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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELÉTRICA


CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Matheus Soltau da Silva

CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO EM REDES DE

DISTRIBUIÇÃO

PATO BRANCO
2022
Matheus Soltau da Silva

CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO EM REDES DE

DISTRIBUIÇÃO

Trabalho apresentado à disciplina de


Análise de Redes de Distribuição do
Curso de Engenharia Elétrica do
Departamento Acadêmico de
Elétrica – DAELE – da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná –
UTFPR, Câmpus Pato Branco, como
requisito parcial para aprovação na
disciplina.

Orientador: Prof. Dr. Ricardo


Vasques de Oliveira

PATO BRANCO
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 4
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................5
2.1 Método exato........................................................................................... 5
2.2 Método dos coeficientes..........................................................................6
3 EXERCÍCIOS.................................................................................................7
3.1 Exercício 1, 2 e 3.....................................................................................7
3.2 Exercício 4 e 5....................................................................................... 14
4 CONCLUSÃO...............................................................................................19
5 REFERÊNCIA.............................................................................................20
1 INTRODUÇÃO

Em um sistema elétrico de energia é necessário manter o


funcionamento dentro de certos limites, estabelecidos por leis ou normas, para
que a energia entregue ao consumidor seja de qualidade e confiável. Nesse
contexto a queda de tensão nas redes de distribuição de um sistema deve
manter-se dentro das margens estabelecidas em norma para que o consumidor
seja atendido com os valores de tensão adequados.
A queda de tensão pode ser determinada por meio de cálculo ou
medições. Nesse trabalho serão apresentadas as análises da queda de tensão
em dois sistemas diferente. Para uma das análises é utilizado dois métodos
para o cálculo da queda de tensão, o método exato e o método dos
coeficientes, e posteriormente realiza-se a comparação entre eles.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A queda de tensão pode ser compreendida como a diferença entre as


tensões elétricas, observadas em um mesmo instante, existentes em dois
pontos distintos em um circuito.
Na rede primária a máxima queda de tensão é determinada pela
diferença entre as tensões no barramento da subestação e o último ponto de
ligação da rede primária. Já na rede secundária a máxima queda de tensão é
determinada pela diferença entre a tensão do transformador de distribuição e a
tensão nos pontos de cargas conectados a ele.
O cálculo da queda de tensão nesse trabalho aborda o método exato e
o método dos coeficientes.

2.1 Método exato

O método exato é baseado na lei de ohm e de Kirchhoff. Para o circuito


da Figura 1, são obtidas as equações:

Figura 1: Circuito para análise simplificada de uma rede com carga.

e=V c + Z L∗i(1)
¿
S
i= c¿ (2)
Vc
¿
Sc
V c =e− ¿ ∗Z L (3)
Vc
Onde:
 Sc é a potência da carga;

 V c é a tensão na carga;
 e é a tensão no ponto (local) de referência;
 i é a corrente circulando pela linha;
 Z L é a impedância da linha.
Com as equações 1, 2 e 3 e com a premissa que a carga possui a potência
constante, é possível obter os valores exatos de tensão para uma rede radial
qualquer, porém para a utilização deste método, é necessário considerar um valor
e erro, que será obtido para finalizar o processo iterativo.
Primeiramente define-se processo iterativo como uma repetição de uma
sequência de cálculos, em que se utiliza o valor final obtido como o “chute” inicial
utilizado para a equação inicial do processo. A sequência pode ser vista no
fluxograma da figura 2:

Figura 2: Fluxograma método iterativo.

A partir o sistema é possível observar que o processo é repetido até o valor do


erro convergir ao valor pré-determinado. O erro (ε ¿ é o módulo da diferença entre
o valor atual da variável analisada e o valor obtido na iteração anterior.

Para iniciar o processo iterativo, primeiro é necessário estabelecer um valor de


“chute” inicial para a tensão, que pode ser qualquer valor, comumente utilizado
0
V c =1∠ 0 ° p.u.

2.2 Método dos coeficientes

O método dos coeficientes, representa uma aproximação vetorial do cálculo da


queda de tensão em uma rede. Primeiramente, analisa-se utilizando a lei de
Kirchhoff o circuito da figura 3:

Figura 3: Circuito de uma rede conectada com uma carga.


e=v + ( r + j∗X ) ( i∗cosφ− j∗i∗senφ ) (4)

( r∗i∗cosφ + X∗i∗senφ ) + j ( X∗i∗cosφ−r∗i∗senφ ) (5)

As equações põem ser representadas através do diagrama fasorial,


apresentado na figura 4:

Figura 4: Representação em vetores

Considerando que a equação está representando longas linhas de transmissão


de energia, considera-se que a parte imaginária da equação é muito menor que a
parte real, desse modo a equação é simplificada e consideramos apenas a parte
real, deste modo temos que:

∆ V exato=e−v=( r∗i∗cosφ + X∗i∗senφ ) + j ( X∗i∗cosφ−r∗i∗senφ ) (6)

∆ V aproximado=e−v=( r∗i∗cosφ + X∗i∗senφ ) (7)

Considerando que a impedância da linha é dada em ohms/km, e utilizando a


equação simplificada é definida a variação de tensão percentual e o coeficiente
desse método como sendo:

r∗L∗i∗cosφ+ X∗L∗i∗senφ
∆ V %= 2
∗100(8)
Vf
S
i= (9)
√ 3∗V L

∆ V %=
( r∗cosφ+ X∗senφ
2
VL )
∗100 ∗S∗L(10)

r∗cosφ+ X∗senφ
Coef ( MVA∗k m )=
−1
2
∗100(11)
VL

A equação final para o método dos coeficientes é dada por:


∆ V %=Coef ∗S ( MVA )∗L ( km ) (12)

O método dos coeficientes fornece o valor aproximado da queda de tensão


através de toa a rede, simplificando os cálculos necessários, já que o coeficiente
definido está disponível através de tabelas fornecidas pelas concessionárias em
que o coeficiente varia de acordo com a bitola do fio, fator de potência e número
de fase.
3 EXERCÍCIOS

3.1 Exercício 1, 2 e 3

Utiliza-se o circuito da figura 5 com os dados da Tabela 1,


considerando carga como potência constante.

Figura 5: Rede primária de distribuição considerada nos exercícios 1 e 2.

Ainda, considera-se a tensão na subestação VSE=13,8 kV com linha de


impedância igual a 0,3+j0,41 ohm/km. Os dados da rede são dados na Tabela 1
com um fator de correção de carga de -8% (percentual por aluno).

Tabela 1. Dados da rede de distribuição primária.

Início do Fim do Distância Carga


Bitola cos(φ)
Trecho Trecho (km) (kVA)
SE 1 0,9 4/0 400 0,8
1 2 1,7 4/0 400 0,8
2 3 0,8 4/0 400 0,8
3 4 1,6 4/0 400 0,8
4 5 0,9 4/0 400 0,8
5 6 1,2 4/0 400 0,8
2 7 0,7 4/0 400 0,8
5 8 0,9 4/0 400 0,8

Utilizando o Script 1 obteve-se os resultados apresentados na Tabela 2 e 3 e


o grafico de comparação entre o método exato e método dos coeficientes.

Script 1: Cálculo da queda de tensão com método exato, método dos


coeficientes e grafico de comparação.
%%%% Definições iniciais %%%%
% Cálculo da queda de tensão em redes de distribuição %
% Aluno: Gilson Bersi Junior %
% Engenharia Elétrica %
% Resolução dos exercícios 1, 2 e 3%

clear all;
close all;
clc;

v= 13.8;% tensão de linha (kV)


s=0.32+ 1i*0.24; % potência de carga(MVA)
fc=0.92; % fator de correção
fp=0.8; %fator de potência da carga
sb=0.4*fc; % potência de base
zb=v^2/sb; % impedância de base
a=(0.3 + 1i*0.41)/zb; % impedância da linha
s1=s*fc/sb; % potência da carga

d=[0.9 1.7 0.8 1.6 0.9 1.2 0.7 0.9]; % vetor de distâncias em km
z=a*d; % impedância da carga
Sa=[s1*8 s1*7 s1*5 s1*4 s1*3 s1 s1 s1]; % potência acumulada
sM=abs(sb*Sa); % módulo potência acumulada

vx=[0+ 0*1i 0+ 0*1i 0+ 0*1i 0+ 0*1i 0+ 0*1i 0+ 0*1i 0+ 0*1i 0+ 0*1i];


vi=[1+0*1i 1+0*1i 1+0*1i 1+0*1i 1+0*1i 1+0*1i 1+0*1i 1+0*1i];

%vx -> vetor de tensão no ponto

%vx é utilizado para, junto com vi, gerar o erro da iteração (V^(n) V^(n-1))

%vi -> vetor de tensão

%%%% Método Exato - Questão 1 %%%%

cont=0; % contador do número de iterações


erro = 0.001; % erro máximo
e = [1 1 1 1 1 1 1 1]; %vetor de erro inicial

% Enquanto a condição for 1 o processo ocorre, (condição igual a zero quando todos
os erros forem menores que o valor 'erro')
while((e(2)>=erro)|(e(1)>=erro)|(e(3)>=erro)|(e(4)>=erro)|(e(5)>=erro)|
(e(6)>=erro)|(e(7)>=erro)|(e(8)>=erro))

vi(1) = 1 - (conj(Sa(1))/conj(vi(1)))*z(1); % função da queda de tensão no ponto 1


e(1)=abs(vi(1)-vx(1));% módulo do erro de tensão no ponto 1
vx(1)=vi(1);% "transferência" do valor de tensão

for n = 2:6

vi(n) = vx(n-1) - (conj(Sa(n))/conj(vx(n)))*z(n);% ponto n, para 2 até 6;


e(n)=abs(vi(n)-vx(n)); % ponto n
vx(n)=vi(n);

end

vi(7) = vx(2) - (conj(Sa(7))/conj(vx(7)))*z(7); % ponto 7


e(7)=abs(vi(7)-vx(7));
vx(7)=vi(7);

vi(8) = vx(5) - (conj(Sa(8))/conj(vx(8)))*z(8); % ponto 8


e(8)=abs(vi(8)-vx(8));
vx(8)=vi(8);

cont=cont+1;
end

%%%% Queda de tensão total %%%%

for n = 1:8;

ddp_tot(n)= abs(1-vx(n))*100; % vx(n): valor da queda de tensão no ponto n (1 até


8)

end

%%%% Queda de tensão trecho %%%%

ddp_tre(1)= abs(1-vx(1))*100; %a queda de tensão entre (vse=1) e ponto 1

for n = 2:6;

ddp_tre(n)= abs(vx(n-1)-vx(n))*100; % queda de tensão do ponto n, 2 até o 6;

end

ddp_tre(7)= abs(vx(2)-vx(7))*100; % ponto 7


ddp_tre(8)= abs(vx(5)-vx(8))*100; % ponto 8

%%%% Queda de tensão unitária %%%%

for n = 1:8;

ddp_uni(n)= ddp_tre(n)/(sM(n)*d(n));

% a queda de tensão unitária é a diferença de potencial entre trecho divido pelo


produto da potência acumulada (MVA)com a distância de cada trecho

% ddp_uni = pu/(MVA*KM)

end;

%%%%%% Método dos coeficientes - Questão 2 %%%%

r = 0.3; % resistência da linha


x = 0.41; % reatância da linha

coef = (r*fp + x*sin(acos(fp)))/v^2; % cálculo dos coeficientes para a equação do


método

for n = 1:8

DV(n)= coef*sM(n)*d(n); % construção do vetor com as tensões obtidas através da


equação dos métodos dos coeficientes, onde DV é a queda de tensão entre o ponto
'n' e 'n-1', com n de 1 até 8

end

%%%%%% Queda de tensão total %%%%

qt(1)= DV(1);
for n = 2:6

qt(n)= qt(n-1) + DV(n);

end

qt(7)= qt(2) + (DV(7));


qt(8)= qt(5) + (DV(8));

%%%% Gráfico - Questão 3 %%%%

Vme(1)= v; % Valor de tensão no ponto zero (SE): método exato


Vmc(1)= v; % Valor de tensão no ponto zero (SE): método dos coeficientes
dgraf(1)= 0; % Valor inicial da distância

% Vme -> vetor de tensões do método exato


% Vmc -> vetor de tensões do método dos coeficientes
% dgraf -> vetor de distância (eixo x do gráfico)

for n = 1:6 %construção dos vetores Vme, Vmc e dgraf para os ponto 1 até o 6

Vme(n+1) = abs(vi(n))*v;
Vmc(n+1) = (1-qt(n))*v
dgraf(n+1) = dgraf(n) + d(n); % distância total até o ponto

end

plot(dgraf,Vme,'r',dgraf,Vmc,'b');
grid;
xlabel('Distância(km)');
ylabel('Tensão(kv)');
title('Comparativo no trajeto SE-1-2-3-4-5-6');
legend('Método Exato', 'Método dos Coeficientes')
No primeiro exercício é proposto o desenvolvimento de um programa para o
cálculo da queda de tensão utilizando o método exato, e tem como solução a
Tabela 2.

Tabela 2. Resultados obtidos para queda de tenção para rede primária utilizando método
exato.

TRECHO CARGA(MVA) CONDUTOR QUEDA TENSÃO (%)


Inicial Final Distancia (km) Acumulada Fase Unitária Trecho Total
SE 1 0,9 2,9440 4/0 0,2686 0,7117 0,7117
1 2 1,7 2,5760 4/0 0,2717 1,1897 1,9014
2 3 0,8 1,8400 4/0 0,2727 0,4014 2,3028
3 4 1,6 1,4720 4/0 0,2744 0,6463 2,9491
4 5 0,9 1,1040 4/0 0,2751 0,2734 3,2225
5 6 1,2 0,3680 4/0 0,2755 0,1216 3,3442
2 7 0,7 0,3680 4/0 0,2719 0,0700 1,9714
5 8 0,9 0,3680 4/0 0,2754 0,0912 3,3137

O segundo exercício é proposto o desenvolvimento de um programa para o


cálculo da queda de tensão utilizando o método dos coeficientes e uma
comparação com o método exato e o erro relativo percentual entre os dois
métodos. Obtendo como solução a Tabela 3.

Tabela 3. Resultados obtidos para queda de tenção para rede primária utilizando método
exato e método dos coeficientes e erro entre métodos.

Potência Constante
Método dos Coeficiêntes Erro
Nó Método Exato (kV)
(kV) (%)
SE 13,800 13,800 0,00%
1 13,706 13,707 0,00%
2 13,549 13,552 0,03%
3 13,496 13,501 0,04%
4 13,411 13,418 0,05%
5 13,374 13,383 0,06%
6 13,358 13,367 0,07%
7 13,540 13,543 0,03%
8 13,362 13,371 0,06%

O exercio 3 propoem uma comparação grafica entre os métodos,


presentes na Figura 6. São plotados os valores de tensão da substação SE até
o nó de numero 6.
Figura 6: Queda de tensão Método Exato e Método dos Coeficientes.

Analisando a Tabela 3 e observando a Figura 6 é possível observar


que a discrepância entre os métodos é muito pequena. Ainda é notável que a
queda no ponto 7 é a maior, pois se encontra a uma distância maior.

A partir das análises por meio dos valores na Tabela 3 e da Figura 6


conclui-se que é possível utilizar ambos os métodos para a análise da queda
de tensão em uma rede.
Porém, para análises de sistemas reais é utilizado o método do fluxo
de potência para o cálculo da queda de tensão. Esse método é mais complexo,
entretanto, grande parte das concessionária apresentam softwares específicos
para essa utilização.

3.2 Exercício 4, e 5

No exercício 4 é realizado o cálculo da queda de tensão para uma rede


secundária, dada na Figura 7, utilizando o método dos coeficientes. Considerou-
se carga total de 121kVA, com um fator de correção de carga de -8% (percentual
por aluno), com postes de 11kVA e fator de potência como 0,92 considerando
cabo de 120 mm² e cabo de 70 mm².

Figura 7: Rede Secundária de distribuição considerada no exercício 4 e 5.

Utilizando o Script 2 obteve-se os resultados de queda de tensão por método


dos coeficientes para os cabos de 120 mm² e 70 mm² apresentados na Tabela 4 e
o grafico de comparação entre estes cabos.

Script 2: Cálculo da queda de tensão método dos coeficientes para cabo de 120
mm² e 70 mm² e grafico de comparação.
%%%% Definições iniciais %%%%
% Cálculo da queda de tensão em redes de distribuição %
% Aluno: Gilson Bersi Junior %
% Engenharia Elétrica %
% Resolução dos exercícios 4 e 5%

clear all;
close all;
clc;

cp = 0.011; % potência poste


v=127; % tensão
fp = 0.92; % fator de potência
fc=0.92; % fator de correção do aluno

d = [0 30 35 35 35 35 30 35 35 35 35]; %vetor de distância em metros

dt=d/1000; %vetor de distância em km

ca = [11 5 2 1 2 1 5 2 1 2 1]; % quantidade carga acumulada em n trechos

s = cp*fc*ca; % vetor de carga acumuladas nos trechos

coef120 = 0.00069; % coeficiente para fp = 0.92 e fio de 120 mm2


coef70 = 0.00116; % coeficiente para fp = 0.92 e fio de 70 mm2

for n = 1:11

DV120(n)= coef120*s(n)*d(n); % equação do método dos coeficientes para fio de 120


mm2
DV70(n)= coef70*s(n)*d(n); % equação do método dos coeficientes para fio de 70 mm2
end

%%%% Queda de tensão total %%%%

qt120(1)= DV120(1); % queda de tensão até o ponto 1 e no trecho 1, para


condutor 120mm2
qt70(1)= DV70(1); %queda de tensão até o ponto 1 e no trecho 1, para condutor
70mm2

for n = 2:4

qt120(n) = qt120(n-1) + DV120(n);


qt70(n) = qt70(n-1) + DV70(n);

end

V120 = 1-qt120; % queda de tensão total


V70 = 1-qt70; % queda de tensão total

%%%% Gráfico %%%%

Vg120(1) = V120(1)*v; % tensão dos pontos 1 para condutor 120 mm2


Vg70(1) = V70(1)*v; % tensão dos pontos 1 para condutor 70 mm2
dgraf(1)= 0; % valor inicial do eixo x do gráfico

for n = 1:4

Vg120(n+1) = V120(n)*v; % tensão dos pontos 1 ao 4 em Volts - condutor 120 mm2

Vg70(n+1) = V70(n)*v; % condutor 70 mm2

dgraf(n+1) = dgraf(n) + d(n); % distância total (acumulada até o ponto)

end

plot(dgraf,Vg120,'r',dgraf,Vg70,'b');
grid;
xlabel('Distância(m)');
ylabel('Tensão(V)');
title('Comparativo no trajeto SE-1-2-3-4');
legend('120 mm2', '70 mm2');
Na tabela 4, podemos observar que não se justica a utilização do cabo de 120
mm² pois a queda de tensão para estas distancias e cargas são insignificantes,
alem do mais a diferença na queda de tensão de uma bitola para a outra não
passa de 0,15V. A queda de tensão é influenciada pela distância do rede, bitola do
cabo e o carregamento do sistema.

Tabela 4. Queda de tenção para rede secundaria utilizando método dos coeficientes e
comparação entre as bitolas dos cabos de 70 mm² e 120 mm².

TRECHO QUEDA DE TENSÃO Diferença

Distância
Inicial Final 70 mm² 120 mm² (V)
(m)
1 2 30 126,7764 126,8670 0,09
2 3 35 126,6720 126,8049 0,13
3 4 35 126,6198 126,7739 0,15
2 5 35 126,6720 126,8049 0,13
5 6 35 126,6198 126,7739 0,15
1 7 30 126,7764 126,8670 0,09
7 8 35 126,6720 126,8049 0,13
8 9 35 126,6198 126,7739 0,15
7 10 35 126,6720 126,8049 0,13
10 11 35 126,6198 126,7739 0,15

O exercicio 5 pede a comparação grafica da queda de tensão para as


bitolas de 70 mm² e 120 mm² que esta apresentada na figura 8.
Figura 8: Queda de Tensão Cabo 70mm² e 120mm².

Observando a Figura 8, é possivel concluir que a queda de tensão nos


condures com bitola menores é maior, uma vez que a resistencia do fio depende
inversamente de sua área da seção transversal, ou ainda que conforme
almentamos a bitola do cabo do circuito diminuimos a queda de tensão.
A uniformidade do circuito utilizado para este estudo, causa uma queda de
tensão que é representada no gráfico para os pontos 1 até 4, sendo equivalente
para todo o sistema, pois todas as variáveis são consideradas equivalentes.
4 CONCLUSÃO
Com os resultados obtidos após a resolução dos exercícios, é possível
observar a diferença existente quando utilizamos o método dos coeficientes e o
método exato. A diferença existente é muito pequena e se torna visível com o
aumento da distância do ponto calculado em relação ao ponto de referência.
O erro percentual do valor encontrado quando utilizado o método dos
coeficientes possui um valor muito pequeno, desse modo, o algoritmo utilizado
para calcular a queda de tensão em cada trecho e ponto, é menor que o algoritmo
usado para o método exato.
O sistema apresentado no relatório é pequeno e simples, desse modo, o
esforço computacional utilizado é pequeno, sendo assim, a diferença apresentada
pelos métodos em relação ao tempo de execução não é considerável.
5 REFERÊNCIA

OLIVEIRA, Ricardo V. de. Métodos para cálculo de queda de tensão,


Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, campus Pato Branco,
2022.

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