Estudo - Online - 02 - Formulario Aluno - Resumo

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Atividade Online – AO 02

Curso: Programa de Ensino e Aprendizagem em Rede - PEAR


Professor(a):
Nome da disciplina: Direito Trabalhista e Previdenciário
Discente:

Resumo
Após a leitura dos artigos 7º, 8º e 9º da Constituição Federal e o Título II “Das Normas Gerais de
Tutela do Trabalho”, bem como Título 01 e 02, da Consolidação das Leis Trabalhistas, elabore
um resumo. Não deixe de destacar o papel da Constituição Federal de 1988 e da CLT
(Consolidação das Leis Trabalhistas) para os direitos e deveres do Trabalhador no Brasil.

Consta em nosso ambiente virtual, em leitura complementar, um manual que explica de forma
bem detalhada como construir um resumo. Você deve elaborar um resumo (mínimo de 30 linhas).

Resposta

A história da Constituição Federal e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no


Brasil é marcada por momentos-chave que refletem as transformações sociais,
econômicas e políticas do país ao longo do tempo.
Antes da Constituição Federal de 1988, o Brasil passou por várias constituições
que refletiam os contextos políticos de cada época. Durante a ditadura militar, por
exemplo, a Constituição de 1967 e suas emendas de 1969 não priorizavam os direitos
sociais e trabalhistas, evidenciando um período de restrições nesse sentido.
Contudo, com a redemocratização e a promulgação da Constituição Federal de
1988, conhecida como "Constituição Cidadã", o país deu um grande salto em direção à
garantia de direitos fundamentais. A CF/88 estabeleceu um amplo conjunto de direitos
trabalhistas, como o salário mínimo, jornada de trabalho limitada, direito à greve, licença-
maternidade e outros que visam assegurar condições dignas no ambiente de trabalho.
Por sua vez, a CLT, criada em 1943 durante o governo de Getúlio Vargas, foi uma
resposta às condições precárias de trabalho da época. Ela unificou normas dispersas
sobre o trabalho e estabeleceu regras fundamentais para proteger os direitos dos
trabalhadores, como contratos de trabalho, jornada, salário, férias e segurança no
trabalho.
Juntas, a Constituição Federal e a CLT representam a evolução dos direitos
trabalhistas no Brasil. Elas têm um impacto significativo na melhoria das condições de
vida e trabalho dos brasileiros, contribuindo para reduzir desigualdades e promover o
desenvolvimento socioeconômico do país.
Ao longo do tempo, essas legislações passaram por adaptações para acompanhar
as mudanças sociais, econômicas e tecnológicas, mantendo-se relevantes na proteção
dos direitos trabalhistas e na busca por um ambiente de trabalho mais justo e equitativo
para todos.
A Constituição Federal é a lei fundamental de um país, que estabelece os
princípios, direitos e deveres básicos que regem a sociedade e o Estado. No contexto das
relações trabalhistas no Brasil, a Constituição exerce um papel crucial na consolidação
das leis trabalhistas, incluindo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pois serve
como a base legal e normativa que orienta toda a legislação relacionada ao trabalho.
Em específico, a Constituição Federal de 1988, em seus artigos 7º, 8º e 9º,
estabelece direitos fundamentais e princípios que norteiam as relações de trabalho no
Brasil. O Título II da CF/88, "Das Normas Gerais de Tutela do Trabalho", delineia os
direitos e deveres dos trabalhadores, assim como as diretrizes para as relações laborais.
A importância da Constituição Federal para os direitos e deveres do trabalhador no
Brasil pode ser destacada em vários aspectos, dentre estes a: Garantia de direitos
fundamentais; Princípios norteadores das relações de trabalho; Normas gerais de tutela
do trabalho; Proteção dos direitos dos trabalhadores.
Nessa perspectiva, a Constituição estabelece os direitos fundamentais dos
cidadãos, incluindo os direitos trabalhistas, como o direito ao trabalho digno, à igualdade,
à liberdade sindical, à remuneração justa, entre outros. Esses direitos são a base para
toda a legislação trabalhista subsequente, incluindo a CLT.
A Constituição cuidou também de definir os princípios que devem nortear as
relações entre empregadores e trabalhadores, tais como a dignidade da pessoa humana,
o valor social do trabalho, a função social da propriedade, a busca pelo pleno emprego, a
valorização do trabalho humano, entre outros. Esses princípios são fundamentais para
garantir condições justas e equilibradas no ambiente de trabalho.
O Título II da Constituição Federal, "Das Normas Gerais de Tutela do Trabalho",
estabelece diretrizes amplas que orientam a proteção do trabalho, como a proibição do
trabalho infantil, a garantia de salário mínimo, a jornada de trabalho limitada, o direito a
férias remuneradas, entre outros. Essas normas são detalhadas e regulamentadas pela
CLT e outras legislações trabalhistas.
A Constituição Federal assegura a proteção dos direitos dos trabalhadores contra
abusos e arbitrariedades, estabelecendo mecanismos de fiscalização e garantindo o
acesso à Justiça do Trabalho para resolver conflitos e demandas trabalhistas.
Ambas, a Constituição Federal e a CLT, refletem a evolução dos direitos
trabalhistas no Brasil ao longo do tempo. Têm como objetivo principal garantir condições
dignas de trabalho, equilibrar as relações entre empregadores e trabalhadores e promover
a justiça social. Seus impactos foram significativos na melhoria das condições de vida e
trabalho dos brasileiros, contribuindo para reduzir desigualdades e impulsionar o
desenvolvimento socioeconômico do país.
Ao enfrentar mudanças sociais, econômicas e tecnológicas, ambas as legislações
passaram por adaptações e alterações para manter sua relevância na proteção dos
direitos trabalhistas e na promoção de um ambiente laboral mais justo e equitativo. Em
síntese, a Constituição Federal e a CLT representam momentos cruciais na história do
Brasil, marcados pela busca incessante por direitos e condições dignas de trabalho,
essenciais para uma sociedade mais justa e igualitária.

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