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AQUISIÇÃO DE IMUNIDADE

DOMÍNIO 3 | IMUNIDADE E CONTROLO DAS DOENÇAS


BIOLOGIA 12º ANO | PROFESSOR: André Ferreira
A. MEMÓRIA IMUNITÁRIA

”Considera-se que sempre que o sistema imunitário é capaz de produzir


uma resposta secundária está estabelecida memória imunitária para o
antigénio em caus”.
PROCESSOS IMUNITÁRIOS E TIPOS DE RESPOSTA IMUNITÁRIA
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BIOLOGIA 12º ANO | PROFESSOR: André Ferreira
1. DEFESAS ESPECÍFICAS: MEMÓRIA IMUNITÁRIA – resposta imunitária primária

Resposta imunitária primária


• linfócitos B ou T dividem-se
• os agentes patogénicos são
destruídos
• linfócitos T ou B efetores
acabam por morrer

| Domínio 3 – Imunidade e controlo de doenças


1. DEFESAS ESPECÍFICAS: MEMÓRIA IMUNITÁRIA – resposta imunitária secundária

Resposta imunitária secundária

• As células de memória em
contacto com o antigénio inicia
uma produção rápida e intensa
de anticorpos e linfócitos T.
• Evita o desenvolvimento de
uma infeção.

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1. DEFESAS ESPECÍFICAS: MEMÓRIA IMUNITÁRIA – células memória

permitem ao sistema
imunitário identificar
que já esteve em
contacto com o
antigénio e iniciar uma
produção rápida e
intensa de anticorpos e
linfócitos T.

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PERDA DE MEMÓRIA
__________________

HERPES ZÓSTER (“ZONA”)


B. IMUNIDADE PASSIVA

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B1. IMUNIDADE PASSIVA NATURAL
• O indivíduo não produz a sua própria
resposta imunitária contra os agentes
patogénicos.

• No caso da imunidade passiva


natural, tanto o feto como o recém-
nascido recebem anticorpos da mãe,
quer através da placenta quer através
da amamentação.

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• ÚTERO: anticorpos (IgG) passam pela
placenta para o feto e conferem proteção
contra parte das infeções nas primeiras
semanas e nos primeiros meses de vida.

• LEITE MATERNO: anticorpos (IgA)


passam para a criança. Estes anticorpos
não são absorvidos, permanecendo no
intestino, onde protegem a mucosa.

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B2. IMUNIDADE PASSIVA ARTIFICIAL Extração e
preparação dos
antigénios do
veneno.

• O indivíduo não produz a sua


própria resposta imunitária
contra o agente patogénico.
Injeção de
• No caso da imunidade veneno na
Recolha do veneno. corrente
passiva artificial, são sanguínea
fornecidos anticorpos do cavalo.

produzidos noutro
organismo ou com recurso
à biotecnologia.
Recolha e
Aplicação do centrifugação do
soro antiveneno sangue do cavalo.
num paciente Purificação dos
recém-mordido. anticorpos.
C. IMUNIDADE ATIVA

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C. IMUNIDADE ATIVA
• Aquisição de imunidade é desencadeada por um organismo:

- a partir do contacto com um agente patogénico


- pela proteção prolongada que lhe confere a presença de células memória.

• Após a reação imune inicial, o corpo desenvolve memória imunológica


contra o agente patogénico, podendo mesmo manter-se para sempre.

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C1. IMUNIDADE ATIVA NATURAL
• Resulta do contacto com
um agente patogénico no
meio ambiente.

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C2. IMUNIDADE ATIVA ARTIFICIAL
• Desenvolve-se a partir da administração de agentes capazes de potenciar a
resposta imunitária;
• Este tipo de imunização verifica-se no organismo após a administração de
vacinas;
• As vacinas usam uma forma enfraquecida ou inerte, de um agente
patogénico (patógeno)
• As vacinas são normalmente administradas por injeção.

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A RAINHA D. MARIA I, A NÃO VACINAÇÃO E A VARÍOLA

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BIOLOGIA 12º ANO | PROFESSOR: André Ferreira
A produção atual de
Resulta da administração de agentes
capazes de estimular e potenciar a
vacinas é feita através
resposta imunitária, como citocinas de diferentes
ou, mais frequentemente, vacinas. abordagens.
1. Indique o antigénio usado nas vacinas requeridas.
R. Proteínas S da cápsula do vírus
2. Explique de que forma os plasmócitos são levados a
produzir anticorpos anti-S.
R. A ativação dos linfócitos B por parte do antigénio
(proteína S) que lhes foi apresentado levou à expansão
clonal desses linfócitos e à sua diferenciação em
plasmócitos capazes de produzir anticorpos anti-S.

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3. Indique em que medida se pode considerar que as
vacinas ativaram a defesa específica e não específica.
R. Estas vacinas estimulam a produção de interferões
(defesa não específica) e de anticorpos (defesa
específica).
4. Justifique a necessidade de rastrear o sangue dos
pacientes antes de se proceder à sua recolha para terapia
passiva.
R. Para garantir que o sangue tem, efetivamente os
anticorpos pretendidos, é importante proceder ao rastreio
pré

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