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Excelentíssimo (a) Senhor (a) Doutor (a) Juiz (a) de Direito da __º Vara Cível e

Empresarial de Belém, Estado do Pará .


Nome completo, nacionalidade, Estado Civil, Profissã o, Nú mero do RG, Nú mero do
CPF, residente e domiciliado Logradouro, nº do logradouro, Bairro, Estado da
Federaçã o, Nú mero do CEP, endereço eletrô nico, por intermédio de seu advogado
e procurador (procuraçã o em anexo – doc 01) , André Leão Pereira Neto,
brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB Seçã o Pará , sob o nº 22.405 e no CPF
sob o nº 876.197.922-87, residente e domiciliado na cidade de Belém, com
escritó rio na Avenida Roberto Camelier, nº 518/68, Apartamento 101, Bairro:
Jurunas, Belém, Estado do Pará , CEP nº 66025-420, Telefone/WhatsApp/Telegram
(91) 988353458 / Tim: (91) 983494689, endereço eletrô nico:
contato@andreleaoadvogado.com, onde receberá intimaçõ es, e, com fundamento
no artigo 560 do Novo Có digo de Processo Civil, propor a presente
AÇÃ O DE REINTEGRAÇÃ O DE POSSE CUMULADA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃ O
DE TUTELA
contra, Nome completo, nacionalidade, Estado Civil, Profissã o, Nú mero do RG,
Nú mero do CPF, residente e domiciliado Logradouro, nº do logradouro, Bairro,
Estado da Federaçã o, Nú mero do CEP, endereço eletrô nico, conforme os fatos e
fundamentos a seguir expostos:
PRELIMINAR DE JUSTIÇA GRATUITA
O Autor postula desde logo a concessã o dos benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, na
forma da Lei Federal nº 1.060/1950 e Sú mula nº 06 do Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Pará – TJE, por nã o possuir recursos suficientes para pagar à s custas
judiciais do processo, sem prejuízo do pró prio sustento e de sua família, uma vez
que a sua renda provém de seu trabalho, tendo de suportar todas as despesas
relativas ao sustento familiar, aí incluído cartã o de crédito, financiamentos, conta
de energia, tarifa de á gua, condomínio, supermercado, plano de saú de, dentre
outros, como bem prova sua declaraçã o de hipossuficiência acostada (documento
em anexo: 03 Declaraçã o Hipossuficiência).
Nos termos da Lei Federal nº 1.060/50, a simples afirmaçã o das partes no sentido
de que nã o estã o em condiçõ es de pagar à s custas do processo e os honorá rios de
advogado, sem prejuízo do sustento pró prio e da respectiva família, é suficiente
para o deferimento da Justiça Gratuita, consoante o art. 4º do referido Diploma
Legal, que dispõ e:
Art. 4º A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria
petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de
advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.
§ 1º. Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição nos termos desta lei, sob
pena de pagamento até o décuplo das custas judiciais.

Trata-se de presunçã o legal juris tantum de hipossuficiência no sentido de nã o


poder a parte arcar com ô nus da tramitaçã o do processo, no caso do feito se
delongar e se fizer necessá rio a interposiçã o de recursos e demais instrumentos
processuais.
Nesse sentido, tem entendimento uníssono a jurisprudência da Corte Superior, a
seguir transcrita:
Ementa: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BENEFÍCIO.
JUSTIÇA GRATUITA. DECLARAÇÃO DE POBREZA. PRESUNÇÃO RELATIVA. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Para fins de concessão do benefício da
justiça gratuita em favor das pessoas naturais, basta “a simples afirmação de se tratar de pessoa
necessitada, porque presumida, juris tantum, a condição de pobreza, nos termos do artigo 4º da Lei nº
1.060/50” (EREsp XXXXX/MG, Rel. Min. HAMILTON CARVALHIDO, Corte Especial, DJe 14/9/09). 2. No
caso, após a análise das condições objetivas para o enquadramento da hipossuficiência processual,
entendeu o Tribunal de origem pelo indeferimento do benefício ao agravante. Assim, rever tal
entendimento encontraria óbice no verbete
sumular 7/STJ. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp XXXXX/RJ, Rel. Ministro ARNALDO
ESTEVES LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 25/06/2013, DJe 02/08/2013)

Nesse diapasã o segue a Sú mula nº 06 do TJE/PA (Res. 003/2012 – DJ. Nº


5014/2012, 24/04/2012):
Enunciado:Para a concessão dos benefícios da justiça gratuita basta uma simples afirmação da parte
declarando não poder arcar com as custas processuais, tendo em vista a penalidade para a assertiva
falsa está prevista na própria legislação que trata da matéria.

Ademais, é imperioso ressaltar que o Advogado do Autor está atuando pro bono,
ou seja, sem cobrar ou receber qualquer valor a título de honorá rios contratuais.
Nesse sentido, tem se manifestado majoritariamente a jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça que abaixo se colaciona:
Ementa: PROCESSO CIVIL. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. ADVOGADO PARTICULAR.
CONTRATAÇÃO PELA PARTE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS AD EXITO. VERBA DEVIDA. DISPOSITIVOS
LEGAIS ANALISADOS: ARTS. 1º, IV, 5º, XXXV E LXXIV, DA CF/88, 3º, V, 4º E 12 DA LEI Nº 1.060/50; E 22
DA LEI Nº 8.906/94. 1. Ação ajuizada em 16.10.2009. Recurso especial concluso ao gabinete da Relatora
em 04.10.2013. 2. Recurso especial em que se discute se a assistência judiciária gratuita isenta o
beneficiário do pagamento dos honorários advocatícios contratuais. 3. Nada impede a parte de obter os
benefícios da assistência judiciária e ser representada por advogado particular que indique, hipótese em
que, havendo a celebração de contrato com previsão de pagamento de honorários ad êxito, estes serão
devidos, independentemente da sua situação econômica ser modificada pelo resultado final da ação,
não se aplicando a isenção prevista no art. 3º, V, da Lei nº 1.060/50, presumindo-se que a esta
renunciou. 4. Recurso especial provido. (REsp XXXXX/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA
TURMA, julgado em 10/06/2014, DJe 01/08/2014)

Ante os fundamentos acima consignados, e considerando o custeio de sua


sobrevivência, resta cristalino que o pagamento das custas processuais consumiria
quase toda a renda de seu ordenado, ocasionando o nã o adimplemento das
despesas ordiná rias da família.
Assim, pugna o Autor pelos benefícios da Justiça Gratuita, por ser medida de
direito e justiça.
DOS FATOS
Excelência, o Autor é legítimo possuidor do imó vel esbulhado, como comprova
documento de escritura particular (documento em anexo: 06-08 Escritura Pú blica
de Doaçã o).
O requerido trabalhou em um caminhã o do Autor em 2010, na condiçã o de
autô nomo, fazendo carregamento de cargas e realizando o mesmo tipo de serviço
para outros caminhoneiros. Aproveitando a aproximaçã o de amizade com o Autor,
o Requerido pediu para morar neste imó vel por nã o ter onde residir. O Autor de
bom coraçã o e por compaixã o, concordou e anuiu para que este morasse no
imó vel, eis que o mesmo é nos moldes de um pequeno galpã o que serve para
guardar cargas do Autor, sem fins comerciais.
No entanto, quando o Requerente avisou que gostaria que desocupasse o imó vel,
como informa arquivo em anexo de Notificaçã o Extrajudicial, obteve como
resposta ameaças e calú nias feitas pelo requerido, como as de que irá esfaquear o
Autor, além de caluniar com palavras de baixo calã o, conforme Boletins de
Ocorrência (documento em anexo: 09 – 18 Boletim de Ocorrência). Além de
ameaças à terceiros, que aconselhavam o Requerido a atender o pedido de saída do
Autor.
Desde entã o, o Requerido detém a posse do referido imó vel do Autor de forma
irregular e, mesmo diante de inú meros pedidos amistosos do mesmo, nã o
desocupa a á rea.
Como agravante, pasme Excelência, o Requerido ingressou com açã o trabalhista
alegando que era empregado do Autor e requerendo o valor absurdo de
aproximadamente R$ 30.000,00 (trinta mil reais) como indenizaçã o e condiçã o de
desocupaçã o do imó vel.
Conforme sentença trabalhista da açã o (documento em anexo: 27 – 30 Sentença 5º
Vara do Trabalho), o Requerido nã o obteve êxito satisfató rio em sua tentativa
frustrada de ludibriar aquela justiça especializada ao tentar estabelecer vinculo de
trabalho com o Autor.
Destarte, resta evidenciado que a posse direta exercida pelo Requerido é
absolutamente injusta e que o bem deve ser prontamente desocupado para que o
Autor possa obter a posse absoluta do seu imó vel, sem a presença de terceiros. Os
fatos acima alegados podem ser facilmente comprovados pela documentaçã o em
anexo da inicial, além do depoimento das testemunhas ao final arroladas.
O Autor necessita urgentemente do imó vel, devido à crise econô mica instalada
neste pais, se viu obrigado a vender o seu caminhã o de frete, nã o tendo mais no
momento como trabalhar e prover renda. Nã o restando outra opçã o ao Autor, se
nã o alugar o imó vel, tendo inclusive recebido duas ofertas de aluguel do imó vel,
entretanto estas nã o foram concretizadas tendo em vista que o imó vel permanece
ocupado, como demonstram arquivos em anexo (documento em anexo: 25 – 26
Proposta de Aluguel).
Insta destacar, Excelência, que o Requerido, apó s sua frustrada tentativa de
receber dinheiro fá cil do Autor na justiça trabalhista, passou a impedir o acesso do
Autor no imó vel de sua propriedade colocando cadeados pela parte externa do
imó vel, quando se retira do mesmo e pela parte interna do imó vel quando se
encontrava no local (documento em anexo: 31 – 39 Fotos). Somado a todos esses
fatos, como prova de pleno desvio de cará ter do Requerido, o mesmo vem
praticando furto de energia elétrica e á gua, fazendo constantes “gatos”, inclusive já
sendo noticiado pelo Autor à Rede CELPA e Cosanpa, respectivamente, para nã o
restar responsabilidade ao proprietá rio.
Em virtude do exposto, pleiteia a reintegraçã o de posse de referida á rea, com a
devida tutela antecipada, tendo em vista restar caracterizado o esbulho por parte
do Requerido, prejudicando profundamente a situaçã o econô mica do Autor.
DO ESBULHO POSSESSÓ RIO
Excelência, caracteriza-se o esbulho possessó rio, na medida em que o Requerido
apropriou-se/apossou-se de parte do bem imó vel do Autor, ocupando-o
indevidamente e se recusando a sair do bem, quando solicitado pelo Requerente.
Tal situaçã o ensejou a presente Açã o de Reintegraçã o de Posse.
Segundo o ilustro Professor Theotonio Negrã o, “Por esbulho deve-se entender a
injusta e total privaçã o da posse, sofrida por alguém que a vinha exercendo”. (in
curso de Direito Processual Civil. 30º ed. Ed. Forense. Sã o Paulo. 2003. Pg. 120).
Em comentá rios sobre o tema “esbulho”, os ilustres professores Nelson Nery Jr. e
Rosa Maria de Andrade Nery assim ensinam:
“O prazo se inicia com a efetiva turbação ou o efetivo esbulho praticado contra a posse. O prazo começa
a correr a partir da ciência da ocorrência da turbação ou do esbulho, se o ato de violação da posse for
clandestino” (in Código de Processo Civil Comentado e legislação extravagante. 7ª ed. Editora Revista
dos Tribunais. São Paulo. 2003. Pg. 1144).

No presente caso, o esbulho iniciou-se no momento em que o Requerido nã o


desocupou o imó vel do Autor e se recusou a devolver a á rea, mesmo apó s os
diversos pedidos para que desocupasse.
Sem maiores dificuldades, verificamos que o Requerido pratica ato de posse
precá ria, como a propó sito lecionam Cristiano Chaves de Farias e Nelson
Rosenvald:
“Posse precá ria: resulta do abuso de confiança do possuidor que indevidamente
retém a coisa além do prazo avençado para o término da relaçã o jurídica de direito
real ou obrigacional que originou a posse. Inicialmente, o precarista era qualificado
com o proprietá rio ou possuidor, conduzindo-se licitamente perante a coisa.
Todavia, unilateralmente delibera manter o bem em seu poder, além do prazo
normal de devoluçã o, praticando verdadeira apropriaçã o indébita. (FARIAS,
Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nélson. Direitos Reais. 6ª Ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2010. Pá g. 85).
A posse do Requerido é precá ria, na medida em que houve abuso de confiança,
mantendo-se na parte do imó vel que lhe havia sido emprestado apenas
temporariamente. Assim, a retençã o do bem é indevida, restando configurado,
assim, o esbulho possessó rio. Vê-se, Excelência, a evidente má -fé do Requerido,
visto que se recusa a devolver a á rea ao Autor.
Com efeito, o artigo 1.201 do Có digo Civil concebe a boa-fé, como aquela em que o
possuidor ignora o vício ou obstá culo que impede a aquisiçã o da coisa. Tal situaçã o
nã o se verifica no caso em tela. Os autores citados, na mesma obra, p. 81, assim
lecionam:
Assim, o vicio subjetivo da má -fé decorre da ciência do possuidor no tocante à
ilegitimidade de sua posse. Já a boa-fé envolve um estado psicoló gico que
necessariamente nã o se liga à maneira pela qual a posse foi adquirida, e sim uma
visã o interior do possuidor sobre sua real situaçã o jurídica diante da coisa.
Nada obstante, é de se perceber que a boa-fé reclama um enfoque nã o apenas
psicoló gico, mas principalmente ético. A boa-fé exige que o desconhecimento do
fato decorra do comportamento daquele que observou dos deveres de cuidado e
diligência que caibam no caso. A boa-fé e fruto de erro desculpá vel. Assim, o
possuidor de má -fé seria aquele que nã o só conhece o vício da posse, como
também aquele que deveria conhece-os, em razã o das circunstâ ncias.
Pelo exposto, está evidenciado, de forma cristalina, o esbulho possessó rio e a má -fé
do Requerido.
DA REINTEGRAÇÃ O DE POSSE
O Có digo Civil, em seu artigo 1.210, prescreve:
“Art. 1.2010 – O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de
esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado”.

O Novo Có digo de Processo Civil, em seu artigo 560, estabelece:


“Art. 560 – O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso
de esbulho.

Ainda, o Autor cumpriu com todos os requisitos necessá rios à reintegraçã o de


posse, conforme prevê o artigo 561, in verbis:
“Art. 561. Incumbe ao autor provar:
I – a sua posse (pela documentação acostada à inicial: escritura pública de doação e demais documentos
apresentados);
II – a turbação ou o esbulho praticado pelo réu (o requerido se recusa a desocupar o bem, inclusive,
sendo convidado a fazê-lo por meio de notificação);
III – a data da turbação ou do esbulho (após o pedido amigável e conclusão do prazo para desocupação,
indicado em notificação e comprovado pela negação em assinar a notificação extrajudicial);
IV – a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de
reintegração” (a autora está impedida de ingressar em seu imóvel).

Excelência, o Autor prova a sua posse por todos os documentos acostados à inicial
e o esbulho, fazendo jus à reintegraçã o, tudo conforme comprova a documentaçã o
em anexo, acompanhando assim a jurisprudência pá tria:
TRF-5 – AC Apelação Cível AC XXXXX20124058305 (TRF-5)
Data de publicação: 29/04/2014
Ementa: PROCESSUAL CIVIL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. ART. 927 DO CPC. PREENCHIMENTO DOS
REQUISITOS. 1. Apelação interposta por particulares em face da sentença que julgou parcialmente
procedente a ação de reintegração de posse. 2. A ação de reintegração de posse é uma das ações
possessórias típicas, que tem cabimento quando ocorre agressão à posse, especificamente por ocasião
do esbulho, que se consubstancia no despojamento do possuidor do poder de fato sobre a coisa. 3.
Comprovada a posse e o esbulho concretizado por particulares, além das demais exigências previstas no
art. 927, reputa-se legítima a reintegração da posse. 4. Apelação improvida.
DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃ O DE TUTELA
Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do
mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique
previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.
Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a
reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais.
Art. 563. Considerada suficiente a justificação, o juiz fará logo expedir mandado de manutenção ou de
reintegração.

A presente açã o se encontra devidamente instruída por prova documental,


atendendo aos pressupostos estatuídos no art. 561. E 562 do Novo Có digo de
Processo Civil. O Autor comprova a sua posse e o esbulho ocorrido, assim faz jus à
reintegraçã o, independentemente de audiência de justificativa.
DAS PROVAS
À luz do que dispõ e o art. 319, Inciso VI, do Novo Có digo de Processo Civil, o
Requerente protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito
admitidos, sem exceçã o, em especial a prova documental inclusa, e a apresentaçã o
de demais documentos que forem ordenados durante a instruçã o processual;
depoimento pessoal das partes e testemunhas já arroladas, reservando-se o direito
de usar os demais recursos probató rios que se fizerem necessá rios ao deslinde da
açã o.
DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência:
O deferimento dos benefícios da Justiça Gratuita, nos termos do artigo 98 e 99 do
Novo Có digo de Processo Civil e da Lei nº 1.060/1950, uma vez que o Requerente
nã o tem condiçõ es de pagar as custas do processo e os honorá rios de advogado,
sem prejuízo do sustento pró prio.
Que conceda a ANTECIPAÇÃ O DE TUTELA inaudita altera pars, determinando a
reintegraçã o de posse da á rea do imó vel descrito na inicial antes do provimento
final da demanda e independentemente de audiência de justificaçã o;
A citaçã o do Requerido, para comparecer em audiência de conciliaçã o, instruçã o e
julgamento e apresentar a defesa que entender, sob pena de confissã o quanto a
matéria de fato e consequentemente a aplicaçã o dos efeitos da revelia;
Que, no mérito, seja concedida a Reintegraçã o de Posse Definitiva do imó vel ao
Autor, confirmando a antecipaçã o de tutela concedida e declarando-se assim, a
TOTAL PROCEDÊ NCIA DO PEDIDO.
Requer ainda, seja condenado o Requerido nas custas processuais e honorá rios
advocatícios no percentual de 20 % incidindo sobre o valor da causa, que deverã o
ser revertidos em favor do advogado do Autor, na forma do artigo 84 do Novo
Có digo de Processo Civil.
Dadas as circunstâ ncias excepcionais que envolvem o caso sub judice, pede, na
forma permitida pelo § 2º do artigo 212, § 1º do Novo Có digo de Processo Civil,
seja o mandado cumprido aos sá bados, domingos e feriados e nos dias ú teis fora do
horá rio forense, a fim de viabilizar sua efetivaçã o.
Protesta-se por todos os meios de prova em direito admitidos, inclusive
testemunhal, bem como pelo depoimento pessoal do Requerido, oitiva de
testemunhas abaixo arroladas, perícias, vistoriais, reservando-se o direito de usar
os demais recursos probató rios que se fizerem necessá rios ao deslinde da açã o.
Dá -se à causa o valor de R$ 1000,00 (hum mil reais), para efeitos fiscais.
Pede Deferimento.
Belém, Estado do Pará , 05 de setembro de 2017.
____________________________
André Leã o Pereira Neto
OAB/PA nº 22.405
Rol de Testemunhas:
Documentos em anexo:
• Procuraçã o;
• Declaraçã o de Hipossuficiência;
• Documento de Identificaçã o;
• Comprovante de Residência;
• Boletins de Ocorrência;
• Termo Circunstanciado de Ocorrência;
• Notificaçã o Extrajudicial;
• Atestado de Antecedentes;
• Data Audiência Criminal;
• Proposta de Acordo;
• Sentença 5ª Vara do Trabalho de Belém.

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