Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Autos de nº 0000018-84.2020.5.14.0008
Agravante: AMAZÔNIA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE HOTÉIS E MOTÉIS LTDA - ME
Agravada: MARIA FERREIRA DE OLIVEIRA
Termos em que,
Pede deferimento.
Autos de nº 0000018-84.2020.5.14.0008
Agravante: AMAZÔNIA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE HOTÉIS E MOTÉIS LTDA - ME
gravado: MARIA FERREIRA DE OLIVEIRA
COLENDA TURMA.
[...]
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000018-84.2020.5.14.0008
RECLAMANTE: MARIA FERREIRA DE OLIVEIRA
RECLAMADO: MAKAUBA PRESTADORA DE SERVICOS LTDA - ME E OUTROS (6)
SENTENÇA IDPJ
I. RELATÓRIO
É o breve relatório.
II. FUNDAMENTAÇÃO
DA SUSPENSÃO
Contudo, o presente caso não possui aderência com o temática instaurada no Recurso
Extraordinário em trâmite no STF, pois o suscitado está sendo incluído no polo passivo da lide
por meio de IDPJ inverso, sendo resguardado o contraditório e ampla defesa, em estrita
observância do art. 134 e seguintes do CPC, portanto, inexiste a pertinência entre o caso sob
análise e a questão tratada no Tema 1.232 do STF.
DO MÉRITO
A suscitada afirmou que o pedido de sua responsabilização viola o §5º do art. 513 do CPC, pois
não participou do processo na fase de conhecimento. Ainda, ressaltou que as empresas não
fazem parte do mesmo grupo econômico. Por fim, alegou que não foram preenchidos os
requisitos para instauração do incidente de desconsideração da personalidade, apontando
solvência dos executados, e, ainda, que não houve abuso da personalidade jurídica, desvio de
finalidade ou confusão patrimonial.
É incontroverso que o sócio da executada (Makauba), Senhor Francisco Ribeiro Filho (falecido),
antes de seu falecimento, figurava como sócio da suscitada (Amazônia Prestadora de Serviços
de Hotéis e Motéis Ltda).
De início, registra-se que o argumento de impossibilidade de inclusão do suscitado no polo
passivo na fase de execução não prospera, pois a inclusão do suscitado decorre de instauração
do incidente de desconsideração da personalidade jurídica inversa, oportunidade em que pode
se manifestar e aduzir toda as provas cabíveis, garantido a observância dos invocados
princípios, nos termos do artigo 855-A da CLT c/c artigo 135 do CPC.
Isso porque, se o sócio emprega recursos próprios para a constituição de outra pessoa jurídica,
presume-se a confusão patrimonial ou o desvio de bens da pessoa física, o que leva ao
esvaziamento do patrimônio do executado e consequente frustração da execução.
A sociedade suscitada era dirigida por um dos executados (FRANCISCO RIBEIRO FILHO).
Além disso, não há notícia da existência de inventário e de quem assumiu as cotas do sócio
falecido.
Convém destacar que, segundo a lei civil, os sucessores respondem pela dívida do falecido na
proporção do quinhão que receberam do mesmo, subrogando-se nos haveres e deveres do de
cujus.
III. DISPOSITIVO
Intimem-se.
[...]
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - DECISÃO DENEGATÓRIA SEGUNDO A QUAL INCIDE
O ENTENDIMENTO DA SÚMULA Nº 126 DO TST - NÃO CONHECIMENTO - REPRODUÇÃO DO
RECURSO DE REVISTA - SÚMULA Nº 422 DO TST. Para que obtenha sucesso com o recurso interposto, a
parte deve atacar individualmente todos os fundamentos indicados na decisão que se pretende reformar. Não
basta a simples reprodução das razões apresentadas no recurso de revista. O apelo, portanto, encontra-se
desfundamentado, uma vez que foi interposto ao arrepio da norma inserta no art. 514, II, do CPC. Incidência da
Súmula nº 422 do TST. Agravo de instrumento não conhecido.(TST - AIRR: 39520105050015 3-
95.2010.5.05.0015, Relator: Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Data de Julgamento: 25/09/2013, 7ª Turma, Data
de Publicação: DEJT 27/09/2013)
[...]
2. DO MÉRITO
[...]
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
8ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000018-84.2020.5.14.0008
RECLAMANTE: MARIA FERREIRA DE OLIVEIRA
RECLAMADO: MAKAUBA PRESTADORA DE SERVICOS LTDA - ME E OUTROS (6)
SENTENÇA IDPJ
I. RELATÓRIO
É o breve relatório.
II. FUNDAMENTAÇÃO
DA SUSPENSÃO
Contudo, o presente caso não possui aderência com o temática instaurada no Recurso
Extraordinário em trâmite no STF, pois o suscitado está sendo incluído no polo passivo da lide
por meio de IDPJ inverso, sendo resguardado o contraditório e ampla defesa, em estrita
observância do art. 134 e seguintes do CPC, portanto, inexiste a pertinência entre o caso sob
análise e a questão tratada no Tema 1.232 do STF.
DO MÉRITO
A suscitada afirmou que o pedido de sua responsabilização viola o §5º do art. 513 do CPC, pois
não participou do processo na fase de conhecimento. Ainda, ressaltou que as empresas não
fazem parte do mesmo grupo econômico. Por fim, alegou que não foram preenchidos os
requisitos para instauração do incidente de desconsideração da personalidade, apontando
solvência dos executados, e, ainda, que não houve abuso da personalidade jurídica, desvio de
finalidade ou confusão patrimonial.
É incontroverso que o sócio da executada (Makauba), Senhor Francisco Ribeiro Filho (falecido),
antes de seu falecimento, figurava como sócio da suscitada (Amazônia Prestadora de Serviços
de Hotéis e Motéis Ltda).
De início, registra-se que o argumento de impossibilidade de inclusão do suscitado no polo
passivo na fase de execução não prospera, pois a inclusão do suscitado decorre de instauração
do incidente de desconsideração da personalidade jurídica inversa, oportunidade em que pode
se manifestar e aduzir toda as provas cabíveis, garantido a observância dos invocados
princípios, nos termos do artigo 855-A da CLT c/c artigo 135 do CPC.
Isso porque, se o sócio emprega recursos próprios para a constituição de outra pessoa jurídica,
presume-se a confusão patrimonial ou o desvio de bens da pessoa física, o que leva ao
esvaziamento do patrimônio do executado e consequente frustração da execução.
A sociedade suscitada era dirigida por um dos executados (FRANCISCO RIBEIRO FILHO).
Além disso, não há notícia da existência de inventário e de quem assumiu as cotas do sócio
falecido.
Convém destacar que, segundo a lei civil, os sucessores respondem pela dívida do falecido na
proporção do quinhão que receberam do mesmo, subrogando-se nos haveres e deveres do de
cujus.
III. DISPOSITIVO
Intimem-se.
b) Superada a questão preliminar suscitada, no mérito, uma vez a Agravante não apresentou fatos novos
que pudessem desconstituir o julgado atacado, e, ainda, em razão de que o Agravada/Exequente é detentora de
direito de natureza alimentar e que socorre a sua sobrevivência, deve, com isso, além de ser TOTALMENTE
IMPROVIDO o AGRAVO DE PETIÇÃO interposto pela Agravante, também, deve ser mantida a ÍNTREGA a r.
sentença proferida pelo D. Juízo a quo, por seus próprios fundamentos.
Termos em que,
Pede deferimento.