Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3 A NEUROPSICOPEDAGOGIA ................................................................. 24
1
3.16 Função atencional ........................................................................... 31
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 35
2
1 O QUE É UM SOCIOGRAMA?
3
Graficamente, um sociograma representa as relações interpessoais através de
pontos (os indivíduos), os quais estão ligados por uma ou mais linhas (as relações
interindividuais).
O gráfico obtido permite visualizar as relações de afinidade, detectar subgrupos
dentro do grupo principal e localizar os líderes sociométricos (as pessoas mais
influentes). Desta forma, consegue-se atuar sobre o grupo para ativar potenciais
vínculos/laços ou desativar os já existentes.
O sociograma é, portanto, uma ferramenta bastante usual na área da
sociologia, que é a ciência que estuda os grupos sociais. Com este tipo de técnicas,
a sociologia analisa as relações que os sujeitos mantêm uns com os outros e com o
sistema, e o grau de coesão que existe na estrutura social.
Os métodos da sociologia podem ser qualitativos (com descrições detalhadas
de situações, comportamentos e pessoas) ou quantitativos (quando dizem respeito a
características e variáveis que possam ser representadas por valores numéricos).
Estudos no campo da sociometria fundamentam-se na Psicologia e na
Sociologia. A sociometria, segundo Alves, compreende o teste sociométrico, que é
uma técnica diagnóstica, e o psicodrama e sociodrama, que são técnicas tipicamente
terapêuticas.
Este trabalho focaliza apenas o teste sociométrico. Teoricamente, é uma
técnica muito defendida pela sua plasticidade e sistematicidade na exploração da
estrutura e dinâmica de grupos sociais; entretanto, o seu uso em grupos de
trabalhadores não tem sido muito difundido. Assim, o objetivo deste estudo é mostrar
aos administradores de recursos humanos uma experiência da aplicação desse teste
num grupo de empregados recém-admitidos numa Unidade da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA, visando a subsidiar o processo de integração
desses novos membros à organização.
O questionário foi aplicado em 1987, ao final de um treinamento introdutório,
cuja programação envolvia ações informativas, interativas e de levantamento de
opiniões para que esses empregados se conhecessem melhor, tivessem uma visão
do sistema EMBRAPA e desenvolvessem atitudes de cooperação e de
comprometimento com o cargo e com a organização a que se vincularam.
A análise focaliza três estruturas do grupo, criadas a partir dos critérios
estabelecidos no questionário. Na primeira, pode-se observar como ocorrem as
primeiras relações interpessoais num grupo novo; na segunda, como poderão se
4
reestruturar; e na terceira, como são identificados os prováveis líderes para situações
de trabalho.
O teste sociométrico tem apoio nas Ciências Sociais, especialmente na
Psicologia de Grupos, com o auxílio de Métodos Quantitativos. Não se pretende aqui
fazer um estudo exaustivo sobre o assunto, mas discutir alguns conceitos básicos
para compreensão do tema.
O homem vive agregado por uma questão natural de sobrevivência. Ele tem
necessidades e desejos que o levam a associar-se a outros, formando grupos e neles
interagindo, para atingir objetivos comuns.
Esse é o pressuposto de toda constituição grupal e é a força que impele as
pessoas à coesão, mesmo tendo elas características, hábitos, atitudes, valores,
aspirações e sentimentos individuais.
Fonte: slideplayer.com.br
5
Há diferenças nítidas entre grupo social e relações sociais em geral. Todos os
grupos são constituídos de relações sociais, mas nem todas as relações sociais
constituem grupos. As relações sociais variam desde interações tênues e transitórias,
até mesmo as permanentes, como no caso de amigos de infância, mas sem
comprometimento com objetivos. Os grupos sociais têm como característica principal
a cooperação para a consecução de propósitos comuns, o que não exclui
antagonismos entre os membros.
A família, a escola, a igreja, o clube são alguns exemplos de grupos sociais,
dos quais os homens são chamados "átomos sociais". Eles, necessariamente, se
relacionam num sentido negativo ou positivo, formando uma rede de interações e
demonstrando a hierarquização que existe em todo grupo social.
Fonte: slideplayer.com.br
6
quais criam a sua própria cultura, mas, na medida em que os objetivos desses
subgrupos convergem para as finalidades organizacionais, eles, necessariamente,
interagem, harmonizam-se e amoldam-se, modelando uma cultura geral.
Por isso, pressupõe-se que o indivíduo ingressa numa organização por uma
opção própria, de acordo com os requisitos estabelecidos por ela. Isso significa que a
escolha é feita, em primeiro lugar, pelo indivíduo, que dificilmente irá trabalhar numa
organização com a qual não mantenha um grau mínimo de afinidade, seja pelo lado
profissional ou pela concepção de vida.
A integração de indivíduos à organização não se dá simplesmente pela palavra,
isto é, através de palestras, orientações e instruções, por ocasião do ingresso de
recém-admitidos "para que vistam a camisa da empresa". Essas técnicas de
treinamento são importantes, mas produzem efeito muito mais emocional do que
cognitivo.
A verdadeira integração poderá iniciar-se com tais atividades de treinamento,
mas é um processo mais cultural do que instrucional, que se consolida através de
ações positivas de ambas as partes e que se traduz por uma postura filosófica de
elevado grau de comprometimento do empregado com a organização, por ser ela um
meio para satisfazer suas necessidades básicas e de auto realização, e da
organização com o empregado, por ser ele o seu principal insumo de produção e
eficiência.
O homem é uma unidade psicossocial, que tem valores próprios, e interesses
e expectativas conforme esses valores. Mesmo assim, procura adaptar-se a situações
de trabalho.
A integração do empregado ao grupo e à organização é, portanto, uma
decorrência do seu sistema de valores e do seu papel ocupacional. Por outro lado, há
uma série de bloqueios que podem dificultar a sua integração, tais como:
desconhecimento dos companheiros, insegurança com relação ao seu grau de
sociabilidade ou ao que lhe será exigido pelo grupo, temor de não ser aceito,
sentimento de inferioridade por razões de posição social, educação e até mesmo
modo de trajar.
Há muitos outros bloqueios e frustrações que podem atuar muito fortemente no
consciente ou inconsciente do indivíduo, inibindo-o de se integrar plenamente no
grupo.
Nesse sentido, Beal, Bohlen & Raudabaugh dão a seguinte sugestão:
7
"Para se tornar um membro eficiente, a pessoa deve analisar-se e lutar contra
esses bloqueios e frustrações. Um dos deveres dos membros de grupos
democráticos sólidos é ajudar os outros a se analisarem objetivamente a fim
de que possam sobrepujar suas limitações e, desse modo, participar mais
eficientemente do trabalho grupal".
8
Para Alves, os dados sociométricos podem ser provenientes de dois tipos de
teste:
Do teste de projeção sociométrica - que fornece a imagem do indivíduo para o
grupo e do grupo para o indivíduo;
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com
Fonte: 2.bp.blogspot.com
9
Weil et alii afirmam que o teste sociométrico é um instrumento dinâmico
utilizado "para observar, descrever e medir a coesão grupal, ou seja, a rede de
relações entre os participantes".
Esse teste consiste, basicamente, de um simples questionário, onde se pede a
cada membro para escolher, no grupo a que pertence ou a que poderia pertencer, os
indivíduos que gostaria de ter como companheiros, isto é, de a eles se associar em
situações específicas.
As questões podem ser formuladas de maneira a atender propósitos diversos
de relacionamento interpessoal. Daí porque os diferentes critérios de escolhas podem
produzir estruturas diferentes de um mesmo grupo.
As respostas dadas (escolhas, preferências ou opções) constituem,
inicialmente, a sociomatriz e, em seguida, um gráfico denominado sociograma, onde
passam a ter mais sentido pela representação conjunta.
Fonte: opsicologoonline.com.br
10
Faz, também, referência ao sociograma, dizendo que ele "nos dá uma visão
sintética dos grupos, permitindo uma perspectiva mais adequada da dinâmica dos
mesmos, que é mais do que a simples soma das ações dos componentes".
Sintetizando, pode-se dizer que a sociomatriz é um quadro de dupla entrada
para quantificação das respostas, e o sociograma é a representação gráfica desse
quadro ou a fotografia de "quem é quem" dentro do grupo. Nele se realçam:
A dinâmica de um grupo e a posição de cada um de seus membros (átomos);
Os indivíduos mais populares e os possíveis líderes para situações diversas;
Os subgrupos e as "panelinhas" ou "igrejinhas" (grupinhos fechados);
O grau de aceitação ou não dos membros por seus pares;
a) As relações existentes entre os membros, quer sejam afetivas (simpatia,
amizade...) ou conflitivas (antipatia, ódio, rivalidade...), bem como a
neutralidade ou inexistência de relações (indiferença);
Fonte: www.dge.mec.pt
11
Fonte: www.assedioorganizacional.com.br
Como diz Bastin, essa técnica encontrou na Psicologia de Grupos o seu campo
ideal de aplicação
"... pelo jogo incessante das interações individuais e grupais, e também pelo
jogo das forças exteriores, é, por excelência, a sede de transformações
contínuas: transformações no plano dos indivíduos como dos subgrupos,
transformações no plano estrutural de todo o grupo. É o que Kurt Lewin
designou por dinâmica do grupo".
12
estes e por aqueles. E deles que resulta o clima de cooperação ou de hostilidade
gerado dentro de um grupo. São, como diz o referido autor: "... a matéria-prima que a
liderança vai usar";
- Isolados: são os membros que não são escolhidos e que também não
escolhem. Geralmente estão situados na periferia do sociograma.
Assim, a hierarquia está sempre presente em todo grupo social, seja ele grande
ou pequeno.
2 TÉCNICA SOCIOMÉTRICA
Fonte: www.researchgate.net
13
Um sociograma possibilita informações sobre o ajustamento social de grupos.
Quando empregado pelo professor, traz uma imagem objetiva (gráfica) do
relacionamento interpessoal existente na sala de aula.
Moreno determinou seis estipulações para seu emprego:
- O grupo deve ser bem definido e as escolhas e rejeições limitadas aos
membros do grupo;
- Devem ser dadas oportunidades para escolhas e rejeições a todos os
membros do grupo conforme seus desejos;
- Devem ser proporcionados critérios definidos nos quais os sujeitos possam
basear suas escolhas e rejeições;
- Os dados sociométricos devem ser realmente utilizados para reestruturar o
grupo e os membros do grupo devem ser informados disso;
- Os membros do grupo devem fazer suas escolhas privadamente, e
- As questões devem ser preparadas de tal modo que sejam bem
compreendidas pelos membros do grupo.
A forma mais simples de aplicação do teste sociométrico, na sala de aula, é a
seguinte:
- Solicitar oralmente, ou por escrito, ao aluno, que escreva em uma folha de
papel, individualmente:
1º - os nomes de três colegas com os quais gostaria de trabalha junto, por ordem de
preferência;
2º - os nomes de três colegas com os quais gostaria de passear (divertir,
brincar) junto, também por ordem de preferência.
14
- As escolhas mútuas;
- Os alunos isolados;
- Os alunos mais escolhidos;
- Os grupos fechados.
Fonte: www.psicologiaparacuriosos.com.br
15
simples em forma de gráfico que serve para mostrar a estrutura de um grupo social,
seja ele amplo ou reduzido.
Para utilizar o sociograma no estudo de um determinado grupo é importante
que exista um elo comum entre os seus membros com o objetivo de estabelecer
semelhanças. O gráfico permite compreender melhor as afinidades entre os membros
do grupo. Em que setores se utilizam com mais frequência a ferramenta do
sociograma? Este método costuma ser utilizado no plano educativo.
O sociograma é uma técnica fantástica de análise de dados que mostra uma
realidade objetiva. Centraliza sua atenção de forma particular no modo como se
estabelecem os vínculos afetivos dentro de um grupo.
Como citado anteriormente, através do uso do sociograma também é possível
obter importante informação sobre as relações que as crianças estabelecem com as
outras dentro de uma sala de aula. Por exemplo, permite identificar quem é a líder do
grupo e quais são as crianças mais populares e com maior nível de influência através
de suas palavras e ações.
Do contrário, também é possível identificar as crianças que mais sofrem com
seus colegas e a consequente baixa autoestima. O conhecimento da realidade é
fundamental para poder fazer algo a respeito, como também o papel dos professores
como adultos e responsáveis que são.
Que tipo de pergunta pode ser inclusa num questionário deste tipo?
Por exemplo, as perguntas:
Quais são os colegas que você gosta de trabalhar em grupo?
Quais colegas você prefere brincar na hora do recreio?
Quais são os colegas que você considera os mais simpáticos?
16
grupo social, e o lugar específico de um membro, quer em relação à interação do
grupo ou o grupo em geral é conhecido como posição social.
Assim, através da aplicação de um teste Sociométrica Sociograma ou em um
grupo de escola, o professor pode ter conhecimento de como o grupo é socialmente
relacionam uns com os outros, bem como as vantagens e o impacto que esta interação
tem em cada uma das crianças individualmente; isso é útil no trabalho dentro o grupo,
porque muitas vezes o grau de integração de uma criança afeta diretamente o seu
desempenho.
2.1 Utilidade
Fonte: www.minutopsicologia.com.br
17
Detectar os diferentes grupos de interação social e, assim, descobrir a
presença de facções dentro do grupo.
Deve aplicar este teste no início do ciclo (no caso do primeiro grau, eu sugiro
levar um tempo considerável para que as crianças encontram e um resultado mais
preciso é observada) para a detecção precoce de dificuldades sociais, e no fim de um
tempo estimado trabalhar para ver os resultados, por exemplo, o fim do ano escolar.
2.2 Procedimento
18
2.3 Processamento de dados
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com
19
Fonte: image3.slideserve.com
Fonte: br.monografias.com
20
Os símbolos que representam o grupo, o triângulo representa um filho, e um
círculo uma menina, o número dentro é o número de lista da criança, assim você pode
saber sua posição social no grupo.
Geralmente quando se aplica para o segundo tempo do questionário, há
crianças que têm não subscritas, mas porque foram registrados no pedido anterior,
não deve ser omitido, ou percorrer a lista, quando isso acontece, enquadrar esses
alunos com figura linhas suspensas.
Quando uma criança se escolheu em uma questão em particular não pode
colocar uma seta dirigida regularmente sob seu símbolo com a borda mais grossa.
Enquanto os professores devem colocar os alunos com necessidades
educativas especiais, ou aqueles que têm sido alvo de algum problema social; na
presença de crianças com necessidades especiais, o seu símbolo da moldura com
uma cor diferente.
As setas indicam as ligações sociais entre as crianças, por exemplo, escolheu
a criança 30 a 28, de modo a que a seta aponta para o 28; quando dois alunos
escolheram o outro, uma seta dupla, o que indica a reciprocidade é usado.
Grupos de interação delimitado aprisionar aqueles que pertencem ao mesmo
grupo, de preferência, devem ser marcadas com cor diferente para melhor distinção,
mas também pode ser representada simplesmente usando as setas de cores
diferentes para cada grupo.
Uma criança que não escolher alguém para responder a uma pergunta deve
ser colocada de qualquer maneira dentro do gráfico, não há simplesmente nenhuma
seta para estabelecer uma relação social com alguém, como uma criança de 12 no
gráfico, que aparece na parte mais externa porque nem foi escolhida por alguém, este
é o lugar onde você pode detectar alguma dificuldade na vida social, a falta de
interação é observada.
21
Fonte: br.monografias.com
Fonte: br.monografias.com
22
3. Quem de seus colegas você gosta de trabalhar em equipe?
Fonte: br.monografias.com
Fonte: br.monografias.com
23
2.5 Outras aplicações
Este teste também pode ser útil para resgatar outras informações diferentes,
como resgate que considerou o mais inteligente, o mais puro, causando uma maior
desordem, que gostaria de ser seu amigo (não quem), que consideram que exige mais
apoio, etc.
Para cada caso deve fazer uma pergunta e um gráfico.
3 A NEUROPSICOPEDAGOGIA
Fonte: 3.bp.blogspot.com
24
atendimento tem enfoque na avaliação e intervenção destas dificuldades, visando
propor intervenções e/ou ações capazes de desencadear um novo patamar cognitivo
no indivíduo.
O Atendimento para os pais, ocorre em sessões separadas e objetiva a
conscientização destes, aos modos de aprender e apreender de seus filhos. É uma
excelente oportunidade de reflexão, onde a troca e a compreensão balizam o sucesso
da Intervenção Psicopedagógica.
A dificuldade de aprendizagem é vista na Psicopedagogia como um indicador
de problemas que podem estar acontecendo em várias dimensões da vida daquele
aluno (a), ou indivíduo. São elas:
Cognitiva (Relativas ao conhecimento)
Afetiva ou Psíquica (Relativas ao emocional)
Social (Quanto aos relacionamentos)
Biológica (Quanto ao físico-funcional)
Essas quatro dimensões se inter-relacionam e interferem umas nas outras
promovendo ou não as dificuldades de aprendizagem, como resposta de que algo não
vai bem. A Intervenção Psicopedagógica vai exatamente atuar no sujeito e não no
aluno, para que ele possa se estruturar, conhecer a si mesmo e mobilizar-se
internamente para a aprendizagem e para a vida, favorecendo o desenvolvimento de
habilidades para lidar com frustrações e conflitos.
Para cada causa associada ou isolada, existem intervenções específicas.
Trabalha-se com o "como" ele aprende e não "porque" ele não aprende.
Atuando diretamente nos estilos modais de aprendizagem, o
Neuropsicopedagogo descobre habilidades que ele já possui e através da valorização
dessas habilidades, sugere caminhos menos conhecidos e maneiras diferentes que
as da escola, facilitando o raciocínio, a descoberta, o entendimento e,
consequentemente a aprendizagem. Este processo devolve ao aprendiz a
autoconfiança e a autonomia para voltar a estudar e sentir-se mais seguro para fazê-
lo sozinho, com a satisfação de estar apreendendo os devidos conteúdos e
conhecimentos.
25
3.2 Um salto para a Neuropsicopedagogia
26
modos e canais de aprendizagem e colaborando com a crescente autonomia cognitiva
do neuroaprendiz.
O exercício do pensar, refletir, atentar, memorizar, associar ideias, despertar a
curiosidade, a criatividade e a inventividade, são focos permanentes do trabalho de
um Neuropsicopedagogo.
A Neuropsicopedagogia no campo clínico emprega como recurso principal à
realização de entrevistas operativas dedicadas a expressão e a progressiva resolução
da problemática individual e/ou grupal daqueles que a consultam. Neste segmento
também destacamos sua atuação profissional em hospitais e clínicas.
27
construção, jogos simbólicos e com regras; testes psicomotrizes; interações grupais e
usa-se também testes de neurofeedbacks.
3.6 A Neuropsicopedagogia
3.7 A Psicopedagogia
28
3.8 Desenvolvimento maturacional
3.9 Mielinização
29
3.12 Hemisfério direito
3.13 Plasticidade
30
Padrões rudimentares de atividade neural fornecerão a base do desenvolvimento
psicológico da criança.
[...] o cérebro não funciona como variável independente que dita ou controla
o comportamento, mas que atua como uma variável dependente que reflete
e é influenciada pelos fatores ambientais. O desenvolvimento e a plasticidade
sináptica das funções cognitivas chamadas "superiores" são ativadas no
processo do contato social da criança e não somente determinados por
fatores estruturais e de mielinização das regiões corticais. (Grifo da autora da
pesquisa).
31
comprometida quando se consideram as lesões cerebrais como um todo,
independentemente de sua localização.
Os déficits atentivos podem se manifestar em diferentes quadros clínicos. A
partir dos cinco anos, a atenção da criança fica sob o controle de processos lógicos
internos como, por exemplo, as estratégias de procura seletiva, onde ela tem
dificuldades em ignorar distrações e discriminar estímulos que são ou não relevantes
para uma tarefa. Prestar atenção é focalizar a consciência, concentrando os
processos mentais em uma única tarefa principal e colocando as demais em segundo
plano.
A atenção apresenta-se sob dois aspectos: a criação de um estado geral de
sensibilização - estado de alerta e a focalização desse estado de sensibilização sobre
certos processos mentais e neurobiológicos. Podemos focalizar a atenção em
estímulos sensoriais (som, cheiro), e em processos mentais (cálculo matemático,
pensamento, lembrança).
A atenção mental é chamada de cognição seletiva e a atenção sensorial, de
percepção seletiva.
O controle da atenção refere-se ao esforço, por parte do sujeito, para manter a
atenção, é determinado por fatores externos e internos.
Os externos referem-se às características dos estímulos, como tamanho,
posição, cor, intensidade, movimento, complexidade, relevância e novidade.
Os fatores internos são aqueles que se relacionam diretamente com o estado
do organismo, como fadiga, estresse, interesse, uso de medicamentos e,
provavelmente, a preferência de processamento hemisférico.
32
Pode-se considerar que a atenção está relacionada com o processamento
preferencial de informação sensorial. O cérebro não consegue processar toda a
informação sensorial que entra simultaneamente. A atividade cerebral muda quando
a atenção é dirigida para um estímulo específico: visual, auditivo. Os dois hemisférios
cerebrais são especializados nos mecanismos atencionais por diferentes caminhos.
Um sistema de ativação, responsável pela produção de respostas motoras,
está localizado no lado esquerdo do cérebro, enquanto que o sistema de alerta
(provocativo), responsável pela resposta fásica aos estímulos externos, encontra-se
lateralizado para o lado direito do cérebro. Geralmente a duração de um determinado
foco de atenção é breve.
3.18 Hemisfericidade
33
O hemisfério esquerdo processa informações analíticas, é verbal, controla
também a sequência de movimentos dos membros superiores e inferiores, sistema de
produção da fala, melhor habilidade para reconhecimento da fala humana.
34
BIBLIOGRAFIA
Cunha JA, org. Psicodiagnóstico. 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 1993.
KATZ, D. & KAHN, R.L. Psicologia social das organizações. São Paulo, Atlas, 1976,
p.31.
35
RUBIO, Kátia. Instrumentos de Avaliação em Psicologia do Esporte, São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2007
36