Você está na página 1de 3

O MONGE E O EXECUTIVO: uma história sobre a essência da liderança

James C. Hunter

É de conhecimento geral que temos que iniciar nossas perguntas de como


devemos e como faremos para nossa liderança, ser uma boa liderança, e como saber
desenvolver e lidar com as diferenças, necessidades de várias pessoas no qual você
vai trabalhar e passar conhecimento em diante, pois podemos e vamos aprender mais
um pouco e muito mais sobre o processo correto de liderança, pois com esse motivo,
tive a intenção e compreensão do que é liderar segundo o autor JAMES C. HUNTER.

O que “O Monge e o Executivo” expressam e explicam a forma como um bom


líder deve pensar e agir? Pensando desta forma como um bom gestor, líder ou
qualquer de importância deve se comportar? A Resposta é bem simples, pois um bom
líder deve saber mediar conflitos saber escutar e respeitar as diversas opiniões, se
posicionar e respeitar a individualidade de cada um. E sobretudo deve saber lidar com
diversas situações e ambientes diferentes.

O livro é dividido em nove capítulos, o autor fala sobre: responsabilidade,


natureza humana, caráter, mudança humana, inteligência e liderança; pois um bom
líder, é um líder que saber servir. Servir? O que é servir? Sim, servir é incentivar as
demais pessoas a alcançar tais objetivos, pois ser líder não é ser chefe ou algo assim,
pois para isso é só pegar o cargo e seguir uma hierarquia. James Hunter é bem
enfático no seu livro quando trata de liderança, ao dizer que ela não é gerência, pois
há diferença entre os dois termos: é o que fazemos, e liderança é quem somos enfim,
ele diz que não gerenciamos pessoas, lideramos (p. 19).

Diz também que liderança não é chefia, pois para ser chefe basta ter um cargo
e seguir uma hierarquia, e é preciso mais do que isso para poder envolver seus
colaboradores e fazerem com que eles atuem com qualidade e repassem isso para
seus clientes, gerando produtividade e satisfação. É interessante como o autor tem a
preocupação de correlacionar todos os conceitos e valores que permeiam nosso dia
a dia como forma de contextualizar e defender a ideia defendida a respeito de
liderança. O Monge e o Executivo é um livro de autoajuda que nos leva pelo mundo
do personagem John Daily, é um administrador que está passando por um momento
muito delicado em sua vida porque se sente perdido.
Tudo acontece em um mosteiro onde John conhece um monge chamado
Simeon que lhe mostra o que realmente significa liderança. A experiência que John
está passando nos faz repensar nossas vidas e expressá-las de maneira acessível.
Capítulo por capítulo, o autor expõe as lições e ensinamentos que devemos abraçar
para o resto de nossas vidas, coisas simples e básicas que lutamos para alcançar,
como: bondade, paciência, humildade, respeito, generosidade, honestidade,
compromisso e doação acima. Este livro nos desafia a reavaliar nossas vidas e fazer
o nosso melhor para sermos líderes de sucesso.

Por conta disso, a partir da pág. 47, Hunter faz um tratado especial a respeito
do Amor, quando ele vai buscar na passagem clássica da Bíblia, em Coríntios 13, a
referência para contextualizar a tese defendida por ele a respeito de liderança e como
ela é feito com amor. Dá uma conotação diferente para o significado de amor que
comumente as pessoas entendem, mas sem, contudo, fugir do que é concebido por
todos sobre esse termo. Como a disposição de uma pessoa para ser atenciosa com
as necessidades, os interesses e o bem-estar de outra, independentemente de como
(p. 48).

E vai buscar nos princípios da passagem bíblica, que são: paciência, gentileza,
humildade, respeito, altruísmo, perdão, honestidade e compromisso, justificativas e
exemplificações para configurar que essas qualidades do amor representam a
essência da liderança. Nos capítulos seguintes, o autor vai dando destaque a outros
temas, fazendo algumas diferenciações para propiciar um melhor entendimento do
que ele propõe. Ao encerrar o livro, o autor faz uma reflexão sobre quais as lições
que ele considera como importantes para o sucesso das empresas (ele cita
dezenove), entre elas cito as que considero como as principais e que considero
também consistir na Nunca se esqueça de que liderar é servir. Insista na melhoria
pessoal contínua. Reconheça e recompense as realizações espontaneamente.

Promova a comunidade. Confie em seu pessoal para fazer a coisa certa.


Respeite o equilíbrio entre trabalho e vida particular. Precisamos estar atentos às
lições de vida que recebemos todos os momentos. Quem é mais espiritualizado pode
perceber nessa soma de acontecimentos a mão de Deus e enviar sinais. No livro John
chega cheio de preconceitos, medo, insegurança diante de algo novo. Nossa vida
também é assim. A novidade e a tomada de decisões que temos que dar para sermos
mais harmônicos, exige uma sabedoria que não se esconde nos tratados culturais.
Sabedoria que encontramos no silêncio para escutarmos nosso coração, o coração
dos outros e a voz de Deus provocando mudanças. Não se trata apenas de sermos
cultos e sim de sermos sábios.

Você também pode gostar