AO JUÍZO DE DIREITO DA ____° VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPO

GRANDE-MS

GIOVANNI DE LIMA SOUZA , brasileiro, casado, construtor,

inscrito no CPF de nº 162.039.171-68 e no RG nº 1207085-SSP-MS, com
residência na Rua Maria Flauzina, 254, Jardim Presidente , Campo Grande-
MS, neste ato representado por seu advogado, vem respeitosamente
propor a presente

AÇÃO DE USUCAPIÃO ORDINÁRIO

Em face do JOSÉ SEBASTIÃO, brasileiro , casado, aposentado,

residente à Rua Padre Paulo, 1068, Vila Rghete, na cidade de Rancharia-
SP, tendo como base legal o art. 1.2 42, caput do Código Civil, pelas
razões de fato e direito expostas abaixo:

1.Dos Fatos

No dia 12/11/2012 o REQUERENTE firmou um contrato de

aquisição de posse, com o Senhor Messias Gomes da Silva, do imóvel de
360 metros quadrados, localizado no lote 0 8, quadra 23, na Rua Flauzina,
no loteamento Bairro Jardim Presidente, conforme contrato anexo ao
processo.
O referido imóvel, anteriormente, havia sido adquirido pelo Senhor
Messias Gomes da Silva em contrato de compra e venda firmado com o
Senhor Helio Arruda Aramburu, em 02 de dezembro de 2011, que morou
no referido imóvel desde o ano de 1991, sem interrupção mansa e
pacificamente sem qualquer turbação ou oposição, por parte do
REQUERIDO, proprietário do imóvel, conforme contrato de compra e
venda ao processo e certidão de matrícula anexos.
O REQUERENTE, após a aquisição do imóvel em 12/11/2012,
vem, há dez anos - sem haver oposição ou turbação por parte do
REQUERIDO – fezendo do imóvel sua moradia habitual, conforme conta
de luz anexa ao processo.
2. Do Direito

O art 1.242 do Código Civil explicita que “ Adquire também a

propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-
fé, o possuir por dez anos.”
Assim, percebe-se que a REQUERIDA já preencheu os requisitos
para a efetivação da usucapião ordinária prevista no supracitado artigo,
quais sejam: o justo título, concretizado na documentação de compra e
venda registrado em cartório anexa, a sua boa-fé, o tempo efetivo de 10
anos, morando pacificamente e sem oposição, conforme conta de luz
anexa, fazendo do imóvel sua moradia habitual.
Ademais, segue abaixo lista de testemunhas capazes de comprovar
o alegado.

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3 – DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA

O REQUERENTE solicita tal benefício juntando a declaração de

hipossuficiência e comprovante de renda, os quais demonstram a
inviabilidade de pagamento de custas judiciais sem comprometer sua
subsistência, art. 5º, LXXIV, CF/88 e o art. 99 do Código de Processo
Civil.

3. Dos Pedidos

Do exposto, requer que:

a) o REQUERIDO seja citado, querendo, se opor à presente ação;

b) que a presente ação de usucapião seja provida, declarando por

sentença a propriedade da REQUERENTE, escrevendo a referida
sentença no Registro de Imóveis, para os efeitos legais.

c) seja concedida a justiça gratuita, nos termos do art. 5º,

LXXIV, da Constituição Federal, e art. 99 do Código de Processo
Civil, por não ter condições financeiras de arcar com as despesas
processuais sem prejuízo próprio ou de sua família;

d) seja concedida a justiça gratuita, nos termos do art. 5º,

LXXIV, da Constituição Federal, e art. 99 do Código de Processo
Civil, por não ter condições financeiras de arcar com as despesas
processuais sem prejuízo próprio ou de sua família;

e) seja intimado o Ministério Público, cuja manifestação se faz obrigatória

no presente feito, conforme manda o artigo 178 inciso I do CPC;

f) sejam intimados, por via postal, os representantes da Fazenda Pública da

União, Estados, Distrito Federal e Municípios para que manifestem eventuais interesses
na causa.

Dá-se à causa o valor de R$ 17.000,00.

Termos que

Pede deferimento.

Campo Grande/MS, 17 de maio de 2024.

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ADVOGADO - OAB