Você está na página 1de 27

L.

PORTUGUESA
VILSON NABOSNY

6º ANO/EF
GÊNERO TEXTUAL CAUSO - CONCORDÂNCIA VERBAL
parte 1
AULA 139
OBJETIVOS

● Ler o gênero discursivo causo;


● Inferir uma informação implícita em um texto;
● Compreender e realizar a concordância verbal.
Vamos acompanhar trechos do causo
“Aquele animal estranho”lido nas aulas
anteriores?
AQUELE ANIMAL ESTRANHO

Os do Alegrete dizem que o causo se deu em Itaqui, os de


Itaqui dizem que foi no Alegrete, outros juram que só poderia
ter acontecido em Uruguaiana. Eu não afirmo nada: sou
neutro. [...]
A história foi assim como já lhes conto, metade pelo que ouvi
dizer, metade pelo que inventei, e a outra metade que
sucedeu às deveras. Viram? É uma história
tão extraordinária mesmo que até tem três
metades…
Ia um piazinho estrada fora no seu petiço - trop,
trop, trop - (esse é o barulho do trote) - quando, de repente,
ouviu - fufufupubum! fufufupubum chiiiipum!
E eis que a “coisa”, até então invisível, apontou por
detrás de um capão, bufando que nem touro brigão,
saltando que nem pipoca[...] O piazinho deu meia-volta e
largou numa disparada louco rumo da cidade,
com os olhos do tamanho de um pires e os
dentes rilhando, mas bem cerrados para que
o coração aos corcoveios não lhe saltasse pela boca. É claro
que o petiço ganhou luz do bicho, pois no tempo dos
primeiros autos eles perdiam para qualquer matungo. [...]
O povo se afastou, resfolegante, e abriu-se uma clareira, no
meio da qual se viu o auto emborcado, amassado,
quebrado, escangalhado, e não digo que morto
porque as rodas ainda giravam no ar, nos últimos
transes de uma teimosa agonia.
E, quando as rodas pararam, as pobres, eis que o
motorista, milagrosamente salvo, saiu penosamente
engatinhando por debaixo dos escombros de seu ex-
automóvel.
[...]QUINTANA, Mário. Sapo amarelo. São Paulo: Global, 2006.
No título do causo “Aquele animal
estranho”, temos:

a) Uma frase verbal.


b) Uma frase nominal.
c) Uma oração sem sujeito.
d) Um frase sem sentido.
No título do causo “Aquele animal
estranho”, temos:

a) Uma frase verbal.


b) Uma frase nominal.
c) Uma oração sem sujeito.
d) Um frase sem sentido.
ATIVIDADE 1

Por que será que a chegada desse animal


estranho causou tanto alvoroço na população
da cidade, naquela época?
CORREÇÃO

Os moradores da cidade, pelo que apresenta o texto, tinham


o cavalo como meio de transporte e, para eles, qualquer
coisa que fosse diferente do que estavam acostumados era
considerado um animal selvagem que precisava ser abatido.
Além disso, as pessoas não tinham acesso às informações.
CONCORDÂNCIA VERBAL

O verbo de uma oração deve concordar em


número (singular ou plural) e pessoa ( 1ª, 2ª, 3ª)
com o sujeito ao qual se refere. A essa relação que
se estabelece entre sujeito e verbo em uma oração
damos o nome de concordância verbal.
ATIVIDADE 2
Observe as frases e os verbos em destaque:
I - O piazinho deu meia-volta e largou numa disparada louca
rumo da cidade[...]

II - No tempo dos primeiros autos, eles perdiam para


qualquer matungo.

Quais são os sujeitos aos quais os


verbos destacados fazem referência?
CORREÇÃO

I - O piazinho deu meia-volta e largou numa disparada


louca rumo da cidade[...]

II - No tempo dos primeiros autos, eles perdiam para


qualquer matungo.

I - sujeito = o piazinho.
II - sujeito - eles.
Vamos pensar juntos?

I - O piazinho deu meia-volta e largou numa disparada


louca rumo da cidade[...]
II - No tempo dos primeiros autos, eles perdiam para
qualquer matungo.
A que classe de palavras pertencem os termos que
compõem o sujeito de cada frase acima?
Frase I - O piazinho - o: artigo;
piazinho: substantivo.
Frase II - eles: pronome pessoal.
ATIVIDADE 3

O povo se afastou, resfolegante, e abriu-se uma clareira, no


meio da qual se viu o auto emborcado, amassado,
quebrado, escangalhado, e não digo que morto porque as
rodas ainda giravam no ar, nos últimos transes de uma
teimosa agonia.

Copie as formas verbais que aparecem


no trecho acima.
CORREÇÃO

O povo se afastou, resfolegante, e abriu-se uma clareira,


no meio da qual se viu o auto emborcado, amassado,
quebrado, escangalhado, e não digo que morto
porque as rodas ainda giravam no ar, nos últimos
transes de uma teimosa agonia.

Afastou, abriu-se, viu, digo e giravam.


Vamos pensar juntos?

O povo se afastou, resfolegante, e abriu-se uma clareira, no


meio da qual se viu o auto emborcado, amassado,
quebrado, escangalhado, e não digo que morto porque as
rodas ainda giravam no ar, nos últimos transes de uma
teimosa agonia.
Quantas orações compõem essa parte do causo?
Cinco orações. Cada um dos 5 verbos presentes
representa uma oração.
ATIVIDADE 4
E, quando as rodas pararam, as pobres, eis que o motorista,
milagrosamente salvo, saiu penosamente engatinhando por
debaixo dos escombros de seu ex-automóvel.
Marque a(s) alternativa(s) correta(s) em relação aos sujeitos
destacados:
a) O verbo parar foi conjugado na terceira pessoa do plural,
para concordar com o sujeito “as rodas”
b) A frase “as rodas pararam” ficaria
igualmente correta se a forma verbal
pararam estivesse na 3.ª pessoa do singular.
CORREÇÃO
E, quando as rodas pararam, as pobres, eis que o motorista,
milagrosamente salvo, saiu penosamente engatinhando por
debaixo dos escombros de seu ex-automóvel.
Marque a(s) alternativa(s) correta(s) em relação aos sujeitos
destacados:
a) O verbo parar foi conjugado na terceira pessoa do plural,
para concordar com o sujeito “as rodas”
b) A frase “as rodas pararam” ficaria igualmente
correta se a forma verbal pararam estivesse na
3.ª pessoa do singular.
ATIVIDADE 5
E, quando as rodas pararam, as pobres, eis que o motorista,
milagrosamente salvo, saiu penosamente engatinhando por
debaixo dos escombros de seu ex-automóvel.
Reescreva o fragmento de texto acima, colocando o sujeito o
“o motorista” no plural (“os motoristas”), fazendo as
adequações necessárias para estabelecer concordância entre
o sujeito e o verbo.
CORREÇÃO
E, quando as rodas pararam, as pobres, eis que o motorista,
milagrosamente salvo, saiu penosamente engatinhando por
debaixo dos escombros de seu ex-automóvel.
E, quando as rodas pararam, as pobres, eis que os
motoristas, milagrosamente salvo, saíram penosamente
engatinhando por debaixo dos escombros de seu ex-
automóvel.
A oração com a concordância verbal correta, é:

a) Os do Alegrete diz que o causo se deu em Itaqui.


b) Os do Alegrete dizem que o causo se deu em Itaqui.
c) Os do Alegrete disse que o causo se deu em Itaqui.
d) Os do Alegrete dizeis que o causo se deu em Itaqui.
A oração com a concordância verbal correta, é:

a) Os do Alegrete diz que o causo se deu em Itaqui.


b) Os do Alegrete dizem que o causo se deu em Itaqui.
c) Os do Alegrete disse que o causo se deu em Itaqui.
d) Os do Alegrete dizeis que o causo se deu em Itaqui.
RESUMINDO A AULA
● Lemos o gênero discursivo causo;
● Inferimos uma informação implícita em um texto;
● Realizamos as concordâncias verbais de acordo com
a norma-padrão da língua portuguesa.

Você também pode gostar