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Luiz Fernando

Alto
I
Esofagografia (Bário Deglutido)
BÁSICAS
OAD (35° a 45°)
Perfil Esquerdo
AP (PA)
ESPECIAL
OAE (35° a 40°)
OAD 35º A 45º
PERFIL DIREITO
AP (PA)
OAE 35º A 40º
II
AP (DD) PA (DV)
levemente
oblíquo
ESTÔMAGO MAIS DUODENO
SEED
BÁSICAS

• OAD (deitado, para duodeno em C)


• PA (DV)
• Perfil direito (DLD, deitado)
• OPE (deitado, para duodeno mais Bulbo
Duodeno)
• AP (DD)
OAD e OED
PA
Perfil direito (DLD,
deitado)
DLD, RCPRP AO FILME
OPE
AP
O estômago
em um
paciente de
pé. Note o
nível de bário-
arlíquido,
onda
peristáltica,
pilora (seta
negra) e
junção
duodenojeju-
nal (seta
branca).
O PODER DO CONTRASTE RADIOPACO
ALGUMAS PATOLOGIAS
DO ESÔFAGO, ESTÔMAGO
E DUODENO
Exames com
deglutição de bário
de dois pacientes
com AIDS e
esofagite por
cândida. Em ambos
os casos, lesões
discretas, nodulares
e semelhantes a
placas podem ser
vistas, com o bário
líquido preenchendo
os espaços lineares
entre as placas de
colônias de monília.
Outro paciente com carcinoma na
porção média do esôfago. Note a luz
rígida irregular. A seta indica a
prateleira tumoral.
Um paciente com
disfagia. Esquerda
(1): O carcinoma do
esôfago estreitou a
luz até um túnel
com poucos
milímetros de
diâmetro e 10 cm
de comprimento,
um segmento rígido
que nunca se
alterou, na
fluoroscopia ou em
outros filmes.
As setas indicam a prateleira tumoral. (2): Aspecto após
radioterapia.
Estudo de bário de um paciente com carcinoma avançado
do estômago. As setas indicam o bordo externo da
parede gástrica espessa invadida por tumor.
A (esquerda): Defeitos de
enchimento ao longo da
curvatura maior, em um
paciente com "anemia".
Existe também um defeito
dentro do bulbo duodenal. O
paciente recusou tratamento.
B (acima): O estômago aberto
postmortem. As lesões
polipóides ao longo da
curvatura maior
demonstraram ser
adenocarcínoma. Havia
também um pólipo
carcinomatoso maior
prolapsado no bulbo
duodenal.
Defeito de
enchimento
constante e
rígido na parte
superior do
estômago. Note
a infiltração do
cárdia; o esôfago
não se esvazia.
Esse tumor
provou ser um
adenocarcinoma,
originário do
estômago.
Bezoar no estômago e duodeno, Composto de pêlos, em uma jovem
de 16 anos que mascava seus cabelos. A: O bezoar é fácil de ver
quando circundado pelo bário. B: Podemos delinear o mesmo
bezoar no raio X simples como uma massa gástrica, onde é
parcialmente composto de ar, moteado e circundado por segmentos
curvilíneos de ar?
Tumor benigno
projetando-se na luz
do estômago, a partir
de sua alta base
séssil na pequena
curvatura. As pregas
normais atrás ou em
frente a ele são
vistas contornadas
com bário.
Um paciente psiquiátrico alegava ter "engolido
um alfinete" e se queixava de dor abdominal.
A radiografia (A) mostra uma massa
sobreposta de muitos objetos. Na gastrotomia,
287 objetos metálicos e de vidro foram
História natural da cicatrização em uma grande úlcera gástrica
benigna.E um filme feito seis semanas mais tarde que em A, a
cratera em cicatrização em forma especulada pode facilmente
passar despercebida. A convergência das pregas em direção à
pequena cratera remanescente reforça seu provável caráter
benigno
.
Uma grande
cratera de úlcera
(seta branca) no
ápice do bulbo, A
cicatrização
produzida por
crateras nesta
localização
eventualmente
leva à obstrução
eventual. A seta
negra indica o
canal pilórico.
Espécime cirúrgico e radiografia de um
paciente com múltiplas crateras de úlcera na
parede posterior do bulbo duodenal. A seta
negra indica a grande cratera central, em
torno da qual as outras se dispõem em círculo.
A seta branca indica o canal pilórico.
Baixo
1 – Combinação SEED + trânsito do delgado
2 – Trânsito do delgado
3 - Enteróclise
I - Combinação SEED + Seriografia de
Intestino Delgado

Básica:

Primeiro SEED

Anotação da hora em que o paciente ingeriu o primeiro copo (240 ml) de


bário

Ingestão do segundo copo de bário

Radiografia PA de 30 minutos (centralização alta para delgado proximal)

Radiografias a intervalos de 30 minutos, centralizadas na cristailíaca, até


que o bário alcance o intestino grosso (em geral 2 horas)

Radiografias a intervalos de 1 hora, se mais tempo for necessário após


duas horas Opcional.
II - Trânsito de Delgado
Básica:

Radiografia simples de abdome

Ingestão de 2 copos (480 ml) de bário (anotar a hora)

Radiografias de 15 a 30 minutos (centralização alta para o delgado


proximal)

Radiografias a intervalos de 30 minutos (centralizadas na crista ilíaca)


até que o bário alcance o intestino grosso (em geral 2 horas)

Radiografias a intervalos de 1 hora, se mais tempo for necessário;


alguns serviços incluem intervalos contínuos de30 minutos
III - Enteróclise (Trânsito de Delgado
com Duplo Contraste)
Progressão do cateter especial até a junção
duodenojejunal

Instila-se uma mistura rala de sulfato de bário

Instila-se ar ou metilcelulose

Realizam-se imagens localizadas de fluoroscopia e


radiografias convencionais

Com a conclusão perfeita do exame, retira-se o tubo


A extremidade do
cateter (setas
pequenos) é
visualizada no
duodeno distal, ainda
não tendo
alcançado a junção
duodenojejunal
(ligamento de Treitz;
seta grande superior).
A introdução de
metilcelulose dilata a
luz intestinal enquanto
o bário cobre a
mucosa.
PA
PA
ALGUMAS PATOLOGIAS
DO INTESTINO DELGADO
Infestação por
Ascaris do intestino
delgado. Os vermes
são vistos como
defeitos de
enchimento
intraluminais longos
(seta) no intestino
delgado.
Intestino
delgado
distendido
acima de uma
lesão obstrutiva
(seta).
Obstrução do
intestino delgado
em um paciente
com doença
intestinal
inflamatória e
estreitamento do
íleo terminal.
Obstrução de
intestino delgado
com muitas alças
de intestino
delgado
distendidas com
ar e
esvaziamento
quase completo
do cólon. Na
laparotomia, uma
brida foi desfeita
e o paciente se
recuperou.
Íleo paralítico
em um
paciente após
um acidente de
automóvel. O
quadro não se
alterou em
filmes seriados
feitos em 1 e 2
horas.
AS TEMÍVEIS SONDAS DE ENEMA
POSIÇÃO DE SIMS
Enema Baritado
BÁSICA

PA e/ou AP
OAD
OAE
OPE e OPD
Reto lateral e decúbito ventral
Decúbito lateral direito
Decúbito lateral esquerdo
PA (AP) pós evacuação
AP ou OrE axial (em borboleta)
AP ou OAD axial (em borboleta)
PA OU AP
OAD 35º A 45º
OAE
OPE / OPD
PERFIL ESQUERDO P/ RETO
DLD
DLE
PA
BORBOLETA – AP / OPE
BORBOLETA – PA / OAD
PA com CS PA com DC
ALGUMAS PATOLOGIAS
DO INTESTINO GROSSO
Uma área anular de
estreitamento no cólon
descendente (setas)
imediatamente distal à flexura
era constante em todos os
filmes obtidos durante um
enema de bário.
Note a evidência de obstrução
de grau baixo; o cólon
transverso e flexura esplênica
estão dilatados e contêm
cíbalos (bolos fecais)
contornados pelo bário.
O cólon abaixo da lesão mostra
o padrão esperado após a
evacuação.

Um carcinoma de cólon foi


encontrado na cirurgia.
Enema de
bário normal,
sem refluxo
ao íleo
terminal.
Técnica de
CS.
Enema de bário na colite
ulcerativa, com refluxo
ao íleo terminal. As
alças opacificadas de
intestino delgado podem
ser vistas centralmente
dentro da moldura do
cólon ascendente,
transverso e
descendente. A seta
indica a válvula
ileocecal; C indica o
ceco. Compare este com
o enema de bário
normal mostrado
anteriormente, e note a
perda das
haustraçães e o
aspecto gasto e
ulcerado da
B

Pólipo no cólon descendente em um menino com fezes


sanguinolentas e dor abdominal esquerda. Note que o pólipo é
demonstrado em três formas diferentes, sempre na mesma
localização. Em A, é visto como um defeito de enchimento
radiotransparente na coluna opaca de bário. Em B, após a
evacuação, o pólipo é visto porque impede o colapso das
paredes do cólon revestidas de bário, que são vistas acima e
abaixo dele. Em C, o pólipo, revestido com material opaco, é
visto contornado pelo ar após a insuflação de ar.
C
Colite ulcerativa em um
homem jovem. Aqui, a
ulceração é vista do ceco
ao reto. A seta indica a
forma clássica
freqüentemente assumida
por essas úlceras.

Note também que existe


um encurtamento do
cólon (flexuras retificadas),
perda das haustraçães
normais, indentaçães
nodulares
(pseudopólipos), refluxo
ao íleo terminal, e o ceco é
muito menor que o normal
devido à cicatrização
crônica.
Intussuscepção ileocólica
em uma criança. A massa
intraluminal na flexura
hepática é composta do
ceco e íleo terminal do
paciente, telescopados
para dentro do cólon pela
peristalse forçada. Em
crianças, a intussuscepção
inicial freqüentemente
pode ser reduzida sob
orientação fluoroscópica
pelo enema de bário, água
ou ar, sem cirurgia.
Quando reduzida, as
relações anatômicas
normais são vistas. Se o
procedimento não é
bemsucedido, a redução
cirúrgica é requerida.
A lesão anular
constante no
cólon
transverso
proximal, logo
além da flexura
hepática,
demonstrou ser
um carcinoma,
como esperado.
Pólipos dentro
do cólon
podem ser
demonstrados
como defeitos
de enchimento
radiotransparen
tes,
deslocando a
substância de
contraste. Note
o pedículo, que
é bem visto
nesse paciente.
Diverticulite da
porção média
do cólon
sigmóide. A
seta indica o
extravasamento
de bário no
meio de um
abscesso
intramural, na
parede inferior
do cólon.
Uma posição
especial, em
que o paciente
pode ser
examinado de
modo a
desenrolar o
cólon sigmóide
e revelar
anormalidades
ocultas por sua
redundância
usual.
CHASSARD LAPINE
Carcinoma anular em um paciente radiografado
como na figura anterior. A lesão não foi vista
em filmes de enema de bário de rotina.
Estudo da funcionalidade do reto e do ânus durante
a fase de repouso da defecação.

As indicações clínicas da proctografia evacuativa


incluem retoceles, intussuscepção retal e prolapso
do reto.

A retocele, uma forma comum de processo


patológico, é um fundo cego do reto causado por
enfraquecimento da parede anterior ou posterior.

Essas retoceles podem reter material fecal mesmo


depois da evacuação.
Equipamento Especial Uma
cadeira higiênica especial é
necessária para esse estudo.
Ela consiste num assento
sanitário construídosobre
uma armação que contém um
receptáculo de despejos ou
uma bolsa descartável de
plástico.
A cômoda demonstrada tem
rodas ou rodízios, de forma
que ela pode rolar por sobre
uma plataforma vinculada ao
tampo da mesa.

O assento é geralmente
acolchoado, para conforto do
paciente.
Contraste Para estudar o processo de evacuação, é
necessária uma solução de sulfato de bário de densidade
muito alta.

O aplicador mecânico lembra um dispositivo de


calafetagem utilizado na construção civil. O tubo pré-
misturado e préacondicionado de Anatrast é inserido no
aplicador e tubo flexível com um bico de enema ligado à
ponta aberta do tubo.
O bário espesso líquido é puxado para dentro da seringa e
inserido através do tubo retaI e da ponta.
Perfil durante a evacuação
Perfil após a evacuação
Na prática....
Antes da realização do exame é de fundamental
importância que o técnico de RX explique como sera
realizado o exame para a paciente.
O exame inicia-se realizando uma
radiografia piloto (simples) da região
do abdomem.
Após a realização da radiografia piloto,
coloca-se apaciente na posição de
Sims (obliqua), para se introduzir a
sonda retal.
A sonda retal deve ser introduzida com o
máximo cuidado para não machucar o
paciente.
A infusão do meio de contraste deve
ser acompanhado através de escopia.
Após o contraste ter percorrido toda a extensão
do intestino grosso, o técnico de raios-X deve tirar o
excesso e injetar cerca de 200 cc de ar (contraste negativo)
até causar uma distenção (enchimento) das alças
intestinais.
Após injetar o ar, se possível, deve-se retirar a
sonda e começar a realizar as radiografias.
Radiografia panorâmica do
abdomem em dec. dorsal.
Radiografar perfil
de reto.
Radiografia panorâmica do
abdomem em dec. ventral.
Obliqua posterior direita para
visualizar ângulo esplênico.
Obliqua posterior esquerda para
visualizar ângulo hepático.
Incidência de chassard lapine.
Estudar é preciso, sem
sacrifícios não há vitórias.
Jesus Ama Você
OBRIGADO,
PELA ATENÇÃO.

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