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A Formação Jurídica e Literária Do Criminalista
A Formação Jurídica e Literária Do Criminalista
inestimável que orça por 50 volumes (ou 130 tomos). Correm debaixo
da rubrica Trabalhos Jurídicos para mais de duas dezenas de livros que
saíram da pena operosa do genial brasileiro. Alcançar as lições que
esses preciosos compêndios encerram, sem olhar a despesas nem a
sacrifícios, será aspiração de todo cultor do Direito, pois “Rui permanece
como o expoente máximo da advocacia em nosso país”.(21) Aproveite-lhe a
exortação de Cujácio a propósito de certo livro do jurista português
Paulo de Castro: “Quem o não tivesse, vendesse a camisa e comprasse: Qui non
habet Paulo de Castro tunicam vendat, et emat”.(22)
Tem-se por verdade inelutável que a palavra é imagem da alma,
e que toda obra revela seu autor; por isso não permitais, meus amigos,
que vossos arrazoados forenses reflitam um caráter ignóbil e um
coração empedernido como o do faraó. Para tanto, olhai que vossas
ideias sejam elevadas, o estilo circunspeto e a locução nobre e correta;
não resvaleis jamais na licença e no desaforo; purificai vosso escrito de
expressões contumeliosas, advertindo que “a injúria será sempre mau
argumento”.(23)
Numa palavra, em tudo o que escreverdes, esforçai-vos por
alcançar padrão profissional tão honroso e eminente, que vos quadre o
soberbo e acaso inexcedível louvor de um espírito de escol, que foi o
Min. Laudo de Camargo, do Supremo Tribunal Federal: “O nome de
certos advogados debaixo de uma petição é meia prova feita daquilo que está
pedindo”.(24)
Muito obrigado!
Notas: