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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO UNIVERSITÁRIO UNIABEU

CURSO DE PSICOLOGIA

PSICOLOGIA EM INSTITUIÇÕES DE ACOLHIMENTO


INFANTO-JUVENIL: TEORIA E PRÁTICA DA ALTA
COMPLEXIDADE
Discente: WELLINGTON OLIVEIRA DE ASSIS
Orientador: MARCOS VINÍCIUS GUIMARÃES VIANA

BELFORD-ROXO, 2023
Introdução

Objeto de estudo Tema Justificativa

A Psicologia em instituições de
Nesse sentido, destaca-se a PSICOLOGIA EM INSTITUIÇÕES DE acolhimento infanto-juvenil, com
necessidade de analisar o ACOLHIMENTO INFANTO-JUVENIL: foco na teoria e prática da alta
conhecimento técnico TEORIA E PRÁTICA DA ALTA complexidade, envolve um
produzido em instituições de COMPLEXIDADE conjunto de abordagens e
acolhimento de alta intervenções especializadas para
complexidade da baixa O abrigo institucional é a uma medida de lidar com situações desafiadoras
fluminense, especificamente proteção que oferece acolhimento excepcional que crianças e adolescentes
em Nova Iguaçu, sobre o e provisório para crianças e adolescentes podem enfrentar ao serem
acolhimento de crianças e afastados do convívio familiar, em função de acolhidos em ambientes
adolescente e as perspectivas abandono ou cujas famílias ou responsáveis institucionais. A alta
da Instituição sobre o plano encontrem-se temporariamente complexidade refere-se a casos
de cuidado integral a esses impossibilitados de cumprir sua função de que demandam uma compreensão
usuários. cuidado. O impacto do abandono ou do aprofundada e estratégias mais
afastamento do convívio familiar pode ser elaboradas devido a diversas
minimizado se as condições de atendimento no questões, como traumas severos,
serviço de acolhimento propiciarem abusos, negligência, entre outros
experiências reparadoras à criança e ao fatores pregressos que podem
adolescente e a retomada do convívio familiar impactar significativamente o
desenvolvimento psicológico e
CONTINUAN
DO

Apesar da situação de acolhimento visar à A partir da minha experiência de estágio pude


proteção ao desenvolvimento de crianças e perceber que o acolhimento Institucional é um
adolescentes, existe uma série de desafios e, na espaço onde a escuta qualificada individual fica
maior parte das muitas vezes, é vivida por elas escarça, pois as demandas diárias de afazeres
como algo indesejado e a princípio negativo, administrativos e a articulação com os
pois os afasta de suas famílias (Silveira, 2002) equipamentos da Rede de Garantia de Direitos
contribuem para que os profissionais não
consigam desenvolver formas para que o
sofrimento psíquico dessas crianças e
adolescestes fiquem em segundo plano. Assim
muitas crianças e adolescentes não conseguem
lidar com as drásticas mudanças que estão
vivenciando, isso remete a inúmeras
consequências negativas no comportamento e
no convívio com todos do Acolhimento.
Questão norteadora

As histórias e atravessamentos vividos na


instituição estarão na minha memória e prática
profissional, pois o comprometimento e
dedicação da equipe motivou-me à criatividade
e disciplina que o psicólogo precisa ter para
desenvolver um trabalho de qualidade, de
seriedade e de compromisso ético.
Revisão Bibliográfica
INTRODUÇÃO
1. BREVES ASPECTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL (PNAS) .
1.1 Proteção Social Básica
1.2 Proteção Social Especial
2. O PAPEL DO PSICÓLOGO NA EQUIPE DE MÉDIA E ALTA
COMPLEXIDADE
2.1 Atuação Prática da Psicologia
3. CASA DO MENOR DE TINGUÁ: UMA EXPERIÊNCIA DE ALTA
COMPLEXIDADE
3.1 Vivência prática no campo: relato de experiência
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BREVES ASPECTOS DA POLÍTICA
NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Constituição do SUAS
1 A Assistência Social apresenta três funções como política
pública, a saber: a proteção social, a vigilância socioassistencial
e a defesa dos direitos

2 O SUAS estruturou uma rede que conta com:


* Equipamentos públicos que ofertam serviços para a
população;
* Serviços de natureza pública-estatal e pública não-
governamental (entidades de assistência social).

3 Esta oferta é organizada por níveis de complexidade:


* Proteção Social Básica
* Proteção Social Especial de Média Complexidade
* Proteção Social Especial de Alta Complexidade

4 CONCEITO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL NA PNAS


1.1 Proteção Social Básica
Níveis de Proteção do SUAS 1.2 Proteção Social Especial

Acolhimento
ESCALA DE VUNERABILIDADE E TitleText Here
Proteção Social Especial quis nostrud exerci tation
Mulheres; Crianças; Adolescentes; Jovens;
ullamcorper suscipit lobortis nisl ut
de Alta Idosos; Adultos; Famílias
Serviços
Complexidade
Violência intrafamiliar, abandono, situação de
rua, calamidade pública.
Title Text Here
RISCO

Superação das situações de risco e violação de


quis nostrud exerci tation
Proteção Social Especial direitos
ullamcorper suscipit lobortis nisl ut
de Média
Serviços Famílias e Indivíduos
Complexidade
e Violência intrafamiliar, abuso e exploração
Program Title
sexual, trabalho infantil, situação Text
de rua, etc. Here
as quis nostrud exerci tation
Apoio, Empoderamento e Inclusão Social
ullamcorper suscipit lobortis nisl ut
Proteção Social Básica
Serviços, Famílias em situação de pobreza e
vulnerabilidade social (Bolsa Família e BPC)
Programas
e
Benefícios
Proteção Social Especial – Alta Complexidade

Serviço Público Unidade

Casa-Lar
Crianças e adolescentes
Abrigo institucional

Casa de Passagem
População em situação de rua
Abrigo institucional
Serviço de Acolhimento
Institucional Jovens e adultos com deficiência Residência Inclusiva

Casa-Lar
Idosos
Abrigo institucional (ILPI)

Mulheres em situação de violência Abrigo institucional

Serviço de Acolhimento em Residência da Família Acolhedora


Crianças e adolescentes
Família Acolhedora Cadastrada

Jovens entre 18 e 21 anos República


Serviço de
Adultos em processo de saída das ruas República
Acolhimento em Repúblicas
Idosos República

Serviço de Proteção em Situações


Unidades referenciadas ao órgão
de Calamidades Públicas e de Famílias e indivíduos
gestor da Assistência Social
Emergências
Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes

Serviços especializados que oferecem acolhimento e proteção a:


❑ Crianças e adolescentes (0 a 18 anos) sob e proteção em âmbito familiar.
Funcionam como moradia provisória até que seja viabilizado o retorno à família de origem, o
encaminhamento para família substituta ou o alcance da autonomia.
Modalidades: abrigo institucional ou casa-lar.

Normativas específicas:
▪ Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei nº 8.069/1990)
▪ Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e
Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária
▪ “Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes”
- Resolução Conjunta CNAS/CONANDA nº 1/2009
▪ Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais – Resolução CNAS nº
109/2009
▪ Diretrizes Internacionais das Nações Unidas para Cuidados Alternativos às
Crianças
2. O papel do Psicólogo na Equipe de Média e Alta Complexidade

Desafios e Práticas do
Psicólogo no Acolhimento

O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da


liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano,
apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos
Direitos Humanos. (CFP, 2005).
2.1 Atuação Prática da Psicologia

Interdisciplinaridade na Alta
Complexidade
As propostas de intervenções das equipes técnicas, geralmente por
assistentes sociais e psicólogos, “devem ter o caráter psicossocial, o
que exige da equipe predisposição para trabalhar e desenvolver
projetos dentro de uma perspectiva interdisciplinar” (CRUZ, 2009, p.
12).
Atuação Prática da
Psicologia
É preciso que haja maior ênfase na prática da atuação do psicólogo.
Há necessidade de se imbricar, na academia, a relação entre a teoria
estudada e o exercício de suas funções. (Silva, J. V. & Corgozinho, J. P,
2011)
3. Casa do Menor de Tinguá: uma experiência de Alta
Complexidade

Experiência de estágio na Casa


do Menor em Tinguá
O programa de acolhimento da Casa do Menor visa criar, paulatinamente,
um ambiente familiar, com a presença de um pai e de uma mãe social
quando possível, suscitando uma atmosfera de atenção e de afeto que se
torne referência. Abrange Casa de Passagem, Primeira Acolhida, Casas-Lares,
Casa Apoio, Reinserção Familar, Famíla Substituta e Reinserção Social.
3.1 Vivência prática no campo: relato de experiência

Atividades desenvolvidas nas casas lares:


• Acompanhamento social;
• Acompanhamento escolar;
• Orientação familiar;
• Visitas domiciliares;
• Palestras e reuniões;
• Atividades artísticas e culturais, recreativas, formação de liderança para
crianças e adolescentes.
• Cursos de teatro, natação, capoeira, percussão, dança e futebol;
• Acompanhamento médico, psicológico, odontológico;
• Sala de recursos

• Todas as crianças e adolescentes em idade escolar frequentaram escolas da Rede


Pública de Ensino, os maiores de 14 anos também frequentam os Cursos
Profissionalizantes.

• Todas as crianças e adolescentes acolhidas na Casa do Menor São Miguel Arcanjo


participam das atividades realizadas nos finais de semana no Centro Cultural;
Considerações Finais
O trabalho em rede com outros setores, como o sistema judiciário e serviços de assistência
social, é fundamental para criar uma abordagem abrangente

A alta complexidade refere-se a casos que demandam uma compreensão aprofundada e


estratégias mais elaboradas devido a diversas questões, como traumas severos, abusos,
negligência, entre outros fatores pregressos que podem impactar significativamente o
desenvolvimento psicológico e emocional desses jovens.

A Psicologia tem muito a contribuir com a Proteção Social Especial de famílias e/ou
indivíduos, considerando os processos interacionais e modos de vida comunitários, e o seu
caráter mediador na construção de saberes, práticas e atores sociais.
Referencia Bibliografica
“A persistência é o menor caminho do êxito”.
(Charles Chaplin)

OBRIGADO !!!!!

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