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Módulo 5
AcidentesContra
Proteção com inflamáveis: análise de
Incêndios com
causas e medidas preventivas
Inflamáveis
PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS - PRE

CURSO DE NR 20 – INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS


LIÇÃO:
- Planejamento de resposta a emergências com
inflamáveis
-Procedimentos em situações de emergência
com inflamáveis.

Gestor: UO-AM/SMS
Versão 1 – março/2015
Referências:
 National Incident Management System (NIMS) - Incident
Command System (ICS);

 NFPA 1561 - Standard on Emergency Services Incident


Management System and Command Safety;

 Decreto nº 8.127, de 2013 - Plano Nacional de Contingência;

 N-2644 – Plano de Resposta a Emergências;

 MG-1E1-00003 – Manual de Aplicação do Sistema de Gestão


para Emergências no E&P;

 PE-3E9-07958 – Plano de Resposta a Emergências de Urucu.

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Objetivo:

Ao final deste módulo, o empregado será capaz de:

1. Entender os princípios e características do Incident


Command System - ICS;
2. Discorrer sobre a origem e desenvolvimento do
ICS;
3. Identificar a estrutura e procedimentos do PRE;
4. Identificar as atribuições e responsabilidades no
PRE.
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CONCEITO DE EMERGÊNCIA
• Situação em um processo, sistema ou atividade que,
fugindo aos controles estabelecidos, possa resultar
em acidente e que requeira, para controle de seus
efeitos, a aplicação de recursos humanos capacitados
e organizados, recursos materiais e procedimentos
específicos.

• As emergências representam as ocorrências ordinárias


atendidas cotidianamente por brigadistas, bombeiros,
policiais, equipes de manutenção de redes elétricas,
técnicos de defesa civil, médicos e enfermeiros do
SAMU.
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CONCEITO DE
SITUAÇÃO CRÍTICA
• São situações cujas características de risco exigem,
além de uma intervenção imediata de profissionais
capacitados com equipamentos adequados, uma
postura organizacional não rotineira para o
gerenciamento integrado das ações de resposta e
recursos extras.

• Por exemplo, acidentes automobilísticos que envolvem


múltiplas vítimas, incêndios florestais, acidentes com
produtos perigosos, grandes incêndios em instalações
industriais, desastres naturais que exigem a evacuação
de comunidades.
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Incident Command System - ICS

O ICS é uma ferramenta gerencial, para


comandar, planejar, organizar, dirigir e controlar
as operações de resposta em situações críticas.

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Finalidade do ICS

• Utilizando as melhores práticas de administração, o


ICS ajuda a garantir:

- Maior segurança para as equipes de resposta e demais


envolvidos na situação crítica;

- O alcance de objetivos e prioridades previamente


estabelecidas; e

- O uso eficiente e eficaz dos recursos (humanos,


materiais, financeiros, tecnológicos e de informação)
disponíveis.
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Origem do ICS

• O Incident Command System (ICS), foi


desenvolvido nos EUA durante as décadas de
70/80, inicialmente para coordenar a resposta a
incêndios florestais. Depois de se disseminar
pelos EUA nos anos 80 e 90, o ICS se tornou
um padrão nacional após o atentado de 11/9.

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Modelos de ICS no Brasil
• No Brasil, várias experiências foram desenvolvidas a
partir do modelo norte-americano. Algumas delas se
encontram sedimentadas e bem desenvolvidas em
determinados Estados da Federação, com pequenas
variações:

 Decreto nº 8.127 – Plano Nacional de Contingência


para incidentes de poluição por óleo em águas sob
jurisdição nacional;

 O Sistema de Coordenação de Operações de


Emergência – SICOE: Corpo de Bombeiros da Polícia
Militar do Estado de São Paulo;
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Modelos de ICS no Brasil

 O Sistema de Comando em Incidentes–SCI:


Secretaria Nacional de Segurança Pública –
SENASP;

 O Sistema de Comando em Incidentes: Ministério do


Meio Ambiente, IBAMA);

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ICS na PETROBRAS

• Diretriz do E&P – DIP E&P-CORP/SMS 34/2012;

• O ICS foi ajustado ao E&P, por grupo de


especialistas, e passou a ser chamado de: Sistema
de Gestão para Emergências – SGE;

• Elaboração do manual do Sistema de Gestão para


Emergências do E&P, padrão MG-1E1-00003, em
fase de implantação;

• Realização de simulados.

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Características do ICS
• Estruturar um comando formal, com abrangência sobre toda a
operação.

• Estabelecer uma estrutura organizacional para a operação como um


todo, adaptável a todas as situações.

• Definir um fluxo formal de planejamento e gerenciamento da operação


em ciclos sucessivos.

• Gerenciar de forma integrada todos os recursos operacionais e


logísticos, instalações e áreas de acesso e trabalho.

• Padronizar a linguagem utilizada.

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Para estruturar um comando formal,
com abrangência sobre toda a operação.

• Comando Único e Comando Unificado;

• Transferência formal da autoridade.

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Para estabelecer uma estrutura
organizacional para a operação como
um todo, adaptável a todas as situações.

• Estrutura padronizada previamente


conhecida;
• Estrutura modular e flexível;
• Amplitude de controle gerenciável;
• Cadeia e unidade de comando.

15
Para definir um fluxo formal de
planejamento e gerenciamento da
operação em ciclos sucessivos.

• Administração Por Objetivos (APO)


• Períodos operacionais
• Plano de Ação
• Uso de formulários

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Para Gerenciar de forma integrada todos os
recursos operacionais e logísticos,
instalações e áreas de acesso e trabalho.

• Controle da mobilização/desmobilização
de recursos;
• Recepção, cadastro e controle integrado
dos recursos;
• Definição conjunta das instalações, áreas
e acessos.

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Para padronizar a linguagem.

• Linguagem do dia-a-dia;
• Títulos das funções;
• Nome das instalações, áreas e acessos.

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Formulários do ICS

- MG-1E1-00003 – Manual de Aplicação do


Sistema de Gestão para Emergências no
E&P:

Anexo B: 25 formulários

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Níveis de resposta à emergências

Nível corporativo

Nível regional PMAE-E&P


Nível local
Plano de
Contingência PCCORP
PRE - Urucu Regional

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Primeiro Combate

• Engloba as medidas iniciais para conter, isolar e


controlar a emergência, baseadas no PRE, recursos
disponíveis e procedimentos pré definidos no plano.

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Resposta Inicial

• Durante a primeira resposta, a notificação do evento é


recebida e as primeiras ações de resposta são
implementadas, incluindo a ativação e estruturação do
SGE como ferramenta de gestão.

• As primeiras ações são registradas em um formulário


padronizado para que seja avaliada visando o
encerramento da operação, sua continuidade com as
ações em andamento ou o início da fase seguinte, de
resposta continuada, onde sucessivos planos de ação
serão utilizados até o controle da situação.

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Resposta Continuada
• É utilizada quando a resposta inicial não obtém êxito no controle da
emergência.

• Para estes casos, é preciso gerar ações de resposta adequadas à dinâmica


da emergência, cujo cenário provavelmente já não será mais aquele previsto
no PRE. Inclui a continuidade das ações de resposta baseadas em
sucessivos planos de ação, elaborados especificamente para a operação em
andamento como adequação e desdobramento do PRE quando necessário.

• Durante a resposta continuada o plano é elaborado especificamente para a


situação em andamento, com base nas informações e orientações existentes,
a partir de um processo padronizado de planejamento.

• É uma fase proativa, em que ocorre simultaneamente a gestão das ações de


reposta em andamento e o planejamento das atividades para o próximo
período operacional.

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O que é o PRE?
O PRE – Plano de Resposta à Emergências, corresponde a FASE DE
PRIMEIRO COMBATE e INÍCIO da RESPOSTA INICIAL.

“É o documento formal e padronizado que define as


responsabilidades e as ações a serem seguidas para controle de uma
emergência e mitigação de seus efeitos, incluindo organização,
procedimentos operacionais de resposta e recursos.”
Definição da N-2644

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Estrutura do PRE: PE-3E9-07958

 6.1. Identificação da instalação;

 6.2. Cenários de emergência;

 6.3. Sistema de alerta;

 6.4. Comunicação do acidente;

 6.5. Estrutura organizacional de resposta – EOR;

 6.6. Recursos;

 6.7. Estratégias e procedimentos de resposta;

 6.8. Encerramento das operações.


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PE-3E9-07958 - Estrutura Organizacional de
Resposta – EOR
A estrutura está dividida em dois grandes grupos, o de Gestão do
Incidente e Seções.

Grupo de Gestão do
Incidente

Seções
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EOR - Urucu

EOR 1º Resposta - Instalação

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Unidade de Processamento de
PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE RESPOSTA - POR Linhas 8” desde o Limite de
Gás Natural de Alagoas Bateria até o trocador E-107

Tipo de Efeito: Incêndio em nuvem, explosão em nuvem e formação de tocha

Trecho 1: Linhas 8” (Pilar) de recebimento desde o Limite de Bateria da EPPilar até entrada do trocador E-107

HC4-32 Produto(s) envolvido(s): Gás natural + hidrocarbonetos líquidos Classe(s) do incêndio: B

Modo(s) de extinção a ser(em) utilizado(s): Cortar alimentação de gás (Bloqueio de válvulas)

Agente(s) de extintor(es) a ser(em) utilizado(s): - Volume (L): -

Recursos materiais:
HC4-29 - 2 canhões monitores fixos
- 1 canhão monitor portátil
- 4 mangueira de 2.1/2”
- 1 Unidade de Resgate

Recursos humanos:
- 6 Brigadistas

EPI’s necessários: kit completo de aproximação ao fogo (conjunto de blusão e calça de bombeiro profissional, capacete
de bombeiro profissional, botas especiais para bombeiro, luva para combate à incêndio, balaclava branca, máscara
autônoma se necessário)

Riscos:
Brigadistas: Queimaduras, inalação de gases, fuligem e material particulado, sufocamento;
Instalações: Fragilização dos equipamentos ocasionados pela irradiação do calor;
Meio Ambiente: Contaminação do ar, e contaminação do solo por diluição com água.

Risco de explosão no entorno : não há


PC
Propagação do incêndio por: Condução, radiação e pelo produto em chamas:
para as tubulações adjacentes.

Estratégia de Combate:
Foco do cenário Obrigação do LÍDER no local da emergência:
1)Verificar a existência de vítimas; na existência, priorizar ação de resgate;
Unidade de Resgate 2)Verificar a posição do vento;
3) Instalar o POSTO DE COMANDO em zona fria;
4)Verificar áreas/equipamentos que podem ser atingidos pelo fogo;
Barreira
5)Isolar a área para evitar o trânsito de pessoas e veículos;
6)Evacuar pessoas das áreas atingidas e que possam ser atingidas.
Zona de ação de
resfriamento (neblina)
Técnicas de Combate:
1-Manter-se afastado do foco do incêndio. Não caminhar sobre o óleo vazado.
PC Posto de Comando 2-Não extinguir o fogo a menos que o vazamento esteja controlado.
3-Resfriar as tubulações adjacentes através da aplicação de água suficiente sob a forma de jato neblina. Permitir que o
vent queime.
Hidrante com 4 bocas e 4-Cortar a alimentação de gás.
canhão monitor 5-Fazer rescaldo, extinguindo os focos remanescentes e verificação das condições estruturais.

OBS: A queima controlada do vazamento do gás é uma prática aceitável no combate à incêndio. Aplicar água suficiente
Abrigo para mangueira
para manter as linhas 8” desde o Limite de Bateria até o trocador E-107 resfriadas até o consumo ou transferência do
gás.
Mangueira 2.1/2

Canhão monitor portátil

Linhas 8” desde o Limite de Bateria


até o trocador E-107

Táticas de Combate: distribuição dos brigadistas e equipamentos conforme croqui anexo.


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Unidade de Processamento de Linhas 8” desde o Limite de
Gás Natural de Alagoas Bateria até o trocador E-107

Técnica de quebra de
Manobra Operacional jato direcionado (canhão
monitor com jato neblina)

a) Acionar botoeira de emergência da área da UPGN no Combater o fogo direcionando o jato


campo ou sala de controle. para cima provocando a quebra
desse jato, de forma que o mesmo
b)Executar procedimento de parada de emergência da atinja a superfície em chamas. O
UPGN (PE-3E4-02005) operador do canhão monitor deve
ajustar a altura máxima para obter o
c)Fechar remotamente a PV 1318, a PV 1318B será melhor aproveitamento do jato de
fechada automaticamente após shut down da UPGN. água. Se houver muito vento, o
método pode se tornar ineficiente.
d)Fechar remotamente FV-1406 e FV-1407
e)Abrir PV-1310 para flare
f)Acionar o PEL. Ação dos Brigadistas
Brigadista líder (Posto de Comando): comunicações,
Obs: Caso necessário fechar manualmente válvula de 8” assegurar cumprimento da POR, nas possíveis mudanças dos
na linha de gás da EPPIR para UPGN. ventos predominantes indicar os melhores posicionamentos de
reinício de combate.
Brigadista de revezamento: auxiliar os demais brigadistas e
se necessário substituí-los.
Brigadista-socorrista: auxiliar nos primeiros socorros.
Brigadista de hidrante 1: alinhar e operar hidrante HC4-29.
Brigadista de hidrante 2: alinhar e operar hidrante HC4-32.
Brigadista de canhão-monitor portátil : alinhar e operar o
canhão-monitor portátil .

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Reflexão

“Nós somos aquilo que fazemos


repetidamente. Excelência, então, não é
um modo de agir, mas um hábito.”

Aristóteles.

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