Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 5

Língua alemã

Alemão (Deutsch [ˈdɔʏ̯tʃ] ( escutar ⓘ )) é uma língua germânica ocidental que é falada
principalmente na Europa Central. É língua oficial e a mais falada na Alemanha, Áustria, Suíça, Alemão
Tirol do Sul (Itália), Comunidade Germanófona da Bélgica e Liechtenstein; é também um Deutsch
idioma governamental, mas não majoritária de Luxemburgo. As principais línguas que são mais
Pronúncia: /dɔʏ̯tʃ/
semelhantes a alemã incluem outros membros do ramo de línguas germânicas ocidentais, como
Falado(a) em: Alemanha
o africâner, neerlandês e o inglês. É a segunda língua germânica mais falada, após o inglês. Áustria
Bélgica
Um dos principais idiomas do mundo, o alemão é a primeira língua de cerca de 95 milhões de Luxemburgo
pessoas em todo o mundo e a língua nativa mais falada na União Europeia.[4] O idioma também Suíça
Liechtenstein
é a terceira língua estrangeira mais ensinada nos Estados Unidos[5] (depois do espanhol e do
Região: Europa, África e América
francês) e da UE (depois do inglês e do francês),[6] a segunda língua científica mais utilizada,[7]
Total Nativos: 95 milhões (2014)[1]
bem como a terceira língua mais usada em sites (depois do inglês e do russo).[8] Os países de de falantes: Como segunda língua: 10–15
língua alemã estão em quinto lugar em termos de publicação anual de novos livros, sendo que milhões (2014)[2][3]
um décimo de todos os livros (incluindo e-books) no mundo são publicados em língua alemã.[9] Como língua estrangeira: 75–100
milhões[2]
O alemão deriva a maioria de seu vocabulário do ramo germânico da família das línguas indo- Posição: 10
europeias.[10] Uma porção de palavras alemãs são derivados do latim e do grego, enquanto uma Família: Indo-europeia
minoria vem do francês e do inglês. Com variantes levemente diferenciadas, o alemão é uma Germânico
Ocidental
língua pluricêntrica. O idioma também é notável por seu amplo espectro de dialetos, com muitas
Médio alemão
variedades únicas existentes na Europa e também em outras partes do mundo. Devido à Alemão
inteligibilidade limitada entre certas variedades e o alemão padrão, bem como a falta de uma Escrita: Alfabeto latino
diferença indiscutivelmente científica entre um "dialeto" e uma "linguagem", algumas Estatuto oficial
variedades alemãs ou grupos de dialetos (por exemplo baixo-alemão ou Plautdietsch)[11] são Língua oficial 6 países
alternativamente referidas como "línguas" e "dialetos". de:
3 dependências
Difusão Códigos de língua
ISO 639-1: de
O alemão é falado principalmente na Alemanha, Áustria, Liechtenstein, na maior parte da Suíça
ISO 639-2: ger (B) deu (T)
(ver suíço-alemão), em Luxemburgo, na região italiana do Tirol Meridional, no voivodato polaco
ISO 639-3: deu (http://www-01.sil.org/is
de Opole (Oppeln), em algumas comunas dos cantões orientais da Bélgica, em partes da o639-3/documentation.asp?id=d
Roménia, nas regiões francesas da Alsácia (Elsass) e Lorena (Lothringen), bem como numa eu)
pequena área no sul da Dinamarca.

Adicionalmente, a antiga possessão colonial alemã da Namíbia tem ainda um certo número de
pessoas de língua alemã, e existem minorias de língua alemã em vários países da Europa
Oriental, incluindo Rússia, Hungria, República Checa, Eslováquia, Polônia, Romênia, Lituânia e
Eslovênia.

O alemão também é falado na América do Sul, em certas regiões do sul do Chile, em algumas
comunidades da Argentina e do Paraguai, e principalmente em certas porções do Brasil: na área Distribuição da língua alemã:
meridional (nos estados de Rio Grande do Sul e de Santa Catarina), no Espírito Santo e em
comunidades mais restritas no Paraná e em São Paulo.

Na América do Norte, os amish e alguns menonitas, entre outros grupos, também falam uma forma ou outra do alemão. Por exemplo, em cidades
como Leavenworth (Washington) e em várias localidades do Texas e da região central dos Estados Unidos.

Vale notar que o alemão clássico é muito difundido nos meios intelectuais e acadêmicos deste país. A língua alemã também é uma das preferidas por
estudantes secundários e universitários. Cerca de 100 milhões de pessoas, ou um quarto dos europeus, têm o alemão como língua materna.

É também a língua materna de grandes músicos (Mozart, Bach, Bach (filho), Beethoven, Händel, Wagner, Mendelssohn, Liszt, Haydn, Schubert,
Strauss (pai), Strauss (filho), Brahms, Schumann, Mahler, Orff etc.), escritores (Goethe, Schiller, Thomas Mann, Heinrich Mann, Brecht, Kafka,
Zweig, Hölderlin, Hesse, Heine, Büchner, Trakl, Grass, Böll, Handke, Tucholsky, Rilke, Jelinek, Müller, Broch etc.) e físicos, matemáticos, químicos,
psicanalistas, biólogos, sociólogos e filósofos ou pensadores (Einstein, Planck, Wegener, Röntgen, Mendel, Herschel, Diesel, Schrödinger, Gauss,
Kepler, Boltzmann, Braun, Hahn, Ohm, Lilienthal, Otto, Fraunhofer, Hertz, Zeppelin, Wundt, Ebbinghaus, Riemann, Hilbert, Wöhler, Heidegger,
Spengler, Ehrlich, Bloch, Schweitzer, Koch, Humboldt, Marx, Kant, Lessing, Schopenhauer, Engels, Freud, Rorschach, Cassirer, Mannheim, Hegel,
Feuerbach, Haeckel, Jung, Benjamin, Wittgenstein, Husserl, Dilthey, Nietzsche, Haber, Fichte, Weber, Leibniz, Popper, Watzlawick, Habermas,
Luhmann, Simmel, Tönnies, Adorno, Marcuse, Elias, Horkheimer, Arendt, Schelsky, Berger, Luckmann, Sombart, Beck, Hoppe etc.).

Estimativa da quantidade de falantes


Devido à dispersão dos alemães pelo mundo, bem como pelo fato do alemão ser a terceira língua estrangeira mais ensinada nos Estados Unidos[5] e
na União Europeia,[12] a distribuição geográfica dos falantes de alemão abrange todos os continentes habitados. Quanto ao número de falantes de
qualquer língua em escala mundial, uma avaliação é sempre arriscada devido à falta de dados suficientes e confiáveis. Estimar um número exato de
falantes nativos alemães em todo o globo é ainda mais complicado pela existência de diversas variantes cujo status como "línguas" separadas ou
"dialetos" é contestado por razões políticas e/ou linguísticas, incluindo quantitativamente variantes pronunciadas como certas formas de alemânico
(por exemplo, alsaciano),[2] baixo-alemão,[11] e iídiche.[13][14] Dependendo principalmente da inclusão ou exclusão de certas variedades, estima-se
que cerca de 90-95 milhões de pessoas falem alemão como língua materna,[2][15][16] 10-25 milhões como segunda língua[2][15] e 75-100 milhões como
língua estrangeira.[2][3] Isto implicaria aproximadamente 175-220 milhões de falantes de alemão em todo o mundo.[17] Estima-se que também
incluindo todas as pessoas que estão ou estavam tomando aulas de alemão, independentemente da sua proficiência real, teríamos cerca de 280
milhões de pessoas no mundo com pelo menos algum conhecimento da língua.[2]

Distribuição aproximada de falantes nativos de alemão ou de uma variante do alemão fora da Europa (de acordo com Ethnologue 2015[18], a menos que referenciado de out
O número de falantes não deve ser somado por país, pois há provavelmente uma considerável sobreposição; a tabela inclui variantes com status controvertidos de língua separada.

África
Nova
Argentina Austrália Belize Bolívia Brasil Canadá Chile Israel Cazaquistão México Namíbia Paraguai Rússia do Uruguai
Zelândia
Sul

160 1 500 430 35 200 394 12


Alemão oficial 400 000 79 000 — 178 000 — 22 500 36 000 166 000 28 000
000 000 000 000 000 138 000

Hunsriqueano 300
— — — — — — — — — — — — — — —
riograndense 000
Baixo-
4 000 — 6 900 60 000 8 000 80 000 — — 50 000 40 000 — — 40 000 — — 2 000
alemão/Plautdietsch

Alemão da
— — — — — 15 000 — — — — — — — — — —
Pensilvânia
Alemão de Hutterite — — — — — 23 200 — — — — — — — — — —

História
Os dialetos sujeitos à segunda mutação consonântica germânica[20] durante a Idade Média são considerados parte da língua alemã moderna.

Como consequência dos padrões de colonização, da migração dos povos ou migrações dos povos bárbaros, das rotas de comércio e de comunicação
(principalmente os rios) e do isolamento físico (montanhas íngremes e florestas escuras), desenvolveram-se dialetos regionais muito distintos.

Esses dialetos, muitas vezes mutuamente incompreensíveis, foram utilizados por todo o Sacro Império Romano-Germânico. Como a Alemanha
estava dividida em muitos Estados distintos, não havia uma força unificadora ou uma padronização alemã até que Martinho Lutero traduziu a Bíblia
(o Novo Testamento em 1521 e o Antigo Testamento em 1534). Graças à tecnologia inventada pelo compatriota de Lutero, Johannes Gutenberg, a
difusão da língua padronizada foi muito facilitada (ver Revolução da Imprensa).

A variedade regional (dialeto) na qual Martinho Lutero traduziu a Bíblia hoje em dia é considerada o modelo sobre o qual foi construído o alemão
padrão clássico ou Hochdeutsch. Hoch, "alto" e Deutsch significa "alemão clássico", e não alto-alemão. Quase todo material utilizado pelas empresas
de comunicação e quase todo material impresso é produzido principalmente nessa variedade ou dialeto oficial alemão. O alemão clássico é
compreendido por todo o país, mas todas as regiões possuem seus distintos dialetos.

O primeiro dicionário dos Irmãos Grimm, ou Gebrüder Grimm, do qual dezesseis partes foram lançadas entre 1852 e 1960, permanece como o guia
mais compreensivo das palavras do idioma alemão. Em 1860, regras gramaticais e ortográficas apareceram pela primeira vez no Duden Handbuch.
Em 1901, o Duden foi declarado o padrão definitivo do idioma alemão, em relação a esses assuntos linguísticos. Somente em 1998, algumas dessas
regras foram oficialmente revisadas.

Classificação
O alemão é um membro do ramo ocidental da subfamília das línguas germânicas, que faz parte da família das línguas indo-europeias.

Língua oficial
O alemão é a única língua oficial na Alemanha, Liechtenstein e Áustria. É língua cooficial na Bélgica
(com francês e neerlandês), Luxemburgo (com francês e luxemburguês), Suíça (com francês, italiano e
romanche), na Itália (no Tirol Meridional), em Sopron (com a língua húngara), em Voivodia de Opole
(com a língua polaca). [nota 1] É uma das 21 línguas oficiais da União Europeia, assim como uma das
três línguas de trabalho da Comissão Europeia (com o francês e o inglês).

Língua minoritária
É também uma língua minoritária na Dinamarca, França, Rússia, Tajiquistão, Brasil, Polónia,
Roménia, Togo, Camarões, Estados Unidos, Namíbia, Paraguai, Hungria, República Checa,
Eslováquia, Países Baixos, Eslovénia, Ucrânia, Croácia, África do Sul, Moldova, Austrália, Letónia,
Estónia e Lituânia.

O alemão já foi a língua franca das Europas central, ocidental e do norte. As duas guerras mundiais, na
primeira metade do século XX, diminuíram pela metade o território alemão, consequentemente
diminuindo a população que falava o alemão como língua nativa. O alemão permanece como uma das Conhecimento de alemão nos países da União
mais fortes e populares línguas estrangeiras ensinadas pelo mundo. O alemão é a língua mais falada na Europeia.
União Europeia, mas a maioria são falantes nativos. O idioma estrangeiro mais popular na União
Europeia, depois do inglês, ainda é o francês.[carece de fontes?] Tendo perdido mais ou menos um terço
dos seus territórios originais nas duas guerras mundiais, ainda existem comunidades minoritárias germano-falantes em várias regiões da Europa,
como Polônia, França, Países Baixos, Bélgica, Dinamarca, Lituânia, Kaliningrado (antigo Königsberg alemão), Eslováquia e Ucrânia.

Dialetos
O termo Deutsch, "alemão", é usado para diversos dialetos da Alemanha, nos países circunvizinhos e na América do Norte e na América do Sul, por
exemplo, no Brasil (Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo), na Argentina, Chile e Paraguai, entre outros países da
América do Sul.

Os dialetos da Alemanha são geralmente divididos em baixo-alemão, médio-alemão e alto-alemão. Nem todos os dialetos alemães são mutuamente
inteligíveis.
Os dialetos do baixo-alemão ou baixo-saxão, como são algumas vezes mais conhecidos, são mais
próximos dos dialetos Baixo-Francônicos, como o neerlandês, do que dos dialetos do alto alemão e,
por uma perspectiva linguística, não são parte da língua alemã oficial.

Os dialetos do alto-alemão, falados por comunidades germânicas nos antigos países da União Soviética
e pelos judeus asquenazes, têm várias características únicas e são geralmente considerados uma língua
separada: o iídiche.

Existem também dialetos distintos do Alemão que são ou foram falados na América, incluindo o
alemão da Pensilvânia, o alemão colonieiro, o alemão do Texas, o Hutterite German, e o
Riograndenser Hunsrückisch (Hunsrückisch), falado em toda a região sul do Brasil, no Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e Paraná, e mesmo em grande parte de São Paulo, Argentina, Paraguai e Uruguai Estatuto legal do idioma alemão na Europa:
que fazem fronteira com o sul do Brasil. Alemão é a língua oficial (de jure ou de facto) e a
primeira língua da maior parte da população
Os modernos dialetos do alemão oficial são divididos em médio-alemão e alto-alemão. O alemão Alemão é a língua cooficial, mas não a primeira língua
padrão é um dialeto do médio-alemão, enquanto as variantes austríacas e suíças fazem parte do alto- da maior parte da população
alemão. Alemão (ou um dialeto alemão) é realmente
reconhecido como uma língua minoritária
É fundamental ressaltar que as palavras "alto-", "médio-" e "baixo-" em relação ao idioma alemão se Alemão (ou uma variedade do alemão) é falado em um
referem às regiões demográficas ocupadas pelos povos germânicos, sendo que mais ao norte território considerável, mas sem reconhecimento legal
encontram-se as regiões mais baixas, planas e quase ao nível do mar; já as regiões mais ao sul
correspondem aos Alpes e às regiões mais altas e montanhosas. No sul do Brasil, frequentemente, as
pessoas imaginam que os falares dialetais germânicos locais têm palavras como Platt ("plano" ou "baixo") associadas aos seus nomes por sua língua
ser de qualidade inferior e indesejável no universo dos idiomas.

No Brasil
Há quem argumente que o alemão falado no Brasil é de fato um regionalismo brasileiro e não simplesmente uma
língua estrangeira (sendo que o mesmo argumento poderia ser feito referente ao talian, um dialeto ítalo-brasileiro
com raízes no língua vêneta e que é falado nas regiões vinícolas do Rio Grande do Sul).

Cidades como Pomerode,[22][23] Jaraguá do Sul, Blumenau, Brusque, Schroeder, Teutônia, Rolândia, Marechal
Cândido Rondon, Santa Cruz do Sul são apenas alguns exemplos de localidades onde se pratica a língua alemã.
Todavia, muitos teuto-falantes também moram no campo e estão ligados à agricultura. Os dois dialetos do alemão
mais difundidos no Brasil são o hunsriqueano rio-grandense ou (Riograndenser Hunsrückisch) e o pomerano
(Pommersch/Pommeranisch). O Hunsrückisch original é um dialeto falado na Alemanha e classificado como um
dos dialetos que formam o grupo Moselfränkisch, falado na Renânia-Palatinado (Rheinland-Pfalz).

Já o pomerano (Pommersch/Pommeranisch) é preservado na região montanhosa do Espírito Santo e interior de


Rondônia por meio da colonização capixaba na região (o dialeto não deve ser confundido com o idioma cassúbio,
um idioma eslavo que partilha o mesmo nome); as primeiras migrações alemãs no Brasil foram em direção às
colônias lá localizadas, e havia dois grupos que muitas vezes chegaram a rivalizar: os Pomeranos e os Baixo-
Alemães. Com o tempo o governo capixaba designa a educação destas localidades ao governo alemão, que envia
professores de lá, assim o baixo alemão passa a ser ensinado nas escolas; o pomerano passaria a ser uma língua Localidades em Espírito Santo onde
mais falada que escrita, até hoje muitos habitantes de lá falam ambos os dialetos mas escrevem apenas o baixo- o alemão é cooficial.

saxão. Em 1975 as escolas são definitivamente em português, e muitas cidades passam a ter o alemão como língua
minoritária. É comum encontrar falantes de ambos os dialetos, mas que sabem escrever apenas o baixo saxão;
hoje muitos sabem escrever apenas o português. Nos últimos anos o governo do Espírito Santo incentiva o ensino do pomerano nas escolas locais.
Embora até hoje quase todas as famílias pomeranas falem a língua materna, as falantes do baixo saxão estão perdendo suas tradições. É comum
encontrar placas de trânsito escritas em alemão em cidades como Santa Maria de Jetibá na Serra Capixaba. Muitas rádios locais destinam parte de
sua programação, especialmente nos finais de semana (quando os agricultores estão em casa), para a língua alemã de dialeto pomerano nestas
cidades capixabas.

Vale lembrar que ambos os dialetos são provenientes de regiões da Europa onde surgiram originalmente.

Muitos imigrantes de outras regiões da Alemanha que iam para o sul acabavam adotando o Riograndenser Hunsrückisch no Brasil, depois de uma ou
mais gerações. O idioma alemão do Brasil é mantido principalmente no lar, nas comunidades e, desde a Segunda Guerra Mundial, passou a ser mais
uma língua falada do que escrita, sendo que a língua portuguesa tomou o seu lugar nas escolas e na imprensa.

A expansão nacional dos meios de comunicação e dos transportes também contribui muito para o declínio do alemão do Brasil. Se a história e, mais
tarde, a modernização serviram para desvalorizar este regionalismo, a Internet hoje em dia, supremo meio de comunicação, vem permitir àqueles/as
interessados/as aperfeiçoarem seus conhecimentos linguísticos de forma sem precedentes.

No ano de 2004, comemoraram-se os 180 anos da imigração e do regionalismo teuto-brasileiro. Note-se que a maioria dos teuto-brasileiros que é
bilíngue somente fala o dialeto com as pessoas mais próximas e, portanto, o dialeto passa despercebido na maioria dos casos.

Também foi aprovada, em agosto de 2011, a PEC 11/2009, emenda constitucional que inclui no artigo 182 da Constituição Estadual a língua
pomerana, juntamente com a língua alemã, como patrimônios culturais do Espírito Santo.[24][25][26][27]

Gramática

Sistema de escrita
O alemão é escrito utilizando o alfabeto latino. Além das 26 letras padrão, possui três vogais com Umlaut (ä, ö e ü) mais a consoante eszett ou
scharfes es ("ß"). A forma do ß lembra a do beta (β) grego, mas a pronúncia é a mesma do "ss". Esse som pode ser escrito tanto com essa letra como
com "ss": Straße e essen. Segundo a ortografia nova do alemão, o ß é usado depois de uma vogal estendida ("Straße") e o ss é usado depois de uma
vogal curta ("essen").

Existe também a escrita do alemão gótico, um alfabeto que entrou em declínio na Primeira Guerra Mundial, e cai por definitivo ao fim da Segunda
Guerra Mundial. Hoje é muito raro encontrar quem saiba ler, e muito menos escrever, este alfabeto; os poucos com tal aptidão são em geral pessoas
que foram alfabetizadas até o entre-guerras.

Nomes da língua alemã em outras línguas


Grego: γερμανικά (germaniká)
Castelhano: alemán
Hebraico: ‫( גרמנית‬germanit)
Catalão: Alemany
Húngaro: német nyelv
Croata: Njemački
Inglês: German language
Asturiano: Alemán
Islandês: þýska
Árabe: ‫( األلمانية‬Al-Almanya) (pronuncia-se el-elmanía)
Italiano: tedesco
checo: němčina
Japonês: ドイツ語 (doitsu-go)
Chinês: 德语 (de2 yu3)
Latim: Lingua Theodisca
Coreano: 독일어 (dogireo)
Neerlandês: Duits
Dinamarquês: tysk
Norueguês: tysk
Eslovaco: nemčina
Polaco: język niemiecki, niemczyzna
Esloveno: nemščina
Português: Alemão/Língua Alemã
Esperanto: germana lingvo ou germanlingvo
Romeno: germană
Estoniano: saksa keel
Russo: Неме́ цкий язы́ к (Nyemetzki yazik)
Francês: allemand
Sueco: tyska
Finlandês: saksan kieli
Turco: Almanca
Gaélico irlandês: géarmáinís

Ver também
Reforma da ortografia alemã de 1996
Umlaut, ß
LEO.org
Küchendeutsch
Germanização
Alemão austríaco

Notas
1. Em Antônio Carlos, município de Santa Catarina (Brasil), há um projeto de lei municipal tentando tornar a língua alemã co-oficial com a língua
portuguesa.[21]

Referências
1. Mikael Parkvall, "Världens 100 största språk 2010" (The World's 100 10. European Commission. Directorate-General Press and
Largest Languages in 2010), em Nationalencyklopedin Communication. (2004). Many tongues, one family: languages in the
2. Ammon, Ulrich (Novembro de 2014). «Die Stellung der deutschen European Union. (http://www.elfueyu.net/archivos/languages_EU_ingl
Sprache in der Welt» (https://books.google.de/books?id=vPvmBQAA es.pdf) (PDF) (em inglês). Luxemburgo: Office for Official Publications
QBAJ) (em alemão) 1st ed. Berlin, Alemanha: de Gruyter. ISBN 978- of the European Communities. ISBN 9289477598. OCLC 56638677
3-11-019298-8. Consultado em 24 de julho de 2015 (https://www.worldcat.org/oclc/56638677)
3. «Special Eurobarometer 386: Europeans and their languages» (http:// 11. Jan Goossens: Niederdeutsche Sprache: Versuch einer Definition. In:
ec.europa.eu/public_opinion/archives/ebs/ebs_386_en.pdf) (PDF) Jan Goossens (Hrsg.): Niederdeutsch: Sprache und Literatur. Karl
(report). Comissão Europeia. Junho de 2012. Consultado em 24 de Wachholtz, 2. Auflage, Neumünster 1983, S. 27; Willy Sanders:
julho de 2015 Sachsensprache, Hansesprache, Plattdeutsch: sprachgeschichtliche
Grundzüge des Niederdeutschen. Vandenhoeck & Ruprecht,
4. «German 'should be a working language of EU', says Merkel's party»
Göttingen 1982, ISBN 3-525-01213-6, S. 32 f.; Dieter Stellmacher:
(http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/germany/101283
Niederdeutsche Sprache. 2. Auflage, Weidler, Berlin 2000, ISBN 3-
80/German-should-be-a-working-language-of-EU-says-Merkels-party.
89693-326-4, S. 92.
html). The Daily Telegraph. 18 de junho de 2013
12. Eurostat – Foreign language learning statistics (http://ec.europa.eu/eu
5. Modern Language Association, February 2015, Enrollments in
rostat/statistics-explained/index.php/Foreign_language_learning_stati
Languages Other Than English in United States Institutions of Higher
stics)
Education, Fall 2013 (http://www.mla.org/pdf/2013_enrollment_survey.
pdf). Retrieved 2015-07-07. 13. "Scholars Debate Roots of Yiddish, Migration of Jews" (http://www.nyti
mes.com/1996/10/29/science/scholars-debate-roots-of-yiddish-migrati
6. «More than 80% of primary school pupils in the EU were studying a
on-of-jews.html), George Johnson, The New York Times, 29 de
foreign language in 2013» (http://ec.europa.eu/eurostat/documents/29
outubro de 1996
95521/7008563/3-24092015-AP-EN.pdf/bf8be07c-ff9d-406b-88f9-f98f
5199fe5a) (PDF). Eurostat. 24 de setembro de 2015. Consultado em 3 14. University of Manchester – Judeo-German (West Yiddish) (http://langu
de maio de 2016 agecontact.humanities.manchester.ac.uk/ELA/languages/Judeo-Germ
an.html)
7. «Why Learn German?» (https://www.goethe.de/en/spr/wdl.html).
Goethe Institute. Consultado em 28 de setembro de 2014 15. Soma do alemão padrão, alemão suíço, e todos os dialetos alemães
não listados como "alemão padrão" em Ethnologue (18a. ed., 2015)
8. «Usage Statistics of Content Languages for Websites, January 2015»
(http://w3techs.com/technologies/overview/content_language/all) 16. Marten, Thomas; Sauer, Fritz Joachim, eds. (2005). Länderkunde –
Deutschland, Österreich, Schweiz und Liechtenstein im Querschnitt
9. «Why Learn German?» (http://german.sdsu.edu/why_learn_german.h
[Regional Geography – An Overview of Germany, Austria, Switzerland
tml). SDSU – German Studies Department of European Studies.
and Liechtenstein] (em alemão). Berlin: Inform-Verlag. p. 7. ISBN 3-
Consultado em 28 de setembro de 2014
9805843-1-3
17. «The most spoken languages worldwide (speakers and native 23. «Patrimônio - Língua alemã» (https://web.archive.org/web/201212211
speaker in millions)» (http://www.statista.com/statistics/266808/the-mo 84504/http://www.vemprapomerode.com.br/cultura/patrimonio/pagina/
st-spoken-languages-worldwide/). New York, EUA: Statista, The lingua-alema#). Consultado em 25 de novembro de 2012. Arquivado
Statistics Portal. Consultado em 11 de julho de 2015. "falantes do original (http://www.vemprapomerode.com.br/cultura/patrimonio/pa
nativos=105, total de falantes=185" gina/lingua-alema#) em 21 de dezembro de 2012
18. Ethnologue 18a. edição (2015) (http://www.ethnologue.com/) 24. «O povo pomerano no ES» (https://archive.is/20121221/http://www.ro
19. U.S. Department of Commerce, Economics and Statistics g.com.br/claudiovereza2/mostraconteudos.asp?cod_conteudo=735#).
Administration - Language Use in the United States: 2007 (https://ww Consultado em 22 de novembro de 2011. Arquivado do original (http://
w.census.gov/hhes/socdemo/language/data/acs/ACS-12.pdf) www.rog.com.br/claudiovereza2/mostraconteudos.asp?cod_conteudo
=735#) em 21 de dezembro de 2012
20. Fausto Cercignani, The Consonants of German: Synchrony and
Diachrony, Milano, 1979. ISBN 978-8820501853. 25. «Plenário aprova em segundo turno a PEC do patrimônio» (https://we
b.archive.org/web/20120127142052/http://www.ipol.org.br/ler.php?cod
21. «Cooficialização da língua alemã em Antônio Carlos» (https://web.arc
=690#). Consultado em 22 de novembro de 2011. Arquivado do
hive.org/web/20120402095443/http://www.ipol.org.br/upload/Image/lei
original (http://www.ipol.org.br/ler.php?cod=690#) em 27 de janeiro de
1.jpg#). Consultado em 30 de janeiro de 2013. Arquivado do original
2012
(http://www.ipol.org.br/upload/Image/lei1.jpg#) em 2 de abril de 2012
26. Emenda Constitucional na Íntegra (http://claudiovereza.files.wordpres
22. «Pomerode institui língua alemã como co-oficial no Município.» (http
s.com/2011/06/pec-11-de-2009_1.pdf)
s://web.archive.org/web/20120530095532/http://www.leismunicipais.c
om.br/twitter/222/legislacao/lei-2251-2010-pomerode-sc.html#). 27. «ALEES - PEC que trata do patrimônio cultural retorna ao Plenário»
Consultado em 25 de novembro de 2012. Arquivado do original (htt (https://web.archive.org/web/20131214070838/http://www.revistajuridi
p://www.leismunicipais.com.br/twitter/222/legislacao/lei-2251-2010-po ca.com.br/noticia_integra_new.asp?id=187110#). Consultado em 22
merode-sc.html#) em 30 de maio de 2012 de novembro de 2011. Arquivado do original (http://www.revistajuridic
a.com.br/noticia_integra_new.asp?id=187110#) em 14 de dezembro
de 2013

Bibliografia
Curme, George O. A Grammar of the German Language (1904, 1922)
Langer, Kai: Kontrastive Phonetik: Deutsch - Brasilianisches Portugiesisch. (https://web.archive.org/web/20101123134510/http://wwwhomes.uni-b
ielefeld.de/klanger/phonetik.html) Frankfurt am Main 2010

Ligações externas

Em português e alemão
«Praias riograndenses e salva-vidas poliglotas» (http://www.brasilalemanha.com.br/portal/index.php?p=noticias&getID=4760)
«Instituto Goethe no Brasil» (http://www.goethe.de/br/prrindex.htm)
«Instituto Martius Staden» (http://www.martiusstaden.org.br)
«Cento e oitenta anos da presença do idioma alemão no sul do Brasil» (http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/consnac/imigra/alema
es/apresent.htm).
«Dicionário Português ↔ Alemão» (http://pt.bab.la/dicionario/portugues-alemao/)
«Intercâmbio Acadêmico Brasil Alemanha» (http://rio.daad.de)
«Um Vocabulário Fundamental da Língua Alemã para o Certificado Deutsch als Fremdsprache» (http://udel.edu/~weiher/Grundwortschatz.html)
«Dicionário alemão-português» (http://www.transdept.de)
«Dicionário de alemão austríaco e alemão padrão: Datenbank zur deutschen Sprache in Österreich, Gregor Retti» (http://oewb.retti.info/oewb/ind
ex.html) (sítio em alemão padrão)
«Sprachatlas des Deutschen Reichs» (http://www.diwa.info/)
«Verein Deutsche Sprache» (http://www.vds-ev.de)
«Dicionário on-line português-alemão/alemão-português» (http://rio.pauker.at/pauker/DE_DE/PT/wb/)
«Dicionário on-line alemão ↔ português/inglês/francês/espanhol/italiano/chinês/russo/polaco» (http://www.leo.org/)
«Os números em alemão» (https://www.languagesandnumbers.com/como-contar-em-alemao/pt/deu/)

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Língua_alemã&oldid=66802266"

Você também pode gostar