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Apostila Módulo 1
Apostila Módulo 1
As Grandes Bases
Bem vindo ao
Instituto Gastronomia da Alma!
O Instituto Gastronomia da Alma, fundado em 2017 pelo professor Sérgio Luís
Silveira, com sede em Porto Alegre e polos parceiros em diversas cidades do Rio
Grande do Sul, é uma Instituição Educacional Sistêmica, dedicada a divulgação,
pesquisa, formação e treinamentos de Constelação Familiar Sistêmica. O curso de
Formação proporciona uma compreensão profunda dos princípios, conceitos e
técnicas da Constelação Familiar Sistêmica, permitindo que os estudantes se tornem
facilitadores competentes, sendo plenamente capacitados, ao final da formação, a
realizarem Constelação Familiar, utilizando desta ferramenta terapêutica eficaz para
auxiliar seus clientes, abordando questões de saúde, financeiras, emocionais,
comportamentais, relacionais e familiares que atuam em suas vidas e em seu sistema.
Construção do Terapeuta
Nos Sete módulos seguintes conheceremos a parte Didática das Constelações
compreendendo e construindo o Terapeuta Constelador Individual, a importância do
profissional Centrado, munindo-se de ferramentas estruturantes para olhar para o
Corpo, Alma e Espírito, compreendendo que somos parte de algo maior.
NOSSA JORNADA
Nossa Jornada
Estágio
O estágio tem por finalidade observar a técnica aprendida pelo estudante,
desenvolvida a partir da observação e das praticas em aula, verificando sua
Capacidade Consteladora, de modo a habilitar o estudante a Certificação de
Terapeuta Constelador Familiar Sistêmico ao final da formação.
Os estudantes que desejam receber o Diploma de Terapeuta Constelador Familiar
realizarão seguintes práticas:
30 horas de Observação: workshop vivencial ou atendimento clínico individual,
com relatório descritivo, disponibilizado pelo Instituto. Estas horas poderão ser
realizadas no instituto ou com outros profissionais habilitados da área. Esta
modalidade não isenta o aluno de realizar sua prática presencial.
Estágio em Workshop: realizado no espaço onde aconteceu a formação, em
formato de workshop, organizado pela dupla de estudantes em formação, com
clientes externos em datas e horários pré estabelecidos com a turma e o local. Esta
modalidade será acompanhada e orientada por supervisor habilitado designado
pelo Instituto.
Certificação
Diploma de Terapeuta Constelador: Terá direito ao Diploma de formação aquele
somar 90% de frequência nas aulas presenciais e online, realizar os estágios e
apresentar o relatório de observação.
Indice
-
Curso de Formação
Bert Hellinger
Vida e Obra do Criador das Constelações Familiares
Bert Hellinger falou sobre suas vivências particulares e contou em detalhes sua
experiência durante o período em que atuou como missionário na África do Sul, suas
formações em psicoterapia e a criação do seu método de Constelação Familiar,
permitindo que nos aprofundássemos em seus pensamentos e conhecimentos a
respeito do que adoece as famílias e impede os seus membros de terem uma vida
plena. Seus estudos e dedicação nas Constelações Familiares apresentam os
caminhos para uma vida feliz, na qual todos possam encontrar a paz interior e o
verdadeiro significado do amor.
Nascido em 16 de dezembro de 1925, na pacata cidade de Leimen, perto de
Heidelbergna na Alemanha, seus pais, Albert e Anna, deram-lhe o nome de Anton
"Suitbert" Hellinger.
Ao longo de sua vida, exprimiu o que considerou verdadeiro e correto. Muitas vezes
sendo advertido das consequências, com as qual sempre esteve disposto a arcar. Não
se dispôs a curvar-se, apenas a obedecer. Quem se curva perde sua grandeza e sua
dignidade. Assim, já na juventude, não se curvou ao cruel sistema dos nacional-
socialistas e se tornou alvo por ser considerado um potencial inimigo público. No
entanto, obedeceu às leis da Igreja Católica, pois estavam em sintonia com sua
consciência. Quando já não pode obedecer-lhes, renunciou ao sacerdócio contra
todas as resistências.
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Curso de Formação
Passou os primeiros anos da sua vida até o início da escola em Leimen, cidade natal
de seus pais, que na época contava com apenas quatro mil habitantes. Seu pai era
engenheiro e trabalhava na fábrica de cimento local, atualmente conhecida como
Heidelberg Cement AG. Seu avô materno já havia sido funcionário dessa mesma
fábrica, porém como trabalhador braçal.
Em 1966 Bert tornou-se diretor do Saint Francis College, e um pouco antes disso,
teve seus primeiros contatos com dinâmicas de grupo realizadas por sacerdotes da
igreja anglicana.
Em 1969 Hellinger retorna para Alemanha, onde atua como diretor do Seminário da
Ordem de Marianhiller em Würzburg. Neste mesmo período, ele inicia seu contato
com a psicanálise e com o estudo da psicologia, na Universidade de Würzburg.
Neste mesmo ano, Hellinger deixou a ordem de Marianhiller, casou-se com sua
primeira esposa, Herta, e iniciou seu trabalho como psicoterapeuta. Em pouco tempo,
se tornou um dos principais terapeutas de grupo na Europa.
Em 1974, Hellinger vai para os Estados Unidos para estudar a Terapia Primal, Gestalt,
Terapia Transacional e Análise de Script.
“O insight decisivo me veio quando pratiquei a Análise de Script segundo Eric Berne.
Ele partiu da constatação de que cada pessoa vive de acordo com
determinado padrão. Esse padrão pode ser encontrado em histórias
como contos de fadas, romances, filmes, etc.,
que impressionaram essa pessoa.”
Bert Hellinger
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Curso de Formação
Já no ano de 1995, lança o primeiro livro, “A Simetria Oculta do Amor”, editado por
Gunthard Weber. Neste trabalho, Hellinger formula pela primeira vez as três leis da
vida, que ele chamou de ordens do amor e da ajuda.
Em 2003, já divorciado, Hellinger se casa com Sophie. Juntos, fundaram a
HellingerSchulle.
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Curso de Formação
"O aspecto mais importante foi reconhecer que o amor atua por trás de todos os
comportamentos, por mais estranhos que nos pareçam, e também de todos os sintomas
de uma pessoa. Por esse motivo, é fundamental na terapia que encontremos o ponto onde
se concentra o amor. Então chegamos à raiz, onde se encontra também o caminho para a
solução, que sempre passa também pelo amor.”
Bert Hellinger
Bert Hellinger escreveu e publicou mais de 108 livros, já tendo sido traduzidos
para 38 línguas. Lançou seu último livro, uma autobiografia, em 2018 na Alemanha.
Faleceu em 19 de setembro de 2019, aos 93 anos em sua residência.
Fontes:
Ordens do Amor, Bert Helliger. Editora Cultrix
Meu Trabalho Minha Vida, Bert Helliger. Editora Cultrix
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Curso de Formação
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Curso de Formação
A humanidade de nossos pais é outro presente que eles nos dão, porque dessa
maneira, eles nos preparam para o mundo e para a vida, e ao invés de diminuir-los o
fato de serem humanos aumenta em muito sua própria grandeza, porque então
vemos do que duas pessoas comuns são capazes.
Muitas vezes olhamos para nossos pais e esquecemos que eles também são filhos,
de que assim como nós, eles carregam suas dores, seus sonhos não realizados e suas
culpas. Esquecemos também de que nossos pais, normalmente, tiveram uma vida
mais pesada que a nossa e que (cada um a seu jeito) se esforçaram para que
tivéssemos condições de ir mais longe, para que nossa vida fosse mais leve.
Aqui também se encontra a grandeza de nossos pais, que são capazes de suportar
uma vida e destinos mais pesados, tão pesados que jamais seríamos capazes de fazer
o mesmo nas condições em que fizeram.
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Curso de Formação
Ainda que nosso pai ou nossa mãe possa dizer que precisa de nossa presença para
que sejam mais felizes ou completos, no fundo não é de nós que eles precisam,
porque só existem duas pessoas no mundo capazes de nos preencher e completar, e
elas são nossos pais. Então, assim como nós precisamos de nossos pais para nos
sentirmos completos, nossos pais também precisam de seus próprios pais, para se
preencherem.
Nossos pais, por serem humanos, também carregam suas próprias questões
familiares, suas dores e culpas, e quanto a isso não há nada que possamos fazer
enquanto filhos, a não ser permanecer pequenos diante de nossos pais.
Você já reparou como os pais se alegram em fazer algo pelos filhos? Como os pais
muitas vezes esquecem dos próprios problemas para cuidar dos filhos?
Então, aqui vai uma dica: Dar a oportunidade de fazer algo por nós, para os pais é uma
forma de permanecer pequeno diante deles. E isso pode ser feito, por exemplo,
pedindo ajuda para o pai para resolver alguma questão do carro ou da casa, ou
pedindo para a mãe fazer algum prato que você gosta.
Vale também pedir para que o vovô e a vovó (ainda que não estejam vivos) ajudem
o papai ou a mamãe, porque somente eles podem de fato ajudar nossos pais.
O primeiro círculo do amor começa com o amor recíproco de nossos pais, como um
casal. Foi desse amor que nascemos. Eles nos geraram e nos acolheram como seus
filhos. Eles nos nutriram, abrigaram e protegeram por muitos anos. Tomar deles
amorosamente esse amor é o Primeiro Círculo de Amor. Ele é a condição para todas as
outras formas de amor. Como poderá alguém, mais tarde, amar outras pessoas, se não
experimentou esse amor? Faz parte desse amor que amemos também os
antepassados de nossos pais. Eles também foram crianças e receberam de seus pais e
avós o que depois transmitiram a nós. Também eles, através de seus pais e avós,
vincularam-se a um destino especial, assim como nós nos vinculamos a seu destino. A
esse destino também nós assentimos com amor. Então olhamos para nossos pais e
nossos antepassados e dizemos amorosamente a eles: “Obrigado”.
Este é o Primeiro Círculo do Amor.
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Curso de Formação
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Curso de Formação
Gestalt-terapia:
É uma abordagem terapêutica que tem a proposta de oferecer uma tomada de
consciência global ao paciente para que ele possa perceber tudo o que está dentro e
fora dele.
Ela sugere amplificar os gestos inconscientes considerados reveladores ao processo
em curso e muitas vezes imperceptíveis para o paciente, tornando mais explícito o
que está implícito e projetando na cena exterior aquilo que ocorre na cena interior.
O gestaltista está atento a todas as alterações físicas do paciente tais como
contrações do maxilar, alterações respiratórias ou da deglutição, coloração do rosto,
mudanças no tom de voz e na direção do olhar, além de gestos involuntários das
mãos, pés e dedos.
Terapia Primal:
O representante desta técnica é Arthur Janov (1924 – 2017), psicoterapeuta
americano que ficou famoso na década de 1970 por atender celebridades, entre eles
John Lennon, através desta técnica que entende que as neuroses tem como base o
trauma do nascimento.
A cura ocorre através da catarse, a partir da repetição da experiência ao ato de
nascer, liberando-se dos traumas deste momento, na medida em que o paciente é
incentivado a dar o grito primal.
Bert Hellinger foi paciente de Janov e conheceu a técnica, e a impressão que teve
desta, está na frase:
"Desde que fiz uma terapia primal não fiquei
mais abalado com fortes explosões emocionais."
Bert Hellinger
Análise Transacional:
O representante desta técnica foi o psiquiatra Eric Berne (1910 - 1970) bacharel em
medicina em 1935 e em seguida iniciando residência na clínica de psiquiatria da
Escola de Medicina da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, onde trabalhou por
dois anos.
Como criador da abordagem da psicologia chamada Análise Transacional, sofreu
forte influência da psicanálise, no entanto começou a perceber que não pensava
como psicanalista e na realidade estava criando algo novo, uma variação da
psicanálise.
Defendia a ideia de que são circunstâncias externas, e não fraquezas internas, que
levam as pessoas a se transformarem em pacientes psiquiátricos.
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Curso de Formação
Seus pacientes eram tratados como iguais e com igual responsabilidade pelo
processo terapêutico, não achando correto tratá-los como se não pudessem
compreender o que se passava com eles, e dizia: "Qualquer coisa que não se deva
dizer na frente de um paciente, não merece ser dita em geral.”.
A Análise Transacional tem como foco psicoterapêutico uma atitude mais proativa
em relação ao seu paciente, o que foi bastante discordado pela psicanálise da época.
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Curso de Formação
Psicodrama:
Psicodrama é uma técnica psicoterapêutica cujas origens se acham no
teatro, na psicologia e na sociologia, sendo seu número a dramatização,
segundo Rojas-Bermudez em 1970.
Iniciou-se com o Dr Jacob Levy Moreno (1889 - 1974), médico fundador em
1921 do teatro da espontaneidade, que tinha como ideia fazer uma
apresentação espontânea sem decorar falas, sendo tudo no improviso.
Este teatro passou a se chamar teatro da espontaneidade ou teatro
terapêutico e posteriormente psicodrama, sendo a primeira sessão realizada
em um evento em 1921 em Viena na Áustria.
Moreno morreu nos Estados Unidos aos 85 anos de idade, em sua sepultura
está gravada a seguinte frase:
"Aqui jaz aquele que abriu as portas da psiquiatria, a alegria"
Script:
Script é um plano de vida baseado em decisões que limitam a habilidade da pessoa
resolver problemas e se relacionar intimamente com as pessoas. Uma visão
integrativa da terapia de cura do Script enfatiza mudanças no comportamento
público e interno, o processo cognitivo, experiências emocionais e restrições físicas e
carregadas (impressas) no corpo.
A Análise Transacional, como uma psiquiatria social, tem enfatizado os
aspectos da mudança comportamental da cura no Script. Dentro dos limites,
esta cura de estrutura é definida como uma interrupção do comportamento
sintônico com o Script. Ainda para muitas as pessoas, mudança apenas não é
suficiente para efetuar reestrutura geral nos seus Scripts, sendo necessário
ocorrer mudanças no nível intrapsíquico do Script também, isto é, mudanças
nos níveis cognitivos e afetivos da existência.
Além do mais, em todos os casos de formação de Script, seja em resposta a
introjeção, experiências traumáticas ou processos de decisão para
sobrevivência, há uma reação de inibição fisiológica correspondente; e, para
muitas pessoas, também é necessário uma mudança a nível fisiológico do
Script. Esta visão integrativa da cura do Script implica que a mudança precisa
ocorrer em três dimensões: comportamental, intrapsiquica (afetiva e cognitiva)
e fisiológica.
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Curso de Formação
Psicanálise:
Esta abordagem trata profundamente o inconsciente, responsável pelas atitudes
que temos “em modo automático”. Estas podem chegar a desafiar a lógica e o bom
senso. Para exemplificar, pense em todas as vezes que você disse “a partir de
amanhã não vou mais fazer X coisa” e se pegou repetindo o comportamento sem
perceber. Ou quando falou algo que não queria e emendou um “é brincadeira” no fim
para não parecer rude. O inconsciente é responsável por isso.
Sigmund Freud
Freud (1856 - 1939) foi fundador desta abordagem e talvez o psicanalista mais
conhecido, mas há outras escolas de pensamento que contribuíram para o
movimento psicanalítico.
O inconsciente é a chave da psicanálise. Freud descobriu que muitos
comportamentos conscientes são influenciados por forças inconscientes, como
memórias, impulsos e desejos reprimidos. Estes podem ser desagradáveis ou
inaceitáveis socialmente, pois podem causar sofrimento e brigas.
Por exemplo, quando um indivíduo é vítima de um comportamento grosseiro no
trabalho, ele sente raiva e vontade de responder, revidar ou até de agredir o outro
fisicamente. Em sua mente, cria cenários fantasiosos nos quais pode responder com
grosseria para compensar as emoções negativas geradas pelo ocorrido.
Porém, não é possível agir conforme deseja, pois isso acarretará em diversas
consequências negativas que poderão prejudicar a carreira. Mesmo assim, algum dia,
ele poderá transformar a fantasia em realidade “sem querer”, motivado por desejos
inconscientes.
Tudo o que está armazenado em nosso inconsciente afeta as nossas vidas. O modo
como pensamos, agimos e expressamos opiniões é resultado de uma memória,
crença ou desejo que não está na superfície do psiquismo.
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Curso de Formação
Por isso, podemos entrar em conflito conosco ou com pessoas sem compreendera
razão. A psicanálise, então, busca as causas da infelicidade das pessoas nos
esconderijos do inconsciente.
Você já deve ter ouvido falar sobre o ego, certo? Na psicanálise Freudiana, o ego é a
parte do sistema psíquico que lida diretamente com a realidade. Embora seja visto
como um vilão por aí, o ego é o mediador entre os impulsos do id e as exigências do
superego. Ele nos ajuda a ter um comportamento realista e aceitável de acordo com
as demandas da sociedade. Basicamente, o ego regula o nosso desejo de apenas
satisfazer as nossas necessidades primitivas e alimentar paixões.
O id armazena os desejos inconscientes, os quais não são totalmente lógicos e às
vezes não seguem as regras estabelecidas pela sociedade. É o ego que coordena o
que o id pode ou não fazer, permitindo ou inibindo a sua satisfação.
Carl Jung
Fundador da psicologia analítica, também chamada de psicoterapia junguiana.
Amigo de Sigmund Freud, mas não por muito tempo. Em 1914, rompeu com o
camarada austríaco por divergências teóricas, principalmente sobre a natureza do
inconsciente. De um lado, Jung defendia a existência de um inconsciente coletivo,
que afeta as emoções e os comportamentos do consciente com o peso das origens e
dos valores sociais da humanidade.
Já Freud, preconizava a presença do inconsciente pessoal, impulsionador do desejo
sexual, dentro de uma ideia de busca de prazer.
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Curso de Formação
Lacan
A abordagem lacaniana enfatiza a estrutura linguística. O indivíduo é formado
através da linguagem. O mundo em que vivemos, de acordo com o psicanalista, é
construído de símbolos e de significantes, conceito que define que um objeto,
imagem ou situação pode representar outra coisa. O indivíduo, portanto, consegue
identificar esses símbolos por conta da linguagem. Jacques Lacan (1901-1981) também
era filósofo, por isso, seu modo de pensar a psicanálise tende a se apoiar em conceitos
mais filosóficos.
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Curso de Formação
Winnicott
O foco de Donald Winnicott (1896-1971) é a relação entre a criança e a mãe. Segundo
ele, todos nós nascemos indefesos, porém, com grande potencial. Para que este possa
se desenvolver propriamente, o ambiente precisa ser acolhedor e garantir a satisfação
das necessidades básicas.
O ambiente familiar, econômico e social influenciam diretamente a formação do
indivíduo. Mas a mãe é o fator principal. O seu relacionamento e interações com o
bebê são essenciais para que ele cresça bem. Assim, nasce o conceito da “mãe
suficientemente boa”, referente à figura que satisfaz todas as necessidades e carências
do bebê.
Consequentemente, os transtornos mentais seriam resultado tanto de um
relacionamento defeituoso com a mãe quanto de um ambiente desfavorável.
A criança não desenvolve apropriadamente o seu lado emocional, resultando em uma
série de complicações na vida adulta. O ambiente deficiente exerce influência até
mesmo em bebês recém-nascidos.
Melanie Klein
Melanie Klein (1882-1960) dedicou-se a estudar a mente das crianças para descobrir
seus medos, fantasias e angústias.
Ela desenvolveu a análise do comportamento delas por meio da brincadeira para ter
acesso ao inconsciente da criança, já que a associação livre de Freud dificilmente seria
usada com indivíduos de pouca idade.
Diferente de Freud, Klein apontou a agressividade como elemento primordial no
desenvolvimento da criança em vez dos aspectos sexuais. Este é resultante de um ego
primitivo existente desde o nascimento.
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Curso de Formação
Wilfred Bion
Wilfred Bion (1897-1979) desenvolveu a Teoria do Pensar. O ato de pensar surge
como uma forma de lidar com a frustração, criando novas realidades para satisfazer os
desejos não satisfeitos.
Quando o ódio oriundo da frustração é grande demais para a pessoa suportar, este
sentimento encontra alívio na descarga imediata por meio de agitações motoras.
Segundo ele, o pensar depende de dois fatores: os pensamentos propriamente ditos
e a faculdade de pensar. O pensamento vazio acontece quando uma pré-concepção
do indivíduo não é realizada. Consequentemente, a frustração aparece, sendo esta
definida como uma “ausência”. Logo, a pessoa se abre para um universo simbólico
construído ao longo de sua existência através de pensamentos e interpretações do
mundo, de seus sentimentos e das pessoas.
Neste contexto, o pensamento precede o conhecimento já que o indivíduo cria o
que não existe ou não conhece (pré-concepção). Bion também desenvolveu a Teoria
do Conhecimento a qual afirma que a formação do conhecimento da criança é
proporcional à capacidade do ego de tolerar a frustração. Desse modo, ela pode criar
mecanismos para evitá-la.
Fontes:
Vittude – Psicologia e Psicanálise
Instituto de Psicoterapia Integrativa
As Ordens da Ajuda – Bert Hellinger- Colpix
As Ordens do Amor – Bert Hellinger - Atman
Constelações Familiares – Marcos Fernades - Ibra
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Curso de Formação
Vivemos como se fôssemos três pessoas em uma, cada uma com sua personalidade
completa, e o surpreendente é que, quando estamos em uma delas, nos esquecemos
do que vivemos nas outras duas... A essas personalidades, a Análise Transacional (AT) as
denomina Estados do Eu. Um estado do Eu é um conjunto coerente – sistêmico – de
comportamentos, sentimentos e pensamentos.
Quando alguém age, sente ou pensa movido por uma memória antiga do
comportamento de uma pessoa que teve muita influência sobre ele durante sua
infância: está em seu Estado do Eu Pai, está em um comportamento emprestado.
Eu Pai tem alguém atrás de você. Imitação de um ancestral.
Eu Pai necessita da criança, é tomado pelas polaridades e pela presença dos
campos mórficos.
Eu Pai é crítico.
Eu Pai autoritário e aquele que necessita da criança submissa. Pois a criança
submissa não quer desagradar o outro.
Eu Pai imita os ancestrais sem os conhecê-los, com a sua maneira de pensar, de
sentir e de agir
Quando alguém age, sente ou pensa de acordo com o aqui e agora, com o
momento presente, externo e interno: está em seu Estado do Eu Adulto.
O Eu Adulto, decide, não se opõe, diz “sim”, mas não é resignação, também não é
submissão, mas sim a própria criatividade.
O Eu Adulto, tem autonomia, pois é guiado por si mesmo, sendo responsável pelo
seu futuro, vivendo as ordens do amor e que está sempre no seu lugar. Pertence a
todos e todos lhe pertence.
O Eu Adulto, transcede, observa tudo ( sem emoção), mas com respeito e
agradecimento. Dessa maneira inclui tudo principalmente os lados opostos.
O Eu Adulto não cria as polaridades e sim a unicidade. Com isso equilibra tudo.
Também tem uma conexão com algo maior, “o vazio criador”. Quando o Eu Adulto
resolve um conflito, une as polaridades.
O Eu Adulto como não se opõe. Mas quem faz isso o Estado Criança Rebelde
O Eu Adulto acolhe a si mesmo e completa que faltam a ele.
O Eu Adulto é amo
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Curso de Formação
Quando alguém age, sente ou pensa movido por uma memória antiga de uma
emoção do passado: está em seu Estado do Eu Criança, está em um comportamento
arcaico. Esta emoção pode ter sido sua ou é adotada de um antepassado.
Eu Criança se atrai pelo Eu Pai. Pois um precisa do outro, são complementares.
Eu Criança a emoção não é autêntica, é secundária, tem algo por trás que é
primário.
A pessoa deprimida se encontra no Eu Criança.
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Curso de Formação
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Curso de Formação
Observou-se que na medida em que os ratos aprendem como sair, outros ratos em
outros lugares diante do mesmo labirinto, conseguem também sair sem terem sido
ensinados.
Uma forma mais simples de compreendê-lo é pensar como se o Campo fosse
sinônimo de inconsciente coletivo ou memória coletiva ao qual todos estão ligados
utilizando uma linguagem mais atual seria o iCloud ou nuvem, ou seja, um local
empírico onde guarda-se todas as informações existentes no planeta.
Os Campos Morfogenéticos não envolvem transmissão de energia, sendo que a sua
intensidade não diminui com o tamanho da distância, como ocorre com os campos
gravitacional e eletromagnético.
Segundo Sheldrake, o que define um Campo Morfogenético são os hábitos, ou seja,
estes são fatores que originam os Campos Morfogenéticos, pois através deles vão
variando sua estrutura dando causa deste modo as mudanças estruturais dos
sistemas em que estão associados.
Por exemplo, em uma floresta de eucaliptos é gerado o hábito de estender as raízes
mais profundamente para absorver mais parênteses entre parênteses (e/ou melhores)
nutrientes. O Campo Morfogenético do eucalipto assimila e armazena essa
informação que era dada não só por exemplares no seu entorno, mas em florestas de
eucalipto em todo o planeta.
"Eu concebo as regularidades da natureza como hábitos mais que por causas governados
por leis matemáticas eternas que existem de algum modo fora da natureza "
Rupert Sheldrake 1981
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Curso de Formação
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Curso de Formação
Qual o conceito de campo? O campo foi introduzido nos anos 40 por Faraday, na
sua pesquisa por campos elétricos e magnéticos. Campo é aquilo que é imaterial,
capaz de causar influência em outros corpos. Os gregos antigos chamavam isto de “a
alma” da matéria.
Uma observação clara deste conceito seria dos campos magnéticos. É possível
perceber a atração ou afastamento causado pelos pólos magnéticos dependendo de
sua posição em relação a outro corpo magnético.
É possível também perceber que essa influência não se dá por nenhum meio físico,
por exemplo, não há nada físico que puxe um imã em direção ao outro quando eles
se atraem.
É importante ressaltar algo que todos que conhecem este trabalho reconhecem
instintivamente: mesmo os grupos que se formam no trabalho de constelação
geralmente possuem integrantes com assuntos em comum, mesmo sem ter havido
qualquer tipo de combinação anterior ao tema que seria tratado no grupo.
Da mesma forma, é possível perceber que a postura do cliente (de ter mais ou menos
atenção durante o atendimento, de estar menos ou mais conectado ao tema que ele
traz) influencia na qualidade da fluência do campo do seu atendimento.
Fontes:
Queli Rodrigues – Essencialmente
Uma nova ciência da vida – Rupert Shaldreke – Culpix
Constelações Familiares – Marcos Fernadnes - Ibra
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Curso de Formação
A boa e a má consciência
A consciência pessoal é vivida como um sentido por meio do qual percebemos
diretamente o que é necessário para pertencermos à família ou a um grupo. É como
o senso de equilíbrio: assim que nos afastamos do equilíbrio, sentimos tontura. Essa
sensação nos leva a tentar corrigir nossa postura de imediato, para que possamos
recuperar o equilíbrio e a estabilidade. Algo semelhante faz a consciência pessoal.
A sensação de proteção que esse pertencimento nos proporciona é boa e nos faz
bem. Não precisamos nos preocupar em ficar sozinhos e desprotegidos de um
momento para outro. Portanto, de certo modo, nossa consciência fica atenta para
que continuemos ligados a essas pessoas e a esses grupos. Quando percebe que
esse pertencimento é ameaçado e nos afastamos dos outros, nossa consciência
reage com um sentimento de medo. Por isso, a significação da consciência pessoal
não pode ser suficientemente estimada. É o que também revela sua elevada
importância na sociedade e na cultura.
Por nos unir apenas a determinados grupos e pessoas, excluindo outros, essa
consciência é limitada. Por conseguinte, as distinções entre bem e mal também
valem para ela. Sentimos como boa consciência tudo o que assegura nosso
pertencimento. De nosso próprio ponto de vista, não refletimos muito sobre se ela é
realmente boa ou se pode até ser ruim para nós ou para os outros. Sem pensar,
sentimos e defendemos o que consideramos bom, uma vez que só é percebido
como boa consciência – mesmo quando, para um observador fora desse campo
espiritual, pareça estranho ou até ameaçador à vida de muitos.
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Curso de Formação
A mesma coisa vale para o mal. Porém, nesse caso, ele é sentido por nós com mais
intensidade do que o bem, pois está ligado ao medo de perdermos nosso
pertencimento e, com ele, nosso direito à vida. A diferenciação entre bem e mal
serve, portanto, à sobrevivência do indivíduo em seu grupo.
A consciência pessoal nos une com mais força quando nos encontramos em uma
posição inferior em um grupo e dependemos dele. Porém, assim que ganhamos
poder nesse grupo ou nos tornamos independentes dele, esse vínculo é afrouxado e,
com ele, também a consciência.
Quando a consciência une, ela também restringe e exclui. Por isso, quando
queremos permanecer em nosso grupo, muitas vezes temos de negar ou recusar
aos outros o pertencimento que reivindicamos para nós, só porque eles são
diferentes. Portanto, quem sempre segue a própria consciência acaba rejeitando
outras pessoas.
Para poder pertencer à sua família ou ao seu grupo, necessariamente menospreza
os que são diferentes por terem outra consciência e considera-se melhor do que
eles. Assim, por meio da consciência, tornamo-nos temíveis para os outros, pois o
que tememos para nós mesmos como a pior consequência de uma culpa e a
máxima ameaça, acabamos desejando ou fazendo aos outros em nome da
consciência, só por eles serem diferentes: a exclusão do grupo.
Desse modo, culpa e inocência não são a mesma coisa que bem e mal, pois muitas
vezes realizamos ações ruins com boa consciência e ações boas com má
consciência. Realizamos ações ruins com boa consciência quando elas servem para
nos unir ao grupo importante para nossa sobrevivência, e realizamos ações boas
com má consciência quando elas ameaçam a união a esse grupo.
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Curso de Formação
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Curso de Formação
Entretanto, por trás da consciência que sentimos atua outra consciência. Ela é
poderosa e, por seu efeito, muito mais forte do que a pessoal. Contudo, do ponto de
vista do sentimento, permanece amplamente inconsciente. Essa segunda
consciência, chamada de coletiva ou de clã, é mais extensa. Também defende os
interesses dos excluídos pela consciência pessoal. Por isso, costuma entrar em
conflito com ela.
A razão para tanto é o fato de que, em nosso sentimento, a consciência pessoal
tem prioridade em relação à coletiva. Uma vez que a consciência coletiva atua de
modo inconsciente, não podemos sentir sua força especial, apenas constatar seus
efeitos em nossa vida. No entanto, só conseguimos fazer isso quando conhecemos
as leis férreas da consciência coletiva, as ordens do amor. Posteriormente, Sophie
nomeou-a “princípios básicos da vida”. Tenho de admitir que essa expressão
corresponde bem mais ao significado das leis, pois de sua observância depende
nossa felicidade, nosso sucesso e até nossa saúde. Para dizer sem meias-palavras, o
conhecimento acerca das ordens do amor decide sobre a vida e a morte.
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Curso de Formação
Ordens do Amor
São leis universais que regem os relacionamentos familiares.
Essas leis são conhecidas como:
Lei da Ordem, Lei do Pertencimento e Lei do Equilíbrio.
Segundo esta abordagem, todas as relações são regidas por essas leis que moldam
a vida humana, fazendo-a fluir, porém quando uma delas passa por algum
rompimento, transgressão ou quebra, há uma forte tendência de gerar tensão entre
os membros de um mesmo sistema familiar, que pode ser facilmente observada
através das dificuldades que começam a surgir. Estar ciente de como elas
funcionam e sua importância é essencial para construir relacionamentos mais
fluidos.
Por isso, de acordo com a primeira ordem servida por essa consciência, todo
membro da família tem igual direito de pertencimento.
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Pensa como ele, tem sentimentos semelhantes, vive de maneira análoga e chega a
ter uma morte parecida. Portanto, esse membro da família encontra-se a serviço da
pessoa excluída e defende seus direitos. É como se fosse possuído pela pessoa
excluída sem perder seu próprio self. 31
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Isso significa que um poderoso senso de ordem, que de certo modo age em todos os
membros, zela para que todos os pertencentes ao clã perdurem além da morte. Pois
o clã abrange tanto os vivos quanto os mortos, em geral até a terceira e às vezes até a
quarta e quinta geração anterior. Ninguém quer ser separado de sua família pela
morte. Sobretudo, a consciência coletiva quer até mesmo trazer os membros de volta
para a família. Em outros termos, embora com a morte percamos a vida atual, nunca
perdemos nosso pertencimento à família.
Não é que a pessoa excluída queira espontaneamente ser representada desse modo.
Em primeiro lugar, é a consciência coletiva a provocar essa representação. Chamo
isso de envolvimento. Com frequência, ele explica o comportamento estranho de um
membro da família.
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Pediu também para que ele se imaginasse tirando sua cabeça de uma corda com
cuidado, andando devagar para trás e deixando a corda pendurada. Foi o que ele fez.
Em seguida, sentiu-se aliviado e liberto de seus pensamentos suicidas. Desde essa data,
o primeiro marido da bisavó é um amigo que o protege.
Com esse exemplo, também mostrei uma solução que, por meio da cura, cumpre o
que é exigido pela consciência de clã. Os excluídos são reconhecidos e recebem o lugar
e o estatuto que lhes cabem. Assim, ninguém mais precisa imitá-los. E os pósteros
deixam a culpa e suas consequências no local a que pertencem, retirando-se delas com
humildade. Em linha de princípio, esse é um processo interior. Desse modo, chega-se a
um equilíbrio que traz reconhecimento e paz para todos.
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Quando alguém diz interiormente esse tipo de frase, peço-lhe que a repita na
constelação familiar diante da pessoa em questão, substituída por um representante.
Ao olhar nos olhos dessa pessoa, o cliente já não consegue dizer as frases, pois
reconhece que ela também o ama e rejeitaria tal oferta. O próximo passo seria ele lhe
dizer: “Você é grande, e eu sou pequeno. Curvo-me diante do seu destino e tomo o
meu, tal como me foi dado. Por favor, abençoe-me se eu ficar e deixá-la ir – com amor”.
Desse modo, ele se une a essa pessoa em um amor muito mais profundo do que se
a seguisse ou tomasse o destino dela para si como representante. A partir de então, a
pessoa velará por ele com amor, em vez de ameaçar sua felicidade, como talvez ele
tivesse temido.
Ou quando alguém quer seguir um parente que morreu, por exemplo, uma criança
que deseja seguir um irmão recém-falecido, pode dizer-lhe: “Você é meu irmão (ou
minha irmã), respeito-o como meu irmão (ou minha irmã). Em meu coração, você
sempre terá um lugar. Curvo-me diante do seu destino, seja ele qual for, e defendo
meu destino, tal como me foi determinado”. Em vez de os vivos se dirigirem aos
mortos, são os mortos que vão até os vivos e velam por eles com amor.
Ou quando uma criança se sente culpada por viver, enquanto seu irmão morreu, ela
pode dizer-lhe: “Querido irmão, querida irmã, você se foi, eu ainda vou viver por um
tempo, depois também morrerei”. Desse modo, a usurpação em relação ao morto
cessa e justamente por isso a criança que sobreviveu pode viver sem se sentir culpada.
Apenas dentro de sistemas fechados a lei da hierarquia é oposta. Nesse caso, quem
vem depois tem preferência em relação a quem vem antes. Por conseguinte, isso vale
para família do presente em relação à família de origem, e para a nova família, por
exemplo, devido ao segundo casamento da primeira família, mas apenas quando
houver pelo menos um filho.
Nesse caso, apenas a hierarquia no nascimento dos filhos é mantida. Exemplo: pela
hierarquia, o primeiro e o segundo filho da primeira família vêm antes dos filhos da
segunda família. Portanto, o primogênito daquela vai para o terceiro lugar, e os outros
filhos, respectivamente, para os lugares sucessivos.
A violação de uma hierarquia se revela na constelação familiar. Ao se constelar, a
ordem é restaurada e, assim, obtém-se o pré-requisito espiritual para o sucesso na
vida. No entanto, é o próprio cliente quem tem de implementar essa ordem, pois a
constelação não substitui a própria ação.
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Uma exceção é quando os filhos cuidam dos pais na velhice. Nesse caso, são os filhos
que dão aos pais e, com razão, estes exigem e recebem de seus filhos. Isso porque pais
e filhos formam uma comunidade de destino, na qual cada um deve contribuir de
acordo com seu patrimônio para o bem-estar comum. Nela todos dão e todos recebem.
Entretanto, quando um filho infringe a prioridade do ato de dar e receber, é fortemente
penalizado, em geral com o fracasso e a ruína, sem que tenha noção da culpa e do
contexto.
Quando ele dá ou recebe o que não lhe diz respeito, viola a ordem do amor. Não
percebe essa usurpação e acha que está tudo bem. No entanto, a ordem não pode ser
superada pelo amor, pois antes de todo amor, atua na alma um senso de equilíbrio que
ajuda a ordem do amor a alcançar a justiça e a compensação mesmo à custa da
felicidade e da vida. Por isso, a luta do amor contra a ordem também é o início e o fim
de toda tragédia, e só há um meio de escapar: conhecer a ordem e segui-la com amor.
Conhecer a ordem é sabedoria, e segui-la com amor é humildade.
Fontes:
As Ordens do Amor - Bert Hellinger - Atman
A Simetria Oculta do Amor - Bert Hellinger - Atman
Meu Trabalho Minha Vida - Bert Hellinger - Culpix
A cura - Bert Hellinger - Atman
Para que o Amor de Certo - Culpix
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Referências Bibliograficas
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Rocco. Como resgatar e defender a sua criança interior. 1993.
Justino, Mônica da Silva. Um novo olhar na transmissão da memória familiar /1. ed. –
Curitiba : Artêra : Appris 2017.
Hellinger, Bert. Um lugar para os excluídos - Atman
Hellinger, Bert. Liberados Somos Concluídos - Atman
Ravizza, Maura Saita. Psicogenealogia e Constelações Familiares -
Hellinger, Bert. As Ordens do Amor - - Atman
Hellinger, Bert. A Simetria Oculta do Amor - Atman
Hellinger, Bert. Meu Trabalho Minha Vida - Culpix
Hellinger, Bert. A cura - Atman
Hellinger, Bert. Para que o Amor de Certo Bert Hellinger - Culpix
Rodrigues Queli – Essencialmente
Shaldreke, Rupert. Uma nova ciência da vida – Culpix
Shaldreke, Rupert. A Presença do Passado - Instituto Piaget
Fernadnes Marcos. Constelações Familiares - Ibra
Psicologia e Psicanálise - Vittude, Instituto de Psicoterapia Integrativa
Revista SuperInteressante - Editora Abril Publicado em 16 jul 2020, 22h11
Vídeo Retrospectiva Vida e Obra: Bert Hellinger: Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=jtnu5f0DO0I&t=95s
Os Quatro Sentidos Básicos - O Brincar e o Brinquedo - Pilar Tetilla Manzano Borba
Rita de Cássia Federzoni Simone Dantas
A PEDAGOGIA WALDORF: CAMINHO PARA UM ENSINO MAIS HUMANO. São Paulo:
Ed. Antroposofia, 2003 LANZ, Rudolf.
FEBRE revista Arte Médica, Ano III, No. 3, novembro de 2002, da Sociedade Brasileira
de Médicos Antroposóficos (SBMA)
A IMPORTÂNCIA DA FEBRE PARA A CRIANÇA Dra. Zélia Beatriz Ligório Fonseca
O RITMO PARA O AMBIENTE PROPÍCIO À CRIANÇA Luiz Lameirao
www.fewb.org.br/covid_artigo_ritmo.html
Dr. Hew Len: Meditação Da Criança Interior Ho'oponopono –
Franco, Divaldo - Autodescobrimento – uma busca interior
O PRIMEIRO SETÊNIO COMO BASE DO DESENVOLVIMENTO HUMANO. Amanda
Rocha disponível em https://www.youtube.com/watch?v=TDsiuf0hF2E
A prática das constelações familiares - Jakob Robert Schneider; tradução de Newton
A. Queiroz. - Patos de Minas: Atman, 2007.
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