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Critérios:
• O Direito Administrativo é no ordenamento jurídico português um ramo de direito público, existe
então vários critérios:
• Se se adotar o critério dos interesses o direito administrativo é direito público porque as
suas normas são estabelecidas tendo em vista a prossecução do interesse público e
destinam-se justamente a permitir que esse interesse público seja realizado;
• Critério dos sujeitos, segundo este o direito administrativo é direito público porque os
sujeitos de direito que compõem a administração são todos eles sujeitos de direito público;
• Se adotarmos o critério dos poderes de autoridade o direito administrativo é direito
público porque a atuação da administração surge investida de poderes de autoridade.
A ciência da Administração:
• A ciência do Direito Administrativo não se confunde com a ciência da administração que não é
uma ciência jurídica, mas sim uma ciência social que tem por objetivo o estudo dos problemas
específicos das organizações públicas, que resultam da dependência destas tanto quanto à sua
existência, como quanto à sua capacidade de decisão e processos de atuação, bem como da
vontade política dos órgãos representativos de uma comunidade.
O poder Administrativo:
• Princípio da separação de poderes: Este princípio consiste numa dupla distinção- A distinção
intelectual das funções do Estado e as funções políticas dos órgãos que as devem desempenhar.
No campo do direito administrativo o princípio da separação de poderes visou/ teve em vista
retirar aos tribunais a função administrativa uma vez que até aí havia uma certa confusão entre a
função administrativa e a função judicial, e os respetivos órgãos. São assim, 3 os eixos do princípio
da separação de poderes:
• Separação dos órgãos administrativos e judiciais: Isto significa que tem de existir órgãos
administrativos dedicados ao exercício da função administrativa e órgãos dedicados ao
exercício da função jurisdicional. A separação de funções tem de traduzir-se numa
separação de órgãos;
• A incompatibilidade das magistraturas: Não basta que existam órgãos diferentes é
necessário estabelecer além disso que nenhuma pessoa simultaneamente desempenhar
funções em órgãos administrativos e judiciais;
• A intendência recíproca da administração e da justiça: A autoridade administrativa é
intendente da judiciária, nenhuma se pode sobrepor à outra, e para assegurar este
principio existem mecanismos jurídicos: O sistema de garantias da independência da
magistratura e a regra legal de que todos os atos praticados pela administração pública em
matéria da competência dos tribunais judiciais, são atos nulos e de nenhum efeito.