“Corporeidades, processo de formação humana

ante a diversidade cultural"

Professora Denise Espirito Santo

(Instituto de Artes, UERJ)
EMENTA:
O TEMA DO CORPO-CORPOREIDADES E SUAS RELAÇÕES COM O CAMPO DA EDUCAÇÃO
TEM REPRESENTADO UM VASTO TERRITÓRIO PARA A PRODUÇÃO DE NOVOS
CONHECIMENTOS QUE VISAM REVELAR COMO O MEIO AMBIENTE E TODA A
GAMA DE ESTÍMULOS AÍ PRESENTES, IMAGENS, SONORIDADES, PAISAGENS,
RITMOS VITAIS E TRÂNSITOS SOCIAIS, CONTRIBUEM PARA A “REPROGRAMAÇÃO” DO
HUMANO EM SEUS ASPECTOS MOTORES, SENSORIAIS, COGNITIVOS, DEVENDO
TORNAR-SE UM EIXO FUNDAMENTAL PARA AQUELES QUE LIDAM COM CRIANÇAS E
JOVENS.
NESTE SENTIDO, BUSCAREMOS AQUI DELIMITAR UMA TEORIA QUE ENCONTRA
ANCORAGEM NO CORPO, NA SUA PRODUÇÃO DE PRESENÇA, NA SUA POÉTICA E
ASSIM, OBSERVAR AS INTERFACES DO TEMA CORPO-CORPOREIDADES FRENTE AO
REPERTÓRIO PRATICADO NA ESCOLA QUE REPERCUTE NO DESENVOLVIMENTO DE
CRIANÇAS E JOVENS.

BREVÍSSIMA BIBLIOGRAFIA:
HALL, STUART. A QUESTÃO MULTICULTURAL. IN: DA DIÁSPORA. IDENTIDADES E
MEDIAÇÕES CULTURAIS. BH: ED. UFMG, 2006

LABAN, RUDOLF. O SIGNIFICADO DO MOVIMENTO. IN: DOMÍNIO DO MOVIMENTO. SP:

SUMMUS ED. 1978
 O CORPO É DISCURSO EM TEMPOS DE BIOPOLÍTICA E PODER

PENSAR O CORPO PARA ALÉM DA RAZÃO INSTRUMENTAL

A SOBERANIA DO CORPO CONCRETO, DO CORPO SENSÓRIO-MOTOR,

DO CORPO PENSAMENTO (JOSÉ GIL)
DEBRET
CORPO, LUGAR DE SINAIS E DE PRESSÁGIOS
Evandro Teixeira
Evandro Teixeira
O SÉCULO XX COM TODO O AVANÇO DE SUA MÁQUINA
DE GUERRA, TALVEZ NOS ENSINE ALGO SOBRE O
CORPO EM SUA DIMENSÃO DE AUTOPOIESIS.
UMA NOTA:

ENTRE OS ANOS DE 1957-1959, SURGIA NO JAPÃO, EM MEIO AOS ESFORÇOS PARA A

RECONSTRUÇÃO DE UMA NAÇÃO TOTALMENTE DEVASTADA PELOS EFEITOS DOS
PRIMEIROS ATAQUES NUCLEARES LANÇADOS SOBRE HIROSHIMA E NAGASAKI, UMA
FORMA DE DANÇA QUE SE ANTAGONIZAVA COM AS FORMAS TRADICIONALMENTE
CONHECIDAS DO REPERTÓRIO CLÁSSICO JAPONÊS.

CONHECIDO COMO BUTOH, ESSA DANÇA ALCANÇARIA RELEVÂNCIA MUNDIAL PELO

TRATAMENTO DADO AO CORPO NUMA FORMA DE EXPERIÊNCIA LIMITE, COLATERAL. O
BUTOH POTENCIALIZA ATRAVÉS DE SUA DANÇA O CHOQUE E A BARBÁRIE PRODUZIDOS
PELA ERA DA GUERRA NUCLEAR.

O BUTOH INSCREVE-SE NESTA TÊNUE FRONTEIRA ENTRE O ATIVISMO POLÍTICO, A VIDA, A

MEMÓRIA, A DANÇA E O RITUAL.
(ESPIRITO-SANTO, CORPOS MAQUÍNICOS)
 A QUESTÃO MULTICULTURAL

CENTRO E PERIFERIA – O COLAPSO DESSAS LOCALIZAÇÕES

A GLOBALIZAÇÃO
ASTON
Gerard Quenum
A PROLIFERAÇÃO
SUBALTERNA DA
DIFERENÇA
(STUART HALL)
BANKSY E A PALESTINA
 O CORPO COTIDIANO

O CORPO EXPRESSIVO

O CORPO PERFORMATIVO
BATALHA DO PASSINHO
Bonde das Bonecas
“QUESTIONA-SE ASSIM OS PADRÕES DE PERFEIÇÃO E ORIGINALIDADE
QUE CONSTITUEM O PRETENSO GÊNERO VERDADEIRO E A RESPECTIVA
SEXUALIDADE NELE PRESUMIDA... A DIFERENÇA É POLITICA E NÃO DA
NATUREZA HUMANA... AFINAL O QUE É O HUMANO?”
(KARLA BESSA)
FIM