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Curso NR-05 CIPA Grau de Risco II- Unidade Organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das

atribuições da Comissão - Aluno Igor Andrade da Silva - Matrícula F9O90Z - CPF: 09950803721

NR-05 CIPA Grau de Risco II

Organização da CIPA e outros


assuntos necessários ao exercício
das atribuições da Comissão

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Curso NR-05 CIPA Grau de Risco II- Unidade Organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das
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História e Organização da CIPA

A ideia de criar uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) surgiu a partir da
Revolução Industrial, na segunda metade do século XVIII, na Inglaterra. Ela ocorreu em
decorrência da chegada das máquinas, do aumento do número de acidentes, da adaptação do
trabalhador às atividades, bem como da necessidade de um grupo que pudesse apresentar
sugestões para a correção de possíveis riscos de acidentes.

No entanto, foi somente em 1921 que a Organização Internacional do Trabalho - OIT aprovou uma
instrução para a criação de comitês de segurança para indústrias que tivessem em seus quadros
funcionais pelos menos 25 trabalhadores. Uma das recomendações desse comitê foi a organização
da comissã o de segurança do trabalho em estabelecimentos industriais, que no Brasil se deu em
10 de novembro de 1944.

Em 08 de junho de 1978, foi então promulgada a Portaria nº 3.214, da CLT que aprovou e expediu
28 novas Normas Regulamentadoras, dentre elas a da Comissã o Interna de Prevençã o de
Acidentes, identificada pelo có digo NR-5. A partir de então, a NR-5 tem fixado as instruções para
que as empresas possam organizar e instalar as CIPAS.

Caracterizada como Norma Geral em 2018, a CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível, de forma permanente, o trabalho
com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. Além disso, a CIPA tem a
importante missão de investigar os acidentes de trabalho ocorridos na empresa. Isso é essencial
para identificar os verdadeiros responsáveis e criar ações de prevenção mais efetivas para aquela
situação. Também são responsáveis por garantir o cumprimento das normas regulamentadoras de
segurança e por realizar a Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat), que tem um papel
fundamental para conscientizar os trabalhadores e diminuir o número de acidentes.

Em relação à estrutura, de acordo com a NR-5, a CIPA deve ser constituída por estabelecimento, e
as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e
indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras
instituições que admitam trabalhadores como empregados, devem mantê-la em regular
funcionamento.

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Sendo assim, essa comissão deve ser composta por representantes titulares do empregador e dos
empregados e seu número de participantes deve obedecer às proporções mínimas estabelecidas
pela NR-5. Os representantes do empregador são designados pelo próprio, enquanto que os dos
empregados são eleitos em votação secreta, representando obrigatoriamente, os setores de maior
risco de acidentes e com maior número de funcionários. Vale observar que, mesmo que um
estabelecimento não se enquadre no Quadro I da NR-5, o mesmo deverá designar um responsável
pelo cumprimento dos objetivos desta norma.

É importante ressaltar que cabe ao empregador fornecer aos membros da CIPA os meios
necessários ao desempenho das suas atribuições, garantindo tempo suficiente para realização das
tarefas constantes do plano de trabalho.

Por fim, participar da CIPA é uma oportunidade não só de interagir, efetivamente, na solução de
problemas prevencionistas que possam existir, como também de melhorar os conhecimentos
relativos aos acidentes e doenças, aproveitando-os não só no ambiente de trabalho como no
ambiente doméstico, de lazer, de esporte e outros.

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Considerações sobre a CIPA

Na preservação da integridade física dos funcionários, a CIPA deve desempenhar um papel


preponderante. Dela são derivadas as práticas prevencionistas, que tem o objetivo de reduzir
acidentes e, consequentemente, contribuir para a continuidade operacional e para o aumento de
produtividade.

O papel do representante da CIPA, conhecido como cipeiro, é de grande responsabilidade. Sendo


assim, ao tomar posse, o cipeiro se torna aquele que responde legal e/ou moralmente por sua
segurança e a dos outros funcionários. É aquele que tem compromisso, que acredita no ideal da
CIPA e o transmite.

Portanto, os cipeiros indicados e eleitos foram escolhidos devido à sua demonstração de interesse
e competência em relação à causa prevencionista e principalmente por seu grau de
responsabilidade. Vale a pena lembrar que pessoas mudam pessoas, e o cipeiro deve ser um
multiplicador através do contato humano e do companheirismo com os outros funcionários,
tornando isso um ponto marcante no seu tempo vigente.

É importante ressaltar que a prevenção de acidentes, é mais que uma necessidade, é um dever.
Assim sendo, os assuntos relacionados à CIPA devem ser tratados de forma clara e objetiva. E que
através do treinamento, o cipeiro tenha não somente conhecimentos sobre as normas de
segurança, mas tenha também consciência de suas responsabilidades.

Lembre-se que a manutenção do ambiente de trabalho e a consequente preservação da


integridade física de cada companheiro de trabalho dependerá em grande parte da conduta da
CIPA e do seu modo de ação. Portanto, é necessário que o cipeiro não se omita e realize seu
trabalho com dedicação e coragem, e o resultado será a certeza de haver colaborado efetivamente
na prevenção de acidentes.

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Atribuições da CIPA

Uma das principais atribuições da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio - CIPA
é elaborar o mapa de risco ou algum outro instrumento para identificação dos riscos das áreas,
portanto, a CIPA deve identificar os riscos do ambiente de trabalho para poder elaborar o
dispositivo, que é uma metodologia de avaliação qualitativa e subjetiva dos riscos presentes no
trabalho.

Os cipeiros não tem obrigação de fazer avaliações quantitativas para identificação dos riscos, pois
a atribuição de medir e quantificar é do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do
Trabalho - SESMT ou do responsável pelo Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR.

Todas as recomendações sobre a segurança do trabalho feitas pelos membros da CIPA e pelos
trabalhadores são analisadas e confirmadas quanto à necessidade de implantar medidas de
prevenção. O resultado das análises é encaminhado à empresa para que as medidas sejam postas
em prática. A CIPA, então, indica um de seus membros que conheça a realidade do trabalho para
acompanhar a implantação da solução encontrada, participando e observando se os
procedimentos adotados atendem às necessidades de prevenção.

Quando tratamos de elaborar um plano de trabalho, cabe lembrar que ele é um quesito
obrigatório, sendo um instrumento de gestão das atividades planejadas e serve para medir o
desempenho do planejamento estabelecido pela CIPA, pois permite acompanhar os resultados
obtidos.

A CIPA deverá fazer um plano de trabalho simples que conterá objetivos, metas, cronograma de
execução e estratégia de ação. A elaboração do plano de trabalho foi escolhida dentro da visão de
que a CIPA deve ser uma comissão proativa, que pretenda contribuir, dentro de suas
possibilidades, para a melhoria das condições de trabalho.

O Plano de Trabalho deverá estar em sintonia com os programas de prevenção adotados pela
empresa. Para tanto, é importante que os responsáveis pela elaboração do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO e do PGR contem com a colaboração da CIPA quanto ao
desenvolvimento e implantação desses programas.

Em geral, o SESMT é o responsável pela implementação destes, sendo que a CIPA deve prever em

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seu plano de trabalho o fornecimento das informações coletadas por seus membros e
trabalhadores aos responsáveis pela elaboração do PCMSO e do PGR, com o objetivo de torná-los
mais eficientes.

Cabe ressaltar que o plano de trabalho pode estar estruturado na própria ata, não necessitando
constituir documento separado. É importante que a empresa garanta aos membros da CIPA o
tempo necessário para que este plano seja elaborado e monitorado.

A avaliação a respeito do cumprimento dos objetivos do plano de trabalho pode ser feita em uma
das etapas das reuniões ordinárias, e a cobrança sobre a execução e o andamento da tarefa deve
ser feita ao responsável.

É fundamental que a CIPA seja atuante e, para tanto, deve se fazer presente nos ambientes de
trabalho. Devem ser realizadas verificações nos diversos ambientes do estabelecimento, buscando
com isso uma atuação preventiva para a CIPA. Devem-se promover inspeções e entrevistas com os
trabalhadores em seus postos de trabalho, e não apenas esperar que o trabalhador demande algo
à Comissão.

Além disso, as verificações devem ser periódicas, tendo em vista que o ambiente de trabalho é
dinâmico. As verificações podem ser feitas por meio de uma checklist desenvolvida para cada
setor da empresa considerando os pontos indicados no mapa de riscos ou outro dispositivo de
identificação de riscos elaborado. A periodicidade para a realização dessas verificações deve ser
estipulada e programada no plano de trabalho.

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A melhor forma de despertar o interesse dos trabalhadores para a segurança e saúde é através da
divulgação de informações. É importante ressaltar que essa divulgação deve ser feita a todos que
trabalham na empresa, tanto empregados da empresa, como terceirizados, com a participação das
CIPAs ou designados das empresas contratadas que prestam serviço no estabelecimento.

A divulgação de informações pode ser feita por meio da comunicação falada ou escrita. Tanto uma
como a outra possuem limitações, mas a informação escrita pode ser afixada em um quadro,
disponibilizada no site da empresa ou distribuída no jornal interno da empresa, ou seja, estará
disponível para ser lida pelo funcionário no momento em que ele se dispuser a isso.

Para que a CIPA divulgue e promova o cumprimento das Normas Regulamentadoras e outras leis a
respeito da segurança e saúde no trabalho, é essencial que os membros sejam treinados a fim de
abordar e fiscalizar o cumprimento das disposições de forma efetiva.

Os cipeiros devem realizar uma análise coerente de doenças e acidentes de trabalho, tendo por
objetivo alcançar os reais fatores que contribuem para a sua ocorrência, muitas vezes relacionados
à jornada excessiva, falhas de procedimento, falta de treinamento e outros. A análise jamais pode
se limitar a tratar o acidente de trabalho como um simples incidente, não podendo se restringir a
apontar fatores vagos tais como: desatenção por parte do empregado.

As soluções dos problemas identificados são encontradas com a realização de reuniões com a
presença do empregador, da CIPA e do SESMT. Essas reuniões podem ser agendadas mediante
ocorrências ou fazer parte de um calendário estabelecido para essa finalidade. A CIPA indicará um
de seus membros para manter contato frequente com a equipe do SESMT, a fim de manter-se

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atualizada sobre as observações e os relatórios emitidos pelos profissionais que o compõem.

É importante que ambos estejam atentos aos impactos das alterações no ambiente de trabalho,
como a evolução tecnológica, por exemplo, que pode trazer novos riscos, uma vez que a
modernização dos processos produtivos cria novos padrões de adoecimento devido aos novos
padrões de trabalho. A CIPA deve estar envolvida em todas as campanhas do SESMT e participar
ativamente da divulgação e realização dessas campanhas.

O SESMT é composto por especialistas, sendo, portanto, capaz de avaliar a necessidade de


paralisação de um setor ou de toda a empresa se forem constatados riscos à segurança e à saúde
do trabalhador. Mesmo que a CIPA identifique o problema e aponte o fato, cabe ao SESMT a
solicitação de providências à empresa por meio de pareceres emitidos por seus especialistas.

As empresas em geral, mesmo não sendo obrigadas por lei, enviam à CIPA uma cópia das CATs -
Comunicação de Acidente de trabalho já que esse documento reconhece acidentes de trabalho e
até mesmo uma doença ocupacional, contribuindo para que a CIPA conheça o perfil acidentário da
empresa. Caso isso não ocorra, deve-se solicitar uma cópia do documento e em reunião discutir o
acontecimento e buscar soluções que evitem novos acidentes.

A CAT deve ser emitida não apenas para acidentes de trabalho, mas também em caso de
ocorrência de doenças profissionais. É importante acrescentar que a CAT é emitida em quatro vias,
sendo uma para a empresa, uma para o INSS, uma para o empregado acidentado ou seu
dependente e outra para o sindicato que o representa. A não emissão de CAT sujeita a empresa à
multa, nos termos da lei.

Uma das atribuições da CIPA é promover anualmente a Semana Interna de Prevenção de Acidentes
no Trabalho - SIPAT, que deve tratar do macrotema Saúde e Segurança do Trabalho e contar com a
participação de todas as pessoas da empresa, de todos os cargos e atividades e de membros das
famílias dos funcionários, caso a empresa concorde. A melhor maneira de incentivar os
funcionários da empresa a participarem da SIPAT é torná-los responsáveis por ela mediante a
coleta de opiniões sobre o que deve ser feito e a colaboração na execução de atividades de
preparação.

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A CIPA pode aproveitar o evento da SIPAT para realizar outra atribuição muito importante: a
campanha de prevenção da AIDS. A AIDS é uma grande preocupação do governo e das empresas,
portanto, a CIPA é obrigada a participar das campanhas de prevenção e elaborar atividades que
devem ser desenvolvidas durante a conscientização. A SIPAT não tem obrigação de englobar a
campanha, mas pode conter o assunto.

Os membros da CIPA devem ter comportamento exemplar com relação à segurança do trabalho,
uma vez que são exemplos para todos os demais funcionários da empresa. Suas práticas diárias
são observadas, analisadas e questionadas, pois eles exercem liderança entre os trabalhadores.

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Atribuições específicas da CIPA

Além das competências gerais cabíveis a todos os membros, o presidente, o vice-presidente e o


secretário da CIPA realizam as funções próprias de seus cargos. Por exemplo:

Presidente

O presidente da CIPA é o representante do empregador dentro da comissão, a ele cabem as


seguintes atribuições:

1. convocar os membros para a reunião da CIPA;


2. coordenar as reuniões, encaminhando à organização e ao SESMT, quando houver, as
decisões da comissão.

Assim como em todo o tipo de reunião, é importante que o presidente esteja atento ao tempo e
foque nas questões definidas na pauta elaborada previamente por ele, juntamente com o(a)
Secretário(a). Alguns pontos-chave para uma boa reunião da CIPA são:

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Relembrar o propósito das reuniões da CIPA;


Ler a ata da reunião anterior;
Verificar na lista de presença as pessoas presentes e ausentes;
Discutir pendências deixadas nas reuniões anteriores;
Tratar dos assuntos de Segurança e Saúde no Trabalho trazidos na pauta;
Reservar momentos para que todos os presentes possam dar suas ideias e opiniões;
Registrar a ata da reunião, que precisa ser assinada e entregue a todos os membros da CIPA.
Ao final da reunião, o presidente ou vice deve determinar as obrigações de cada membro,
podendo utilizar o Plano de Trabalho da CIPA.

Assegurar que as atas das reuniões cheguem ao empregador e enviar relatórios periodicamente
sobre a situação da empresa são formas simples de manter o empregador informado sobre o
andamento dos trabalhos da CIPA.

Vice-Presidente

O Vice-Presidente é o representante dos empregados, escolhido dentre os que foram eleitos por
voto direto. Ele é responsável por:

1. substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos


temporários. Realizando, nesse período, as tarefas atribuídas ao Presidente.

Presidente e o Vice-Presidente

O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA também terão, em conjunto, as seguintes atribuições:

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1. coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos
sejam alcançados;
2. divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento, por meio de atas,
relatórios ou outros;

Secretário

Para cada reunião ordinária ou extraordinária, os membros da CIPA designarão o secretário


responsável por redigir a ata.

A ata da CIPA serve para documentar o acontecido durante as reuniões, devendo ser emitida logo
após o término das discussões. A ata deve ser redigida seguindo algumas regras, como:

As datas numéricas devem ser escritas por extenso para evitar adulterações;
Todos os presentes da reunião devem assinar, tanto os membros da comissão quanto os
demais participantes;
Devem ser registradas na ata as seguintes informações: tipo de reunião, nome dos
presentes, pauta dos assuntos, discussões e decisões tomadas;
O secretário deverá colher assinatura de todos os presentes;
A ata deve ser escrita sem parágrafos e, em caso de erro, o documento não deverá ser
rasurado. Deve-se empregar a expressão “onde se lê… leia-se…“;
A escrita deve ser clara e objetiva;
Por fim, devem ser anotados os nome do presidente e do secretário com as respectivas
assinaturas.

É importante que o prevencionista esteja sempre atento às datas de reuniões e participe


ativamente, levando contribuições e ideias que possam colaborar na criação de novos projetos. O
trabalhador deve sempre realizar suas atribuições de forma organizada e divulgar seus resultados
para que mais pessoas vejam o trabalho da CIPA e sua função.

Empregados

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A CIPA trabalha com o objetivo de assegurar a segurança dos empregados, portanto, estes
também têm responsabilidades dentro da Comissão. Cabe aos empregados:

1. indicar à CIPA, ao SESMT e à organização situações de riscos e apresentar sugestões para


melhoria das condições de trabalho;

Quanto mais atuante for a Comissão, mais se estimula a participação dos empregados nas
questões de saúde e segurança do trabalho e, consequentemente, no processo eleitoral de
escolha dos representantes dos trabalhadores na CIPA.

Os trabalhadores precisam participar ativamente da gestão da CIPA, não apenas relatando


problemas que eventualmente surjam no ambiente de trabalho, mas devem também participar
das reuniões e cobrar a resolução dos problemas identificados, bem como sugerir melhorias nas
condições de trabalho.

Sabendo que não é possível que os membros da Comissão estejam presentes o tempo todo em
todas as áreas da empresa, os empregados têm de estar atentos aos riscos e comunicar à CIPA e
ao SESMT as situações observadas no intuito de promover melhorias na segurança do trabalho.

Por fim, para que suas atividades sejam desempenhadas da melhor forma possível, é necessário
que os trabalhadores colaborem com iniciativas e apoio aos programas e recomendações da
Comissão.2 Por exemplo, quando a CIPA elaborar algum novo projeto ou exigir certa medida de
segurança, os trabalhadores devem contribuir com a sua execução utilizando os métodos
estabelecidos. Dessa forma, a CIPA poderá proporcionar uma maior proteção aos trabalhadores,
evitando possíveis riscos e fatalidade no ambiente de trabalho.

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Plano de Trabalho da CIPA

Entre as atribuições gerais da CIPA está a elaboração do plano de trabalho ou plano de ação. Este
documento serve para organizar o trabalho da CIPA ou até do SESMT, ele ajuda na organização e
planejamento da gestão de qualquer parte ou setor da empresa, podendo contribuir até para
outros programas de proteção no trabalho.

O plano de trabalho funciona como um lembrete de seus deveres, obrigações e roteiro de trabalho.
O objetivo principal do plano de ação na CIPA é agir de forma preventiva, antecipando os riscos
com ações planejadas e organizadas, implantando as medidas de correção, avaliando os
resultados obtidos e discutindo-os nas reuniões da CIPA.

Abaixo um exemplo de como pode ser o plano de trabalho:

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Nas propostas deve-se preencher com as situações a serem melhoradas acerca do ambiente de
trabalho. Nas ações é preciso preencher o que deverá ser feito para solucionar o problema. Por
fim, na coluna de responsáveis são identificados aqueles que irão receber a atribuição de cada
tarefa.

Apesar de ser sim uma das funções dos membros da CIPA, o empregador deve dispor de tempo
hábil para a elaboração do plano de trabalho.

Os procedimentos exatos para a criação do plano de trabalho não estão dispostos em lei ou em
nenhuma norma, porém há algumas situações às quais os membros da CIPA devem estar atentos,
como:

Conhecer os riscos existentes no local de trabalho, que deve ser feito por meio de um mapa
de riscos ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, elaborado pelos
membros da CIPA, e com a participação da maioria dos trabalhadores;
Estudar e discutir propostas de melhorias ou soluções para eliminar os riscos;
Definir com os colegas de trabalho as prioridades, preferencialmente, por consenso entre os
trabalhadores; e
Estabelecer metas de acompanhamento das mudanças no ambiente e negociação das
melhorias.

Uma ferramenta que pode ser um grande aliado dos membros da CIPA na elaboração do plano e
na resolução dos problemas é a matriz GUT, também conhecida como matriz de prioridades, esta
ferramenta auxilia na priorização de problemas, para isso a matriz classifica os problemas
conforme a gravidade, urgência e tendência.

Como funciona o método GUT: Em cada uma das escalas utilizadas, que são gravidade,
urgência e tendência, existe uma tabela de cinco pontos.

Gravidade: Esta se divide em

1. Sem gravidade.
2. Pouco grave.
3. Grave.
4. Muito grave.
5. Extremamente grave.

Urgência: Divide-se em

1. Pode esperar.
2. Pouco urgente.
3. Urgente, merece atenção no curto prazo.
4. Muito urgente.
5. Necessidade de ação imediata.

Tendência: Se divide em

1. Não irá mudar.


2. Irá piorar a longo prazo.

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3. Irá piorar a médio prazo.
4. Irá piorar a curto prazo.
5. Irá piorar rapidamente.

Deve ser feito um cálculo de multiplicação entre as três escalas, onde a pontuação de prioridade
máxima é 125 e a menor é 1, o problema com a maior pontuação é o que deve ser priorizado.
Vejamos uma tabela com um exemplo prático da matriz GUT:

É notável que o problema de orçamento anual aprovado atingiu apenas 1 ponto na coluna de
gravidade, ou seja, é sem gravidade, já na coluna de urgência ele atingiu 3 pontos, logo, é urgente
e merece atenção no curto prazo e na tendência atingiu 5 pontos, o quer dizer que o problema irá
piorar rapidamente. O resultado final dos pontos é feito através de uma multiplicação de cada
pontuação atingida pelo problema nos 3 tópicos, gravidade, urgência e tendência. No caso do
orçamento anual não aprovado, o resultado da multiplicação é de quinze pontos.

Partindo para os próximos problemas, a planilha orçamentária ineficiente atingiu cem pontos na
tabela e a falta de controle do fluxo de caixa atingiu sessenta e quatro pontos na tabela. É notável
que a planilha orçamentária ineficiente atingiu a maior pontuação, então deve ser a primeira da
lista de prioridades, seguida da falta de fluxo de caixa e do orçamento anual não aprovado.

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SIPAT

Entre as atribuições da CIPA, está a necessidade de organizar uma Semana Interna de Prevenção
de Acidentes no Trabalho SIPAT. Por ser um evento que dura um determinado prazo e que trata de
assuntos importantes em relação à segurança e saúde do trabalhador, é necessário ter uma
organização antecipada e complexa. É importante levar em conta o que o organizador e o
empregador têm em mente, assim como estabelecer os custos que a SIPAT vai exigir para que se
encaixem no orçamento.

A CIPA deve:

Definir junto à direção da empresa a verba para realização do evento;


Registrar em ATA toda a movimentação em torno da SIPAT;
Definir um tema para a SIPAT;
Escolher uma imagem para o tema do evento;
Definir uma equipe para a SIPAT;
Definir um coordenador para a realização da SIPAT; e
Definir um local para a realização do evento.

Antes de encontrar a direção para começar a realizar a organização da SIPAT, os organizadores


devem fazer um levantamento dos custos. Isso evita perder tempo e possibilita a apresentação de
argumentos consistentes para convencer a direção à apoiar o evento.

Para conseguir sensibilizar o empregador, é importante mostrar o que a SIPAT pode fazer pela
empresa. Mostrar como os funcionários serão conscientizados e como o evento pode influenciar na
criação de uma imagem positiva para a empresa em diminuição de acidentes, doenças,
afastamentos, entre outros.

Deve-se registrar em ATA toda a movimentação em prol do evento, isso servirá para acompanhar
o trabalho e seu passo a passo de forma precisa, sendo também uma prova de que a CIPA está
trabalhando. O registro de atividades deixa um histórico do que foi discutido e implementado, isso
ajuda a CIPA a evitar erros cometidos no passado e possibilita a repetição de estratégias que
deram certo.

Após acertar o valor disponível para a realização do evento, é hora de reunir a CIPA para definir o
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tema. Pode ser escolhida uma frase que já existe, ou até criar uma. Para encontrar a frase ideal, a
empresa pode promover um concurso e premiar o vencedor. Não precisa ser um prêmio caro,
basta ser algo que gere interesse.

A partir da escolha do tema da palestra, escolhe-se o palestrante. A CIPA deve propor ao


palestrante somente temas que tenham a ver com trajetória profissional e que sejam assuntos que
ele domine de fato.

Muitas empresas gostam de fazer banners para divulgação da SIPAT. Principalmente em empresas
que têm muitos parceiros, o envio de materiais para divulgação é fundamental para viabilizar a
participação de uma quantidade maior de pessoas. É possível encontrar uma infinidade de banners
para SIPAT, eles não devem ser copiados, mas podem ser usados como fonte de inspiração para
criar um novo. Uma boa ideia é definir convites para serem entregues, os convites fazem a
diferença para alcançar mais pessoas.

Para movimentar os setores da empresa a respeito da SIPAT, poderá ser feita uma caixa de
sugestões antes ou durante o evento, na qual os funcionários possam depositar suas dicas sobre o
que deveria conter ou ser a SIPAT. A CIPA deve fazer propagandas sobre o evento, se a empresa
tiver canais de comunicação, deve ser avaliada a possibilidade de usá-los.

Outra boa possibilidade é o uso de e-mails internos e cartazes informativos no quadro de


comunicação da empresa. Os concursos são uma ótima forma de mobilizar os funcionários e fazer
com que participem do evento. Podem ser feitos concursos de frases de Segurança do Trabalho,
como já foi dito, e até concurso de dicas, quem der a melhor dica para a organização ganha algum
prêmio.

A equipe responsável pela realização da SIPAT deve ser escolhida dentre os próprios membros da
CIPA, afinal, a SIPAT é feita em parceria entre a CIPA e SESMT. Toda empresa tem um bom
comunicador, orientador, responsável, alguém bom em matemática, organizado, atencioso, etc. A
partir do perfil da pessoa, ela pode ser direcionada a uma tarefa específica e será notável uma
confiança maior ao realizar suas atividades.

O coordenador escolhido deve ter perfil de liderança, ser proativo e dinâmico, já que esse
coordenador ficará responsável por toda equipe. Todas as tarefas relativas à SIPAT deverão antes
passar por ele, e caberá ao coordenador acompanhar mais de perto o trabalho da equipe. Vale
lembrar que uma vez escolhido o coordenador, a cobrança relativa ao evento deve ser feita
diretamente a ele.

Na hora de pensar no local, há uma série de itens interessantes que precisam ser notados, como:

Existem banheiros nas proximidades?


Existe água nas proximidades?
O local comporta a previsão de participantes?
É ventilado, arejado, limpável?

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O local é iluminado ou iluminável?
Se forem utilizados sons e vídeos, a rede elétrica do local suporta estes equipamentos?
Se o evento não ocorrer na empresa, existe transporte público para o local?

Os organizadores podem procurar por patrocínio, como empresas que possam doar brindes,
lanches, picolés, pipocas, sucos, camisetas, bonés e até mesmo preservativos no caso de palestras
e eventos sobre doenças sexualmente transmissíveis.

A SIPAT pode envolver gincanas, elas aproximam o público ao evento e são uma ferramenta ótima
para tornar o evento marcante. São mais recomendadas atividades que não envolvam uma carga
elevada de exercícios físicos, e é preciso que a CIPA leve em consideração o perfil do seu público.
Além disso, podem ser feitas peças teatrais, lembrando que o tema sempre tem que ter relação
com a Segurança do Trabalho.

O orador ou os oradores do evento devem ser, de preferência, pessoas da empresa, assim, a


interação entre público e orador tem chance de acontecer com mais naturalidade. Se optarem por
uma pessoa da empresa, ela deve se comunicar com facilidade.

Para organizar as atividades que serão realizadas nos dias do evento, pode ser feito um
cronograma que contenha datas, horários, as atividades e os palestrantes. Ele serve para evitar
perda de tempo ocasionado por falta de planejamento, imprevistos e atrasos.

Além dos itens a respeito das palestras, poderá ser feito outro cronograma somente com dados
que se referem à organização do evento, como:

Arrumação do auditório;
Limpeza do auditório;
Lugares para todo o público sentar;
Som do auditório funcionando;
Iluminação no auditório;
Funcionamento do projetor do auditório;
Premiações e brindes;
Água para palestrantes;
Comidas e bebidas;
Lugares reservados para autoridades;
Pessoas disponíveis para dar suporte técnico e providenciar um roteiro ao orador;
Presença dos cipeiros e SESMT para dar apoio ao evento; e
Reserva de baterias para microfones, máquinas ou câmeras;

O planejamento da SIPAT envolve um trabalho que deverá ser realizado durante o ano. Por isso, é
fundamental que nas reuniões ordinárias da CIPA, a SIPAT sempre esteja entre os assuntos. Tudo
deve ser debatido, planejado e colocado em prática com antecedência, ficando somente alguns
detalhes para os meses próximos ao evento.

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Representante da CIPA

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio - CIPA é composta por representantes


tanto do empregador, quanto dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no
Quadro I da NR-05, com exceção das disposições para setores econômicos específicos.

Existem casos em que um estabelecimento não se enquadra no Quadro I, e nessa situação, se a


empresa possuir um SESMT (Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho), é
ele que irá desempenhar as funções da CIPA. Porém, se a empresa não se enquadrar no Quadro I e
não possuir um SESMT, ela deve nomear um representante da organização dentre seus
empregados, e ele terá a função de auxiliar nas ações de prevenção de acidentes e promoção de
segurança e saúde no trabalho.

No caso de haver um representante da CIPA, este irá ter as mesmas atribuições de uma CIPA
tradicional, que são:

Acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos, além de adotar


medidas de prevenção implantadas pela empresa.
Registar a percepção dos trabalhadores em relação a riscos que estejam expostos, por meio
da elaboração do mapa de riscos ou de outra técnica ou ferramenta apropriadas para
determinada função.
Verificar os ambientes e as condições de trabalho, procurando identificar situações que
possam trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores.
Elaborar e acompanhar um plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em saúde e
segurança do trabalho.
Participar no desenvolvimento e implementação de programas de saúde e segurança no
trabalho.
Acompanhar a análise de acidentes e doenças de trabalho, no que prevê a NR-01, e propor
soluções para os problemas que forem identificados.
Requisitar à organização informações relacionadas à segurança e saúde dos trabalhadores,
incluindo as Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT), resguardando o sigilo médico e
as informações pessoais dos trabalhadores.
Propor para a empresa a análise das condições ou situações de trabalho onde considere

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haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores e, caso seja necessário,
propor a interrupção das atividades até a adoção de medidas corretivas e de controle.
Promover anualmente a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT).
Abordar temas sobre a prevenção e o combate ao assédio sexual e outras formas de
violência, além de estipular medidas de prevenção e proteção quanto ao recebimento de
denúncias.

A NR-05 ainda traz que a nomeação do empregado como representante da CIPA e sua forma de
atuação devem ser formalizadas e anualmente renovadas. A nomeação não impede o empregado
de ingressar na CIPA, caso ocorra sua composição, sendo como representante do empregador ou
dos trabalhadores.

Além disso, a NR-05 ainda dispensa o Microempreendedor Individual (MEI) de nomear o


representante da CIPA.

Referências Bibliográficas
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