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Introdução
A integração regional é um fenômeno surgido na segunda metade do século XX, resultante da
necessidade de os países situados na mesma região se congregarem, reunindo capitais,
tecnologias, recursos humanos, a fim de protegerem suas economias dos efeitos negativos da
mundialização e promoverem medidas conjuntas nos vários campos de atividade para
dinamizar o progresso material e social de seus povos e, por esse meio, lograrem o
desenvolvimento econômico com justiça social, que implica a melhoria de suas condições de
vida. As organizações de integração regional, pois, traduzem uma reação necessária dos
Estados ao contexto econômico internacional.
1. Objectivos
1.1.Objectivo Geral
Conhecer as potencialidades e desafios da integração regional para o desenvolvimento
das nações
1.2.Objectivos Específicos
Explicar em que consiste a integração regional;
Mencionar as potencialidades e os desafios da integração regional;
Indicar exemplos de blocos económicos regionais bem-sucedidos.
Em termos metodologia, a pesquisa aqui desenvolvida utilizou como referencial teórico os
pensamentos de autores, estando inclusa na pesquisa bibliográfica sendo esta uma das
modalidades de pesquisas importantes ao objecto ora estudado.
1. Integração Regional
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A integração regional é um processo pelo qual diferentes nações se unem para atingir objectivos
comuns, com o único objectivo de promover o desenvolvimento mútuo em diferentes áreas do seu
território. É importante destacar que o processo de integração regional depende do espaço geográfico,
pois esses acordos ocorrem entre países com proximidades geográficas.
Essa cooperação geralmente começa com a integração econômica e, à medida que continua, passa a
incluir a integração política. Podemos descrever a integração como uma escala, no qual inicialmente
não há nenhuma nenhuma integração entre dois ou mais países. O ponto máximo representaria a
integração completa entre dois ou mais países. Isso significa que os estados integradores se
tornariam de fato um novo país em outras palavras, integração total. A fase intermediária, epresenta
o mercado único, ou seja, a conclusão da integração econômica.
Integração econômica
processo pelo qual diferentes países concordam em remover as barreiras comerciais entre eles. As
barreiras comerciais podem ser tarifas (impostos impostos sobre as importações de um país), cotas
(um limite para a quantidade de um produto que pode ser importado) e restrições de fronteira. Por
exemplo, Canadá, México e Estados Unidos formaram o Acordo de Livre Comércio da América do
Norte (NAFTA), que reduz as barreiras comerciais entre os três países ( BALASSA, 1982).
O mercado único é o ponto médio da escala de integração entre a integração política e a integração
económica. É o ponto em que as economias dos estados cooperantes se tornam tão integradas que
todas as barreiras aos movimentos de trabalho, bens e capital são removidas. Nesta fase, de acordo
com BALASSA (1982), os estados integrantes estabelecem uma tarifa externa comum sobre bens de
outros países isso é chamado de união aduaneira. Um passo adicional no processo de integração
econômica pode ser a adoção de uma moeda comum, com a política monetária regulada por um
único banco central.
Integração política
processo avançado, no qual as economias dos países cooperantes se integram completamente num
mercado único, surge a necessidade de políticas comuns de política social (educação, saúde,
subsídios de desemprego e pensões) e instituições políticas comuns. Isso é integração política e sua
culminação ocorre quando os países cooperantes estão tão integrados que compartilham as mesmas
políticas externas e fundem seus exércitos. Com efeito, eles formam um novo país, ( BALASSA, 1982).
Portanto, é um processo em que os países vizinhos firmam um acordo para aprimorar a cooperação
por meio de instituições e regras comuns. Os objetivos do acordo podem variar de econômicos a
políticos e ambientais, embora normalmente tenha assumido a forma de uma iniciativa de economia
política em que os interesses comerciais são o foco para alcançar objetivos sociopolíticos e de
segurança mais amplos, conforme definidos pelos governos nacionais. A integração regional tem sido
organizada por meio de estruturas institucionais supranacionais ou por meio de tomadas de decisão
intergovernamentais , ou uma combinação de ambos.
A primeira etapa de Integração Económica entre os Estados consiste num acordo em que os
países membros aceitam abolir entre si todos os direitos aduaneiros e restrições quantitativas
no comércio de mercadorias. Mas contudo, cada país é livre para definir as suas restrições
quantitativas em relação aos países não membros.
Ainda de acordo com LOPES PORTO (1997), os estados membros eliminam as Barreiras
Tarifárias e não Tarifárias para garantir o livre movimento de bens e serviços produzidos
dentro da região. Neste caso, aqui as importações para se qualificarem à Zona de Livre
Comércio devem satisfazer os requisitos das Regras de Origem.
União Aduaneira
A fase da União Aduaneira, pela qual estabelece-se a Livre circulação de bens originários dos
Estados que dela fazem parte ou bens importados de terceiros países, desde que estejam
legalizados com esta finalidade. A união aduaneira, põe fim à imposição de certificados de
origem para que os produtos possam circular dentro do bloco. Para LOPES PORT (1997), a
característica básica desta fase consiste no estabelecimento de tarifação idêntica para produtos
similares de países diferentes e fixação de encargos iguais quando os produtos forem
diversificados e provenientes das várias nações.
Mercado Comum
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a) A livre circulação de bens;
b) A livre prestação e circulação de serviços;
c) A livre circulação de pessoas e;
d) Livre circulação de bens.
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c) Harmonizarão de políticas económicas, monetárias, fiscais, sociais e outras políticas
sectoriais: é portanto um passo além da União aduaneira, uma vez que estabelece a
mobilidade de factores de produção (mão de obra, capitais) e serviços e;
d) Adopção de um banco central único e moeda única para os países do bloco: para o
seu funcionamento efectivo, os países devem possuir níveis compatíveis de inflação, de
défice público e de taxas de juro e ainda as taxas de câmbio fixas entre os Estados
integrados. É a chamada união económica.
Segundo Castro (2012), no Caso do MERCOSUL foi a própria diplomacia presidencial que
viabilizou a integração, ou seja, nesse caso o projecto de integração foi conduzido pela
vontade política de seus líderes executivos e o pode ser verificado no caso da CEDEAO. Os
países podem formar espaços comuns e entrar em acordos regionais: por exemplo, em 1958,
os seis países fundadores da Comunidade Econômica Europeia se integraram no espaço
comunitário.
iii. Industrialização
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Segundo Padula (2010, p. 99), “as actividades industriais “são actividades específicas com
capacidade de irradiar sinergias e efeitos sistêmicos por toda economia, sendo causadoras de
ciclos virtuosos desenvolvimentistas”.
3. Conclusão
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negativo no aprofundamento da integração podem ser explicados pelas crescentes disputas
comerciais entre os Estados membros e a múltipla filiação dos referidos países.
4. Referências Bibliográficas
Chialrell, Carlos Alberto Gomes (1992). Integração: Direito e Dever. LTr, São Paulo.