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A Teoria da Vinculação

Modelo conceptual para a compreensão do papel das relações precoces


pais-criança e as suas consequências no auto-conceito da criança e nas
transações que ao longo da vida vai estabelecer ao nível emocional,
comportamental e físico, através dos “internal working models”
(Bowlby), nas diferentes relações: colegas, professores e profissionais
 Vínculo emocional = matriz relacional com
base na qual reconhece o self, os outros e
o mundo.
 Vínculos precoces = natureza concreta.
 Vínculo = sulco que fica
 Vínculo = laço ou algema (vínculo
patológico)
John Bowlby
 Baseou-se na Psicanálise e na Etologia (rhesus
( monkey
studies of Harry Harlow, 1906-1981, University of
Wisconsin) (youtube: Harlow's Monkey Studies) na
formulação da Teoria da Vinculação: corte com Anna Freud
e aproximação a Melanie Klein
 Ponto-chave = há uma relação significativa entre as
experiências de vinculação durante a infância e a
adolescência e a capacidade de estabelecer ligações
afectivas na idade adulta.
 Tem o mérito de propor um novo paradigma que
compreende os aspectos afectivos e comportamentais da
vinculação, sublinhando as origens evolutivas e os
objectivos biológicos do comportamento.
 Mary Ainsworth trabalho 3 anos com ele em Londres.
O comportamento de vinculação:
natureza e função
 A ligação da criança a um indivíduo é o
resultado da activação de um sistema
comportamental que tem como objectivo
a manutenção da proximidade.
 Comportamentos vinculativos
 Sinalizadores: chorar, sorrir, palrar e chamar
 De aproximação: aproximar, seguir, trepar e
chuchar
Função e activação dos
comportamentos de vinculação
 Bowlby sugere que a principal função dos
comportamentos de vinculação é uma função biológica
de sobrevivência e protecção e deve ser compreendida à
luz de uma perspectiva evolutiva = função de proteger o
bebé do perigo e assegurar a sua sobrevivência
 A sua activação depende de condições como o estado da
criança, a localização e comportamento da mãe e as
condições ambientais
 Mantém ou estabelece proximidade com a figura adulta
capaz de se confrontar com o perigo = base segura para
o bebé = sensível e responsiva às necessidades do bébé
 FUNÇÃO = protecção quando a criança se sente
ameaçada por uma experiência de desconforto, mal-
estar generalizado, medo. Desencadeia acções para
obter a proximidade da figura de vinculação.
 RESULTADO = proximidade da figura de vinculação
 Teoria ESPACIO_EMOCIONAL
Função e activação dos
comportamentos de vinculação
 Modelos internos de vinculação = constituídos por
conhecimentos e expectativas sobre a acessibilidade e
responsividade da figura de vinculação e sobre o self
(capacidade de afectar a figura de vinculação e
reconhecimento do seu valor pessoal) = guias
 Base segura = alívio mas também segurança para voltar
a explorar
 Vinculação segura = organização interna constituída por
conhecimentos e expectativas positivas relativas à
acessibilidade e responsividade da figura e ao self como
merecedor de atenção e afecto e como competente para
se confrontar com o mundo.
 Vinculação ansiosa ou insegura = experiências
desfavoráveis quando o sistema de vinculação está
activado (a necessidade de segurança é regularmente
interpretada como excessiva ou há restrição do desejo
de exploração). A mensagem é “não te compreendo” e
“as tuas comunicações não são importantes”
Padrões de funcionamento parental com
implicações negativas no desenvolvimento
da vinculação: insegura ou evitante
 Não responsividade persistente e/ou rejeição e depreciação face ao
comportamento do filho
 Imprevisibilidade e negligência nos cuidados parentais.
 Ameaças persistentes de deixar de gostar da criança.
 Ameaças de abandono do lar como forma de coacção sobre a
criança ou cônjuge
 Indução de culpa na criança pela doença, morte ou abandono do
outro cônjuge
 Parentificação, com pressão da criança para actuar como figura de
vinculação, o que conduz à responsabilização precoce ou à
culpabilização e utilização intencional de ameaças.

 Medo de perder a figura de vinculação = ANSIEDADE


 Medo de rejeição da figura de vinculação = EVITAMENTO
Círculo de segurança
 Equilíbrio entre os comportamentos de
exploração e os de vinculação
 Fenómeno de base segura: sinal de que é
necessária ajuda pela criança, detecção do
sinal pelo adulto, oferta de ajuda efectiva,
ajuda sentida pela cr como reconfortante,
regresso á exploração
Mary Ainsworth
 Segurança: estado de se sentir seguro e
despreocupado acerca da disponibilidade
da figura de vinculação.
 Comportamento de base segura: equilíbrio
entre os comportamentos de vinculação e
os comportamentos exploratórios da
criança.
 Observações naturalistas no Uganda.
A Situação Estranha
 Observação e codificação, em situação laboratorial, de
comportamentos de vinculação e de exploração em
crianças entre os doze e os vinte meses de idade, numa
situação relacional de stress: local estranho, interacções
com um estranho, separações da figura de
vinculação/prestadora de cuidados.
 Activa o sistema comportamental de vinculação e assim
permite observar as estratégias do bebé para regular a
proximidade
 A qualidade da relação de vinculação avaliada está
significativamente associada a experiências anteriores
com essa figura, reflecte a sua história relacional
A Situação Estranha (cont.)
 1 (1 min.) – mãe e criança entram numa sala com brinquedos. A estranha
mostra a sala e sai
 2 (3 min.) – mãe e criança na sala. Mãe não participa. Criança explora
 3 (3 min.) – estranha entra e senta-se calada o 1º m. Conversa com M no
2º minuto e depois aproxima-se da criança. Mãe sai no 3º minuto (1ª
separação)
 4 (3 min. ou menos) – Estranha e criança. Responde e se necessário
conforta.
 5 (3 min.) – Mãe regressa e a estranha sai imediatamente (1ª reunião).
Mãe saúda e procura que volte a brincar. No fim de 3 minutos sai dizendo
adeus. (2ª separação)
 6 (3 min. Ou menos) – A mãe saiu e a criança fica só 3 minutos. (criança
só)
 7 (3 min. ou menos) – A estranha entra e interage com a criança 3 minutos.
 8 (3 min.) – A mãe entra, saúda a criança e pega-lhe ao colo. Estranha sai
discretamente. (2ª reunião)
 Apego: situación extraña – YouTube
A Situação Estranha (cont.)
 Quer o comportamento exploratório, quer a reacção a
um estranho, são observados com a presença e a
ausência da figura de vinculação
 A resposta à ausência pode observar-se quando está só
e quando está com um estranho
 A resposta à reunião com a figura pode ser comparada à
da reunião com o estranho. As respostas no momento
da reunião são as mais indicadoras (5º e 8º episódio),
pois indica como utiliza a figura numa situação de stress
emocional e assim qual a qualidade da relação.
 Observar como a criança é capaz de obter segurança e
como a figura é capaz de dar quando a criança precisa
 http://www.davidsonfilmsstore.com/
 Sample film clips
 Ontwikkelingspsychologie
 MARY AINSWORTH: ATTACHMENT AND THE GROWTH OF LOVE

JOHN BOWLBY: ATTACMENT THEORY ACROSS GENERATIONS

video.google.com

harry harlow & rhesus monkeys


Harlow's Rhesus Monkey Experiments and the Attachment Theory
Harry Harlow - Who's Psyched?
The Circle of Security Project
Tipos de vinculação – padrões
 Vinculações seguras (B)
 Vinculações inseguras evitantes (A)
 Vinculações inseguras ambivalentes ou
inseguras resistentes (C)
 Vinculações desorganizadas /
desorientadas (D) (identificadas mais
tarde)
Tipos de vinculação – padrões
 Vinculações seguras (B)
1) FV base segura para a exploração: exploração imediata, ligação ao
estranho na presença FV, reconfortado dp da separação e volta à
exploração
2) Procura activa de contacto ou interacção na reunião, se stressado;
saúda com entusiasmo e recompensa, caso não stressado
 Vinculações inseguras evitantes (A)
1) Exploração independente: não partilha, não tem preferência pela
FV face ao estranho
2) Na reunião ignora activamente; evitamento ainda mais estranho na
segunda reunião; não evita o estranho
 Vinculações inseguras ambivalentes ou inseguras resistentes (C)
1) Dificuldade em se separar para explorar, mesmo antes da
separação; medo face estranho e novidade
2) Dificuldade na reunião: não se reconforta; dificuldade voltar
explorar
 Vinculações desorganizadas / desorientadas (D) (identificadas mais
tarde)
Vinculações Seguras (B):
 As crianças utilizam a mãe como base segura a partir da
qual regressam à exploração do meio. Nos momentos de
separação demonstram sinais da falta da mãe,
especialmente durante a segunda separação. Nos
momentos de reunião, saúdam activamente a mãe com
um sorriso, vocalização ou gestos. Se perturbadas,
sinalizam ou procuram contacto com a mãe. Uma vez
reconfortadas, regressam à exploração.
 Alternância equilibrada entre comportamentos de
vinculação e de exploração.
 Há sintonia na comunicação
 Resulta da história do primeiro ano de vida durante as
situações de jogo, alimentação, cuidados e perturbação
Vinculações inseguras evitantes (A)
 As crianças exploram imediatamente o meio, demonstram pouco
afecto ou comportamentos de base segura. Nos momentos de
separação, as suas respostas são mínimas, e não parecem muito
perturbadas quando deixadas sozinhas. Nos momentos de reunião,
desviam o olhar da mãe e evitam o contacto com ela. Se pegadas
ao colo podem querer ser colocadas no chão.
 Há um predomínio do comportamento exploratório sobre o de
vinculação. Não há procura de proximidade da figura, mas ignora-
a ou afasta-a.
 Não há diferenciação clara entre a reacção à figura e à estranha
 A irritação pela não sintonia não é dirigida á mãe mas aos objectos
 História de respostas rejeitantes, hóstis e insensíveis da figura de
vinculação durante o primeiro ano de vida, na procura de contacto
corporal e de conforto. Mães mais rejeitantes, revelam mais
sentimentos negativos para com o bebé e oposição às suas
manifestações e menos contacto corporal
 A rejeição é activada para desactivar a vinculação por medo de
rejeição que causa um conflito doloroso
 O sistema de exploração é activada porque dois sistemas
comportamentais antitéticos (aproximação-evitamento) estão
ambos activados, bloqueando-se mutuamente e surgindo um novo
Vinculações inseguras evitantes (A)
 Mães muito ocupadas ou centradas nas suas próprias
necessidades
 Valorização da exploração (que percebem como autonomia)
e evitamento da vinculação (não se sentem bem com o
toque físico)
 Mães funcionais (não mimam)
 A criança aprende a evitar os comportamentos de
vinculação e a hiperactivar os exploratórios

 Mães vítimas de trauma ou criadas em orfanatos:


vinculação “gelada” que assusta os bébés e aprendem a
evitar

 Mães que se vinculam a um bébé irreal (ex. filho anterior


perdido)
Vinculações
inseguras ambivalentes ou
resistentes (C)
 As crianças ficam perturbadas com a entrada na sala e não iniciam a
exploração. Nos momentos de separação demonstram perturbação. Nos
momentos de reunião podem alternar tentativas e contacto com sinais de
rejeição, zanga ou fúrias ou podem demonstrar passividade ou demasiada
perturbação para sinalizar ou procurar contacto com a mãe. Não
conseguem confortar-se com a mãe.
 Há um predomínio da vinculação sobre a exploração: hiper-vigilância da
figura materna que inibe ou empobrece a exploração
 Hiper-activação do sistema de vinculação versus desactivação (evitantes)
 Ambivalência: na reunião procuram o contacto mas resistem a esse
contacto, não se reassegurando
 Sentimentos negativos, como irritação, dirigidos à figura, que impossibilita
bem-estar. Não tem nunca a certeza que vão ter o que precisam e por isso
resistem versus regeitarem o contacto por ter a certeza que não vai ter
(como os evitantes)
 História familiar de inconsistência e imprevisibilidade nos cuidados
maternos. Não há rejeição, mas há pouca responsividade ao choro menor
responsividade aos sinais.
Sensibilidade materna
 As mães de crianças seguras detectam os seus sinais e
reagem-lhes pronta e adequadamente. Estão
permanentemente disponíveis e são carinhosas e
cooperantes.
 As mães de crianças inseguras evitantes não estão
sintonizadas com os sinais vitais das crianças e por isso
não mostram disponibilidade, sendo negligentes. O seu
estilo interactivo pauta-se pela insensibilidade e pela
rejeição.
 As mães de crianças inseguras ambivalentes são,
sobretudo, inconsistentes nas suas respostas.
Lieberman
 Contributo do bébé para a construção da
vinculação e não apenas como resultante dos
conflitos intrapsíquicos dos pais: nível de
irritabilidade, auto-regulação, actividade física,
intensidade de resposta = gatilhos para as
dificuldades relacionais dos pais = ciclo auto-
reforçador
 Importância de intervenções domiciliárias e com
a presença de toda a família
Vinculações

 A maioria dos bébés tem um padrão


segura (50 a 75%)
 Um quinto a um terço inseguro-evitante
(15 a 25%)
 Uma minoria (10% ou menos) inseguro-
ambivalente/resistente
Vinculações

 O factor proximal “cuidados parentais”,


inadequados no mau-trato, são a variável
determinante da vinculação insegura e actuam
como MEDIADORES de outras variáveis de risco:
NSE, monoparentalidade, idade jovem das
mães, doença mental pais
 O padrão de vinculação resulta da história
relacional e por isso é diferente com diferentes
figuras (pai, mãe, ama, educadora)
Brincar e Vinculação
 Nas díades seguras a figura não interfere se a criança está a brincar
com interesse, mas se se desinteressa ou fica perturbada a figura
intervem e oferece um brinquedo ou sugere uma actividade =
suporte da autonomia sem intrusão. Comunicação aberta e livre aos
5 anos. Aos 10 anos referem pedir ajuda aos pais quando estão
tristes, zangadas ou assustadas

 Díades inseguras = a figura não interfere e fica longe da criança se


esta manifesta desinteresse ou perturbação, mas toma iniciativa e
interage se a criança revela bem-estar e envolvimento a brincar =
conduz a uma paragem da actividade e gestos e sinais de
desinteresse da criança. Há uma monitorização constante do jogo
pela figura e interferência. Comunicação limitada, confusa e limitada
mais tarde aos 5 anos. Aos 10 anos referem não pedir ajuda aos
pais ou outras figuras significativas quando estão tristes, zangadas
ou assustadas, e guardar para si e isolarem-se, ocultando as
emoções e sentimentos. Dificuldade em procurar conforto e
partilhar com outros
Vinculações
desorganizadas / desorientadas (D)
 Observadas em amostras de risco de bébés maltratados
com mães deprimidas
 O comportamento das crianças parece não ter um
objectivo claro, intenção ou explicação: são observadas
sequências contraditórias de comportamentos
(evitamento intenso seguido ou coexistindo com procura
de proximidade); movimentos incompletos ou
interrompidos; estereotipias e posturas anómalas;
paragens e estupefacção quando a figura se aproxima;
indicações directas de medo dos pais; confusão ou
desorientação.
Estabilidade e mudança
 Estabilidade da qualidade da vinculação avaliada ao
segundo ano de vida com a figura de vinculação (pai ou
mãe) (pois a matriz mantém-se inalterada)
 A estabilidade é maior em amostras sem riscos
 A estabilidade é menor em amostra com abuso e
negligência de bébés
 3 acontecimentos que influenciam a consistência
 A) Perdas ou separações prolongadas da figura
 B) Acontecimentos com efeitos duradouros ou
periódicos: regresso da mãe ao trabalho; prestação
regular de cuidados por outras figuras
 C) Mudanças na família: mudança de casa
VINCULAÇÃO MAU-TRATO
6-12 anos

 ABUSO FÍSICO (marcas físicas,  NEGLIGÊNCIA (alimentação,


fracturas, ..) roupa, abandono, cuidados
 Padrão de vinculação evitante 100% médicos, ambiente imoral)
 Só 56% de NSE baixo  Padrão de vinculação
 São simultaneamente amadas e ambivalente/ansioso 50%
odiadas pelos pais = ambivalência, em  90% NSE baixo
que proximidade é risco e por isso
evitam
 São ignoradas e rejeitadas e aprendem
que são incompetentes ao transmitir
 Altos níveis de agressão as suas necessidades
Física e verbal e interpretam como  Desejo de proximidade e medo de ser
agressão comportamentos dos outros rejeitado
Aprendem a ser o agressor por  Inibição por medo de rejeição
identificação
 Risco de comportamento anti-social
 Vitimização
 Impulsividade
 Pouco populares
 Passagem ao acto
 Baixa competência social
 Desconfiança
 Rejeição social
 Sem empatia
 Sentimentos de incompetência
 Exclusão social
 Ansiedade e depressão
 Problemas de externalização
 Dependência e dificuldades de
separação
que aumentam com a idade e insucesso
das relações terapêuticas basedas na
 Falta de autonomia
incapacidade de estabelecer relação e  Problemas de internalização que
receio de ser de novo rejeitado podem desaparecer na idade escolar
QAPCVIA –Versão Experimental

(Marina Carvalho , Isabel Soares , & Américo Baptista , 2004)


QAPCVIA –Versão Experimental

(Marina Carvalho , Isabel Soares , & Américo Baptista , 2004)

EVITANTE
3. Preocupo-me se tiver que depender de outras pessoas
4. É difícil confiar totalmente nas outras pessoas
15. Para mim, é difícil depender de outras pessoas
17. Preocupo-me bastante com os relacionamentos com os meus amigos
28. Prefiro não mostrar os meus sentimentos
37. Para mim, é muito importante sentir-me independente
39. Prefiro não depender das outras pessoas
42. Prefiro que as outras pessoas não dependam de mim
49. Quando me sinto desconfortável, mantenho as outras pessoas à
distância
51. Não gosto de contar às outras pessoas o que penso e sinto
58. Não vale a pena expressar os meus sentimentos
7. Para mim, é mais importante conseguir coisas que manter relações com
outras pessoas
ANSIOSO/AMBIVALENTE

5. Preocupo-me com a possibilidade de não corresponder às expectativas das outras pessoas


8. Pergunto-me se os meus pais gostam realmente de mim
9. Preocupo-me com a possibilidade de ser abandonado
10. As outras pessoas ficam assustadas quando eu quero aproximar-me demais delas
12. Ocupo-me mais do que devia com diversas actividades em vez de me relacionar com outras pessoas
16. Gostava de ser mais próximo dos meus amigos
20. Preocupo-me com a possibilidade de ficar sozinho
21. Fico pouco confortável quando alguém quer aproximar-se demais de mim
22. Para mim, é importante evitar fazer coisas que as outras pessoas não gostam
24. Preocupo-me com a possibilidade de as pessoas se aproximarem demais de mim
26. Preocupo-me com a possibilidade de não ser aceite pelas outras pessoas
27. Fico ansioso quando alguém se aproxima demais de mim
30. Preocupo-me com a possibilidade de as outras pessoas não gostarem de mim
32. As outras pessoas gostariam que eu fosse mais próximo delas
35. Preocupo-me que os meus amigos não queiram estar comigo
36. Apesar de querer aproximar-me das outras pessoas, sinto-me pouco à vontade para o fazer
38. As outras pessoas afastam-se de mim porque eu tento estar demasiado próximo delas
40. Quando mostro os meus sentimentos pelos outros, tenho medo que não sintam o mesmo por mim
46. Concordo sempre com as outras pessoas para evitar conflitos
47. Não sei se posso depender de outras pessoas para me ajudarem quando for necessário
48. Torno-me facilmente dependente das outras pessoas
52. Preocupo-me por poder não impressionar as outras pessoas
54. Trabalho melhor sozinho que com outras pessoas
53. Acredito que as outras pessoas me rejeitam se eu me comportar mal
59. Falar sobre os meus problemas faz-me sentir envergonhado ou rídiculo
64. Pergunto-me se os meus amigos gostam realmente de mim
SEGURO (amarelo = itens que saturam no factor)
1. Aproximo-me facilmente das outras pessoas
11. Acredito que as outras pessoas gostam de mim e respeitam-me
18. Para mim, é relativamente fácil sentir-me próximo das outras pessoas
19. Gosto de me sentir próximo das outras pessoas
23. É bom estar próximo de outras pessoas
25. É importante que as outras pessoas gostem de mim
29. Sinto-me à vontade se tiver que pedir ajuda a outras pessoas
31. As outras pessoas podem contar comigo quando me pedem ajuda
33. Sei que as outras pessoas estarão presentes quando eu necessitar delas
34. Sinto que posso contar com as outras pessoas quando necessitar
41. Sinto que os meus pais me compreendem
43. Sou capaz de ouvir atentamente e compreender as outras pessoas
44. Partilho facilmente o que sinto e penso
45. Expresso afecto de forma espontânea
50. Peço conselhos a outras pessoas quando estou preocupado
55. Respeito os sentimentos das outras pessoas
56. Posso contar com os meus amigos quando é necessário
57. As outras pessoas aceitam-me tal como sou
60. É difícil separar-me das outras pessoas
61. Confio nas minhas capacidades
62. Compreendo quando os outros se sentem desconfortáveis
63. Expresso claramente o que pretendo
Vinculação na idade adulta
 Mary Main – avaliação da vinculação em adultos pelo
Adult Attachment Interview (AAI) (entrevista) (por ex.
cinco adjectivos que caracterizam a sua relação com o
pai e a mãe na infância e um acontecimento que ilustre
cada um deles). (George, Kaplan e Main)
 Activação do sistema de vinculação pelas memórias vs
por uma situação (como o procedimento experimental)
 Padrões de organização mental da vinculação em
adultos e psicopatologia = modelos constituídos por
expectativas e crenças que são perpetuados em todas as
relações
 Questão da transmissão intergeracional dos padrões de
vinculação: não pelos genes mas pela microcultura
familiar; o tipo de organização interna da vinculação do
pai ou da mãe parece estar em concordância com a
qualidade da relação de vinculação que estabelecem
com o filho
Vinculação na idade adulta
 People with:
 “B” secure infant attachments tend to become
“F” autonomous adults
 “A” avoidant infant attachments tend to become
“Ds” dismissing (demitidos; não implicados)
adults
 “C” ambivalent/resistant attachments tend to
become “E” preoccupied
 “D” disordered attachments tend to become
“U/d” disoriented adults
Vinculação na idade adulta
 “Earned security” category = where people who have had insecure or
traumatic attachment histories in their childhoods overcome their
early difficulties through psychotherapy or subsequent positive
relationships and are able to offer their off-spring secure
attachments.

 A primatologist at the University of Chicago, Dario Maestripieri


recently (July 7, 2005, Proceedingsof the National Academy of
Sciences) reported that rhesus mothers who were raised by natural
or adoptive abusive mothers frequently abuse their babies. On the
other hand, females whose mothers were abusive became caring
parents when they were raised by non-abusive adoptive mothers.
Thus, primate studies have demonstrated that it is experience, rather
than genetics that cause abusive cyclesin families, at least in
monkeys. How much this matches human experience is controversial

 The issue of attachments to figures other than mothers has


engendered much research - childcare practices during infancy. Jay
Belsky - University of London, heading the Institute for the Study of
Children, Families & SocialIssues
 https://www.youtube.com/watch?
v=SFCQLshYL6w

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