agravado : Usina Terra Nova S.A.
Advogado : Thiago Moura de Albuquerque Alves (OAB: 6119/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2019. Trata-se de recurso de agravo de instrumento interposto por Mundoagro
Comercio Agricolas Ltda em face de decisão proferida pelo magistrado a quo (fls. 47/50 dos autos originários) a qual concedeu a
tutela de urgência para determinar “que o Cartório do Único Ofício de Pilar, em 15 (quinze) dias, tome as providências necessárias
no que pertine à sustação dos efeitos dos protestos, em nome da parte autora, em função das notas fiscais (duplicatas) de nº 1322-1,
1322-2,1322-3, 1322-4, 1322-5, 1322-6, 1449-1, 1449-2, 1449-3, 1449-4, 1449-5 e 1449-6.” Em suas razões recursais a agravante
sustenta a legitimidade da usina para figurar na condição de devedora, uma vez que se enquadra na condição de compradora, tendo
inclusive recebido a mercadoria. Reputa o negócio jurídico como perfeito e acabado, mediante tradição da mercadoria, uma vez que
as notas fiscais foram assinadas e aceitas por prepostos da agravada, “demonstrando que houve anuência do negócio jurídico e a

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relação obrigacional intra partes” (fl. 06). Aduz que os títulos de crédito preenchem os requisitos legais e que a impossibilidade de
execução/cobrança dos valores do insumos agrícolas adquiridos pela recorrida implica em enriquecimento sem causa. Ao final requer
a concessão do efeito suspensivo no sentido de que sejam suspensos os efeitos da decisão que deferiu a tutela de urgência, e seja
julgado procedente o recurso. É o relatório. Preenchidos os requisitos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursal conheço
do presente agravo de instrumento e passo à análise, por ora, do pedido de concessão de efeito suspensivo. Em casos como este,
ressalte-se, possui o desembargador relator a faculdade de, monocraticamente, suspender a medida liminar concedida pelo julgador de
primeiro grau, antecipando a pretensão recursal final, caso constate que a decisão recorrida é capaz de causar à parte lesão grave ou de
difícil reparação. É a exegese do disposto no art. 1.019, inciso I, do CPC/2015 e no art. 995 e seu parágrafo único, ambos no Código de
Processo Civil de 2015. A concessão de efeito suspensivo, atente-se, não obstante esteja direta e expressamente atrelada à presença
do risco de provocar à parte lesão grave ou de difícil reparação, também é indissociável da análise da verossimilhança das alegações,
uma vez que o dispositivo legal acima indicado também exige da parte a apresentação de relevante fundamentação apta a demonstrar a
“probabilidade de provimento do recurso”. Acrescente-se que, nessa análise prévia e não exauriente, caso um dos requisitos citados não
se mostre cristalinamente demonstrado nos autos, obsta-se tão somente a concessão do pleito liminar, não significando que, adiante,
acaso constatado o preenchimento do requisito ausente, seja concedido o pleito recursal final. Pois bem. In casu, a Usina Terra Nova,
ora recorrida, alega que foi notificada pelo Cartório do Único Ofício da Comarca de Pilar, em razão de inadimplemento de débitos
representados nas notas fiscais n. 1322-1, 1322-2, 1322-3, 1322-4, 1322-5, 1322-6, 1449-1, 1449-2, 1449-3, 1449-4, 1449-5 e 1449-6. A
agravada, em sua petição inicial, defendeu que, em verdade, a devedora do débito é a Cooperativa Regional dos Produtores de Açúcar
e Álcool de Alagoas (CRPAAA), o que se observa por documentos colacionados autos pela própria Mundoagro nos autos. O magistrado
a quo entendeu como verossímeis as alegações da demandante, ora recorrida, sob o fundamento de que restou demonstrado das
provas nos autos que a referida cooperativa é quem deve suportar o débito, a senão veja-se por trecho da decisão recorrida: Dito isto,
observo que as alegações da parte autora são verossímeis,considerando toda documentação acostada à inicial, notadamente pela a)
notificação extrajudicial constante à pág. 22, gerada pelas notas fiscais 1322-1,1322-2, 1322-3, 1322-4, 1322-5, 1322-6, 1449-1, 1449-2,
1449-3, 1449-4, 1449-5, 1449-6, tendo como apresentante a parte requerida; b) pedido de compras (págs. 25/26),nos quais revelam
a parte autora como compradora, assim como pode-se observar o nome da Cooperativa Regional dos Produtores de Açúcar e Álcool
de Alagoas(CRPAAA) como quem suportaria a cobrança.Além do mais, à página 27, percebe-se a veracidade do que fora alegado na
inicial, porquanto, o referido documento dá conta de que as notas fiscais de n.º1322-1, 1322-2, 1449-1 e 1449-2, foram pagas pela
CRPAAA, o que demonstra, aparentemente, que a cobrança não deveria ter sido efetuada em face do autor. No mesmo sentido, verifico
restar evidenciado o fundado receio de dano irreparável face os prejuízos que a parte demandante está sujeita, já que o indeferimento
do pleito poderá acarretar em alguma constrição judicial supostamente indevida, tomando o peso de um encargo que possivelmente
não seria seu. De uma análise dos autos, entendo que decidiu acertadamente o juiz de primeiro grau. Explico. De fato, de uma análise
da documentação apresentada pela recorrente conjuntamente à petição inicial, observo que, em que pese nos pedidos de compra
constar a Usina Terra Nova como compradora e nas notas fiscais constarem carimbos e assinaturas de seus prepostos, consta campo
expressamente imputando a cobrança à Cooperativa Regional dos Produtores de Açúcar e Álcool de Alagoas - CRPAAA (fls. 25/32).
Tal fato restou corroborado por transferência realizadas pela referida Cooperativa em prol da Mundoagro (fls. 35/37), bem como por
documento de débitos da Usina Terra Nova perante o estabelecimento comercial, no qual consta: “valor pago através da CRPAAA” (fl.
27). Ora, se outros débitos referentes à outras notas fiscais foram pagos pela cooperativa em decorrência de mercadorias adquiridas pela
usina junto à mundoagro, resta provável que a cobrança do presente débito se dê da mesma forma. Há que se ter cautela, no caso dos
autos, no sentido de que, antes de imputar o pagamento dos débitos cobrados, se perquirir qual a relação jurídica entre a cooperativa e
usina, em relação às compras especificamente inadimplidas, considerando que é de conhecimento público e notório que as cooperativas
adquirem insumos para produção e comercialização do açúcar e do álcool para ser distribuído entre as usinas cooperadas. Ressalte-
se que, até que se esclareça a relação jurídica entre a agravada e a CRPAA, por cautela, devem ser sustados os protestos, como
bem decidido pelo magistrado. Inclusive, entendo imprescindível a presença da cooperativa no feito, para que participe da demanda,
considerando eventual efeitos em sua esfera jurídica. Do exposto, DEIXO DE CONCEDER O EFEITO SUSPENSIVO, mantendo a
decisão de primeiro grau em todos os seus termos, ante o preenchimento dos requisitos legais da tutela de urgência. Oficie-se o juízo de
origem acerca do teor da decisão. Intime-se a parte agravada, nos termos do artigo 219 e 1.019, II, ambos do Código de Processo Civil,
para, querendo, contraminutar o presente recurso no prazo legal. Utilize-se a cópia da presente decisão como Ofício/Mandado. Publique-
se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator

Agravo de Instrumento n.º 0803835-68.2019.8.02.0000


Contratos Bancários
3ª Câmara Cível
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogada : Flávia Almeida Moura Di Latella (OAB: 109730/MG)
Advogado : Marcelo Tostes de Castro Maia (OAB: 63440/MG)
Agravada : Fátima Maria Francisco
Advogado : Luiz Antônio Guedes de Lima (OAB: 8217/AL)

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DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2019. Trata-se de agravo de instrumento interposto pelo Banco BMG S/A, com o
objetivo de reformar decisão proferida no juízo da 2ª Vara Cível da Capital, que, nos autos da ação declaratória de nulidade de negócio
jurídico c/c indenização por danos morais com pedido de liminar, deferiu “o pedido de tutela antecipada de urgência para determinar que
a instituição financeira ré, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da ciência desta decisão, suspenda os descontos realizados na folha
de pagamentos da autora, FÁTIMA MARIA FRANCISCO, codificados como “EMPRÉSTIMOS SOBRE A RMC”, bem como para que se
abstenha de inscrever o nome da autora nos órgãos de proteção ao crédito, sob pena de multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais)
por cada desconto realizado, limitada ao valor de R$ 12.000,00 (doze mil reais).” Em suas razões recursais, aduz o agravante que não
estão presentes os requisitos ensejadores da antecipação de tutela na origem, defendendo a regularidade dos descontos efetuados. Por
derradeiro, insurge-se contra a multa arbitrada. Pugna, frente a seus argumentos, pela concessão de efeito suspensivo ao recurso. Ao
final, requer o provimento do agravo e, consequentemente a reforma da decisão recorrida. É o relatório. Preenchidos os requisitos
extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursal, conheço do presente agravo de instrumento e passo à análise, por ora, do pedido
de concessão de efeito suspensivo. Em casos como este, ressalte-se, possui o desembargador relator a faculdade de, monocraticamente,
suspender a medida liminar concedida pelo julgador de primeiro grau, antecipando a pretensão recursal final, caso constate que a
decisão recorrida é capaz de causar à parte lesão grave ou de difícil reparação. É a exegese do disposto no art. 1.019, inciso I, do
CPC/2015 e no art. 995 e seu parágrafo único, ambos no Código de Processo Civil de 2015. A concessão de efeito suspensivo, atente-se,
não obstante esteja direta e expressamente atrelada à presença do risco de provocar à parte lesão grave ou de difícil reparação, também
é indissociável da análise da verossimilhança das alegações, uma vez que o dispositivo legal acima indicado também exige da parte a
apresentação de relevante fundamentação apta a demonstrar a “probabilidade de provimento do recurso”. Pois bem. No caso dos autos,
o magistrado de primeiro grau entendeu estarem presentes os requisitos para o deferimento do pleito liminar formulado pela parte
agravada, determinando que o recorrente realizasse as diligências necessárias no sentido de suspender os descontos incidentes sobre
o salário da autora, sob pena de incidir multa pelo descumprimento da decisão. Com relação aos requisitos para concessão de tutela de
urgência, vejamos o que prevê o art. 300, do Código de Processo Civil, in verbis: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. [...] § 2o A tutela
de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será
concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. (grifei). In casu, conforme consignado no decisum agravado,
verifico a probabilidade do direito da parte autora, através da análise de cópia do extrato de empréstimo consignado apresentado (fls.
24/25 dos autos principais), que acusa a existência de descontos promovidos pela instituição financeira agravante, os quais, ao menos a
priori, não guardam relação com descontos por ela autorizados. Noutro giro, a meu sentir, a medida concedida se reveste de caráter de
urgência, tendo por escopo salvaguardar direito do consumidor, visto que inúmeros contratos de empréstimo bancário vêm sendo
realizados sem consentimento e em prejuízo dos mesmos, comprometendo seus rendimentos. Além disso, verificada a legalidade da
cobrança posteriormente, o valor poderá ser cobrado pela instituição financeira que, seguramente, possui maior capacidade financeira
que a consumidora, parte hipossuficiente desta relação jurídica. Neste contexto, entendo que não merece retoques a decisão neste
ponto, porquanto a medida liminar foi concedida a partir do preenchimento dos requisitos legalmente exigidos. Pretende, ainda, a parte
agravante reformar a decisão interlocutória de primeiro grau, para afastar a incidência da multa ou, ao menos, ter o quantum reduzido. A
imposição de multa pelo descumprimento é medida de inteira justiça, necessária para que seja cumprido com a maior urgência possível
o provimento jurisdicional, devendo ser levado em conta quando da sua fixação a adequação, a compatibilidade e a necessidade da
medida. Vale ressaltar que as astreintes não possuem natureza satisfativa, mas sim punitiva, educativa e inibitória, bastando que o
agravante cumpra fielmente o comando judicial para se livrar da sanção. Nesse diapasão, Rosa Maria de Andrade Nery e Nelson Nery
Júnior, ensinam que as astreintes possuem caráter inibitório, cujo objetivo não é obrigar a parte a pagar o valor da multa, mas obrigá-la
a cumprir a obrigação na forma específica. Confira-se: Deve ser imposta a multa, de ofício ou a requerimento da parte. O valor deve ser
significativamente alto, justamente porque tem natureza inibitória. O juiz não deve ficar com receio de fixar o valor em quantia alta,
pensando no pagamento. O objetivo das “astreintes” não é obrigar o réu a pagar o valor da multa, mas obrigá-lo a cumprir a obrigação
na forma específica. A multa é apenas inibitória. Deve ser alta para que o devedor desista de seu intento de não cumprir a obrigação
específica. Vale dizer, o devedor deve sentir ser preferível cumprir a obrigação na forma específica apagar o alto valor da multa fixada
pelo juiz. Cumpre registrar, por oportuno, que o Código de Processo Civil autoriza, a qualquer tempo, a revisão do valor ou da periodicidade
das astreintes, caso venha a resultar em valor exorbitante e desproporcional em relação ao mérito da causa. E assim há de ser porque
a ninguém é dado enriquecer sem causa. Nesse sentido, confira-se o art. 537, § 1º, do CPC/2015: Art. 537. A multa independe de
requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução,
desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito. § 1o O juiz
poderá, de ofício ou a requerimento, modificar o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifique que: I - se tornou
insuficiente ou excessiva; II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o
descumprimento. No caso concreto, revela-se plausível impor ao agravante a pena de multa de que trata o art. 536 e 537 do Código de
Processo Civil/2015, por se tratar de medida recomendável para o cumprimento da antecipação de tutela deferida em favor da agravada,
cujos requisitos legais encontram-se preenchidos, diante dos elementos fáticos e documentais constantes dos autos da ação originária,
os quais demonstram, a priori, indícios suficientes de que os descontos vêm sendo indevidamente realizados, e que a não suspensão
desses ocasionará à agravada, danos maiores. Assim, não subsiste o pedido de afastamento da obrigação principal, nem das astreintes.
Em se tratando de obrigação de não fazer, no caso, desconto de parcela relativa a empréstimo realizado no nome da agravada, a meu
ver, a multa deve ter caráter inibitório para compelir a instituição financeira a retirar os descontos da remuneração da recorrida. Decerto,
não há razões para atribuir a obrigação da instituição financeira à fonte pagadora, que não é parte da ação, nem da relação jurídica em
análise. Ademais, com relação ao quantum arbitrado e à periodicidade de incidência das astreintes, embora tenha reiteradas vezes me
posicionado pela incidência de multa diária, evolui meu entendimento, passando a entender pela necessidade de adequação da

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periodicidade de incidência da multa, em razão de a obrigação de fazer ser mensal, conforme parâmetro estabelecido por este Órgão
Julgador recentemente. Assim, levando em conta que os descontos na remuneração são realizados de forma mensal, entendo que agiu
bem o magistrado a quo ao ter aplicado multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) a cada desconto realizado, parâmetro que se
encontra em consonância com o entendimento da 3ª Câmara Cível deste tribunal. Por outro lado, com relação à abstenção de inscrição
do nome da agravada nos cadastros de inadimplentes, utilizando do mesmo raciocínio acima delineado, o descumprimento da referida
obrigação de não fazer é diário. Assim, modifico a periodicidade e o valor da multa cominatória aplicada pelo magistrado a quo em relação
à obrigação de se abster de inserir o nome da autora, ora agravada, dos cadastros de inadimplentes, reduzindo o montante para o valor
de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) por dia de descumprimento da referida determinação. Finalmente, no que concerne à incidência
de limitação final de R$12.000,00 (doze mil reais), embora reiteradamente tenha defendido sua inaplicabilidade, a fim de evitar estímulo
à desídia da parte, in casu, não merece retoque o decisum, porquanto o magistrado a quo já fixou limitação de sua incidência, não
cabendo alteração em prejuízo do recorrente nesta via recursal. Do exposto, CONCEDO EM PARTE O EFEITO SUSPENSIVO, para
modificar os parâmetros de incidência das astreintes em relação à obrigação do agravante de se abster de inserir o nome da autora, ora
agravada, dos cadastros de inadimplentes, fixando o valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) por dia de descumprimento da
referida determinação, respeitada a limitação fixada pelo magistrado a quo. Oficie-se o juízo de origem acerca do teor da decisão, nos
termos do art.1.019, I do CPC/2015. Intime-se o agravado, nos termos dos arts. 219 e 1.019, inciso II, do CPC/2015, para, querendo,
contraminutar o presente recurso no prazo legal. Utilize-se cópia da presente decisão como Ofício/Mandado. Publique-se. Maceió, 12 de
julho de 2019. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator

Exceção de Suspeição n.º 0803929-16.2019.8.02.0000


Suspeição
Tribunal Pleno
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
Excipiente : José Antonio Peixinho de Oliveira
Advogado : Jânio Cavalcante Gonzaga (OAB: 4853/AL)
Advogado : Júlio Cesar Gomes Farias (OAB: 14050/AL)
Excepto : Juiz de Dreito do Juizado Especial Cível e Criminal de Santana do Ipanema - Fausto Magno David Alves

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2019. Trata-se de uma exceção de impedimento e suspeição ajuizada diretamente
nesse Tribunal de Justiça de Alagoas em face da atuação do magistrado Fausto Magno David Alves nos autos do processo n. 0700032-
81.2017.8.02.0148, que tramitou inicialmente no Juizado Esp. Cível e Criminal de Santana do Ipanema e, posteriormente, teve seu
recurso julgado na 2ª Turma Recursal de Arapiraca. O excipiente, inicialmente, alega o impedimento do magistrado, com base no art.
144, II, do Código de Processo Civil, tendo em vista que proferiu a sentença em juízo de primeiro grau e compôs a turma recursal
que julgou o recurso inominado em face do referido decisum. A respeito da possível suspeição, alega, genericamente, interesse do
magistrado e de seu assessor na questão fática do processo, discorrendo que houve cerceamento de defesa, por omissão na impressão
da ata de audiência para conhecimento e assinatura das partes. Pois bem. O procedimento para oposição de exceção de impedimento
ou suspeição de magistrado está prevista no art. 146 e seus parágrafos, que assim dispõe: Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a
contar do conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na
qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.
§ 1º Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, o juiz ordenará imediatamente a remessa dos autos a seu
substituto legal, caso contrário, determinará a autuação em apartado da petição e, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentará suas razões,
acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa do incidente ao tribunal. § 2º Distribuído o
incidente, o relator deverá declarar os seus efeitos, sendo que, se o incidente for recebido: I - sem efeito suspensivo, o processo voltará
a correr; II - com efeito suspensivo, o processo permanecerá suspenso até o julgamento do incidente. § 3º Enquanto não for declarado o
efeito em que é recebido o incidente ou quando este for recebido com efeito suspensivo, a tutela de urgência será requerida ao substituto
legal. § 4º Verificando que a alegação de impedimento ou de suspeição é improcedente, o tribunal rejeitá-la-á. § 5º Acolhida a alegação,
tratando-se de impedimento ou de manifesta suspeição, o tribunal condenará o juiz nas custas e remeterá os autos ao seu substituto legal,
podendo o juiz recorrer da decisão. § 6º Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o tribunal fixará o momento a partir do qual o juiz
não poderia ter atuado. § 7º O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se praticados quando já presente o motivo de impedimento
ou de suspeição. - Grifei. Conforme determinado nos dispositivos legais acima descritos, constata-se que a exceção de impedimento ou
suspeição deve ser dirigida ao juiz excepto, possibilitando, inicialmente, o excepto manifestar-se a respeito das alegações e, somente,
em caso de discordância, remeterá o procedimento a este Tribunal de Justiça. No caso em epígrafe, o excipiente opôs diretamente esta
exceção de impedimento ou suspeição no Tribunal de Justiça, equivocando-se no direcionamento do referido procedimento, razão pela
qual deve este ser remetido ao magistrado de primeiro grau, para cumprimento do art. 146, §§ 1º e 2º, do CPC. Do exposto, com fulcro
no art. 146, §1º e 2º, do CPC, encaminhe-se os autos à DAAJUC para que extraia-se cópia do presente incidente e promova a remessa à
Secretaria da 2ª Turma Recursal de Arapiraca, para que vincule ao processo n. 0700032-81.20017.8.02.0148, a fim de que o magistrado
excepto se manifeste a respeito das alegações desta exceção de impedimento e suspeição, adotando as providências cabíveis. Logo
após, dê-se baixa na distribuição. Ressalte-se que, acaso a presente exceção retorne a este Tribunal de Justiça, deverá a mesma ser

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distribuída por sorteio, não havendo razão para a prevenção deste Desembargador, posto o equívoco no ajuizamento do presente
procedimento neste Tribunal. Publique-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator

Agravo de Instrumento n.º 0804025-65.2018.8.02.0000


Liquidação / Cumprimento / Execução
3ª Câmara Cível
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
Agravante : Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogada : Flávia Torres Vieira (OAB: 22807/BA)
Advogada : Rossana Noll Comarú (OAB: 6083/AL)
Advogado : Marcos Vinícius Pires Bastos (OAB: 9366A/AL)
Advogada : Dayana Ramos Calumby (OAB: 8989/AL)
Advogado : Karoline Maria Machado Correia (OAB: 11779/AL)
Advogado : Thiago Ramos Lages (OAB: 8239/AL)
Advogada : Mariana Barreto Cardoso (OAB: 9318/AL)
Advogado : Lidyane Oliveira Castilho (OAB: 7905/AL)
Advogado : Welton Rodrigues Loiola (OAB: 14683/CE)
Advogado : Ana Carolina Martins de Araújo (OAB: 19905BP/B)
Agravado : Espólio de Maria José Gomes Teixeira (Representante Legal)

ATO ORDINATÓRIO / CHEFE DE GABINETE MANDADO / OFÍCIO Nº ____/2019 (Portaria 01/2019 - DJE 1º/02/2019) Intime-se a parte
agravante para que se manifeste acerca dos documentos de fls. 95/116 e certidão de fls. 117 e apresente em definitivo o endereço
correto da agravada sob pena de não conhecimento do recurso. Publique-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Leônia Maria Silva Chefe de
Gabinete

Maceió, 12 de julho de 2019

Des. Paulo Barros da Silva Lima

Tribunal de Justiça
Gabinete Des. Paulo Barros da Silva Lima

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

Apelação / Reexame Necessário n.º 0723234-14.2015.8.02.0001


Rescisão / Resolução
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima
Revisor:
Apelante : Carhp - Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimoniais
Advogada : Rosemary Francino Ferreira Freitas (OAB: 4713/AL)
Advogado : Diogo Barbosa Machado (OAB: 10474/AL)
Advogado : Marcella Beltrão Bentes (OAB: 13089/AL)
Apelado : José Ailton de Oliveira
Apelada : Rosinete Ferreira de Oliveira

ATO ORDINATÓRIO/CHEFIA DE GABINETE/MANDADO/CARTA/OFÍCIO Nº_____2019 (Portaria/Gabinete/01/2019 - DJe 21.02.2019)


Intimem-se, pessoalmente, os apelados José Aiton de Oliveira e Rosinete Ferreira de Oliveira, para, querendo, apresentar contrarrazões
ao Recurso de Apelação de págs. 94/150 dos autos, no prazo legal. Publique-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Vanusa Crateus Azevedo
Chefe de Gabinete

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Embargos de Declaração n.º 0801056-43.2019.8.02.0000/50000


Promessa de Compra e Venda
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Paulo Barros da Silva Lima
Revisor:
Embargante : Ancil - Andréa Construções e Incorporações Ltda.
Advogado : Camila Stefanie de Oliveira Marques (OAB: 10289/AL)
Advogada : Danielly Pacheco Lima Barros (OAB: 9561/AL)
Embargada : Shizuka Julie Teshima Vasconcelos
Embargado : Luciano Alberto Cavalcanti Vasconcelos

ATO ORDINATÓRIO/CHEFIA DE GABINETE/MANDADO/OFÍCIO Nº_____2019 (Portaria/Gabinete/01/2019 - DJe 21.02.2019) De ordem


do Excelentíssimo Senhor Desembargador Paulo Barros da Silva Lima, intime-se a parte embargada para que, no prazo de 05 (cinco)
dias, ofereça contrarrazões aos presentes Embargos de Declaração (art. 1.023, § 2º, do CPC/2015). Decorrido o prazo, com ou sem
pronunciamento da parte, remetam-se os autos ao Eminente Desembargador-Relator. Publique-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Vanusa
Crateus Azevedo Chefe de Gabinete

Maceió, 12 de julho de 2019

Des. José Carlos Malta Marques

CÂMARA CRIMINAL

Recurso em Sentido Estrito n.º 0001383-45.2013.8.02.0060


Homicídio Qualificado
Câmara Criminal
Relator:Des. José Carlos Malta Marques
Recorrente : José Cláudio de Freitas Souza
Advogado : Evandson de Morais Santos (OAB: 10860/AL)
Recorrente : Francisco Alves da Silva
Advogado : Evandson de Morais Santos (OAB: 10860/AL)
Recorrido : Ministério Público

DESPACHO

Tendo em vista erro material contido no despacho de fl. 316, determino sua republicação.

Consoante se pode verificar às fls. 314/315, o advogado dos recorrentes José Cláudio de Freitas Souza e Francisco Alves da Silva,
Dr. Everton Thayrones de Almeida Vieira (OAB/AL 12.885), comunicou a renúncia ao mandato, acenando que os recorrentes continuam
assistidos pelo advogado Evandson de Morais Santos (OAB/AL: 10.860).

Atendendo o requerimento do causídico, intimem-se os recorrentes para conhecimento da renúncia, informando que os mesmos
continuam representados pelo advogado Evandson de Morais Santos.

Cumprida a diligência supra, retornem-me os autos conclusos para a devida apreciação.

Publique-se. Cumpra-se.

Maceió, 12 de julho de 2019

Des. José Carlos Malta Marques


Relator

TRIBUNAL PLENO

Petição n.º 0500038-02.2015.8.02.0000


Exploração de prestígio
Tribunal Pleno
Relator : Des. José Carlos Malta Marques
Investigad : L. D. B. de A.
Advogado : Fábio Costa de Almeida Ferrário (OAB: 3683/AL)

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Investigad : J. N. da F. F.
Advogado : Luiz de Albuquerque Medeiros Neto (OAB: 8800/AL)
Advogado : Nivaldo Barbosa da Silva Júnior (OAB: 6411/AL)
Terceiro I : A. dos M. B. - A.
Advogado : Alexandre Pontieri (OAB: 191828/SP)
Advogada : Samara de Oliveira Santos Lêda (OAB: 23867/DF)

DESPACHO

Considerando que o denunciado, apesar de ter sido notificado pessoalmente para apresentar defesa prévia (fl. 1.185), quedou-se
inerte, deixando escoar o prazo para se pronunciar, mesmo tendo seu advogado passado mais de 02 (dois) meses com o processo,
consoante se observa às fls. 1.192-1.195, determino que sejam efetivamente cumpridas as demais determinações constantes na decisão
de fls. 1.182, quais sejam: intimação da Associação de Magistrados do Brasil AMB para se manifestar no prazo de 05 (cinco) dias e,
posteriormente, vista dos autos à Procuradoria-Geral de Justiça para se manifestar em idêntico prazo.

Cumpridas as diligências, façam os autos conclusos a esta Relatoria.

Publique-se. Cumpra-se.

Vão os autos à Secretaria-Geral do Tribunal de Justiça de Alagoas.

Maceió, 12 de julho de 2019

Des. José Carlos Malta Marques


Relator

CÂMARA CRIMINAL

Habeas Corpus n.º 0800114-68.2019.8.02.9002


Liberdade Provisória
Câmara Criminal
Relator:Des. José Carlos Malta Marques
Paciente : Joao Paulo Carneiro da Silva
Impetrante : Emmanuel Bruno da Silva
Impetrado : Juiz de Direito da 11º Vara Criminal da Capital

DECISÃO

Tratam os autos de Habeas Corpus com pedido liminar, impetrado por Emmanuel Bruno da Silva, em favor de João Paulo Carneiro
da Silva, apontando como autoridade coatora o Juiz de Direito da 11ª Vara Criminal da Capital.

O impetrante narra que o paciente foi preso por estar supostamente na posse de droga, tendo sido autuado pelo crime previsto no
art. 33, da Lei 11.343/06, em sede dos autos do processo da Ação Penal nº 0708641-39.2019.8.02.0001.

Em linhas gerais, aponta que a prisão em flagrante foi convertida em preventiva, porém tal prisão seria ilegal, em virtude da inexistência
dos pressupostos autorizadores da prisão cautelar, utilizando o Magistrado de fundamentação genérica, abstrata e exclusivamente nos
aspectos da ordem pública.

No mais, aduz a ausência de elementos aptos a configurar os requisitos para prisão preventiva, tais quais o fumus comissis deiciti e
o periculum libertatis, representando a prisão verdadeira ofensa à presunção de inocência do paciente, que se encontra a sofrer nítido
constrangimento ilegal, tendo em vista a possibilidade de responder em liberdade à acusação apresentada.

Assim, requereu que seja concedida liminarmente a ordem, fazendo cessar a coação a qual está submetido o paciente, com a
revogação de sua prisão, e, ao final, o deferimento em definitivo do writ.

Juntou os documentos de fls. 11-42.

É, em síntese, o relatório. Decido.

A concessão de liminar em Habeas Corpus pressupõe a configuração dos requisitos legais, quais sejam: o fumus boni iuris e o
periculum in mora. O fumus boni iuris deve ser compreendido como o elemento da impetração que indica a existência de ilegalidade no
constrangimento. Por sua vez, o periculum in mora consubstancia a probabilidade do dano irreparável.

Elucidados os fundamentos da concessão da medida liminar, há que se perscrutar o caso sub judice. Numa cognição sumária, não
se vislumbram os requisitos necessários à concessão da medida de urgência vindicada. Vejamos:

Veja-se trecho da decisão na qual a autoridade apontada como coatora fundamentou a imprescindibilidade da manutenção da prisão
preventiva:

[...] O flagrado João Paulo Carneiro da Silva foi autuado pela prática, em tese, do crime de Tráfico de Drogas. Quando da lavratura
do Auto de Prisão em Flagrante foram apreendidas, na posse do flagrado, 15 bombinhas de maconha, totalizando 14g, 31 pedrinhas de
crack, totalizando 6g, 08 papelotes de crack, totalizando 5g, 33 pinos contendo crack e 01 aparelho celular, consoante Auto de exibição
e apreensão de fl. 04 e Ofício de fl. 60. [...]
No presente caso, a materialidade delitiva se encontra perfeitamente comprovada pelo Auto de Apreensão e pelos Laudos de

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Constatação juntados aos autos. No que tange à autoria, os indícios são mais que suficientes, bastando a leitura dos depoimentos
coligidos para confirmar tal assertiva.
Não bastasse, verifica-se, claramente, que a liberdade do flagrado representa um risco concreto para a ordem pública (periculum
libertatis), sendo a prisão preventiva o único modo de proteger a sociedade, considerando que as outras medidas alternativas à prisão
não seriam adequadas e suficientes. Diga-se, ainda, que o crime é punido com reclusão de 05 (cinco) a 15 (quinze) anos. [...] 0.
Registre-se, ainda, que o denunciado responde a outro processo criminai, vide Relatório à fl. 23. [...]

Por conseguinte, em face do caso concreto que aqui se cuida, não resta suficientemente demonstrado, num primeiro momento, o
elemento da impetração que indica a notória existência do constrangimento ilegal, nem mesmo a probabilidade do dano irreparável,
pressupostos essenciais à concessão da liminar vindicada.

Registre-se, que o acusado, ora paciente, foi preso em situação de flagrância com considerável quantidade de drogas 15 bombinhas
de maconha (totalizando 14g), 31 pedrinhas de crack (totalizando 6g), 08 papelotes de crack (totalizando 5g) e 33 pinos contendo crack,
conforme extrai-se do auto de exibição e apreensão. Ademais, ressalta a autoridade dita coatora que o paciente responde a outro
processo criminal, o que demonstra a suposta contumácia delitiva, fazendo-se necessário a segregação para fins de garantir a ordem
pública, evitando-se a reiteração delitiva.

Ante o exposto, inexistentes os requisitos autorizadores da concessão da liminar, indefiro o pedido vindicado, ao tempo em que
determino a notificação da autoridade apontada como coatora para prestar, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, as informações de
praxe.

Ultrapassado o prazo para oferecimento das informações requeridas, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça, para que
esta oferte seu parecer, devendo ser destacado que, em atendimento ao princípio da celeridade processual e, sendo possível visualizar
os autos de origem através do acesso eletrônico, a ausência de informações prestadas pela autoridade coatora não inviabiliza o
conhecimento dos fatos narrados no Writ, pelo membro do órgão ministerial.

Publique-se e Cumpra-se.

À Secretaria, para as providências.

Maceió, 12 de julho de 2019.

Des. José Carlos Malta Marques


Relator

Habeas Corpus n.º 0803748-15.2019.8.02.0000


Crime Culposo
Câmara Criminal
Relator:Des. José Carlos Malta Marques
Impetrante : Thiago Mota de Moraes
Paciente : João Sampaio
Impetrada : Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Capital

DECISÃO

Trata-se de Habeas Corpus com pedido de liminar, impetrado por Thiago Mota de Moraes, em favor de João Sampaio, apontando
como autoridade coatora o Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Capital.
Consta dos autos que o paciente fora acusado como incurso no artigo 303, parágrafo único, combinado com o inciso III, do § 1º, do
artigo 302, em concurso material, no artigo 305, caput, todos da Lei 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro).
O presente remédio constitucional tem por objeto o trancamento da ação penal de nº 0848738-59.2017.8.02.0001, em trâmite na 14ª
Vara Criminal da Capital. Para tanto, narra a defesa, que a primeira acusação formulada nos autos do processo principal, pelo Ministério
Público Estadual, foi parcialmente rejeitada pelo Juiz singular. Posteriormente, afirma que a promotoria atuante perante aquele Juízo
formulou nova denúncia, que por sua vez foi recebida integralmente.
Narra a exordial acusatória, que “no dia 11 de setembro de 2015, por volta das 18h40, na Rua Pedro Américo, cruzamento com a
Rua Ruth Reis, Poço, nesta Capital, JOÃO SAMPAIO, qualificado a fls. 16, conduzindo veículo automotor identificado a fls. 02, de forma
imprudente, colidiu na traseira do veículo causando lesão corporal culposa na vítima Pedro Fellipe Peixoto Leite, (qualificado a fls. 04),
além de ter deixado de prestar socorro à vítima do acidente”
Prossegue a defesa, em sua narrativa, afirmando que a peça ministerial impugnada não aponta como se deu o crime supostamente
perpetrado pelo paciente, com todas as suas circunstâncias, descrevendo tão somente um hipotético delito de lesão corporal na direção
de veículo automotor, olvidando o agente ministerial em verberar como teria se dado a imprudência, a negligência ou a imperícia do
acusado, obstando, pois, o seu direito de contraditório e ampla defesa.
Logo, aduz que a ausência da descrição detalhada do dever de cuidado não observado pelo réu, elemento constitutivo do tipo
culposo, implicaria inobservância ao art. 41 do Código de Processo Penal, impondo a nulidade do processo por inépcia da inicial.
Ainda, afirma o impetrante que a ação penal deve ser trancada por ausência de justa causa, diante da falta de elementos idôneos
nos autos, aptos a indicar eventual materialidade aduzindo que nenhuma perícia foi realizada na motocicleta conduzida pela vítima, que
não houve laudo pela perícia oficial da causa determinante do acidente, ou de sua existência material já que o local do suposto crime
não teria sido vistoriado ou mesmo a autoria do delito, mencionando especialmente que a única testemunha ocular do acidente, ouvida
na instrução preliminar, foi categórica ao informar à autoridade policial que o veículo envolvido no acidente seria de cor branca, enquanto
o paciente afirma ser prata a cor do seu automóvel.
Por fim, assevera que, ausente descrição de conduta imprudente, negligente ou imperita, efetivada por meio de veículo automotor e
supostamente praticada pelo paciente João Sampaio, não existe fato típico culposo e, dessa forma, não existe crime. Logo, pugna que
se reconheça a manifesta atipicidade da conduta imputada ao paciente, com fulcro no art. 397, III do Código de Processo Penal.

Dessa forma, requerem os impetrantes a concessão liminar, para suspender a realização de todos os atos atinentes ao processo

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criminal nº 0848738-59.2017.8.02.0001 até o julgamento final do presente Writ, e, no mérito, que seja determinado o trancamento da
persecução penal.
É o relatório. Decido.
O Habeas Corpus é remédio constitucional destinado a salvaguardar o direito de locomoção do indivíduo, violado ou na iminência
de sê-lo, por ilegalidade ou abuso de poder, na forma do artigo 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal e dos artigos 647 e seguintes
do Código de Processo penal.
Nesse particular, para a concessão da Ordem é preciso que o paciente esteja na iminência de sofrer ou esteja submetido a
constrangimento em sua liberdade de locomoção, por ato ilegal ou abusivo da autoridade coatora. Excepcionalmente, também se admite
o referido remédio constitucional para determinar o trancamento de inquérito policial ou ação penal instaurados ilegalmente.
Note-se que o provimento liminar agora pedido e sub examine prende-se apenas à suspensão dos atos processuais referente aos
autos de nº 0848738-59.2017.8.02.0001, em trâmite na 14ª Vara Criminal da Capital, especialmente diante da proximidade da audiência
de instrução, que foi designada para o dia 18 de julho de 2019.
No caso em testilha, verifiquei neste momento de análise superficial, a possibilidade de concessão do pleito liminar de suspensão do
curso da ação penal, até o julgamento do mérito do Writ.
Pude me certificar, durante a análise dos autos que, consoante as alegações do impetrante, restam presentes aqui o fumus boni iuris
e o periculum in mora, requisitos necessários para a concessão de liminar.
Diante dos argumentos trazidos pela defesa, para que se suspenda o trâmite da ação penal em curso, até o julgamento meritório do
writ, vislumbra-se a possibilidade do deferimento deste pedido em caráter liminar, não havendo qualquer prejuízo processual.
Destarte, reconhecendo a plausibilidade do direito invocado, e a probabilidade de grave dano à esfera jurídica do paciente, entendo
que, neste primeiro momento, de cognição sumária, a liminar deve ser deferida.

Por outro lado, constata-se também presente a possibilidade de colocar em perigo o direito do paciente pela demora do provimento
jurisdicional, a propiciar a existência de probabilidade de formação de dano grave, irreparável ou de difícil reparação, à pessoa do
paciente, caso prossiga-se a instrução antecipando-se possível constrangimento, tisnado de ilegalidade, pendente de julgamento o
mérito do Habeas Corpus.

Desta feita, defiro o pedido de liminar pleiteado, determinando-se a suspensão do processo de nº 0848738-59.2017.8.02.0001, em
trâmite na 14ª Vara Criminal da Capital, exclusivamente até o julgamento de mérito do presente remédio constitucional.

Oficie-se, com urgência, a autoridade dita coatora, para que, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, preste as informações
necessárias ao caso, enviando-as diretamente à Secretaria da Câmara Criminal.

Ultrapassado o prazo para oferecimento das informações requeridas, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça, para que
esta oferte seu parecer, devendo ser destacado que, em atendimento ao princípio da celeridade processual e, sendo possível visualizar
os autos de origem através do acesso eletrônico, a ausência de informações prestadas pela autoridade coatora não inviabiliza o
conhecimento dos fatos narrados no writ, pelo membro do órgão ministerial.

Publique-se e Cumpra-se.

À Secretaria, para as providências.

Maceió, 12 de julho de 2019.

Des. José Carlos Malta Marques


Relator

Habeas Corpus n.º 0803893-71.2019.8.02.0000


Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Câmara Criminal
Relator:Des. José Carlos Malta Marques
Impetrante : Fidel Dias de Melo Gomes
Paciente : Luan de Castro Silva
Impetrado : Juiz de Direito da 11ª Vara Criminal da Capital

DECISÃO

Trata-se de Habeas Corpus com pedido de liminar, tendo por impetrante Fidel Dias de Melo Gomes, em favor de Luan de Castro
Silva e, por autoridade coatora, o Juiz de Direito da 11ª Vara Criminal da Capital.

Narra a impetração que o paciente foi preso em flagrante no dia 14 de maio de 2019, acusado da suposta prática do crime de tráfico
de drogas e associação para o tráfico (art. 33 e 35 da lei 11.343/06), sendo, posteriormente, a prisão convertida em preventiva.

Alega a Defesa que o decreto de prisão preventiva é desprovido de fundamentação idônea, uma vez que não aponta concretamente
a necessidade da segregação do paciente. Subsidiariamente, pugna pela substituição da segregação cautelar por medida menos
gravosa.

Forte nos argumentos lançados, pede-se a concessão da presente Ordem de Habeas Corpus, inclusive em caráter liminar, a fim de
que seja colocado em liberdade o paciente, mediante a expedição de alvará de soltura em seu favor.

É o relatório. Decido.

Registre-se que a concessão de liminar em Habeas Corpus é medida excepcional, cabível apenas na hipótese de flagrante
ilegalidade e desde que presentes o necessário periculum in mora e o fumus boni juris, situações estas não demonstradas de forma
inequívoca na situação sob exame.

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Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 220

É que, quando da análise de pleito de revogação da medida segregatória, o Magistrado singular assim se manifestou ao decidir pela
manutenção do cárcere:
[...] Os flagrados Luan de Castro da Silva e José Cícero Bernardo da Silva Filho foram autuados pela prática, em tese, dos crimes
previstos nos arts. 33 e 35 da Lei n.º 11.343/2006. Quando da lavratura do Auto de Prisão em Flagrante foram apreendidas na residência
dos flagrados 54,4 kg (cinquenta e quatro quilos e quatrocentas gramas) de substância aparentado ser Maconha, balanças de precisão,
dentre outros objetos.
[...]
No presente caso, a materialidade delitiva se encontra perfeitamente comprovada pelo Auto de Apreensão e pelo Laudo de
Constatação juntados aos autos.
No que tange à autoria, os indícios são mais que suficientes, bastando a leitura dos depoimentos coligidos para confirmar tal
assertiva. Não bastasse, verifica-se, claramente, que a liberdade do flagrado representa um risco concreto para a ordem pública
(periculum libertatis), sendo a prisão preventiva o único modo de proteger a sociedade, considerando que as outras medidas alternativas
à prisão não seriam adequadas e suficientes. Diga-se, ainda, que o crime é punido com reclusão de 05 (cinco) a 15 (quinze) anos.
Com efeito, o Tráfico de Drogas é um dos delitos mais nocivos para a
coletividade, considerado como verdadeira mola propulsora de várias outras infrações penais, destruindo vidas, a saúde e a paz das
famílias, aterrorizando bairros, comunidades e até as Polícias do Estado.
Registre-se, ainda, que o acusado José Cícero Bernardo da Silva Filho responde a outros processos criminais, vide Relatório às fls.
46/47, evidenciando a sua periculosidade e a probabilidade concreta de reiteração na prática criminosa.
Ademais, apesar de o acusado Luan de Castro Silva não possuir maus antecedentes, é cediço que as condições pessoais favoráveis
não garantem a revogação da prisão preventiva quando há nos autos elementos hábeis a recomendar a manutenção da custódia. [...]
(grifei)

Observa-se, pois, numa análise prefacial, que a decisão combatida traz fundamentos idôneos, que servem para justificar a prisão do
paciente, pelo menos até o presente momento processual.

Por conseguinte, em face do caso concreto que aqui se cuida, não resta suficientemente demonstrado, num primeiro momento, o
elemento da impetração que indica a notória existência do constrangimento ilegal, nem mesmo a probabilidade do dano irreparável,
pressupostos essenciais à concessão da liminar vindicada.

Registre-se, numa análise prefacial, que a decisão combatida traz fundamentos idôneos, que servem para justificar a prisão do
paciente, pelo menos até o presente momento processual. Conforme consta na decisão, foi encontrado na residência do paciente
grande quantidade de drogas, 54,4 kg (cinquenta e quatro quilos e quatrocentas gramas) de substância aparentado ser maconha, além
de balanças de precisão, situação que denota maior gravidade, por possível dedicação à atividade criminosa.
Por oportuno, atente-se que, compulsando os autos, verifica-se que a audiência de instrução e julgamento já fora designada, para o
dia 28 de novembro do ano em curso.
Diante de tudo isso, não vislumbro o fumus boni juris para a concessão liminar do Habeas Corpus aqui pleiteado, que apenas estaria
presente se a decisão impugnada fosse manifestamente ilegal o que não acontece na hipótese em vértice.
Por ser assim, indefiro o pedido de liminar.
Notifique-se a autoridade apontada como coatora para que, em 72 (setenta em duas) horas, apresente as informações pertinentes
ao andamento do processo e às alegações da impetração.
Ultrapassado o prazo para oferecimento das informações requeridas, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça, para que
esta oferte seu parecer, devendo ser destacado que, em atendimento ao princípio da celeridade processual e, sendo possível visualizar
os autos de origem através do acesso eletrônico, a ausência de informações prestadas pela autoridade coatora não inviabiliza o
conhecimento dos fatos narrados no writ, pelo membro do órgão ministerial.

À Secretaria, para as providências.

Maceió, 12 de julho de 2019.

Des. José Carlos Malta Marques


Relator

Habeas Corpus n.º 0803896-26.2019.8.02.0000


Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Câmara Criminal
Relator:Des. José Carlos Malta Marques
Impetrante : Fidel Dias de Melo Gomes
Paciente : José Cicero Bernardo da Silva Filho
Impetrado : Juiz de Direito da 11ª Vara Criminal da Capital

DECISÃO

Trata-se de Habeas Corpus com pedido de liminar, tendo por impetrante Fidel Dias de Melo Gomes, em favor de José Cícero
Bernardo da Silva Filho e, por autoridade coatora, o Juiz de Direito da 11ª Vara Criminal da Capital.

Narra a impetração que o paciente foi preso em flagrante no dia 14 de maio de 2019, acusado da suposta prática do crime de tráfico
de drogas e associação para o tráfico (art. 33 e 35 da lei 11.343/06), sendo, posteriormente, a prisão convertida em preventiva.

Alega a Defesa que o decreto de prisão preventiva é desprovido de fundamentação idônea, uma vez que não aponta concretamente
a necessidade da segregação do paciente. Subsidiariamente, pugna pela substituição da segregação cautelar por medida menos
gravosa.

Forte nos argumentos lançados, pede-se a concessão da presente Ordem de Habeas Corpus, inclusive em caráter liminar, a fim de

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que seja colocado em liberdade o paciente, mediante a expedição de alvará de soltura em seu favor.

É o relatório. Decido.

Registre-se que a concessão de liminar em Habeas Corpus é medida excepcional, cabível apenas na hipótese de flagrante
ilegalidade e desde que presentes o necessário periculum in mora e o fumus boni juris, situações estas não demonstradas de forma
inequívoca na situação sob exame.

Elucidados os fundamentos da concessão da medida liminar, há que se perscrutar o caso sub judice. Numa cognição sumária, não
se vislumbram os requisitos necessários à concessão da medida de urgência vindicada. Senão vejamos:

Compulsando os autos, verifica-se que a autoridade apontada como coatora, analisou o pedido de revogação da segregação
cautelar, e assim o fez fundamentando a imprescindibilidade da decretação da prisão preventiva, nos termos a seguir:

[...] Os flagrados Luan de Castro da Silva e José Cícero Bernardo da Silva Filho foram autuados pela prática, em tese, dos crimes
previstos nos arts. 33 e 35 da Lei n.º 11.343/2006. Quando da lavratura do Auto de Prisão em Flagrante foram apreendidas na residência
dos flagrados 54,4 kg (cinquenta e quatro quilos e quatrocentas gramas) de substância aparentado ser Maconha, balanças de precisão,
dentre outros objetos.
[...]
No presente caso, a materialidade delitiva se encontra perfeitamente comprovada pelo Auto de Apreensão e pelo Laudo de
Constatação juntados aos autos.
No que tange à autoria, os indícios são mais que suficientes, bastando a leitura dos depoimentos coligidos para confirmar tal
assertiva. Não bastasse, verifica-se, claramente, que a liberdade do flagrado representa um risco concreto para a ordem pública
(periculum libertatis), sendo a prisão preventiva o único modo de proteger a sociedade, considerando que as outras medidas alternativas
à prisão não seriam adequadas e suficientes. Diga-se, ainda, que o crime é punido com reclusão de 05 (cinco) a 15 (quinze) anos.
Com efeito, o Tráfico de Drogas é um dos delitos mais nocivos para a
coletividade, considerado como verdadeira mola propulsora de várias outras infrações penais, destruindo vidas, a saúde e a paz das
famílias, aterrorizando bairros, comunidades e até as Polícias do Estado.
Registre-se, ainda, que o acusado José Cícero Bernardo da Silva Filho responde a outros processos criminais, vide Relatório às fls.
46/47, evidenciando a sua periculosidade e a probabilidade concreta de reiteração na prática criminosa.
Ademais, apesar de o acusado Luan de Castro Silva não possuir maus antecedentes, é cediço que as condições pessoais favoráveis
não garantem a revogação da prisão preventiva quando há nos autos elementos hábeis a recomendar a manutenção da custódia. [...]
(grifei)

Observa-se, pois, numa análise prefacial, que a decisão combatida traz fundamentos idôneos, que servem para justificar a prisão do
paciente, pelo menos até o presente momento processual.

Por conseguinte, em face do caso concreto que aqui se cuida, não resta suficientemente demonstrado, num primeiro momento, o
elemento da impetração que indica a notória existência do constrangimento ilegal, nem mesmo a probabilidade do dano irreparável,
pressupostos essenciais à concessão da liminar vindicada.

Registre-se, que o acusado, ora paciente, foi preso em situação de flagrância pela suposta prática de tráfico de drogas, oportunidade
em que foram apreendidas em sua residência grande quantidade de entorpecentes 54,4 kg (cinquenta e quatro quilos e quatrocentas
gramas) de substância aparentado ser Maconha além de balanças de precisão, situação que denota maior gravidade, por possível
dedicação à atividade criminosa.

Por oportuno, importante destacar que o paciente responde a outros processos criminais, evidenciando a sua possível periculosidade
e a probabilidade concreta de reiteração na prática criminosa.

Atente-se que a audiência de instrução já fora designada, para o dia 28 de novembro do ano em curso.

Diante de tudo isso, não vislumbro o fumus boni juris para a concessão liminar do Habeas Corpus aqui pleiteado, que apenas estaria
presente se a decisão impugnada fosse manifestamente ilegal o que não acontece na hipótese em vértice.

Por ser assim, indefiro o pedido de liminar.

Notifique-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam
prestadas as informações que entender necessárias.

Ultrapassado o prazo para oferecimento das informações requeridas, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça, para que
esta oferte seu parecer, devendo ser destacado que, em atendimento ao princípio da celeridade processual e, sendo possível visualizar
os autos de origem através do acesso eletrônico, a ausência de informações prestadas pela autoridade coatora não inviabiliza o
conhecimento dos fatos narrados no writ, pelo membro do órgão ministerial.

Publique-se. Cumpra-se.

À Secretaria, para as providências.

Maceió, 12 de julho de 2019.

Des. José Carlos Malta Marques


Relator

Des. Klever Rêgo Loureiro

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Agravo de Instrumento n.º 0801383-85.2019.8.02.0000


Desconto em folha de pagamento
2ª Câmara Cível
Relator:Des. Klever Rêgo Loureiro
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)
Advogado : Urbano Vitalino Advogados (OAB: 313/PE)
Agravada : Maria José André Antunes
Advogado : Marcus Vinícius S. de Vasconcelos (OAB: 13721/AL)
Advogado : Edvaldo Onofre da Silva (OAB: 14221/AL)

DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO 2ª CC Nº ___________/2019.

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Banco BMG S/A, em face da decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 6ª Vara
Cível da Comarca de Maceió (fls. 45-50 dos autos principais), a qual, em sede de Ação Declaratória de Nulidade de Negócio Jurídico n.º
0700423-21.2018.8.02.0001, deferiu o pedido de tutela antecipada postulado por Maria José Antunes, nos seguintes termos:
“Diante dos argumentos acima esposados, entendo presentes os requisitos elencados no art. 300 do CPC/2015 para DEFERIR,
inaudita altera pars, a Tutela Antecipatória requestada, para determinar à parte Ré que proceda à suspensão das cobranças e descontos
dos valores discutidos nesta ação, realizados na folha de pagamento do Autor, no prazo de 48 (quarenta e oito horas), sob pena de multa
no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), limitada ao montante de R$ 36.000,00(trinta e seis mil reais), para cada desconto realizado em
descumprimento a esta determinação.”
Em suas razões, a agravante sustenta: a) que “o Agravado aderiu junto ao Agravante, de livre e espontânea vontade, ao contrato
que objetiva discutir em juízo, por via transversa é bom que se diga, tendo pleno conhecimento das cláusulas.” (fl. 05); b) que “o
Agravado tomou ciência de todas as cláusulas no momento da aludida contratação, restando assim inequívoca a ciência do AUTOR
quanto a contratação de Cartão de Crédito.” (fl. 06); c) que “o Agravante não cometeu qualquer irregularidade, pois agiu tão-somente
de acordo com o legalmente contratado com o Agravado, não procedendo, portanto, com cobrança indevida e abusiva.” (fl. 06); d) que
“em nenhum momento o Agravante impôs ao Agravado que assinasse o contrato, pelo contrário, assinou conforme sua declaração de
vontade, e assim o fez, com a finalidade da aquisição de valores para utilização pessoal..” (fl. 07); e) que “ não houve qualquer fraude
no presente contrato, vez que o próprio Agravado reconhece que firmou o contrato. No entanto, resta estarrecedora a alegação autoral
de que teria firmado um contrato de empréstimo consignado, pois, o que houve na verdade foi um contrato de cartão de crédito, com a
utilização de saques autorizados e compras..” (fl. 07);
Diante desse cenário, dado o iminente risco de lesão grave e irreparável que está a sofrer, requereu a atribuição de efeito suspensivo
ao recurso, sustando os efeitos da decisão atacada.
No mérito, pugna pelo provimento do presente recurso para “que seja reformada a decisão agravada, por ter sido amparada
indevidamente e inclusive em dissonância com o entendimento jurisprudencial dominante, para que afaste a imposição da multa, até
o deslinde final da lide. Na hipótese de manutenção da decisão agravada, se requer também a reforma da decisão para que haja a
redução do seu valor arbitrado.” (fl. 13).
É o relatório.
Fundamento e decido.
Em análise preliminar, denoto que a decisão recorrida está dentro das hipóteses legais de cabimento do recurso art. 1.015, inc. I
(verificar qual inciso), do Novo Código de Processo Civil , pois deferiu pedido de tutela de urgência.
Para além disso, constato que o recurso está tempestivo, tendo sido recolhido o devido preparo, conforme fls. 74/78.
Nestes termos, ao menos nesta análise inicial, os requisitos objetivos e subjetivos de admissibilidade do recurso estão preenchidos.
Ao que se percebe, a controvérsia recursal restringe-se à concessão da tutela antecipada deferida pelo Magistrado de primeiro grau,
entendendo estarem presentes os requisitos para o deferimento dos pleitos formulados pela agravada, e determinando que a parte
recorrente realizasse as diligências necessárias no sentido de suspender os descontos incidentes sobre o salário daquela, sob pena de
incidir multa diária pelo descumprimento da decisão.
Como é cediço, a atribuição do efeito suspensivo ao agravo instrumental está necessariamente vinculada à presença simultânea
da probabilidade do direito e da possibilidade da ocorrência de dano ou risco ao resultado útil do processo (art. 1.019, I, c/c o art. 300,
ambos do NCPC).
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo.
[...]
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão.

In casu, conforme consignado no decisum agravado, verifico a probabilidade de direito da parte autora/agravada que demonstrou
a existência de descontos em valores diversos em seus salários, efetuados pela instituição financeira agravante, conforme fichas
financeiras (fls. 26/42 - autos originários) que ao menos neste momento inaugural, não condizem com o contrato reconhecido pela
parte.
Apesar do agravante ter colacionado Termo de Adesão a Crédito Consignado e Autorização para desconto em folha de pagamento
(fls. 79/83), nota-se que o consumidor ao optar pela contratação do produto “cartão de crédito” foi compelido a aceitar o serviço de
consignação em folha, no entanto, tenho que a situação refere-se a uma relação de consumo entre as partes litigantes, restando clara a
situação de hipossuficiência e vulnerabilidade do consumidor.
Sabe-se que ao contratar um cartão de crédito, na forma comumente conhecida no mercado, a cobrança é efetuada posteriormente
através de fatura, diferentemente da maneira disposta pelo agravante, quando oferece cartão de crédito e insere como condição
contratual descontos do valor mínimo da fatura em folha pagamento, sem que o consumidor perceba o que está contratando.
Diante desse contexto, infere-se que, no caso em tela, estamos diante de uma contratação na modalidade venda casada, prática
proibida pelo art. 39, I do Código de Defesa do Consumidor CDC, que dispõe que “é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços,
dentre outras práticas abusivas: I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço,
bem como, sem justa causa, a limites quantitativos”.
Da análise do referido Termo de Adesão, não consta nenhuma informação da quantidade de parcelas mensais do débito e do prazo

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para seu término.


Sendo assim, constata-se que o fornecedor de serviços não cumpriu com o dever de informação que lhe cabe nos termos do art. 6º,
III do CDC:
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
[...]
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características,
composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
A meu sentir, a medida concedida reveste-se de caráter de urgência, tendo por escopo salvaguardar direito do consumidor, já que os
descontos vêm sendo efetuados desde 2011, sem prazo para seu término. Sendo assim o indeferimento da medida antecipatória poderia
ocasionar prejuízo ao agravado, o qual continuaria a ter descontados de sua verba alimentícia as parcelas do débito em comento,
valores sobre os quais se vislumbram indícios de abusividade, tendo em vista que inexistem informações claras e precisas acerca da
dinâmica dos descontos realizados, e, ainda, diante da possibilidade de uma contratação na modalidade venda casada, prática proibida
pelo do Código de Defesa do Consumidor CDC.
Neste contexto, entendo que não merece reparos a decisão neste ponto, porquanto a medida liminar foi concedida a partir do
preenchimento dos requisitos legalmente exigidos.
A segunda controvérsia cinge-se quanto ao arbitramento de multa diária estipulada em caso de descumprimento judicial, considerando
o agravante esta penalidade desarrazoada já que fora fixada no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais).
No entanto, não assiste razão ao agravante, posto que a função das astreintes é justamente compelir a parte demandada ao
cumprimento imediato da obrigação de fazer, no caso, suspender os descontos realizados na folha de pagamento da parte autora
advindos da operação “Banco BMG S/A Cartão”.
Quanto ao valor arbitrado, o Novo Código de Processo Civil permite ao Magistrado a emissão de comando judicial sob pena de
fixação de multa diária, com o intuito de assegurar o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer ora concedida. Se a parte a quem
a ordem é dirigida não pretende vê-la incidir, basta atender a determinação no prazo assinado, nos termos dos arts. 297, 497 e 537:
Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória.
Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela
específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.
Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na
sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para
cumprimento do preceito.
§ 1º O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modificar o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifique
que:
I - se tornou insuficiente ou excessiva;
II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o descumprimento.
§ 2º O valor da multa será devido ao exequente.
§ 3º A decisão que fixa a multa é passível de cumprimento provisório, devendo ser depositada em juízo, permitido o levantamento do
valor após o trânsito em julgado da sentença favorável à parte.
§ 4º A multa será devida desde o dia em que se configurar o descumprimento da decisão e incidirá enquanto não for cumprida a
decisão que a tiver cominado.

Sobre o tema, segue entendimento adotado pela 2ª Câmara Cível desta Corte de Justiça:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO COM PEDIDO LIMINAR C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER E INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA QUE DETERMINOU A SUSPENSÃO DOS DESCONTOS EM
FOLHA, SOB PENA DE MULTA DIÁRIA. DIREITO DO CONSUMIDOR. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. PERPETUAÇÃO DO DÉBITO.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. INSURGÊNCIA QUANTO À COMINAÇÃO DE MULTA E SUA PERIODICIDADE. MULTA APLICÁVEL
AO CASO - MEDIDA NECESSÁRIA A ASSEGURAR O RESULTADO PRÁTICO DO PROCESSO. FIXAÇÃO DO PRAZO DE 72H PARA
CUMPRIMENTO DA MEDIDA LIMINAR. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. LIMITAÇÃO DA MULTA EM 30 MIL REAIS A FIM DE
IMPEDIR ONEROSIDADE EXCESSIVA. ESTIPULAÇÃO DE PERIODICIDADE DIÁRIA EM CONSONÂNCIA COM OS PRECEDENTES
DESTA CORTE DE JUSTIÇA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. (Agravo de Instrumento
nº 0802430-65.2017.8.02.0000, Relatora: Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento, TJ/AL, Órgão julgador: 2ª Câmara Cível, Julgamento:
08/03/2018). (Grifei).
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CARTÃO DE CRÉDITO OU ANULAÇÃO DE CONTRATO C/C REPARAÇÃO
POR DANOS MORAIS C/ PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. SUSPENSÃO DE DESCONTOS REALIZADOS NA FOLHA DE
PAGAMENTO. COMINAÇÃO DE MULTA DIÁRIA EM CASO DE DESCUMPRIMENTO. VALOR DA MULTA RAZOÁVEL. CARÁTER
COERCITIVO, GARANTIA DE EFICÁCIA DAS DECISÕES JUDICIAIS. ARTS. 297, 497 E 537, NCPC. NECESSIDADE DE LIMITAÇÃO
DO SEU MONTANTE. 1. Verificada a presença dos requisitos necessários para a concessão da tutela antecipada, o Magistrado de
primeiro grau deferiu o pleito formulado pelo autor/agravado, determinando que a parte recorrente realizasse as diligências necessárias
no sentido de suspender os descontos incidentes sobre o salário daquele, sob pena de incidência de multa diária em caso de
descumprimento da decisão. 2. Não assiste razão ao agravante quando se irresigna com o valor da multa arbitrada para o caso de
descumprimento de ordem judicial, devendo ser observado que a multa tem natureza coercitiva a fim de compelir o devedor a realizar
a prestação determinada pela ordem judicial, ou seja, o seu objetivo é o cumprimento da decisão. 3. Por fim, não se mostra abusivo o
montante diário de R$300,00 (trezentos reais), porém, faz-se necessária sua limitação ao patamar máximo de R$30.000,00 (trinta mil
reais), nos termos do art. 537, §1º, do NCPC. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. (Agravo de
Instrumento nº º 0804377-91.2016.8.02.0000, Relator: Des. Klever Rêgo Loureiro, 2ª Câmara Cível, TJ/AL, Julgamento: 08/06/2017).
Dessa forma, levando em consideração os caracteres específicos dos agentes em litígio, considero razoável o valor de R$ 3.000,00
(três mil reais) a título de multa a ser aplicada a cada dia que o agravante desobedecer a obrigatoriedade imposta, no caso, proceder a
suspensão dos descontos do subsídio do agravado.
Ante o exposto, valendo-me dos auspícios da cautela e prudência, sempre necessários na seara da cognição sumária própria das
tutelas de urgência, entendo por INDEFERIR o pedido liminar, mantendo todos os termos da decisão agravada.
Atento aos artigos 219 e 1.019, II do NCPC, intime-se o Agravado para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, apresentar
suas contrarrazões ao presente agravo de instrumento interposto.
Utilize-se cópia da presente decisão como Ofício ou Mandado.
Publique-se.
Maceió, 09 de julho de 2019.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 224

DES. KLEVER RÊGO LOUREIRO


Relator
*Republicado por Incorreção

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza

Agravo de Instrumento n.º 0803631-58.2018.8.02.0000


Indenização por Dano Moral
1ª Câmara Cível
Relator: Desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza
Revisor:
Agravante : Companhia Energética de Alagoa - CEAL
Soc. Advogados : Julia Queiroz & Advogados Associados (OAB: 39614/AL)
Advogada : Júlia Lenita Gomes de Queiroz (OAB: 9667/AL)
Advogado : Christiane Cabral Tenório (OAB: 7820/AL)
Agravada : Margarida Justino Silva
Advogado : Paulo César Martins Costa Filho (OAB: 13218/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2018. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROLAÇÃO DE SENTENÇA EM SEDE


DE 1º GRAU DE JURISDIÇÃO. FALTA SUPERVENIENTE DE INTERESSE RECURSAL. PERDA DO OBJETO CONFIGURADA.
DESNECESSIDADE DE QUALQUER OUTRA MANIFESTAÇÃO DA PARTE. AUSÊNCIA DE EFEITO SURPRESA. 01 - A cognição
exauriente da Sentença absorve o alcance sumário da Decisão Interlocutória, acarretando na falta superveniente de um pressuposto
de admissibilidade da insurgência, qual seja o interesse recursal, em sua faceta utilidade, pois não há nada mais útil a ser discutido
nesta via. AGRAVO DE INSTRUMENTO PREJUDICADO. 01. Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido liminar para concessão
de efeito suspensivo, interposto pela Companhia Energética de Alagoas - CEAL, objetivando modificar Decisão do Juízo da 2ª Vara
Cível de Arapiraca, que deferiu a liminar pleiteada pela parte autora, determinando a exclusão do seu nome dos registros negativos do
SPC e do Serasa. 02. Alegou a agravante que a agravada cometeu equívoco ao efetuar o pagamento da fatura de enérgia elétrica do
mês de julho de 2016, que foi paga em 19/10/2016 em uma Casa Lotérica, pois conforme consta no comprovante por ela acostado, o
crédito foi repassado para “Cia Eletricidade Amapá”. Sustentou que, sem o conhecimento do pagamento referente à fatura, se tornou
impossível realizar a baixa do débito, o que ocasionou a sua inclusão nos cadastros de restrição ao crédito. 03. Defendeu, então,
que “a cobrança da energia elétrica constitui exercício regular de direito, não há que se falar em retirada do nome da Agravada dos
cadastros de proteção ao crédito até o pagamento da obrigação.” 04. Aduziu, por fim, que o Magistrado proferiu Decisão genérica,
impedindo-a de realizar novas restrições à agravada em relação a outras faturas em atraso. 05. Com base em tais fatos, pugnou pela
concessão de efeito suspensivo ao presente agravo, sustando a eficácia da decisão a quo, ou que seja delimitado que a determinação
seja em relação somente quanto à fatura que está sendo questionada na demanda. 04. Decisão de fls. 78/80 deferiu em parte o
pedido para atribuição de efeito suspensivo à Decisão objurgada, por entender presentes os requisitos da fumaça do bom direito e do
perigo da demora, determinando que a exclusão do nome da autora/agravada dos cadastros de restrição ao crédito seja tão somente
em relação à dívida que se discute em juízo. 05. Não foram apresentadas contrarrazões conforme atesta a Certidão de fl. 84. 06.
Analisando o processo originário no Sistema de Automação do Judiciário - SAJ, vislumbra-se que no curso desse recurso foi prolatada
sentença à fl. 202 dos autos principais, extinguindo o feito sem resolver o mérito, ante o pedido de desistência formulado pela parte
autora, sem oposição da ré da contenda. 07. Nessas situações, tem-se que a prolação da Sentença alcança os fatos aqui discutidos,
ensejando a falta superveniente de um pressuposto de admissibilidade da insurgência, qual seja o interesse recursal, em sua faceta
utilidade, pois não há nada mais útil a ser discutido nesta via. 08. Em razão desse fato, tem-se por prejudicada a análise meritória deste
Agravo de Instrumento, haja vista a perda superveniente do interesse recursal, já que não teria mais sentido ser realizado um Juízo
Revisor por Órgão colegiado acerca de uma decisão interlocutória proferida nos autos em que já houve provimento jurisdicional final. 09.
Outro não é o posicionamento adotado pelo Superior Tribunal de Justiça, asseverando que, em havendo a superveniência de Decisão
Meritória, perde-se o objeto a continuidade do recurso aviado que objetivava discutir Decisão Interlocutória acerca da mesma demanda:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. RECURSO ESPECIAL EM SEDE
DE AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA DECISÃO QUE ANTECIPOU OS EFEITOS DA TUTELA. POSTERIOR PROLAÇÃO DE
SENTENÇA. PERDA DE OBJETO CONFIGURADA.1. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que resta prejudicado,
pela perda de objeto, o recurso especial interposto contra acórdão que examinou agravo de instrumento de decisão que examinou a
antecipação de tutela, quando se verifica a superveniente prolação da sentença de mérito.2. Nesse sentido: AgRg no AREsp 202.736/
PR, 2ª Turma, Rel. Ministro Herman Benjamin, DJe 07/03/2013; PET nos EDcl no AgRg no Ag 1219466/SP, 2ª Turma, Rel. Ministro
Humberto Martins, DJe 28/11/2012; REsp 1.062.171/RS, 1ª Turma, Rel. Min. Francisco Falcão, DJe de 02/03/2009; REsp 1.065.478/
MS, 2ª Turma, Rel. Min. Eliana Calmon, DJe 06/10/2008.3. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1387787/RS, Rel. Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/04/2014, DJe 02/05/2014) 10. O art. 932, inciso III do Código de
Processual Civil de 2015 possibilita ao Relator, através de Decisão Monocrática, não conhecer ao remédio insurgente, sempre que
este se mostre prejudicado, situação perfeitamente identificada no caso em epígrafe. Vejamos referido dispositivo: “ Art. 932. Incumbe
ao relator : (...) III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos
da decisão recorrida; (...)” 11. Diante do exposto, JULGO PREJUDICADO o presente recurso, com supedâneo no art. 932, inciso III do
Código de Processual Civil, haja vista que houve a prolatação de sentença pelo Juízo do primeiro grau de jurisdição. 12. Publique-se
e, após o trânsito em julgado, arquive-se o feito, com a competente baixa na distribuição. 13. Cumpra-se, utilizando-se o presente ato
processual como Ofício/Mandado. Maceió, 06 de maio de 2019. Fernando Tourinho de Omena Souza Desembargador-Relator

Des. Fábio José Bittencourt Araújo

Tribunal de Justiça
Gabinete Des. Fábio José Bittencourt Araújo

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Processo Administrativo Disciplinar em face de Magistrado n.º 0500050-49.2019.8.02.0073


Processo Disciplinar / Sindicância
Tribunal Pleno
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Requerente : C. da J. do E. de A.
Requerido : J. X. C.
Advogado : Anderson José Bezerra Barbosa (OAB: 13749/AL)
Advogado : Lucas Almeida de Lopes Lima (OAB: 12623/AL)

DESPACHO/MANDADO/CARTA/OFÍCIO N. /2019. Trata-se de Processo Administrativo Disciplinar instaurado em decorrência de


deliberação unânime do plenário do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (fls. 1062/1077), o qual visa apurar a prática de falta
disciplinar por parte do Magistrado J. X. C., que supostamente laborou com negligência no cumprimento de suas funções jurisdicionais,
atuando de forma incompatível com a dignidade e o decoro do cargo com a prolação de decisões de adjudicação compulsória de imóveis
localizados em outras unidades da federação (São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro), sem qualquer elemento de convicção, agindo sem a
cautela e/ou cuidado necessários ao resguardo das partes, do objeto da pretensão e do próprio exercício da jurisdição. Em despacho às
fls. 1159/1160, a teor do art. 19 da Resolução CNJ n.º 135/2011, foi determinada a remessa dos autos ao Ministério Público oficiante nesta
Corte para que, querendo, no prazo de 10 (dez) dias, apresentasse manifestação meritória acerca da controvérsia sob análise. Ocorre
que, à fl. 1164, o Procurador-Geral de Justiça em exercício veio aos autos requerer “que lhes sejam enviadas as mídias contendo os
depoimentos das testemunhas e interrogatório do Magistrado (fls. 1.157/1.158), medida imprescindível para oferecimento das alegações
finais” (sic - fl. 1164). Nesse sentido, considerando que, em virtude de impossibilidade técnica do sistema, as referidas mídias efetivamente
não estão disponíveis via SAJ/SG5, e dada a imprescindibilidade de sua análise para manifestação do parquet sobre a questão, defiro
o requerido, determinando que sejam envidados esforços para o imediato envio, via Oficial de Justiça, de CD/DVD-rom contendo as
gravações dos depoimentos e declarações referentes à audiência realizada em 17 de junho de 2019, a ser entregue pessoalmente ao
Procurador-Geral de Justiça ou a quem o estiver substituindo. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se, com urgência. Maceió, 11 de julho
de 2019. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator

Maceió, 12 de julho de 2019

Tribunal de Justiça
Gabinete Des. Fábio José Bittencourt Araújo

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

Apelação n.º 0000939-21.2013.8.02.0057


Saúde
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Apelante : Município de Viçosa
Procurador : Edmundo Vasconcelos Souza de Almeida (OAB: 8121/AL)
Apelado : Defensoria Pública do Estado de Alagoas
Representando o : Geovane Alves do Nascimento
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Ariane Mattos de Assis (OAB: 8925/AL)

DESPACHO/MANDADO/CARTA/OFÍCIO N. /2019. Trata-se de apelação cível interposta pelo Município de Viçosa, em face da Defensoria
Pública do Estado de Alagoas, objetivando reformar sentença oriunda do Juízo de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca de Viçosa,
proferida nos autos da ação civil pública c/c pedido de tutela de urgência de n.º 0000939-21.2013.8.02.0057. Considerando o teor do art.
85, §§2º, 3º e 4º do Código de Processo Civil de 2015, e em obediência ao princípio da não surpresa, positivado no art. 10 do mesmo
diploma normativo, intimem-se as partes para que se manifestem, querendo, no prazo comum de 05 (cinco) dias úteis, acerca da possível

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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existência de equívoco na fixação dos honorários advocatícios por equidade na sentença apelada. Após, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator

Apelação n.º 0016890-68.2009.8.02.0001


Perdas e Danos
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Apelante : Companhia Energética de Alagoas - CEAL
Soc. Advogados : Julia Queiroz & Advogados Associados (OAB: 39614/AL)
Advogada : Júlia Lenita Gomes de Queiroz (OAB: 9667/AL)
Advogado : Christiane Cabral Tenório (OAB: 7820/AL)
Soc. Advogados : Julia Queiroz & Advogados Associados (OAB: 39614/RE)
Apelado : Adilza S. F. Ramos ( POSTO MARACANÃ)
Advogada : Jackeline Siqueira Formiga (OAB: 6378/AL)
Advogado : Nivaldo Barbosa da Silva Júnior (OAB: 6411/AL)
Representa : Mário Ramos da Silva

DESPACHO/MANDADO/CARTA/OFÍCIO N. /2019. 1.Trata-se de apelação cível interposta por Companhia Energética de Alagoas -
CEAL, em face de Adilza S. F. Ramos (POSTO MARACANÃ), representada por Mário Ramos da Silva, objetivando reformar sentença
oriunda do Juízo de Direito da 12ª Vara Cível da Comarca da Capital (fls. 179/182), proferida nos autos da ação de reparação por danos
materiais de n.º 0016890-68.2009.8.02.0001, cujo dispositivo restou lavrado nos seguintes termos (sic, fl. 182): [...] Ante o exposto, julgo
procedente o pedido de reparação material, para condenar a ré, Companhia Energética de Alagoas CEAL, ao pagamento de indenização
da quantia equivalente a R$ 30.650,00 (trinta mil seiscentos e cinquenta reais) a autora, Adilza S. F. Ramos Posto Maracanã, corrigida
monetariamente desde o ajuizamento da ação e acrescidos de juros legais (1% ao mês) a partir da citação, condenado, ainda, a ré
ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% do valor da condenação. [...] (Grifos aditados) 2.
Na razões recursais (fls. 191/200), a Companhia Energética de Alagoas - CEAL requer a “reforma do decisum, julgando improcedente
o pleito da parte recorrida, com o acatamento das preliminares suscitadas em conjunto ou separadamente e a reforma da r. sentença
monocrática, por evidente falta de fundamentação” (sic, fl. 200). 3. A parte apelada apresentou contrarrazões às fls. 208/228, pugnando
unicamente pelo não conhecimento do recurso, em vista da violação ao princípio da dialeticidade e da vedação de inovação à lide. 4.
Inobstante, observo que, quando os presentes autos ainda tramitavam na instância singela, a Equatorial Energia Alagoas peticionou à fl.
230, consignando que, “ocupando o polo passivo da presente ação, vem pleitear a juntada dos documentos de habilitação para atuação
na defesa da Empresa à advogada subscritora do presente petitório” (sic, fl. 230). 5. Ocorre que, apesar de a Equatorial Energia Alagoas
pretender ocupar o polo passivo desta demanda e juntar documentos às fls. 231/279, deixou de colacionar a este caderno processual
o atual estatuto social da Sociedade Anônima de Capital Fechado da qual passou a fazer parte como acionista (fl. 244), omissão que,
por ora, impossibilita esta relatoria de especificar se a peticionante integrará esta demanda como litisconsorte passivo ou sucessora
processual da Companhia Energética de Alagoas - CEAL. 6. Em razão disso, determino à Secretaria da 1ª Câmara Cível que promova a
intimação da Equatorial Energia Alagoas, no endereço constante à fl. 231, a fim de que, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, colacione aos
presentes autos o atualizado estatuto social da Sociedade Anônima de Capital Fechado da qual passou a fazer parte como acionista. 7.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Maceió, 11 de julho de 2019. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator

Apelação n.º 0700459-69.2015.8.02.0012


Índice da URV Lei 8.880/1994
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Apelante : Sebastião Bispo
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)
Procurador : Mareval César Agra Cavalcante (OAB: 2382/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO/CARTA N. /2019. Trata-se de apelação cível interposta por Sebastião Bispo, em face
do Estado de Alagoas, visando à reforma da sentença oriunda do Juízo de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca de Girau

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do Ponciano, nos autos da ação ordinária n.º 0700459-69.2015.8.02.0012. Compulsando os autos, constatei que a presente ação foi
processada e julgada sob o rito da Lei n.º 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais), de modo que o recurso interposto
no intuito de discutir a sentença prolatada deve ser julgado pela Turma Recursal dos Juizados, nos moldes definidos pelo art. 41, §1º,
da Lei n.º 9.099/95. Desse modo, ante a incompetência desta Corte de Justiça para processar e julgar o presente recurso, determino a
remessa destes autos à Turma Recursal da 2ª Região. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Fábio
José Bittencourt Araújo Relator

Apelação n.º 0704434-69.2014.8.02.0001


Interpretação / Revisão de Contrato
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Apelante : Banco Volkswagen S/A
Advogada : Manuela Motta Moura da Fonte (OAB: 20397/PE)
Advogada : Aldenira Gomes Diniz (OAB: 5647A/AL)
Apelada : Maria José Lima Florencio da Silva
Advogado : Isaac Mascena Leandro (OAB: 9484/AL)
Advogado : Dawis Alves de Oliveira (OAB: 12071/AL)
Advogado : Carlos Eduardo Ayala Vieira Vaz (OAB: 11958/AL)
Apelante Adesiv : Maria José Lima Florencio da Silva
Advogado : Isaac Mascena Leandro (OAB: 9484/AL)
Advogado : Dawis Alves de Oliveira (OAB: 12071/AL)
Advogado : Carlos Eduardo Ayala Vieira Vaz (OAB: 11958/AL)
Apelado Adesiv : Banco Volkswagen S/A
Advogada : Manuela Motta Moura da Fonte (OAB: 20397/PE)
Advogada : Aldenira Gomes Diniz (OAB: 5647/AL)

DESPACHO/MANDADO/CARTA/OFÍCIO N. /2019. Trata-se de duas apelações cíveis, uma interposta por Banco Volkswagen S/A, outra
apresentada por Maria José Lima Florêncio da Silva, ambas objetivando reformar sentença oriunda do Juízo de Direito da 5.ª Vara Cível
da Comarca de Maceió, proferida nos autos da “ação de revisão contratual c/c indenização por danos materiais e morais” de n.º 0704434-
69.2014.8.02.0001. Compulsando os autos verifico que, após a apresentação de apelo adesivo pela parte autora, às fls. 254/258, o
caderno processual foi remetido a esta Corte, sem que houvesse intimação da parte ré, para que pudesse exercer, querendo, seu direito
de defesa. Destarte, tratando-se de vício sanável neste Tribunal, determino que a Secretaria da 1.ª Câmara Cível promova a intimação
do banco demandado, a fim de que, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, apresente contrarrazões ao recurso adesivo interposto
pela demandante. Cumprida a diligência, com ou sem manifestação, retornem-me os autos conclusos. Publique-se. Intime-se. Cumpra-
se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator

Apelação n.º 0720118-97.2015.8.02.0001


Rescisão / Resolução
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Apelante : Carhp - Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimoniais
Advogada : Rosemary Francino Ferreira Freitas (OAB: 4713/AL)
Advogado : Diogo Barbosa Machado (OAB: 10474/AL)
Advogado : Marcella Beltrão Bentes (OAB: 13089/AL)
Apelado : Benedito Alceu Correia
Apelada : Marineide Vieira Correia

RELATÓRIO Trata-se de apelação cível interposta por Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimoniais - CARHP, em face de
Benedito Alceu Correia e Marineide Vieira Correia, objetivando reformar sentença oriunda do Juízo de Direito da 17.ª Vara Cível da
Comarca de Maceió, proferida nos autos da ação ordinária de n.º 0720118-97.2015.8.02.0001. A parte dispositiva do julgado hostilizado,
fls. 95/103, restou lavrada nos seguintes termos: [...] Ante o exposto, com fulcro no art. 487, II, do Código de Processo Civil, resolvo o
mérito da presente demanda para declarar a ocorrência da decadência do direito de rescisão contratual e a consequente prejudicialidade

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do pedido de reivindicação do imóvel. Sem condenação em custas em razão da isenção garantida pela Resolução nº 19/2007. Deixo de
condenar a sucumbente ao pagamento de honorários advocatícios, porque não houve manifestação técnica da parte vencedora. [...] (sic,
fl. 103). As razões recursais, fls. 116/172, estão dividas em dez tópicos. No primeiro, a parte apelante promove uma narrativa dos fatos
discutidos nos autos, ao passo em que no segundo discorre sobre elementos fáticos e de direito que envolveram as diversas demandas
executivas que outrora propôs, com o fim de esclarecer os motivos que conduziram a apelante à opção de promover, dessa feita, ações
ordinárias, colacionando, ainda, uma série de precedentes judiciais que considera aplicáveis à espécie dos autos, pedindo que esta Corte
de Justiça se manifeste sobre eles. No tópico de número três, a apelante discorre sobre os princípios do contraditório e da não surpresa,
sustentando a nulidade da sentença, mediante a alegação de que o magistrado singular não assegurou o direito das partes de influenciar
no seu convencimento, inclusive reconhecendo, de ofício, a decadência, sem antes promover a intimação da apelante para se manifestar
sobre a matéria. Aliás, no tópico de número quatro também se observa uma tese de nulidade da sentença, por violação aos princípios do
acesso à justiça e do devido processo legal, decorrente das “extinções em massa dos processos” por ela intentados, sem o devido
enfrentamento dos elementos e teses suscitados. No item cinco, a recorrente fala de sua natureza jurídica e de suas tentativas de
solução dos conflitos, defendendo que o procedimento correto a ser adotado é a regular instrução do feito, a fim de que seja averiguado
o motivo do descumprimento da avença, possibilitando-se, inclusive, a formulação de acordo entre as partes, e, se for o caso, a rescisão
do negócio jurídico, com posterior comercialização das unidades imobiliárias. A teor do item seis, a apelante defende a necessidade de
ponderação sobre o direito constitucional de moradia, de modo a sustentar que o contexto social da ação não pode, por si só, justificar o
descumprimento das cláusulas contratuais, nem a posse ilegítima da parte adquirente sobre o imóvel. Na sequência, no tópico sete, a
apelante discorre sobre a prescindibilidade de forma especial no contrato preliminar de compra e venda, que “precisa obedecer aos
requisitos do contrato definitivo, porém, como exceção, a promessa não precisa obedecer a forma do contrato definitivo” (sic, fl. 142).
Quanto à prescrição e à decadência, enfatiza a recorrente, no item oito, que, “em se tratando de contrato que prevê prestações
continuadas, renova-se o direito à resolução do negócio a partir de cada inadimplemento, sendo o termo a quo da contagem do prazo
decadencial a última parcela do contrato” (sic, fl. 158). No mais, acrescenta que o instituto da nulidade do ato administrativo, reconhecido
na sentença, não se aplica à espécie dos autos. A apelante segue dizendo que o magistrado sentenciante incorreu em julgamento extra
petita, pois, “em momento algum da peça de defesa, ou mesmo durante a macha processual, fora sequer cogitado a possibilidade de a
apelada adquirir a propriedade do vergastado imóvel por meio da surrectio e/ou supressio”, de modo que “não é crível que o juízo a quo,
não só tenha julgado improcedente o pedido formulado pela ora apelante, mas também, tenha consolidado a propriedade em favor da
ora apelada, uma vez que sequer fora objeto do pleito deste” (sic, fl. 165). Além disso, diz que estão “presentes os requisitos autorizadores
da procedência do pedido possessório tão logo se proceda com a rescisão da avença” (sic, fl. 170), salientando, no item de número nove,
sobre a possibilidade de apreciação, por este segundo grau de jurisdição, do mérito da demanda, com fundamento na teoria da causa
madura. Por fim, no último item, o de número dez, a apelante formula os seguintes pedidos: [...] Face ao exposto, em vista das razões
suso, requer, após as formalidades previstas nos §§ 1º e 2º do art. 1.010 do CPC, sejam os autos remetidos ao tribunal, independentemente
de juízo de admissibilidade, a fim de que Vossas Excelências que se dignem em CONHECER DO RECURSO PARA DAR-LHE TOTAL
PROVIMENTO, no sentido de desconstituir a sentença vergastada e, com fulcro no art. 1.013, § 4o do Código de Processo Civil, julgar
desde logo a lide, posto que a causa versa questão exclusivamente de direito e estar em condições de imediato julgamento, mormente
porque restam presentes elementos nos autos suficientes para tanto, independentemente da produção de qualquer outra prova. Caso
Vossas Excelências não entendam por julgar desde logo a lide, requer: a) Diante da flagrante omissão quanto à aplicação do art. 10 do
NCPC, aliado ao art. 5º, LV da CF/88, em nítida afronta ao ordenamento jurídico, sobretudo porque baseou sua decisão em fundamento
fora do debate processual, que Vossas Excelências se dignem em anular a vergastada sentença, a fim de que se dê oportunidade para
que as partes se manifestem nos autos, de modo a influenciar, ou não, no convencimento do juiz; b) Diante da afronta ao direito do devido
processo legal, bem como a flagrante negativa de acesso ao Judiciário, incorrendo em inequívoca negativa jurisdicional e consequente
violação do inciso XXXV, do art. 5º da Constituição Federal, que Vossas Excelências se dignem em anular a sentença, com o posterior
retorno dos autos ao Juízo de origem, devendo ser levado em consideração os fatos exaustivamente comentados e a interpretação
totalmente equivocada acerca da aplicabilidade da decadência e da prescrição no caso posto, para assim, se proceder com a regular
instrução do feito, notadamente a análise criteriosa de cada negócio jurídico celebrado, oitiva de testemunhas, depoimento das partes,
se necessário, a realização de perícia contábil, sob pena de não se alcançar uma prestação jurisdicional justa e efetiva; c) Diante da
ausência de possibilidade de se aplicar o prazo prescricional e decadencial no caso em análise, porquanto o transcurso dos prazos só
tem início na data do vencimento original do contrato, sob pena de configurar o enriquecimento ilícito dos apelados, instituto vedado pelo
art. 884 do Código Civil e, por outro lado, inviabilizar a persecução do objetivo estatutário da apelante de fomentar a política habitacional
popular, que Vossas Excelências julguem o mérito, de sorte a reformar a sentença recorrida, afastando-se o indeferimento liminar da
pretensão inicial pela decadência e demais institutos utilizados na sentença (devidamente impugnados), para ao final, decretar a rescisão
do contrato com a posterior reintegração de posse; Sejam os apelados condenados ao pagamento dos honorários advocatícios em valor
arbitrado por Vossas Excelências. [...] (sic, fls. 171/172). Com a exordial recursal foram acostados os documentos de fls. 173/234. A teor
da certidão de fl. 258, não houve apresentação de contrarrazões pela parte apelada. Instada a se manifestar, a Procuradoria-Geral de
Justiça ofertou parecer às fls. 264/265, informando que não tem interesse que justifique a sua intervenção no feito. É o relatório, no
essencial. Estando o processo em ordem, peço inclusão na pauta de julgamento subsequente. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Fábio
José Bittencourt Araújo Relator

Apelação n.º 0730876-67.2017.8.02.0001


Indenização por Dano Moral
1ª Câmara Cível

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 229

Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo


Revisor:
Apelante : Banco Bmg S/A
Advogada : Flávia Almeida Moura Di Latella (OAB: 109730/MG)
Advogado : Marcelo Tostes de Castro Maia (OAB: 63440/MG)
Apelado : José Cícero de Souza e Silva
Advogado : Agenário Velames de Almeida

RELATÓRIO Trata-se de apelação interposta pelo réu, Banco BMG S/A, em face do autor, José Cícero de Souza e Silva, objetivando
reformar sentença oriunda do Juízo de Direito da 4.ª Vara Cível da Comarca de Maceió, proferida nos autos da “ação de inexistência
de débito c/c danos morais e materiais c/c antecipação de tutela” de n.º 0730876-67.2017.8.02.0001. A parte dispositiva do julgado
hostilizado, fls. 703/711, restou lavrada nos seguintes termos: [...] Ex positis, observada a argumentação acima perfilhada e, no mais
que nos autos constam, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A AÇÃO, com fulcro no art. 487, I, do CPC/2015, para: a) declarar a
inexistência de débito, devendo ser extinto os descontos indevidos na folha de pagamento do demandante sob a rubrica “604.00 BANCO
BMG S/A - CARTÃO”; b) condenar o réu a restituir em dobro o valor descontado indevidamente, que perfaz o montante de R$ 13.701,02
(treze mil, setecentos e um reais e dois centavos), com juros de 1% ao mês e correção monetária pela INPC, ambos a contar da data
do fato danoso; devendo ser abatido de tal montante o valor de R$ 2.600,00 (dois mil e seiscentos reais), nos termos da fundamentação
supra; c) condenar o réu ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com juros de 1%
ao mês, a partir do evento danoso, e correção monetária desde a data de arbitramento, com base nas Súmulas 54 e 362 do Superior
Tribunal de Justiça; Por fim, considerando que a parte autora decaiu de parcela mínima dos pedidos, condeno a parte ré em custas e
honorários advocatícios, os quais fixo em 20% (vinte por cento) do valor da condenação, nos termos do §2º, do art. 85, do CPC/2015,
a ser atualizado até o efetivo adimplemento. [...] (sic, fl. 711). Em suas razões, fls. 721/746, o banco afirma que não há elementos
capazes de conduzir à conclusão de que a parte demandante não sabia a que tipo de contrato estava se vinculando, acrescendo que
ela, inclusive, se utilizou dos serviços ofertados pela instituição bancária, realizando compras e mais de um saque de valores. Sustenta,
então, não haver que se falar em repetição de indébito, em dobro, do mesmo modo que inexiste dano moral indenizável, pugnando,
subsidiariamente, pela minoração da quantia arbitrada a esse título na sentença, e pelo direito de compensar os importes efetivamente
auferidos pela parte autora. Ao final, formula os seguintes pedidos: [...] Ante ao exposto, requer seja conhecido e provido o presente
APELAÇÃO e desta forma, o qual requer o recebimento nos efeitos suspensivo e devolutivo, para que seja reformada a sentença de
fls., julgando-se improcedentes os pedidos iniciais, mantendo-se o contrato firmado pelo Recorrente junto ao Recorrido. Requer que
seja afastada a restituição de valores e indenização por danos morais. Assim não entendendo V.Exa., pugna pela redução do quantum
arbitrado a título de danos morais, para que sejam de acordo com os princípios da proporcionalidade e razoabilidade, bem como seja a
restituição aplicada na sua forma simples ante a ausência de má fé do Apelante. [...] (sic, fls. 745/746). Às fls. 757/770 a parte apelada
contra-arrazoou o recurso, refutando as alegações do apelante, pugnando pelo seu não provimento. É o relatório, no essencial. Estando
o processo em ordem, peço inclusão na pauta de julgamento subsequente. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Fábio José Bittencourt
Araújo Relator

Mandado de Segurança n.º 0803667-66.2019.8.02.0000


Inscrição / Documentação
Seção Especializada Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Impetrante : Daniel Ferreira de Oliveira
Advogado : Ítalo Ferro de Souza (OAB: 9033/AL)
Impetrada : Juíza de Direito da 28ª Vara da Infância e Juventude da Capital
Impetrado : Município de Maceió
Procurador : Diogo Silva Coutinho (OAB: 7489/AL)

DESPACHO/MANDADO/CARTA/OFÍCIO N. . Trata-se de mandado de segurança impetrado por Daniel Ferreira de Oliveira contra a
sentença proferida pela Juíza de Direito da 28ª Vara da Infância e Juventude da Capital, nos autos da ação civil pública n.º 0800010-
40.2019.8.02.0090, tendo como litisconsorte passivo o Município de Maceió. Na exordial, alega o impetrante “que não pode arcar com
pagamento de custas processuais sem prejuízo de seu sustento e familiares” (sic - fl. 04), pugnando pela concessão da assistência
judiciária gratuita. No entanto, impende ressaltar que a afirmação da parte no sentido de que é pobre na forma da lei ostenta presunção
iuris tantum, além do fato de que o pedido de justiça gratuita deve ser atentamente verificado, a fim de evitar o mau uso do benefício por
pessoas que têm condições de recolher custas e arcar com as verbas de sucumbência. In casu, contudo, a parte impetrante não acostou
documentos que demonstrem a impossibilidade de arcar com as despesas processuais, mas apenas se qualificou como conselheiro
tutelar na petição inicial. Destarte, para melhor instruir o pleito de assistência judiciária gratuita, revela-se necessário que o impetrante

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colacione aos autos documentação que demonstre a impossibilidade de arcar com as despesas processuais, haja vista que não restou
indene de dúvida a insuficiência financeira capaz de não conseguir adimplir com o valor das custas iniciais, sobretudo porque o valor
atribuído à causa foi de um salário mínimo. Assim, determino a intimação da parte impetrante para que, no prazo máximo de 05 (cinco)
dias úteis, colacione aos autos comprovantes de renda, declaração de imposto de renda atual, ou mesmo outros documentos que
viabilizem a análise do pedido de assistência judiciária gratuita, sob pena de indeferimento do pleito de concessão da aludida benesse.
Alternativamente, querendo, poderá o requerente promover, no mesmo prazo, o recolhimento das custas iniciais. Decorrido o prazo, com
ou sem o cumprimento da diligência, voltem-me os autos conclusos. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Maceió, 11 de julho de 2019.
Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator

Agravo de Instrumento n.º 0803728-24.2019.8.02.0000


Multa
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Agravante : Leandro de Mattos Meliande
Advogado : Pedro Ícaro (OAB: 10002/AL)
Advogado : Vinícius Lamenha Lins pinheiro (OAB: 11580/AL)
Advogado : Gustavo Henrique Gongalves Nobre (OAB: 11185/AL)
Agravado : Departamente Estadual de Trânsito de Alagoas - DETRAN / AL

DECISÃO /MANDADO/CARTA/OFÍCIO N. /2019. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Leandro de Mattos Meliande, em face
do Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas - DETRAN / AL, visando à reforma de decisão oriunda do Juízo de Direito da 17ª Vara
Cível da Capital - Fazenda Pública Estadual, que indeferiu o pedido de liminar, nos autos da ação ordinária n.º 0713927-94.2019.8.02.0001.
Em suas razões recursais (fls. 01/19), o agravante informa que, na origem, “se trata de uma Ação de Anulação de Multa, movida pelo
Agravante em face ao Agravado com pedido de antecipação dos efeitos da tutela para liberar o uso da CNH apreendida por força de
procedimento administrativo do DETRAN-AL, totalmente atentatório ao princípio da legalidade que deve permear as ações dos órgãos
públicos, sob pena de nulidade de pleno direito” (sic - fl. 04). Afirma que “na data da lavratura do auto de infração do DETRAN/AL, o
Agravante participou de um jantar de amigos, quando seu filho, Antônio Beltrão Siqueira Meliande, de apenas 01 (um) ano de idade,
acidentou-se”. Acrescenta que “Leandro, guardião do menor, desesperou-se ao perceber que seu filho não conseguia se equilibrar e
chorava muito, por isto encaminhou-se à Santa Casa de Misericórdia de Maceió/AL para que a criança fosse atendida por médicos
qualificados” (sic - fl. 04). Relata que “o atendimento foi realizado no dia 02/06/2018 às 23:54, sob o nº. 5430052, efetuado pelo médico
Rogério Nascimento Costa, com o CRM/AL nº. 6132, conforme relatório de alta médica, em anexo”, acrescentando que, “entretanto, ao
retornar do hospital, o Agravante foi abordado em uma blitz da Lei Seca, na Avenida da Paz, no bairro do Jaraguá, próximo ao Memorial
da República, porém, estava em um momento de abalo emocional muito forte, tendo em vista o medo que o acompanhou com o acidente
do seu filho e as horas subsequentes a isto” (sic - fl. 05). Aponta que “com efeito, mesmo explicando o desespero pelo qual passava,
enquanto pai e socorrista do menor, o Agravante recebeu a infração por se recusar a submeter-se ao teste do bafômetro, conforme auto
de infração sob o nº. D300482861, infração imposta pelo agente identificado sob o nº. 21346-2, contudo, com base no princípio da
presunção de inocência, o Agravante não deveria ter recibo autuação, já que se encontrava em uma situação desesperadora, pois seu
filho de apenas 01 (um) ano, não conseguia se equilibrar e chorava abundantemente” (sic - fl. 05). Alega que “quanto ao auto de infração
de número D30048261, imposto pelo agente identificado pelo número 21346-2, do DETRAN/AL, resta inegável a sua nulidade com base
no Código de Trânsito Brasileiro, pois o auto foi lavrado descrevendo infração ao artigo 377 do CTB, como referência a norma que versa
sobre a recusa em submeter-se a testes do órgão Agravado” (sic - fl. 06). Aduz que “consultando rapidamente o CTB, é de fácil constatação
que este dispositivo não existe, tendo em vista que o último artigo do CTB é o artigo 341, de forma que é logicamente impossível existir
tal artigo, por conseguinte, também é impossível infringir um artigo que não existe”, asseverando que “o auto de infração não ostenta
elemento básico, dentre aqueles obrigatórios, previstos no artigo 280 do Código de Trânsito Brasileiro, qual seja, o de tipificar corretamente
a infração que teria sido cometida (o que torna virtualmente impossível qualquer defesa)” (sic - fl. 06). Por outro lado, enfatiza que “a
nossa Constituição Federal de 1988 preconiza o direito à presunção de inocência, especificamente no seu artigo 5º, inciso LVII, pois
ninguém será considerado culpado até o transito em julgado de sentença penal condenatória”, alegando, ainda, que “o Superior Tribunal
de Justiça possui entendimento recente no sentido de que apenas a recusa em efetuar o teste do bafômetro não é suficiente para
criminalizar/sancionar quem se recusa por ter ingerido bebida alcóolica, haja vista que não há provas que sustentem tal afirmação” (sic
- fl. 08). Alega, ainda, que “a partir da infração de trânsito, inicia-se um procedimento administrativo, já que o CTB prevê em seu artigo
281, parágrafo único, a obrigatoriedade da notificação da autuação dentro do prazo de 30 dias. Caso isto não ocorra, o auto de infração
é arquivado e seu registro julgado insubsistente”, ressaltando que “o Agravante assinou o auto de infração, pois estava presente,
entretanto, a necessidade de notificação não se restringe, apenas, à autuação, há, de igual sorte, a necessidade de notificação quanto à
penalidade imposta, o que em verdade não ocorreu no referido processo administrativo” (sic - fl. 12). Argumenta, assim, que “o STJ se
manifestou acerca da obrigatoriedade de dupla notificação no procedimento administrativo de autuação, sendo um no auto de infração e
outro sobre a penalidade imposta, senão vejamos o disposto na Súmula nº.312 do referido tribunal”, sendo que por este motivo “a falta
de notificação ao Agravante, quanto à aplicação da pena/sanção pela autuação, é causa de nulidade do procedimento” (sic - fl. 12). Pede,

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assim, que “seja concedido o efeito ativo ao presente recurso, para permitir que o Agravante permaneça a fazer uso da sua CNH sem
qualquer restrição durante a tramitação do processo judicial de impugnação da multa, tendo em vista a plena nulidade do procedimento
administrativo aplicado pelo DETRAN/AL, por força do descumprimento do CTB, mais precisamente em seu artigo 281, parágrafo único,
bem como em decorrência da aplicação do princípio da presunção de inocência” (sic - fl. 20). É o relatório, no essencial. Passo a decidir.
Destaco a presença dos requisitos genéricos extrínsecos (preparo - comprovado às fls. 22/24 -, tempestividade e regularidade formal) e
intrínsecos (cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer) de admissibilidade
recursal, consignando que, nos termos do § 5º, do art. 1.017, do Código de Processo Civil de 2015, inexistem documentos obrigatórios
a serem juntados aos autos deste agravo de instrumento, uma vez que o processo de primeira instância tramita em meio eletrônico. No
que concerne ao cabimento do agravo de instrumento, observo que a hipótese dos autos se enquadra naquela prevista no art. 1.015,
inciso I, do Código de Processo Civil de 2015, que autoriza a interposição desta modalidade de recurso, quando a decisão agravada
versar sobre tutelas provisórias. Assim, o recurso deve ser conhecido e ter seu conteúdo apreciado, inicialmente, mediante um juízo raso
de cognição, haja vista tratar, o pedido liminar, de avaliação sumária. Atualmente, a possibilidade de concessão de tutela provisória
encontra respaldo no art. 300, do Código de Processo Civil de 2015, segundo o qual a tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, in verbis: Art. 300. A
tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo. § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória
idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente
hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3º A tutela
de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. (Grifos
aditados). Ademais, registre-se que a atribuição de efeito ativo ao recurso interposto, requerido com fulcro no artigo 1.019 do Código de
Processo Civil de 2015, será cabível caso o relator entenda configurados os requisitos do referido dispositivo. Confira-se: Art. 1.019.
Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o
relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente,
a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; [...] (Grifos aditados). Como é cediço, para a concessão de efeito ativo em sede
de agravo de instrumento, imperiosa se faz a presença concomitante de dois requisitos essenciais, quais sejam: a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. No que concerne ao perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo, deve haver a comprovação de que a manutenção da decisão de primeiro grau poderá ocasionar prejuízo iminente à agravante,
ou, de alguma forma, pôr em risco o próprio objeto da demanda. Já a probabilidade do direito destaca a coerência e a verossimilhança
de suas alegações, por meio de análise sumária do pedido feito, caracterizando cognição em que impera a razoável impressão de que a
autora é detentora do direito alegado. No caso sob exame, a irresignação do agravante se volta contra decisão de primeiro grau que
indeferiu o pedido de antecipação da tutela formulado, deixando de autorizar o autor a permanecer fazendo uso de sua CNH sem
qualquer restrição. Em suas razões, o agravante defende, inicialmente, a nulidade do auto de infração em comento, vez que ele não
atende ao disposto no art. 280 do Código de Trânsito Brasileiro, por conter errônea tipificação da infração, indicando o art. 377 do diploma
normativo como fundamento da autuação, quando sequer existe artigo com essa numeração na aludida lei. Ademais, argumenta que
deve ser aplicado o princípio da presunção de inocência, não havendo como se concluir que o recorrente estava embriagado sem provas,
ponderando, ainda, que o Superior Tribunal de Justiça possui posicionamento nesse mesmo sentido. Por fim, aduz que não houve a
dupla notificação necessária à validade da penalidade aplicada em decorrência do auto de infração, uma vez que embora tenha sido
notificado da autuação no momento da fiscalização, não foi cientificado da penalidade, o que, em seu entendimento, a tornaria inválida,
por violação ao teor da Súmula n.º 312 do STJ. Prontamente, saliento que nenhum dos argumentos lançados pelo recorrente é suficiente
a tornar provável seu direito. Nesse sentido, em primeiro lugar, calha salientar que, diferentemente do que foi por ele alegado, a infração
que lhe foi imputada não decorreu do fato de que estaria dirigindo embriagado, mas sim de sua recusa a submeter-se ao teste do
etilômetro, consoante resta devidamente consignado no auto de infração de n.º D300482861 (fl. 51), o qual lhe imputou a conduta
prevista no art. 165-A do Código de Trânsito Brasileiro, segundo o qual: Art. 165-A. Recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico,
perícia ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa, na forma estabelecida pelo art.
277: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses; Medida
administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4º do art. 270. Parágrafo
único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses. (Grifos aditados). A
referida premissa será a base para infirmar todos os argumentos versados pelo recorrente. Nesse contexto, primeiramente, saliento que
inexiste nulidade do auto de infração de n.º D300482861, porque, consoante se verifica de sua leitura à fl. 51, embora, de fato, o agente
administrativo responsável pela autuação haja consignado, como descrição da autuação, a “Recusa a submeter a testes... Conf. Art. 377
CTB”, nele também constou, no espaço reservado para “observações”, expressamente, “amparo legal art. 165-A/CTB; oferecido equip.
ARAD 0231, CNH recolhida, liberado p/ CNH 00480344208” (sic - fl. 51). Veja-se, portanto, que constou expressamente do documento
que consubstancia o ato administrativo a tipificação da infração de trânsito cometida pelo recorrente, restando plenamente atendida a
exigência prevista no art. 280, I do CTB, o qual prescreve: Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto
de infração, do qual constará: I - tipificação da infração; [...] Frise-se que o próprio art. 165-A do CTB, devidamente referido no auto de
infração, faz alusão direta ao artigo 277 do mesmo diploma normativo, que trata do procedimento para realização do teste de alcoolemia,
ao qual, certamente, o agente administrativo quis se referir quando indicou o “art. 377 do CTB” na descrição da infração, sendo certo que
o aludido erro material não se afigura suficiente a caracterizar a nulidade do ato administrativo, porquanto o documento em espeque
continha informações mais do que suficientes a permitir o exercício, pelo agravante, da ampla defesa e do contraditório que defende
haverem sido violados. Por outro lado, não há que se falar em presunção de inocência no caso concreto. Isso porque, sem maiores
delongas, como já visto, a simples leitura dos documentos que consubstanciam o ato administrativo questionado (auto de infração à fl.
51 e termo de recebimento de CNH à fl. 52) permite perceber que, contrariamente ao que alega a parte agravante em suas razões, a

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conduta que lhe foi imputada não foi a de dirigir sob o efeito de álcool (art. 165 do CTB), mas sim aquela encartada no art. 165-A do
Código de Trânsito Brasileiro, já acima transcrito. Conforme se extrai do teor do dispositivo aludido, o qual foi inserido no CTB pela Lei
n.º 13.281/2016, a própria conduta de recusar-se a realizar o teste do etilômetro é considerada infração gravíssima, punível com multa e
suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses, e sujeita a medida administrativa de recolhimento do documento de habilitação. A
aplicação do referido preceito decorre diretamente do previsto no § 3º, do art. 277, também do CTB, que versa sobre a possibilidade de
submissão do condutor a teste para constatação da alcoolemia. O dispositivo preleciona, ipsis litteris: Art. 277. O condutor de veículo
automotor envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito poderá ser submetido a teste, exame clínico,
perícia ou outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada pelo Contran, permita certificar influência de
álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência. [...] § 3º Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas
estabelecidas no art. 165-A deste Código ao condutor que se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos previstos no caput
deste artigo. (Grifos aditados). É evidente, portanto, que não houve qualquer presunção de que o recorrente estava embriagado, mas
apenas a constatação direta de que ele se negou a realizar o teste de alcoolemia previsto em lei, o que, por si só, é suficiente a ensejar
a aplicação das penalidades e da medida administrativa prevista no art. 165-A do CTB, que são equivalentes àquelas constantes do art.
165 da referida lei. Por fim, é de suma relevância frisar que a retenção da Carteira Nacional de Habilitação do agravante não constitui
sanção imposta em decorrência da infração cometida, mas mera medida administrativa, consoante se extrai do referido art. 165-A do
CTB, a qual aplica-se de imediato após o cometimento da conduta infracional, antes mesmo da aplicação definitiva das penalidades. A
referida constatação vem também elidir o argumento de presunção de inocência aventado, como também afasta, neste momento, a
aplicação do teor da Súmula n.º 312 do STJ, segundo a qual, “no processo administrativo para imposição de multa de trânsito, são
necessárias as notificações da autuação e da aplicação da pena decorrente da infração”. Ora, não há como se cogitar de dupla notificação
para fins de validade da pena decorrente da infração se o que está sendo discutido é a medida administrativa decorrente da autuação, e
não as penalidades que posteriormente serão impostas, que correspondem à multa e à suspensão do direito de dirigir. Assim, como visto,
nenhum dos argumentos lançados afasta o recolhimento da CNH do agravante. Portanto, in casu, não se encontra presente a probabilidade
do direito do recorrente. Por consequência, ante a ausência da probabilidade do direito, abstenho-me de analisar o requisito do perigo de
dano ou de risco ao resultado útil do processo, uma vez que, como dito, a presença dos referidos requisitos deverá ser cumulativa. Ante
o exposto, INDEFIRO O PEDIDO LIMINAR de antecipação dos efeitos da tutela recursal, diante do não preenchimento dos requisitos
necessários para tanto. DILIGÊNCIAS: A) Em observância ao disposto no art. 1.019, inciso I, parte final, do Código de Processo Civil de
2015, oficie-se ao Juízo de Direito da 17ª Vara Cível da Capital - Fazenda Pública Estadual, informando-lhe o teor desta decisão, bem
como lhe possibilitando prestar as informações que entender necessárias no prazo de 10 (dez) dias úteis, sobre o andamento do feito,
especialmente se houve reconsideração da decisão recorrida. B) Intime-se a parte agravada, na forma estabelecida nos arts. 183, e
1.019, inciso II, do CPC/15, para que responda, querendo, aos termos do presente agravo de instrumento, no prazo de 30 (trinta) dias
úteis, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender convenientes. C) Após, remetam-se os autos à Procuradoria-Geral de Justiça,
a fim de que, querendo, oferte parecer, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, sobre o recurso ajuizado, por se tratar de hipótese que pode
demandar intervenção do órgão ministarial nos termos do art. 1.019, inciso III, c/c art. 178, inciso I, do Código de Processo Civil de 2015,
e do art. 2º da Recomendação n.º 34 do CNMP.. D) Cumpridas as determinações supramencionadas, voltem-me os autos conclusos para
o normal prosseguimento do feito. E) Publique-se. Cumpra-se. Intimem-se. Maceió, 11 de julho de 2019. Des. Fábio José Bittencourt
Araújo Relator

Agravo de Instrumento n.º 0803766-36.2019.8.02.0000


Prestação de Alimentos
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Agravante : L. E. F. da R. F.
Advogado : Igor Garcez Alves (OAB: 21557/PE)
Agravado : A. C. F. F.
Representa : Andréia Costa Feitosa (OAB: 14065AA/L)
Advogado : Andréia Costa Feitosa (OAB: 31899/BA)
Advogado : Ana Karina de Paiva Bezerra (OAB: 10852/AL)
Advogada : Jéssica Alessandra Araújo Ferreira Leão (OAB: 13874/AL)

DECISÃO / MANDADO / CARTA / OFÍCIO N.º . Trata-se de agravo de instrumento interposto por L. E. F. da R. F., em face de A. C. F. F.,
representado por A. C. F., objetivando a reforma de decisão proferida pelo Juízo de Direito da 22ª Vara Cível da Comarca da Capital /
Família, em execução de sentença tombada sob o n.º 0716945-31.2016.8.02.0001. O decisum objurgado fora proferido à fl. 346, nos
seguintes termos: 1. Intime-se o executado a apresentar o veículo Fusion de placa KGF 5445 a este Juízo, no prazo de 10 dias, sob pena
de aplicação de multa diária por atraso no valor de R$ 100,00 (cem reais), bem como outras penalidades cabíveis. (sic). Em suas razões
recursais, fls. 01/07, o agravante sustenta que o agravado requereu a adjudicação do veículo descrito na decisão objurgada, bloqueado
nos autos da ação cautelar de arresto, indicando valor abaixo daqueles praticados no mercado, ocasião em que a magistrada singular
deferiu o pleito, sem proceder a devida avaliação e penhora. Em face do decisum antes mencionado, o ora agravante interpôs agravo de

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instrumento, tombado sob o n.º 0802763-80.2018.8.02.0000, no qual esta Corte cassou a decisão recorrida, em razão da inexistência de
formalização da penhora do bem automotor. O recorrido, em razão da decisão liminar proferida no agravo de instrumento retromencionado,
“requereu a penhora do veículo e informou que o Agravante estaria descumprindo decisão judicial de primeiro grau que determinou a
apresentação do veiculo sob pena de multa diária, apesar de a referida decisão ter sido suspensa por força de liminar concedida no
Agravo” (sic, fl. 03). Inobstante, a magistrada da instância singela determinou ao recorrente que apresentasse o veículo em juízo para
avaliação. Em resposta, o recorrente peticionou indicando o local onde o bem se encontrava, qual seja, BR 040 - Km 452 - Caetanópolis,
Minas Gerais, ao tempo em que pugnou pela aplicação do §2º do art. 774 do CPC/2015, segundo o qual “se o executado não tiver bens
no foro do processo, não sendo possível a realização da penhora nos termos do § 1º, a execução será feita por carta, penhorando-se,
avaliando-se e alienando-se os bens no foro da situação”. Aduz que, mesmo diante da sua petição indicando o local do veículo, e
requerendo que os procedimentos de penhora e avaliação ocorressem na localidade em que estava o bem, a magistrada a quo proferiu
a decisão ora agravada, a qual merece reforma, pois, além de descumprir ordem desta Corte, inexiste previsão legal “para que o
Executado apresente bens na Comarca onde se da a Execução, uma vez que o Código de prevê de forma expressa e objetiva que uma
vez os bens não se encontrando na Comarca, a execução deve se dar onde se encontram os bens e por carta” (sic, fl. 05). Segue
argumentando que, por diversas vezes, ofereceu o veículo como dação em pagamento, tanto na execução em apreço, como nos autos
n.° 0726334-40.2016.8.02.0001, demandas nas quais o exequente executa períodos idênticos da verba alimentar, entretanto, a magistrada
a quo “proibiu o executado de ofertar o veículo como meio de pagamento, sob pena de considerar tal atitude como procrastinatória,
embora na presente, cujo período executado é idêntico, determinou a entrega do veículo!?!” (sic, fl. 05). Afirma que “o comportamento
das partes, inclusive do juiz, deve observar a boa-fé objetiva e este comportamento gera, nos jurisdicionados, legitima expectativa, razão
pela qual a reforma da decisão no mérito é imperiosa, após sua suspensão por meio de concessão de tutela provisória de urgência no
presente agravo” (sic, fl. 06). Ao final, formula pedido nos seguintes termos: Por todo o exposto, requer o Agravante: 1 - Seja liminarmente
concedido efeito suspensivo ao presente agravo, sustando-se os efeitos da decisão impugnada até a prolação de decisão final de mérito;
[...] 4 - Seja conhecido o presente recurso e, no mérito, seja dado provimento, revogando-se a decisão de primeiro grau que determinou
a apresentação do veículo sob pena de multa de diária, em razão de o Código de ritos prevê a execução por carta no local onde o bem
se encontra; Reconheça ainda este tribunal que a existência de execução em duplicidade dos períodos de maio de 2015 a julho de 2017
entre as execuções 0716945-31.2016.8.02.0001 e a 0726334-40.2016.8.02.0001 e que o comportamento contraditório do juízo
monocrático fera a boa-fé objetiva e a legitima expectativa das partes. (sic, fl. 06). Com a exordial recursal vieram os documentos de fls.
08/348. É, em síntese, o relatório. Passo a decidir. Verifico estarem presentes os requisitos genéricos extrínsecos (preparo - fl. 14,
tempestividade e regularidade formal) e intrínsecos (cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do
direito de recorrer) de admissibilidade recursal, consignando que, nos termos do art. 1.017, §5º, do Código de Processo Civil de 2015,
inexistem documentos obrigatórios a serem juntados aos autos deste agravo de instrumento, uma vez que o processo de primeira
instância tramita em meio eletrônico. Ademais, no que concerne ao cabimento do agravo de instrumento, observo que a hipótese dos
autos se enquadra naquela prevista no parágrafo único do art. 1.015 do CPC/2015, que autoriza a interposição desta modalidade de
recurso, quando a decisão objurgada for proferida em cumprimento de sentença. Assim, o recurso deve ser conhecido e ter seu conteúdo
apreciado, inicialmente, mediante um juízo raso de cognição, haja vista tratar, o pedido liminar, de avaliação sumária. Atualmente, a
possibilidade de concessão de tutela provisória encontra respaldo no art. 300, do Código de Processo Civil de 2015, segundo o qual a
tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, verbo ad verbum: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz
pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a
caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência pode ser concedida
liminarmente ou após justificação prévia. § 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão. (Grifos aditados). Ademais, cumpre-me registrar que a atribuição de efeito suspensivo ao recurso
interposto, requerido com fulcro no art. 1.019, do Código de Processo Civil de 2015, será cabível para impedir que a decisão agravada
surta efeitos, caso o relator entenda configurados os requisitos do referido dispositivo. Confira-se: Art. 1.019. Recebido o agravo de
instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5
(cinco) dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão; [...] (Grifos aditados). Dessa feita, observa-se que, para a concessão de efeito suspensivo ao
recurso, necessário se faz que o recorrente demonstre a presença concomitante de dois requisitos: a probabilidade do direito e o perigo
de dano ou o risco ao resultado útil do processo. No que concerne ao perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, deve haver
a comprovação de que a manutenção da decisão de primeiro grau poderá ocasionar prejuízo iminente ao agravante, ou, de alguma
forma, pôr em risco o próprio objeto da demanda. Já a probabilidade do direito destaca a coerência e a verossimilhança de suas
alegações, por meio de análise sumária do pedido feito, caracterizando cognição em que impera a razoável impressão de que o autor é
detentor do direito alegado. Pois bem. Conforme relatado, o pedido de liminar objetiva a suspensão da decisão que determinou ao
recorrente a apresentação em juízo de veículo automotor, sob pena de aplicação de multa diária, arbitrada em R$ 100,00 (cem reais),
bem como “outras penalidades cabíveis”. Consoante já consignei na decisão liminar proferida nos autos do agravo de instrumento
protocolado pelo recorrente, tombado sob o n.° 0803638-16.2019.8.02.0000, primeiramente, afigura-se necessário consignar a
incontestável desordem que engloba as controvérsias travadas entre as partes. A apreciação judicial da questão que envolve o filho da
representante do recorrido e do agravante, desde seu início, deu-se de forma turbulenta, uma vez que a contenda já foi trazida a juízo
mediante o ajuizamento de duas demandas judiciais, a saber, uma ação de investigação de paternidade c/c pedido liminar de alimentos
gravídicos (0712151-35.2014.8.02.0001) proposta pela representante do agravado, e uma ação de investigação de paternidade c/c oferta
de alimentos (0711314-77.2014.8.02.0001), ajuizada pelo agravante. Ademais, é certo que, no curso das demandas, e mesmo após o
julgamento unificado de ambas, houve a interposição de diversos recursos, e, inclusive, mandado de segurança, relativos a irresignações

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variadas de ambas as partes em face dos provimentos jurisdicionais. No mais, o tumulto persistiu e muito na fase executória, fato
constatado por esta Corte quanto aos feitos de n.ºs 0715064-04.2016.8.02.0001 e 0726334-40.2016.8.02.0001, no bojo do agravo de
instrumento n.º 0803440-13.2018.8.02.0000, no qual foi proferida decisão liminar que levou a Magistrada a quo a reconsiderar a decisão
ali agravada, e, posteriormente, a extinguir aquela demanda executória, determinando que a parte exequente procedesse à cobrança de
todo o débito no bojo do feito de n.º 0726334-40.2016.8.02.0001. Desse modo, denota-se que a decisão ora agravada fora proferida em
execução de sentença (0716945-31.2016.8.02.0001) que sequer deveria estar tramitando, porquanto a verba alimentar acerca de todo o
período deve ser perseguida somente em um processo judicial e não em diversos, como fez o exequente, ora agravado. Não fosse o
suficiente, ainda existe a execução de sentença n.° 0710083-10.2017.8.02.0001, que persegue a condenação do recorrente nos custos
do parto da criança e honorários advocatícios. Inclusive, o pleito do recorrido, que originou a decisão agravada, apesar de formulado nos
autos de n.° 0716945-31.2016.8.02.0001, refere-se ao débito cobrado nos autos de n.° 0710083-41.2017.8.05.0001, pois expressamente
requereu “que o Executado apresente o veículo descrito à fl.334, para que seja avaliado por perito oficial e o valor correspondente seja
abatido do débito constante no processo tombado sob o n.º 0710083-41.2017.8.05.0001”. (sic, fls. 344/345). Ou seja, consoante alegado
pelo agravante, a pretensão do agravado é a de, nos autos da execução de débito alimentar, adjudicar bem destinado ao adimplemento
dos valores referentes às despesas de parto e honorários advocatícios, as quais são objeto de processo diverso. Veja-se que a conduta
da parte agravada, ao aceitar o veículo ofertado pelo recorrente, como forma de adimplemento de débito não alimentar, contradiz seu
comportamento nos autos do processo que reuniu toda a execução de alimentos, no qual peremptoriamente rejeitou o referido bem,
negando-se a recebê-lo. A aludida constatação se afigura relevante, uma vez que a rejeição se deu apenas com relação à dívida
alimentícia, a qual, sabidamente, pode ensejar a prisão civil do devedor. Então, aparentemente, o mesmo bem que não serve para elidir
a constrição da liberdade do executado, é suficiente para adimplir os valores, cuja ausência de pagamento não acarretará a prisão dele.
Assim, entendo que assiste razão ao agravante quando aduz que a decisão recorrida causará nítida confusão, além do fato de que se o
agravado pretendia adjudicar o bem móvel, o qual por diversas vezes não aceitou quando se tratava da prestação alimentar, deveria ter
formulado o pleito na execução que persegue a indenização e não nos autos do cumprimento da pensão alimentícia, uma vez que não
se pode buscar em um processo o adimplemento de valores discutidos em outro. Acerca da tese do recorrente, de que a penhora pode
ser efetuada no local onde se encontram os bens objeto da constrição, bastando ao executado que indique especificamente onde se
encontram, importante colacionar o art. 845 do CPC/2015, in verbis: Art. 845. Efetuar-se-á a penhora onde se encontrem os bens, ainda
que sob a posse, a detenção ou a guarda de terceiros. § 1º A penhora de imóveis, independentemente de onde se localizem, quando
apresentada certidão da respectiva matrícula, e a penhora de veículos automotores, quando apresentada certidão que ateste a sua
existência, serão realizadas por termo nos autos. § 2º Se o executado não tiver bens no foro do processo, não sendo possível a realização
da penhora nos termos do § 1º, a execução será feita por carta, penhorando-se, avaliando-se e alienando-se os bens no foro da situação.
(Grifos aditados). Como se vê, a legislação processual civil não exige que os bens do executado sejam apresentados no juízo que tramita
a execução, mas sim que, após a indicação do paradeiro do bem objeto da constrição, as diligências necessárias para a efetivação da
medida podem ser realizadas no local em que se encontra o bem, in casu, o automóvel. Dito isso, ressalto que o agravante possui, em
parte, razão. Isso porque, nos termos do § 2º do art. 845 do CPC/2015, acima transcrito, basta que o executado indique o endereço no
qual se localiza o bem a ser penhorado, revelando-se desnecessário que seja trazido à sede do Juízo. Consigno apenas que,
diferentemente do que defende o agravante, não entendo que a decisão vergastada se tratou de descumprimento de ordem desta Corte,
pois nos autos do agravo de instrumento n.° 0802763-80.2018.8.02.0000, esta Relatoria cassou a decisão que determinou a adjudicação
tão somente porque não fora precedida da devida avaliação e penhora. Portanto, considerando que a determinação de apresentação, na
sede do juízo, de veículo de propriedade do executado que se encontra em outro Estado da Federação, viola dispositivo legal que indica
a possibilidade da penhora ocorrer no foro da situação, entendo que, por enquanto, está presente a probabilidade do direito alegado pelo
recorrente. Além disso, o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, da mesma forma, revela-se presente, pois caso o
agravante não cumpra integralmente os termos do decisum objurgado, terá que arcar com o pagamento de multa, causando-lhe
nitidamente prejuízo de ordem financeira, bem como poderá lhes ser aplicada “outras penalidades cabíveis”, que, frise-se, sequer foram
expressamente indicadas pela magistrada a quo. Não obstante, não é correto que se perca de vista o fato de ser o agravante, efetivamente,
devedor de alta quantia a título de verba alimentar, além dos valores devidos a título de indenização, importes que, em algum momento,
terão de ser adimplidos por ele. Nessa senda, sem prejuízo do que constou acima, é cediço que as partes têm o dever de agir com boa-
fé e cooperando entre si, o que não se vislumbra nos diversos cadernos processuais nos quais pai e filho (este representado por sua
genitora) litigam. Ante o exposto, DEFIRO o pedido de efeito suspensivo requerido, a fim de determinar a sustação dos efeitos da decisão
agravada, ao menos até o julgamento de mérito do presente recurso. DILIGÊNCIAS: A) Oficie-se ao Juízo de Direito da 22ª Vara Cível
da Comarca de Maceió / Família, informando-lhe o teor desta decisão, para fins de cumprimento, com urgência, possibilitando-lhe prestar
as informações que entender necessárias no prazo de 10 (dez) dias úteis, sobre o andamento do feito, especialmente se houve
reconsideração da decisão recorrida. B) Na forma dos preceitos contidos nos arts. 1.019, II, e 219, também do Código de Processo Civil
de 2015, intime-se a parte agravada para, querendo, contra-arrazoar o presente recurso, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, facultando-
lhe juntar cópias das peças que entender convenientes. C) Intime-se a Procuradoria-Geral de Justiça para se manifestar, querendo, no
prazo de 15 (quinze) dias, por se tratar de hipótese de intervenção obrigatória, nos termos do art. 1.019 III, do Código de Processo Civil
de 2015, haja vista envolver interesse de incapaz. D) Após, apresentadas ou não as manifestações, voltem-me os autos conclusos. E)
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Maceió, 11 de julho de 2019. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator

Agravo de Instrumento n.º 0803846-97.2019.8.02.0000


Contratos Bancários
1ª Câmara Cível

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Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo


Revisor:
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogada : Flávia Almeida Moura Di Latella (OAB: 109730/MG)
Advogado : Marcelo Tostes de Castro Maia (OAB: 63440/MG)
Agravada : Luciana Coelho Costa
Advogada : Thayse de Paula Araújo Simas de Omena (OAB: 11961/AL)
Advogada : Isabelle de Melo Nolasco (OAB: 11177/AL)

DECISÃO / MANDADO / CARTA / OFÍCIO N. . Trata-se de agravo de instrumento interposto por Banco BMG S/A, em face de Luciana
Coelho Costa, objetivando reformar decisão oriunda do Juízo de Direito da 6ª Vara Cível da Comarca de Maceió, proferida nos autos da
“ação declaratória de inexistência de débito com pedido liminar c/c obrigação de fazer e indenização por danos morais e materiais”,
tombada sob o n.º 0731933-86.2018.8.02.0001. A parte dispositiva da decisão recorrida, fls. 104/109 dos autos originários, restou lavrada
nos seguintes termos: [...] Diante dos argumentos acima esposados, entendo presentes os requisitos elencados no art. 300 do CPC/2015
para DEFERIR, inaudita altera pars, a Tutela Antecipatória requestada, para determinar à parte Ré que proceda à suspensão das
cobranças e descontos dos valores discutidos nesta ação, realizados na folha de pagamento do Autora, Luciana Coelho Costa, no prazo
de 10 (dez dias), sob pena de multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), limitada ao montante de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais),
para cada desconto realizado em descumprimento a esta determinação. [...] (sic, fl. 108, grifos no original). Em suas razões, fls. 01/13, a
parte agravante diz que não estão presentes os requisitos necessários ao deferimento da ordem de suspensão dos descontos,
especialmente a probabilidade do direito, uma vez que a agravada tomou conhecimento das cláusulas contratuais no momento da
assinatura da avença, insurgindo-se, ainda, contra as astreintes fixadas para o caso de descumprimento dessa providência. Formula
assim seu pedido: [...] a) Seja recebido o presente agravo como instrumento; b) Por oportuno, seja concedido efeito suspensivo r. decisão
até deliberação final dos pontos discutidos neste recurso. c) Pede, ao final, seja dado TOTAL PROVIMENTO ao presente recurso para
fins de reforma da decisão vergastada. [...] (sic, fl. 12) Com a inicial recursal vieram os documentos de fls. 14/356. É o relatório, no
essencial. Fundamento e decido. Destaco a presença dos requisitos genéricos extrínsecos (preparo - fl. 52 -, tempestividade e regularidade
formal) e intrínsecos (cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer) de
admissibilidade recursal, salientando que, nos termos do § 5º do art. 1.017 do Código de Processo Civil de 2015, inexistem documentos
obrigatórios a serem juntados aos autos deste agravo de instrumento, uma vez que o processo de primeira instância tramita em meio
eletrônico. No que concerne ao cabimento do agravo de instrumento, observo que a hipótese dos autos se enquadra naquela prevista no
art. 1.015, inciso I do Código de Processo Civil de 2015, que autoriza a interposição desta modalidade de recurso, quando a decisão
agravada versar sobre tutelas provisórias. Assim, o recurso deve ser conhecido e ter seu conteúdo apreciado, inicialmente, mediante um
juízo raso de cognição, haja vista tratar, o pedido liminar, de avaliação sumária. Atualmente, a possibilidade de concessão de tutela
provisória encontra respaldo no art. 300 do Código de Processo Civil de 2015, segundo o qual a tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, in verbis:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou
o risco ao resultado útil do processo. § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte
economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação
prévia. § 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão. (Grifos aditados). Ademais, cumpre registrar que a atribuição de efeito suspensivo a este recurso é medida que, à luz do art.
1.019 do Código de Processo Civil de 2015, será cabível quando verificada a presença dos requisitos da tutela de urgência requerida.
Confira-se: Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de
tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; [...] (grifos aditados). Dessa feita, para a concessão
de liminar em sede de agravo de instrumento, necessária se faz a presença concomitante de dois requisitos essenciais, a saber: a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. No que concerne ao perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, deve haver a comprovação de que a manutenção da decisão de primeiro grau poderá ocasionar prejuízo
iminente ao agravante, ou, de alguma forma, pôr em risco o próprio objeto da demanda. Já a probabilidade do direito destaca a coerência
e a verossimilhança de suas alegações, por meio de análise sumária do pedido feito, caracterizando cognição em que impera a razoável
impressão de que o autor é detentor do direito alegado. O cerne do presente recurso cinge-se à insatisfação do recorrente com a decisão
objurgada que lhe obriga, no prazo de 10 (dez) dias, a promover a suspensão dos descontos mensalmente realizados na folha de
pagamento da autora, sob pena de pagar multa cominatória de R$ 3.000,00 (três mil reais) a cada desconto indevido, limitada a R$
36.000,00 (trinta e seis mil reais). O contexto dos autos revela que a parte agravada aderiu a uma espécie contratual que vem sendo
objeto de diversas demandas junto ao Judiciário, em decorrência da qual a instituição bancária fornece um cartão de crédito, cujos
valores são, apenas em parte, adimplidos mediante consignação em folha de pagamento. O cartão de crédito contratado serve, ainda,
para a realização de saques, pela consumidora, em verdadeira operação de empréstimo de valores, os quais, de seu turno, serão
também adimplidos, apenas em parte, através dos descontos ocorridos em folha de pagamento. Todos esses dados conduzem, ao
menos a priori, à conclusão de que toda quantia que superar o valor diretamente descontado das folhas mensais de pagamento será
convertida em novo débito, cujo adimplemento não se sabe como irá ocorrer. E esse fato, na prática, acarreta verdadeiro “efeito cascata”,
na medida em que referidos valores seguem refletindo nas faturas posteriores, provavelmente, acrescidos de encargos moratórios,

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prolongando-se ao longo dos anos, vez que a avença não tem termo certo de duração. Nesse cenário, revela-se presente a contratação
de uma modalidade costumeiramente denominada “venda casada”, prática que, a princípio, é vedada pelo art. 39, inciso I, do Código de
Defesa do Consumidor, de acordo com o qual “É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: I -
condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites
quantitativos”. Verifica-se, outrossim, uma forma de contrato de empréstimo mais onerosa à consumidora e, por conseguinte, mais
rentável à instituição financeira, que os denominados empréstimos pessoais, realizados de forma direta pelo banco, nos quais um
indivíduo obtém, de uma só vez, quantia certa, comprometendo-se a ressarci-la mediante o adimplemento de prestações mensais que
têm termo inicial e final para pagamento. Destarte, haja vista o caráter alimentar dos valores descontados, diante da existência de
indicativos da prática de uma conduta vedada pelo diploma consumerista, tenho que não se justifica a reforma do decisum combatido, no
ponto em que obriga a instituição financeira a suspender os descontos realizados diretamente na folha de pagamento da parte agravada.
Essa medida, contudo, é de se frisar, não implica no reconhecimento da ilegitimidade do débito contestado, caso sobrevenha eventual
sentença de improcedência dos pedidos formulados na ação originária, nem eximirá a consumidora de efetivar o adimplemento da dívida,
acrescida de juros moratórios e de correção monetária, já que, a teor do art. 302, inciso I do Código de Processo Civil de 2015,
“Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à
parte adversa, se: I - a sentença lhe for desfavorável”. Já a respeito da multa cominatória, destaco tratar-se de medida de inteira justiça,
necessária para que seja cumprido, com a maior urgência possível, determinado provimento jurisdicional, devendo ser levado em conta,
quando da sua fixação, a adequação, a compatibilidade e a necessidade da medida. Vale ressaltar que as astreintes não possuem
natureza satisfativa, mas sim, educativa, coercitiva e inibitória, bastando que a parte cumpra fielmente o comando judicial para se livrar
da sanção. Nesse diapasão, Rosa Maria de Andrade Nery e Nelson Nery Júnior ensinam que as astreintes possuem caráter inibitório,
cujo objetivo não é obrigar a parte a pagar o valor da multa, mas compeli-la a cumprir a obrigação na forma específica. Confira-se: Deve
ser imposta a multa, de ofício ou a requerimento da parte. O valor deve ser significativamente alto, justamente porque tem natureza
inibitória. O juiz não deve ficar com receio de fixar o valor em quantia alta, pensando no pagamento. O objetivo das “astreintes” não é
obrigar o réu a pagar o valor da multa, mas obrigá-lo a cumprir a obrigação na forma específica. A multa é apenas inibitória. Deve ser alta
para que o devedor desista de seu intento de não cumprir a obrigação específica. Vale dizer, o devedor deve sentir ser preferível cumprir
a obrigação na forma específica apagar o alto valor da multa fixada pelo juiz. Dessa feita, nas ações cujo objetivo seja o cumprimento de
uma obrigação de fazer ou não fazer, o magistrado pode, visando assegurar o resultado prático da demanda, determinar medidas
coercitivas, dentre elas, a cominação de multa, com fundamento no que preveem os arts. 297, 497 e 536, §1º, do Código de Processo
Civil de 2015. Verifique-se, in verbis: Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela
provisória. Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela
específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente. Art. 536. No cumprimento
de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a
efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação
do exequente. § 1º Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e
apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário,
requisitar o auxílio de força policial. (Grifos aditados). Não se pode olvidar que, consoante prevê o §1º do art. 537 do CPC/2015, pode o
magistrado, inclusive ex officio, modificar o valor ou a periodicidade da multa cominatória caso verifique que essa se tornou insuficiente
ou excessiva, com o escopo de garantir a aplicabilidade dos princípios que norteiam o ordenamento jurídico. Seguindo essa linha de
intelecção, por decorrência lógica, entendo ser plausível impor à parte agravante a pena de multa de que trata o art. 536, §1º do Código
de Processo Civil de 2015, por se tratar de medida recomendável para o cumprimento da antecipação de tutela deferida em favor da parte
agravada, cujos requisitos legais encontram-se preenchidos, diante dos elementos fáticos e documentais, os quais demonstram, a
princípio, indícios suficientes de que a não suspensão destes ocasionará à parte agravada danos maiores. Assim, não há que se falar no
afastamento das astreintes. No que concerne aos valores, verifico que o Juízo singular fixou multa no importe de R$ 3.000,00 (três mil
reais), por cada desconto indevido, limitado R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais), a qual deve ser mantida, porquanto consentânea com
os parâmetros utilizados por este órgão julgador em diversos recursos semelhantes a este. Desse modo, uma vez que a parte agravante
não apresentou argumentos plausíveis para demonstrar a probabilidade do direito perseguido, entendo que não merece retoque a
decisão que obriga a instituição financeira a promover a suspensão dos descontos no contracheque da agravada. Por fim, não demonstrada
a probabilidade do direito defendido pela parte recorrente, torna-se despicienda a análise do perigo de dano ou do risco ao resultado útil
do processo, haja vista que, como dito, a presença dos referidos requisitos deverá ser cumulativa. Diante do exposto, INDEFIRO o pedido
de concessão de efeito suspensivo ao agravo de instrumento, mantendo incólume a decisão vergastada, ao menos até o julgamento de
mérito deste recurso. DILIGÊNCIAS: A) Em observância ao disposto no art. 1.019, inciso I, parte final do Código de Processo Civil, oficie-
se ao Juízo de Direito da 6.ª Vara Cível da Comarca de Maceió, informando-lhe o teor desta decisão, possibilitando-lhe prestar as
informações que entender necessárias no prazo de 10 (dez) dias, sobre o andamento do feito, especialmente se houve reconsideração
da decisão recorrida. B) Na forma dos preceitos contidos nos arts. 1.019, II, e 219, também do Código de Processo Civil de 2015, intime-
se a parte agravada para, querendo, contra-arrazoar o presente recurso, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, facultando-lhe juntar cópias
das peças que entender convenientes. C) Após, apresentadas ou não as manifestações, voltem-me os autos conclusos. D) Publique-se.
Cumpra-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator

Agravo de Instrumento n.º 0803848-67.2019.8.02.0000


Cartão de Crédito
1ª Câmara Cível

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Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo


Revisor:
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogado : João Francisco Alves Rosa (OAB: 15443/AL)
Agravada : Marta da Silva Melo
Advogado : Luiz Antônio Guedes de Lima (OAB: 8217/AL)
Advogado : Diogo dos Santos Ferreira (OAB: 11404/AL)

DECISÃO / MANDADO / CARTA / OFÍCIO N. . Trata-se de agravo de instrumento interposto por Banco Bmg S/A, em face de Marta da
Silva Melo, objetivando reformar decisão oriunda do Juízo de Direito da 4ª Vara Cível da Comarca de Maceió, proferida nos autos da
“ação declaratória de nulidade de negócio jurídico c/c indenização por danos morais com pedido de liminar”, tombada sob o n.º 0713467-
10.2019.8.02.0001. A parte dispositiva da decisão recorrida, fls. 35/39 dos autos originários, restou lavrada nos seguintes termos: [...]
Ante o exposto, com fulcro no art. 300 do novo CPC, DEFIRO o pedido de tutela de urgência, para determinar que a parte demandada
se abstenha de inserir o nome da parte autora nos órgãos de proteção ao crédito, bem como, determino a que a parte ré proceda com a
suspensão dos descontos, identificados pela rubrica 377 BMG - CARTÃO, na folha de pagamento da parte autora. A parte ré deverá
cumprir a decisão dentro do prazo de 15 (quinze) dias, após o qual passará a incidir: a) multa de R$ 300,00 (trezentos reais) diários, até
o limite máximo de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), para a hipótese da parte demandada não se abster de inserir o nome da parte autora
nos órgãos de proteção ao crédito; b) multa de R$ 3.000,00 (três mil reais), por cada desconto indevido perpetrado na folha de pagamento
da demandante, até o limite máximo de R$ 20.000,00 (dez mil reais). [...] (sic, fls. 38/39 dos autos originários, grifos no original). Em suas
razões recursais, fls. 01/12, a parte agravante diz que não estão presentes os requisitos necessários ao deferimento das ordens de
suspensão dos descontos e proibição de inscrição do nome da parte recorrida nos órgãos de proteção ao crédito, uma vez que a
agravada tomou conhecimento das cláusulas contratuais no momento da assinatura da avença, insurgindo-se, ainda, contra as astreintes
fixadas para o caso de descumprimento das providências. Formula assim seu pedido: [...] (i) Seja conhecido e processado o presente
Agravo de Instrumento, visto que presentes todos os pressupostos de admissibilidade, com a concessão da antecipação da tutela
recursal, para suspender os efeitos da decisão a quo; (ii) Seja, ao final, dado total provimento ao presente agravo para modificar
integralmente a decisão agravada; (iii) Subsidiariamente, caso a decisão seja mantida, pugna pela exclusão das astreintes; ou, caso
assim não se entenda, que haja a redução significativa do seu valor; (iv) Ainda subsidiariamente, mantendo-se a liminar, requer que seja
bloqueada a margem no exato valor da reserva questionada; [...] (sic, fl. 11, grifos no original). Com a inicial recursal vieram os documentos
de fls. 13/155. É o relatório, no essencial. Fundamento e decido. Destaco a presença dos requisitos genéricos extrínsecos (preparo - fl.
62 -, tempestividade e regularidade formal) e intrínsecos (cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo
do direito de recorrer) de admissibilidade recursal, salientando que, nos termos do § 5º do art. 1.017 do Código de Processo Civil de 2015,
inexistem documentos obrigatórios a serem juntados aos autos deste agravo de instrumento, uma vez que o processo de primeira
instância tramita em meio eletrônico. No que concerne ao cabimento do agravo de instrumento, observo que a hipótese dos autos se
enquadra naquela prevista no art. 1.015, inciso I do Código de Processo Civil de 2015, que autoriza a interposição desta modalidade de
recurso, quando a decisão agravada versar sobre tutelas provisórias. Assim, o recurso deve ser conhecido e ter seu conteúdo apreciado,
inicialmente, mediante um juízo raso de cognição, haja vista tratar, o pedido liminar, de avaliação sumária. Atualmente, a possibilidade de
concessão de tutela provisória encontra respaldo no art. 300 do Código de Processo Civil de 2015, segundo o qual a tutela de urgência
será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo, in verbis: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e
o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso,
exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada
se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após
justificação prévia. § 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos
efeitos da decisão. (Grifos aditados). Ademais, registre-se que a atribuição de efeito suspensivo ao recurso interposto, requerido com
fulcro no artigo 1.019 do Código de Processo Civil de 2015, será cabível para impedir que a decisão agravada produza efeitos, caso o
relator entenda configurados os requisitos do referido dispositivo. Confira-se: Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e
distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I - poderá atribuir
efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua
decisão; [...] (Grifos aditados). Como é cediço, para a concessão de efeito suspensivo em sede de agravo de instrumento, imperiosa se
faz a presença concomitante de dois requisitos essenciais, quais sejam: a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo. No que concerne ao perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, deve haver a comprovação de
que a manutenção da decisão de primeiro grau poderá ocasionar prejuízo iminente ao agravante, ou, de alguma forma, pôr em risco o
próprio objeto da demanda. Já a probabilidade do direito destaca a coerência e a verossimilhança de suas alegações, por meio de análise
sumária do pedido feito, caracterizando cognição em que impera a razoável impressão de que o autor é detentor do direito alegado. O
cerne do presente recurso cinge-se à insatisfação do recorrente com a decisão objurgada que lhe obriga a promover a suspensão dos
descontos mensalmente realizados na folha de pagamento da autora, sob pena de pagamento de astreintes no importe de R$3.000,00
(três mil reais), a cada desconto indevido, limitada a “R$ 20.000,00 (dez mil reais)” (sic), bem como a se abster de incluir o nome da
agravada nos órgãos de proteção ao crédito, obrigação que, em caso de descumprimento, acarretará multa diária no valor de R$ 300,00
(trezentos reais), limitada a R$ 20.000,00 (vinte mil reais). O contexto dos autos revela que a parte agravada aderiu a uma espécie
contratual que vem sendo objeto de diversas demandas junto ao Judiciário, em decorrência da qual a instituição bancária fornece um

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cartão de crédito, cujos valores são, apenas em parte, adimplidos mediante consignação em folha de pagamento. O cartão de crédito
contratado serve, ainda, para a realização de saques, pela consumidora, em verdadeira operação de empréstimo de valores, os quais,
de seu turno, serão também adimplidos, apenas em parte, através dos descontos ocorridos em folha de pagamento. Todos esses dados
conduzem, ao menos a priori, à conclusão de que toda quantia que superar o valor diretamente descontado das folhas mensais de
pagamento será convertida em novo débito, cujo adimplemento não se sabe como irá ocorrer. E esse fato, na prática, acarreta verdadeiro
“efeito cascata”, na medida em que referidos valores seguem refletindo nas faturas posteriores, provavelmente, acrescidos de encargos
moratórios, prolongando-se ao longo dos anos, vez que a avença não tem termo certo de duração. Nesse cenário, revela-se presente a
contratação de uma modalidade costumeiramente denominada “venda casada”, prática que, a princípio, é vedada pelo art. 39, inciso I,
do Código de Defesa do Consumidor, de acordo com o qual “É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas
abusivas: I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa
causa, a limites quantitativos”. Verifica-se, outrossim, uma forma de contrato de empréstimo mais onerosa à consumidora e, por
conseguinte, mais rentável à instituição financeira, que os denominados empréstimos pessoais, realizados de forma direta pelo banco,
nos quais um indivíduo obtém, de uma só vez, quantia certa, comprometendo-se a ressarci-la mediante o adimplemento de prestações
mensais que têm termo inicial e final para pagamento. Destarte, haja vista o caráter alimentar dos valores descontados, diante da
existência de indicativos da prática de uma conduta vedada pelo diploma consumerista, tenho que não se justifica a reforma do decisum
combatido, no ponto em que obriga a instituição financeira a suspender os descontos realizados diretamente na folha de pagamento da
parte agravada e impede a inserção do nome da parte autora nos órgãos de proteção ao crédito. Essas medidas, contudo, é de se frisar,
não implicam no reconhecimento da ilegitimidade do débito contestado, caso sobrevenha eventual sentença de improcedência dos
pedidos formulados na ação originária, nem eximirá a consumidora de efetivar o adimplemento da dívida, acrescida de juros moratórios
e de correção monetária, já que, a teor do art. 302, inciso I do Código de Processo Civil de 2015, “Independentemente da reparação por
dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se: I - a sentença lhe for
desfavorável”. Aliás, a ausência de termo final para a efetivação dos descontos, aliada à natureza alimentar dos valores, torna temerário
o deferimento do pleito do banco de bloqueio de “reserva de margem referente ao valor da parcela questionada”, inclusive porque tornaria
inócua a medida de suspensão dos descontos. A respeito da multa cominatória, destaco tratar-se de medida de inteira justiça, necessária
para que seja cumprido, com a maior urgência possível, determinado provimento jurisdicional, devendo ser levado em conta, quando da
sua fixação, a adequação, a compatibilidade e a necessidade da medida. Vale ressaltar que as astreintes não possuem natureza
satisfativa, mas sim, educativa, coercitiva e inibitória, bastando que a parte cumpra fielmente o comando judicial para se livrar da sanção.
Nesse diapasão, Rosa Maria de Andrade Nery e Nelson Nery Júnior ensinam que as astreintes possuem caráter inibitório, cujo objetivo
não é obrigar a parte a pagar o valor da multa, mas compeli-la a cumprir a obrigação na forma específica. Confira-se: Deve ser imposta
a multa, de ofício ou a requerimento da parte. O valor deve ser significativamente alto, justamente porque tem natureza inibitória. O juiz
não deve ficar com receio de fixar o valor em quantia alta, pensando no pagamento. O objetivo das “astreintes” não é obrigar o réu a
pagar o valor da multa, mas obrigá-lo a cumprir a obrigação na forma específica. A multa é apenas inibitória. Deve ser alta para que o
devedor desista de seu intento de não cumprir a obrigação específica. Vale dizer, o devedor deve sentir ser preferível cumprir a obrigação
na forma específica apagar o alto valor da multa fixada pelo juiz. Dessa feita, nas ações cujo objetivo seja o cumprimento de uma
obrigação de fazer ou não fazer, o magistrado pode, visando assegurar o resultado prático da demanda, determinar medidas coercitivas,
dentre elas, a cominação de multa, com fundamento no que preveem os arts. 297, 497 e 536, §1º, do Código de Processo Civil de 2015.
Verifique-se, in verbis: Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória. Art.
497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou
determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente. Art. 536. No cumprimento de sentença
que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da
tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.
§ 1º Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a
remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o
auxílio de força policial. (Grifos aditados). Não se pode olvidar que, consoante prevê o §1º do art. 537 do CPC/2015, pode o magistrado,
inclusive ex officio, modificar o valor ou a periodicidade da multa cominatória caso verifique que essa se tornou insuficiente ou excessiva,
com o escopo de garantir a aplicabilidade dos princípios que norteiam o ordenamento jurídico. Seguindo essa linha de intelecção, por
decorrência lógica, entendo ser plausível impor à parte agravante a pena de multa de que trata o art. 536, §1º do Código de Processo
Civil de 2015, por se tratar de medida recomendável para o cumprimento da antecipação de tutela deferida em favor da parte agravada,
cujos requisitos legais encontram-se preenchidos, diante dos elementos fáticos e documentais, os quais demonstram, a princípio, indícios
suficientes de que a não suspensão dos descontos e a negativação ocasionará à parte agravada danos maiores. Assim, não há que se
falar no afastamento das astreintes. No que concerne aos valores, verifico que o juízo singular fixou valores e periodicidades diversos
para cada uma das duas obrigações. Para a ordem de suspensão dos descontos em folha, vislumbro que o Juízo singular fixou multa no
importe de R$ 3.000,00 (três mil reais), por cada desconto indevido, utilizando, aliás, parâmetro inicial que vêm sendo aplicado pela 1ª
Câmara Cível desta Corte em diversos casos semelhantes a este. No que concerne à limitação, apesar de ter feito constar, em termos
numéricos, “R$ 20.000,00”, e, por extenso, “dez mil reais”, tenho que o magistrado a quo, na mesma linha que decidiu no item
imediatamente anterior, quis dizer que as astreintes estariam limitadas a R$20.000,00 (vinte mil reais), valor esse que não deve ser
majorado, sob pena de incorrer em reformatio in pejus. Quanto à multa estipulada, para a obrigação de não inserir e, se já houver inscrito,
promover a retirada do nome da recorrida de cadastros restritivos de crédito, enquanto pendente a discussão acerca da regularidade do
débito, constato que o juízo singular fixou multa no importe diário de R$ 300,00 (trezentos reais), limitada a R$ 20.000,00 (vinte mil reais),
a qual deve ser mantida, porquanto consentânea com os parâmetros utilizados por este órgão julgador em diversos recursos semelhantes
a este. Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de concessão, em sede liminar, de efeito suspensivo ao agravo de instrumento, mantendo
incólume a decisão vergastada, ao menos até o julgamento de mérito deste recurso. DILIGÊNCIAS: A) Em observância ao disposto no

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art. 1.019, inciso I, parte final do Código de Processo Civil, oficie-se ao Juízo de Direito da 4ª Vara Cível da Comarca de Maceió,
informando-lhe o teor desta decisão, possibilitando-lhe prestar as informações que entender necessárias no prazo de 10 (dez) dias, sobre
o andamento do feito, especialmente se houve reconsideração da decisão recorrida. B) Na forma dos preceitos contidos nos arts. 1.019,
II, e 219, também do Código de Processo Civil de 2015, intime-se a parte agravada para, querendo, contra-arrazoar o presente recurso,
no prazo de 15 (quinze) dias úteis, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender convenientes. C) Após, apresentadas ou não as
manifestações, voltem-me os autos conclusos. D) Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Fábio José Bittencourt
Araújo Relator

Agravo de Instrumento n.º 0803850-37.2019.8.02.0000


Alienação Fiduciária
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Agravante : Banco Honda S/A
Advogada : Roberta Beatriz do Nascimento (OAB: 192649/SP)
Advogado : José Lídio Alves dos Santos (OAB: 14854AA/L)
Agravado : Francisco Manoel dos Santos

DESPACHO / MANDADO / CARTA / OFÍCIO N. . Trata-se de agravo de instrumento interposto por Banco Honda S/A, em face de Francisco
Manoel dos Santos, objetivando reformar decisão oriunda do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Arapiraca, proferida nos
autos da ação de busca e apreensão, ajuizada pelo recorrente, tombada sob o n.º 0700605-35.2016.8.02.0058. Compulsando os autos,
verifico que a instituição financeira agravante instruiu sua exordial recursal com os documentos de fls. 10/62, dentre os quais a procuração
particular de fl. 56, bem como o instrumento de mandato público de fls. 57/62. Ocorre que em ambas procurações consta prazo de
validade até o dia 31 de dezembro de 2018, de modo que os instrumentos de mandato encontram-se atualmente vencidos. Assim sendo,
a cadeia de procurações que instruem a irresignação recursal encontram-se sem validade, de modo que incide as disposições contidas
no art. 104 do Código de Processo Civil de 2015, vejamos: Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração,
salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente. § 1º Nas hipóteses previstas no caput,
o advogado deverá, independentemente de caução, exibir a procuração no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por
despacho do juiz. § 2º O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo
o advogado pelas despesas e por perdas e danos. (Grifos aditados). Dito isso, considerando que a falta de procuração válida é vício
sanável, determino a intimação da parte agravante/demandante para que, no prazo peremptório de 15 (quinze) dias úteis, colacione aos
autos instrumento procuratório ou substabelecimento, devidamente válido, que autorize a advogada que protocolou o presente agravo
de instrumento a postular em seu nome, sob pena de não conhecimento da irresignação recursal, nos termos do art. 76, §2º, inciso I, do
CPC/15. Cumprida ou não a diligência, voltem-me os autos conclusos. Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Fábio
José Bittencourt Araújo Relator

Maceió, 12 de julho de 2019

Tribunal de Justiça
Gabinete Des. Fábio José Bittencourt Araújo

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

Apelação n.º 0000376-47.2014.8.02.0039


Obrigação de Fazer / Não Fazer
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Apelante : Município de Traipu
Apelado : Ministério Público

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DESPACHO/MANDADO/CARTA/OFÍCIO N. /2019. 1. Trata-se de apelação cível interposta pelo Município de Traipu, em face do
Ministério Público do Estado de Alagoas, visando à reforma da sentença oriunda do Juízo de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca
de Traipu, nos autos da ação civil pública n.º 0000376-47.2014.8.02.0039. 2. À fl. 600, determinei, com fundamento no princípio da
não surpresa, positivado no art. 10 do CPC/15, a intimação das partes apelante e apelada, a fim de que, no prazo de 05(cinco) dias
úteis, se pronunciassem acerca da eventual impossibilidade de arbitrar honorários sucumbenciais em benefício do Parquet, visto que
a Constituição Federal expressamente veda o recebimento de tal verba (art. 128, §5º, inciso II, alínea “a” , da CF/88). 3. O escritório de
advocacia Paes, Almeida & Albuquerque, à fl. 601, informou que não mais representa o Município de Traipu-AL, uma vez que o contrato
nº 41/2017, decorrente da tomada de preço nº 01/2017, teve sua vigência expirada em 20 de junho de 2018. 4. Diante disso, com
fundamento no art. 111, parágrafo único, do CPC/15, intime-se o Município de Traipu, a fim de que, no prazo de 15(quinze) dias úteis,
regularize a representação processual, sob pena de não conhecimento do apelo, nos termos do art. 76, §2º, inciso I, do CPC/15. 4. Após,
voltem-me os autos conclusos para os devidos fins. 5. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Fábio
José Bittencourt Araújo Relator

Apelação n.º 0001033-65.2013.8.02.0025


Adicional por Tempo de Serviço
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Apelante : Município de Olho D’Água das Flores
Advogado : Gustavo José Mendonça Quintiliano (OAB: 5135/AL)
Advogado : Rafael Gomes Alexandre
Advogado : Adriano Soares da Costa (OAB: 5588/AL)
Apelado : Juciano Almeida dos Santos
Advogado : Oscar Tenório de Novais Almeida (OAB: 10634/AL)

DESPACHO/MANDADO/CARTA/OFÍCIO N. /2019. Trata-se de apelação cível interposta pelo Município de Olho D’Água das Flores, em
face de Juciano Almeida dos Santos, visando à reforma de sentença oriunda do Juízo de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca de
Olho d’Água das Flores, proferida nos autos do processo n.º 0001033-65.2013.8.02.0025. À fl. 142, determinei a intimação do recorrido,
para que, no prazo de 05(cinco) dias úteis, acostasse aos autos a Portaria n.º 067, de 04 de maio de 2007. Contudo, embora devidamente
intimado, o apelado deixou transcorrer o prazo sem qualquer pronunciamento nos autos, consoante certidão de fl. 144. 3. Em razão disso,
como não foi possível verificar se o recorrido se submeteu ao processo de Seleção Pública, nos moldes exigidos pelo parágrafo único,
do art. 2º, da EC n.º 51/2006, determinei a intimação das partes apelante e apelada, com fundamento no princípio da não surpresa,
positivado no art. 10 do CPC/15, no prazo comum de 05(cinco) dias úteis, a fim de que se pronunciassem acerca da inaplicabilidade
do adicional por tempo de serviço ao autor/recorrido, por não ser servidor público efetivo, já que seu ingresso não se deu por meio de
concurso público. 4. A parte apelada, por sua vez, veio aos autos, às fls. 150/154, trazendo a Portaria n.º 067, de 04 de maio de 2007, que
havia sido solicitada em comando judicial anterior. 4. Assim, em obediência aos princípios do contraditório e da ampla defesa, intime-se
o ente apelante, a fim de que, querendo, se pronuncie sobre a petição e documentos de fls. 150/154, no prazo de 05(cinco) dias úteis.
5. Cumprida a diligência supramencionada, com ou sem manifestação da parte apelante, voltem-me os autos conclusos. 6. Publique-se.
Intime-se. Cumpra-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator

Apelação / Reexame Necessário n.º 0025287-48.2011.8.02.0001


Indenização Trabalhista
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Helder Braga Arruda Júnior (OAB: 11935BA/L)
Apelado : Antonio Marcos Grigório do Nascimento
Advogado : Antonio Luna de Alencar (OAB: 2103/AL)
Advogado : José Alexandre Góis dos Santos (OAB: 4077/AL)
Apelado : Pedro Felinto da Silva
Advogado : Antonio Luna de Alencar (OAB: 2103/AL)
Advogado : José Alexandre Góis dos Santos (OAB: 4077/AL)
Apelada : Maria Célia de Amorim
Advogado : Antonio Luna de Alencar (OAB: 2103/AL)
Advogado : José Alexandre Góis dos Santos (OAB: 4077/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 241

RELATÓRIO Trata-se de apelação cível interposta pelo Estado de Alagoas, em face de Antonio Marcos Grigório do Nascimento, Maria
Célia de Amorim e Pedro Felinto da Silva, objetivando a reforma de sentença oriunda do Juízo de Direito da 18ª Vara Cível da Comarca da
Capital, que julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados pelas partes recorridas, no sentido de condenar o ora recorrente ao
pagamento dos valores referentes ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço a partir de 24.08.2001 até o dia 29.02.2004, condenando
autores e réu ao pagamento de honorários advocatícios no importe de R$ 500,00 (quinhentos reais). O recorrente argumenta, inicialmente,
a configuração da prescrição bienal, ao argumento de que teria decorrido mais de 02 (dois) anos entre o término das relações de trabalho,
ocorrido no ano de 2004, e o ajuizamento da demanda, datado de 2011. Após, afirma que “inexiste nos autos prova suficiente em relação
à prestação de serviços por todo período alegado na Inicial, de forma que a parte autora não se desincumbe ônus probandi quanto aos
fatos constitutivos de seu direito, nos termos do art. 333, I, do CPC” (sic - fl. 755). Alega que “a suposta contratação da demandante é
totalmente nula, dela não podendo resultar no pagamento das verbas pleiteadas na Inicial”, pois “o ingresso da demandante no serviço
público ocorreu posteriormente à promulgação da Constituição Federal de 1988, de 05 de outubro daquele ano, sem submissão ao
indispensável certame do concurso público, exigido pela Carta Política” (sic - fls. 756/757). Defende que é imperiosa a decretação da
nulidade do contrato firmado, atraindo, portanto, a aplicação do enunciado de súmula nº 363, do TST, segundo o qual “A contratação de
servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente
lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da
hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS” (sic - fl. 157). Aponta que “No que diz respeito ao deferimento
da parcela do FGTS, objeto da presente reclamação, cabe aqui ressaltar o entendimento do reclamado acerca da inconstitucionalidade
da referida medida provisória, [...]”, de modo que “já tendo a demandante recebido a remuneração correspondente pelo período de
vigência contratual e não tendo provado a prestação de serviços por período além que já lhe foi pago, deve a ação ser julgada totalmente
improcedente” (sic - fl. 757). Suscita a inconstitucionalidade da MP 2.164-41/2001, ressalvando que, diante da constatação da nulidade
da situação em comento, seria inviável exigir o pagamento do FGTS, pois tal situação afrontaria o disposto no art. 37, II, da Constituição
Federal. Segundo argumenta, “Na hipótese de nulidade contratual, a dispensa deixa de ser injusta e imotivada, passando a ser obrigatória
e constitucionalmente justificada. Assim, o recolhimento do FGTS e a nulidade contratual são inteiramente incompatíveis. Logo, ao
ignorar o sentido que o legislador constituinte procurou atribuir à norma, restou vulnerado o artigo 7º, inciso III, da Constituição Federal
de 1988” (sic - fl. 759). Assim, entende que “não pode lei federal muito menos uma medida provisória criar encargos para os Estados
em matéria de servidor público. Ressalvadas as normas de observância obrigatória, contidas na Constituição Federal, no mais cabe à
lei estadual a tarefa de criar direitos e deveres para os ocupantes de cargos públicos estaduais” (sic - fl. 759). Reitera que “a Medida
Provisória nº 2.164-41/2001, que introduziu a obrigatoriedade de recolhimento do FGTS em casos de contratos nulos, por inobservância
da obrigatoriedade de concurso público é flagrantemente inconstitucional, afrontando diretamente os artigos 37, inciso II, 7º, inciso III e
25, todos da Constituição Federal de 1988. Por tudo isso, deve ser indeferida a pretensão acerca do pedido de FGTS e reflexos, em face
das razões acima expendidas” (sic - fl. 760). Ventila, então, “que a administração pública jamais procedeu aos recolhimentos fundiários,
tal qual é afirmado na inicial. A interpretação da Súmula 363 do TST é no sentido de que somente são passíveis de levantamento os
valores de FGTS recolhidos espontaneamente pelo ente público nas contas dos trabalhadores” (sic - fl. 760). Desse modo, “requer o
Estado de Alagoas, ora apelante, o conhecimento e provimento da presente apelação, reformando-se a sentença vergastada para julgar
totalmente improcedente o pedido vestibular, nos termos da fundamentação acima defendida” (sic - fl. 761). Apesar de devidamente
intimadas, as partes apeladas não apresentaram contrarrazões, conforme certidão de fl. 766. Instada a se manifestar, a Procuradoria-
Geral de Justiça ofertou parecer às fls.772/775, informando que, “por não haver, in casu, interesse que justifique a atuação do Parquet,
esta Procuradoria de Justiça entende desnecessária a sua intervenção no feito, motivo pelo qual deixa de opinar acerca da matéria”
(sic - fl. 775). À fl. 777, proferi despacho intimando as partes para que se manifestassem acerca da possível existência de equívoco na
fixação dos honorários advocatícios por equidade na sentença apelada, tendo elas, contudo, se mantido inertes, consoante certidão de
fls. 782/783. É o relatório, em apertada síntese. Estando o processo em ordem, peço inclusão na pauta de julgamento subsequente.
Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator

Apelação n.º 0727980-51.2017.8.02.0001


Indenização por Dano Moral
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Apelante : Banco Pan S/A (Atual Denominação do Banco Panamericano S/a)
Advogado : Eduardo Chalfin (OAB: 13419AA/L)
Apelado : Carlos Jorge Paulino Gomes
Advogado : Ana Paula de Menezes Marinho (OAB: 13808/AL)
Advogado : Agenário Velames de Almeida

RELATÓRIO Trata-se de apelação interposta pelo réu, Banco PAN S/A (atual denominação do Banco Panamericano S/A), em face do

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autor, Carlos Jorge Paulino Gomes, objetivando reformar sentença oriunda do Juízo de Direito da 6.ª Vara Cível da Comarca de Maceió,
proferida nos autos da “ação declaratória de inexistência de débito c/c indenização por danos morais c/c antecipação de tutela” de n.º
0727980-51.2017.8.02.0001. A parte dispositiva da sentença, fls. 102/110, restou lavrada nos seguintes termos: [...] Ex positis, observada
a argumentação acima perfilhada e, no mais que nos autos constam, JULGO PROCEDENTES os pedidos deduzidos na Inicial, com
fulcro no art. 487, I, do CPC/2015, para: a) Declarar nulo o contrato, se existir, que instituiu descontos diretamente na conta-salário
do Autor, por reputar-lhe a falta de informações do consumidor e a não apresentação deste aos autos e, por conseguinte, confirmar a
Liminar que determinou a suspensão dos descontos na conta do Autor; b) Condenar a parte Ré a restituir, em dobro, o valor descontado
indevidamente, com juros de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária pela INPC, a contar da data do fato danoso; c) Condenar
o Réu ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com juros de 1% (um por cento) ao
mês, a partir do evento danoso, e correção monetária desde a data de arbitramento, com base nas Súmulas 54 e 362 do Superior
Tribunal de Justiça. Condeno, ainda, a parte Ré em custas e honorários advocatícios, os quais fixo em 15% (quinze por cento) do valor
da condenação, nos termos do §2º, do art. 85, do CPC/2015, a ser atualizado até o efetivo adimplemento. Certificado o trânsito em
julgado e pagas as custas, arquive-se. [...] (sic, fl. 109). Em suas razões, fls. 114/123, o banco diz que “com a decretação da liquidação
extrajudicial do Banco Cruzeiro do Sul, o Banco PAN S/A adquiriu parte da carteira dos contratos de Cartão de Crédito Consignado, em
leilão oficial realizado em 26/04/2013, cuja operação cumpriu todas as exigências impostas pelo Banco Central do Brasil” (sic, fl. 116),
de modo que o contrato objeto da lide encontra-se sob a sua responsabilidade. Assevera que a parte recorrida contratou os serviços
de “cartão de crédito consignado”, mediante convênio para consignação em folha de pagamento, após expressa manifestação de sua
vontade. Defende, assim, que a avença é válida e deve produzir seus efeitos, não havendo que se falar em ato ilício da instituição
bancária, inexistindo, portanto, razão para manter a parcela da sentença que condena o banco a promover a repetição de indébito.
Sustenta, ainda, que o dano moral fixado na sentença deve ser excluído ou, ao menos, minorado, da mesma forma que merece ser
diminuída a condenação imposta a título de verba honorária sucumbencial. Ao final, “espera seja dado provimento à presente Apelação,
impondo a reforma da decisão para julgar improcedente a demanda ou, caso esse não seja vosso entendimento, para reduzir o valor da
indenização e excluir a devolução em dobro” (sic, fl. 123). Nas contrarrazões de fls. 126/151, a parte autora/apelada defende o acerto da
sentença, requerendo o não provimento da apelação. É o relatório, no essencial. Estando o processo em ordem, peço inclusão na pauta
de julgamento subsequente. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator

Agravo de Instrumento n.º 0802542-63.2019.8.02.0000


Interpretação / Revisão de Contrato
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Agravante : Gilvan Inácio dos Santos
Advogado : Dayvidson Naaliel Jacob Costa (OAB: 4845/AL)
Agravado : Banco Volkswagen S/A
Advogada : Manuela Motta Moura da Fonte (OAB: 20397/PE)

DESPACHO / MANDADO / CARTA / OFÍCIO N. . Trata-se de agravo de instrumento interposto por Gilvan Inácio dos Santos, em face de
Banco Volkswagen S/A, objetivando reformar decisão oriunda do Juízo de Direito da 3ª Vara da Comarca de Arapiraca - Cível Residual,
proferida nos autos da ação de n.º 0701345-85.2019.8.02.0058. Às fls. 58/60, ao constatar que o feito encontrava-se apto a julgamento
em sessão colegiada, relatei o caderno recursal e determinei a inclusão do recurso em pauta. Não obstante, a parte agravada peticionou
às fls. 62/64, noticiando ter constatado um equívoco no relatório quando aduz que o banco não teria apresentado contrarrazões ao agravo
de instrumento, sendo que a contraminuta foi devidamente protocolada às fls. 19/27. Desse modo, pugnou pela correção do despacho
de pedido de dia para julgamento, a fim de que “haja expressa manifestação deste juízo sobre a apresentação das contrarrazões ao
agravo de instrumento por parte do Banco Volkswagen” (sic, fl. 64, grifos no original). Pois bem. De pronto constato que assiste razão
à instituição financeira agravada. Isso porque logo após esta relatoria ter proferido o despacho de fls. 17/18, determinando a intimação
da parte agravante para que acostasse a este caderno processual, além de guia de preparo recursal, documentos que pudessem
subsidiar o pedido de concessão dos auspícios da justiça gratuita, ou alternativamente, efetuasse o recolhimento do preparo recursal,
a parte agravada protocolou a contraminuta recursal de forma espontânea (fls. 19/27). Não obstante, ao proferir a decisão de fls. 33/37,
indeferindo o pleito formulado pelo agravante de litigar sob os auspícios da justiça gratuita, deixei de fazer constar a contraminuta recursal
já protocolada. Por essa razão, após o pagamento do preparo recursal, analisei o pedido liminar, indeferindo-o, mantendo a decisão
vergastada, ao menos até o julgamento final do recurso, conforme decisão de fls. 45/51, cujo teor constou, nas diligências, determinação
de intimação da parte agravada para, querendo, contra-arrazoar o presente agravo de instrumento. Desse modo, a Secretaria da 1ª
Câmara Cível, nos mesmos moldes que este Relator, não vislumbrou as contrarrazões recursais protocoladas logo no início do caderno
recursal, razão pela qual certificou, à fl. 56, o decurso do prazo in albis, informação que constou no relatório de fls. 58/60. Assim sendo,
acolho a pretensão da parte recorrida, para tornar sem efeito o relatório de fls. 58/60, bem como determino que a Secretaria da 1ª Câmara
Cível expurgue dos autos a certidão de fl. 56, haja vista constar às fls. 19/27 a contraminuta recursal, e por conseguinte, certifique o
ocorrido. Cumprida a diligência, voltem-me os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des.
Fábio José Bittencourt Araújo Relator

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Agravo de Instrumento n.º 0803071-82.2019.8.02.0000


Seguro
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Agravante : Sul América Companhia de Seguro Saúde
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL)
Agravado : Dyanna Priscilla Oliveira Silva de Souza Elias (Representado(a) por sua Mãe) Priscilla Carla Oliveira Silva
de Souza Elias
Advogado : David Santana da Silva (OAB: 235514/SP)
Agravado : Luciano de Souza Elias (Representado(a) por sua Mãe) Priscilla Carla Oliveira Silva de Souza Elias
Advogado : David Santana da Silva (OAB: 235514/SP)
Agravado : Priscilla Carla Oliveira Silva de Souza Elias
Advogado : David Santana da Silva (OAB: 235514/SP)
Agravado : Márcio Bruno Sousa Elias
Advogado : David Santana da Silva (OAB: 235514/SP)

RELATÓRIO Trata-se de agravo de instrumento interposto por Sul América Companhia de Seguro Saúde, em face de Dyanna Priscilla
Oliveira Silva de Souza Elias (representada por sua genitora, Priscilla Carla Oliveira Silva de Souza Elias), Luciano de Souza Elias
(representado por sua genitora, Priscilla Carla Oliveira Silva de Souza Elias), Priscilla Carla Oliveira Silva de Souza Elias e Márcio Bruno
Sousa Elias, objetivando reformar decisão proferida pelo Juízo de Direito da 10ª Vara Cível da Comarca da Capital, nos “ação declaratória
de inexistência de débito c/c obrigação de fazer e indenização por danos morais com pedido de tutela provisória da urgência”, tombada
sob o n.º 0709644-28.2019.8.02.0001, que deferiu a medida antecipatória pleiteada pelos agravados nos seguintes termos: [...] Isto
posto, presentes, in casu, os requisitos legais insertos no artigo 300, caput, do NCPC, restando evidenciada na proemial a probabilidade
do direito ali invocado, caracterizado ainda o perigo de dano, defiro a tutela provisória de urgência, requestada na inicial, determinando
que a operadora ré, mantenha a cobertura do plano de saúde, nas mesmas condições incialmente contratadas, até ulterior deliberação
deste Juízo, sob pena de arcar com pagamento de multa-diária, arbitrada em favor da parte autora,no importe de R$ 500,00 (quinhentos
reais), em caso de descumprimento imotivado. [...] (sic, p. 98 dos autos de origem). Em suas razões recursais, a parte recorrente aduz,
inicialmente, ser necessário o afastamento ou a redução das astreintes cominadas pelo magistrado da instância singela, sob pena
de enriquecimento sem causa das partes recorridas, bem como a imprescindibilidade de ampliação do prazo para o cumprimento da
obrigação imputada à operadora. Por conta disso, pede, de pronto, a concessão de efeito suspensivo ao agravo de instrumento. No mais,
assinala que não estão presentes os requisitos necessários à concessão da medida antecipatória requerida pelos recorridos, porque
não teriam trazido qualquer documento apto a comprovar suas alegações no que toca à “ilegalidade ou abusividade do cancelamento
do contrato de seguro” (sic, p. 05). Arrazoa, ainda, que “[...] inexiste verossimilhança nas alegações da parte demandante, requisito
indispensável à antecipação da tutela, uma vez que o cancelamento do contrato possui respaldo jurídico, tanto na lei quanto, no contrato
de seguro de saúde firmado entre as partes” (sic, p. 06). Da mesma forma, ressalta estar “[...] ausente o fundado receio de dano
irreparável ou de difícil Reparação” (sic, p. 06). Noutro giro, entende haver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado, bem
como a existência de “periculum in mora reverso” (sic, p. 06), ante a possibilidade de ser gerado desequilíbrio no contrato de seguro.
Segue aduzindo que “[...] a seguradora ré não pode ser condenada a qualquer tipo de imposição de indenização, uma vez que não
praticou qualquer ato ilícito, muito pelo contrário, sequer foi responsável pelos danos alegados pela parte autora” (sic, p. 06). Ante esses
fundamentos, formula, ao final, o seguinte pedido: Ante do exposto, não havendo previsão legal que ampare a r. decisão agravada, bem
como, por todos os demais motivos expostos, pede a Agravante que seja concedido EFEITO SUSPENSIVO AO PRESENTE AGRAVO
DE INSTRUMENTO, até o julgamento final, no qual, pugna a Agravante que seja reformada a r. decisão agravada no sentido de afastar,
definitivamente, a imposição da multa, ou, caso este não seja o entendimento deste Tribunal, que ao menos haja a redução da multa para
um valor mais adequado, tendo em vista ausência de culpa e sobretudo de má-fé por parte da agravante, por ser de direito e da mais
lídima JUSTIÇA. Consoante decisão de pp. 30/41, deferi parcialmente o pedido liminar de concessão de efeito suspensivo, apenas no
sentido determinar que, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, a parte agravante promovesse o cumprimento integral da obrigação imposta
pelo Magistrado a quo, mantendo-se os demais termos da decisão agravada, ao menos até o julgamento de mérito do presente recurso.
O Juízo singular, apesar de ter sido devidamente oficiado, não prestou informações, conforme certidão de p. 45. Intimadas, as partes
recorridas não apresentaram contrarrazões, consoante restou certificado à p. 46. Instada a se manifestar, uma vez que a demanda
envolve interesse de incapaz, a Procuradoria-Geral de Justiça ofertou parecer às pp. 54/56, aduzindo ser desnecessária sua intervenção
no feito, motivo pelo qual deixou de opinar acerca do presente recurso. É, em síntese, o relatório. Estando o processo em ordem, peço
inclusão na pauta de julgamento subsequente. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator

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Agravo de Instrumento n.º 0803859-96.2019.8.02.0000


Desconto em folha de pagamento
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)
Soc. Advogados : Urbano Vitalino Advogados (OAB: 313/PE)
Agravado : Marcos Antônio Alves de Lima
Advogado : André Fernando Pereira de Santana (OAB: 14679/AL)

DECISÃO / MANDADO / CARTA / OFÍCIO N. . Trata-se de agravo de instrumento interposto por Banco Bmg S/A, em face de Marcos
Antônio Alves de Lima, objetivando reformar decisão oriunda do Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Maceió, proferida nos
autos da “ação declaratória de inexistência de débito com pedido liminar cc obrigação de fazer e indenização por danos morais e
materiais”, tombada sob o n.º 0724017-98.2018.8.02.0001. A parte dispositiva da decisão recorrida, fls. 67/72 dos autos originários,
restou lavrada nos seguintes termos: [...]Ante o exposto, DEFIRO a tutela de urgência, determinando ao Banco réu que deixe de descontar
na folha de pagamento da parte autora os valores referentes ao “604 BANCO BMG S/A - CARTAO”. Ressalte-se que, o decurso de 05
(cinco) dias da ciência da presente decisão sem que lhe seja dado efetivo cumprimento, implicará na incidência de pena de cominação
de multa mensal de R$ 1.000,00 (um mil reais), por mês de descumprimento, até o montante de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). [...] (sic,
fl. 70). Em suas razões, fls. 01/14, a parte agravante diz que não estão presentes os requisitos necessários ao deferimento da ordem de
suspensão dos descontos, uma vez que o agravado tomou conhecimento das cláusulas contratuais no momento da assinatura da
avença, insurgindo-se contra a multa cominatória fixada, formulando assim seus pedidos: [...] a) A concessão, inaudita altera pars, do
efeito suspensivo ao presente Agravo, ante a lesão grave e de difícil reparação, nos termos do art. 1.019, I do CPC, eis que inegavelmente
presentes os requisitos a sua concessão, para suspender o cumprimento da decisão interlocutória, no que tange à imposição da alta
multa por desconto efetivado; b) No mérito, pugna que seja reformada a decisão agravada, por ter sido amparada indevidamente e
inclusive em dissonância com o entendimento jurisprudencial dominante, para que afaste a imposição da multa, até o deslinde final da
lide. Na hipótese de manutenção da decisão agravada, se requer também a reforma da decisão para que haja a redução do seu valor
arbitrado; [...] (sic, fls. 13/14). Com a inicial recursal vieram os documentos de fls. 15/274. É o relatório, no essencial. Fundamento e
decido. Destaco a presença dos requisitos genéricos extrínsecos (preparo - fl. 68 -, tempestividade e regularidade formal) e intrínsecos
(cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer) de admissibilidade recursal,
salientando que, nos termos do § 5º do art. 1.017 do Código de Processo Civil de 2015, inexistem documentos obrigatórios a serem
juntados aos autos deste agravo de instrumento, uma vez que o processo de primeira instância tramita em meio eletrônico. No que
concerne ao cabimento do agravo de instrumento, observo que a hipótese dos autos se enquadra naquela prevista no art. 1.015, inciso
I do Código de Processo Civil de 2015, que autoriza a interposição desta modalidade de recurso, quando a decisão agravada versar
sobre tutelas provisórias. Assim, o recurso deve ser conhecido e ter seu conteúdo apreciado, inicialmente, mediante um juízo raso de
cognição, haja vista tratar, o pedido liminar, de avaliação sumária. Atualmente, a possibilidade de concessão de tutela provisória encontra
respaldo no art. 300 do Código de Processo Civil de 2015, segundo o qual a tutela de urgência será concedida quando houver elementos
que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, in verbis: Art. 300. A tutela de
urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do processo. § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para
ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente
não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3º A tutela de urgência de
natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. (Grifos aditados). Ademais,
registre-se que a atribuição de efeito suspensivo ao recurso interposto, requerido com fulcro no artigo 1.019 do Código de Processo Civil
de 2015, será cabível para impedir que a decisão agravada produza efeitos, caso o relator entenda configurados os requisitos do referido
dispositivo. Confira-se: Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de
aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em
antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; [...] (Grifos aditados). Como é
cediço, para a concessão de efeito suspensivo em sede de agravo de instrumento, imperiosa se faz a presença concomitante de dois
requisitos essenciais, quais sejam: a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. No que concerne
ao perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, deve haver a comprovação de que a manutenção da decisão de primeiro grau
poderá ocasionar prejuízo iminente ao agravante, ou, de alguma forma, pôr em risco o próprio objeto da demanda. Já a probabilidade do
direito destaca a coerência e a verossimilhança de suas alegações, por meio de análise sumária do pedido feito, caracterizando cognição
em que impera a razoável impressão de que o autor é detentor do direito alegado. O cerne do presente recurso cinge-se à insatisfação
do recorrente com a decisão objurgada que lhe obriga a promover a suspensão dos descontos mensalmente realizados na folha de
pagamento do autor, sob pena de pagar multa cominatória de R$ 1.000,00 (mil reais) a cada mês de descumprimento, limitada a R$
30.000,00 (trinta mil reais). O contexto dos autos revela que a parte agravada aderiu a uma espécie contratual que vem sendo objeto de
diversas demandas junto ao Judiciário, em decorrência da qual a instituição bancária fornece um cartão de crédito, cujos valores são,
apenas em parte, adimplidos mediante consignação em folha de pagamento. O cartão de crédito contratado serve, ainda, para a
realização de saques, pelo consumidor, em verdadeira operação de empréstimo de valores, os quais, de seu turno, serão também

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adimplidos, apenas em parte, através dos descontos ocorridos em folha de pagamento. Todos esses dados conduzem, ao menos a priori,
à conclusão de que toda quantia que superar o valor diretamente descontado das folhas mensais de pagamento será convertida em novo
débito, cujo adimplemento não se sabe como irá ocorrer. E esse fato, na prática, acarreta verdadeiro “efeito cascata”, na medida em que
referidos valores seguem refletindo nas faturas posteriores, provavelmente, acrescidos de encargos moratórios, prolongando-se ao longo
dos anos, vez que a avença não tem termo certo de duração. Nesse cenário, revela-se presente a contratação de uma modalidade
costumeiramente denominada “venda casada”, prática que, a princípio, é vedada pelo art. 39, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor,
de acordo com o qual “É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: I - condicionar o fornecimento
de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos”. Verifica-se,
outrossim, uma forma de contrato de empréstimo mais onerosa ao consumidor e, por conseguinte, mais rentável à instituição financeira,
que os denominados empréstimos pessoais, realizados de forma direta pelo banco, nos quais um indivíduo obtém, de uma só vez,
quantia certa, comprometendo-se a ressarci-la mediante o adimplemento de prestações mensais que têm termo inicial e final para
pagamento. Destarte, haja vista o caráter alimentar dos valores descontados, diante da existência de indicativos da prática de uma
conduta vedada pelo diploma consumerista, tenho que não se justifica a reforma do decisum combatido, no ponto em que obriga a
instituição financeira a suspender os descontos realizados diretamente na folha de pagamento da parte agravada. Essa medida, contudo,
é de se frisar, não implica no reconhecimento da ilegitimidade do débito contestado, caso sobrevenha eventual sentença de improcedência
dos pedidos formulados na ação originária, nem eximirá o consumidor de efetivar o adimplemento da dívida, acrescida de juros moratórios
e de correção monetária, já que, a teor do art. 302, inciso I do Código de Processo Civil de 2015, “Independentemente da reparação por
dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se: I - a sentença lhe for
desfavorável”. Já a respeito da multa cominatória, destaco tratar-se de medida de inteira justiça, necessária para que seja cumprido, com
a maior urgência possível, determinado provimento jurisdicional, devendo ser levado em conta, quando da sua fixação, a adequação, a
compatibilidade e a necessidade da medida. Vale ressaltar que as astreintes não possuem natureza satisfativa, mas sim, educativa,
coercitiva e inibitória, bastando que a parte cumpra fielmente o comando judicial para se livrar da sanção. Nesse diapasão, Rosa Maria
de Andrade Nery e Nelson Nery Júnior ensinam que as astreintes possuem caráter inibitório, cujo objetivo não é obrigar a parte a pagar
o valor da multa, mas compeli-la a cumprir a obrigação na forma específica. Confira-se: Deve ser imposta a multa, de ofício ou a
requerimento da parte. O valor deve ser significativamente alto, justamente porque tem natureza inibitória. O juiz não deve ficar com
receio de fixar o valor em quantia alta, pensando no pagamento. O objetivo das “astreintes” não é obrigar o réu a pagar o valor da multa,
mas obrigá-lo a cumprir a obrigação na forma específica. A multa é apenas inibitória. Deve ser alta para que o devedor desista de seu
intento de não cumprir a obrigação específica. Vale dizer, o devedor deve sentir ser preferível cumprir a obrigação na forma específica
apagar o alto valor da multa fixada pelo juiz. Dessa feita, nas ações cujo objetivo seja o cumprimento de uma obrigação de fazer ou não
fazer, o magistrado pode, visando assegurar o resultado prático da demanda, determinar medidas coercitivas, dentre elas, a cominação
de multa, com fundamento no que preveem os arts. 297, 497 e 536, §1º, do Código de Processo Civil de 2015. Verifique-se, in verbis: Art.
297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória. Art. 497. Na ação que tenha
por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências
que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente. Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a
exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou
a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente. § 1º Para atender
ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas
e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial.
(Grifos aditados). Não se pode olvidar que, consoante prevê o §1º do art. 537 do CPC/2015, pode o magistrado, inclusive ex officio,
modificar o valor ou a periodicidade da multa cominatória caso verifique que essa se tornou insuficiente ou excessiva, com o escopo de
garantir a aplicabilidade dos princípios que norteiam o ordenamento jurídico. Seguindo essa linha de intelecção, por decorrência lógica,
entendo ser plausível impor à parte agravante a pena de multa de que trata o art. 536, §1º do Código de Processo Civil de 2015, por se
tratar de medida recomendável para o cumprimento da antecipação de tutela deferida em favor da parte agravada, cujos requisitos legais
encontram-se preenchidos, diante dos elementos fáticos e documentais, os quais demonstram, a princípio, indícios suficientes de que a
não suspensão destes ocasionará à parte agravada danos maiores. Assim, não há que se falar no afastamento das astreintes. No que
concerne aos valores, verifico que o Juízo singular fixou multa no importe de R$ 1.000,00 (mil reais), por cada mês em que houver
desconto indevido, limitada R$30.000,00 (trinta mil reais), utilizando parâmetros aquém aos que vêm sendo aplicado pela 1ª Câmara
Cível desta Corte em diversos casos semelhantes a este, razão pela qual não devem ser majorados, sob pena de incorrer em reformatio
in pejus. Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de concessão, em sede liminar, de efeito suspensivo ao agravo de instrumento,
mantendo incólume a decisão vergastada, ao menos até o julgamento de mérito deste agravo. DILIGÊNCIAS: A) Em observância ao
disposto no art. 1.019, inciso I, parte final do Código de Processo Civil, oficie-se ao Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de
Maceió, informando-lhe o teor desta decisão, possibilitando-lhe prestar as informações que entender necessárias no prazo de 10 (dez)
dias, sobre o andamento do feito, especialmente se houve reconsideração da decisão recorrida. B) Na forma dos preceitos contidos nos
arts. 1.019, II, e 219, também do Código de Processo Civil de 2015, intime-se a parte agravada para, querendo, contra-arrazoar o
presente recurso, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender convenientes. C) Após,
apresentadas ou não as manifestações, voltem-me os autos conclusos. D) Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des.
Fábio José Bittencourt Araújo Relator

Agravo de Instrumento n.º 0803860-81.2019.8.02.0000


Desconto em folha de pagamento

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1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)
Soc. Advogados : Urbano Vitalino Advogados (OAB: 313/PE)
Agravada : Cláudia Alves Couto de Souza
Advogado : Luiz Antônio Guedes de Lima (OAB: 8217/AL)
Advogado : Diogo dos Santos Ferreira (OAB: 11404/AL)

DECISÃO / MANDADO / CARTA / OFÍCIO N. . Trata-se de agravo de instrumento interposto por Banco Bmg S/A, em face de Cláudia
Alves Couto de Souza, objetivando reformar decisão oriunda do Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Maceió, proferida nos
autos da “ação declaratória de nulidade de negócio jurídico c/c indenização por danos morais com pedido de liminar” de n.º 0709390-
55.2019.8.02.0001. A parte dispositiva da decisão recorrida, fls. 62/67 dos autos originários, restou lavrada nos seguintes termos: [...]
Ante o exposto, DEFIRO a tutela de urgência, determinando ao Banco réu que deixe de descontar na folha de pagamento da parte autora
os valores referentes ao “Banco BMG S/A - CARTÃO”, com rubrica 377 e que o referido banco se abstenha de inserir o nome do
demandante no cadastro de restrição ao crédito. Ressalte-se que, o decurso de 05 (cinco) dias da ciência da presente decisão sem que
lhe seja dado efetivo cumprimento, implicará na incidência de pena de cominação de multa mensal de R$ 1.000,00 (um mil reais), por
mês de descumprimento, até o montante de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). [...] (sic, fls. 65). Em suas razões, fls. 01/18, a parte agravante
diz que não estão presentes os requisitos necessários ao deferimento das ordens de suspensão dos descontos e proibição de negativação,
uma vez que a agravada tomou conhecimento das cláusulas contratuais no momento da assinatura da avença, insurgindo-se contra a
multa cominatória relativa às aludidas obrigações, formulando assim seus pedidos: [...] a) A concessão, inaudita altera pars, do efeito
suspensivo ao presente Agravo, ante a lesão grave e de difícil reparação, nos termos do art. 1.019, I do CPC, eis que inegavelmente
presentes os requisitos a sua concessão, para suspender o cumprimento da decisão interlocutória, no que tange à imposição da alta
multa por desconto efetivado; b) No mérito, pugna que seja reformada a decisão agravada, por ter sido amparada indevidamente e
inclusive em dissonância com o entendimento jurisprudencial dominante, para que afaste a imposição da multa, até o deslinde final da
lide. Na hipótese de manutenção da decisão agravada, se requer também a reforma da decisão para que haja a redução do seu valor
arbitrado; c) Na hipótese de manutenção da decisão agravada, se requer também a reforma da decisão para que haja a redução do seu
valor arbitrado; [...] (sic, fl. 16). Com a inicial recursal vieram os documentos de fls. 17/192. É o relatório, no essencial. Fundamento e
decido. Destaco a presença dos requisitos genéricos extrínsecos (preparo - fl. 66 -, tempestividade e regularidade formal) e intrínsecos
(cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer) de admissibilidade recursal,
salientando que, nos termos do § 5º do art. 1.017 do Código de Processo Civil de 2015, inexistem documentos obrigatórios a serem
juntados aos autos deste agravo de instrumento, uma vez que o processo de primeira instância tramita em meio eletrônico. No que
concerne ao cabimento do agravo de instrumento, observo que a hipótese dos autos se enquadra naquela prevista no art. 1.015, inciso
I do Código de Processo Civil de 2015, que autoriza a interposição desta modalidade de recurso, quando a decisão agravada versar
sobre tutelas provisórias. Assim, o recurso deve ser conhecido e ter seu conteúdo apreciado, inicialmente, mediante um juízo raso de
cognição, haja vista tratar, o pedido liminar, de avaliação sumária. Atualmente, a possibilidade de concessão de tutela provisória encontra
respaldo no art. 300 do Código de Processo Civil de 2015, segundo o qual a tutela de urgência será concedida quando houver elementos
que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, in verbis: Art. 300. A tutela de
urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do processo. § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para
ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente
não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3º A tutela de urgência de
natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. (Grifos aditados). Ademais,
registre-se que a atribuição de efeito suspensivo ao recurso interposto, requerido com fulcro no artigo 1.019 do Código de Processo Civil
de 2015, será cabível para impedir que a decisão agravada produza efeitos, caso o relator entenda configurados os requisitos do referido
dispositivo. Confira-se: Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de
aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em
antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; [...] (Grifos aditados). Como é
cediço, para a concessão de efeito suspensivo em sede de agravo de instrumento, imperiosa se faz a presença concomitante de dois
requisitos essenciais, quais sejam: a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. No que concerne
ao perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, deve haver a comprovação de que a manutenção da decisão de primeiro grau
poderá ocasionar prejuízo iminente ao agravante, ou, de alguma forma, pôr em risco o próprio objeto da demanda. Já a probabilidade do
direito destaca a coerência e a verossimilhança de suas alegações, por meio de análise sumária do pedido feito, caracterizando cognição
em que impera a razoável impressão de que o autor é detentor do direito alegado. O cerne do presente recurso cinge-se à insatisfação
do recorrente com a decisão objurgada que determinou a imediata suspensão dos descontos mensalmente realizados na folha de
pagamento da parte autora, bem como impediu que a instituição financeira promovesse a inscrição do nome da agravada em cadastros
de restrição crédito, fixando, para ambas hipóteses, multa mensal no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), em caso de descumprimento,
limitada a R$ 30.000,00 (trinta mil reais). O contexto dos autos revela que a parte agravada aderiu a uma espécie contratual que vem
sendo objeto de diversas demandas junto ao Judiciário, em decorrência da qual a instituição bancária fornece um cartão de crédito, cujos

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valores são, apenas em parte, adimplidos mediante consignação em folha de pagamento. O cartão de crédito contratado serve, ainda,
para a realização de saques, pela consumidora, em verdadeira operação de empréstimo de valores, os quais, de seu turno, serão
adimplidos, também apenas em parte, através dos descontos ocorridos em folha de pagamento. Todos esses dados conduzem, ao
menos a priori, à conclusão de que toda quantia que superar o valor diretamente descontado das folhas mensais de pagamento será
convertida em novo débito, cujo adimplemento não se sabe como irá ocorrer. E esse fato, na prática, acarreta verdadeiro “efeito cascata”,
na medida em que referidos valores seguem refletindo nas faturas posteriores, provavelmente, acrescidos de encargos moratórios,
prolongando-se ao longo dos anos, vez que a avença não tem termo certo de duração. Nesse cenário, revela-se presente a contratação
de uma modalidade costumeiramente denominada “venda casada”, prática que, a princípio, é vedada pelo art. 39, inciso I do Código de
Defesa do Consumidor, de acordo com o qual “É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: I -
condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites
quantitativos”. Verifica-se, outrossim, uma forma de contrato de empréstimo mais onerosa à consumidora e, por conseguinte, mais
rentável à instituição financeira, que os denominados empréstimos pessoais, realizados de forma direta pelo banco, nos quais um
indivíduo obtém, de uma só vez, quantia certa, comprometendo-se a ressarci-la mediante o adimplemento de prestações mensais que
têm termo inicial e final para pagamento. Destarte, haja vista o caráter alimentar dos valores descontados, diante da existência de
indicativos da prática de uma conduta vedada pelo diploma consumerista, tenho que não se justifica a reforma do decisum combatido, no
ponto em que determina a suspensão dos descontos realizados diretamente na folha de pagamento da parte agravada e impede a
inserção do nome da parte autora nos órgãos de proteção ao crédito. Essas medidas, contudo, é de se frisar, não implicam no
reconhecimento da ilegitimidade do débito contestado, caso sobrevenha eventual sentença de improcedência dos pedidos formulados na
ação originária, nem eximirá a consumidora de efetivar o adimplemento da dívida, acrescida de juros moratórios e de correção monetária,
já que, a teor do art. 302, inciso I do CPC/2015, “Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo
que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se: I - a sentença lhe for desfavorável”. Já a respeito da multa cominatória,
destaco tratar-se de medida de inteira justiça, necessária para que seja cumprido, com a maior urgência possível, determinado provimento
jurisdicional, devendo ser levado em conta, quando da sua fixação, a adequação, a compatibilidade e a necessidade da medida. Vale
ressaltar que as astreintes não possuem natureza satisfativa, mas sim, educativa, coercitiva e inibitória, bastando que a parte cumpra
fielmente o comando judicial para se livrar da sanção. Nesse diapasão, Rosa Maria de Andrade Nery e Nelson Nery Júnior ensinam que
as astreintes possuem caráter inibitório, cujo objetivo não é obrigar a parte a pagar o valor da multa, mas compeli-la a cumprir a obrigação
na forma específica. Confira-se: Deve ser imposta a multa, de ofício ou a requerimento da parte. O valor deve ser significativamente alto,
justamente porque tem natureza inibitória. O juiz não deve ficar com receio de fixar o valor em quantia alta, pensando no pagamento. O
objetivo das “astreintes” não é obrigar o réu a pagar o valor da multa, mas obrigá-lo a cumprir a obrigação na forma específica. A multa é
apenas inibitória. Deve ser alta para que o devedor desista de seu intento de não cumprir a obrigação específica. Vale dizer, o devedor
deve sentir ser preferível cumprir a obrigação na forma específica apagar o alto valor da multa fixada pelo juiz. Dessa feita, nas ações
cujo objetivo seja o cumprimento de uma obrigação de fazer ou não fazer, o magistrado pode, visando assegurar o resultado prático da
demanda, determinar medidas coercitivas, dentre elas, a cominação de multa, com fundamento no que preveem os arts. 297, 497 e 536,
§1º do Código de Processo Civil de 2015. Verifique-se, in verbis: Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas
para efetivação da tutela provisória. Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o
pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.
Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a
requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas
necessárias à satisfação do exequente. § 1º Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a
imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva,
podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial. (Grifos aditados). Não se pode olvidar que, consoante prevê o §1º do art.
537 do CPC/2015, pode o magistrado, inclusive ex officio, modificar o valor ou a periodicidade da multa cominatória caso verifique que
essa se tornou insuficiente ou excessiva, com o escopo de garantir a aplicabilidade dos princípios que norteiam o ordenamento jurídico.
Seguindo essa linha de intelecção, por decorrência lógica, entendo ser plausível impor à parte agravante a pena de multa de que trata o
art. 536, §1º do Código de Processo Civil de 2015, por se tratar de medida recomendável para o cumprimento da antecipação de tutela
deferida em favor da parte agravada, cujos requisitos legais encontram-se preenchidos, diante dos elementos fáticos e documentais, os
quais demonstram, a princípio, indícios suficientes de que a negativação e a continuidade dos descontos ocasionarão à parte agravada
danos maiores. Assim, não há que se falar no afastamento das astreintes. No que concerne aos valores, verifico que o juízo singular
fixou, para as duas obrigações, multa no importe de R$ 1.000,00 (mil reais) por mês, limitada a R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Para a
multa fixada em caso de descumprimento da ordem de suspensão dos descontos em folha da parte agravada, verifico que não merece
retoque, porquanto o julgador monocrático utilizou parâmetro inicial aquém daqueles que vêm sendo aplicados pela 1ª Câmara Cível
desta Corte em diversos casos semelhantes a este, de modo que não deve ser majorado, sob pena de incorrer em reformatio in pejus.
Quanto à multa em caso de descumprimento da ordem de não inscrição da agravada em cadastro de restrição ao crédito, principalmente
no que concerne à periodicidade, entendo que necessita de modificação, uma vez que, em se tratando de obrigação passível de
descumprimento a cada dia, deve incidir com periodicidade diária e não mensal, como fixado na decisão hostilizada. Com efeito, diante
da fixação da periodicidade diária da multa, torna-se irrazoável e desproporcional a manutenção de quantum equivalente a R$ 1.000,00
(mil reais), limitado a R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Desse modo, reputo ser razoável e proporcional fixar, para a referida hipótese, o valor
de R$ 33,33 (trinta e três reais e trinta e três centavos) diários, limitado a R$ 20.000,00 (vinte mil reais), especialmente em atenção à
proibição da reformatio in pejus. Diante do exposto, DEFIRO EM PARTE o pedido de concessão, em sede liminar, de efeito suspensivo
ao agravo de instrumento, modificando tão somente a multa em caso de descumprimento da ordem de não inscrição da agravada em
cadastro de restrição ao crédito, fixando, para a hipótese, o valor de R$ 33,33 (trinta e três reais e trinta e três centavos) diários, por cada
dia em que se constatar a negativação indevida, limitado ao importe de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), ao menos até o julgamento de

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mérito deste recurso. DILIGÊNCIAS: A) Em observância ao disposto no art. 1.019, inciso I, parte final do Código de Processo Civil, oficie-
se ao Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Maceió, informando-lhe o teor desta decisão, para fins de cumprimento,
possibilitando-lhe prestar as informações que entender necessárias no prazo de 10 (dez) dias, sobre o andamento do feito, especialmente
se houve reconsideração da decisão recorrida. B) Na forma dos preceitos contidos nos arts. 1.019, II, e 219, também do Código de
Processo Civil de 2015, intime-se a parte agravada para, querendo, contra-arrazoar o presente recurso, no prazo de 15 (quinze) dias
úteis, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender convenientes. C) Após, apresentadas ou não as manifestações, voltem-me os
autos conclusos. D) Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator

Mandado de Segurança n.º 0803894-56.2019.8.02.0000


Inscrição / Documentação
Seção Especializada Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Impetrante : Paulo Jorge dos Santos
Advogado : Ítalo Ferro de Souza (OAB: 9033/AL)
Advogado : Andrey Felipe dos Santos (OAB: 13044/AL)
Advogado : Austin José da Cunha Moreno (OAB: 16454/AL)
Impetrado : Juíza de Direito da 28ª Vara da Infância e Juventude da Capital
Impetrado : Comissão Especial Eleitoral - Cmdca

DESPACHO/MANDADO/CARTA/OFÍCIO N. . Trata-se de mandado de segurança impetrado por Paulo Jorge dos Santos contra
sentença proferida pela Juíza de Direito da 28ª Vara da Infância e Juventude da Capital nos autos da ação civil pública n.º 0800010-
40.2019.8.02.0090, tendo como litisconsorte passivo a Comissão Especial Eleitoral do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e
do Adolescente de Maceió - CMDCA. Na exordial, alega o impetrante “que não pode arcar com pagamento de custas processuais sem
prejuízo de seu sustento e familiares” (sic - fl. 04), pugnando pela concessão da assistência judiciária gratuita. No entanto, impende
ressaltar que a afirmação da parte no sentido de que é pobre na forma da lei ostenta presunção iuris tantum, além do fato de que o
pedido de justiça gratuita deve ser atentamente verificado, a fim de evitar o mau uso do benefício por pessoas que têm condições de
recolher custas e arcar com as verbas de sucumbência. In casu, contudo, a parte impetrante não acostou documentos que demonstrem
a impossibilidade de arcar com as despesas processuais, mas apenas se qualificou como conselheiro tutelar na petição inicial. Destarte,
para melhor instruir o pleito de assistência judiciária gratuita, revela-se necessário que o impetrante colacione aos autos documentação
que demonstre a impossibilidade de arcar com as despesas processuais, haja vista que não restou indene de dúvida a insuficiência
financeira capaz de não conseguir adimplir com o valor das custas iniciais, sobretudo porque o valor atribuído à causa foi de um salário
mínimo. Assim, determino a intimação da parte impetrante para que, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, colacione aos autos
comprovantes de renda, declaração de imposto de renda atual, ou mesmo outros documentos que viabilizem a análise do pedido
de assistência judiciária gratuita, sob pena de indeferimento do pleito de concessão da aludida benesse. Alternativamente, querendo,
poderá o requerente promover, no mesmo prazo, o recolhimento das custas iniciais. Decorrido o prazo, com ou sem o cumprimento da
diligência, voltem-me os autos conclusos. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Fábio José Bittencourt
Araújo Relator

Maceió, 12 de julho de 2019

Des. Otávio Leão Praxedes

Tribunal de Justiça
Gabinete Des. Otávio Leão Praxedes

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

Apelação / Reexame Necessário n.º 0002096-53.2013.8.02.0049


Obrigação de Fazer / Não Fazer
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes
Revisor:

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 249

Apelante : E. de A.
Procurador : Luciana Frias dos Santos (OAB: 9948A/AL)
Apelado : L. A. G. F.
Advogado : João Paulo Duarte Pereira (OAB: 11521/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO 1ª CC N. /2019. 1. RELATÓRIO Trata-se de recurso de apelação interposto pelo Estado
de Alagoas (fls. 73/80) contra sentença proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível de Penedo, mediante a qual foi julgado procedente o pedido
veiculado por Luciano Américo Galvão Filho nos autos da ação anulatória com pedido de tutela antecipada e tramitação em segredo de
justiça (fls. 01/06), cuja parte dispositiva restou delineada nos seguintes termos: [...] Ante o exposto, com base nos argumentos fáticos
e jurídicos esposados, julgo PROCEDENTE o pedido, devendo o autor receber nova citação, desta feita pessoalmente, e relativa ao
Processo Administrativo Disciplinar n. 01753-4.2013.001, que deve seguir seus trâmites de praxe, no órgão censor do Egrégio Tribunal
de Justiça de Alagoas. E o faço com fundamento nos arts. 269, I e 330, I do CPC, combinados com a CF/88, em seu Art. 5º, XXXV, com
a Lei 9.784/99, em seu Art. 69, e a Lei 11.419/2006, em seu Art. 6º. Sem custas (Grifos do original). Inconformado, o Estado de Alagoas
interpôs o presente recurso de apelação defendendo, em síntese, a legalidade da citação realizada pelo Sistema Intrajus, com base em
legislação aplicável em caráter subsidiário e, ainda, a aplicação do princípio da instrumentalidade das formas, ante à ausência de prejuízo
ao apelado. Intimada, a parte apelada apresentou contrarrazões reiterando os termos da petição inicial (fls. 84/90). A Procuradoria de
Justiça, conforme o parecer de fls. 98/101, opinou pelo conhecimento e provimento do recurso, fundamentando que a finalidade do ato
de citação foi atingida, inexistindo prejuízo concreto para a parte apelada. Inicialmente levado à julgamento aos 23 de maio de 2019, o
processo foi retirado de pauta à meu pedido, conforme certificado às fls. 112, para uma melhor análise dos autos. Por meio do despacho
de fl. 113, determinei a intimação das partes a fim de que se manifestassem a respeito de eventual perda de objeto do recurso, diante
do julgamento em definitivo do PAD por parte do Tribunal Pleno desta Corte. As partes quedaram-se inertes, conforme se atesta às fls.
119. A Procuradoria-Geral de Justiça ofertou parecer complementar às fls. 123/124, opinou pelo reconhecimento da perda do objeto
do presente recurso. É o relatório. Decido. 2. FUNDAMENTAÇÃO Ao analisar os requisitos de admissibilidade, constatei que existe
questão prejudicial à análise do mérito do presente recurso, qual seja a inexistência do interesse recursal, que se consubstancia em um
dos requisitos intrínsecos de admissibilidade. Isso porque, o cerne do presente recurso reside em verificar se houve ou não nulidade
do mandado eletrônico que intimou o autor para tomar conhecimento da decisão que instaurou Processo Administrativo Disciplinar (nº
01753-4.2013.0001) em virtude de sindicância (Procedimento nº 00135-0.2012.002) provida pela Corregedoria Geral de Justiça. No
entanto, após o cumprimento da liminar deferida pelo juízo a quo, com a efetivação da citação pessoal do demandante no aludido PAD,
o feito foi julgado definitivamente pelo Tribunal Pleno desta Corte, que, administrativamente, condenou o ora recorrido pela infração
perqueirida, aplicando-lhe a penalidade de censura. A rigor, tal situação importa reconhecer que inexiste qualquer necessidade ou
utilidade no julgamento deste apelo, vez que, independentemente da forma de citação realizada, ou mesmo dos argumentos constantes
da defesa do magistrado - a qual poderia ser intempestiva caso a citação por intrajus fosse considerada válida -, o PAD se encerrou e o
investigado, ora recorrido, foi condenado, tendo havido o completo exaurimento do ato de citação objeto de análise neste apelo. Sendo
assim, não mais subsistem razões que justifiquem o presente recurso, visto que perdeu seu objeto, com isso, cessou o preenchimento
do binômio necessidade-utilidade, com a superveniência do julgamento do Processo Administrativo Disciplinar em definitivo. Nesse
sentido: AGRAVO INTERNO NO INSTRUMENTO. INSURGÊNCIA CONTRA DETERMINAÇÃO DE EXIBIÇÃO DE CONTRATO DE
PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA DE OPERADORA DE TELEFONIA. DELIMITAÇÃO DO OBJETO DO RECURSO. AUSÊNCIA DO
BINÔMIO NECESSIDADE-UTILIDADE. SUPERVENIENTE PERDA DO INTERESSE RECURSAL. 1. O interesse processual é uma
condição da ação consubstanciada na necessidade da tutela jurisdicional pretendida, ou mesmo da utilidade desta, considerando sua
perspectiva prática. Assim, no momento da propositura da ação devem estar presentes tanto a necessidade, quanto a utilidade do
provimento jurisdicional. 2. Constatado que a tutela recursal pretendida nos presentes autos fora acolhida por este Egrégio Colegiado por
ocasião do exame do mérito do agravo de instrumento anteriormente interposto a respeito do mesmo tema, deve ser reconhecida a perda
superveniente do interesse processual da demandada no recurso em comento. 3. Agravo interno prejudicado. (TJ-DF 20160020477852
0050475-32.2016.8.07.0000, Relator: ALVARO CIARLINI, Data de Julgamento: 17/05/2017, 3ª TURMA CÍVEL, Data de Publicação:
Publicado no DJE : 30/05/2017 . Pág.: 356/363) (grifos aditados). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AÇÃO
ORDINÁRIA. EXTINÇÃO PERDA DO OBJETO. MAJORAÇÃO. HONORÁRIOS. BINÔMIO UTILIDADE/NECESSIDADE. AUSÊNCIA DE
INTERESSE RECURSAL. EMBARGOS ACOLHIDOS COM EFEITOS MODIFICATIVOS. 1. Os embargos de declaração afiguram-se
instrumento processual adequado para sanar as contradições, obscuridades ou omissões, bem como corrigir eventuais erros materiais.
2. Pressupõe o recurso, entre outros requisitos de admissibilidade, a existência de interesse recursal, consubstanciado no binômio
utilidade/necessidade, ou seja, necessidade da via escolhida para a obtenção da tutela pleiteada e utilidade dessa prestação jurisdicional.
3. Não mais subsiste o interesse na pretensão recursal, ante a perda de seu objeto, uma vez que é incabível o pedido de majoração
do valor dos honorários advocatícios imposto à própria parte autora, e se, no presente caso, não houve de pedido de inversão do
ônus de sucumbência. 4. A superveniente ausência do binômio utilidade/necessidade dá ensejo ao não conhecimento da apelação. 5.
Embargos de declaração acolhidos, com efeitos infringentes, para não conhecer da apelação. (EDAC: 00403874620114013900 0040387-
46.2011.4.01.3900, Relator: DESEMBARGADORA MARIA DO CARMO CARDOSO, Data de Julgamento: 30/07/2015, OITAVA TURMA,
Data de Publicação: 16/10/2015 e-DJF1 P. 4313) 3. DISPOSITIVO Ante o exposto, NÃO CONHEÇO o presente recurso de apelação,
em virtude da perda superveniente do objeto ocasionada pelo julgamento em definitivo do PAD nº 01753-4.2013.001 pelo Tribunal Pleno
desta Corte de Justiça, nos termos do art. 932, III, do CPC. Publique-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, proceda com a baixa
dos autos, com as cautelas de praxe. Maceió, 12 de julho de 2019. Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDES Relator

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Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 250

Embargos de Declaração n.º 0005941-82.2009.8.02.0001/50000


Processo e Procedimento
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes
Revisor:
Embargante : José Lucifábio França de Vasconcelos
Advogado : Thélio Oswaldo Barretto Leitão (OAB: 3060/AL)
Embargado : Equatorial Energia Alagoas
Advogada : Valquíria de Moura Castro Ferreira (OAB: 6128/AL)
Advogado : José Agostinho dos Santos Neto (OAB: 6584/AL)
Advogada : Júlia Lenita Gomes de Queiroz (OAB: 9667/AL)
Advogado : Christiane Cabral Tenório (OAB: 7820/AL)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO ______/2019 Diante da interposição de embargos de declaração, determino a intimação da parte


embargada para, querendo, oferecer contrarrazões no prazo de 05 (cinco) dias, a rigor do art. 1.023, § 2º, do Código de Processo Civil.
Escoado o prazo referido, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL,
12 de julho de 2019. Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDES Relator

Embargos de Declaração n.º 0049969-67.2011.8.02.0001/50000


Impostos
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes
Revisor:
Embargante : Edvaldo Soares dos Prazeres
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabrício Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Embargado : Municipio de Maceió
Procurador : Thiago Queiroz Carneiro (OAB: 12065BA/L)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO ______/2019 Diante da interposição de embargos de declaração, determino a intimação da parte


embargada para, querendo, oferecer contrarrazões no prazo de 05 (cinco) dias, a rigor do art. 1.023, § 2º, do Código de Processo Civil.
Escoado o prazo referido, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL,
12 de julho de 2019. Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDES Relator

Embargos de Declaração n.º 0700815-58.2017.8.02.0056/50001


Indenização por Dano Moral
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes
Revisor:
Embargante : Crefisa S/A - Crédito, Financiamento e Investimentos
Advogado : Maurício Silva Leahy (OAB: 10775/AL)
Embargado : Maria Cicera da Silva
Advogado : Aislan Diego Ferreira de Oliveira (OAB: 12919/AL)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO ______/2019 Diante da interposição de embargos de declaração, determino a intimação da parte


embargada para, querendo, oferecer contrarrazões no prazo de 05 (cinco) dias, a rigor do art. 1.023, § 2º, do Código de Processo Civil.
Escoado o prazo referido, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL,
12 de julho de 2019. Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDES Relator

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Reexame Necessário n.º 0701262-80.2016.8.02.0056


Inadimplemento
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes
Revisor:
Remetente : Juízo
Parte 01 : Instituto Alfa e Beto
Advogada : Fabiana Fonseca Parreiras (OAB: 96078/MG)
Advogado : William Eustaquio de Carvalho (OAB: 90390/MG)
Parte 02 : Município de União dos Palmares
Procurador : Juline Vergeti Onorato (OAB: 13192/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2019. Averbo-me suspeito para funcionar no presente julgamento por motivo de foro
íntimo, na forma do art. 145, § 1º, do Código de Processo Civil. Adotem-se as providências necessárias para redistribuição do processo.
Cumpra-se com urgência. Maceió, 12 de julho de 2019. Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDES Relator

Embargos de Declaração n.º 0704504-23.2013.8.02.0001/50000


Responsabilidade Civil
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes
Revisor:
Embargante : Luciana de Araujo Rêgo
Advogado : Ailton Cavalcante Barros (OAB: 14205/AL)
Advogado : Wablio Willian Leandro Silva (OAB: 14254/AL)
Embargado : Chery Brasil Importação, Fabricação e Distribuição de Veículos Ltda
Advogado : Walter de Oliveira Monteiro (OAB: 15481AA/L)
Embargado : Autochina Veículos Ltda
Advogada : Maria Helena Castro Jatobá Lins (OAB: 2366/AL)
Advogado : Marcos de Albuquerque Cotrim Filho (OAB: 6576/AL)
Advogado : Marcus Vinicius Cavalcante Lins Filho (OAB: 10781/AL)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO ______/2019 Diante da interposição de embargos de declaração, determino a intimação da parte


embargada para, querendo, oferecer contrarrazões no prazo de 05 (cinco) dias, a rigor do art. 1.023, § 2º, do Código de Processo Civil.
Escoado o prazo referido, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió/AL,
12 de julho de 2019. Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDES Relator

Apelação n.º 0723182-86.2013.8.02.0001


Indenizaçao por Dano Moral
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes
Revisor:
Apelante : Maria Augusta Bruno Barbosa
Advogado : Alberto Jorge Ferreira dos Santos (OAB: 5123/AL)
Advogado : Alberto Anderson Romão dos Santos (OAB: 14283/AL)
Apelante : Juliana Silva do Nascimento
Advogado : Alberto Jorge Ferreira dos Santos (OAB: 5123/AL)
Advogado : Alberto Anderson Romão dos Santos (OAB: 14283/AL)
Apelante : Cleonice Ferreira dos Santos
Advogado : Alberto Jorge Ferreira dos Santos (OAB: 5123/AL)
Advogado : Alberto Anderson Romão dos Santos (OAB: 14283/AL)
Apelante : Jeilza Maria da Silva
Advogado : Alberto Jorge Ferreira dos Santos (OAB: 5123/AL)
Advogado : Alberto Anderson Romão dos Santos (OAB: 14283/AL)

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Apelante : Liege da Silva Santos Costa


Advogado : Alberto Jorge Ferreira dos Santos (OAB: 5123/AL)
Advogado : Alberto Anderson Romão dos Santos (OAB: 14283/AL)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Rejane Caiado Fleury Medeiros (OAB: 7055/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2019. Trata-se de apelação cível interposta por Juliana Silva do Nascimento e
outros, na qual se busca a reforma da sentença proferida nos autos do processo n.º 0723182-86.2013.8.02.0001, que tramitou perante
a 17ª Vara Cível da Capital/Fazenda Estadual, e que julgou improcedente a ação ordinária proposta pelas ora recorrentes. As apelantes
requereram, preliminarmente, os benefícios da justiça gratuita, nos termos da Lei n.º 1.060/50, do art. 5º, LXXIV, da CF/88 e dos arts. 98
e 99 do CPC; por não terem condições econômicas e/ou financeiras de arcar com as custas processuais e demais despesas aplicáveis
à espécie, sem prejuízo próprio ou de sua família. É o relatório. Decido. De acordo com a dicção do art. 99, §§3º e 4º do Código de
Processo Civil, para gozar do referido benefício, basta a afirmação, nos autos, de que não possui condições de arcar com custas e
honorários, sem prejuízo próprio e de sua família, bem como que, o fato de estar sendo patrocinada por advogado particular não impede
a concessão do benefício. Vejamos: Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação,
na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. (...) § 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida
exclusivamente por pessoa natural. § 4o A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da
justiça. Portanto, apresentado o pedido de gratuidade e acompanhado de declaração de hipossuficiência, o julgador deve prontamente
deferir os benefícios ao requerente, excetuando-se os casos em que há elementos nos autos que comprovem claramente a falta de
verdade no pedido, hipótese em que o juiz deve indeferir o pleito, por meio de decisão fundamentada. Entretanto, no caso dos autos,
vejo que as recorrentes sequer apresentaram declaração de pobreza para fins de concessão do benefício. Nesse particular, cumpre
ressaltar que, compulsando os autos, verifiquei que as ora apelantes pagaram as custas iniciais do processo, estas no valor R$ 164,44
(cento e sessenta e quatro reais e quarenta e quatro centavos), conforme se observa na fl. 113, quantia apenas um pouco inferior a
que teria sido paga no momento da interposição da presente apelação, nos termos da guia de recolhimento judicial de fl. 174, fato que
indica a suficiência de recursos das recorrentes. Nesses termos, indefiro o benefício da justiça gratuita requerido. Ato contínuo, intime-
se as recorrentes para, nos termos do art. 101, §2º, do CPC, recolha as custas processuais, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de
não conhecimento do recurso. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos. Publique-se. Utilize-se desta decisão
como mandado/ofício, caso necessário. Maceió, 12 de julho de 2019. Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDES Relator

Mandado de Segurança n.º 0800139-81.2019.8.02.9002


Fato Atípico
Tribunal Pleno
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes
Revisor:
Impetrante : José Raimundo de Albuquerque Tavares
Advogada : Cláudia Lopes Medeiros (OAB: 5754/AL)
Advogado : Marcos Bernardes de Mello (OAB: 512/AL)
Advogado : Astriel Lobo Araujo Coimbra Lou (OAB: 11784/AL)
Impetrado : Governador do Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2019. Por cautela, e em respeito ao princípio do contraditório e da ampla defesa, deixo para apreciar
o pedido emergencial após a manifestação das partes. Sendo assim, determino as seguintes diligências: A) Notifique-se a autoridade
coatora do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo
de 10 (dez) dias, preste as informações que entender necessárias; B) Dê-se ciência do feito ao órgão de representação judicial da
pessoa jurídica interessada, no caso, o Estado de Alagoas, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse
no feito; e, C) Após, remetam-se os autos à Procuradoria-Geral de Justiça, a fim de que, querendo, oferte parecer, no prazo de 10 (dez)
dias úteis, sobre o mandamus ajuizado, por se tratar de hipótese de intervenção obrigatória nos termos do art. 12 da Lei n.º 12.016/2009.
Cumpridas as determinações supramencionadas, voltem-me os autos conclusos para o normal prosseguimento do feito. Publique-se.
Cumpra-se, utilizando esse despacho como mandado/ofício, caso necessário. Maceió, 12 de julho de 2019. Desembargador OTÁVIO
LEÃO PRAXEDES Relator

Agravo de Instrumento n.º 0803743-90.2019.8.02.0000


Desconto em folha de pagamento

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1ª Câmara Cível
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes
Revisor:
Agravante : Odalio Constantino de França
Advogado : Hugo Ernesto Prado Barbosa (OAB: 12169/AL)
Advogada : Vanessa Batista de Carvalho (OAB: 15739/AL)
Agravado : 955-Banco Ole Bonsucesso Consignado S/A
Agravado : 029- Banco Itaú Bmg S/A
Agravado : 318 - Banco Bmg S/A

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2019. Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Odalio Constantino de França, em face
de decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Palmeira dos Índios, que indeferiu a inversão do ônus da
prova, nos autos de nº 0700797-96.2019.8.02.0046. Em petição de fls. 01/03, o recorrente defendeu que já teve o beneficio da justiça
gratuita concedido no primeiro grau, motivo pelo qual o isenta do pagamento das custas processuais relativas também ao recurso.
Entretanto, uma vez que o preparo é requisito de admissibilidade do recurso e que, compete ao Relator a análise do preenchimento ou
não desse requisito, entende-se que o benefício concedido se limita, tão somente, ao primeiro grau, devendo ser analisado novamente
nesta instância. Sendo assim, quando a parte agravante necessitar das benesses da assistência judiciária gratuita, deverá, para tanto,
reiterar seu pedido na interposição do agravo de instrumento, anexando os documentos comprobatórios da hipossuficiência. Pois bem.
O art.5º, LXXIV, da Constituição Federal, dispõe que “o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos”. O art. 99 § 2º do NCPC autoriza ao juiz determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos, antes de apreciar o pedido de gratuidade. Dessa maneira, antes de apreciar o pedido de justiça gratuita, e sem prejuízo de
outras determinações que entenda necessárias para a aferição da real situação econômica da parte recorrente, determino, nos termos do
§2º, do artigo 99 do Código de Processo Civil, a intimação da mesma para que apresente, no prazo de 05 (cinco) dias, documentos que
comprovem a alegada hipossuficiência financeira, a fim de justificar o pedido de concessão a justiça gratuita. Ademais, nas demandas
em que se pleiteia a concessão da gratuidade da justiça, cumpre a parte, com vistas a possibilitar a regular tramitação do feito, anexar
também a guia de recolhimento de custas, nos termos do art. 62, da Resolução n.º 19/2007, desta Corte de Justiça, para se saber o valor
a ser pago, pelo que determino que se cumpra, pelo prazo de 05 (cinco) dias. Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos
conclusos. Publique-se. Intimem-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDES Relator

Maceió, 12 de julho de 2019

Apelação n.º 0729550-72.2017.8.02.0001


Interpretação / Revisão de Contrato
1ª Câmara Cível
Relator:Des. Otávio Leão Praxedes
Apelante : Cristiano de Souza Buarque
Advogado : Allyson Sousa de Farias (OAB: 8763/AL)
Advogado : Adilson Falcão de Farias (OAB: 1445A/AL)
Advogada : Caroline Neiva Christofano Macedo (OAB: 15766/AL)
Apelado : Banco Panamericano S/A
Advogado : Cristiane Bellinati Garcia Lopes (OAB: 9957A/AL)
Advogado : Patrícia Pontaroli Jansen (OAB: 12419AA/L)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2019.

1. RELATÓRIO

Trata-se de apelação cível interposta por Cristiano de Souza Buarque, em face de sentença proferida na ação de revisional de
contrato, de nº 0729550-72.2017.8.02.0001, em que figura como réu, ora apelado, o Banco Panamericano S/A.

A parte apelante juntou a petição de fls. 245, requerendo homologação do acordo firmado entre as partes (fls. 256/259) para que o
processo seja extinto, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, III, alínea b do CPC.

2. FUNDAMENTAÇÃO

Tratando-se de recurso, o Código de Processo Civil é expresso ao prever a possibilidade de desistência a qualquer tempo e sem
anuência da parte recorrida, senão vejamos: “Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos
litisconsortes, desistir do recurso.

3. DISPOSITIVO

Por essa razão, homologo o acordo firmado entre as partes ora litigantes (fls. 256/259), para que surtam seus jurídicos e legais
efeitos, e, por consequência, JULGO EXTINTO o processo, com julgamento do mérito, a teor do disposto no art. 487, III, b, do CPC.

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Baixem-se os presentes autos ao Juízo de origem, dando-se as respectivas baixas.

À Secretaria para as providências cabíveis.

Utilize-se desta decisão como mandado/ofício, caso necessário.

Maceió/AL, 12 de julho de 2019.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDES


Relator

Mandado de Segurança n.º 0803630-39.2019.8.02.0000


Fato Atípico
Tribunal Pleno
Relator:Des. Otávio Leão Praxedes
Impetrante : José Raimundo de Albuquerque Tavares
Advogada : Cláudia Lopes Medeiros (OAB: 5754/AL)
Advogado : Marcos Bernardes de Mello (OAB: 512/AL)
Advogado : Astriel Lobo Araujo Coimbra Lou (OAB: 11784/AL)
Impetrado : Governador do Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2019.

Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado por José Raimundo de Albuquerque Tavares, contra ato
omissivo do Governador do Estado de Alagoas, o qual, até o presente momento, não teria analisado o processo administrativo n.º 1101-
5579/2017 (TCE 14314/2017), no qual o impetrante pede a sua reintegração ao cargo de Procurador de Estado.

A parte impetrante esclareceu, na fl. 48, que a petição inicial que deu origem ao presente mandamus, por equívoco, foi protocolada
sem observar a guia específica para o Plantão Judicial, oportunidade em que requereu a desconsideração e consequente arquivamento
do presente feito, a fim de que apenas tramite o Mandado de Segurança de n.º 0800139-81.2019.8.02.9002, protolocado corretamente
durante o Plantão Judiciário.

Compulsando os autos, observo que o Mandado de Segurança de n.º 0800139-81.2019.8.02.9002, de conteúdo completamente
idêntico ao presente, foi regularmente protocolado durante o Plantão Judiciário, tendo o Desembargador Plantonista nele proferido
decisão de não conhecimento, por não ter constatado a presença de fundamentação que pudesse justificar a intervenção excepcional
daquele Juízo Plantonista.

Desse modo, por verificar o equívoco cometido e que as razões jurídicas de ambos os feitos são exatamente idênticas, de modo que
inexiste lógica para que ambas as demandas sigam em trâmite com a mesma causa de pedir e pedido, defiro o requerimento de fl. 48,
ao tempo em que DETERMINO O ARQUIVAMENTO do presente Mandado de Segurança, a fim de que tramite apenas o Mandamus de
n.º 0800139-81.2019.8.02.9002.

Publique-se. Intimem-se, utilizando essa decisão como mandado/ofício, caso necessário.

Com o trânsito em julgado, arquive-se com a devida baixa no sistema.

Maceió, 12 de julho de 2019.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDES


Relator

Des. Sebastião Costa Filho

Tribunal de Justiça
Gabinete Des. Sebastião Costa Filho

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

Apelação n.º 0000366-55.2008.8.02.0025


Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Apelante : Ministério Público
Apelado : Fábio Alcântara Góes
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)

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Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)Defensor P : Letícia Silveira Seerig (OAB:
89764/RS)

DESPACHO Trata-se de Recurso de Apelação em que figuram, como recorrente, o Ministério Público e, como recorrido Fábio Alcântara
Góes. Réu pessoalmente intimado acerca da sentença, consoante certidão às fls. 149/150. Razões e contrarrazões recursais devidamente
apresentadas às fls. 128/137 e 151/156. Mídia devidamente acostada aos autos às fls. 109. Abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral
de Justiça Criminal, para que oferte parecer opinativo. Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 11 de julho de 2019 Des. Sebastião Costa Filho
Relator

Apelação n.º 0700037-18.2018.8.02.0068


Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Apelante : Alan Ângelo de Almeida
Advogado : Carlos Eduardo Cavalcanti de Araújo (OAB: 11071/AL)
Apelante : Alex Ângelo de Almeida
Advogado : Carlos Eduardo Cavalcanti de Araújo (OAB: 11071/AL)
Apelado : Ministério Público
Apelante : Ministério Público
Apelado : Alan Ângelo de Almeida
Advogado : Carlos Eduardo Cavalcanti de Araújo (OAB: 11071/AL)
Apelado : Alex Ângelo de Almeida
Advogado : Carlos Eduardo Cavalcanti de Araújo (OAB: 11071/AL)

DESPACHO Abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça Criminal para que oferte parecer opinativo. Publique-se. Cumpra-se.
Maceió, 10 de julho de 2019 Des. Sebastião Costa Filho Relator

Apelação n.º 0700329-52.2018.8.02.0084


Ato Infracional
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Apelante : M. D. G. dos S.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Fábio Passos de Abreu (OAB: 7191B/AL)
Apelante : D. H. da S. T.
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Fábio Passos de Abreu (OAB: 7191B/AL)
Apelado : M. P.

DECISÃO Trata-se de pedido de antecipação de tutela recursal em apelação interposta em face de sentença proferida pelo Juízo de
Direito da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Capital, que julgou procedente a representação formulada pelo Ministério Público e
aplicou aos menores M. D. G. dos S. e D. H. da. S. T. a medida socioeducativa de internação, em razão da prática de atos infracionais
equiparados ao crime de roubo majorado. No presente recurso a defesa busca a reforma da decisão do juízo de primeiro grau para que
seja excluída a majorante do emprego de arma de fogo, sob o argumento de que os representados teriam usado simulacros de arma
de fogo, sendo um de ferro e dois de plástico. Pede-se, ademais, a reforma da decisão para alterar a medida socioeducativa imposta na
sentença, argumentando que a medida de semiliberdade seria adequada para o caso concreto, tendo em vista que os representados são
primários, pois, apesar de existirem registros de processo pela justiça penal juvenil no nome de ambos, não há sentença condenatória
irrecorrível. A defesa requer a antecipação dos efeitos da tutela recursal para que os apelantes aguardem o julgamento do apelo em

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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semiliberdade. Sustenta-se que o fumu boni iuris é revelado pela relevância da fundamentação, a qual defende o excesso das medidas
socioeducativas impostas na sentença. O periculum in mora encontra-se demonstrado pelo receio de dano irreparável à liberdade dos
menores, que ficaram submetidos à privação da liberdade em uma das superlotadas e precárias unidades do Estado de Alagoas até
o julgamento deste recurso. É o relatório. Colhe-se da sentença às folhas 204/210, que o magistrado de origem julgou procedente a
representação formulada em face dos apelantes pela prática de ato infracional análogo ao crime de roubo majorado, aplicando aos
menores M. D. G. dos S. e D. H. da. S. T. a medida socioeducativa de internação, com reavaliação semestral e pelo prazo máximo
estabelecido no estatuto. Narra a representação socioeducativa (fls. 61/65) que, no dia 10 de agosto de 2018, por volta das 18h, nas
proximidades da TV Alagoas, no bairro do Jacintinho, nesta capital, M. D. G. dos S. e D. H. da. S. T. associaram-se a um maior imputável
com o intuito específico de praticar crimes, oportunidade em que subtraíram, mediante grave ameaça e o emprego de arma de fogo, um
celular Samsung J5 da vítima Manoel Francisco Chaves, além de diversos outros objetos de outras vítimas não identificadas. Explica-
se, também, que os adolescentes subtraíram da empresa de ônibus Viação Cidade de Maceió LTDA a quantia de R$ 135,05 (cento e
trinta e cinco reais e cinco centavos). Segundo o parquet, na data dos fatos, os dois adolescentes junto do maior João Victor assaltaram
os passageiros de um ônibus da linha 35, que faz a rota Ouro Preto/Mercado. Anota-se, ademais, que no momento em que estavam
nas imediações do Riacho Salgadinho, anunciaram o assalto, quando o menor D. H. da S. T. e João Victor renderam as vítimas e o
representado M. D. G. dos S. recolheu os pertences dos passageiros, subtraindo o celular de Manoel Francisco e o montante de R$
135,00 (cento e trinta e cinco reais) do caixa do Ônibus. Consta, ainda, que durante o roubo um dos passageiros, que não foi identificado,
foi agredido pelos suspeitos durante a abordagem por se recusar a entregar seus bens. A conduta realizada pelos adolescentes, qual
seja, ato infracional análogo ao crime de roubo majorado pelo uso de arma de fogo e concurso de agentes, juntamente com a informação
de que ambos respondem a outros processos por outros atos infracionais, revelam um comportamento desvirtuado, o que recomenda
um acompanhamento mais próximo das autoridades públicas, razão pela qual entendo que a medida socioeducativa de internação,
neste momento, se mostra necessária. O STJ pontuou que “as medidas socioeducativas têm por escopo primordial a ressocialização do
adolescente, possuindo um intuito pedagógico e de proteção aos direitos dos jovens”, de modo que postergar o início de cumprimento
da medida socioeducativa imposta na sentença que encerra o processo por ato infracional importa em “perda de sua atualidade quanto
ao objetivo ressocializador da resposta estatal, permitindo a manutenção dos adolescentes em situação de risco, com a exposição aos
mesmos condicionantes que o conduziram à prática infracional” (HC 346.380/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA,
Rel. p/ Acórdão Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 13/04/2016, DJe 13/05/2016). Incide, pois, à
espécie, os princípios da proteção integral e prioritária do menor, intervenção precoce na vida do adolescente e proporcionalidade e
atualidade da medida, positivados nos incisos II, VI e VIII do art. 100 do ECA. Frise-se, ademais, que o magistrado de origem ao decretar
a internação dos adolescentes em sede de sentença, confirmou a internação provisória que já havia sido determinada no início do
processo, de modo a excepcionar a incidência de efeito suspensivo no recurso apelatório, conforme entende a jurisprudência do STJ.
Vejamos: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. NÃO CABIMENTO. ATO INFRACIONAL EQUIPARADO
AO DELITO DE RECEPTAÇÃO. APLICAÇÃO DE MEDIDA DE LIBERDADE ASSISTIDA. EFEITO SUSPENSIVO AO RECURSO DE
APELAÇÃO. POSSIBILIDADE. ART. 520, VII, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E ART. 108, PARÁGRAFO ÚNICO, DO ESTATUTO
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. EXCEÇÃO AO DUPLO EFEITO DA APELAÇÃO. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. ORDEM
CONCEDIDA DE OFÍCIO. [...] - A jurisprudência desta Corte vinha entendendo que, com a revogação do art. 198 do Estatuto da Criança
e do Adolescente pela Lei n. 12.010/2009, adotou-se a regra do art. 520 do Código de Processo Civil, segundo a qual o recurso de
apelação deverá ser recebido no seu duplo efeito. A exceção ao duplo efeito da apelação é prevista nos casos de interposição do apelo
contra sentença que confirmar a antecipação dos efeitos da tutela (inciso VII). O art. 108, parágrafo único, do Estatuto da Criança e do
Adolescente, ao indicar a possibilidade de decretação de internação provisória, tem natureza de tutela antecipada, de forma a tornar
possível o efeito meramente devolutivo à apelação, nos casos em que o menor tenha permanecido, durante a instrução, internado
provisoriamente. - Evoluindo no entendimento, o belo trabalho intelectual e acadêmico realizado pelo eminente Ministro Rogerio Schietti,
recentemente julgado pela Terceira Seção desta Corte, por maioria, ressaltou que condicionar, de forma peremptória, o cumprimento da
medida socioeducativa ao trânsito em julgado da sentença que acolhe a representação - apenas porque não se encontrava o adolescente
já segregado anteriormente à sentença - constitui verdadeiro obstáculo ao escopo ressocializador da intervenção estatal, além de permitir
que o adolescente permaneça em situação de risco, exposto aos mesmos fatores que o levaram à prática infracional (HC 346.380/
SP, Rel. p/ Acórdão Ministro Rogerio Schietti Cruz, Terceira Seção, DJe 13/05/2016). [...] (HC 351.935/PR, Rel. Ministro REYNALDO
SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 24/05/2016, DJe 01/06/2016) Pelo exposto, entendo que não é possível deferir
a antecipação dos efeitos da tutela para substituir as medidas impostas na origem pela semiliberdade, razão pela qual indefiro o pedido.
Remeta-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça Criminal para que oferte parecer opinativo. Após, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 12 de julho de 2019. Des. Sebastião Costa Filho Relator

Apelação n.º 0700527-16.2017.8.02.0055


Decorrente de Violência Doméstica
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Apelante : José Francisco da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : João Augusto Sinhorin (OAB: 73688/PR)

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Apelado : Ministério Público

DESPACHO Trata-se de Recurso de Apelação em que figuram, como recorrente José Francisco da Silva e, como recorrido, o Ministério
Público. Concedido ao réu, aqui recorrente, o direito de apelar em liberdade. Réu pessoalmente intimado acerca da sentença, consoante
certidão às fls. 181/182. Razões e contrarrazões recursais devidamente apresentadas às fls. 185/187 e 192/193. Mídia devidamente
acostada aos autos às fls. 142. Abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça Criminal, para que oferte parecer opinativo.
Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 11 de julho de 2019 Des. Sebastião Costa Filho Relator

Apelação n.º 0731227-40.2017.8.02.0001


Roubo Majorado
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Apelante : Rafael Chagas de Oliveira Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Defensor P : Luciana Vieira Carneiro (OAB: 19574/CE)
Apelado : Ministério Público

DESPACHO Trata-se de Recurso de Apelação em que figuram, como recorrente Rafael Chagas de Oliveira Silva e, como recorrido, o
Ministério Público. Réu pessoalmente intimado acerca da sentença, consoante certidão às fls. 252/253. Razões e contrarrazões recursais
devidamente apresentadas às fls. 268/272 e 275/277. Mídia devidamente acostada aos autos às fls. 29, 163 e 182. Guia de Recolhimento
Provisória expedida às fls. 237/238. Abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça Criminal, para que oferte parecer opinativo.
Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 11 de julho de 2019 Des. Sebastião Costa Filho Relator

Habeas Corpus n.º 0800121-60.2019.8.02.9002


Lesão Corporal
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Impetrante/Def : Letícia Siveira Seerig
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Paciente : Ewerton Santana de Lima
Impetrado : Juiz de Direito da 4ª Vara de Palmeira dos Índios

DECISÃO Trata-se de habeas corpus com pedido de medida liminar impetrado pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas durante
o plantão judiciário de segundo grau em favor de EWERTON SANTANA DE LIMA, contra ato do Juiz de Direito da 4ª Vara de Palmeira
dos Índios no processo 0700325-26.2019.8.02.0069. Relata-se que no dia 02/06/2019, o paciente foi detido em estado de flagrância
pelo suposto cometimento do crime previsto no art. 129, §9º, do Código Penal c/c o art. 163, parágrafo único (violência doméstica),
tendo como suposta vítima a sra. Eliane da Silva. Inicialmente, aponta que o flagrante foi homologado e que foi decretada, de ofício, a
prisão preventiva, sob o único fundamento de que o denunciado teria se utilizado de uma faca para praticar o delito. Disse que consta
dos autos que o paciente faz tratamento no CAPS de Palmeira dos Índios, sendo tal questão um indício de que o custodiado padece
de transtorno mental. Acrescentou que há provas nos autos de que a vítima e o paciente residem em locais diferentes, em bairros
distantes um do outro, motivo pelo qual a integridade física e psicológica da vítima restará preservada caso seja o investigado colocado
em liberdade. Defende-se, também, a ilegalidade da prisão em razão de violação ao artigo 313, I do CPP, uma vez que a pena máxima
do crime imputado ao paciente não é superior a 04 (quatro) anos. Sustenta-se, ademais, que o decreto de prisão preventiva apresentou
fundamentação inidonea, bem como a suficiência das medidas cautelares dispostas no artigo 319 do CPP. Pelo exposto, requer a
concessão liminar da ordem, a fim de que fosse revogada a prisão do custodiado, cumulando-se ou não com medidas cautelares diversas
da prisão. Pedido liminar não foi conhecido como matéria de plantão pelo Des. Presidente desta corte (fls. 95/97). É o relatório. Registre-
se que a concessão de liminar em habeas corpus é medida excepcional, cabível apenas na hipótese de flagrante ilegalidade e desde
que presentes o necessário periculum in mora e o fumus boni juris, situações estas não demonstradas de forma inequívoca na situação
sob exame. É que, observando a decisão prolatada pelo juízo de direito plantonista (fls. 32/35), verifica-se que a prisão foi decretada

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para garantia a ordem pública em razão da gravidade do fato imputado ao paciente, revelada pelo instrumento usado na ação delitiva.
Senão vejamos trecho da decisão impugnada: No presente caso, para a garantia da ordem pública, evitando que a flagranteada volte
a se envolver em nova acusação de crime, existindo ainda no presente caso, indícios da existência do crime e indício suficiente de
autoria, levando-se em consideração o auto de prisão em flagrante, se faz necessário a prisão preventiva em desfavor do flagranteado,
que teria se utilizado de uma faca para agredir . Observa-se, pois, numa análise prefacial, que a decisão combatida traz fundamentos
idôneos, que servem para justificar a prisão do paciente, pelo menos até o presente momento processual. Anote-se, ainda, que o sistema
de informação policial (fls. 64) da conta de registros policiais em nome do paciente (tentativa de roubo), o que, a princípio, recomenda,
também, sua segregação para evitar reiteração delitiva. Diante de tudo isso, não enxergo o fumus boni juris para a concessão liminar
do Habeas Corpus aqui pleiteado, que só estaria presente se o decisum impugnado fosse manifestamente ilegal o que não acontece
na hipótese em vértice. Por ser assim, INDEFIRO o pedido de liminar. Requisitem-se informações à autoridade coatora, concedendo-
lhe prazo de 72 (setenta e duas) horas. Ultrapassado o prazo consignado, com ou sem as informações requisitadas, sejam os autos
remetidos à douta Procuradoria-Geral de Justiça para que oferte seu Parecer. Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se e cumpra-se. À Secretaria, para as providências. Maceió, 12 de julho de 2019 Des. Sebastião Costa Filho Relator

Habeas Corpus n.º 0800140-66.2019.8.02.9002


Roubo
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Impetrante : Gustavo Alves de Andrade
Paciente : William Oliveira da Silva Barbosa
Paciente : Maxswell Soares dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Capital

DECISÃO Trata-se de Habeas Corpus, com pedido liminar, impetrado por Gustavo Alves de Andrade em favor de William Oliveira da Silva
Barbosa e Maxswell Soares dos Santos, contra ato do Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Capital. O impetrante narra que os pacientes
foram presos por estarem supostamente envolvidos na prática do delito de roubo majorado, tipificado no art. 157, § 2º, inciso II, do Código
Penal. Em linhas gerais, aponta que a prisão em flagrante foi convertida em preventiva, porém tal prisão seria ilegal, em virtude da
inexistência dos pressupostos autorizadores da prisão cautelar. No mais, aduz a ausência de elementos aptos a configurar os requisitos
para prisão preventiva, tais quais o fumus comissis deiciti e o periculum libertatis, representando a prisão verdadeira ofensa à presunção
de inocência dos pacientes, que se encontram a sofrer nítido constrangimento ilegal, tendo em vista a possibilidade de responder em
liberdade à acusação apresentada, com a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. Pelo exposto, requer a concessão liminar
da ordem, a fim de que fosse revogada a prisão do custodiado, cumulando-se ou não com medidas cautelares diversas da prisão. Pedido
liminar não foi conhecido como matéria de plantão pelo Desembargador Presidente desta corte (fls. 47/49). É o relatório. Registre-se
que a concessão de liminar em habeas corpus é medida excepcional, cabível apenas na hipótese de flagrante ilegalidade e desde que
presentes o necessário periculum in mora e o fumus boni juris, situações estas não demonstradas de forma inequívoca na situação
sob exame. É que, observando a decisão prolatada pelo juízo impetrado (fls. 68/70 dos autos de origem), verifica-se que a prisão foi
decretada para garantia a ordem pública em razão da gravidade do fato imputado aos pacientes. Senão vejamos trecho da decisão
impugnada: Vê-se, à luz das informações constantes nos autos, a permanência dos elementos ensejadores da prisão cautelar decretada
em desfavor dos acusados, uma vez que, além de indícios suficientes de autoria e materialidade, a garantia da ordem pública continua
ameaçada por suas atuações delitivas.Os autos historiam a conduta perpetrada pelos acusados Maxswell Soares dos Santos e William
Oliveira da Silva Barbosa, amolda-se perfeitamente ao tipo do artigo 157, § 2º, II, do Código Penal, uma vez que os mesmos, na forma
consumada,consciente e voluntariamente, subtraíram coisa alheia móvel mediante grave ameaça em concurso de agentes. Observa-
se, pois, numa análise prefacial, que a decisão combatida traz fundamentos idôneos, que servem para justificar a prisão do paciente,
pelo menos até o presente momento processual. Apesar de o impetrante defender a inexistência de fumus boni juris para a segregação
cautelar, verifica-se que a vítima reconheceu os pacientes como supostos autores do delito quando ouvida pela autoridade policial.
Senão vejamos trecho da sua oitiva (fls. 8 dos autos de origem): Que na data de hoje estava rodando como motorista do aplicativo
99 e foi chamado para atender a uma corrida no bairro da Pitanguinha, Rua Dr. José Castro de Azevedo; Que ao chegar ao local foi
surpreendido pela ação de três indivíduos; Que um dos indivíduos foi entrando em seu veículo e apontando uma arma de fogo em sua
direção (simulacro); Que passou seus objetos pessoais (corrente dourada, pulseira prateada a quantia de aproximadamente R$ 200,00
(duzentos reais) e o veículo; Que desceu do veículo levando o celular, pois os três indivíduos disseram que era possível rastrear através
do celular; Que entrou em contato com alguns amigos e avisou sobre o roubo do veículo; Que foi até a Central de flagrantes e registrou
o boletim de ocorrência e também ligou para a polícia militar (190) para registrar o roubo; Que alguns momentos depois recebeu uma
ligação de uma amigo que dizendo que havia localizado o veículo no Jaraguá próximo a casa de show Point do Reggae; Que o seu amigo
estava com uma guarnição da Rádio Patrulha; Que passou as características dos assaltantes por telefone e os policiais conseguiram
identificar os três envolvidos no assalto; Que reconheceu de imediato e sem sobra de dúvidas os três envolvidos na ocorrência; Que sabe
dizer que foi o menor João Victor que apontou o simulacro em sua direção durante o ass ; e identificou tam seus objetos recuperados
(corrente, pulseira e veículo). Diante de tudo isso, não enxergo o fumus boni juris para a concessão liminar do Habeas Corpus aqui

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 259

pleiteado, que só estaria presente se o decisum impugnado fosse manifestamente ilegal o que não acontece na hipótese em vértice. Por
ser assim, INDEFIRO o pedido de liminar. Requisitem-se informações à autoridade coatora, concedendo-lhe prazo de 72 (setenta e duas)
horas. Ultrapassado o prazo consignado, com ou sem as informações requisitadas, sejam os autos remetidos à douta Procuradoria-Geral
de Justiça para que oferte seu Parecer. Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos. Publique-se e cumpra-se. À Secretaria,
para as providências. Maceió, 12 de julho de 2019 Des. Sebastião Costa Filho Relator

Habeas Corpus n.º 0800170-04.2019.8.02.9002


Roubo
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Impetrante : João Carlos Ferreira Amaro Correia
Paciente : Aleph Farias Barbosa
Impetrado : Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca

DECISÃO A petição inicial deste Habeas Corpus apresenta as mesmas partes (Aleph Farias Barbosa e Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal
da Comarca de Arapiraca), pedido (Liberdade) e causa de pedir (constrangimento ilegal na ação penal 0700383-29.2019.8.02.0069) aos
da petição do Habeas Corpus n.º 0803713-55.2019.8.02.0000. Compulsando as petições, ambas assinadas pelo advogado impetrante,
verifica-se alegações idênticas, com exceção da alegação de ilegalidade da prisão em razão da não realização da audiência de custódia
que foi escrita na inicial do Habeas Corpus 0803713-55.2019.8.02.0000, quais sejam; a) negativa de autoria; b) desnecessidade da
prisão preventiva, sobretudo, em razão de suas condições pessoais; c) possibilidade de fixação de medidas cautelares alternativas
e; d) desproporcionalidade da medida em face do regime imposto em caso de condenação não ensejar reclusão do paciente. Ora,
considerando que este Habeas Corpus n.º 0800170-04.2019.8.02.9002, apesar de protocolado após o plantão em 07/07/2019, contém
as mesmas alegações do Habeas Corpus 0803713-55.2019.8.02.0000, o qual teve medida liminar apreciada nesta data, entendo pela
existência de situação de litispendência. Assim sendo, EXTINGO este Habeas Corpus sem resolução do mérito. Publique-se. Intimem-se.
Arquive-se. Maceió, 12 de julho de 2019 Des. Sebastião Costa Filho Relator

Habeas Corpus n.º 0800174-41.2019.8.02.9002


Roubo
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Impetrante : João Carlos Ferreira Amaro Correia
Paciente : Aleph Farias Barbosa
Impetrado : Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca

DECISÃO A petição inicial deste Habeas Corpus apresenta as mesmas partes (Aleph Farias Barbosa e Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal
da Comarca de Arapiraca), pedido (Liberdade) e causa de pedir (constrangimento ilegal na ação penal 0700383-29.2019.8.02.0069) aos
da petição do Habeas Corpus n.º 0803713-55.2019.8.02.0000. Compulsando as petições, ambas assinadas pelo advogado impetrante,
verifica-se alegações idênticas, com exceção da alegação de ilegalidade da prisão em razão da não realização da audiência de custódia
que foi escrita na inicial do Habeas Corpus 0803713-55.2019.8.02.0000, quais sejam; a) negativa de autoria; b) desnecessidade da
prisão preventiva, sobretudo, em razão de suas condições pessoais; c) possibilidade de fixação de medidas cautelares alternativas e;
d) desproporcionalidade da medida em face de o regime a ser imposto em caso de condenação não ensejar reclusão do paciente. Ora,
considerando que este Habeas Corpus n.º 0800174-41.2019.8.02.9002, apesar de distribuído durante o plantão em 06/07/2019, contém
as mesmas alegações do Habeas Corpus 0803713-55.2019.8.02.0000, o qual teve medida liminar apreciada nesta data, entendo pela
existência de situação de litispendência. Assim sendo, EXTINGO este Habeas Corpus sem resolução do mérito. Publique-se. Intimem-se.
Arquive-se. Maceió, 12 de julho de 2019 Des. Sebastião Costa Filho Relator

Habeas Corpus n.º 0803599-19.2019.8.02.0000


Decorrente de Violência Doméstica
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 260

Revisor:
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Letícia Silveira Seerig
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Paciente : Ewerton Santana de Lima
Impetrado : Juiz de Direito da 4ª Vara da Comarca de Palmeira dos Índios

DECISÃO A petição inicial deste Habeas Corpus apresenta as mesmas partes (Ewerton Santana de Lima e Juiz de Direito da 4ª Vara da
Comarca de Palmeira dos Índios), pedido (Liberdade) e causa de pedir (constrangimento ilegal na ação penal 0700325-26.2019.8.02.0069)
aos da petição do Habeas Corpus n.º 0800121-60.2019.8.02.9002. Compulsando as petições, ambas assinadas pela Defensora Pública
impetrante, verifica-se alegações idênticas, quais sejam, não cabimento da prisão preventiva, carência de fundamentação do decreto e a
possibilidade de fixação de medidas cautelares alternativas. Ora, considerando que este Habeas Corpus n.º 0803599-19.2019.8.02.0000,
por sua vez, foi distribuído em 03/07/2019, ou seja, depois daquele (0800121-60.2019.8.02.9002) que foi distribuído no dia 22/06/2019,
durante o plantão, entendo pela existência de situação de litispendência. Assim sendo, EXTINGO este Habeas Corpus sem resolução do
mérito. Publique-se. Intimem-se. Arquive-se. Maceió, 12 de julho de 2019 Des. Sebastião Costa Filho Relator

Habeas Corpus n.º 0803612-18.2019.8.02.0000


Roubo Majorado
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Impetrante : Gustavo Alves de Andrade
Paciente : Maxswell Soares dos Santos
Paciente : William Oliveira da Silva Barbosa
Impetrado : Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Capital

DECISÃO A petição inicial deste Habeas Corpus apresenta as mesmas partes (William Oliveira da Silva Barbosa, Maxswell Soares dos
Santos e Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Capital), pedido (Liberdade) e causa de pedir (constrangimento ilegal na ação penal
0700402-41.2019.8.02.0067) aos da petição do Habeas Corpus n.º 0800140-66.2019.8.02.9002. Compulsando as petições, ambas
assinadas pelo advogado impetrante, verifica-se alegações idênticas, quais sejam, desnecessidade da prisão preventiva, sobretudo, em
razão das condições pessoais dos pacientes, bem como carência de fundamentação do decreto e a possibilidade de fixação de medidas
cautelares alternativas. Ora, considerando que este Habeas Corpus n.º 0803612-18.2019.8.02.0000, por sua vez, foi distribuído em
03/07/2019, ou seja, depois daquele (0800140-66.2019.8.02.9002) que foi distribuído no dia 26/06/2019, durante o plantão, entendo pela
existência de situação de litispendência. Assim sendo, EXTINGO este Habeas Corpus sem resolução do mérito. Publique-se. Intimem-se.
Arquive-se. Maceió, 12 de julho de 2019 Des. Sebastião Costa Filho Relator

Habeas Corpus n.º 0803713-55.2019.8.02.0000


Roubo
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Paciente : Aleph Farias Barbosa
Impetrado : Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca
Impetrante : João Carlos Ferreira Amaro Correia

DECISÃO Trata-se de habeas corpus com pedido de medida liminar, impetrado pelo Bel. João Carlos Ferreira Amaro Correia, em
favor de Aleph Farias Barbosa, contra decisão proferida pelo Juízo de Direito da 8ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca nos autos
0700383-29.2019.8.02.0069. Em linhas gerais, o impetrante alega que o paciente foi preso em flagrante juntamente com Adriano Marinho
da Silva, em 27 de junho de 2019, em decorrência de um roubo de celular, após o reconhecimento por parte das vítimas. Assevera o
impetrante que o paciente não teve participação no crime, haja vista que Adriano Marinho da Silva confessou, de forma espontânea,
o cometimento do crime sem o conhecimento do paciente, o qual apenas era motorista do veículo. Explica, ademais, Afirma que não
se encontram preenchidos os requisitos para manutenção da prisão preventiva do paciente, devendo ser concedida sua liberdade, ou

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 261

aplicada outras medidas cautelares diversas da prisão, sobretudo, em razão de suas condições pessoais. Sustenta-se, ainda, ilegalidade
na prisão devido a não realização da audiência de custódia no prazo de 24 horas. Assim, o impetrante requer, liminarmente, a concessão
da ordem impetrada, com a expedição de alvará de soltura em favor do paciente. É o relatório. Conforme relatado, o presente habeas
corpus objetiva a liberdade do paciente em razão dos seguintes argumentos: a) ausência dos pressupostos da prisão cautelar, devido
ao corréu confessar que praticou a conduta sozinho e que o paciente não tinha conhecimento do fato, bem como em razão de uma
testemunha relatar que não foi abordada pelo paciente; b) inexistência dos requisitos para manutenção da prisão preventiva do paciente,
devendo ser concedida sua liberdade, ou aplicada outras medidas cautelares diversas da prisão, sobretudo, em razão de suas condições
pessoais; c) ilegalidade na prisão devido a não realização da audiência de custódia no prazo de 24h. Colhe-se dos autos que o paciente
foi denunciado juntamente com Adriano Marinho da Silva pela prática do crime de roubo majorado. Narra-se que no dia 27/06/2019, os
acusados subtraíram, mediante simulação de portar arma de fogo, o aparelho celular da vítima Vlau David Santos Rocha. Explica-se que
os acusados estavam se deslocando no veículo GM/Celta quando avistaram a vítima, momento em que o paciente, que estava dirigindo
o carro, parou e o corréu desceu do veículo e, simulando portar arma de fogo, subtraiu o celular da vítima. Afirma-se, ainda, que a vítima
reconheceu os acusados e o corréu Adriano Marinho juntou termo de confissão espontânea em que afirma que praticou o roubo sem o
auxílio do acusado Aleph. Registre-se, de logo, que o pedido relacionado a audiência de custódia encontra-se superado, uma vez que o
referido ato foi realizado em 09/07/2019, momento em que o magistrado de primeiro grau ratificou a decisão que determinou a segregação
cautelar do paciente. No tocante ao pedido de negativa de autoria, consubstanciado no fato de o corréu isentar o paciente da prática
delitiva no termo de confissão espontânea encaminhado e a testemunha relatar que o paciente não o abordou, entendo que tais alegações
se confundem com o mérito da ação penal, o que deve ser apreciado durante a instrução criminal. Ora, apesar de o corréu afirmar que
o paciente não tinha conhecimento da prática delitiva, inexiste nos autos qualquer informação no sentido de explicar o motivo para que
o paciente parasse o veículo. Tal circunstância deve ser apreciada com acuidade durante a instrução processual. Até porque a vítima
afirma que os acusados (não apenas o corréu confesso - fls. 6 dos autos de origem), antes da abordagem pelo corréu Adriano, passaram
olhando para ela. Compulsando os autos, verifica-se a prisão foi decretada para garantia a ordem pública em razão da gravidade do fato
imputado ao paciente, revelada pelo modus operandi empregado na conduta. Senão vejamos trecho da decisão impugnada: No presente
caso, além de se tratar de delito punido com pena privativa de liberdade superior a 04 (quatro) anos, enquadrado, pois, na hipótese legal
do crime de roubo do art. 157, do Código Penal Brasileiro, está demonstrada a prova da materialidade delitiva, conforme já devidamente
constatado e fundamentado acima. Deoutra banda, há indícios suficientes de autoria e da participação dos indiciados,sobretudo quando
considerados o termo de confissão espontânea de fls. 39, no qual o autor do fato narra as circunstâncias em que ocorreu o crime. Por
sua vez, o periculum libertatis se evidencia pela garantia da ordem pública, tendo em vista que, não bastasse a gravidade do caso em
tela, existe fundado receio de que os autuados, em sendo postos em liberdade volte a tentar praticar o citado delito, pois em que pese
afirmar o suposto autor do crime que o amigo e também indiciado Aleph não teve participação no roubo, fica claro em seu termo que o
fruto do roubo fora trocado por droga minutos antes da prisão, restando claro a este juízo que os indiciados estavam junto da hora do
roubo a hora da prisão, sendo pouco provável que o indiciado Aleph não tenha ao menos conhecimento do roubo e participação na troca
do aparelho por droga. Observa-se, pois, numa análise prefacial, que a decisão combatida traz fundamentos idôneos, que servem para
justificar a prisão do paciente, pelo menos até o presente momento processual. Anote-se, ainda, que o paciente afirmou a autoridade
policial que já foi preso ou processado (fls. 8 dos autos de origem), o que, a princípio, recomenda, também, sua segregação para evitar
reiteração delitiva. Diante de tudo isso, não enxergo o fumus boni juris para a concessão liminar do Habeas Corpus aqui pleiteado, que
só estaria presente se o decisum impugnado fosse manifestamente ilegal o que não acontece na hipótese em vértice. Por ser assim,
INDEFIRO o pedido de liminar. Requisitem-se informações à autoridade coatora, concedendo-lhe prazo de 72 (setenta e duas) horas.
Ultrapassado o prazo consignado, com ou sem as informações requisitadas, sejam os autos remetidos à douta Procuradoria-Geral de
Justiça para que oferte seu Parecer. Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos. Publique-se e cumpra-se. À Secretaria,
para as providências. Maceió, 12 de julho de 2019 Des. Sebastião Costa Filho Relator

Habeas Corpus n.º 0803716-10.2019.8.02.0000


Liberdade Provisória
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Impetrante : Antônio Luiz Gonzaga Filho
Impetrante : Maria Fernanda de Araújo Silva
Impetrado : Juíz de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital/al
Paciente : Mayra Carla de Araújo

DECISÃO Trata-se de habeas corpus com pedido de medida liminar impetrado por Antônio Luiz Gonzaga Filho e Maria Fernanda de
Araújo Silva em favor de Mayra Carla de Araújo, contra ato dos Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital no processo 0703093-
32.2019.8.02.0001. Relata-se que a paciente foi presa no dia 21/06/2019 acusada de crime de tráfico de drogas. Neste writ o impetrante
defende “não existe, no caso em tela, elementos concretos que demonstrem ser a liberdade da paciente um risco a Ordem Pública, a
Instrução Criminal e/ou Aplicação da Lei Penal, tendo a Autoridade Coatora se utilizado de alegações vazias e genéricas para decretar a
segregação cautelar da liberdade da paciente”. Sustenta-se, ademais, a inexistência de indícios suficientes de autoria para a prisão

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preventiva, uma vez que nada foi encontrado na residência da paciente. Pelo exposto, requer a concessão liminar da ordem, a fim de que
fosse revogada a prisão da custodiada, cumulando-se ou não com medidas cautelares diversas da prisão. É o relatório. Registre-se que
a concessão de liminar em habeas corpus é medida excepcional, cabível apenas na hipótese de flagrante ilegalidade e desde que
presentes o necessário periculum in mora e o fumus boni juris, situações estas não demonstradas de forma inequívoca na situação sob
exame. É que, observando a decisão prolatada pelo juízo de origem (fls.257/291 dos autos de origem), verifica-se que a prisão foi
decretada para possibilitar a investigação de uma suposta organização criminosa envolvida com tráfico de drogas que conta com a
participação de 08 agentes. Senão vejamos trechos da decisão impugnada: Trata-se de representação criminal formulada pela
DELEGACIA DE REPRESSÃO AO NARCOTRÁFICO, representada pelo Delegado de Policia Civil Gustavo Henrique Pereira Barros,
visando a busca e apreensão e decretação de prisão temporária em desfavor dos individuos e endereços adiante listados [...] Na esteira
da representação formulada pela Autoridade Policial, diante de notitia criminis e levantamentos realizados pelo serviço de inteligência da
Secretaria de Segurança Pública, foram identificadas duas possíveis organizações criminosas com atuação no Estado. Segundo os
levantamentos, a primeira organização tem como principal atuação na capital do Estado de Alagoas, na Vila Brejal, além de suposto
ponto de venda de drogas na cidade de Coruripe/AL, destacando-se que o grupo possuiria vínculo com facção criminosa nacionalmente
conhecida, voltada para a prática do crime de tráfico de entorpecentes ilícitos e outros correlatos, conforme os Relatórios de Análise de
Inteceptação nº 086/2019/AII/SSP - 28/05/2019. Por seu turno, a partir do relatório de Inteligência nº 092/2019/AII/SSP - 29/05/2019 (fls.
204/249), foram obtidas informações sobre outra ORCRIM vinculada a investigada nos presentes autos, inclusive ambas são ligadas a
facção criminosa Comando Vermelho. De acordo com o Relatório em tela, diligências realizadas pelas equipes de inteligência, verificar
amo desenvolvimento de atividades criminosas correlacionadas ao tráfico de drogas, na forma de uma Organização Criminosa -ORCRIM,
em diversas regiões da capital alagoana, como também com ramificações no Estado do Rio de Janeiro, o que é reforçado com o fato de
integrantes do escalão de chefia e gerência da facção Comando Vermelho setorial Alagoas, estarem permanentemente em contato com
integrantes da facção no estado do Rio de Janeiro, especificamente no Morro da Providência, região comandada pela referida facção.
Após extensa análise do acompanhamento telefônico dos investigados,somado ao trabalho de campo, fora descortinada, em tese, a
atuação da organização criminosa em espeque pela Autoridade Policial, trazendo em detalhes a suposta função desempenhada por cada
integrante do grupo criminoso atuantes em cada região citada O Ministério Público manifestou-se favorável ao pleito das medidas
cautelares de Prisão Temporária dos investigados e Busca e Apreensão nos imóveis citados, conforme fls.255/256. [...] É dizer, no caso
em tela, de acordo com as informações colhidas nos autos, é possível vislumbrar a presença dofumus comissi delicti, visto que há
fundadosindícios de autoria ou participação dos investigados em crimes de alto potencialofensivo.Nesta ótica, a fim de esmiuçar o modus
operandi do suposto grupocriminoso, a Delegacia de Repressão ao Narcotráfico explanou a atuaçãoindividualizada de cada possível
componente, conforme apontam os Relatórios de Análise de Interceptação nº 086/2019/AII/SSP - 28/05/2019,edeInteligêncianº092/201
9/AII/SSP-29/05/2019.Senãovejamos:Combasenasinformaçõespoliciais, detectou-se durante as investigações a suposta existência de
Organização Criminosa (ORCRIM), teoricamente voltada paraa narcotraficância. Neste diapasão, a pessoa conhecida como
“LEÔNCIO”,posteriormente qualificado como JOSÉ WILSON AFONSO DA SILVA, apesar de residir no bairro do Vergel do Lago,
frequentaria diariamente a Vila Brejal, na suposta intenção de manter o controle do tráfico sob sua responsabilidade. Foraapontado ainda,
que um dos principais pontos de venda seria o Bar “QG”, o qualpromoveria eventos nos fins de semana regado a prática de tráfico de
drogas. Nestediapasão, fora apresentado extenso histórico de conversa interceptada do investigadocom outros interlocutores, tendo
como principal tema, a suposta narcotraficância(fls. 205/208). Ainda sobre a mencionada ORCRIM, foram apresentados dialogos do
investigado denominado de EMERSON ALBUQUERQUE DE ARAÚJO, vulgo”LELEU” ou “LILIU”, tratando sobre a suposta atividade de
traficância na citadaregião. Além disso, a Autoridade Policial destacou que este seria o gerente de umponto de tráfico de drogas
pertencente a “LEÔNCIO”, no município de Coruripe/AL, tendo ainda a incumbência de teoricamente armazenar e distribuir o material
ilícito. Finalmente, a pessoa de “EMERSON” seria é o responsável pela disciplina, armazenamento, comercialização, cobrança e
depósitos financeirosrealizados em contas apontadas pelo líder.As investigações policiais também apontaram que o investigado
MAXCAVALCANTE REIS, vulgo “SUEL” ou “FEIO”, seria o responsável pela vendados entorpecentes fornecidos por “LEÔNCIO” e por
“JONATHAN”, devendoassim, armazenar, cortar, separar e distribuir os ilícitos. Vale destacar que forafrutífera a colheita de conversas do
investigado no tocante a possível atividade de tráfico de drogas (fls. 211/214).Quantoa pessoade MICHELSEBASTIÃODELIMA,vulgo”G
ORDINHO”, foram interceptadas conversas no tocante a possível prática do crime de tráfico de drogas, tendo a Autoridade representante
destacado que, dentroda coligação criminosa, este teria a função de comercializar as drogas aosconsumidores finais. Já o investigado
qualificado como JONATHAN SOUZA MONTEIRO,vulgo “NEGÃO”, seria o responsável pelo fornecimento de drogas para “SUEL”,um
dos possíveis “aviões” da organização criminosa. Também foram constatas conversas de cunho suspeito sobre teórica atividade de narco
traficância desempenhadas por “NEGÃO” (fls. 216/217). O acompanhamento policial concluiu que a investigada MAYRA CARLADE
ARAÚJO, seria auxiliar do líder “LEÔNCIO” nas atividades ilícitas do grupo delituoso. Desta feita, “MAYRA” ofereceria apoio na região da
Vila Brejal a “LEÔNCIO”, fornecendo sua residência como ponto de abrigo. Além disso,intermediaria conversas entre “LEÔNCIO” e os
“aviões”. Ainda fora identificado que o terminal telefônico utilizado pelo líder da ORCRIM estaria cadastrado no nome da investigada (fl.
217). Por fim, ao tempo em que conversas interceptadas judicialmente apontaram que a pessoa identificada como HENRIQUE ALVINO
DOS SANTOS, vulgo”NEGUEBA”, seria responsável pela comercialização e repasse de drogas da ORCRIM na Vila Brejal, o investigado
CRISTIANO DOS SANTOS, vulgo “DANDA”, seria um traficante influente na região investigada, havendo assim,segundo a Autoridade
Policial, relação com a ORCRIM liderada por “LEÔNCIO”,pois aquele seria um dos gerentes do tráfico de drogas, na área denominada
de Brejal, tendo ainda mantido conversa com “MAYRA” sobre suposta atividade de traficância desempenhada pelo mesmo.Veja-se aqui
que na representação há a individualização da suposta condutados representados e tarefa de cada um dos membros da ORCRIM. Fato
é, que a Autoridade Policial por meio de minuciosa e cuidadosa Representação Policial também esquadrinhou a conduta de todos os
indivíduos nos quais propôs a decretação da prisão temporária, assim como a busca e apreensão nos respectivos imóveis. Destarte,
considerando que as informações supracitadas revelam indícios de autoria e participação dos investigados (fumus comissi delicti) e ainda
que se encontram presentes os requisitos para a determinação da prisão temporária, quais sejam a imprescindibilidade de sua decretação

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para as investigações.Noutro giro, existem fundadas razões de autoria ou participação dos indiciados no crime de tráfico de drogas (art.
1º, incisos I e III, alínea “n” da Lei nº 7.960), assim como em outros delitos penais, logo, não se vislumbram questões como condão de
obstaculizar a determinação da prisão temporária dos investigados acima mencionados, pelo contrário, apenas com aptidão para reforçar
os fundamentos embasadores da prisão cautelar.Tais elementos encontram amparo nas informações obtidas a partir do empreendimento
de diligências policiais, exemplificadamente através do trabalho de campo e interceptações telefônicas, bem como nos elementos
contidos nos Relatórios acostados às fls.204/249, destacando o trabalho in loco realizado pela autoridade policial.Por ora, tais elementos
expõe o possível envolvimento dos investigados nas práticas do tráfico de drogas e condutas afins, ficando evidenciado possível
organização e periculosidade dos indivíduos. Neste sentido, a Autoridade representante ainda elucidou por meio de Organograma (fl.
205) os supostos papeis dos integrantes da mencionada Organização Criminosa. Observa-se, pois, numa análise prefacial, que a decisão
combatida traz fundamentos idôneos, que servem para justificar a prisão da paciente, pelo menos até o presente momento processual,
uma vez que o que, conforme relatado pelo magistrado policial, o “acompanhamento policial concluiu que a paciente seria auxiliar do líder
“LEÔNCIO” nas atividades ilícitas do grupo delituoso”. Anote-se, inclusive, que a decisão explica que a paciente “MAYRA” ofereceria
apoio na região da Vila Brejal a “LEÔNCIO”, fornecendo sua residência como ponto de abrigo. Além disso, intermediaria conversas entre
“LEÔNCIO” e os “aviões”. Ainda fora identificado que o terminal telefônico utilizado pelo líder da ORCRIM estaria cadastrado no nome da
investigada”. Diante de tudo isso, não enxergo o fumus boni juris para a concessão liminar do Habeas Corpus aqui pleiteado, que só
estaria presente se o decisum impugnado fosse manifestamente ilegal o que não acontece na hipótese em vértice. Por ser assim,
INDEFIRO o pedido de liminar. Requisitem-se informações à autoridade coatora, concedendo-lhe prazo de 72 (setenta e duas) horas.
Ultrapassado o prazo consignado, com ou sem as informações requisitadas, sejam os autos remetidos à douta Procuradoria-Geral de
Justiça para que oferte seu Parecer. Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos. Publique-se e cumpra-se. À Secretaria,
para as providências. Maceió, 12 de julho de 2019 Des. Sebastião Costa Filho Relator

Habeas Corpus n.º 0803738-68.2019.8.02.0000


Homicídio Simples
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Paciente : Bruno Alves Feitosa
Impetrado : Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca
Impetrante : João Carlos Ferreira Amaro Correia

DECISÃO Trata-se de Habeas Corpus impetrado em favor de Bruno Alves Feitosa, cuja finalidade é o relaxamento da prisão preventiva
decretada no feito nº 0704820-83.2018.8.02.0058, em curso no Juízo de Direito da 8ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca. Narra
a impetração que o paciente encontra-se preso há mais de 332 dias e o promotor atuante na origem pugnou por sua impronúncia
por absoluta falta de provas. Nesse writ, defende que o paciente deve ser posto em liberdade em razão dos seguintes argumentos:
a) excesso de prazo na prisão cautelar; b) ausência dos pressupostos e requisitos para a prisão em razão do pedido de impronúncia
do Ministério Público; c) desnecessidade da prisão, devido a suficiência das medidas cautelares alternativas. Forte nos argumentos
lançados, pede-se a concessão da presente ordem de Habeas Corpus a fim de que seja colocado em liberdade o paciente, mediante a
expedição de alvará de soltura em seu favor. É o relatório. É necessário pontuar, desde logo, que o writ está prejudicado, uma vez que
houve perda superveniente do objeto, em razão de o paciente ter sido colocado em liberdade pela autoridade então apontada como
coatora, contra a qual se insurgia o advogado impetrante. Em consulta aos autos de origem, verifica-se que o paciente foi impronunciado
no dia 08/07/2019, razão pela qual o magistrado de primeiro grau revogou sua prisão preventiva, sendo o alvará de soltura expedido no
mesmo dia. Logo, com a liberdade do paciente, contra o qual se insurgiu o impetrante no presente writ, houve perda superveniente do
objeto, o que faz cessar a coação tida como ilegal, nos termos do art. 659 do Código de Processo Penal. Diante do exposto, conheço
deste Habeas Corpus para julgá-lo PREJUDICADO, diante da perda superveniente de seu objeto, nos moldes do art. 659, do Código de
Processo Penal. Publique-se. Arquive-se. Maceió, 12 de julho de 2019 Des. Sebastião Costa Filho Relator

Habeas Corpus n.º 0803754-22.2019.8.02.0000


Roubo qualificado
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Paciente : Michael Jorge da Silva
Impetrado : Juiz da Vara do Único Ofício da Comarca de Taquarana/al
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Marcos Antônio da Silva Freire

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 264

DECISÃO Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Michael Jorge da Silva, para fazer cessar constrangimento ilegal atribuído
ao Juiz de Direito da Comarca de Taquarana no processo de nº 0700130-90.2018.8.02.0064. A impetração afirma que o paciente foi
preso em flagrante delito no dia 04/04/2018 acusado da prática dos crimes de roubo majroado, tráfico e associação para o tráfico. Neste
writ, a impetrante defende a ocorrência de constrangimento ilegal por excesso de prazo, uma vez que o paciente se encontra preso
cautelarmente há mais de 01 (um) ano e 05 (cinco) meses sem a conclusão da instrução processual, que aguarda a devolução da carta
precatória expedida para interrogatório do acusado Claudiney Cândido. Defende-se, ainda, a desnecessidade da prisão cautelar do
paciente, uma vez que o fato imputado na origem é isolado, não existindo indicativos concretos de que o paciente em liberdade seja
uma ameaça a ordem pública. Com base, linhas gerais, nesses argumentos, pede-se a concessão da ordem impetrada para que seja
revogado o decreto de prisão preventiva do paciente, ainda que substituída a custódia por medidas cautelares alternativas ao cárcere. É
o relatório. Conforme relatado, trata-se de habeas corpus que visa ao relaxamento da prisão do paciente basicamente pelo argumento
de que ele se encontra submetido a constrangimento ilegal por excesso de prazo para encerramento da instrução processual. Pois bem.
Quando se alega constrangimento ilegal por excesso de prazo, tem esta Câmara Criminal entendido que é preciso cotejar absolutamente
todas as circunstâncias específicas do caso concreto em conjunto, a fim de verificar se a duração da prisão é ou não desproporcional,
notadamente à luz (a) da gravidade da acusação, (b) da prova indiciária até então colhida, (c) da contribuição dos atores do processo
para seu avanço ou para seu atraso e (d) postura do judiciário. De início, importante pontuar que “os prazos para a finalização dos atos
processuais não são peremptórios, podendo ser flexibilizados diante das peculiaridades do caso concreto, em atenção e dentro dos
limites da razoabilidade” (HC 263.864/RS, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 18/06/2013, DJe 01/08/2013). Em
consulta ao caderno processual de origem, é de se observar que o feito originário, apesar de não tramitar com a celeridade almejada,
aproxima-se de seu encerramento, haja vista que a instrução processual já está em estágio bastante avançado, uma vez que boa parte dos
acusados já foi interrogada, inclusive o paciente, estando pendente, tão só, o interrogatório de um corréu, cuja oitiva foi determinada por
meio de carta precatória. A propósito, é de se ressaltar que o feito originário é um tanto quanto complexo, pois visar apurar uma variedade
de crimes (roubos majorados, tráfico de drogas e associação para o tráfico), praticados por uma série de agentes (cinco indivíduos foram
denunciados), os quais contam, em sua maioria, com advogados distintos. Para além, o magistrado condutor do feito em primeiro grau
vem se mostrando atento e respeitoso com a cronologia processual, tanto que vem cobrando o retorno da carta precatória expedida com
o fito de interrogar corréu na origem, a fim de que possa dar cabo à instrução criminal. De mais a mais, não se pode olvidar que a conduta
imputada ao paciente é de acentuada gravidade, eis que ele teria se mancomunado com outros agentes para a prática de uma série de
assaltos à mão armada, além do tráfico de drogas, na região de Taquarana/AL, impondo especial temor naquela comunidade. Inclusive,
teriam sido encontrados 09 (nove) telefones, um notebook, uma motocicleta Pop 110, além de duas balanças de precisão, 2kg (dois
quilogramas) de maconha e 40 (quarenta) bombinhas prontas para a venda. Assim, considerando a gravidade - acentuada - da conduta
imputada, bem como os indicativos de reiteração delitiva, em cotejo com o tempo de prisão cautelar até então transcorrido - cerca de
um ano e cinco meses (paciente preso, em tese, desde 04.04.2018), é de se dizer que tal lapso temporal ainda se mostra compatível e
proporcional com eventual pena privativa de liberdade que vier a ser cominada em caso de condenação. De arremate, impende consignar
que já é assente nesta Câmara Criminal, na esteira do posicionamento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça, que as condições
subjetivas favoráveis ostentadas pelo acusado não obstam a manutenção da segregação cautelar, quando presentes os seus requisitos
legais, como acontece na hipótese em apreço. Diante de tudo isso, não enxergo o fumus boni juris para a concessão liminar do Habeas
Corpus aqui pleiteado, que só estaria presente se o decisum impugnado fosse manifestamente ilegal - o que não acontece na hipótese
em vértice. Por ser assim, INDEFIRO o pedido de liminar. Requisitem-se informações à autoridade coatora, concedendo-lhe prazo de 72
(setenta e duas) horas. Ultrapassado o prazo consignado, com ou sem as informações requisitadas, sejam os autos remetidos à douta
Procuradoria-Geral de Justiça para que oferte seu Parecer. Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos. Publique-se e
cumpra-se. À Secretaria, para as providências. Maceió, 12 de julho de 2019 Des. Sebastião Costa Filho Relator

Habeas Corpus n.º 0803769-88.2019.8.02.0000


Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Câmara Criminal
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Revisor:
Impetrante : Danilo Lopes da Silva
Paciente : Cícero Joaquim da Silva Neto
Impetrado : Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital

DECISÃO Trata-se de habeas corpus com pedido de medida liminar impetrado por Danilo Lopes da Silva em favor de Cícero Joaquim
da Silva Neto, contra ato do Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital no processo 0002366-17.2019.8.02.0001. Relata-se que o
magistrado da 11ª Vara Criminal da Capital recebeu a denúncia contra o paciente pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de
arma de fogo no dia 23/04/2019 e revogou sua prisão preventiva. Neste writ o impetrante defende a ilegalidade da prisão em razão
de violação ao artigo 313, I do CPP, uma vez que a pena máxima do crime imputado ao paciente não é superior a 04 (quatro) anos.
Sustenta-se, ademais, que o decreto de prisão preventiva apresentou fundamentação inidonea, bem como a suficiência das medidas

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 265

cautelares dispostas no artigo 319 do CPP. Pelo exposto, requer a concessão liminar da ordem, a fim de que fosse revogada a prisão do
custodiado, cumulando-se ou não com medidas cautelares diversas da prisão. É o relatório. Registre-se que a concessão de liminar em
habeas corpus é medida excepcional, cabível apenas na hipótese de flagrante ilegalidade e desde que presentes o necessário periculum
in mora e o fumus boni juris, situações estas não demonstradas de forma inequívoca na situação sob exame. É que, observando
a decisão prolatada pelo juízo de origem (fls.193/195 dos autos de origem), verifica-se que a prisão foi decretada para garantia a
ordem pública para evitar a reiteração delitiva. Senão vejamos trecho da decisão impugnada: Com efeito desde a entrada em vigor
da Lei 12.403/11, os requisitos autorizadores da segregação cautelar restaram modificados, culminando em inevitável abrandamento
da atuação estatal no que tange à prisão na fase processual. Dentre estes requisitos - autorizadores desta medida acautelatória -, se
encontra a obrigatoriedade de que o crime em espeque tenha pena máxima superior a quatro anos, excetuando-se aqueles casos em
que o acusado for reincidente, hipótese em que a prisão preventiva se justifica mesmo em se tratando de crime para o qual se culmina
pena máxima em abstrato inferior a 4 (quatro) anos.No caso dos autos, a pena máxima aplicada ao delito de porte ilegal de arma de
fogo não extrapola o limite de quatro anos estabelecido no art. 313 do CPP. Entretanto, embora o réu tenha sido identificado civilmente,
tal fato não se mostra suficiente para elidir a insegurança quanto à garantia da ordem pública, da aplicação da lei penal, bem como da
regular instrução processual,tendo em vista que, em relação ao denunciado, a gravidade em concreto do delito perpetrado, redunda na
necessidade extrema de acautelamento social através da decretação de prisão preventiva, uma vez que o réu é contumaz na prática
delitiva, respondendo também ao processo nº 0701004-66.2018.8.02.0067, na 11ª Vara Criminal da Capital, pelos crimes deporte ilegal
de arma de fogo de uso permitido e tráfico.Diante de tais considerações, há razões que justificam a necessidade de se garantir a ordem
pública, a instrução criminal e a aplicação da lei penal,com fundamento no art. 312 do CPP. Observa-se, pois, numa análise prefacial,
que a decisão combatida traz fundamentos idôneos, que servem para justificar a prisão do paciente, pelo menos até o presente momento
processual, uma vez que o que o paciente responde a outro processo criminal, sendo a segregação necessária para evitar reiteração
delitiva. Diante de tudo isso, não enxergo o fumus boni juris para a concessão liminar do Habeas Corpus aqui pleiteado, que só estaria
presente se o decisum impugnado fosse manifestamente ilegal o que não acontece na hipótese em vértice. Por ser assim, INDEFIRO o
pedido de liminar. Requisitem-se informações à autoridade coatora, concedendo-lhe prazo de 72 (setenta e duas) horas. Ultrapassado
o prazo consignado, com ou sem as informações requisitadas, sejam os autos remetidos à douta Procuradoria-Geral de Justiça para
que oferte seu Parecer. Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos. Publique-se e cumpra-se. À Secretaria, para as
providências. Maceió, 12 de julho de 2019 Des. Sebastião Costa Filho Relator

Maceió, 12 de julho de 2019

Procuradoria do Poder Judiciário

O Procurador Geral, Dr. Rodrigo José Rodrigues Bezerra, no uso de suas atribuições legais, despachou e encaminhou ao
Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça, o seguinte processo:
SOLICITAÇÕES
PROC. VIRTUAL 2019/8081 - REQUERENTE: VANIA JAQUELINE BUARQUE ANTUNES
PARECER GPAPJ Nº 256 /2019
EMENTA: NOMEAÇÃO DE SERVIDORA PARA CARGO DE CHEFE DE SECRETARIA. 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RIO
LARGO. PORTARIA N°346/11. FULCRO NA LEI 7.889/2017. PELO INDEFERIMENTO.
Tratam os autos sobre requerimento da servidora Vania Jaqueline Buarque Antunes, ocupante do cargo efetivo de Analista
Judiciário, representada pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Alagoas – SERJAL, objetivando o reconhecimento da
função de Chefe de Secretaria Judicial da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Largo.
Afirma que foi designada, pela Portaria 789/2009, para exercer a função de Chefe de Secretaria da 2ª Vara Cível de Rio Largo. Porém,
afirma que no mesmo período, outra servidora (que exercia o cargo de Tabeliã) também exercia a função de Chefia de Secretaria.
Em seguida, afirma que, como forma de corrigir a situação existente, foi produzida a Portaria 348/2011, designando a requerente
para exercer a função de chefia de secretaria a partir de 2009. Mesmo assim, após tal ato, outra servidora foi designada para exercer a
mesma função.
Acompanham os autos, dentre outros documentos: a) Requerimento e Procuração (ID:713077); b) Parecer PRJ n°1064 (ID:713077);
c) Anexo da Portaria n°789/2009 (ID:713077); d) Despacho GPGPJ n°1608/09 (ID:713077); e) Decisão da Presidência (ID:713077); f)
Ofício n°676/09 (ID:713077); g) Declaração de conclusão de curso (ID:713077); h) Despacho PAPJSO n°207 (ID:716933).
É o relatório.
Acolho o Parecer da Procuradora Relatora, que concluiu da seguinte forma:
Com vênia ao subscritor da petição que inaugura os autos, há que se reconhecer que tal peça, pela ambiguidade de algumas
passagens, não é clara acerca do objetivo perseguido pela interessada no presente processo. Com efeito, a redação não denota a
consequência jurídica buscada no pedido de “reconhecimento” do desempenho da função de chefe de secretaria. Ainda assim, é possível
cogitar-se ao menos de quatro possíveis demandas alternativas representadas nos termos acima. Primeiro, pode estar a requerente
intentando a sua manutenção na função de chefe de secretaria, da qual foi dispensada por meio da Portaria 476, de 07 de fevereiro de
2019. Neste caso, o pedido deverá ser indeferido, porque encargo em questão deriva do desempenho de uma função de confiança, de
livres designação e dispensa, nos termos do art. 37, II, da Constituição, de sorte que não existe direito do servidor à manutenção em
tal posição. Segundo, pode estar a requerente postulando o pagamento da diferença remuneratória pertinente, no período em que o
encargo era representado nas atribuições do cargo efetivo de escrivão, ou da remuneração pertinente à função de confiança respectiva,
a partir da Lei 7.889/17. Também neste caso o pedido não deve ser atendido, porquanto o próprio requerimento narra que a servidora foi
devidamente remunerada pelo exercício da chefia, enquanto este perdurou. Terceiro, é possível interpretar que a requerente pretenda
a declaração dos efeitos do art 202, §º, da Lei 5.247/91, citado na fundamentação da peça inicial, o que lhe permitiria, no futuro, a
incorporação, nos proventos de aposentadoria, da gratificação de função ou remuneração de cargo em comissão exercido por quatro
anos consecutivos. Neste caso, tal pedido será, da mesma forma, juridicamente insustentável, porquanto o dispositivo legal citado não

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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tem aplicabilidade desde a Emenda Constitucional 20/98, que proibiu este tipo de incorporação ao vincular o cálculo dos proventos de
aposentadoria exclusivamente à remuneração do cargo efetivo. Além do mais, o art. 202 da Lei 5.247/91 já foi explicitamente revogado
por legislação posterior. Quarto, e último, pode-se cogitar que a requerente deseja unicamente o fornecimento de certidão em que se
declare o período de desempenho do encargo de chefe de secretaria. Sendo este o caso, o pedido deve ser analisado diretamente pela
DAGP, uma vez que não haverá controvérsia jurídica a sanar.
Sigam os autos para superior consideração do Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado de Alagoas.
Gabinete da Procuradoria-Geral, Maceió, 28 de junho de 2019

(reproduzido por Incorreção)

Rodrigo José Rodrigues Bezerra


Procurador-Geral

Vistos: Em 12.07.2019.

Licia Maria A. de Oliveira Menêses


Analista Judiciário – C

O Procurador Geral, Dr. Rodrigo José Rodrigues Bezerra, no uso de suas atribuições legais, despachou e encaminhou ao
Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça, os seguintes processos:
CONSULTA
Proc. Virtual 2019/6599 - Requerente: FUNJURIS
DESPACHO GPAPJ Nº 565_ /2019
Trata-se de Consulta formulada pelo Juiz Presidente da Comissão Gestora do Fundo Especial de Modernização do Poder Judiciário
– FUNJURIS, o Sr. Maurício César Brêda Filho que, recebendo solicitação de esclarecimentos por parte da servidora Aluna Luiza de
Aguiar Barbosa Bastos, Chefe de Secretaria da 6ª Vara Cível de Arapiraca, entendeu necessária a remessa dos autos à Procuradoria
Administrativa a fim de que, respondendo aos questionamentos veiculados, contribua para a reflexão de tal matéria jurídica.
Para melhor elucidação do feito, transcrevemos, integralmente, os questionamentos da servidora, ipsis litteris:
Pelo presente, solicito esclarecimento com relação ao marco prescricional de cobrança de custas processuais e da possibilidade de
inscrição na dívida ativa, tendo em vista a natureza tributária de taxa. Sendo assim, face a divergência jurídica encontrada, a partir de
qual ponto dá início a prescrição quinquenal? Com a sentença que condenou em custas, seu trânsito em julgado, os cálculos das custas,
a intimação e se esta deve ser pessoal ou apenas através de patrono.
O Juiz Presidente da Comissão Gestora do FUNJURIS pontuou, ademais, que o Provimento n. 07/2019 – CGJ/AL exige que, antes
do arquivamento do processo, seja certificada pelo chefe de secretaria a existência ou não de custas a recolher.
Disse que a relevância da consulta também decorre do fato de que, nos termos do art. 33, §2º, da Resolução n. 19/2007 – TJ/
AL, não ocorrendo o pagamento das custas processuais finais, deve ser expedida certidão de débito, que, ato contínuo, há de ser
encaminhada ao Funjuris para cobrança administrativa e/ou ajuizamento de ação de execução fiscal.
Ao final, frisou que a resposta a ser oferecida à consulta em questão não servirá apenas para dirimir uma simples dúvida suscitada
pela servidora consulente, mas também para orientar todos os chefes de secretaria sobre o entendimento jurídico a ser empregado a
respeito da expedição ou não da certidão de débito alusiva às custas processuais.
Acompanhou o despacho do FUNJURIS o Ofício nº 117-91/2019, de lavra da mencionada servidora da 6ª Vara Cível da Comarca
de Arapiraca.
Considerando a pertinência da consulta com as finalidades institucionais desta Procuradoria, a teor a Resolução TJAL nº 06, de
24 de abril de 2012, os autos foram distribuídos para o Procurador Administrativo Carlos Alípio Ferrario de Carvalho Lôbo, que emitiu o
Parecer 03 PAPJ nº 240/2019, tendo vertido o entendimento assim ementado:
EMENTA: CONSULTA FORMULADA POR SERVENTUÁRIA DA JUSTIÇA AO EXCELENTÍSSIMO SR. JUIZ PRESIDENTE
DO FUNDO ESPECIAL, DIANTE DISSO O PROCESSO FOI ENCAMINHADO PREVIAMENTE A ESTA PROCURADORIA-GERAL
ADMINISTRATIVA DO TRIBUNAL DE CONFORMIDADE COM A RESOLUÇÃO Nº 06/2012, ARTIGO 4º, INCISO IV, COMBINADO COM
A LEI Nº 7.889/2017, EM SEU ARTIGO 75. SUPORTE DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL NO ARTIGO 37, CAPUT, COMBINADO COM O
CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL, A LEI Nº 4.320/1964, LEI DE EXECUÇÕES FISCAIS, CPC E DECISÕES DO STJ.
MARCO PRESCRICIONAL DE COBRANÇA DE CUSTAS PROCESSUAIS: 05 ANOS A PARTIR DA DECISÃO DEFINITIVA;
POSSIBILIDADE DE INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA: SIM; E
A INTIMADO DA SENTENÇA QUE CONDENOU AS CUSTAS, SE DEVERÁ SER FEITA PESSOALMENTE OU APENAS ATRAVÉS
DO SEU PATRONO: DEVERÁ SER FEITA AO SEU PATRONO
Remetidos os autos à Procuradoria-Geral, em atenção ao comando disposto no art. 6º, II, da Resolução TJAL nº 06, de 24 de abril
de 2012, vieram-me conclusos para apreciação final.
É o relatório. Passo a opinar.
Demonstrada a dúvida na aplicação das normas atinentes ao enfrentamento da matéria pelos setores administrativos deste
Tribunal, não se subsumindo o feito, tão somente, a questionamentos de mera natureza procedimental ou de rotinas administrativas que
não possuam controvérsia jurídica, passo a analisar o feito, a fim de PARCIALMENTE RATIFICAR o Parecer exarado pelo Procurador
Administrativo.
Com efeito, o Supremo Tribunal Federal assentou que as custas e emolumentos judiciais e extrajudiciais possuem natureza jurídica
tributária, qualificando-se como taxas remuneratórias de serviços públicos. Daí decorre a consequência jurídica de que sua prescrição
dar-se-á no lapso temporal de 05 (cinco) anos, sob a égide do art. 174 do Código Tributário Nacional:
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Não se aplica, pois, o art. 206, §º, III, do Código Civil, que estabelece prazo prescricional de um ano para a pretensão dos tabeliães,
auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários. A natureza especial
da legislação tributária afasta a norma geral que regula o tema de maneira genérica e se refere, tão somente, à pretensão daquelas
pessoas indicadas à percepção de emolumentos, custas e honorários, sendo inaplicável à presente hipótese, que trata, precisamente,
das custas processuais.
Firmadas tais premissas, exsurge a primeira dúvida trazida aos presentes autos: “a partir de qual ponto dá início a prescrição
quinquenal”? Como se demonstrou no artigo retro, a fluência do prazo de cinco anos se dá a partir da constituição definitiva do crédito.
Veja-se o que estabelece o art. 142 do Código Tributário Nacional:

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Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o
procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria
tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Neste contexto, cabe discorrer brevemente acerca do trâmite processual adotado para a cobrança de custas judiciais neste Tribunal,
consoante os dispositivos normativos de regência. Tem-se, em primeiro lugar, que as custas processuais finais sempre são calculadas
com o término do processo, abatendo-se os valores já recolhidos (custas iniciais ou intermediárias) para se mensurar o saldo do débito
devido.
Intimada a parte para pagamento e não saldado o débito no prazo fixado pelo Magistrado, o Chefe de Secretaria deve, de imediato,
expedir Certidão de Débito de Custas e encaminhá-la ao FUNJURIS, nela fazendo constar todos os dados disponíveis no processo, de
acordo com o seguinte modelo:

Remetida a certidão ao FUNJURIS, dá-se início ao processo administrativo de cobrança, com a intimação do devedor para pagar
o débito em 15 (quinze) dias. Verificado que o devedor continua inadimplente, protesta-se o título e, em caso de falta de pagamento, se
efetiva posterior inscrição na dívida ativa do Estado.
Destaque-se que para fins tributários, o relevante é identificar o momento do lançamento para identificar se se trata de decadência
ou de prescrição: se for antes do lançamento, é decadência; se for depois do lançamento, é prescrição.
Por isso se diz que a decadência impede a constituição do crédito tributário, e a prescrição extingue o próprio crédito tributário.
Assim, no lançamento de ofício, o prazo decadencial tem início no 1º dia do exercício financeiro seguinte àquele onde deveria ter
ocorrido o lançamento. É o que consta no art. 173, I do CTN:
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
Portanto, tendo em vista que na hipótese da presente consulta o lançamento deve ser realizado após o trânsito em julgado da
sentença, somente a parte do primeiro dia do exercício financeiro seguinte ao trânsito em julgado é que tem início o prazo decadencial
de 5 anos
Calha salientar que, apesar de possível, a inscrição do débito em dívida ativa não constitui causa de suspensão do prazo
prescricional tributário, eis que não está entre as hipóteses de interrupção do prazo prescricional, previstos no parágrafo único do art.
174 do CTN:
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;
(Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
II - pelo protesto judicial;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em
reconhecimento do débito pelo devedor.
O lançamento tributário, pois, se opera de ofício no momento da notificação do sujeito passivo da obrigação tributária para o
pagamento das custas. Deste modo, o lapso prescricional de 05 (cinco) anos, contados de sua constituição definitiva, remonta à data
em que se operou a notificação do devedor que, em razão do trânsito em julgado da decisão jurisdicional, fixa prazo para o recolhimento
do tributo, eis que tal ato configura notificação válida do lançamento tributário, sem prejuízo da incidência de causas supervenientes
interruptivas da prescrição.
Para tal ato – e aqui respondo ao segundo questionamento –, mesmo havendo advogado constituído nos autos, é necessária a
notificação pessoal do devedor, visto que se trata de obrigação de cunho pessoal e essencial para a própria constituição do crédito.
Admite-se, entretanto, que essa notificação seja realizada mediante o envio de carta com AR no endereço indicado pela parte na ação,
aplicando-se por analogia o entendimento contido na Súmula 397 do STJ.
Diante do exposto, tendo respondido a consulta consoante nosso melhor juízo, remeto os autos à superior consideração do

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Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.


É o parecer.
Maceió, 11 de julho de 2019.
CONSULTA
PROC. VIRTUAL 2019-10778 - REQUERENTE: CAPGEMINI BRASIL S.A.
PARECER GPGPJ __291__/2019
DIREITO ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO.
RETENÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA QUANDO DO PAGAMENTO DAS NOTAS FISCAIS MENSAIS. ART. 31 DA
LEI 8.212/91. ART. 7º, I E §6º DA LEI 12.546/2011. ART. 9º DA IN RFB 1436/2013. DISPENSA. ATIVIDADE DO CONTRATO NÃO
ABRANGIDA PELO ROL DOS ARTS. 117 E 118 DA IN RFB 971/2009.
1. O gestor do contrato 121/2014 consulta a Procuradoria sobre a possibilidade de atendimento do pleito da contratada, Capgemini
do Brasil S.A., consistente na dispensa de retenção, em seus pagamentos mensais, do percentual pertinente ao adiantamento de
contribuição previdenciária, na forma estipulada pelo art. 31 da Lei 8.212/91, instruindo o expediente com cópia do requerimento da
empresa.
2. Conforme adiantado pelo gestor, o pedido da empresa está fundamentado no entendimento de “que os serviços de TI e TIC
prestados ainda que mediante cessão de mão de obra não constam na lista dos arts. 117 e 118 da IN RFB nº. 971/2009 e não estão
sujeitos à retenção do INSS nos termos do § 2º, do art. 9º, da IN 1.436/2013 e Solução de Consulta Cosit nº. 80, de 24/03/2015”.
É o relatório. Passo a opinar.
3. Tem razão a empresa em seu pleito e, por conseguinte, deve ser respondida positivamente a consulta do gestor, como explicitado
a seguir.
4. O art. 31 da lei 8.212/91 estabelece uma forma de substituição tributária parcial, imputando ao contratante de serviços executados
mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, a responsabilidade pela retenção do equivalente a 11%
(onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, cuja importância deverá recolher em nome da empresa
cedente da mão de obra. Essa retenção resulta numa antecipação do pagamento das contribuições previdenciárias (indicadas no art. 22,
I e III, da lei 8.212/91) devidas pela empresa contratada, visto que o §1º do artigo 31 possibilita que o valor retido seja compensado por
qualquer estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, por ocasião do recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade
Social devidas sobre a folha de pagamento dos seus segurados.
5. Ocorre que a obrigatoriedade de retenção não atinge indistintamente todos os serviços prestados mediante cessão de mão de
obra, como já observado em outras demandas semelhantes, examinadas pela Procuradoria. O §4º do art. 31 da lei 8.212/91 traz um rol
exemplificativo, que contempla os serviços de limpeza, conservação e zeladoria, vigilância e segurança e empreitada de mão de obra e
trabalho temporário a que se refere a Lei 6.019/74. A legislação prevê que a este rol exemplificativo se somariam outras áreas previstas
em regulamento.
6. Para este fim, o RPS (Decreto 3.048/1999), estabelece uma lista mais alongada de serviços, em seu art. 219, §2º – e nenhum
dos incisos do parágrafo em questão menciona a área que compreenda o objeto do contrato em discussão no feito.
7. Desta forma, considerando que a lei atribuiu ao regulamento a complementação do rol de áreas em que os serviços prestados
mediante cessão de mão de obra estariam sujeitos à retenção da contribuição previdenciária, a Receita Federal compreende que o rol
ampliado do RPS é exaustivo (art. 119 da IN RFB 971/2009), de sorte que para os serviços fora das áreas indicadas não seria exigível
a retenção.
8. Ressalve-se que as empresas prestadoras de serviços de TI, como é o caso da requerente, são beneficiárias das disposições
referidas na Lei 12.546/2011, o que lhes permite o recolhimento de contribuições à previdência sobre o valor da receita bruta, excluídos
as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do caput
do art. 22 da Lei nº 8.212/91. É que indica o inciso I do art. 7º da Lei 12.546/2011.
9. O §6º do mesmo artigo complementa que, nos casos em que as empresas mencionadas nos incisos do caput, contribuintes
sobre a receita bruta, prestem serviços mediante cessão de mão de obra definida no art. 31 da Lei 8.212, deverá haver retenção da
contribuição na nota fiscal, incumbindo à empresa contratante reter 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do valor bruto da nota
fiscal ou da fatura de prestação de serviços.
10. Nos atos infralegais da Receita Federal, contudo, está implícito o entendimento de que a disposição de que a disposição do
§6º só alcança aquelas empresas cuja atividade já se inseria no rol geral do art. art. 219, §2º do RPS (que regulamente as atividades
previstas no art. 31 da Lei 8.212/91), pormenorizado nos arts. 117 e 118 da IN RFB 971/2019, acima mencionada.
11. Com efeito, na IN 1436/2013, que dispõe sobre a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), destinada ao
Regime Geral de Previdência Social (RGPS), devida pelas empresas referidas nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011, os art. 9º e 9º-A
tratam especificamente da temática, isto é, da retenção efetuada pela empresa contratante. Os §§2ºs de ambos os artigos ressalvam que
as disposições do caput respectivos se aplicam apenas aos serviços listados nos arts. 117 e 118 da Instrução Normativa RFB nº 971,
de 2009, que estiverem sujeitos à CPRB. De tal sorte, tem-se que, para que se torne obrigatória a retenção, os serviços prestados pela
empresa sujeita à CPRB deve estar inclusa no rol de atividades listadas nos arts. 117 e 118 da Instrução Normativa RFB nº 971, que
pormenorizam a lista constante do RPS.
12. Exposto isso, tem-se que o contrato em referência no processo tem por objeto precípuo serviços de tecnologia da informação.
Logo, evidencia-se que o objeto do contrato não se insere, a princípio, no rol de áreas exaustivamente indicadas no art. 219, §2º do RPS,
estando dispensada, portanto, a retenção, ex vi do art. 119 da da IN RFB 971/2009.
13. Destarte, pelos fundamentos acima, informa-se que o pedido da empresa deve ser acolhido. Ressalva-se que o deferimento
do quanto requerido pela empresa não terá repercussão financeira para o Tribunal. Os valores já retidos devem ser compensados ou
restituídos pela empresa perante o fisco. Além disso, a dispensa da retenção não influi no equilíbrio financeiro do contrato, uma vez
que não cessa a obrigação de recolhimento dos encargos previdenciários dimensionados pela licitante no momento de elaboração
da proposta, havendo apenas a sustação da retenção antecipada destes para posterior compensação. Em vista disso, conclui-se,
novamente, ser possível o deferimento do pedido da contratada, trazido a conhecimento pelo gestor.
Retornem os autos para a Direção Geral.
Maceió, 12 de julho de 2019.
COMPRAS E LICITAÇÕES GERAIS
PROC. VIRTUAL 2019/4754 - REQUERENTE: GILSON ANDRADE DO NASCIMENTO
PARECER GPGPJ Nº 288 /2019
EMENTA: ADMINISTRATIVO – PREGÃO PRESENCIAL 027/2019 – EXAME DA FASE EXTERNA DO CERTAME, QUE SE
ENTENDE COMO REGULAR – POSSIBILIDADE DE SUA HOMOLOGAÇÃO.
Retornam os autos a esta Procuradoria para exame de regularidade da fase externa, do procedimento licitatório com a pretensão
de realizar aquisição de materiais, martelete perfurador, bomba de piscina, sistema de controle universal de ar-condicionado piso-teto

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 269

e hi-wall, que servirão ao setor de manutenção na conservação das unidades administrativas e atendimentos pontuais do Tribunal de
Justiça de Alagoas, por meio do Pregão Eletrônico n°024/2019, tipo menor preço por lote.
O aviso de edital do Pregão Eletrônico, tipo menor preço por lote, foi publicado em 27 de maio de 2019 consoante anexo (ID
751845).
Conforme a Ata da Sessão Pública (ID 744848), foi declarada vencedora do primeiro lote a empresa ITACA EIRELI, enquanto a
vencedora do segundo lote foi a empresa PARAISO DAS BOMBAS E MOTORES TLDA. Outrossim, restou prejudicado o terceiro lote
deste procedimento.
É, em síntese, o relatório.
De início, ressalta-se que os requisitos e diligências concernentes à fase interna do procedimento já foram analisados em
manifestação anterior desta Procuradoria, cujo conteúdo se reitera.
No que pertine à deflagração da licitação, fase externa, observa-se que houve disponibilização do Edital com observância do prazo
mínimo de oito dias úteis para a apresentação das propostas (Art. 4º, V, da Lei Federal nº 10.520/2005).
Destaque-se também que a publicação do aviso de edital (ID 751845) ocorreu em Diário Oficial, por meio eletrônico, ex vi do art. 11,
I, “a”, do Anexo I, do Decreto Estadual nº 1.424/2003 c/c art. 4º, I, da Lei Federal nº 10.520/2005.
Ressalte-se que, em conformidade com o Ato Normativo nº 17/2019, desde a data de 15/03/2019, a DIACI não mais atuaria na
análise técnica dos processos de contratação, motivo pelo qual não foi necessário o remetimento a este setor do processo em tela.
Ademais, verifica-se que nos autos constam os documentos listados nos art. 21 dos Decretos 1.424/2003 (estadual) e 3.555/2000
(federal), relacionados à fase externa do certame, oportunos até este momento: ata da sessão do pregão, contendo, sem prejuízo de
outros, o registro dos licitantes credenciados, das propostas e a documentação exigida para habilitação.
Outrossim, apesar de constados nos autos os documentos de habilitação das empresas vencedoras na forma do Edital do Pregão
Eletrônico n°024/2019, encontram-se vencidas a certidão de FGTS da empresa vencedora do primeiro lote, ITACA EIRELI, e a certidão
de FGTS e municipal da empresa vencedora do segundo lote – PARAISO DAS BOMBAS E MOTORES TLDA; assim, fazendo-se
necessária as devidas renovações.
Além disso, nota-se, que as empresas vencedoras dos lotes apresentaram preço inferior à mediana das pesquisas promovidas pelo
DCA durante a fase interna.
Desta feita, por estarem presentes todos os requisitos essenciais ao prosseguimento do feito, manifesto-me pela regularidade da
fase externa do certame e sugiro a sua homologação.
Sigam os autos à consideração superior do Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas.
Maceió, 11 de julho de 2019.
SOLICITAÇÕES
Proc. Virtual 2018 – 7167 - Requerente: Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito - SMTT
DESPACHO GPAPJ Nº 564 /2019
Tratam os autos de análise da Notificação nº 070/2018 da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito – SMTT, que
notificou este Tribunal de Justiça de Alagoas em 14 de maio de 2018, para que comparecesse à Divisão de Controle de Veículos –
DICOV, para no prazo de 15 dias, a contar do recebimento da referida notificação, promover a regularização administrativa do veículo
GM/CELTA 5 PORTAS PLACA: KKT-4169, com restrições seja por arrendamento ou fiduciária de venda, o qual se encontram recolhidos
no depósito da SMTT há mais de 60 dias. Ainda informou que o não atendimento da notificação implicará na venda do veículo em Leilão
Público, conforme o disposto art. 328 do CTN e Resolução nº 331/2009 do CONTRAN.
O Departamento de Transportes deste tribunal informou, em 04/07/2019, que “o Veiculo objeto deste processo, GM/CELTA 5
PORTAS PLACA: KKT4169, não consta na relação de nossa frota para que possamos tomar providência”.
A Procuradora Relatora, em seu Despacho, sugeriu o arquivamento dos autos, por não existir nenhuma dúvida jurídica a ser
dirimida, e pelo lapso temporal.
Analisando os autos, observa-se que a sugestão da Procuradora Relatora encontra arrimo no disposto no art. 52 da Lei estadual
6161/2000:
Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar
impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.
Sendo assim, opino pelo arquivamento dos presentes autos.
Sigam os autos à consideração do Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de
Alagoas.
Maceió, 11 de julho de 2019.

Rodrigo José Rodrigues Bezerra


Procurador-Geral

Vistos: Em 12.07.2019.

Licia Maria A. de Oliveira Menêses


Analista Judiciário – C

O Procurador Geral, Dr. Rodrigo José Rodrigues Bezerra, no uso de suas atribuições legais, despachou e encaminhou à
Coordenação Geral de Cursos – ESMAL, o seguinte processo:
PAGAMENTO DE FORNECEDORES - ESMAL
PROC. VIRTUAL 2019/10683 - REQUERENTE: COORDENAÇÃO GERAL DE CURSOS – ESMAL
PARECER GPAPJ Nº 289 /2019
EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTRATAÇÃO DIRETA DE PROFESSOR PARA CURSO DE CAPACITAÇÃO TJ/AL.
ADMISSIBILIDADE. HIPÓTESE DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO. PARECER PELA POSSIBILIDADE DA CONTRATAÇÃO.
Tratam os autos sobre requerimento para contratação da Professora Fabiana de Moura Cabral Malta, na Categoria de Professor
Conteudista - Mestre, para prestação de serviços profissionais de ensino, com carga horária de 10h/a, no Curso Integrado Preparatório
para Magistratura, Pós-Graduação Lato Sensu e Residência Jurídica – na disciplina: Direito Empresarial – Parte II. O pedido tem fulcro
na Portaria n° 03/2018, que dispõe acerca da remuneração de professores, bem como a Resolução n° 48/2016, que trata sobre o
FUNDESMAL.
Acompanham os autos, no que importa: a) memorando (ID:757232); b) minuta do contrato de prestação de serviços (ID:757234);
c) solicitação de empenho n°37/2019 (ID:757236); d) Diploma (ID:757238); e) certidões negativas (ID:757240); f) Edital (ID:757242);
g) currículo (ID:757244); h) declarações (ID:757246); i) Portaria (ID:757250); j) certidão (ID:757252); k) comprovante de residência

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 270

(ID:757254); i) cópia de documentos pessoais (ID:757262); j) termo de pedido de compra (ID:757264); k) nota de reserva (ID:758467).
É o relatório.
De início, saliento que os recursos foram alocados no orçamento do FUNDESMAL, motivo pelo qual incide a Resolução TJAL nº
48/2016 que trata exatamente sobre a estrutura do fundo e regulamenta o credenciamento para a prestação de serviços de ensino e
demais contratações relacionadas às atividades da ESMAL.
Prosseguindo e adentrando no mérito, prontamente se constata que o pleito demonstra consonância com as determinações
normativas concernentes ao caso, notadamente a Lei Federal nº 8.666/93. No que se refere à mencionada lei, o processo em análise
enquadra-se como caso de inexigibilidade de licitação conforme previsão legal do art. 13, VI c/c o art. 25, inciso II.
É de se destacar, que toda a documentação atinente à contratação ora sopesada, quanto os dados pessoais, as declarações de
não incidência na prática tida como nepotismo, declaração de não impedimento de pactuar com a Administração, foram colacionados aos
autos, bem como foram apresentados comprovação de titulação do professor a ser contratado. Logo, possível e legítima a possibilidade
da pactuação aqui almejada.
Constata-se que o procedimento administrativo em tela seguiu diversos trâmites previstos em Lei para a contratação de professor.
Ademais, já foi previsto na nota de reserva orçamentária a possibilidade financeira de realizar o pagamento devido.
Ex vi, opino no sentindo de que é possível a contratação do professor para ministrar o curso.
Sigam os autos à Coordenação Geral de Cursos - CGC da Escola Superior da Magistratura – ESMAL.
Gabinete da Procuradoria-Geral, Maceió, 11 de julho de 2019

Rodrigo José Rodrigues Bezerra


Procurador-Geral

Vistos: Em 12.07.2019.

Licia Maria A. de Oliveira Menêses


Analista Judiciário – C

O Procurador Geral, Dr. Rodrigo José Rodrigues Bezerra, no uso de suas atribuições legais, despachou e encaminhou à Subdireção
Geral, o seguinte processo:
CONSULTA ADMINISTRATIVA
Proc. Virtual 2019-10012 - Requerente: Subdireção-Geral
DESPACHO GPGPJ __563____/2019
1. Cuida-se de processo administrativo inaugurado a partir de expediente da Subdireção-Geral, em que o setor, após relatar a
adoção, no âmbito do Sistema de Gestão de Qualidade, do Formulário F.SUBD.27, destinado à avaliação padronizada de fornecedores
no âmbito do Poder Judiciário, questiona a este órgão consultivo a possibilidade jurídica de publicizar o resultado de tais avaliações e,
ainda:
“1) Tornar obrigatória a inclusão da avaliação do fornecedor em todos os processos administrativos abertos que visem a prorrogação
de contratos vigentes, atuando como uma condição prévia à prorrogação;
2) Incluir nos Editais de Licitação a impossibilidade da participação em certames - em período a ser definido para as fornecedoras/
contratadas que obtiverem avaliações classificadas como REGULAR ou RUIM, após sucessivas avaliações com a referida classificação
desde que observado no procedimento originário, o contraditório e ampla defesa;
3) Facilitar com o resultado das avaliações dos fornecedores, o controle e monitoramentos dos Gestores pela Subdireção Geral da
abertura de processos administrativos que visem aplicação de penalidades, caso as contratadas/fornecedoras sejam mal classificadas”;
É o relatório.
2. De início, ressalta-se que a definição do conteúdo das avaliações a que se refere a consulta é tema de alçada administrativa,
tratada no bojo de processos conduzidos pelos órgãos capacitados para o tema e aos quais foi delegada a competência institucional
respectiva. Logo, a presente manifestação não avança sobre o formato e o conteúdo do documento intitulado F.SUBD.27, atendo-se a
abordar a consulta de cunho jurídico formulada.
3. Neste tema, cumpre destacar que desde o advento da Lei 12.527/2011, vem-se propugnando na Administração Pública práticas
cada mais intensas de transparência ativa, objetivando dar concretude ao princípio constitucional da publicidade, que vincula a atividade
administrativa, a teor do art. 37 da Constituição.
4. A publicidade, portanto, é a regra, sendo exceção o sigilo de dados, mormente aqueles relacionados à execução da despesa
pública, custeada com recursos do contribuinte que constitui o usuário final do serviço público.
5. Desde antes da publicação Lei de Acesso à Informação, o Conselho Nacional de Justiça havia instituído normas vinculantes,
para os órgãos do judiciário sob sua fiscalização, determinando a publicação ativa (i.e., independentemente de prévia provocação) de
informações financeiras e orçamentárias de tais órgãos. Destacam-se, nesse sentido, as Resoluções 102 e 195.
6. Com a Lei 12.527/2011, a temática foi unificada na Resolução 215/2015, do Conselho, que, dentre outras medidas, determina
a instituição de área de transparência nos sítios eletrônicos dos Tribunais e Conselhos, em que constem informações variadas,
desde objetivos institucionais e estratégicos até informações detalhadas acerca de programação e execução orçamentária, inclusive
informações referentes a procedimentos licitatórios, com os respectivos editais e resultados, e a todos os contratos celebrados (art. 6º,
VII, a).
7. A abrangência do dispositivo permite concluir ser possível, e mesmo recomendável, a publicação de todos os dados pertinentes
às contratações públicas do tribunal – desde os estudos que ilustrem as demandas das quais decorrem até os documentos atinente à
gestão de tais pactos, no que se incluem as avaliações dos respectivos fornecedores. Vale ressaltar que já existem bancos de dados
públicos sobre informações mais sensíveis que são considerados plenamente válidos, a exemplo do Banco Nacional de Devedores
Trabalhistas (BNDT), o Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Ato de Improbidade Administrativa (CNIA), além das múltiplas
listas de licitantes impedidos e inidôneos. Tal constatação reforça a conclusão de que não há ilicitude potencial na publicação periódica
da avaliação dos fornecedores contratados pelo Tribunal. A proposta, na verdade, parece constituir um passo a mais no alcance de
maior transparência no uso de recursos públicos, eis que assim é possível levar ao crivo do público a manutenção de contratações mais
ou menos eficientes.
8. Contudo, para preservar o direito à ampla defesa e ao contraditório, recomenda-se que a publicação de tais avaliações ocorra
apenas após a oportunização e deliberação sobre eventual recurso do fornecedor interessado acerca do resultado de sua avaliação
individual. Assim, responde-se positivamente ao primeiro questionamento, com a ressalva acima.
9. A segunda consulta diz respeito à possibilidade de “tornar obrigatória a inclusão da avaliação do fornecedor em todos os
processos administrativos abertos que visem a prorrogação de contratos vigentes, atuando como uma condição prévia à prorrogação”.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 271

Neste ponto, destaque-se que a Lei 8.666/93 impõe que “toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente
autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato”. Como consectário dos princípios da eficiência e da motivação, exige-
se, portanto, a demonstração justificada, pelo sopesamento dos fatores envolvidos, de que a prorrogação de determinado contrato
constitui a melhor opção dentre aquelas presentes no horizonte do gestor público. É evidente que nesta ponderação deve ser levado
em conta o desempenho do fornecedor contratado e, atualmente, é comum que os gestores prestem informações a esse respeito nos
processos de prorrogação dos contratos do TJAL. Nesse contexto, parece oportuno complementar esta providência com a exigência de
avaliação de desempenho padronizada, de modo a tornar mais objetiva a informação em destaque, não havendo, ademais, qualquer
óbice jurídico a tanto. Destarte, o segundo questionamento é respondido também de forma positiva.
10. Questiona-se, ainda, a possibilidade de “incluir nos Editais de Licitação a impossibilidade da participação em certames –
em período a ser definido para as fornecedoras/contratadas que obtiverem avaliações classificadas como REGULAR ou RUIM,
após sucessivas avaliações com a referida classificação desde que observado no procedimento originário, o contraditório e ampla
defesa”. Esta providência, ao contrário das anteriores, não é juridicamente viável, uma vez que as condições de participação e
habilitação jurídica em estão exaustivamente definidas na Lei 8.666/93. A má avaliação, contudo, pode conduzir a consequências
práticas semelhantes, se os fatos motivadores ensejarem as sanções de suspensão, impendimento ou inidoneidade, ou se inibirem a
expedição de atestados de capacidade técnica a ser apresentado em licitações futuras.
11. O último questionamento pondera a possibilidade de se “facilitar com o resultado das avaliações dos fornecedores, o controle
e monitoramentos dos Gestores pela Subdireção Geral da abertura de processos administrativos que visem aplicação de penalidades,
caso as contratadas/fornecedoras sejam mal classificadas”. Em princípio, a não se verifica óbice a que a avaliação padronizada
almeje esta utilidade, mas há aqui uma ressalva importante. Em função do princípio da ampla defesa e do contraditório, tem-se que
a avaliação, isoladamente, não pode servir de fundamento para a aplicação de sanções – isto porque a avaliação constitui apenas o
resultado sumariado escalonadamente da ocorrência ou não de falhas específicas – tais falhas, que constituem fatos concretos, é que
devem ser imputadas à empresa para que se possibilite o exercício do contraditório e a aplicação eventual de sanções, quando julgadas
cabíveis ao termo da instrução do procedimento instaurado para apuração. De tal modo, a avaliação de desempenho em questão pode
servir de indicador importante para a relevância de falhas pelo fornecedor, a recomendar ou a instauração de processos possivelmente
tendentes à aplicação de sanções conforme prejuízo imposto à Administração em virtude daquelas ocorrências. Mas, isoladamente e de
forma genérica, não constitui a avaliação de desempenho um fato gerador da sanção – não se equipara, portanto, por exemplo, a um
acordo de níveis de serviços, que, se desatendido em certa proporção, pode ensejar a penalização.
12. Com tais considerações, restitua-se o feito à Subdireção-Geral.
Maceió, 05 de julho de 2019.

Rodrigo José Rodrigues Bezerra


Procurador-Geral

Vistos: Em 12.07.2019.

Licia Maria A. de Oliveira Menêses


Analista Judiciário – C

O Procurador Geral, Dr. Rodrigo José Rodrigues Bezerra, no uso de suas atribuições legais, despachou e encaminhou à Subdireção
Geral e, empós ao Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça, os seguintes processos:
COMPRAS E LICITAÇÕES GERAIS – AQUISIÇÃO DE SACOLAS PLÁSTICAS
PROC. VIRTUAL 2018/14590 - REQUERENTE: DCMP – DEPARTAMENTO CENTRAL DE MATERIAL E PATRIMÔNIO
PARECER GPAPJ Nº 287 /2019
ADMINISTRATIVO. PREGÃO ELETRÔNICO Nº 20/2019. EVENTUAL E FUTURA AQUISIÇÃO DE SACOLAS PLÁSTICAS PARA
EMBALAR MATERIAIS, ATRAVÉS DO SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS. EXAME DA FASE EXTERNA DO CERTAME, QUE
SE ENTENDE COMO REGULAR. POSSIBILIDADE DE SUA HOMOLOGAÇÃO, SE RETIFICADO ERRO MATERIAL NA INDICAÇÃO
DO OBJETO.
Retornam os autos em epígrafe a esta Procuradoria para exame de regularidade da fase externa do Pregão Eletrônico nº 020/2019,
destinado à formação de registro de preços para eventual aquisição de sacolas plásticas para embalar materiais, por meio do Sistema
de Registro de Preços.
No despacho de ID 737864, a Pregoeira certificou a adjudicação do objeto do certame para a sociedade empresária VSB
ACESSÓRIOS EMPRESARIAIS EIRELI, no valor de R$ 4.800,00 (quatro mil e oitocentos reais), nos termos da proposta e documentos de
habilitação de ID 737802. Ressaltou, ainda, que os documentos originais e/ou cópias autenticadas enviados pela empresa adjudicatária
se encontrariam arquivados no Departamento Central de Aquisições – DCA.
É, no essencial, o relatório.
De início, destaco que os requisitos e diligências concernentes à fase interna do procedimento já foram analisados em manifestação
anterior desta Procuradoria (ID 712775), cujo conteúdo se reitera.
No que pertine à deflagração da fase externa licitação – aquela havida extra muros, iniciada com a divulgação do instrumento
convocatório pela Administração Pública –, se observa que esta restou autorizada pela autoridade competente, i.e., o Presidente deste
Tribunal, no despacho de ID 717827.
Destaque-se, ainda, que foi promovida a juntada de documento comprobatório da convocação dos interessados, por meio da
publicação de aviso em Diário Oficial e por meio eletrônico (ID 717835), a fim de atender ao princípio da publicidade e da competitividade
no certame, consoante a exigência vertida no art. 11, I, do Anexo I do Decreto nº 1.424/2003, aplicável às licitações do valor em
testilha:
Art. 11. Analisada e aprovada a fase preparatória pela competente Assessoria Jurídica, proceder-se-á a convocação dos interessados
e observará as seguintes regras:
I – a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso
em função dos seguintes limites:
a) para bens e serviços de valores estimados em até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais):
1. Diário Oficial do Estado; e
2. meio eletrônico, na Internet;
Na legislação federal, a observância de tal procedimento encontra previsão no art. 4º, I, da Lei nº 10.520/2002, que instituiu, no
âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, a modalidade de
licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns:

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 272

Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:
I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado
ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de
grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º; [...]
Quanto à ritualística prevista no âmbito do TJAL, despicienda a remessa dos autos à DIACI, em conformidade com o Ato Normativo
nº 17/2019, visto que, a partir de 15/03/2013, aquele setor passou a não mais atuar na análise técnica dos processos de contratação.
Demais disso, verifica-se que nos autos constam os documentos listados nos art. 21 dos Decretos 1.424/2003 (estadual) e
3.555/2000 (federal), relacionados à fase externa do certame, oportunos até este momento: autorização de abertura da licitação e ata
da sessão do pregão, contendo, sem prejuízo de outros, o registro dos licitantes credenciados, das propostas e a documentação exigida
para habilitação.
Outrossim, a sociedade empresária vencedora do certame apresentou preço inferior (R$ 4.800,00) ao registrado na Planilha de
Cotação de Preços (ID 697428) e Termo de Pedido de Compra (ID 697440) elaborados durante a fase interna do procedimento licitatório,
estimando a despesa em até R$ 5.160,00 (cinco mil, cento e sessenta reais) (ID541188). Ademais, constam nos autos os documentos
de habilitação das empresas vencedoras na forma do Edital do Pregão Eletrônico (ID 737802).
Por derradeiro, no exercício da atribuição encartada no art. 6º, VI, da Resolução TJAL nº 06/2012, o qual estipula caber, ao
Procurador-Geral, requerer diligências ou promover a execução daquelas que se fizerem solicitadas pelos Procuradores Relatores,
verifico ser necessária, a fim de preservar a higidez do procedimento, a retificação de erro material no documento de ID 737864, em que
consta a indicação de objeto diferente do contratado – i.e, diz-se que o presente processo se refere a certame licitatório para eventual e
futura aquisição de café, quando, em verdade, se trata da aquisição de sacolas plásticas para embalar materiais, por meio do Sistema
de Registro de Preços.
Assim, por estarem presentes todos os requisitos essenciais ao prosseguimento do feito, opino pela regularidade da fase
externa do certame e sugiro a sua homologação, retificada a indicação objeto licitado no documento de ID 737864, em virtude da
constatação de erro de cunho meramente material, a fim de indicar a aquisição de sacolas plásticas para embalar materiais.
Retornem os autos para a Subdireção, para a retificação do erro material apontado. Em seguida, sigam os autos para a consideração
superior do Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas.
Maceió, 11 de julho de 2019.

Rodrigo José Rodrigues Bezerra


Procurador-Geral

Vistos: Em 12.07.2019.

Licia Maria A. de Oliveira Menêses


Analista Judiciário – C

O Procurador Geral, Dr. Rodrigo José Rodrigues Bezerra, no uso de suas atribuições legais, despachou e encaminhou à DIACI, e
empós ao Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça, o seguinte processo:
ABONO DE PERMANÊNCIA
Proc. Virtual 2019/10447 – Interessado : José Adelmo Rodrigues de Melo Filho
DESPACHO GPAPJ Nº _566_/2019
Tratam os autos de pedido formulado por José Adelmo Rodrigues de Melo Filho, analista judiciário deste Tribunal, requerendo a
concessão do abono permanência em seus subsídios, com fundamento no §5° dos arts. 2° e 6° da Emenda Constitucional n° 41/2003.
A manifestação da DEFIP, no relatório de demanda, é de que não consta na ficha financeira da requerente pagamento referente ao
retroativo do Abono Permanência.
O Requerente juntou aos autos a Certidão de Tempo de Serviço (ID:753420) emitida pela DAGP.
Em relação aos requisitos do art. 2º da Emenda Constitucional nº 41/2003, exige-se da parte Requerente que tenha ingressado
regularmente em cargo efetivo na Administração Pública direta, autárquica e fundacional até 16/12/1998, e que conte, cumulativamente,
com a idade mínima de 53 anos de idade, cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria e o total de tempo de
contribuição de 35 anos, acrescido ao período adicional de contribuição equivalente a 20% do tempo que, na data de publicação da EC
n. 20, de 15 de dezembro de 1998, faltaria para atingir o limite de tempo de contribuição.
Neste feito, verifica-se que a parte atende aos requisitos necessários, visto que o mesmo tomou posse neste Órgão em 13/06/1983,
tornando-se estável através do Ato S/N° datada de 04/12/1990. Desta forma, o Requerente possui 39 anos e 02 meses e 07 dias de
contribuição, tendo direito ao abono permanência desde 20 de novembro de 2018, de acordo com a EC 41/2003.
Cumpre dizer que possuía o servidor, na data da promulgação da EC nº 20/98 (15.12.1998), 6.437 dias de contribuição (considerando
as averbações), faltando, naquela época, para atingir os 35 anos (12.775 dias), 6.338 dias.
Aplicando o adicional de 20% nessa diferença (6.338 dias) obtém-se 1.267 dias que serão somados ao tempo limite de 35 anos,
ou seja, 12.775 dias (35 anos) + 1.267 dias (20%) = totalizando 14.042 dias – requisito preenchido, considerando que o servidor,
atualmente conta com 14.303 dias de tempo de serviço/contribuição.
Destarte, não restando dúvida sobre o direito requerido, opino pelo deferimento do pedido, inclusive com o pagamento retroativo ao
dia em que preenchidos os requisitos para a aposentadoria, que ocorreu em 20 de novembro de 2018.
Feitas essas considerações, sigam os autos à Diretoria Adjunta de Controle Interno em cumprimento a Resolução nº 14/2008, e
após, para superior consideração do Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Gabinete da Procuradoria-Geral, em 12 de julho de 2019.

Rodrigo José Rodrigues Bezerra


Procurador-Geral

Vistos: Em 12.07.2019.

Licia Maria A. de Oliveira Menêses


Analista Judiciário – C

O Procurador Geral do Poder Judiciário, Dr. Rodrigo José Rodrigues Bezerra, no uso de suas atribuições legais, despachou ao
Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça, os seguintes processos:

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 273

APOSENTADORIA
PROCESSO Nº: 2019/10102 - REQUERENTE: JOSÉ ALBERTO CAMILO DE QUEIROZ

DESPACHO GPAPJ Nº 569/2018

Tratam os autos de requerimento formulado pelo servidor José Alberto Camilo de Queiroz, Analista Judiciário, Classe B, Padrão 7,
lotado no Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Palmeira dos Índios, solicitando a aposentadoria voluntária por tempo de
serviço e contribuição.

O processo fora devidamente instruído, juntando o Demonstrativo de Pagamento (ID:747922), a Declaração de Tempo de
Contribuição expedida pelo Alagoas Previdência (ID:749868) e a Certidão de Tempo Serviço emitida pela DAGP (ID:749888).

Fora certificado pela Corregedoria Geral da Justiça CGJ que não existe contra o postulante processo administrativo disciplinar, bem
como não lhe foi aplicada qualquer penalidade (ID:751346).

De acordo com a Certidão da DAGP, em 03 de julho de 2019, foi certificado que o Requerente perfaz um total líquido de 14.256 dias,
contando com as averbações, correspondendo a 39 anos e 20 dias de serviço público.

Para o caso em tela, a regra mais favorável ao Requerente é a disposta pela Emenda Constitucional 47/2005, que, em seu artigo 3º
determina o seguinte:

Art. 3º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas
regras estabelecidas pelos arts. 2º e 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até 16 de dezembro de 1998 poderá
aposentar-se com proventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condições:

I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;


II - vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público, quinze anos de carreira e cinco anos no cargo em que se der a
aposentadoria;
III - idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, de
um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo.
Parágrafo único. Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base neste artigo o disposto no art. 7º da
Emenda Constitucional nº 41, de 2003, observando-se igual critério de revisão às pensões derivadas dos proventos de servidores
falecidos que tenham se aposentado em conformidade com este artigo.

Analisando os autos, foi verificado que este servidor possui 56 anos de idade, tendo nascido em 13/03/1963; ingressou no serviço
público na data de 14/12/1981, e passou a exercer suas funções no cargo atual de 13/02/2003 até o presente momento.

Cumpre dizer que o servidor preenche os requisitos exigidos para obtenção de aposentadoria está em conformidade com o
estabelecido no art. 3º da EC/47. Vejamos:

1) Ingresso no serviço público até 16 de dezembro de 1998 requisito regular, uma vez que o servidor ingressou em 1981, conforme
Certidão de Tempo de Serviço, emitida pela DAGP;
2) 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem requisito regular, considerando que o servidor contribuiu por 39 anos e 18 dias
de serviço.
3) 25 (vinte e cinco) anos de efetivo serviço público requisito regular, considerando a supracitada informação, que o servidor
ingressou no serviço público em 1981, contribuindo para o AL Previdência por mais de 38 anos;
4) 15 (quinze) anos de carreira requisito regular uma vez que o servidor foi nomeado para o cargo de Escrivão da Comarca de
Palmeira dos índios em 2003;
5) 05 (cinco) no cargo em que se der a aposentadoria requisito regular, considerando que o servidor permanece no mesmo cargo
(hoje analista judiciário) desde 2003;
6) Idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, de um
ano de idade para cada ano de contribuição que exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo requisito regular, uma vez
que o servidor conta com 56 anos de idade e 39 anos de contribuição.

De acordo com a simulação de aposentadoria, o Requerente faz jus a esta, na modalidade voluntária integral desde o dia 21/06/2019,
com proventos calculados na última remuneração e paridade total.

Pelo exposto, reconheço a plausibilidade do pedido formulado pelo Requerente, acolhendo o Parecer (ID:756102) da Procuradora
Relatora cuja ementa é a seguinte:

Servidor do Poder Judiciário. Aposentadoria Voluntária por Tempo de Contribuição. Pelo deferimento, de conformidade com os Arts.
2º e 3º, Inciso III, da Emenda Constitucional nº 47/2005. Última remuneração e com paridade total.

Para tanto e sem mais delongas, opino pelo deferimento da pretensão do servidor em requerer a aposentadoria na modalidade
voluntária.

Encaminhem os autos à superior consideração do Excelentíssimo Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de
Alagoas.

Gabinete da Procuradoria-Geral, em 12 de julho de 2019.

AVERBAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 274

PROCESSO: 2019/10648 -REQUERENTE: ADIEL GÓES DE SALES

DESPACHO GPGPJ Nº 570/2019


Cuida-se de requerimento formulado pelo servidor Adiel Góes de Sales, Analista Judiciário B, padrão 6, com estabilidade
extraordinária, lotado na 1ª Vara da Comarca de Palmeira dos Índios, por meio do qual postula averbação por tempo de serviço do 1°,
2° e 3° quinquênios.

Consta no Relatório de Homologação informação do DECAD:

INFORMA que o servidor Adiel Góes de Sales, com matrícula 51202 e inscrito no Cadastro de Pessoa Física 391.630.834-34, foi
nomeado para exercer o cargo de Escrevente Auxiliar, por meio de portaria sem número datada de 22/08/1985.
INFORMA que, por meio de portaria sem número datada de 23/08/1985 e publicada na mesma data, foi designado pelo juiz diretor
do fórum de Palmeira dos Índios, para exercer o cargo de Oficial de Justiça e tomou posse na mesma data da nomeação.
INFORMA que, conforme decisão do Juiz Diretor do Fórum de Palmeira dos Índios no processo 9967/1997, publicada em 26/08/1997,
o servidor foi suspenso por um período de 15 dias.
INFORMA que, com o advento da Lei 6043 de 02/07/1998, foram alterados os artigos 85, 91 e 93 e revogado o artigo 92 da Lei 5247
de 26/07/1991, extinguindo-se, assim, a licença-prêmio por assiduidade. Nessa data, o servidor contava com 4683 dias de exercício, o
que significa 12 (doze) anos, 09 (nove) meses e 26 (vinte e seis) dias.
INFORMA que, por meio do Ato nº 546/2003, publicado no Diário Oficial de 18/02/2003, foram exonerados, na forma do § 3º, inciso
II, do art. 169, da Constituição federal, todos os serventuários que haviam ingressado no Poder Judiciário do Estado de alagoas, após
05 de outubro de 1983, sem prévia de Aprovação em concurso público de provas e títulos, em conformidade com o art. 97 § 1º da
Constituição Federal de 1988.
INFORMA que, conforme Ato 188 de 16 de Junho de 2010, publicado em 17/06/2010, o servidor foi declarado estável no serviço
público com fundamento no que preceitua o art. 19 do Ato das Disposições Transitórias da Constituição da República, sendo reintegrado
na função de Oficial de Justiça na Comarca de Palmeira dos Índios. Seguem os autos ‘Procuradoria administrativa para parecer
jurídico.

Acompanham os autos ainda a Certidão da DAGP e as referidas portarias constantes da informação do DECAD no Relatório de
Homologação da Demanda (ID 756685) e Parecer da Procuradora Relatora (ID 759971).

É o relatório.

A princípio, vejamos a questão da implantação de adicionais por tempo de serviço (quinquênios e anuênios).

O nosso Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos de Alagoas, Lei nº 5247/1991, inicialmente tratou do adicional por tempo
de serviço do servidor (art. 72), o qual era devido à razão de 1% (um por cento) por ano de serviço público efetivo, incidente sobre o
vencimento do cargo ocupado.

Em 02 de julho de 1995, através da Lei Estadual Nº 5.698, art. 2º, foi alterado o art. 72 da mencionada lei (Lei N.º 5247/91), passando
a contagem do adicional por tempo de serviço a cada 05 anos de efetivo exercício, in verbis:

Art. 72. O adicional por tempo de serviço, devido ao servidor provido em cargo efetivo, será pago à razão de 5% (cinco por cento)
por quinquênio de serviço público, incidentes sobre o vencimento do cargo ocupado, até o limite de 35% (trinta e cinco por cento), nele
incluídos os anuênios incorporados.

Podemos observar que em ambas as leis era imperativo que o servidor público para ter direito a inclusão de adicionais por tempo
de serviço, fosse provido em cargo efetivo.

Em 1998, com a promulgação da Lei Estadual n.º 6043/1998, de 02.07.98, a qual também alterou o Regime Jurídico dos Servidores
Públicos/AL, nos seus artigos 85, inciso V, 91 e 93, a Licença Prêmio por Assiduidade, passou a vigorar com a seguinte redação:

Art. 1º Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor público estável poderá, no interesse da Administração, afastar-se do
exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até 03 (três) meses, para participar de curso de capacitação profissional.

Art. 2º Ao servidor que, até a data da promulgação desta Lei, haja preenchido os requisitos para obtenção da licença prêmio por
assiduidade na forma da Lei n.º 5.247, de 26 de julho de 1991, é facultado usufruí-la ou contar o correspondente período em dobro, para
efeito de aposentadoria e adicional por tempo de serviço.

Ressalto que a estabilidade mencionada acima, no art. 1º, se refere a estabilidade prevista no caput do art. 41 da nossa Constituição
Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 19 de 04 de junho de 1998, concedida ao servidor que ingressou no serviço
público através de concurso público:

CF Art. 41 São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude
de concurso público.

O requerente possui a estabilidade especial no serviço público, outorgada ao servidor através da Constituição Federal de 1988, art.
19, dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, onde conferiu estabilidade excepcional àqueles servidores que ingressaram
no serviço público sem se submeter a concurso público e que estava em exercício na data da promulgação da mencionada Constituição,
há pelo menos cinco anos continuados.

Na mesma linha, a nossa Constituição Estadual, art. 49, inciso IX, assim dispõe:

Art. 49 São direitos comuns assegurados aos servidores da Administração Direta, Civis ou Militares, Autárquica ou Fundacional
Pública:

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 275

IX licença especial, com duração correspondente a três meses ao fim de cada quinquênio de efetivo exercício do cargo público
permanente, facultada a opção pela conversão em abono pecuniário ou pela contagem dobrada do período não gozado, para fins de
aposentadoria e adicionais por tempo de serviço. (grifei)

Diante do exposto, considerando que o requerente não ocupa cargo efetivo, resta inviável o acolhimento da pretensão formulada.

Destarte, considerando os termos acima, opina-se pelo indeferimento do pedido.

Sigam os autos à consideração do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.

Gabinete do Procurador-Geral, em 12 de julho de 2019.

Rodrigo José Rodrigues Bezerra


Procurador Geral

Vistos: 12.07.2019

Lúcia de Fátima Muritiba Toledo


Assistente Judiciário Especializado C

Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de 2ª Instância - CJUS

Tribunal de Justiça
Gabinete Des. Alcides Gusmão da Silva

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

Apelação n.º 0000845-80.2007.8.02.0058


Inventário e Partilha
3ª Câmara Cível
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Revisor:
Apelante : F. L. de A. S. ( Herdeiro(a))
Advogada : Cláudia Lopes Medeiros (OAB: 5754/AL)
Advogado : Marcos Bernardes de Mello (OAB: 512/AL)
Apelante : G. L. de A. S. ( Herdeiro(a))
Advogada : Cláudia Lopes Medeiros (OAB: 5754/AL)
Advogado : Marcos Bernardes de Mello (OAB: 512/AL)
Apelante : L. M. L. de A.
Advogada : Cláudia Lopes Medeiros (OAB: 5754/AL)
Advogado : Marcos Bernardes de Mello (OAB: 512/AL)
Apelante : E. de S. J. da S.
Invte : B.A. da S.
Advogado : José César da Silva (OAB: 4299/AL)
Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL)
Advogado : Julianne C. de F. Melo Silva Ramos (OAB: 13191/AL)
Apelante : B. A. da S.
Advogado : José César da Silva (OAB: 4299/AL)
Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL)
Advogado : Julianne C. de F. Melo Silva Ramos (OAB: 13191/AL)
Apelante : A. L. A. S. F.
Advogado : José César da Silva (OAB: 4299/AL)
Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL)
Advogado : Julianne C. de F. Melo Silva Ramos (OAB: 13191/AL)
Apelante : C. J. A. S.
Advogado : José César da Silva (OAB: 4299/AL)
Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL)
Advogado : Julianne C. de F. Melo Silva Ramos (OAB: 13191/AL)
Apelante : G. V. A. S.
Advogado : José César da Silva (OAB: 4299/AL)
Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL)
Advogado : Julianne C. de F. Melo Silva Ramos (OAB: 13191/AL)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 276

Apelante : S. J. da S. F.
Advogado : José César da Silva (OAB: 4299/AL)
Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL)
Advogado : Julianne C. de F. Melo Silva Ramos (OAB: 13191/AL)
Apelante : W. A. S.
Advogado : José César da Silva (OAB: 4299/AL)
Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL)
Advogado : Julianne C. de F. Melo Silva Ramos (OAB: 13191/AL)
Apelado : R. N. da S.
Advogado : Múcio de Moraes Arruda (OAB: 4446/AL)
Advogada : Luciana Moreira Guedes (OAB: 6240/AL)
Apelada : S. N. L.
Advogado : Múcio de Moraes Arruda (OAB: 4446/AL)
Advogada : Luciana Moreira Guedes (OAB: 6240/AL)
Apelado : E. de S. J. da S.
Invte : B.A. da S.
Advogado : José César da Silva (OAB: 4299/AL)
Advogado : Julianne C. de F. Melo Silva Ramos (OAB: 13191/AL)
Apelado : F. L. de A. S.
Advogada : Cláudia Lopes Medeiros (OAB: 5754/AL)
Advogado : Edilson Jacinto da Silva (OAB: 4271/AL)
Apelado : G. L. de A. S.
Advogada : Cláudia Lopes Medeiros (OAB: 5754/AL)
Advogado : Edilson Jacinto da Silva (OAB: 4271/AL)
Apelada : L. M. L. de A.
Advogada : Cláudia Lopes Medeiros (OAB: 5754/AL)
Advogado : Edilson Jacinto da Silva (OAB: 4271/AL)
Apelado : S. A. da S.
Advogado : James Pereira Lopes (OAB: 3348/AL)
Advogada : Michele Jeane Barbosa de Oliveira (OAB: 9522/AL)
Advogado : João Batista Gonçalves Varjao (OAB: 4205/AL)
Apelada : R. de C. N. A.
Advogado : James Pereira Lopes (OAB: 3348/AL)
Advogada : Michele Jeane Barbosa de Oliveira (OAB: 9522/AL)
Advogado : João Batista Gonçalves Varjao (OAB: 4205/AL)
Apelado : J. Í S. N. D. (Representado(a) por sua Mãe) D. S. D. de M. N.
Advogado : James Pereira Lopes (OAB: 3348/AL)
Advogada : Michele Jeane Barbosa de Oliveira (OAB: 9522/AL)
Advogado : João Batista Gonçalves Varjao (OAB: 4205/AL)
Apelado : J. V. N. D. (Representado(a) por sua Mãe) D. S. D. de M. N.
Advogado : James Pereira Lopes (OAB: 3348/AL)
Advogada : Michele Jeane Barbosa de Oliveira (OAB: 9522/AL)
Advogado : João Batista Gonçalves Varjao (OAB: 4205/AL)
Apelado : D. P. do E. de A.
Representando o : G. H. L. de A. S.
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Ana Fernanda Alves Santos (OAB: 8649B/AL)

Processo: 0000845-80.2007.8.02.0058 Ação: Inventário e Partilha Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva Apelantes: F. L. de A. S.
( Herdeiro(a)) e outrosAdvogados: Cláudia Lopes Medeiros (OAB: 5754/AL) e outrosApelante: E. de S. J. da S.Invtes: B.A. da S. e
outrosApelantes: B. A. da S. e outrosAdvogados: José César da Silva (OAB: 4299/AL) e outrosApelados: R. N. da S. e outroAdvogados:
Múcio de Moraes Arruda (OAB: 4446/AL) e outrosApelado: E. de S. J. da S.Invtes: B.A. da S. e outroApelados: F. L. de A. S. e
outrosAdvogado: Edilson Jacinto da Silva (OAB: 4271/AL)Apelados: S. A. da S. e outrosAdvogados: James Pereira Lopes (OAB: 3348/
AL) e outrosApelado: D. P. do E. de A.Representando o: G. H. L. de A. S. e outros DESPACHO Tendo em vista o despacho de fl. 12677,
DESIGNO AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, para 26/07/2019, às 09h, a ser realizada no CEJUSC 2º Grau -Centro Judiciário de Solução
de Conflitos e Cidadania de 2ª Instância , no Tribunal de Justiça de Alagoas, pavimento térreo, anexo. Intimações necessárias. Cumpra-
se com urgência. Maceió, 12 de julho de 2019 Leila Antunes Melro Tenório Técnica Judiciária - CEJUSC 2ºGrau

Maceió, 12 de julho de 2019

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 277

Tribunal de Justiça
Gabinete Des. Fábio José Bittencourt Araújo

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

Apelação n.º 0015451-51.2011.8.02.0001


Imissão
1ª Câmara Cível
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Apelante : Dorgival da Silva Costa
Advogado : José Flávio Cavalcante da Silva (OAB: 6124/AL)
Advogado : Marcelo da Silva Vieira (OAB: 3765/AL)
Apelada : Carmem Lúcia Souto Carvalho Tiengo
Advogado : João Augusto Soares Viegas (OAB: 8814/AL)

Processo: 0015451-51.2011.8.02.0001 Ação: Imissão Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo Apelante: Dorgival da Silva
CostaAdvogados: José Flávio Cavalcante da Silva (OAB: 6124/AL) e outroApelada: Carmem Lúcia Souto Carvalho TiengoAdvogado: João
Augusto Soares Viegas (OAB: 8814/AL) DESPACHO Tendo em vista o despacho de fl. 151, DESIGNO AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO,
para 13/08/2019, às 10h, a ser realizada no CEJUSC 2º Grau -Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de 2ª Instância , no
Tribunal de Justiça de Alagoas, pavimento térreo, anexo. Intimações necessárias. Cumpra-se com urgência. Maceió, 12 de julho de 2019
Leila Antunes Melro Tenório Técnica Judiciária - CEJUSC 2ºGrau

Maceió, 12 de julho de 2019

Tribunal de Justiça
Gabinete Des. Pedro Augusto Mendonça de Araújo

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

Apelação n.º 0081614-47.2010.8.02.0001


Alimentos
2ª Câmara Cível
Relator: Des. Pedro Augusto Mendonça de Araújo
Revisor:
Apelante : J. C. F. da S.
Advogado : Elaine Santos Galvão (OAB: 9441/AL)
Advogado : Carleane Alônio Dôres (OAB: 9329/AL)
Apelada : M. J. D. L.
Advogado : José Areias Bulhões (OAB: 789/AL)
Advogada : Thaís Malta Bulhões Campello (OAB: 6097/AL)
Advogado : Tiago Pereira Barros (OAB: 7997/AL)
Apelado : M. A. L.
Advogado : José Areias Bulhões (OAB: 789/AL)
Advogada : Thaís Malta Bulhões Campello (OAB: 6097/AL)
Advogado : Tiago Pereira Barros (OAB: 7997/AL)
Apelante : M. J. D. L.
Advogado : José Areias Bulhões (OAB: 789/AL)
Advogada : Thaís Malta Bulhões Campello (OAB: 6097/AL)
Advogado : Tiago Pereira Barros (OAB: 7997/AL)
Apelante : M. A. L.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 278

Advogada : Thaís Malta Bulhões Campello (OAB: 6097/AL)


Advogado : Tiago Pereira Barros (OAB: 7997/AL)
Advogado : José Areias Bulhões (OAB: 789/AL)
Apelada : J. C. F. da S.
Advogado : Elaine Santos Galvão (OAB: 9441/AL)
Advogado : Carleane Alônio Dôres (OAB: 9329/AL)

Processo: 0081614-47.2010.8.02.0001 Ação: Alimentos Relator: Des. Pedro Augusto Mendonça de Araújo Apelante: J. C. F. da
S.Advogados: Elaine Santos Galvão (OAB: 9441/AL) e outroApelante: M. J. D. L.Advogados: José Areias Bulhões (OAB: 789/AL) e
outrosApelante: M. A. L.Advogados: Thaís Malta Bulhões Campello (OAB: 6097/AL) e outroApelados: M. J. D. L. e outroAdvogado: Tiago
Pereira Barros (OAB: 7997/AL)Apelada: J. C. F. da S.Advogado: Carleane Alônio Dôres (OAB: 9329/AL) DESPACHO Tendo em vista o
despacho de fl. 455, DESIGNO AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, para 13/07/2019, às 11h, a ser realizada no CEJUSC 2º Grau -Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de 2ª Instância , no Tribunal de Justiça de Alagoas, pavimento térreo, anexo. Intimações
necessárias. Cumpra-se com urgência. Maceió, 12 de julho de 2019 Leila Antunes Melro Tenório Técnica Judiciária - CEJUSC 2ºGrau

Maceió, 12 de julho de 2019

Fundo de Modernização do Poder Judiciário - FUNJURIS

Processo Administrativo n. 2019/10698


Requerente: Vdip Empreendimentos Imobiliários, Construções e Negócios Ltda.
Advogado: Bruno Santa Maria Normande (OAB/AL n. 4.726)
Objeto: Restituição do valor depositado a título de caução

DECISÃO
Trata-se de processo administrativo instaurado mediante requerimento da empresa Vdip Empreendimentos Imobiliários,
Construções e Negócios Ltda., visando a restituição do valor depositado a título de caução no âmbito da ação rescisória processada
sob n. 0806484-40.2018.8.02.0000, de relatoria do eminente Desembargador Pedro Augusto Mendonça de Araújo.
Analisando os autos, verifica-se que o pedido veiculado é reprodução exata daquele que foi formulado no âmbito do processo
n. 2019/10697, já apreciado pela Comissão Gestora do Funjuris.
Assim, constatada a duplicidade de processos, decidimos pelo indeferimento do pedido de que se cuida, determinando, por
consequência, o arquivamento deste processo.
Publique-se. Cumpra-se
Maceió/AL, 11 de julho de 2019.
(assinado digitalmente)
MAURÍCIO CÉSAR BRÊDA FILHO JOSÉ MIRANDA SANTOS JÚNIOR WLADEMIR PAES DE LIRA
Juiz Presidente da Comissão Gestora Juiz Coordenador Administrativo Juiz Coordenador de Arrecadação e
Fiscalização

Processo Administrativo n. 2019/10697


Requerente: Vdip Empreendimentos Imobiliários, Construções e Negócios Ltda.
Advogado: Bruno Santa Maria Normande (OAB/AL nº 4.726)
Objeto: Restituição do valor depositado a título de caução
DECISÃO
Trata-se de processo administrativo instaurado mediante requerimento da empresa Vdip Empreendimentos Imobiliários,
Construções e Negócios Ltda., pelo qual se busca a restituição do valor pago a título de caução no âmbito da ação rescisória
processada sob n. 0806484-40.2018.8.02.0000, cujo relator é o eminente Desembargador Pedro Augusto Mendonça de Araújo. O
pedido está sustentado em decisão proferida por sua excelência, na qual foi consignado o seguinte:
Trata-se de petitório formulado por Vdip Empreendimentos Imobiliáros, Construções e Negócios Ltda (fl. 302), no qual esclarece que
o depósito previsto no art. 968, II, do CPC foi efetivado em duplicidade, conforme comprovações de fls. 24/28 e 277/278.
Dessarte, tendo em vista que desistiu da ação, requestou que seja determinada a expedição de alvará para levantamento da quantia
de R$ 4.022,16 (quatro mil, vinte e dois reais e dezesseis centavos), conforme guia de depósito judicial de fls. 277/278, assim como a
abertura de processo administrativo para levantamento do valor de R$ 4.022,16 (quatro mil, vinte e dois reais e dezesseis centavos),
caucionado através de Guia de Recolhimento Judicial (GRJ).
Defiro o pedido formulado, haja vista que a caução efetivamente foi depositada em duplicidade (fls. 24/28 e 277/278).
Nesse passo, efetive a Secretaria, os trâmites para a liberação imediata do valor de R$ 4.022,16 (quatro mil e vinte e dois reais e
dezesseis centavos) a título de caução de 5% depositado às fls. 277/278, através de alvará judicial.
Outrossim, proceda a Secretaria com os trâmites necessários à liberação da quantia de R$4.022,17 (quatro mil e vinte e dois reais e
dezessete centavos) recolhidos através da guia de fls. 24/28, já descontados os valores a título de custas e outras despesas.
Pois bem. Ante a expressa determinação do eminente Relator, à Comissão Gestora do Funjuris cabe apenas verificar que o
pedido de que se cuida está devidamente instruído, contando com: i) cópia da decisão judicial; ii) cópia da Guia de Recolhimento Judicial
n. 900.1006118-50, acompanhada do comprovante de pagamento correspondente; e iii) indicação dos dados bancários necessários à
restituição da quantia recolhida a título de caução.
Isso posto, DETERMINAMOS a transferência da quantia de R$ 4.022,17 (quatro mil, vinte e dois reais e dezessete
centavos) – correspondente a 5% (cinco por cento) do valor atribuído à ação rescisória n. 0806484-40.2018.8.02.0000 (ID n. 757550)
–, devidamente atualizada, para a seguinte conta bancária: Caixa Econômica Federal; Agência n.: 2047; Operação 003; Conta Corrente
n. 2217-5; Titular: Vdip Empreendimentos Imobiliários, Construções e Negócios Ltda., inscrita no CNPJ sob n. 02.450.234/0001-66,

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 279

conforme indicado na petição de ID n. 757542.


Publique-se. Após, considerando já ter havido a aferição da GRJ (ID n. 757996), encaminhem-se os autos ao Departamento
Financeiro, para as providências necessárias.
Feita a transferência, remetam-se os autos à fila da Assessoria Administrativa 1, para encaminhamento de ofício ao gabinete
do Desembargador Relator, com cópia integral dos presentes autos, após o que estes últimos deverão ser arquivados.
Maceió/AL, 11 de julho de 2019.
(assinado digitalmente)
MAURÍCIO CÉSAR BRÊDA FILHO JOSÉ MIRANDA SANTOS JÚNIOR WLADEMIR PAES DE LIRA
Juiz Presidente da Comissão Gestora Juiz Coordenador Administrativo Juiz Coordenador de Arrecadação e
Fiscalização

Turmas Recursais

Turma Recursal de Arapiraca

Tribunal de Justiça
Gabinete Dr. Alberto de Almeida

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

Embargos de Declaração n.º 0700211-13.2018.8.02.0202/50000


DIREITO DO CONSUMIDOR
1ª Turma Recursal de Arapiraca
Relator: Dr. Alberto de Almeida
Revisor:
Embargante : Rogério Sobreira Feitoza
Advogado : Edgar Dantas Gomes Lima (OAB: 15116/AL)
Embargado : Fgv ? Fundação Getúlio Vargas
Advogado : Décio Flávio Gonçalves Torres Freire (OAB: 12170AA/L)
Advogado : Nathália Jucá (OAB: 130379/MG)
Advogado : Aírlon Fábio Fernandes de Oliveira (OAB: 31530/PE)

Processo: 0700211-13.2018.8.02.0202/50000 Classe: Embargos de Declaração Órgão julgador:1ª Turma Recursal de Arapiraca Relator:
Dr. Alberto de Almeida Embargante: Rogério Sobreira FeitozaAdvogado: Edgar Dantas Gomes Lima (OAB: 15116/AL)Embargado: Fgv
? Fundação Getúlio VargasAdvogado: Décio Flávio Gonçalves Torres Freire (OAB: 12170AA/L)Advogado: Nathália Jucá (OAB: 130379/
MG)Advogado: Aírlon Fábio Fernandes de Oliveira (OAB: 31530/PE) ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao Provimento nº. 13/2009,
da Corregedoria Geral da Justiça do Estado de Alagoas, intimo a parte Embargada, para apresentar as contrarrazões dos Embargos de
Declaração, no prazo de 05 (Cinco) dias úteis. Arapiraca, 12 de julho de 2019. Fabrício Lúcio de Magalhães Miranda Analista Judiciário

Embargos de Declaração n.º 0700430-37.2017.8.02.0145/50000


DIREITO DO CONSUMIDOR
1ª Turma Recursal de Arapiraca
Relator: Dr. Fausto Magno David
Revisor:
Embargado : Banco Bmg S/A
Advogado : Fábio Frasato Caires (OAB: 14063AA/L)
Embargante : Maria José Moreira
Advogado : Isaac Mascena Leandro (OAB: 11966/AL)
Advogado : Carlos Eduardo Ayala Vieira Vaz (OAB: 11958/AL)

Processo: 0700430-37.2017.8.02.0145/50000 Classe: Embargos de Declaração Órgão julgador:1ª Turma Recursal de Arapiraca
Relator: Dr. Fausto Magno David Embargado: Banco Bmg S/AAdvogado: Fábio Frasato Caires (OAB: 14063AA/L)Embargante: Maria
José MoreiraAdvogado: Isaac Mascena Leandro (OAB: 11966/AL)Advogado: Carlos Eduardo Ayala Vieira Vaz (OAB: 11958/AL) ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao Provimento nº. 13/2009, da Corregedoria Geral da Justiça do Estado de Alagoas, intimo a parte
Embargada, para apresentar as contrarrazões dos Embargos de Declaração, no prazo de 05 (Cinco) dias úteis. Arapiraca, 12 de julho de

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Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 280

2019. Fabrício Lúcio de Magalhães Miranda Analista Judiciário

Maceió, 12 de julho de 2019

TURMA RECURSAL DA 2ª REGIÃO EDITAL

Torno público, para a ciência dos interessados, que no dia 18 (Dezoito) de Julho de 2019 às 09h00 (nove horas), no Plenário sediado
no Complexo Integrado de Justiça Especializada da Comarca de Arapiraca/AL, localizado na Rua Samaritana, Santa Edwiges, será
realizada Sessão ordinária de Julgamento da Turma Recursal da 2ª Região, incluídos na pauta, os seguintes processos:

1, Recurso Inominado nº 0700311-93.2017.8.02.0204, de Batalha, Recorrente: Equatorial Energia Alagoas.Advogada: Danielle


Tenório Toledo Cavalcante (OAB: 6033/AL).Recorrido: Sebastião Constantino Moraes de Oliveira.Advogado: Defensoria Pública do
Estado de Alagoas (OAB: B/AL). Relator: Dr. Fausto Magno David.

2, Recurso Inominado nº 0700099-24.2017.8.02.0026, de Piacabucu, Recorrente: Bcash Intermediação de Negócio Ltda.Advogados:


Gregory Albert Menezes Bordinassi (OAB: 346968/SP) e outro.Recorrida: Aparecida Maria Ramos.Advogado: Franklin Alves Barbosa
(OAB: 7779/AL). Relator: Dr. Fausto Magno David.

3, Recurso Inominado nº 0000092-67.2018.8.02.0146, de Palmeira dos Indios, Recorrente: Mario Henrique Oliveira de Almeida.
Defensor P: Dr. Fábio Ricardo Albuquerque de Lima (OAB: F/AL).Recorrido: Helenildo Ferreira da Silva.Advogados: Sayonara Mayane
Assis de Oliveira (OAB: 15665/AL) e outro. Relator: Dr. Fausto Magno David.

4, Recurso Inominado nº 0700111-04.2018.8.02.0026, de Piacabucu, Recorrente: José Francisco dos Santos Neto.Advogado:
Jaelson Tenório de Holanda (OAB: 12366/AL).Recorrido: Carajas Material de Construçao Ltda.Advogado: Rodrigo Ferreira Alves Pinto
(OAB: 14885/AL).Recorrido: Karcher Industria e Comercio Ltda.Advogados: Nelson Adriano de Freitas (OAB: 116718/SP) e outro.
Relator: Dr. Fausto Magno David.

5, Recurso Inominado nº 0700356-88.2017.8.02.0013, de Igaci, Recorrente: Banco Bmg S/A.Advogados: Flávia Almeida Moura Di
Latella (OAB: 109730/MG) e outro.Recorrido: Antonio Bezerra da Silva.Advogado: Lourival Barbosa de carvalho Júnior (OAB: 12370/AL).
Relator: Dr. Fausto Magno David.

6, Recurso Inominado nº 0700927-39.2017.8.02.0149, de Arapiraca, Recorrente: Ana Barbara Braun.Advogado: Cláudio José
Ferreira de Lima Canuto (OAB: 5821/AL).Recorridos: Solo Incorporações Ltda e outro.Advogados: Fernando Lucas de Bulhões Barbosa
Peixoto (OAB: 8567/AL) e outros. Relator: Dr. Fausto Magno David.

7, Recurso Inominado nº 0700048-10.2016.8.02.0006, de Cacimbinhas, Rec/Recorrido: Renova Companhia Securitizadora de


Créditos Financeiros S/A.Advogada: Giza Helena Coelho (OAB: 166349/SP).Recdo/Recte: José Denisvaldo Costa Ferro.Advogado:
Audenes Antonio Santos (OAB: 12289/AL). Relator: Dr. Fausto Magno David.

8, Recurso Inominado nº 0700471-63.2018.8.02.0017, de Limoeiro de Anadia, Recorrente: Ativos S / A - Securitizadora de Créditos


Financeiros.Advogado: David Sombra Peixoto (OAB: 14673AA/L).Recorrida: Maria Ligia Gama da Silva.Advogado: Wallisson Mayk
Fernandes de Farias (OAB: 10321/AL). Relator: Dr. Fausto Magno David.

9, Recurso Inominado nº 0700302-37.2018.8.02.0030, de Piranhas, Recorrente: Banco Bmg S/A.Advogado: Antônio de Moraes
Dourado Neto (OAB: 23255/PE).Recorrida: Madalena de Melo da Silva.Advogado: Iran Nunes Medeiro (OAB: 4460/AL). Relator: Dr.
Fausto Magno David.

10, Recurso Inominado nº 0700349-65.2018.8.02.0012, de Girau do Ponciano, Recorrente: Banco Bradesco S/A.Advogado: Wilson
Sales Belchior (OAB: 11490AA/L).Recorrido: Jose Ciriaco da Costa.Advogado: Remi Bispo dos Santos (OAB: 13663/AL). Relator: Dr.
Fausto Magno David.

11, Recurso Inominado nº 0700086-16.2016.8.02.0202, de Agua Branca, Recorrente: Banco Bmg S/A.Advogados: Marcelo Tostes
de Castro Maia (OAB: 63440/MG) e outro.Recorrido: Lourival Teixeira Lima.Advogados: Sérgio David Torres de Oliveira (OAB: 9904/AL)
e outros. Relator: Dr. Alberto de Almeida.

12, Recurso Inominado nº 0701165-21.2018.8.02.0150, de Arapiraca, Recorrente: Johnatan Santos de Souza.Advogado: Carlos
José Lima Aldeman de Oliveira Júnior (OAB: 12087/AL).Recorrido: Motorola Mobility Comércio de Produtos Eletrônicos Ltda..Advogado:
Alexandre Fonseca de Mello (OAB: 222219/SP). Relator: Dr. Alberto de Almeida.

13, Recurso Inominado nº 0700637-84.2018.8.02.0150, de Arapiraca, Recorrente: Banco Bradesco Financiamentos S/A.Advogada:
Perpétua Leal Ivo Valadão (OAB: 9541A/AL).Recorrida: Maria Gorete dos Santos Costa.Advogado: Adriano Silva de Lima (OAB: 11157/
AL). Relator: Dr. Alberto de Almeida.

14, Recurso Inominado nº 0700383-26.2018.8.02.0146, de Palmeira dos Indios, Recorrente: Banco Mercantil de Crédito S/A - BMC.
Soc. Advogados: Wilson Sales Belchior (OAB: 11490AA/L).Recorrida: Josefa Valdelita Pereira da Costa.Advogado: Naína Paula Costa
Duarte (OAB: 24204/ES). Relator: Dr. Alberto de Almeida.

15, Recurso Inominado nº 0701970-71.2018.8.02.0150, de Arapiraca, Recorrente: Banco do Brasil S.A..Advogado: Rafael Sganzerla
Durand (OAB: 10132/AL).Recorrido: Anderson Rodrigo Ferreira Nunes.Advogada: Luise Beatriz de Araujo Oliveira (OAB: 15694/AL).
Relator: Dr. Alberto de Almeida.

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16, Recurso Inominado nº 0701914-38.2018.8.02.0150, de Arapiraca, Recorrente: Ambev S.a. Companhia de Bebidas das Américas.
Advogado: Bruno Henrique Gonçalves (OAB: 131351/SP).Recorrido: Alexsandro Barros da Silva.Advogada: Renata Luciana Miranda de
Mendonça (OAB: 7998/AL). Relator: Dr. Alberto de Almeida.

17, Recurso Inominado nº 0700588-55.2018.8.02.0146, de Palmeira dos Indios, Recorrente: Banco Bradesco S/A.Soc. Advogados:
Wilson Sales Belchior (OAB: 11490AA/L).Recorrido: Cláudio Leite da Silva.Advogado: Marcelo Silva de Lima (OAB: 14954/AL). Relator:
Dr. Alberto de Almeida.

18, Recurso Inominado nº 0702050-35.2018.8.02.0150, de Arapiraca, Recorrente: Banco Bmg S/A.Advogado: Antônio de Moraes
Dourado Neto (OAB: 23255/PE).Recorrida: Edite Maria Medeiros.Advogados: Joyce Manuely dos Santos Oliveira (OAB: 12910/AL) e
outro. Relator: Dr. Alberto de Almeida.

19, Recurso Inominado nº 0701098-56.2018.8.02.0150, de Arapiraca, Recorrente: Jorge de Moura Lima.Advogado: Jorge de Moura
Lima (OAB: 5912/AL).Recorrido: Sul América Cia. Nacional de Seguros.Advogado: Bruno Henrique de Oliveira Vanderlei (OAB: 21678/
PE). Relator: Dr. Alberto de Almeida.

20, Recurso Inominado nº 0701032-76.2018.8.02.0150, de Arapiraca, Recorrente: Kleine Ligia Menezes Araújo Aciole.Advogada:
Keila Line Menezes Araújo (OAB: 9858/AL).Recorrido: Wms Supermercados do Brasil Ltda Maxxi Arapiraca.Advogado: Thiago Mahfuz
Vezzi (OAB: 11937AA/L). Relator: Dr. Alberto de Almeida.

21, Recurso Inominado nº 0700250-17.2017.8.02.0017, de Limoeiro de Anadia, Recorrente: Banco do Brasil S/A.Advogados: José
Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12854AA/L) e outro.Recorrida: Alice Necila dos Santos.Advogado: José Valter dos Santos (OAB:
11268/AL). Relator: Dr. Alberto de Almeida.

22, Recurso Inominado nº 0700348-36.2017.8.02.0038, de Teotonio Vilela, Recorrente: Banco Bradesco Financiamentos
S.a.Advogados: Maria do Socorro Vaz Torres (OAB: 3788A/AL) e outro.Recorrida: Maria Luzia da Silva.Advogado: Edinaldo de Oliveira
Santos (OAB: 13171/AL).Recorrido: Banco Mercantil do Brasil Financeira S/A Crédito Financiamento e Investimento.Advogado: Marcos
Délli Ribeiro Rodrigues (OAB: 5553/RN). Relator: Dr. Alberto de Almeida.

23, Recurso Inominado nº 0701595-70.2018.8.02.0150, de Arapiraca, Recorrente: Givanildo Rodrigues da Silva.Advogado: Carlos
José Lima Aldeman de Oliveira Júnior (OAB: 12087/AL).Recorrido: Banco Bradesco S/A.Advogados: Maria do Socorro Vaz Torres (OAB:
3788A/AL) e outro. Relator: Dr. Alberto de Almeida.

Silvanete Sophia Silva de Sousa


Chefe de Secretaria Designada da Turma Recursal - 2ª Região.

Departamento Central de Aquisições (Licitação)

AVISO DE COTAÇÃO

O setor de compras do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas convoca empresas para, dentro do prazo de 05 (cinco) dias
úteis, apresentarem propostas referentes à contratação em caráter EMERGENCIAL de empresa especializada em monitoramento e
manutenção de sistemas de vigilância eletrônica, sob o processo administrativo nº 2019/10786. Informações: (82) 4009-3276, através do
e-mail: compras@tjal.jus.br e link http://www.tjal.jus.br/index.php?pag=LicitacoesTJAL/Compras.

Maceió - AL, 12 de julho de 2019.

Kátia Maria Diniz Cassiano


Responsável pelo Setor de Compras TJ/AL

EXTRATO DE HOMOLOGAÇÃO
PREGÃO ELETRÔNICO Nº 018/2019

O Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas torna público o resultado da licitação referente ao PE nº 018/2019, registrado no
sistema Licitações-e sob o nº 770338, o qual foi homologado, no valor de R$ 14.980,00 (quatorze mil novecentos e oitenta), à empresa
INFRACOMIX COMERCIO E SERVICOS DE INFORMATICA EIRELI, referente ao processo administrativo nº 2019/4234, que tem por
objeto a aquisição de aparelhos telefônicos com e sem fio para atendimento das demandas das unidades do Tribunal de Justiça do
Estado de Alagoas, através do sistema de registro de preços .

Informações gerais: Os documentos pertinentes à licitação, em comento, encontram-se disponibilizados para consulta no sítio www.
tjal.jus.br.

Maceió, 12 de julho de 2019.

Thayanne R. Cavalcanti
Pregoeiro(a)

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 15 de julho de 2019 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2383 282

SUMÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS


Presidente Desembargador Tutmés Airan Albuquerque Melo
Endereço Praça Marechal Deodoro, 319, Centro CEP.:57020-919, Maceió-AL
Telefone (82) 4009-3190
Internet www.tjal.jus.br

TRIBUNAL DE JUSTIÇA 1
Presidência 1
Vice-Presidência 2
Diretoria de Precatório e RPV - Presidência 24
Direção Geral 34
Subdireção Geral 35
Corregedoria 38
Chefia de Gabinete 38
Escola Superior da Magistratura - ESMAL 56
Câmaras Cíveis e Criminal 56
1ª Câmara Cível 56
3ª Câmara Cível 97
Câmara Criminal 119
Gabinete dos Desembargadores 159
Des. Alcides Gusmão da Silva 159
Des. João Luiz Azevedo Lessa 166
Des. Domingos de Araújo Lima Neto 209
Des. Paulo Barros da Silva Lima 215
Des. José Carlos Malta Marques 216
Des. Klever Rêgo Loureiro 221
Des. Fernando Tourinho de Omena Souza 224
Des. Fábio José Bittencourt Araújo 224
Des. Otávio Leão Praxedes 248
Des. Sebastião Costa Filho 254
Procuradoria do Poder Judiciário 265
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de 2ª Instância - CJUS 275
Fundo de Modernização do Poder Judiciário - FUNJURIS 278
Turmas Recursais 279
Turma Recursal de Arapiraca 279
Departamento Central de Aquisições (Licitação) 281

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