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Texto - Werner - O Rei D. João VI e A Corte Portuguesa No Brasil
Texto - Werner - O Rei D. João VI e A Corte Portuguesa No Brasil
chegada de D. João VI, rei de Portugal, e de toda a corte ao Rio de Janeiro em 1808.
cidade do Rio de Janeiro, irradiando-se também para outras partes do país. D. João VI
era protetor das musas (as artes) e logo da chegada da corte instituiu a Capela Real no
Rio de Janeiro. Para seu funcionamento a Capela Real precisava de muitos músicos e
(Áustria 1778 – França 1858) e Marcos Portugal (Portugal -1762 – Rio de Janeiro
1830), que fizeram música própria e também divulgaram no Brasil o que havia de mais
Mauricio Nunes Garcia (Rio de Janeiro 1767- 1830), mestiço de origem humilde e que
se fez padre para poder estudar. Foi professor de música, compositor, instrumentista
exímio e Mestre-de-Capela de D. João VI. Compôs música sacra como a Missa Pastoril
Zemira, a modinha em estilo do Bel Canto italiano Beijo a mão que me condena e
Este ambiente musical efervescente no Rio de Janeiro, que era então a capital do
musical só piorou. Temos que lembrar que neste período, em 1822, D. Pedro I
Colônia para Império. Apesar de D. Pedro I ser um entusiasta da cultura musical, tendo
estudado música e mesmo composto algumas peças como, por exemplo, a música do
Imperial (antiga Capela Real instalada por D. João VI) completa o difícil quadro da já
1865), aluno do Padre José Mauricio e hoje mais lembrado como compositor da música
do Hino Nacional Brasileiro (reconhecido como tal apenas em 1890 logo após a
Música do Rio de janeiro (o primeiro do Brasil) do qual foi diretor, e que representou