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10 livros para quem pensa em educar

seus filhos no homeschooling


14 de junho de 2017 Natan Falbo A Imaginação Educada, Como Ler Livros, Dez Maneiras de Destruir a
Imaginação do Seu Filho, Educação em casa, homeschooling, Quem controla as escolas governa o mundo
Pensando em educar seu filho através do homeschooling? Aqui vão algumas
dicas importantes para os pais e principalmente para os futuros pais. Lembre-
se, ou você educa o seu filho, ou alguém educará por você. Se você quiser mais
dicas e mais orientações, visite o site Como Educar Seus Filhos.

01. Dez Maneiras de Destruir a


Imaginação do Seu Filho
O professor Anthony Esolen demonstra neste livro por que o modelo de
educação infantil contemporâneo não só é ineficiente na criação de um adulto
maduro, como é nocivo às faculdades mentais da criança, especialmente à
imaginação. Mais do que um diagnóstico assombrosamente preciso dos
desastres pedagógicos implementados sistematicamente ao longo das últimas
décadas (não só nos EUA), o autor ainda indica o que eles têm em comum —
em suma, o ataque à faculdade imaginativa da criança — e os procedimentos
para reverter o quadro. Para quem quer que deseje saber como não criar os
seus filhos, esta leitura é urgente.

02. Contra a Escola. Ensaio Sobre


Literatura, Ensino e Educação Liberal
“Por que a escola não educa e condena tantas vidas ao desperdício e à
esterilidade? A educação (ex-ducere, conduzir para fora) deixou de ser uma
abertura à razão e ao espírito, convertendo-se em engenharia social, em
manipulação dos instintos baixos para a realização da vontade de poder. O
homem, não mais educado naquilo que tem de essencialmente humano,
passou a ser instrumentalizado em vista de algum interesse econômico ou
social. Em consequência, desumanizou-se, transformando-se no imbecil que,
com base em concepções erradas acerca da natureza humana, cria políticas
desumanas. Nessa situação de doença linguística e espiritual, perdeu a
experiência de amplas faixas da realidade ligadas à razão e ao espírito, assim
como a capacidade de compreendê-las e expressá-las. De nada nos serve essa
louca pretensão de alterar a natureza humana e remodelar o mundo. Cabe a
nós, então, fazer o inventário dos nossos descaminhos, e retomar a estrada
mestra abandonada”.

03. Quem controla as escolas governa o


mundo
Há um dito popular: “A filosofia da sala de aula desta geração será a filosofia
de vida da próxima geração”.
Os antigos fundadores dos EUA o entendiam bem. Esse é o porquê, após
construírem casas e igrejas, terem estabelecido instituições educacionais como
Harvard, Yale, Columbia e Darmouth. Com o passar do tempo, a maioria dos
cristãos passou a adotar a falsa premissa de que os fatos são neutros. Eles
creem não importar quem ensine matemática, ciência e história, pois fatos são
fatos. Os humanistas se aproveitaram desse tipo de pensamento por meio da
mudança e do controle gradual da educação nos termos dos pressupostos
materialistas.
Quem controla as escolas governa o mundo mostra como a educação pode ser
usada como instrumento de mudança social desde Karl Marx e Adolf Hitler até
o humanismo secular e o islamismo radical. Os oponentes da nossa
cosmovisão entenderam que na educação se trava a guerra de ideias. Se nós
cristãos formos sérios a fim de assegurarmos o futuro dos nossos filhos, então
devemos entender a natureza da guerra que lutamos. Se você tem filhos, quer
filhos, ou conhece alguém que tenha filhos — você precisa tomar este livro e
lê-lo antes que seja tarde demais para salvar a geração que nos seguirá dentre
as ruínas.
04. A Imaginação Educada
Discorre sobre o que é a literatura, de que adianta ensiná-la, como se deve
ensiná-la – desde qual idade e começando por quais livros –, qual é o valor
social, político e religioso do estudo da literatura, qual é o lugar da imaginação
no processo de aprendizagem, para que outras coisas serve a imaginação, se é
necessário – antes, se é possível – educá-la, e do que é capaz uma imaginação
educada. Mais do que algumas dicas para aplicar a esmo, o leitor encontrará
nesta obra toda uma concepção de ensino, de literatura e de mundo capaz de
orientar um processo pedagógico desde a base.

05. Homeschooling Católico. Um Guia


Para Pais
Esse é um livro mais voltado para o público católica, que pode ser considerado
uma ótima opção de aquisição, principalmente no Brasil. Trata-se de um
verdadeiro guia para pais homeschoolers, abrangendo teoria e prática. É
impossível confessar a fé católica e ficar indiferente ao conteúdo deste livro.
Ousamos dizer, mais ainda, que é impossível preocupar-se seriamente com a
educação de um filho e não ouvir com atenção o que tem a dizer Mary Kay
Clark. Aos pais e mães que desejam aprofundar seu conhecimento sobre
homeschooling, bem como àqueles que chegaram agora e ainda não se
sentem suficientemente motivados para abraçar a causa, convidamos a ler a
obra.

06. Trivium
O livro guia o leitor através de um claro e rigoroso estudo de lógica, gramática
e retórica. Uma apresentação da gramática geral, proposições, silogismo,
entimemas, falácias, poética, linguagem figurativa e discurso métrico –
acompanhado de gráficos facilmente compreensíveis e vivificados por
exemplos de Shakespaeare, Milton, Platão e outros – fazem do Trivium um
livro perfeito para professores, estudantes, pesquisadores e todos os que
levam a sério o estudo da linguagem.

07. Quadrivium
O quadrivium compreende as quatro artes liberais da aritmética, da geometria,
da música e da cosmologia, estudadas da Antiguidade até a Renascença como
uma maneira de vislumbrar a natureza da realidade. Elas sintetizam número,
espaço e tempo. A geometria é o número no espaço; a música é o número no
tempo; e o cosmos expressa o número no espaço e no tempo. Aritmética,
música e geometria são verdades metafísicas boas e belas em qualquer lugar,
em todos os tempos. A vida no universo comprova isso. Elas são precursoras
de todas as ciências físicas. Este volume reúne seis livros, ricamente ilustrados,
que abordam temas pertencentes ao universo das artes do quadrivium. Um
raro tesouro de coisas antigas, outrora secretas, e sempre úteis. Um
passaporte mágico entre culturas, entre o sagrado e o científico, o provinciano
e o estrangeiro, o antigo e o moderno.

08. Como Ler Livros


Nada melhor do que aprender a ler livros, antes de começar a educar as
futuras gerações. Como Ler Livros, tornou-se um fenômeno raro, um clássico
vivo. Trata-se do melhor e mais bem-sucedido guia de compreensão de leitura
para o leitor comum. E agora ele retorna em versão completamente reescrita e
atualizada. O livro aborda os vários níveis de leitura e mostra como atingi-los –
da leitura elementar à leitura rápida, passando pelo folheio sistemático e pela
leitura inspecional. Aprende-se a classificar um livro, a “radiografá-lo”, a isolar a
mensagem do autor, a criticar. Estudam-se as diferentes técnicas para ler livros
práticos, literatura imaginativa, peças teatrais, poesia, história, ciências e
matemática, filosofia e ciências sociais. Por fim, os autores oferecem uma lista
de leituras recomendadas, bem como testes de leitura para que você possa
medir seu progresso em compreensão, velocidade e capacidade de leitura.
09. Como Educar Sua Mente. O Guia
Para Ler e Entender os Grandes Autores
Em Como Educar sua Mente, da coleção Educação Clássica, Susan Wise Bauer
descreve as três fases da tradição clássica: ler para conhecer os fatos; ler para
avaliar os fatos e, finalmente, ler para formar as próprias opiniões. Depois de
explicar a mecânica de cada fase, Bauer oferece uma seção “lista de livros”,
com gêneros separados em capítulos: ficção, autobiografia/biografia,
história/política, drama e poesia. Ela introduz cada gênero com um resumo de
seu desenvolvimento histórico e os principais debates acadêmicos sobre eles,
definindo com clareza todos os termos importantes (por exemplo,
“metaficção”). Em seguida, vêm listas, em ordem cronológica, com cerca de 30
grandes obras de cada gênero, acompanhadas de dicas sobre como escolher a
edição de cada livro e um resumo do conteúdo do livro.

10. A Mente no Mundo Moderno


Nessa obra, Trilling denuncia a fragmentação do saber, a especialização
excessiva, o descrédito do próprio conceito de mente, o irracionalismo
crescente, de um lado, e o cientificismo, de outro – em síntese, o cinismo e o
niilismo intelectual. Literatura, filosofia, história, educação e política são
tratados de maneira tão entrelaçada que mal se pode separar uma coisa da
outra – o autor encarna em sua própria fala a complexidade da experiência
humana e o ideal de uma formação humanística.
Embora pequeno em volume, esse é um “grande livro”: traz o discurso que
Trilling fez durante a primeira Conferência Jefferson de Humanidades, em
1972. O Prêmio Jefferson em Humanidades é a mais alta honraria que o
governo federal dos Estados Unidos confere a contribuições intelectuais
notáveis no campo das humanidades, e Lionel Trilling foi o primeiro a receber
tal honraria, que, mais tarde, seria conferida a intelectuais tão notáveis quanto
Saul Bellow (1977), Walker Percy (1989), Bernard Lewis (1990), Gertrude
Himmelfarb (1991), John Updike (2008) e Martin Scorsese (2013), entre outros.

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