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A Formação Jurídica e Literária do Criminalista(*)

Sumário. A sólida formação intelectual do advogado não se satisfaz com


o mero estudo das disciplinas do currículo acadêmico de Direito. Se quiser
obter merecidos e legítimos triunfos, será de mister se aplique, sem falta, à
ciência da boa linguagem, à Oratória e à Filosofia, que lhe ensinarão a arte
capital de seu nobre ofício: argumentar, convencer e persuadir!

Meus amigos, boa noite!


1. É honra que tenho pela maior poder falar-vos nesta magnífica
cerimônia promovida pela Associação dos Advogados Criminalistas do
Estado de São Paulo.
Apenas entro em escrúpulo se, em vez de ser eu o que vos devia
ocupar a atenção, não fora melhor devolver a palavra ao nobre colega
que me precedeu, ou transferi-la desde já ao expositor seguinte, o
laureado criminalista Paulo Ramalho.
É responsabilidade grande, com efeito, discorrer perante plateia
tão seleta e corpo docente de tanto saber e erudição, que
transformaram este modesto auditório de nossa querida Acrimesp
numa verdadeira academia de ciência jurídica!
Não procureis neste obscuro e deslustrado conferencista
(conferencista é aqui somente comodidade de expressão) razões de
mérito para desempenhar-se da tribuna; buscai-as sobretudo no
coração mesmo da juventude acadêmica, em cujas fibras não
desaparece nunca a centelha divina da generosidade. À gentileza do
convite que me formulou o talentoso e incansável presidente Ademar
Gomes, dos maiores que teve a Acrimesp em todos os tempos, e o
estimado Dr. Laércio Laurelli, insigne professor de Direito e diretor da
Escola de Advocacia Criminal da Acrimesp, à nímia gentileza, dizia,
desses dois fidalgos amigos é que devo minha presença aqui. A
despeito da consciência de minha muita desvalia, aceitei o convite, que
recusá-lo fora supina deselegância.

(*) Texto, com ligeiras modificações, de conferência na Acrimesp, em 10.3.1997.


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2. Falar numa assembleia de sujeitos de tão alta e desmedida esfera


não será empresa de pouca monta; fora mais fácil talvez atravessar
a pé o oceano! Mas o dever é um dogma, a que todos havemos de
respeitosamente curvar a fronte.
A que tema houvera de ater-se o conferencista, para não
despedir, frustrados e ressentidos, seus heroicos ouvintes (ou
vítimas)?! Dúvida cruel, certamente!
Lembrou-me, afinal, discorrer de alguns pontos que, no geral
consenso dos doutos, e conforme a lição da experiência vulgar, hão de
constituir forçosamente o cabedal de ciências e valores dos candidatos
à ínclita profissão da Advocacia.
Tratemos, pois, sem mais salvas nem rodeios, do assunto que
me foi reservado pela digna Direção da Escola de Advocacia Criminal:
A Formação Jurídica e Literária do Criminalista.
E isto em circunstâncias verdadeiramente excepcionais, porque
sob a inspiração daqueles que, de presente, passam pelas três
personalidades mais caras e estimadas aos advogados criminalistas:
a) o nunca assaz louvado Presidente da OAB de São Paulo, Sua
Excelência o Dr. Guido Antônio Andrade; de todos os presidentes da
OAB foi, sem contradição, o que mais fez pela Acrimesp;
b) o grande, e por isso mesmo muita vez incompreendido,
Presidente Ademar Gomes;
c) por fim, temos a felicidade de ver entre nós alguém que já
conheceis; aquele que, por sua bravura e proficiência, tornou-se um
como emblema nacional do advogado criminalista, o Dr. Paulo
Ramalho.
Mas, vamos ao ponto!
(Se alguém precisar sair, por motivo relevante, está autorizado a
fazê-lo; pode evacuar o recinto sem constrangimento, com a condição
de retornar dentro em meia hora, para ouvir o Dr. Paulo Ramalho, por
causa de quem estamos todos aqui).
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3. O Advogado, bem o sabemos, é todo aquele versado na ciência


das Leis e que faz do Direito profissão.
A malícia, que entrou no mundo com o primeiro homem,
cunhou, é certo, outras definições de advogado,“verbi gratia”: “um perito
em burlar as leis”(1); “uma consciência que se aluga”(2), etc. Porém, na acepção
mais lídima do vocábulo, será sempre “o homem de bem, perito
em Direito”.(3) A perícia do Direito, que é o conhecimento jurídico,
adquire-a o advogado pelo estudo regular das disciplinas que
entendem com o curso de bacharelado, versando-as com mão diurna e
noturna. São as matérias do programa oficial (em que não precisam
figurar, como observou com argúcia nosso esclarecido Presidente
Guido, nem a literatura nórdica nem a mecânica celeste).
Depois, deverá o advogado entrar na posse daqueles
inestimáveis tesouros, avaramente guardados contra a voragem dos
séculos, e que são, porque assim o diga, a súmula do pensamento
jurídico universal:
a) A Luta pelo Direito, de Rudolf von Jhering. Conhecida como a
“bíblia da humanidade civilizada”(4), esta obra não pode faltar à biblioteca
de nenhum advogado;
b) Outro tanto em relação ao celebérrimo Dos Delitos e das Penas
(1764), do marquês de Beccaria, o grande apóstolo do Direito Penal
humanizado;
c) O Espírito das Leis, de Montesquieu (1689–1755), também
merece arrolado entre as obras-primas da literatura jurídica.

4. Mas ao advogado, cujo campo de atuação é impossível encerrar


nos limites mesmos do globo, não bastam evidentemente os
conhecimentos hauridos só na escola do Direito. É mister que se
exercite por igual naquelas ciências e artes, sem as quais não haverá
advogado digno deste nome: a Oratória, a Filosofia (sobretudo a
Lógica, que é a arte do raciocínio) e as Humanidades.
Profissional que é da palavra (“Vir bonus dicendi peritus”), deverá o
advogado cultivar a Oratória, ou arte de persuadir.
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“Maravilha que só não espanta por ser comum a todos os homens”, na


expressão de um engenho feliz(5), é a palavra o instrumento por
excelência do advogado. Cumpre-lhe, pois, tê-la no mais alto apreço.
Desenganemo-nos para todo o sempre: ninguém será bom
orador, ninguém haverá de participar da glória tribunícia de
Demóstenes, de Cícero e de Rui, se não se consagrar, como eles,
diuturnamente e sem desalento, à fascinante arte de falar em público.
Uma vontade intrépida e inabalável será, portanto, o primeiro
requisito daquele que aspire à palma da oratória, pois que o orador se
faz, não nasce como o poeta.
De sua irresistível vocação poética afirmou Ovídio que tudo que
tentava dizer em prosa era verso.(6) Tratava-se de um pupilo dileto e
afortunado das musas. Não assim com os oradores; estes se fazem. O
dom da poesia é inato no homem: o da eloquência pode ser adquirido
pelo trabalho e pelo estudo.(7)
Enquanto Bilac despertava à noite para ouvir as estrelas, que
cuidais fazia o nosso Rui? Ele mesmo no-lo responde na imortal
Oração aos Moços: encetava sua banca solitária de estudo às primeiras
horas da antemanhã.(8) De madrugada! Não admira, pois, tenha sido o
“primeiro talento verbal da nossa raça”.(9) Como Rui, também Demóstenes,
que era tartamudo ou gago de nascença, e mediante inauditos esforços,
declamando com seixos ou pedrinhas na boca, pelas praias do Mar
Egeu, e lendo avidamente os grandes mestres, conquistou o primado
da Oratória e recebeu a coroa de ouro. Passa por símbolo e exemplo
vivo do que é capaz a vontade humana. É o Pai da Eloquência e seu
eterno e melhor paradigma.
Tudo vence o esforço, meus amigos! O sacrifício é o pedestal da
vitória. Façamos como Demóstenes, isto é, apliquemo-nos aos estudos
com pertinácia e tenacidade, se quisermos transformar a palavra em
poderoso meio de conquista profissional.

5. Nenhuma profissão humana, mormente a Advocacia, pode


prescindir da palavra como expressão do pensamento. Dom de Deus, é
a palavra “o mais nobre dos atributos do homem”.(10)
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Mas, com ser uma dádiva mimosa do Criador, e a arma por


excelência do advogado, temos tratado com apuro a palavra? A
observação material dos fatos revela que não.
Quais as causas dessa a que pudéramos chamar conspícua
negligência?
A primeira é a natural dificuldade que sentimos todos para
penetrar os segredos da língua portuguesa e possuir-lhe as galas e
louçanias; a outra causa é a perda do hábito de leitura dos escritores de
boa nota e a indiferença com que se tratam as coisas do espírito, num
século materialista, que enseja a perversão do gosto literário e a
aberração do senso vernáculo.(11)
À derradeira, põe-se como causa da incúria da linguagem a
própria contingência humana, que nada quer perfeito e bem acabado,
e não nos abroquela nem defende do erro, que é partilha comum dos
mortais:
Em suma: todos conjugamos o verbo errar, porquanto, como
sentenciou o profundo Vieira: “(…) os erros e as ignorâncias, é certo que são
muitos mais que as ciências, porque para saber e acertar não há mais que um
caminho e, para errar, infinitos”.(12)
Isto não sucede apenas no plano metafísico; nos domínios da
linguagem ocorre o mesmo.
Rui, o excelso Rui, o supremo artífice da palavra entre nós,
lançou um público pregão, digno de se entregar à memória: “Uma
verdade há, que não me assusta, porque é universal e de universal consenso: não
há escritor sem erros”.(13)
Por último, José de Sá Nunes, impávido guardião da pureza do
idioma, costumava repetir: “Nisto de bem falar e escrever, ainda o bom peca
sete vezes por dia”.(14)
Há, portanto, pontual concórdia entre os autores: Ninguém
logra evitar os estigmas da falibilidade humana. Todos estamos
sujeitos a erros; porém, só os indolentes e os fracos de vontade não
diligenciam por emendá-los.
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Todos pecamos contra a gramática; podemos bater no peito e


entoar a antífona do “mea culpa”. Mas há pecados leves e pecados
mortais (ou inescusáveis). As pequenas contravenções à gramática
parecem inevitáveis… As que havemos de expungir de nossa
linguagem são as faltas graves, também denominadas solecismo.
Os solecismos são erros graves e insofríveis de pronúncia (ou
prosódia) e sintaxe, que nenhum advogado distinto pode perpetrar.
Instauremos desde logo a dilação probatória e exibamos o
corpo de delito das infrações mais comuns contra a gramática:
a) Um dos pontos em que mais claudicam os que falam ou
escrevem é o da sintaxe do verbo haver, na acepção de existir.
Ao reduzir a termo as respostas das testemunhas, que juiz-
-instrutor não ouviu já a frase malsinada: “Haviam” várias pessoas no
local dos fatos?!
Havia várias pessoas é a construção correta, não “haviam”. O verbo
haver, com a significação de existir, é unipessoal: só se emprega na
terceira pessoa do singular.
Constituem solecismo injustificável orações deste teor: “Haverão”
testemunhas em plenário (em vez de haverá testemunhas em
plenário); “houveram” indícios veementes da autoria delituosa (por houve
indícios veementes da autoria delituosa);
b) Outro exemplo, mui frequente nos pedidos de relaxamento de
prisão: “fazem” 90 dias que o réu está preso, e ainda não terminou a
instrução criminal. Erro gravíssimo. Quem proferiu semelhante
despautério deveria fazer companhia ao réu na cadeia, por “atentar
vilmente contra o pudor da gramática”.(15) Deve-se dizer e escrever: faz
noventa dias, faz dois anos, etc;
c) Outra enormidade! Os policiais “deteram” o ladrão. Como?!
“Deteram”?! Não, por Júpiter! Detiveram é a forma correta.
Outros casos merecedores de especial registro:
1- Meritíssimo (que tem muito mérito). Não é “meretíssimo”;
tampouco “meritríssimo”, o que, além de erro, será também desacato à
autoridade (art. 331 do Cód. Penal);
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2- Tóxico (cs); intoxicação; toxicômano, toxicofilia;


3- Rubrica (assinatura abreviada): rubrica (e não “rúbrica”).
4- Gratuito, intuito, fortuito;
5- Frustrar (não “frustar”). O arengueiro está frustrando a
expectativa do auditório, que deseja ouvir o Dr. Paulo Ramalho
6- Interveio (e não “interviu”) para apartar os contendores.
7- Estupro (não “estrupo”). “Estrupo” é também crime hediondo
contra a gramática.
O advogado haverá de ter, por conseguinte, bom-senso e bom texto.
Bom-senso, porque nele consiste o Direito; bom texto, porque de
muito pouco servirá a palavra ao advogado que não a souber empregar
escorreitamente. Não raro, “a maneira pela qual dizemos as coisas vale mais
do que as coisas que dizemos”.(16)

6. Ao advogado criminalista importa-lhe tratar intimamente os


autores que cultivaram “ex professo” o Direito Penal, com especialidade
Nélson Hungria, o Pontífice Máximo do Direito Penal entre nós; o
maior de nossos penalistas, recenseados vivos e mortos, e o intérprete
mais autorizado do Código Penal de 1940, de que foi o principal
elaborador, tendo-lhe escrito ainda magnífica exposição de motivos,
que Francisco Campos, Ministro da Justiça de Getúlio Vargas, apenas
assinou (cf. Evandro Lins e Silva, Arca de Guardados, 1995, pp. 95-96).
Em Direito Processual Penal merecem particular menção alguns
autores: Bento de Faria (Código de Processo Penal), José Frederico Marques
(Elementos de Direito Processual Penal), Hélio Tornaghi (Curso de Processo
Penal: só a boa doutrina exposta no prefácio do livro justificava-lhe a
aquisição), Vicente de Azevedo (Curso de Direito Judiciário Penal),
Damásio E. de Jesus (Código de Processo Penal Anotado, etc.
E também as obras sobre o Júri: Firmino Whitaker, Júri;
Guilherme Souza Nucci, Tribunal do Júri; Edilson Mougenot Bonfim, No
Tribunal do Júri, etc.
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Por fim, a copiosa literatura dos “casos do Júri”: Evandro Lins e


Silva (A Defesa tem a Palavra), Dante Delmanto (Defesas que fiz no Júri),
Alfredo Tranjan (A Beca Surrada), Evaristo de Morais Reminiscências de
um Rábula Criminalista), Henrique Ferri (Discursos de Defesa), Carlos de
Araújo Lima (Grandes Processos do Júri), Pedro Paulo Filho (Grandes
Advogados, Grandes Julgamentos), e aquele “ao qual entre todos os mortais foi
reservada a palma da humana eloquência”(17): Marco Túlio Cícero (Orações).

7. Para enriquecer o repertório fraseológico-jurídico e adquirir o


estilo forense, o advogado criminalista haverá de ler com assiduidade e
pontualmente as obras do oráculo do Direito Penal, Nélson Hungria
(Comentários ao Código Penal, Fraude Penal, Questões Jurídico-Penais e Novas
Questões Jurídico-Penais); Lafaiete Rodrigues Pereira, “o mestre das definições
perfeitas” (Direito de Família e Direito das Coisas); Clóvis Beviláqua, autor
do Código Civil de 1916, considerado a lei brasileira mais bem escrita,
(Comentários ao Código Civil, Em Defesa do Projeto do Código Civil Brasileiro,
etc.; e, sobretudo, Rui Barbosa, o Mestre de todos nós.
Da autoridade de Rui em pontos de linguagem, por este feitio se
pronunciou um dos que tinham voz no capítulo: “Não podemos negar que
a linguagem de Rui é a mais correta dentre todos os escritores brasileiros, se
tomarmos como padrão os seus últimos livros”.(18)
Para abono desta afirmação bastará a leitura de algumas de suas
mais notáveis produções literárias (resolução benemérita e proveitosa,
que nenhuma pessoa ilustrada e ávida de acrescentar seu pecúlio
intelectual ousará desdenhar). Ei-las:
Oração aos Moços. Discurso que, na qualidade de paraninfo,
escreveu Rui para a turma de 1920 da Faculdade de Direito de São Paulo.
Por doente, não pôde proferi-lo; do que se incumbiu o Prof. Reinaldo
Porchat. É “a peça mais trabalhada da língua portuguesa”.(19)
O Parecer sobre a Redação do Código Civil e a Réplica. Imenso
repositório de cunho jurídico e filológico, em que Rui entreteve com
seu velho mestre Ernesto Carneiro Ribeiro célebre polêmica.(20)
A leitura de alguns desses livros facilitará certamente ao
estudioso o acesso às Obras Completas de Rui Barbosa, tesouro
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inestimável que orça por 50 volumes (ou 130 tomos). Correm debaixo
da rubrica Trabalhos Jurídicos para mais de duas dezenas de livros que
saíram da pena operosa do genial brasileiro. Alcançar as lições que
esses preciosos compêndios encerram, sem olhar a despesas nem a
sacrifícios, será aspiração de todo cultor do Direito, pois “Rui permanece
como o expoente máximo da advocacia em nosso país”.(21) Aproveite-lhe a
exortação de Cujácio a propósito de certo livro do jurista português
Paulo de Castro: “Quem o não tivesse, vendesse a camisa e comprasse: Qui non
habet Paulo de Castro tunicam vendat, et emat”.(22)
Tem-se por verdade inelutável que a palavra é imagem da alma,
e que toda obra revela seu autor; por isso não permitais, meus amigos,
que vossos arrazoados forenses reflitam um caráter ignóbil e um
coração empedernido como o do faraó. Para tanto, olhai que vossas
ideias sejam elevadas, o estilo circunspeto e a locução nobre e correta;
não resvaleis jamais na licença e no desaforo; purificai vosso escrito de
expressões contumeliosas, advertindo que “a injúria será sempre mau
argumento”.(23)
Numa palavra, em tudo o que escreverdes, esforçai-vos por
alcançar padrão profissional tão honroso e eminente, que vos quadre o
soberbo e acaso inexcedível louvor de um espírito de escol, que foi o
Min. Laudo de Camargo, do Supremo Tribunal Federal: “O nome de
certos advogados debaixo de uma petição é meia prova feita daquilo que está
pedindo”.(24)
Muito obrigado!

Notas:

(1) Ambrose Bierce, O Dicionário do Diabo, 1959, p. 12.


(2) Cf. Pitigrilli, Dicionário Antiloroteiro, p. 14; trad. Marina Guaspari.
(3) Cf. Ruy A. Sodré, Ética Profissional e Estatuto do Advogado, 1977,
p. 271.
(4) Laveleye; cf. Rudolf von Jhering, A Luta pelo Direito, 1968, p. 3;
trad. João de Vasconcelos.
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(5) Silvério Gomes Pimenta, in Discursos Acadêmicos, vol. 5º, p. 65.


(6) “Quidquid tentabam dicere versus erat” (Artur Rezende, Frases e
Curiosidades Latinas, 1955, p. 644).
(7) “Nascuntur poetae, fiunt oratores” (Idem, ibidem, p. 437).
(8) Oração aos Moços, 1a. ed., p. 32.
(9) Sílvio Romero, História da Literatura Brasileira, 1949, t. V, p. 448.
(10) Júlio de Castilho, Os Dois Plínios, 1906, p. 195.
(11) Cf. José de Sá Nunes, Aprendei a Língua Nacional, vol. II, p. 209.
(12) Sermões, 1959, t. VIII, p. 209.
(13) Réplica, nº 10.
(14) Aprendei a Língua Nacional, vol. I, p. 126.
(15) João Leda, A Quimera da Língua Portuguesa, 1939, p. 18.
(16) Voltaire; apud Mário Guimarães, O Juiz e a Função Jurisdicional,
1958, p. 359.
(17) Heitor Pinto, Imagem da Vida Cristã, vol. I, p. 31.
(18) Francisco da Silveira Bueno, Questões de Português, 1957, p. 420.
(19) Nereu Correia, A Palavra, 1972, p. 42.
(20) Acerca da Réplica exarou Cândido de Figueiredo estas palavras
textuais: “(…) um monumento de linguística e de dialética, que bastaria
folhear com olhos de ver e olhos de português para nos convencermos de que
ainda se não publicou obra mais profunda e mais prestadia em assuntos de
língua portuguesa” (apud Henrique Perdigão, Dicionário Universal de
Literatura, 1934, p. 567).
(21) Luiz Gonzaga do Nascimento e Silva, in Obras Completas de Rui
Barbosa, vol. XLV, t. IV, p. XXXI.
(22) Francisco Pennaforte Mendes de Almeida, Engastes em Ouro,
p. 52.
(23) Eliézer Rosa, Novo Dicionário de Processo Civil, 1986, p. 46.
(24) Idem, A Voz da Toga, 1983, 1a. ed., p. 24.

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