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Benjamin Arditi
Equipe:
Lucas G.
Camila
• O impulso inicial do pensamento progressista
pelo compromisso com a diferença: a política
de identidade.
• A proliferação das diferenças como uma
abertura à emancipação.
Argumento • A afirmação política das identidades culturais
central do pode aumentar a tolerância e as articulações
políticas entre os grupos, mas também pode
texto endurecer as fronteiras entre eles.
• O objetivo do artigo: não é questionar a
legitimidade da diferença nem descartar os
esforços progressistas para afirmá-la, mas sim
explorar melhor um conjunto de consequências
menos auspiciosas que surgem ao lado da
nossa defesa e celebração da particularidade.
Benjamin Arditi – O
reverso da diferença
COMPROMISSO
COM A
DIFERENÇA
AFIRMAÇÃO DA IDENTIDADE ------- POLÍTICA DE IDENTIDADE
MAFFESOLI a modernidade indica aos indíviduos uma estabilidade de ideologia, classe, profissão
*genero, raça...Contemporaneamente se pertence a um certo lugar, mas não defnitivo
Liposctsky Sinaliza mudanças a partir dos anos 50 “Era do consumo e da comunicação de massa” -
sociedade industrial, processo de personalização que esta produzindo indivíduos flexíveis, expressivos, e
narcisistas.
Sociedade contemporânea inicia nova fase da moralidade – ética indolor e moralidade sem sacrificio –
declínio do dever
SÁBIO O OTIMISMO....
Multiplicar compromissos
&
intervenções intermitentes
POR QUE PRECISAMOS DO AUTO – ENGANO DE SONHAR
SE SABEMOS QUE É UM SONHO?
• O reverso da oscilação enquanto o nexo
entre estranhamento e emancipação.
• As duas faces da oscilação.
• A face do enraizamento dinâmico: a
oscilação entre grupos, valores, crenças e
O reverso do âmbitos, que revela a busca da autonomia e
estranhamento diversidade. É a face libertadora num
mundo múltiplo, onde as opções e a
oscilação entre as opções é possivel.
• A outra face, relacionada com a incerteza da
oscilação e a aparição de opções (para os
que têm opções) em um mundo múltiplo.
• Considerações sobre o caráter das decisões
entre opções num mundo mútiplo:
• A condição para a existência das opções:
quando ocorre a passagem do possível para
o atual, ou seja, quando o sujeito a
experimenta através de uma decisão.
• Decidir é pôr o ponto final à deliberação,
suspendendo as outras opções.
• O risco inerente à ação de decidir.
• A liberdade como uma experiência perigosa.
• As eleições são ao mesmo tempo a
recompensa e o risco da liberdade.
O que acontece com as pessoas que valorizam
essa liberdade, mas não o suficiente para
enfrentar as consequências das situações
atuais de indeterminabilidade?
• Como se negocia o pertencimento
em situações de desenraizamento
e de estranhamento?
O perigo da encarnação dessa imagem em modelos totalitários,
como por exemplo:
• o fascismo italiano
• em seitas religiosas conservadoras
• ou porque não, na figura do atual presidente Jair Bolsonaro?
No reconhecimento da emancipação
como possibilidade, mais do que um
destino e a transformação da
emancipação em uma esperança
ativa.
O reverso da Os problemas da vida em um mundo
múltiplicidad mútiplo.
e
A contraposição da reivindicação da diferença como uma campo de ação e de
identidade política ao “marxismo vulgar”, que no interior dos partidos políticos
reduziu a identidade e as ações políticas na categoria de classe social.
Defende:
• tolerância por questões de
princípio
• a universalidade dos direitos e
o sacrifício de qualquer limite a
essa universalidade, pela
prevenção de diferenças “boas”
Esta questão consiste aparentemente num paradoxo, pois implica em
dizer que uma diferença que mina o princípio da diferença como tal
não pode ser tolerada.