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Osteomioarticular
Idade: 32 anos
Gênero: Feminino
fabrobeatriz@gmail.com
Caso Clínico
HPMA: Paciente relata que estava caminhando no aeroporto quando sofreu
um “esbarrão” com um passageiro e desequilibrou-se. Como estava
utilizando sapatos de salto alto no momento, seu tornozelo esquerdo se
desestabilizou “para dentro” (sic).
Foi encaminhada ao pronto socorro de ortopedia, onde foi imobilizada,
recebeu medicamentos para dor e inflamação.
Após retirada da faixa imobilizadora, a paciente foi encaminhada para este
serviço de fisioterapia.
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Caso Clínico
Das radiografias realizadas em doentes com lesão de tornozelo, 85% são normais. Com intuito
de evitar radiografias desnecessárias, foram criadas regras (regras de Ottawa para tornozelo)
que indicam a realização de radiografias apenas quando houver dor em pontos ósseos
específicos ou na impossibilidade do apoio de marcha (pelo menos quatro passos). Esta regra
mostrou sensibilidade de 99,7%.
A ressonância magnética - PADRÃO OURO!! - pode ser indicada nos casos de persistência da
dor após três meses da lesão inicial, com o objetivo de investigar lesões associadas, e
identificar lesões ligamentares crônicas.
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Caso Clínico
Exame físico conforme as Regras de Ottawa:
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Caso Clínico
ENTORSE DE TORNOZELO
Definição:
O mecanismo de lesão habitual é a inversão do pé com flexão plantar do tornozelo, numa intensidade
além do normal, que acontece geralmente ao pisar em terreno irregular ou degrau. Este movimento
anômalo proporciona uma lesão que se inicia no ligamento talo-fibular anterior e pode progredir para
uma lesão do ligamento calcâneo fibular com o aumento da energia do trauma.
SBOT, 2009
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Caso Clínico
Classificação dos entorses de tornozelo:
Grau 1: Estiramento e ruptura de algumas fibras internas dos ligamentos. Há dor e inchaço discreto.
Tornozelo estável mecanicamente
Renström, 1999.
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Caso Clínico
Classificação dos entorses de tornozelo:
Grau 2: Ruptura parcial dos ligamentos. Dor, hematoma e inchaço. Tornozelo com certa instabilidade
anterior.
Renström, 1999.
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Caso Clínico
Classificação dos entorses de tornozelo:
Grau 3: Ruptura completa dos ligamentos. Dor intensa, hematoma e grande inchaço. Tornozelo
instável e com incapacidade funcional
Renström, 1999.
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Caso Clínico
Mecanismo de lesão:
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Caso Clínico
Mecanismo de lesão:
Estruturas lesionadas no trauma em inversão:
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Caso Clínico
Mecanismo de lesão:
Estruturas lesionadas no trauma em eversão:
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Caso Clínico
Mecanismo de lesão:
Eventualmente, ocorre lesão de vasos sanguíneos:
Aparência clínica: .
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Caso Clínico
1. Descreva a avaliação fisioterapêutica neste caso clínico;
2. Justifique cada uma das etapas da avaliação
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Referências Bibliográficas
Leitura recomendada:
Moreira TS, Sabino GS, Resende MA. Instrumentos clínicos de avaliação funcional do tornozelo: revisão
sistemática. Fisioterapia e Pesquisa, 2010; 17(1):88-95.
Renström PAFH, Lynch SC. Lesões ligamentares do tornozelo. Rev. Bras Med Esporte, 1999. 5(1):13-23.
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Diretrizes em foco: Entorse de tornozelo. Revi. Assoc Med Bras,
2009; 55(5):497-520.
Moreira V, Antunes F. Entorses do tornozelo: do diagnóstico ao tratamento – perspectiva fisiátrica. Acta Med Port, 2008;
21:285-292.
Matos P. Regras de Ottawa para o tornozelo. Rev Medicina Desp, 2010; 1(6):6-7.
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