Projeto COVID-19 Comer Emocional pós-CEP

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Universidade Federal de São Paulo

Campus Baixada Santista


Departamento de Biociências

PROJETO DE PESQUISA - INICIAÇÃO CIÊNTIFICA

A ansiedade e o comer emocional em estudantes universitários do estado de São Paulo


na pandemia de COVID-19.

Candidata:

Thais Di Stasi Marques dos Santos

Curso de Graduação em Nutrição

Orientadora:

Prof. Dra. Alessandra Mussi Ribeiro

Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde

Equipe:

Ana Cláudia Custódio da Silva

Beatriz Soares Silva

Gabrielle Christine Pereira

Luciana Oliveira Taliano da Silva

Santos
2022
SUMÁRIO
1. Introdução.............................................................................................................................5
1.1. Contexto epidemiológico mundial ................................................................................5
1.2. A pandemia, o isolamento e as suas consequências psicossomáticas............................6
1.3. Ansiedade em estudantes universitários........................................................................7
1.4. Comer emocional...........................................................................................................8
2. Justificativa...........................................................................................................................9
3. Hipótese................................................................................................................................9
4. Objetivos.............................................................................................................................10
4.1. Objetivo
geral...............................................................................................................10
4.2. Objetivos específicos...................................................................................................10
5. Métodos...............................................................................................................................10
5.1. Sujeitos.........................................................................................................................10
5.2. Delineamento experimental e aspectos
éticos...............................................................10
5.3. Instrumentos.................................................................................................................11
5.3.1. Questionário sociodemográfico.........................................................................11
5.3.2. Índice de massa corpórea –
IMC........................................................................12
5.3.3. Escala de qualidade de vida - SF-
36...................................................................12
5.3.4. Escala de medo de COVID-19 - FCV-
19S.........................................................12
5.3.5. Escala de depressão, ansiedade e estresse –
DASS............................................12
5.3.6. Questionário alimentar de três fatores – R-21...................................................13
5.4. Analise Estatística........................................................................................................13
6. Análise de riscos e
benefícios..............................................................................................13
7. Cronograma de
execução ....................................................................................................14

2
8. Orçamento...........................................................................................................................14
9. Referências..........................................................................................................................14
10. Anexos................................................................................................................................21

RESUMO

A pandemia provocada pelo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da doença COVID-


19 tem trazido impactos negativos à saúde mental da população, principalmente em razão das
incertezas e mudanças impostas ao cotidiano das pessoas. A ansiedade pode ser definida
como uma resposta adaptativa, fisiológica, comportamental, cognitiva e afetiva a uma
possível ameaça futura, porém quando repetida e encontrada pode se tornar patológica.
Prévios estudos têm mostrado que estudantes universitários apresentam uma alta incidência de
transtornos de ansiedade devido ao período universitário ser caracterizado por mudanças,
necessidade de adaptação e incertezas a respeito do futuro, e durante a pandemia da COVID-
19 ocorreu um agravamento das condições de vida dos estudantes. Um dos mecanismos
fisiológicos para lidar com a ansiedade pode ser por meio da alimentação, uma vez que o
comer emocional é caracterizado pela ingestão alimentar na tentativa de minimizar
sentimentos ruins e negativos, principalmente porque o ato de comer ativa a via
mesocorticolímbica que aumenta a hedônia. Neste contexto, o presente estudo tem como
objetivo investigar a frequência do comer emocional em estudantes da Universidade Federal
de São Paulo (UNIFESP). Para isso, a divulgação será através de mídias sociais e o voluntário
responderá ao questionário sociodemográfico e também questões (peso e altura) para
obtenção do índice de massa corpórea (IMC), a escala de qualidade de vida (SF-36), a escala
de medo por COVID-19 (FCV-19S), a escala de depressão, ansiedade e estresse (DASS-21) e
o questionário alimentar de três fatores (R-21).

3
Palavras-chave: COVID-19, ansiedade, ingestão de alimentos, saúde mental, estudantes.
ABSTRACT
Coronavirus disease (COVID-19) caused by the SARS-CoV-2 virus has provoked
negative impacts on population’s mental health, mainly because of the uncertainness and
changes imposed to people’s daily life. Anxiety can be defined as an adaptative,
physiological, behaviour and sensitive response to a possible future threat, however when
repeated and found can become pathological. Previous studies have showed that university’s
students have high rate of anxiety disorders because the college period can be characterized
by changes, need for adaptation and uncertain about future, and during COVID-19 outbreak
these conditions worsened. One of the physiological mechanisms to deal with anxiety can be
through feeding, emotional eating is characterized by eating in attempt to minimizes bad and
negative feelings, particularly because eating activates the mesocorticolimbic pathway that
increases hedonia. In this context the present study aims to investigate the frequency of
emotional eating in university students from Federal University of São Paulo (UNIFESP). In
order to do that this study will be promoted at social medias and the volunteer will answer to a
sociodemographic questionnaire, and also to questions (weight and height) to obtain the body
mass index (BMI), the quality of life scale (SF-36), the fear of COVID-19 scale (FCV-19S),
the depression, anxiety and stress scale (DASS-21) and the three-factor eating questionnaire
(R-21).

4
Key words: COVID-19, anxiety, eating, mental health, students.

1. INTRODUÇÃO
1.1. Contexto epidemiológico mundial da COVID-19

Em março de 2020 a Organização Mundial da Saúde (OMS), decretou o estado de


pandemia, em decorrência da transmissão comunitária do novo coronavírus, SARS-CoV-2,
que causa a COVID-19 (OPAS/OMS, 2020). O SARS-CoV-2 é transmitido por meio de
gotículas em curta distância, contato com pessoas infectadas e aerossóis em longa distância
(ADIL et al., 2021). Para conter o avanço da infecção medidas não farmacológicas foram
recomendadas, tais como o distanciamento social, a higienização das mãos e o uso de
máscaras de proteção facial, uma vez que não havia fármacos, vacinas e nem mesmo
imunidade humana prévia contra este novo agente infeccioso (GARCIA e DUARTE, 2020).

Os sintomas mais comuns da infecção por SARS-CoV-2 incluem: tosse, febre, fadiga,
perda do olfato (anosmia), perda do apetite (anorexia), perda da sensação de gosto (disgeusia)
e dor muscular, além disso podem ocorrer manifestações gastrointestinais como diarreia e
manifestações cardíacas, como a miocardite (MEHANDRU e MERAD, 2022).
Aproximadamente 30% das pessoas infectadas podem apresentar falta de ar, por volta do 5º
dia de infecção (GUAN et al., 2020). É comum que estes pacientes necessitem de
hospitalização em razão do quadro de hipóxia e de pneumonia que começa a se desenvolver
por volta do 7º dia de infecção, e destes aproximadamente 20% precisa de cuidados intensivos
na unidade de terapia intensiva (UTI) em decorrência do desenvolvimento da síndrome
respiratória aguda grave (HUANG et al., 2020; SALIAN et al., 2021). Além disso, por ser
uma doença nova, ainda estão sendo descobertas as sequelas provocadas no organismo -
“covid longa” - que envolvem falta de ar, fadiga, comprometimento cognitivo, problemas na

5
saúde mental (ansiedade e depressão) e aumento da taxa de tromboembolismo venoso, por
exemplo (ADELOYE et al., 2021).

O conhecimento acerca da COVID-19 tem ocorrido a partir do avanço científico e


tecnológico, como elaboração de testes diagnósticos mais precisos como o teste RT-PCR, os
testes rápidos de antígeno e de anticorpos, a descoberta de vacinas eficazes que permitiram o
início da vacinação da população ainda em 2020 (NITIN et al., 2022). Mais recentemente,
novos tratamentos e fármacos estão sendo usados como os anticorpos monoclonais e alguns
antivirais (KIM, 2022). Mesmo diante do avanço dos tratamentos as medidas de prevenção
como o uso de máscara e o distanciamento social ainda se mostram comprovadamente
eficazes para diminuir o espalhamento do vírus (PERSON et al., 2021).

1.2. A pandemia, o isolamento social e as suas consequências psicossomáticas

Em maio de 2020, a Organização das Nações Unidas (ONU) trouxe um alerta para a
necessidade de ações para promoção e cuidado da saúde mental das pessoas no contexto da
pandemia (GUTERRES, 2020), uma vez que o isolamento social tem contribuído para o
aumento do número de alterações emocionais e transtornos neuropsiquiátricos como
transtornos de ansiedade e de humor (JIN et al., 2021). Além disso, o medo da morte tem sido
reconhecido como preditor para piora do bem-estar e para aumento da ansiedade nos
indivíduos (SILVA et al., 2021).

No Brasil a COVID-19 chegou a atingir mais de quatro mil mortes por dia em abril de
2021 e atualmente acumula mais de 662 mil mortes desde março de 2020 (BRASIL, 2022).
No ano de 2021, a estratégia de lockdown foi adotada no país, restringindo a movimentação
de pessoas e cargas. No entanto, esta estratégia foi implementada nos estados de maneira
descentralizada e, dessa maneira, locais com grande circulação de pessoas como comércios,
locais de prestações de serviços, escolas e universidades foram fechadas como medida para
contenção da transmissão viral, e somente os serviços essenciais como mercados, farmácias e
hospitais se mantiveram em funcionamento (LUI et al., 2021).

Logo, a população teve que se adaptar ao novo sistema de atividades remotas, o que
tem gerado consequências que ainda não podem ser mensuradas, porém como já mencionado,
o auto grau de incerteza sobre o futuro tem levado a um aumento da ansiedade e do pânico
(ARAÚJO et al., 2020). Além disso, acontecimentos como a falta de governança nacional, a
incerteza e a morosidade a respeito da compra de vacinas, a promoção de tratamentos

6
ineficazes contra a COVID e o descrédito atribuídos a cientistas e especialistas contribuíram
para o agravamento da deterioração da saúde mental do cidadão brasileiro neste período
(CÂNDIDO e GONÇALVES JÚNIOR, 2021).

Um documento publicado na revista The Lancet regional das Américas, em novembro


de 2021, mostra que as consequências negativas da COVID-19 sobre a saúde mental das
pessoas residentes nos países do continente americano já podem ser observadas. O estudo
sugere uma prevalência de depressão e ansiedade entre os brasileiros de 61% e 44%,
respectivamente. E ainda além da crise sanitária, esta situação se agrava em países latinos
como o Brasil devido ao aumento do desemprego, da pobreza e da insegurança alimentar
(TAUSCH et al., 2021).

1.3. Ansiedade em estudantes universitários

A ansiedade é o estado de vigilância crescente e constante que resulta em uma série de


repostas comportamentais defensivas, sendo o comportamento ansioso parte de uma resposta
adaptativa a possíveis ameaças (BABAEV et al., 2018). A resposta fisiológica à possível
ameaça envolve a ativação do sistema nervoso autônomo simpático levando a liberação de
adrenalina e noradrenalina no sangue e consequente aporte de energia e estado de excitação
comportamental. Além disso, pode ocorrer a formação de memórias a respeito da situação e
ao ambiente desencadeador deste estado comportamental (HAMM, 2020).

A ansiedade como resposta comportamental adaptativa e como transtorno pode ser


diferenciada de acordo com a proporção da resposta comportamental às situações estressoras
e mediante a avaliação clínica que irá medir a frequência, a magnitude, e o grau de
comprometimento das ações do dia a dia da pessoa (CRASKE e STEIN, 2016). De acordo
com o Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria
(DSM-5) a ansiedade é definida como a antecipação da ameaça futura, sendo uma resposta
cognitiva, fisiológica, comportamental e afetiva, podendo ser associada ou sobreposta ao
medo, o qual é a resposta neurofisiológica automática de luta ou fuga em resposta a uma
situação que se mostre como ameaça iminente ou real (AMERICAN PSYCHATRIC
ASSOCIATION, 2014).

Neste contexto, a pandemia pode ser considerada como um estímulo de ansiedade em


razão da combinação de situações estressoras, tais como: o medo de ser contaminado, a
duração incerta da pandemia, o prolongado período de isolamento social, a redução do nível

7
de atividades físicas, o excesso de informações confusas e inadequadas vindas de órgãos
governamentais e as incertezas financeiras (BROOKS et al., 2020). Uma pesquisa realizada
com uma amostra populacional brasileira reportou uma prevalência de 44,2% de sintomas de
ansiedade nos brasileiros e esses sintomas foram mais frequentes em indivíduos jovens e nas
mulheres (CAMPOS et al., 2020).

O período universitário é caracterizado por mudanças, necessidade de adaptação e


incertezas a respeito do futuro. Desse modo, o ambiente da universidade pode ser considerado
como promotor de sintomas de ansiedade, podendo a população universitária ser suscetível a
esse transtorno (ACHARYA et al., 2018). No contexto da pandemia, indefinição a respeito do
retorno das aulas presenciais e da mudança do ambiente de aprendizado presencial para o
virtual pode ter sido um fator contribuinte para o aumento da suscetibilidade desses estudantes
à ansiedade. Uma revisão sistemática chegou à conclusão de que a população universitária do
Brasil possui prevalência de ansiedade 4 vezes maior do que a ansiedade da população em
geral, sendo esta porcentagem de 37,2% nos estudantes (DEMENECH et al., 2021). Esse
número é bastante significativo, uma vez que a população brasileira é considerada uma das
mais ansiosas do mundo de acordo com a OMS (WHO, 2017). Portanto, investigar os níveis
de ansiedade e as suas consequências na população universitária é de extrema importância.

1.4. Comer emocional

A alimentação e a ingestão de alimentos podem ser influenciadas por uma série de


fatores, sendo eles o individual que abrange o fisiológico e o psicológico, e o interpessoal que
engloba a cultura e a sociedade, por exemplo. A nível individual, na categoria psicológico, um
dos determinantes para a ingestão de alimentos são as emoções variando entre positivas ou
negativas (SYMMANK et al., 2017). Neste ínterim, o comer emocional ou a alimentação
emocional pode ser definida como a tendência de comer como forma de tentar regular
emoções negativas, uma vez que comer pode funcionar como uma distração temporária para
os pensamentos ruins e incômodos (LIMBERS e SUMMERS, 2021).

Considerando a COVID-19 e todos os fatores atrelados como situações estressoras e


desencadeadoras de angústias é esperado que muitos indivíduos possam ter buscado na
comida uma forma de conforto para lidar com este momento. Isso porque a fome pode ser
definida não apenas como fisiológica ou homeostática, mas também como hedônica ou não
homeostática, tendo também a participação do sistema de recompensa cerebral
(ALVARENGA et al., 2021).
8
A fome (fisiológica) é um comportamento motivado controlado pelo núcleo arqueado
do hipotálamo e é alterada de acordo com o estado metabólico e pela disponibilidade de
nutrientes no indivíduo. Essa região hipotalâmica regula a liberação de hormônios com a
grelina, a leptina, a insulina e o peptídeo Y que irão controlar os sinais de fome e saciedade
do organismo e consequentemente a ingestão ou a não ingestão de alimentos (LIU e
KANOSKI, 2018).

Já a fome hedônica é controlada pela sensibilização da via mesocorticolímbica, em


consequência do estímulo recompensador positivo que a comida pode proporcionar. As
principais vias de neurotransmissores responsáveis pela sensação de recompensa são as vias
dopaminérgicas, que atuam no aspecto do “querer” e as vias opioides que atuam no aspecto
do “gostar” (SINGH, 2014). A via dopaminérgica que passa pela área tegumentar ventral e
pelo núcleo accumbens é excitada por situações de recompensa e situações de estresse como
forma de comportamento adaptativo ao ambiente (BAIK, 2020). Sendo assim, o
comportamento de comer em razão da incidência de emoções negativas e estressantes pode se
mostrar como um mecanismo cerebral adaptativo ao ambiente estressor, como o comer em
resposta à ansiedade causadas pela pandemia.

Prévios estudos mostraram que estudantes universitários nos EUA durante a pandemia
tiveram um aumento da ansiedade e do comer emocional (COAKLEY et al., 2021), assim
como em estudantes universitários da Holanda e da Ucrânia (ORTENBURGER et al., 2021).
Esse comportamento também pode ser observado em adultos da Itália (CECCHETTO et al.,
2021; USUBINI et al., 2021) e do Reino Unido (COULTHARD et al., 2021). No entanto, até
o presente momento há um estudo com adultos brasileiros que relata que não houve mudanças
nos padrões de dieta durante a pandemia (TRIBST et al., 2021), ou seja, não houve
incidência ou investigação de comer emocional em jovens ou especificamente na população
universitária.

2. JUSTIFICATIVA

Sendo a alimentação inerente a todo ser humano e as suas disfuncionalidades serem


motivo de preocupação, o projeto proposto busca investigar o bem-estar e a saúde mental dos
estudantes durante o período de pandemia e busca entender como isso tem influenciado os
seus hábitos de vida, mais especificamente, a alimentação. Além disso, há uma escassez de

9
estudos investigando o comportamento ansioso e o comer emocional em estudantes brasileiros
durante o período da COVID-19.

Os resultados deste estudo podem auxiliar no desenvolvimento de ações e medidas


visando amenizar o sofrimento mental de estudantes universitários e a melhorar a sua relação
com a comida e com os alimentos.

3. HÍPOTESE
Estudantes universitários que apresentam sintomas de depressão, ansiedade e estresse
decorrentes da pandemia da COVID-19 podem apresentar um aumento do comer emocional.

4. OBJETIVOS

4.1. Objetivo Geral:

Investigar a frequência de comer emocional e sua relação com a ansiedade gerada


pelos desafios impostos pela pandemia de COVID-19 nos estudantes universitários da
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

4.2. Objetivos Específicos:

- Caracterizar os estudantes segundo dados sociodemográficos;

- Analisar a mudança no índice de massa corpórea nos estudantes durante o período de


pandemia de COVID-19;

- Avaliar a frequência de sintomas de depressão, ansiedade e estresse nos estudantes


durante a pandemia de COVID-19 e as suas relações com o comportamento alimentar;

- Analisar o medo de se contaminar por COVID-19 e a sua relação com o


comportamento alimentar dos estudantes durante a pandemia de COVID-19;

- Avaliar a qualidade de vida dos estudantes durante a pandemia de COVID-19.

10
5. MÉTODOS
Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa e de corte transversal,
sendo realizada no período de retorno as aulas presenciais de estudantes universitários.

5.1. Sujeitos

A população deste estudo é de aproximadamente 23.000 estudantes universitários. O


estudo será realizado em uma amostra de 378 estudantes universitários da Universidade
Federal de São Paulo, conforme o cálculo usando uma calculadora amostral
(https://www.praticaclinica.com.br/anexos/ccolaborativa-calculoamostral/ccolaborativa-
calculo-amostral.php). Os participantes terão idade de 18 a 64 anos e estarão matriculados
nos cursos de graduação da Unifesp.

5.2. Delineamento experimental e aspectos éticos

O projeto será enviado para o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade


Federal de São Paulo, via Plataforma Brasil para apreciação antes de serem iniciadas as
coletas.

Para esta pesquisa serão utilizados um questionário sociodemográfico, a escala de


qualidade de vida (SF-36), a escala de medo por COVID-19, a escala Depressão, Ansiedade e
Estresse (DASS-21), serão coletados peso e altura para cálculo do Índice de massa corpórea
(IMC) e o questionário de avaliação alimentar de três fatores (R-21).

As regras de conduta expressas pelo comitê de ética (CEP/UNIFESP) serão cumpridas


rigorosamente, garantindo também a confidencialidade de informações pessoais obtidas. Os
voluntários expressarão sua concordância em participar da pesquisa assinando o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), que dispõe sobre diretrizes e normas
regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos sob Resolução nº 466/2012 (Brasil,
2013). Os estudantes que aceitarem participar, deverão assinar virtualmente a opção “eu
aceito participar” no formulário online do TCLE (Anexo 1).

Os critérios de inclusão serão: (1) ter entre 18-64 anos; (2) ter acesso à internet; e (3)
ter consentimento e disponibilidade para participar da pesquisa.
11
Os critérios de exclusão serão: (1) não preencherem ou apresentarem algum erro de
preenchimento dos dados pessoais (falta de informações importantes como nome, idade e
dados para contato) (2) fazer uso de psicotrópicos; (3) sofrer de transtornos neuropsiquiátricos
e (4) ter patologias crônicas graves.

O estudo acontecerá em uma única etapa com a coleta de dados de uma amostra de
378 estudantes da Universidade, com início em junho de 2022 e término em setembro de
2022. O convite será realizado através do correio eletrônico (e-mail) institucional, grupos do
WhatsApp e páginas oficiais da UNIFESP para os estudantes da Universidade Federal de São
Paulo para que participem do estudo (Anexo 2). As coletas serão realizadas através de
formulários na plataforma Google e as análises serão realizadas por meio de planilhas do
programa Excel 2019 para Microsoft Windows. O tempo de aplicação do formulário será em
torno de 20 minutos.

5.3. Instrumentos

Os instrumentos a seguir serão aplicados no formato online por meio de formulários


desenvolvidos na plataforma do Google “Google Forms” (ver anexos).

5.3.1. Questionário sociodemográfico

O questionário sociodemográfico é um instrumento que permite analisar informações


como: gênero, idade, renda, etnia, hábitos gerais, entre outros (Anexo 3). Este questionário
sociodemográfico foi modificado a partir do questionário desenvolvido e aplicado no projeto
“Efeitos da intervenção de neurofeedback no padrão de uso abusivo de álcool entre
estudantes universitários”. Este questionário é composto por 33 itens e foi adaptado com o
acréscimo de perguntas relacionadas à COVID-19.

5.3.2. Índice de massa corpórea - IMC

O índice de massa corpórea é um método simples e de fácil aplicação recomendado


pela OMS para classificar o estado nutricional da população. Para esse cálculo são necessários
o peso e a altura e a conta consiste na razão do peso (kg) pela altura (m) ao quadrado. Se esse
valor for entre 18,5 e 24,5 o indivíduo é classificado como eutrófico, acima desse valor pode
12
ser considerado sobrepeso ou obesidade e abaixo desnutrição. Por meio dessa medida será
possível avaliar se houve mudança corporal em razão das possíveis mudanças de hábitos
alimentares durante o período avaliado.

5.3.3. Escala de qualidade de vida – SF-36

A Escala de qualidade de vida - SF-36 (Anexo 4), é um instrumento de fácil aplicação


que busca analisar a qualidade de vida de maneira genérica. É um questionário formado por
36 itens em que há 8 categorias: capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de
saúde, vitalidade, aspectos sociais, emocionais e saúde mental. A pontuação vai de 0 a 100 e o
cálculo é feito por meio do Raw scale, onde o resultado mais próximo do 0 corresponde a
piores condições de qualidade de vida e mais próximo do 100 a melhores condições
(CICONELLI, 1997).

5.3.4 Escala de medo de COVID-19 - FCV-19S

A Escala de medo de COVID-19 - FCV-19S (Anexo 5) é um instrumento de


autorrelato composta por 7 itens e tem sido utilizada mundialmente para analisar de maneira
rápida o medo de ficar doente em razão da COVID-19. Ela foi adaptada e validada para a
população brasileira com altos índices de confiabilidade (PERES et al., 2021). A resposta da
escala é de 5 pontos, indo de 1 (discordo totalmente) até 5 (concordo totalmente). A análise
do resultado acontece por meio da somatória dos pontos, e quanto maior a pontuação, maior é
a probabilidade de indicar medo por COVID-19.

5.3.5. Escala de depressão, ansiedade e estresse – DASS-21

A escala DASS-21 (Anexo 6) foi validada e adaptada para a população brasileira, e é


uma escala do tipo autorretrato que conta com três subescalas (depressão, ansiedade e
estresse) e se mostrou eficaz em medir os três transtornos de maneira separada (VIGNOLA e
TUCCI, 2014). A escala de resposta varia de 0 a 3, sendo 0 “não se aplicou de nenhuma
maneira” e 3 “aplicou-se muito ou na maioria do tempo”.

5.3.6. Questionário Alimentar de três fatores – R21

O Questionário Alimentar de três fatores (R-21, Anexo 7) é um instrumento que busca


avaliar o comportamento alimentar por meio de 3 parâmetros: restrição cognitiva, alimentação
emocional e descontrole alimentar. Ele foi adaptado e validado para a população brasileira e
se mostrou como um instrumento que pode ser adequado para avaliar os motivadores da

13
ingestão alimentar (NATACCI e FERREIRA JÚNIOR, 2011). A análise das respostas
consiste em atribuição de 0 a 4 pontos paras as perguntas de 1 a 20 e uma escala de 8 pontos
para a 21ª pergunta. Após isso, calcula-se a média de cada uma das variáveis do
comportamento alimentar e a transforma em uma escala de 0 a 100 pontos.

5.4. Análise Estatísca


A análise dos dados será realizada através de estatística. As variáveis serão testadas
quanto à normalidade. Os resultados serão apresentados por meio de tabelas e figuras, dos
quais serão comentados e discutidos com embasamento da literatura. Conforme a qualidade
dos dados poderá ser utilizada analise paramétrica (caso atenderem às suposições do teste
paramétrico) ou não paramétrica (caso não atenderem às suposições das técnicas tradicionais).
Para verificar as associações entre as variáveis nominais ou categóricas com distribuição
normal será utilizado o teste do qui-quadrado e, para as variáveis numéricas, o teste t-Student.
Para comparação dos grupos em relação às outras variáveis com nível de mensuração
intervalar ordinal sem distribuição normal será utilizado o Teste de Kruskal-Wallis, seguido
pelo Teste de Mann-Whitney. Para testar correlação entre as variáveis será utilizado o Teste
de correlação de Spearman. Os testes serão realizados no programa estatístico R Studio (R
Core Team, 2021) adotando o nível mínimo de significância de 5%.

6. ANÁLISE DE RISCOS E BENEFÍCIOS

O desenvolvimento deste estudo tem importância social, principalmente considerando


que diante dos resultados estratégias podem ser adotadas pela universidade para
enfrentamento de sintomas negativos do comer emocional associado a altos índices de
estresse, depressão e ansiedade. Além disso, mesmo que não haja benefícios diretos para o
voluntario, indiretamente esta pesquisa está contribuindo para a compreensão dos fatores que
agravam o comer emocional.

Visto que o presente estudo se trata de uma pesquisa aplicada no formato online
(ambiente virtual), deve-se considerar os possíveis riscos e danos que podem ocorrer nesse
meio. Tais como: vazamentos de dados confidenciais (todos os cuidados serão tomados para
assegurar que isto não ocorra), tempo despendido pelo participante ao responder os

14
questionários e invasão de privacidade como responder questões de caráter sensíveis (como
violência sofrida, sexualidade etc.).

Caso durante a pesquisa fique evidenciado algum desconforto físico ou emocional por
parte do voluntário, este poderá solicitar acolhimento da pesquisadora responsável ou mesmo
poderá desistir de participar do estudo. Os estudantes que apresentarem a saúde mental com
risco aumentado para sintomas de depressão, ansiedade e estresse, antes ou depois da
intervenção, receberão por e-mail um feedback, contendo orientações de como lidar com
fatores estressantes que podem ter surgido durante a pandemia ou mesmo se agravado. E
também estes estudantes receberão indicação de locais (como o Núcleo de Apoio ao
Estudante – NAE - do Campus de origem) onde poderão buscar ajuda profissional,
psicológica e psiquiátrica, caso desejarem e / ou necessitarem. Além disso, procedimentos e
cuidados serão adotados para assegurar que não haja quebra de sigilo dos dados coletados.

Cabe salientar que a participação na pesquisa é voluntária e os estudantes serão


informados claramente sobre os objetivos do estudo e que os resultados poderão ser utilizados
para fins acadêmicos e científicos. Somente após a assinatura do TCLE será iniciada a
participação, garantindo a autonomia do participante. O voluntário é instruído que sua
participação não renderá danos ou custos para os envolvidos.

7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

O cronograma a seguir refere-se à execução do projeto após aprovação pelo Comitê de


Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de São Paulo.

Vigência do Projeto (mensal)


Atividade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Submissão ao CEP X X X
Atualização bibliográfica X X X X X X X X X X X X
Participação em reuniões científicas do grupo X X X X X X X X X X X X
Aplicação dos questionários X X X X X X X
Análise dos Resultados X X X X X X
Relatório X X
Participação em Congresso X
Preparação de manuscrito para publicação X X

8. ORÇAMENTO

MATERIAL CUSTO TOTAL


Impressora 1.000,00
Papel Sulfite (A4) 200,00

15
Canetas 10,00
Total 1.210,00

9. REFERÊNCIAS

ACHARYA, L.; JIN, L.; COLLINS, W. College life is stressful today – Emerging stressors
and depressive symptoms in college students. Journal of American College Health,
v. 66, n. 7, p. 655–664, 3 out. 2018. Disponível em:
<https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/07448481.2018.1451869>. Acesso
em: 6 jan. 2022.

ADELOYE, D. et al. The long-term sequelae of COVID-19: an international consensus on


research priorities for patients with pre-existing and new-onset airways disease. The
Lancet Respiratory Medicine, v. 9, n. 12, p. 1467–1478, 1 dez. 2021. Disponível
em: <http://www.thelancet.com/article/S2213260021002861/fulltext>. Acesso em:
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<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32091533/>. Acesso em: 26 dez. 2021.

10. ANEXOS

TERMO CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO


Título do Projeto de Pesquisa: “A ansiedade e o comer emocional em estudantes
universitários do estado de São Paulo durante a pandemia de COVID-19”
Pesquisador Responsável: Alessandra Mussi Ribeiro
Local onde será realizada a pesquisa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Convidamos você a participar de modo voluntário do estudo intitulado “A ansiedade
e o comer emocional em estudantes universitários do estado de São Paulo durante a
pandemia de COVID-19.”.
21
Esta pesquisa tem como objetivo investigar a frequência de comer emocional em
razão da ansiedade gerada pela pandemia de COVID-19. Os efeitos serão verificados através
da análise da qualidade de vida, medição do medo por COVID-19, análise do nível de
depressão, ansiedade e estresse e análise da prevalência de comer emocional, Os instrumentos
que serão aplicados neste estudo serão 6 questionários: 1 questionário sociodemográfico, o
Índice de massa corpórea (IMC), a escala de qualidade de vida (SF-36), a escala de medo por
COVID-19 (FCV-19S), a escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21), e o
questionário alimentar de três fatores (R-21).

VOCÊ AUTORIZA A APLICAÇÃO DE 5 QUESTIONÁRIOS + UM


QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRAFICO?,SOCIODEMOGRAFICO, CADA UM COM
DURAÇÃO MÉDIA DE 5 MINUTOS, RESULTANDO AO TODO EM
APROXIMADAMENTE 30 MINUTOS. ESSES QUESTIONÁRIOS SERÃO
RESPONDIDOS EM APENAS UM MOMENTO, NO ATO DA INSCRIÇÃO

Sua participação será voluntária, por isso, você poderá desistir de participar a qualquer
momento, retirando seu consentimento, sem que isso lhe traga prejuízo ou penalidade. Você
pode esclarecer dúvidas que julgar necessárias antes de concordar em participar.

Devido ao risco de vazamento de dados, nós pesquisadores nos comprometemos a


manter seus dados de forma anonimizada e em sigilo, ficarão guardados em segurança e
apenas serão utilizados para fins de pesquisa e produção de artigos científicos. Os resultados
serão divulgados de modo que não haja nenhuma identificação sua. Caso seja de seu interesse,
você poderá receber todas as informações obtidas a seu respeito, ou dos resultados gerais da
pesquisa. Ao final do estudo, você será comunicado(a) sobre os principais resultados e
conclusões obtidas.

Não há qualquer tipo de despesas pessoais ou compensação financeira em qualquer


etapa do estudo relacionada à sua participação. Os riscos de sua participação são mínimos,
mas caso durante a pesquisa fique evidenciado algum desconforto físico ou emocional por sua
parte, você poderá solicitar acolhimento da pesquisadora responsável durante o estudo ou
após a finalização do mesmo, ou poderá desistir de participar do estudo. O presente estudo se
trata de uma pesquisa aplicada no formato online (ambiente virtual), deve-se considerar os
possíveis riscos e danos que podem ocorrer nesse meio. Como por exemplo vazamentos de
dados confidenciais, tempo gasto pelo participante ao responder os questionários e invasão de
privacidade como responder questões consideradas sensíveis (como violência sofrida,
sexualidade etc.). RESSARCIMENTO E INDENIZAÇÕES PREVISTOS EM LEI
PODERÃO SER REQUERIDOS PELO PARTICIPANTE CASO A PESQUISA RESULTE
COMPROVADAMENTE EM DANO PESSOAL (RESOLUÇÃO CNS Nº 510 DE 2016,
ARTIGO 17, II).

Para esclarecimentos de eventuais dúvidas sobre a pesquisa você poderá entrar em


contato com a pesquisadora responsável Profa. Alessandra Mussi Ribeiro, que pode ser
encontrada no e-mail: alessandra.ribeiro@unifesp.br ou pelo celular (13) 99135-1811 ou no
Campus Baixada Santista – Departamento de Biociências - Endereço: Rua Silva Jardim, nº
136, Sala313 - Vila Mathias – Santos/SP – tel.: (13) 3512-2700. Se você tiver alguma
22
consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato com o Comitê de Ética
em Pesquisa (CEP) – ENDEREÇO RUA BOTUCATU, 740, CEP 04023-900, VILA
CLEMENTINO, SÃO PAULO/SP - E-MAIL: CEP@UNIFESP.BR - TELS.: – TELS.: (11)
5571-1062 E (11) 5539-7162; HORÁRIO DE ATENDIMENTO TELEFÔNICO E
PRESENCIAL: SEGUNDAS, TERÇAS, QUINTAS E SEXTAS, DAS 8 ÀS 13HS.

Uma via deste termo será enviada para o participante da pesquisa e uma via ficará
com a pesquisadora responsável pela pesquisa.

ESTOU CIENTE QUE AO ASSINALAR A OPÇÃO “EU ACEITO PARTICIPAR”,


A SEGUIR, ME TORNO VOLUNTÁRIO (A) DA PESQUISA E FUI DEVIDAMENTE
INFORMADO(A) E ESCLARECIDO(A) SOBRE O OBJETIVO DESTA PESQUISA,
DECLARO QUE LI OS PROCEDIMENTOS NELA ENVOLVIDOS, ASSIM COMO OS
POSSIVEIS RISCOS E BENEFÍCIOS DECORRENTES DA MINHA PARTICIPAÇÃO E
ESCLARECI TODAS AS MINHAS DÚVIDAS. FOI A GARANTIDA A POSSIBILIDADE
DE RECUSAR A MINHA PARTICIPAÇÃO E RETIRAR MEU CONSENTIMENTO A
QUALQUER MOMENTO, SEM QUE ISTO ME CAUSE QUALQUER PREJUÍZO,
PENALIDADE OU RESPONSABILIDADE. CONSIDERO AUTORIZADA A
DIVULGAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS NESTE ESTUDO MANTENDO O SIGILO DA
MINHA IDENTIDADE.

TAMBÉM ME DECLARO CIENTE DE QUE RECEBEREI UMA VIA DESTE


TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO NO MEU E-MAIL E
DEVEREI GUARDA-LA PARA CONSULTAS POSTERIORES.

ANEXO 1

TEXTO DE RECRUTAMENTO/CONVITE

Convidamos você a participar de modo voluntário do estudo intitulado “A ansiedade


e o comer emocional em estudantes universitários do estado de São Paulo durante a
pandemia de COVID-19.”.

Esta pesquisa tem como objetivo investigar a frequência de comer emocional em


razão da ansiedade gerada pela pandemia de COVID-19. Os efeitos serão verificados através
da análise da qualidade de vida, medição do medo por COVID-19, do nível de depressão,
23
ansiedade e estresse e análise da prevalência de comer emocional. Os instrumentos que serão
aplicados neste estudo serão 6 questionários: 1 questionário sociodemográfico, o índice de
massa corpórea (IMC), a escala de qualidade de vida (SF-36), a escala de medo por COVID-
19 (FCV-19S), a escala Depressão, ansiedade e estresse (DASS-21), e o questionário
alimentar de três fatores (R-21).

A pesquisadora responsável por essa pesquisa é Alessandra Mussi Ribeiro, ela é


professora do Campus Baixada Santista no departamento de Biociências da Universidade
Federal de São Paulo. A orientanda é Thais Di Stasi Marques dos Santos, aluna do curso de
nutrição do Campus Baixada Santista.
Para se inscrever basta acessar o nosso formulário
(https://forms.gle/EgWAZg5HuAhZxRib9), concordar com o Registro de Consentimento
Livre e Esclarecido e responder às perguntas. Caso desista de participar, você pode retirar seu
consentimento a qualquer momento, editando sua resposta no formulário. O
PREENCHIMENTO DESTE FORMULÁRIO NÃO GARANTE SUA PARTICIPAÇÃO,
UMA VEZ QUE VOCÊ SERÁ AVALIADO(A) DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS DE
INCLUSÃO E EXCLUSÃO ESTABELECIDOS. Caso tenha alguma dúvida com relação à
pesquisa ou com relação a sua participação entre em contato conosco.

Pesquisadora principal: alessandra.ribeiro@unifesp.br


Orientanda: thais.stasi@unifesp.br

ANEXO 2

Questionário sociodemográfico

Nome:

Idade:

E-mail para contato:

Número para contato (opcional):

24
Responda as perguntas abaixo. Marque com um X no número correspondente a resposta
escolhida. Escolha apenas uma resposta para cada pergunta.

Data de hoje ___/___/_____

Q1. Qual sua idade? |___|___| anos

Q2. Como você se identifica em relação ao quesito gênero?

( ) 1. ( ) 2. ( ) 3. Prefere não se 4. outros____________________


Masculino Feminino Identificar

Q3. Como você se identifica em relação ao quesito cor?

( )1. Branco ( )2. Preto ( )3. Pardo ( )4. Indígena ( )5. Amarelo

Q4. Em qual curso você está matriculado?

Q5. Qual o período do curso?

( )1. Integral

Q6. Em que ano você está? ( )2. Vespertino ( ) 3. Noturno

( )1. Primeiro

( )5. Quinto

Q7. Em que ano foi seu ingresso na Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP?

Em: _____________

Q8. Qual seu estado civil?

( )1. Solteiro (a) ( )2. Casado (a) ( )3. Divorciado (a) ( )4. Outros

Q9. Tem filhos?

( )1. ( )2.

25
Não Sim

Q10. Quantas pessoas vivem na sua casa, INCLUINDO você? |___|___| pessoas

Q11. Com quem você reside?

( ) Não sabe/ ( )1. ( ) 2. ( ) 3. ( )4. ( ) 5. ( ) 6.


recusou Pais e/ Com Cônjuge/ Sozinho Republica Pensionato
ou parentes Companheiro
irmãos

Q12. Qual é a sua renda líquida familiar mensal total? (em Reais)

Por renda familiar queremos dizer os rendimentos auferidos por você (se aplicável) e por seu
cônjuge/companheiro em coabitação e por outros membros da família que vivem
com você, e toda a renda de outras fontes, tais como apoio à criança ou pensões.

( ) 01. Até 1 ( ) 02. De 1 ( ) 03. De 3 ( ) 04. De 5 ( ) 05.


salário a 3 salários a 5 salários a 10 Acima de ( ) Não sabe
mínimo mínimos – mínimos – salários 10 salários
– até R$ de R$ de R$ mínimos – mínimos –
1.045,00 1.045,00 a 3.136,00 a de R$ acima de
R$ R$ 5.226,00 a R$
3.135,00 5.225,00 R$ 10.450,00
10.450,00

Q13. Qual sua preferência religiosa?

( ) 1. ( )2. ( )3. ( ) 4. ( )5. ( ) 6. ( )7.


Não Católica Evangélica/ Espírita Judaica Orientais/ Outra
tenho protestante Budismo

Q14. Você trabalha?

( )1. ( )2.
26
Sim

Não

Q15. Você realiza estágio?

( )1. ( )2.

Não Sim

Q16. Com qual frequência você pratica atividade física?

( )1. Não ( ) 2. Uma vez ( ) 3. De duas ( ) 4. Mais de ( )5.


prático por mês a quatro vezes duas vezes por Diariamente
por mês semana

Q17. Qual sua forma de ingresso na UNIFESP?

( )1. Sisu ()2.Transferênci ()3.Transferênci ( )4. Reingresso ( )5. Ex officio


a a
interna externa

Q18. Utilizou sistema de cota?

( )1. ( )2.

Não Sim

Q19. Recebe algum Auxílio Permanência da UNIFESP?

( )1. ( )2.

Não Sim

Q20. Teve alguma reprovação em algum módulo no decorrer do curso?

( )1. ( )2.

Não Sim

Q21. Já precisou trancar algum semestre?

( )1. ( )2.

27
Sim

Não

Q22. Já participou de algum projeto acadêmico?

( )1. ( )2.

Não Sim

Q23. Realiza algum tratamento alternativo ou tratamento de saúde?

( )1. ( )2.

Não Sim

Q24. No momento realiza tratamento psicológico/psiquiátrico?

( )1. ( )2.

Não Sim

Q25. Em geral, como tem estado a sua saúde física nos últimos 12 meses?

( )1.Ruim ( ) 2.Boa ( )3.Média ( )4.Não sabe

Q26. Nos últimos 12 meses, você procurou médicos, outros profissionais de saúde ou ajuda
relacionados com a sua saúde física?

( ) 1 Não ( ) 2. Sim ( ) Não sabe

Q27. Em geral, como tem estado a sua saúde emocional / mental nos últimos 12 meses?

( ) 01.Ruim ( )02.Média ( )03. Boa ( )04. Não sabe

Q28. Quantas vezes, durante os últimos 12 meses, você se sentiu solitário(a)?

( )1. Nunca ()2. ( )3. De vez ( )4. Raramente ( )5. Não sabe
Frequentemente em quando

28
Q29. Nos últimos 12 meses, você usou medicação (calmantes, antidepressivos, remédio para
ajudar a dormir ou emagrecer) que necessite de prescrição (receita) de forma
diferente de como foi prescrita pelo médico ou por sua conta própria?

( ) 1 Não ( ) 2. Sim ( ) Não sabe

Q30. Você teve COVID-19?

( ) 1 Não ( ) 2. Sim ( ) Não sabe

Q31. Seus sintomas de COVID-19 foram:


( )1. Leves ( ) 2. Médios ( )3. Fortes ( )4. Não tive
COVID-19

Q32. Você tinha alguma pessoa próxima no período que estava doente?
( ) 1 Não ( ) 2. Sim ( ) 3. Não tive COVID-19

Q33. Essa pessoa que ficou próxima a você é:


( ) 1. Familiar ( ) 2. Amigo ( ) 3. ( ) 4. Não sabe ( ) 5 Não teve
Colega/conhecido COVID-19

ANEXO 3
Escala de Qualidade de Vida -SF-36

1- Em geral você diria que sua saúde é:

Excelente Muito Boa Boa Ruim Muito ruim


1 2 3 4 5

2- Comparada há um ano atrás, como você se classificaria sua idade em geral, agora?
Muito Melhor Um Pouco Melhor Quase a Mesma Um Pouco pior Muito pior
1 2 3 4 5

29
3- Os seguintes itens são sobre atividades que você poderia fazer atualmente durante um dia
comum. Devido à sua saúde, você teria dificuldade para fazer estas atividades? Neste
caso, quando?

Não, não
Sim, dificulta Sim, dificulta
Atividades dificulta de
muito um pouco
modo algum
a) Atividades Rigorosas, que exigem
muito esforço, tais como correr,
1 2 3
levantar objetos pesados, participar em
esportes árduos.
b) Atividades moderadas, tais como
mover uma mesa, passar aspirador de 1 2 3
pó, jogar bola, varrer a casa.
c) Levantar ou carregar mantimentos 1 2 3
d) Subir vários lances de escada 1 2 3
e) Subir um lance de escada 1 2 3
f) Curvar-se, ajoelhar-se ou dobrar-se 1 2 3

g) Andar mais de 1 quilômetro 1 2 3


h) Andar vários quarteirões 1 2 3
i) Andar um quarteirão 1 2 3
j) Tomar banho ou vestir-se 1 2 3

4- Durante as últimas 4 semanas, você teve algum dos seguintes problemas com seu
trabalho ou com alguma atividade regular, como consequência de sua saúde física?
Sim Não
a) Você diminui a quantidade de tempo que se dedicava ao seu 1 2
trabalho ou a outras atividades?
b) Realizou menos tarefas do que você gostaria? 1 2
c) Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou a outras atividades. 1 2
d) Teve dificuldade de fazer seu trabalho ou outras atividades (p. 1 2
ex. necessitou de um esforço extra).

5- Durante as últimas 4 semanas, você teve algum dos seguintes problemas com seu
trabalho ou outra atividade regular diária, como consequência de algum problema
emocional (como se sentir deprimido ou ansioso)?
Sim Não
a) Você diminui a quantidade de tempo que se dedicava ao seu 1 2
trabalho ou a outras atividades?
b) Realizou menos tarefas do que você gostaria? 1 2
c) Não realizou ou fez qualquer das atividades com tanto cuidado 1 2
como geralmente faz.

30
6- Durante as últimas 4 semanas, de que maneira sua saúde física ou problemas emocionais
interferiram nas suas atividades sociais normais, em relação à família, amigos ou em
grupo?

De forma nenhuma Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente


1 2 3 4 5

7- Quanta dor no corpo você teve durante as últimas 4 semanas?

Nenhuma Muito leve Leve Moderada Grave Muito grave


1 2 3 4 5 6

8- Durante as últimas 4 semanas, quanto a dor interferiu com seu trabalho normal (incluindo
o trabalho dentro de casa)?

De maneira alguma Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente


1 2 3 4 5

9- Estas questões são sobre como você se sente e como tudo tem acontecido com você
durante as últimas 4 semanas. Para cada questão, por favor dê uma resposta que mais se
aproxime de maneira como você se sente, em relação às últimas 4 semanas.

Uma
A maior Uma boa Alguma
Todo pequena
parte do parte do parte do Nunca
Tempo parte do
tempo tempo tempo
tempo
a) Quanto tempo você
tem se sentindo cheio de
1 2 3 4 5 6
vigor, de vontade, de
força?
b) Quanto tempo você
tem se sentido uma 1 2 3 4 5 6
pessoa muito nervosa?
c) Quanto tempo você
tem se sentido tão
1 2 3 4 5 6
deprimido que nada
pode anima-lo?
d) Quanto tempo você
tem se sentido calmo ou 1 2 3 4 5 6
tranquilo?
e) Quanto tempo você
tem se sentido com 1 2 3 4 5 6
muita energia?
f) Quanto tempo você
tem se sentido 1 2 3 4 5 6
desanimado ou abatido?

31
g) Quanto tempo você
tem se sentido 1 2 3 4 5 6
esgotado?
h) Quanto tempo você
tem se sentido uma 1 2 3 4 5 6
pessoa feliz?
i) Quanto tempo você
1 2 3 4 5 6
tem se sentido cansado?

10- Durante as últimas 4 semanas, quanto de seu tempo a sua saúde física ou problemas
emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar amigos, parentes,
etc)?

Todo A maior parte do Alguma parte do Uma pequena Nenhuma parte


Tempo tempo tempo parte do tempo do tempo
1 2 3 4 5

11- O quanto verdadeiro ou falso é cada uma das afirmações para você?
A maioria A maioria
Definitivamente Não Definitiva-
das vezes das vezes
verdadeiro sei mente falso
verdadeiro falso
a) Eu costumo obedecer
um pouco mais 1 2 3 4 5
facilmente que as outras
pessoas
b) Eu sou tão saudável
quanto qualquer pessoa 1 2 3 4 5
que eu conheço
c) Eu acho que a minha
1 2 3 4 5
saúde vai piorar
d) Minha saúde é
1 2 3 4 5
excelente

ANEXO 4
Escala de medo de COVID-19 - FCV-19S
Nunca Poucas Algumas Muitas Sempre
vezes vezes vezes
Itens 1 2 3 4 5
1.Eu tenho muito medo de
ficar doente por causa da 1 2 3 4 5
pandemia
2. Eu fico incomodado(a)
quando penso que posso
1 2 3 4 5
ficar doente por causa da
pandemia.
32
3. Minhas mãos ficam
suadas quando eu penso no
1 2 3 4 5
adoecimento causado pela
pandemia.
4. Eu tenho medo de morrer
1 2 3 4 5
por causa da pandemia.
5. Eu fico nervoso(a) ou
ansioso(a) quando vejo
notícias ou histórias nas
1 2 3 4 5
redes sociais sobre o
adoecimento causado pela
pandemia.
6. Eu não consigo dormir
porque estou preocupado(a)
1 2 3 4 5
em ficar doente por causa da
pandemia.
7. Meu coração acelera ou
palpita quando eu penso que
1 2 3 4 5
posso ficar doente por causa
da pandemia.

ANEXO 5
Escala de depressão, ansiedade e estresse – DASS-21

Instruções
Por favor, leia cuidadosamente cada uma das afirmações abaixo e circule o número
apropriado 0, 1, 2 ou 3 que indique o quanto ela se aplicou a você durante a última semana,
conforme a indicação a seguir:

0 Não se aplicou de maneira alguma


33
1 Aplicou-se em algum grau, ou por pouco de tempo
2 Aplicou-se em um grau considerável, ou por uma boa parte do tempo
3 Aplicou-se muito, ou na maioria do tempo

1 Achei difícil me acalmar 0 1 2 3


2 Senti minha boca seca 0 1 2 3
3 Não consegui vivenciar nenhum sentimento positivo 0 1 2 3
4 Tive dificuldade em respirar em alguns momentos (ex. respiração 0 1 2 3
ofegante, falta de ar, sem ter feito nenhum esforço físico)
5 Achei difícil ter iniciativa para fazer as coisas 0 1 2 3
6 Tive a tendência de reagir de forma exagerada às situações 0 1 2 3
7 Senti tremores (ex. nas mãos) 0 1 2 3
8 Senti que estava sempre nervoso 0 1 2 3
9 Preocupei-me com situações em que eu pudesse entrar em pânico e 0 1 2 3
parecesse ridículo (a)
10 Senti que não tinha nada a desejar 0 1 2 3
11 Senti-me agitado 0 1 2 3
12 Achei difícil relaxar 0 1 2 3
13 Senti-me depressivo (a) e sem ânimo 0 1 2 3
14 Fui intolerante com as coisas que me impediam de continuar o que 0 1 2 3
eu estava fazendo
15 Senti que ia entrar em pânico 0 1 2 3
16 Não consegui me entusiasmar com nada 0 1 2 3
17 Senti que não tinha valor como pessoa 0 1 2 3
18 Senti que estava um pouco emotivo/sensível demais 0 1 2 3
19 Sabia que meu coração estava alterado mesmo não tendo feito 0 1 2 3
nenhum esforço físico (ex. aumento da frequência
cardíaca, disritmia cardíaca)
20 Senti medo sem motivo 0 1 2 3
21 Senti que a vida não tinha sentido 0 1 2 3

34
ANEXO 6

Questionário alimentar de três fatores – R21

Esta seção contém declarações e perguntas sobre hábitos alimentares e sensações de


fome.

Leia cuidadosamente cada declaração e responda marcando a alternativa que melhor se


aplica a você.

1. Eu deliberadamente consumo pequenas porções para controlar meu peso


( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso
2. Eu começo a comer quando me sinto ansioso
( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso

3. Às vezes, quando começo a comer, parece-me que não conseguirei parar.


( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso

4. Quando me sinto triste, frequentemente como demais.


( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso

5. Eu não como alguns alimentos porque eles me engordam.


( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
35
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso

6. Estar com alguém que está comendo, me dá frequentemente vontade de comer também
( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso

7. Quando me sinto tenso ou estressado, frequentemente sinto que preciso comer.


( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso

8. Frequentemente sinto tanta fome que meu estômago parece um poço sem fundo.
( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso

9. Eu sempre estou com tanta fome, que me é difícil parar de comer antes de terminar
toda a comida que está no prato
( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso

10. Quando me sinto solitário (a), me consolo comendo.


( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso

36
11. Eu conscientemente me controlo nas refeições para evitar ganhar peso.
( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso

12. Quando sinto o cheiro de um bife grelhado ou de um pedaço suculento de carne, acho
muito difícil evitar de comer, mesmo que eu tenha terminado de comer há muito pouco
tempo.
( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso

13. Estou sempre com fome o bastante para comer a qualquer hora
( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso

14. Se eu me sinto nervoso(a), tento me acalmar comendo.


( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso

15. Quando vejo algo que me parece muito delicioso, eu frequentemente fico com tanta
fome que tenho que comer imediatamente.
( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso

37
16. Quando me sinto depressivo (a), eu quero comer.
( ) Totalmente verdade
( ) Verdade, na maioria das vezes
( ) Falso, na maioria das vezes
( ) Totalmente falso

17. O quanto frequentemente você evita “estocar” (ou se aprovisionar de) comidas
tentadoras?
( ) Quase nunca
( ) Raramente
( ) Frequentemente
( ) Quase sempre
18. O quanto você estaria disposto (a) a fazer um esforço para comer menos do que deseja?
( ) Não estou disposto (a)
( ) Estou um pouco disposto (a)
( ) Estou relativamente bem disposto (a)
( ) Estou muito disposto (a)
19. Você comete excessos alimentares, mesmo quando não está com fome ?
() Nunca
( ) Raramente
( ) Às vezes
( ) Pelo menos 1 vez por semana
20. Com qual frequência você fica com fome?
( ) Somente no horário das refeições
( ) Às vezes entre as refeições
( ) Frequentemente entre as refeições
( ) Quase sempre

21. Em uma escala de 1 a 8, onde 1 significa nenhuma restrição alimentar, e 8 significa


restrição total, qual número você daria para si mesmo¿

Comer tudo o Limitar


que quiser constantemente a
1 2 3 4 5 6 7 8
sempre que ingestão alimentar
quiser 38
nunca “cedendo”
ANEXO 7

GOOGLE FORMS – TCLE e Questionários no formato online

39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56

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