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Direito Administrativo
Direito Administrativo
- política enquanto atividade politica do estado tem um fim especifico que é definir o interesse
geral da coletividade a administração publica tem outro objetivo, o de realizar em termos
concretos os objeitos definidos pela politica
a) Separação de poderes
b) Ser igualmente um estado de direito
c) Centralização (com a revolução francesa houve a separação de poderes e
chegou uma nova elite ao poder que ficou a comandar toda a situação
administrativa)
d) Sujeição da administração aos tribunais administrativos- o poder judicial não
pode interferi nos atos da administração
e) Subordinação da administração ao direito administrativo- toda a administração
tenta ser eficaz e eficiente com vista as necessidades coletivas
f) Privilégio da execução prévia- o direito administrativo confere uma serie de b
puderes a administração que permite que esta tome decisões por autoridade
própria
g) Garantia jurídica dos administrados -o sistema administrativo francês por
assentar num estado de direito oferece aos particulares um conjunto de
garantias jurídicas, contra os abusos e ilegalidades da AP, são efetivadas através
dos tribunais comuns
Questões
22.02.2024
Critérios:
b) Normas funcionais
São aquelas que regulam o modo de agir específico da administração,
estabelecendo processos de funcionamento bem como métodos de trabalho,
formalidades a cumprir, em que se destacam as normas processuais nos termos
art.267º nº4 da CRP
c) Normas relacionadas
São aquelas que regulam as relações entre administração e os outros sujeitos
de direito no desempenho da atividade administrativa, são consideradas as que
apresentam maior relevância; as normas relacionais não são apenas aquelas
que regulam as relações da administração com os particulares mas também as
relações entre a administração com os sujeitos de direito e assim regulam as
relações entre a administração com outros sujeitos de direito e assim regulam
as relações entre a administração e os particulares, as relações entre duas ou
mais pessoas coletivas públicas e ainda certas relações entre dois ou mais
particulares
A ciência da administração
A ciência do Direito administrativo não se confunde com a ciência da administração
que não é uma ciência jurídica mas sim uma ciência social que tem por objetivo o
estudo dos problemas específicos das organizações públicas que resultam da
dependência destas tanto quanto á sua existência como quanto á sua capacidade
de decisão e processos de atuação bem como a vontade política dos órgãos
respetivos de uma comunidade
O poder administrativo
Faro administrativo
Consiste na entrega contenciosa para julgar os litígios
administrativos, não aos tribunais judiciais, mas sim aos tribunais
administrativos
Tribunal de conflitos
Trata-se de um tribunal superior que só funciona quando surge um
conflito e que tem uma composição mista composta por deslizes dos
tribunais judiciais e juízes dos tribunais administrativos e que se
destina a resolver entre uma instância os conflitos de jurisdição que
ocorrem entre as autoridades administrativas e o poder judicial
Artigo 5º do CPA
Principio da ilegalidade
(artigo 3º do CPA) o principio da legalidade é imperitivo o que se encontra
também consagrado no artigo 266º do CRP. Os órgãos e agentes da
administração podem agir no exercício das suas funções com fundamento na lei
e dentro dos limites por ela impostos. O princípio da legalidade aparece
definido de uma forma positiva. O princípio da legalidade abarca todos os
aspetos da atividade administrativa e não apenas aqueles que possuem ou que
possam constituir uma qualquer lesão dos direitos dos interesses dos
particulares.
Princípio da igualdade
Encontra-se previsto no artigo 6º do CPA segundo o qual a administração
pública deve tratar igualmente os cidadãos que se encontram objetivamente
em situações idênticas
Princípio da Boa-fé
Encontra-se consagrado no artigo 10º do CPA e daqui ressalvam-se dois limites
negativos para a administração pública. Por um lado, a AP não deve atraiçoar a
confiança que os particulares interessados colocaram num certo
comportamento seu e por outro lado a AP não deve iniciar o procedimento
legalmente previsto para alcançar um determinado objetivo ou propósito que
não seja o interesse público
Duas perspetivas diferentes têm sido adotadas pela doutrina quanto aos poderes de
execução:
Segundo uma primeira perspetiva, a dos poderes, este é vinculado na medida
em que o seu exercício está regulado por lei; o poder será discricionário quando
o seu exercício fica entregue ao critério do respetivo titular deixando-lhe assim
liberdade de escolha do procedimento a adotar em cada caso e ajustado à
realização do interesse público.
Segunda perspetiva é a dos atos: estes são vinculativos quando particulados
pela administração e advêm da lei, e são discricionários quando praticados no
âmbito dos poderes discricionários. Podemos afirmar que quase todos os seus
atos administrativos são simultaneamente vinculados e discricionários.
Vinculados em relação a certos aspetos e discricionário em relação a outros.
Nos atos discricionários importa sempre o fim do ato administrativo, pois este
deverá ser sempre vinculativo. Cabe referir que a discricionariedade não é total
a respeita a liberdade de escolher a melhor decisão para realizar o fim visado
pela norma. Toda a norma que confere um poder discricionário confere-o com
um certo fim. Depois cabe apurar se o ato praticado foi legal ou ilegal. Em rigor
não há atos totalmente discricionários na medida em que todos os atos
administrativos são em parte vinculados e em parte discricionários.
29.02.2024
suma: resulta que não haverá poder discricionário propriamente dito conferido
por lei á administração ainda que em termos de aparente liberdade de decisão
tenha que ser exercido em termos tais que o seu titular não se deveria
considerar autorizado a escolher livremente entre as várias soluções possíveis,
mas por outro lado deveria encontrar-se obrigado a procurar uma solução justa
e adequada para o caso em concreto
05.03.2024
Encontra-se consagrado no artigo 266 da CRP. Bem como o artigo nono do CPA isto
significa que a administração deve se
Não devendo priveligiar nem prejudicar ninguém na sua atuação, nesse sentido a AP
não pode conferir privilégios pois os a lei o pode fazer e também não pode impor
discriminações pois só a lei o pode fazer. Estre principio tem algumas características:
a) a proibição de favoritismos ou perseguições relativamente aos particulares
b) a proibição dos órgãos da administração tomarem dicisões em assuntos que
estejam especialmente interessados
casos de impedimento
3 observações :
1- sublinhar que as expressões de pessoa coletiva pública e pessoa coletiva de
direito público são sinónimos
2- cumpre ressalvar a importância da categoria das pessoas coletivas públicas em
direito administrativo
3- distinguir as pessoas coletivas públicas das pessoas coletivas privadas (cada
uma com as suas competências, atribuições e finalidades)
conceito pessoas coletivas públicas: são criadas por iniciativa pública para assegurar a
pressecução do interesse público. Modalidades ou espécies, categorias
a) o estado
b) os institutos públicos
c) as empresas públicas
d) as associações públicas
e) as autarquias locais
f) as regiões autónomas
Questões
11.24
d) órgãos representativos são aqueles cujo os titulares são livremente designados por
eleição todos os restantes por nomeação
e) Órgãos ativos consultivos e de controle