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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA XX VARA CÍVEL DA

COMARCA DE XXX/XX.

URGENTE - MENOR / DEFICIENTE FÍSICO


FULANDO DE TAL, menor incapaz, XX anos, neste ato representado por sua genitora,FULANA
DE TAL, telefone WhatsApp XXXXXXX, endereço de e-mail: xxxxxxxxx, brasileira, divorciada,
do lar, inscrita no CPF nº xxxxxxxxx e RG nº xxxxxx SPTC XX, residente e domiciliada na
ENDEREÇO COMPLETO COM CEP, vem, por meio de sua advogada infra firmada, à honrosa
presença de Vossa Excelência para propor

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER PARA RESTABELECIMENTO DE PLANO DE SAÚDE C/C PEDIDO


DE TUTELA DE URGÊNCIA C/C PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

Em face de QUALICORP ADM DE BENEFÍCIOS SA, telefone (11) 3191-4000, endereço de e-mail:
aarrais@qualicordp.com.br, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº
07.658.098/0001-18, Código ANS nº 417173, com sede na Avenida Paulista, nº 475, andar 3
parte, Bairro Bela Vista, São Paulo/SP, CEP: 01.311-000 e UNIMED-RIO COOPERATIVA DE
TRABALHO MÉDICO LTDA., telefone WhatsApp (21) 4020-7569, endereço de e-mail:
valeria.coutinho@unimedrio.com.br, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob
nº 42.163.881/0001-01, Código ANS 393321, com sede na Av Ayrton Senna, nº 2.500, Barra da
Tijuca, Rio de Janeiro/RJ, CEP: 22.775-003, pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas.

______ DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Inicialmente, pleiteia o requerente pelos benefícios da assistência judiciária gratuita,


assegurados pela Constituição Federal (art. 5º, LXXIV), pela Lei 1.050/60 e Lei 13.105/2015
(art. 98 e seguintes), tendo em vista não poder arcar com as despesas processuais sem
prejuízo do próprio sustento e de sua família. Para tanto, faz juntada do documento
necessário - declaração de pobreza.

______ DO OBJETO DA AÇÃO

Pretende o REQUERENTE por essa ação o restabelecimento do plano de saúde contratado em


XX/XX/XX - Contrato de Adesão, Código de Identificação nº XX/XX/XX, cuja vigência consta de
XX/XX/XX a XX/XX/XX.

Caso não seja possível o restabelecimento do plano pelas requeridas, que elas realizem a
PORTABILIDADE DO CONTRATO para a UNIMED SUL-CAPIXABA, devendo ser compensado
todo o período de carência suportado pelo requerente.

Por fim, pretende também a parte requerente receber compensação financeira pelos danos
morais, estes irreparáveis, enfrentados por conta da suspensão unilateral do Plano de saúde.

______ DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Inicialmente verifica-se que o presente caso trata-se de relação de consumo, sendo amparada
pela lei 8.078/90, que trata especificamente das questões em que fornecedores e
consumidores integram a relação jurídica, principalmente no que concerne à matéria
probatória.
Tal legislação, faculta ao magistrado determinar a inversão do ônus da prova em favor do
consumidor conforme seu artigo 06º, VIII:

"Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

[...]

VIII- A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu
favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência" (grifamos).

Da simples leitura deste dispositivo legal, verifica-se, sem maior esforço, ter o legislador
conferido ao arbítrio do juiz, de forma subjetiva, a incumbência de, presentes o requisito da
verossimilhança das alegações ou quando o consumidor for hipossuficiente, poder inverter o
ônus da prova.

Assim, presentes a verossimilhança do direito alegado e a hipossuficiência da parte autora


para o deferimento da inversão do ônus da prova no presente caso, dá-se como certo seu
deferimento.

______ BREVE RELATO DOS FATOS

O requerente possui paralisia cerebral discinética e epilepsia sintomática - CID G.80.3 + G40.2,
conforme laudos médicos anexos.

Por apresentar tais doenças, o requerente necessita de acompanhamento médico semanal,


além de ter que submeter a exames periódicos e tratamentos como fisioterapia e aplicação
de toxina botulínica, os quais lhe auxiliam na melhora de sua qualidade de vida.

Pensando em proporcionar essa melhor qualidade de vida à seu filho, a genitora fez a
contratação de um plano de saúde em XX/XX/XX, conforme contrato de adesão nº XX/XX/XX,
cópia anexa.

O plano inclui assistência ambulatorial e hospitalar, com acomodação de internação em


enfermaria, o que supre as necessidades do requerente, uma vez que todos os exames,
tratamentos e consultas que ele necessita, são cobertos pelo plano.

Contudo, no dia XX/XX/XX, ao tentar utilizar o plano de saúde, o requerente foi surpreendido
com a notícia de que o contrato com o plano havia sido cancelado unilateralmente, sem
nenhuma justificativa.

Ao entrar em contato com a primeira requerida, Qualicorp, a informação obtida foi no


sentido de que o plano havia sido cancelado por falta de pagamento das parcelas do mês 07 e
08/2023, mas que, após realizar o pagamento, o plano seria restabelecido.
Importante ressaltar que, o não pagamento dos boletos se deu por culpa exclusiva das
requeridas, uma vez que foi solicitado diversas vezes o envio dos boletos, os quais não foram
enviados, pois, segundo atendentes do plano, os mesmos só seriam enviados após o reajuste
anual da mensalidade.

Mesmo após a regularização do pagamento das parcelas, o plano permaneceu cancelado, e,


novamente ao entrar em contato com as requeridas, a informação obtida foi que o plano
seria cancelado, por decisão unilateral da Central Nacional da Unimed, a partir de 14 de
outubro de 2023.”

A orientação dada à genitora do requerente foi que, por consequência do cancelamento


unilateral do plano de saúde, a mesma deveria procurar uma Unimed próxima à sua
residência, e solicitar a portabilidade, e que os documentos enviados para seu e-mail seriam
suficientes para tal procedimento.

Ao solicitar a portabilidade do plano para a Unimed Sul-Capixaba, houve uma negativa, sob o
argumento de que a Unimed não comercializa mais planos individuais e que seria impossível
a portabilidade.

Ocorre que, caso não seja restabelecido o plano, o requerente, que é menor de idade e
deficiente físico, corre risco de vida, visto que a família não tem condições de arcar com os
tratamentos e emergências decorrentes de sua deficiência, além de prejudicar a evolução na
sua melhora cognitiva e motora.

Todas as alternativas amigáveis de conciliação para a resolução da lide restaram infrutíferas,


o que levou o requerente ao ajuizamento desta ação.

______ DO DIREITO

______ Do Cancelamento Abusivo

É inquestionável que o cancelamento do plano de saúde de forma unilateral foi realizado de


forma abusiva, afrontando o princípio da Dignidade Humana, assegurado no artigo 1º da
Constituição Federal de 1988 e o direito de proteção à saúde descrita no artigo 7º, inciso XXII.

De acordo com a Lei que regulamenta os planos de saúde - Lei 9.656/98, as operadoras de
planos de saúde não podem suspender ou cancelar a prestação do serviço sem um motivo
específico.

A Lei traz 02 (duas) hipóteses em que o cancelamento ou a suspensão do plano podem


ocorrer de forma unilateral, sendo elas fraude ou não pagamento por período superior a 60
dias, consecutivos ou não.

Contudo, antes do cancelamento ou da suspensão, o consumidor deve ser notificado, o que


NÃO ACONTECEU NO CASO EM COMENTO. Vejamos o que a Lei diz:
Art. 13. Os contratos de produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei têm
renovação automática a partir do vencimento do prazo inicial de vigência, não cabendo a
cobrança de taxas ou qualquer outro valor no ato da renovação. (Redação dada pela Medida
Provisória nº 2.177-44, de 2001)

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput, contratados individualmente, terão


vigência mínima de um ano, sendo vedadas: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-
44, de 2001)

I - a recontagem de carências; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)

II - a suspensão ou a rescisão unilateral do contrato, salvo por fraude ou não-pagamento da


mensalidade por período superior a sessenta dias, consecutivos ou não, nos últimos doze
meses de vigência do contrato, desde que o consumidor seja comprovadamente notificado
até o qüinquagésimo dia de inadimplência; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-
44, de 2001)

Quanto ao tema, os Tribunais têm se manifestado com o seguinte entendimento:

APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS
- CANCELAMENTO UNILATERAL DO PLANO DE SAÚDE - NECESSIDADE DE NOTIFICAÇÃO
PESSOAL - NÃO OBSERVÂNCIA -RESTABELECIMENTO PLANO DE SAÚDE - DANO MORAL
CONFIGURADO. Nos termos do disposto art. 13, II, da Lei 9.656/98, para a suspensão ou
rescisão unilateral do contrato de plano de saúde por inadimplemento, é imprescindível a
notificação prévia do consumidor. Nos termos do art. 373, I, do CPC, incumbe à parte autora a
comprovação dos fatos constitutivos de seu direito. O indevido cancelamento do plano de
saúde, impedindo o beneficiário de ter acesso aos atendimentos e tratamentos médicos de
que necessitava, dá azo à configuração de dano moral passível de indenização. (TJ-MG - AC:
10000205691058001 MG, Relator: Mônica Libânio, Data de Julgamento: 16/12/2020, Câmaras
Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 16/12/2020)
PLANO DE SAÚDE. RESCISÃO POR INADIMPLÊNCIA. Autora pretende o restabelecimento de
plano de saúde cancelado unilateralmente pela ré. Sentença de procedência. Apelo da ré e
apelo adesivo da autora. 1. Cancelamento unilateral do plano de saúde. Cancelamento
motivado por inadimplência do consumidor. Impossibilidade de rescisão unilateral sem
prévia notificação, nos termos do artigo 13, parágrafo único, II, da Lei nº 9.656/98. Ausência
de comprovação de que a consumidora foi notificada para purgação da mora em prazo
razoável, sob pena de rescisão. Pagamento das mensalidades subsequentes pela
consumidora, até o cancelamento. Teoria do adimplemento substancial. Abuso do direito de
rescisão contratual fundado no inadimplemento de uma única mensalidade, com
continuidade do pagamento das posteriores. Rescisão ilegal. Precedentes. Reativação do
plano de saúde devida. Sentença mantida. 2. Danos morais. Inadimplemento de apenas uma
mensalidade. Cancelamento indevido e desproporcional. Suspensão que ocorreu em
momento que a autora realizava exames para cirurgia de retirada de pedras na vesícula e
suspeita de câncer de mama. Cancelamento em momento que a autora se encontrava com a
saúde debilitada e necessitava da cobertura. Indenização devida. Contudo, patamar de
R$5.000,00 fixados pela sentença que se mostra suficiente para cumprir o caráter punitivo e
compensatório, sem incorrer em enriquecimento ilícito da autora. Sentença mantida. 3.
Recursos não providos. (TJ-SP - AC: 10086220520208260405 SP 1008622-05.2020.8.26.0405,
Relator: Mary Grün, Data de Julgamento: 07/03/2022, 7ª Câmara de Direito Privado, Data de
Publicação: 25/03/2022)

Ainda sobre o tema, o Superior Tribunal de Justiça firmou o seguinte entendimento:


PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO DA
PRESIDÊNCIA. RECONSIDERAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PLANO DE SAÚDE.
CANCELAMENTO INDEVIDO. OFENSA A RESOLUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE EXAME.
INADIMPLÊNCIA E NOTIFICAÇÃO NÃO COMPROVADAS. MODIFICAÇÃO. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA 7/STJ. DANO MORAL CONFIGURADO. AGRAVO INTERNO PROVIDO. RECURSO
ESPECIAL DESPROVIDO. 1. A indicação de ofensa ou divergência jurisprudencial relativa a
norma integrante de resolução não enseja recurso especial, por não se enquadrar no conceito
de lei previsto no art. 105, III, a, da Constituição Federal. 2. Consoante a jurisprudência desta
Corte: "É indevido o cancelamento automático do plano de saúde se a operadora deixa de
cumprir o requisito de notificação prévia do beneficiário para quitação do débito existente"
(AgInt no AREsp 1.832.320/SP, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, j. em
16/8/2021, DJe de 19/8/2021). 3. Na hipótese, o eg. Tribunal de Justiça concluiu ter o
cancelamento unilateral do plano de saúde ocorrido de forma abusiva, sem prévia notificação
do segurado e sem justificativa outra para a medida. A pretensão de modificar o
entendimento firmado demandaria o revolvimento do acervo fático-probatório, providência
inviável em sede de recurso especial, nos termos da Súmula 7/STJ. 4. O valor arbitrado pelas
instâncias ordinárias a título de danos morais somente pode ser revisado em sede de recurso
especial quando irrisório ou exorbitante. No caso, o montante fixado em R$ 6.000,00 (seis mil
reais) não é exorbitante nem desproporcional aos danos causados à parte autora, em razão
do cancelamento indevido do plano de saúde. 5. Agravo interno provido para conhecer do
agravo e negar provimento ao recurso especial. (STJ - AgInt no AREsp: 1925789 RJ
2021/0195575-7, Relator: Ministro RAUL ARAÚJO, Data de Julgamento: 14/02/2022, T4 -
QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 24/02/2022)

Além de estar com todas as mensalidades pagas em dia, o requerente nunca recebeu
notificação de que seu plano seria cancelado por falta de pagamento.

______ Do Dever de Indenizar pelos Danos Morais Sofridos

Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça-STJ, “a resilição unilateral do plano


de saúde, mediante prévia notificação, não obstante seja, em regra, válida, revela-se abusiva
quando realizada durante o tratamento médico que possibilite a sobrevivência ou a
manutenção da incolumidade física do beneficiário ou dependente” - REsp 1836823/SP, Rel.
Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/02/2022, DJe 23/02/2022.

Abusividade perpetrada pelas requeridas, deriva do abuso de direito, pois ao cancelar o plano
de saúde, sem qualquer notificação prévia ao requerente, acabou incorrendo em ato ilícito
previsto no art. 187, do Código Civil.

Pronunciando-se a respeito do tema, Silvio Rodrigues, sustenta que, “há abuso de direito
quando ele não é exercido de acordo com a finalidade social para a qual foi conferido, pois,
como diz este jurista, os direitos são conferidos ao homem para serem usados de uma forma
que se acomode ao interesse coletivo, obedecendo à sua finalidade, segundo o espírito da
instituição”
A postura reprovável das requeridas que, no afã de furtar das suas obrigações contratuais,
provoca transtornos incomensuráveis não só ao demandante, mas também a outros milhares
de segurados que se encontram.

Assim, diante da ocorrência de ilícito, consistente no abuso de direito perpetrado pelas


requeridas em face da autora, fundado no cancelamento indevido do plano de saúde, a
autora requer, nos moldes do art. 927, § único, do Código Civil, seja as requeridas condenadas
ao pagamento do valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) a título de compensação pelo dano
moral sofrido, em atenção a parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade, e com vistas
ao caráter preventivo-pedagógicos e punitivo reparador.

______ DO PEDIDO LIMINAR DE TUTELA DE URGÊNCIA

O caso dos autos, cuja as circunstâncias foram exaustivamente exploradas, evidenciam não
apenas a probabilidade do direito como também o perigo de dano, de modo que revela-se
imprescindível ao restabelecimento do plano de saúde usufruído pelo requerente, na forma
contratada inicialmente, para fins de garantir a cobertura ambulatorial, médico e hospitalar
ao requerente.

Presente também o fumus bonus iuris na medida em que a Constituição da Republica de 1988
assegura em seu art. 1º, inciso III, o princípio basilar do estado democrático de direito
fundado na dignidade da pessoa humana e na garantia constitucional à saúde (art. 6º), bem
como na legislação consumerista e civilista respaldadas pela função social do contrato.

DIANTE TODO O EXPOSTO REQUER O AUTOR À VOSSA EXCELÊNCIA:

1 - A concessão do benefício de “Gratuidade de Justiça”, com espeque no art. 5º, inciso LXXIV
da Constituição Federal de 1988, art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil, haja vista a
impossibilidade econômica e financeira de arcar com as custas, sem prejuízo de seu próprio
sustento e de sua família, vez que se encontra desempregada;

2 - A citação das requeridas, na pessoa de seu representante legal, no endereço declinado


para, querendo, contestarem os termos da presente, sob pena de serem considerados como
verdadeiros os fatos articulados;

3 - A CONCESSÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA, inaudita altera pars, determinando que as


requeridas restabeleçam o plano de saúde nas mesmas condições ofertadas ao requerente,
no prazo de 24h (vinte e quatro horas), sob pena de multa diária no valor de R$ 5.000,00
(cinco mil reais);

4 - Determinar a incidência das regras do Código de Defesa do Consumidor em razão da


vulnerabilidade e da hipossuficiência da autor em face da requerida, sendo invertido o ônus
da prova nos termos do art. 6º, VIII do diploma em comento;

5 - Ao final, sejam JULGADOS PROCEDENTES, os pedidos de restabelecimento do plano de


saúde nos termos contratados pelo requerente;
6 - Seja, igualmente, JULGADO PROCEDENTE, condenando as requeridas ao pagamento do
valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) a título de compensação pelo dano moral sofrido, em
atenção a parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade, e com vistas ao caráter
preventivo-pedagógicos e punitivo reparador;

7 - A condenação das requeridas ao pagamento das despesas processuais e honorários


advocatícios de sucumbência no percentual de 20% sobre o valor da causa, além de juros de
1% ao mês e correção monetária pela tabela da Corregedoria do Tribunal de Justiça do
Espirito Santo, devidos até a data do efetivo pagamento, nos termos da lei nº 9.099/95.

Protesta por provar o alegado por todos os meios de provas admitidas em direito,
notadamente por provas documentais e depoimento pessoal do preposto das empresas
suplicadas.

Dá à causa, para fins meramente fiscais, o valor de R$15.000,00 (quinze mil reais).

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

Local, data.

Advogado - OAB/XX

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