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PROCESSO OXI-CORTE
5. FUNDAMENTOS;
6. CARACTERISTICAS DE APLICABILIDADE;
7. EQUIPAMENTOS;
8. CONSUMIVEIS.
Objetivo
Proporcionar ao discente os conhecimentos fundamentais sobre a os principais processos
de soldagem dos materiais, suas características, classificação e aplicações, dentro do contexto
global de processos de fabricação.
Esse processo gera temperaturas elevadas, mas baixas se comparadas com as geradas pelo
arco elétrico. A velocidade de soldagem é baixa e, apesar da simplicidade e baixo custo, o uso
em processos industriais da soldagem a gás é muito restrito. É empregada apenas quando se
exige um ótimo controle do calor fornecido e da temperatura das peças, como na soldagem
de chapas finas e tubos de pequeno diâmetro e, na deposição de revestimentos com
propriedades especiais na superfície das peças. Seu maior uso se dá na soldagem de
manutenção.
O principal item desse equipamento básico é o maçarico, no qual os gases são misturados
e do qual eles saem para produzir a chama. Ele é composto basicamente de:
Fonte: Notas de Aula – Soldagem e Junção de Materiais – Profª Ivani Bott – PUC RIO
Esta chama irá oxidar ou “queimar parte do metal que está sendo soldado.
Fonte: Notas de Aula – Soldagem e Junção de Materiais – Profª Ivani Bott – PUC RIO
1. 2. CARACTERÍSTICAS DE APLICABILIDADE
A proporção de gases na mistura proveniente do maçarico determina o caráter oxidante,
neutro ou redutor da chama, A chama neutra, mais usada, é conseguida com a proporção de
um volume de oxigênio para um volume de acetileno. Alterando-se a proporção dos gases na
mistura, pode-se ter uma chama ligeiramente oxidante ou ligeiramente carburante, oxidante
ou carburante, ou ainda, muito oxidante ou muito carburante, com teores crescentes de
oxigênio ou acetileno, respectivamente.
1.3. EQUIPAMENTOS
O equipamento básico para a soldagem oxi-gás consiste basicamente de cilindros de
oxigênio e gás combustível, reguladores de pressão, mangueiras e maçarico ou tocha de
soldagem.
Fig. 1: Maçarico de baixa pressão (1) Válvula reguladora de oxigênio; (2) Válvula reguladora de acetileno; (3) injetor; (4)
Mistura entre os gases; (5) câmara de mistura); (6) Bico.
Fonte: MARQUES, P. V.; MODENESI, P. J.; BRACARENSE, A. Q. Soldagem: Fundamentos e Tecnologia
Fig. 2: Maçarico misturador (1) Válvula reguladora de oxigênio; (2) Válvula reguladora de acetileno; (3) Câmara de mistura;
(4) Divergente; (5) Extensão; (6) Bico.
Fonte: MARQUES, P. V.; MODENESI, P. J.; BRACARENSE, A. Q. Soldagem: Fundamentos e Tecnologia
1.4. CONSUMÍVEIS
GASES
Esse processo precisa de dois gases: o oxigênio e um gás combustível.
O oxigênio, que representa 21% da atmosfera que envolve a Terra, é usado puro no
processo; tem a função de acelerar as reações e aumentar a temperatura da chama.
GÁS COMBUSTÍVEL
Precisa apresentar algumas características. Por exemplo: alta temperatura de chama, alta
taxa de propagação de chama, alto potencial energético e mínima reação química com os
metais de base e de adição. Gases como o hidrogênio, o propano, o metano, o gás natural e,
principalmente, o acetileno apresentam essas características.
O acetileno é o mais usado por causa da alta potência de sua chama e pela alta velocidade
de inflamação. Em presença do oxigênio puro, sua temperatura pode atingir
aproximadamente 3200ºC, a maior dentre os gases que citamos. É um hidrocarboneto cuja
fórmula é C2H2.
Metais de adição
São usados para preenchimento da junta e para melhorar as propriedades dos metais de
base. Encontram-se em forma de varetas com comprimentos e diâmetros variados. São
escolhidos em função da quantidade de metal a depositar, da espessura das peças a serem
unidas e das propriedades mecânicas e/ou da composição química do metal de base.
5. Interrupção da solda.
6. Extinção da chama.
Técnicas de soldagem
Soldagem à esquerda e a soldagem à direita.
Soldagem à esquerda
Ocorre quando a vareta do metal de adição precede o maçarico ao longo do cordão e o
metal de adição é depositado à frente da chama.
Na soldagem à esquerda, o ângulo entre o maçarico e a peça deve ficar em torno de 60º.
O ângulo entre a vareta e a peça, por sua vez, deve ficar entre 45 e 60º.
Soldagem à direita
A chama é dirigida para a poça de fusão e o metal de adição é depositado atrás da chama.
O ângulo entre o maçarico e a chapa deve ficar entre 45 e 60º e o ângulo entre a vareta e a
chapa é de aproximadamente 45º.
O maçarico se desloca em linha reta, enquanto a vareta de solda avança em movimentos de
rotação no banho de fusão. Ela é empregada para a soldagem de materiais com espessura
acima de 6 mm.
Por outro lado, a aplicação errada das técnicas de soldagem, a escolha incorreta do metal
de adição, o tamanho inadequado da chama podem gerar defeitos na soldagem. Por isso, é
importante conhecer os tipos de defeitos, quais suas causas e como preveni-los ou corrigi-los.
2. O PROCESSO OXI-CORTE
Introdução
Os cortes mecânicos são realizados sem fonte de calor, não provocam deformações na
superfície do material e nem alterações significativas na estrutura da peça cortada. São
limitados quanto ao tamanho das peças a serem cortadas, à espessura de corte, à dificuldade
de deslocamento do equipamento, altos custos etc.
O processo oxicorte é empregado na indústria por causa da simplicidade do equipamento,
da facilidade para locomoção, da adaptação a diferentes espessuras, da facilidade para cortes
retos, em curvas ou forma livre.
2. 1. Fundamentos
Ou corte a gás (Oxi-Fuel Gas Cutting - OFC) é um processo no qual o corte do metal
é obtido pela reação do oxigênio puro com o metal, a alta temperatura. Esta alta temperatura
é conseguida inicialmente com o uso de uma chama oxigênio-gás combustível. Para o corte
de metais resistentes à oxidação, a reação é auxiliada pela adição de fluxos e pós metálicos.
O metal a ser cortado é aquecido por uma chama de pré-aquecimento pelo menos até
a temperatura em que ocorre a reação do metal com o oxigênio, chamada de "temperatura de
ignição", sendo, a seguir, exposto a um jato de oxigênio de alta pureza. A oxidação do metal
produz uma quantidade de calor suficiente para fundir o óxido formado, que é expulso pelo
jato de oxigênio, ocorrendo, assim, o corte e o aquecimento do metal de base adjacente.
É um dos processos de corte que se fundamenta na erosão do material por meio da ação
do calor (erosão térmica).
A erosão térmica promove o corte e causa uma reação do oxigênio com o metal a alta
temperatura.
Existem muitos gases carburantes que podem ser utilizados no processo, tais como
hidrogênio, butano, propano e acetileno. Entretanto, a grande maioria deles apresenta baixa
capacidade térmica, mesmo na mistura com oxigênio.
Maçarico de corte
Existem diversos tipos de maçaricos de corte. Eles dispõem de válvulas de oxigênio e de
acetileno para ajuste da chama, e de um volante para ajuste do oxigênio de corte.
Como na solda, os maçaricos podem ser de dois tipos: injetores e misturadores. Os
injetores utilizam o oxigênio a média pressão e o gás combustível a baixa pressão. Os
misturadores utilizam o oxigênio e o gás combustível à mesma pressão. No corte usam-se os
injetores.
• Similar a soldagem por oxiacetileno, mas calor é utilizado para remover matéria;
• Calor é provido principalmente por reações entre o Oxigênio e Fe, onde preaquecimento é
necessário;
2. 2. CARACTERÍSTICAS DE APLICABILIDADE
O corte a gás é um processo com diversas aplicações industriais em vários segmentos e,
devido à sua versatilidade, é usado tanto na fabricação quanto na montagem e desmontagem
de estruturas e peças metálicas.
2.3. EQUIPAMENTOS
O equipamento usado para o corte a gás é basicamente o mesmo usado na soldagem a
gás, diferenciando-se apenas pelo tipo de bico, que é próprio para operações de corte. Este
possui as partes essenciais de um maçarico de solda e uma tubulação extra para o oxigênio de
corte, dotada de uma válvula de acionamento rápido.
2. 4. CONSUMÍVEIS
Os consumíveis do processo oxi-corte são o oxigênio, o gás combustível e os fluxos e
pós utilizados para corte de metais em que o corte convencional é insatisfatório. O oxigênio
usado ha operação de corte deve ser de pureza elevada, maior ou igual a 99,5%. Um
decréscimo de 1% nesta pureza pode resultar em um decréscimo de até 15% na velocidade de
corte e um aumento de até 25% no consumo de oxigênio.
A qualidade do corte é pior e ocorre maior aderência dos resíduos do corte nas faces da
peça. Para purezas inferiores a 95%, a ação de corte é extinguida.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
Bibliografia
GERAL:
Telecurso Profissionalizante de Mecânica – Processos de Fabricação – Volume 1- Editora Globo – 2009 – ISBN
978-85-7484-469-5;
COMPLEMENTAR:
Processo de Soldagem - Eletrodos Revestidos. Editora GLOBUS EDITORA ISBN: 8579810809, ISBN-13:
9788579810800, Ano: 2011;
Soldagem - Área metalurgia. Editora SENAI-SP, ISBN: 978-85-65418-68-3, Ano: 2013;
Práticas da Soldagem a Plasma. Editora Artliber, ISBN: 8588098393, Ano: 2008 ;
AWS - D1.1/D1.1M:2010 Código de Soldagem Estrutural — Aço. Editora AWS ISBN: 9780871717726,
Ano: 2010;
Segurança na Soldagem. Ed Globus, ISBN-13: 9788579810930, ISBN-10: 8579810930, 2012;
Soldagem de Manutenção. Editora Globus, ISBN-13:9788579810497, ISBN-10:8579810493, Ano: 2011;
BIBLIOGRAFIA
Técnica de soldagem com eletrodos revestidos de aço carbono. Editora: Virtual books ISBN:
9788579533600, Ano: 2011;
Introdução à Soldagem a Arco Voltaico. Editora SOLDASOFT, ISBN : 8589445011
ISBN13 :9788589445016, Ano : 2002;
Soldagem MIG/MAG – melhor entendimento, melhor desempenho. Editora: Artliber ISBN: 85-88098-42-8,
Ano: 2008, Edição: 1ª edição;
Soldagem: Fundamentos e Tecnologia. Editora UFMG, ISBN: 978-85-7041-748-0, Edição: 3ª edição;
Soldagem: Processos e Metalurgia. Ed Edegard Blücher, ISBN: 8521202385, Ano: 2004.