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DEPARTAMENTO DE DIREITOS HUMANOS SAÚDE

E DIVERSIDADE CULTURAL
Curso Intersindical de Saúde, Trabalho e Direitos – subsídios para ação de
vigilância em saúde do trabalhador no SUS
“Saúde Mental e Assédio Moral no Trabalho”
Profª Jacqueline Wilhelm Caldas
Psicóloga e Especialista em Direito Sanitário
Mestre em Saúde Pública
ENSP/FIOCRUZ

2019
As mudanças no mundo do trabalho e o sofrimento
mental

 Processo de globalização definiu transformações no trabalho;


 Deslocamento de parte do processo produtivo;
 Transformação do perfil da classe trabalhadora (polivalente);
(Lacman e Sznelver,2004)
As mudanças no mundo do trabalho e o sofrimento
mental

Centralidade do trabalho Trabalhador


(psíquico e subjetivo)

(Dejours, 1999)
Sofrimento Mental
 Pode ter causas em doenças mentais, comportamentais,
relacionamentos, educação, religião, etc.
 Todo sofrimento mental pode ocasionar sofrimento físico que em
somatizações podem se transformar em doenças do corpo.

(Dejours, 1988)
Globalização - saúde/doença
 Transformações - reflexos na dinâmica social da família ao Estado.
 Injunção de adesão a valores.
 Desenvolvimento tecnológico argumento poderoso para justificar a
inevitabilidade da Reestruturação Produtiva.
Assédio Moral no Trabalho
Estudiosos do Assédio Moral no Trabalho
 Heinz Leymann

 Marie-France Hirigoyen

 Margarida Barreto

 José Roberto Heloani


Margarida Barreto
 Assediar alguém significa estabelecer um cerco e não dar trégua ao
outro, humilhando, inferiorizando e desqualificando de forma
sistemática e repetitiva por meio de ataques verbais, gestuais,
perseguições e ameaças veladas ou explícitas que vão
desestabilizando emocionalmente a vida do outro.
José Roberto Heloani
 Caracteriza o processo do assédio pela intencionalidade de
neutralizar certos indivíduos por meio de sua constante
desqualificação.
Marie-France Hirigoyen enfoca a perversidade das
relações
 Considera os aspectos subjetivos e comportamentais que
caracterizam vítima e agressor e prioriza o sofrimento das vítimas.
 Na abordagem de Hirigoyen (2003) o assédio moral nasce de forma
silenciosa, sorrateira e traiçoeira.
Marie-France Hirigoyen
 AMT somente é possível quando a hierarquia ou a direção da
empresa deixa isto acontecer e se omite.
 Se uma empresa é vigilante e severa com relação a essas práticas, o
assédio moral não prospera.
Heinz Leymann
 Estudou diferentes grupos profissionais e qualificou o processo
encontrado de “psicoterror”.
 Introduziu o conceito de Mobbing para descrever formas de assédio
ocorridas dentro das organizações.
 Trata-se de um fenômeno de grupo que corresponde a perseguições
coletivas e violência.
Heinz Leymann
“A deliberada degradação das condições de trabalho através do
estabelecimento de comunicações não éticas (abusivas) que se
caracterizam pela repetição por longo tempo de duração de um
comportamento hostil que um superior ou colega (s) desenvolve (m)
contra um indivíduo que apresenta, como reação, um quadro de miséria
física, psicológica e social duradoura”.

(Leymann,1984)

)
Heinz Leymann
Catalogou quatro grupos de ações:

•Ações contra a dignidade;


•Ações contra o exercício do trabalho;
•Manipulação na comunicação;
•Ações de iniquidade.
Trabalho
 No sentido etimológico, a palavra trabalho vem do latim tripaliare,
que significa martirizar com um tripalium: que seria uma espécie de
equipamento utilizado para torturas feito por de três paus. Assim, o
local de trabalho, para muitos, ainda passa a visão de lugar de tortura.
(Calazans & Carneiro, 2009)
Trabalho
 Conserva o sentido de empenho, sacrifício, esforço físico e
intelectual para atingir determinado objetivo.
 Para Codo (1994) o trabalho é ao mesmo tempo criação e tédio,
miséria e fortuna, felicidade e tragédia, realização e tortura dos
homens.
Assédio Moral no Trabalho
 Nas organizações, a violência e o assédio nascem do encontro da
inveja do poder do outro e da perversidade. Esse poder pode ser real
ou imaginário.
 O agressor vai minando aos poucos o ambiente da vítima sem que ela
se dê conta.
 A forma como a empresa é estruturada pode colaborar para que
sujeitos inescrupulosos alcancem cargos de chefia e poder.
AMT pode ser atribuído:
 Pressões por produtividade
 Distanciamento entre empregador e empregado
 Falta de comunicação direta
 Intensificação e banalização do trabalho
 Individualismo x solidariedade
 Novo perfil
Razões para a escolha da vítima
 Despertar o medo no superior ou colega ao demonstrarem um nível
de competência;
 Não concordar com decisões ou ações que ferem a ética profissional;
 Ter melhores condições sociais e ser mais bem-sucedido
afetivamente;
 Pela própria natureza passiva da vítima, etc.
(Calazans& Carneiro, 2009)
Comunicação perversa
 Os não-ditos; a dificultação e a recusa de comunicação; a recusa ao
outro e a negação da existência do outro nos ambientes de trabalho;
as deformações na comunicação e a linguagem paradoxal com o
objetivo de confundir.

(Calazans& Carneiro, 2009)


Tipos de AMT
 Vertical descendente, onde o assediador é um superior hierárquico.
 Vertical ascendente, quando o assédio parte de subordinado(s).
 Horizontal, quando os abusos morais partem de colegas no mesmo
nível hierárquico.
 Mista quando há combinação de mais de um nível hierárquico.
(Heloani e Barreto, 2018, p.67- 71)
Assédio Moral no Trabalho:
Interpessoal?
Organizacional?

ASSÉDIO LABORAL
“É consenso internacional que todo assedio moral
é organizacional”
(Heloani e Barreto, 2018, p.33-34)
Assédio Laboral
Questões cogitadas:
 Flexibilização de valores e princípios;
A violência (injúria, medo e gestão por estresse);
OIT – a violência psicológica atinge o princípio fundamental da
dignidade da pessoa humana.

(Heloani e Barreto, 2018)


Gestão

A gestão por injúria consiste no A gestão por estresse consiste na


comportamento despótico de técnica de acelerar o fluxo do trabalho
administradores despreparados, que ao máximo, no limite da ruptura, sem
submetem os empregados a uma intervalos ou pausas.
pressão terrível.

(Heloani e Barreto, 2018)


Violência laboral e assédio laboral
 Atitude de desrespeito intencional, desqualificação de pessoa ou
grupo com o intuito de neutralizá-la;
 Processo pedagógico/disciplinador;
 Toda violência laboral é organizacional;
 A violência ou tortura psicológica se afirma sem a necessidade de
frequência ou intenção;
 Um só ato com intensidade arrasadora constitui-se em grave lesão
moral.
(Heloani e Barreto, 2018)
Assédio moral no trabalho
 Atos de violência psicológica, abuso de poder e práticas autoritárias
que atingem todo o coletivo, de forma direta e indireta, ativa ou
passiva, explícita ou sutil.
 Nem todo ato de violência é assédio moral.
 Ambos são oriundos de violências organizacionais e estão
relacionados às práticas e modos de organizar o trabalho.

(Heloani e Barreto, 2018)


Fatores psicossociais
 Segundo a agencia Europeia de Segurança e Saúde no trabalho, os
riscos psicossociais são percepções subjetivas que os trabalhadores
tem da organização do trabalho.

 Contidos na ideia de riscos psicossociais estão os estressores


emocionais, interpessoais e aqueles ligados à organização do
trabalho.

(Heloani e Barreto, 2018,)


Indicadores de risco
1)Indicadores organizativos e culturais:
Cultura organizacional que não reconhece o assedio laboral como
problema;
Níveis extremos de exigência e pressão;
Ambiguidade de papéis;
Comunicação escassa ou ordens confusas;
Degradação das relações;
Falta de reconhecimento pelo trabalho realizado.
(Heloani e Barreto, 2018,)
Indicadores de risco
2)Indicadores organizacionais – intensificação do trabalho:
Imposição de prazos rigorosos;
Aumento do ritmo e maiores volumes de trabalho por pessoa;
Maior controle indireto no emprego (e-mails, celulares, etc);
Menos pessoas e mais tarefas;
Quantidade crescente de informações a ser administrada, etc.

(Heloani e Barreto, 2018)


Indicadores de risco
3)Indicadores organizacionais – avaliação individualizada
A avaliação individual colabora para a fragmentação do espírito de
cooperação dos trabalhadores, na medida em que desqualifica e os
constrange.
O sentimento de solidariedade e fraternidade é desprestigiado
favorecendo a rivalidade.

(Heloani e Barreto, 2018)


Riscos não visíveis
1)Ações de assédio para reduzir as possibilidades da vítima de se
comunicar adequadamente com outros, inclusive com o próprio autor da
violência:
O chefe não permite que o assediado se comunique e o isola;
Interrompe continuamente a pessoa enquanto fala;
Espalha rumores e maldades em relação ao assediado;
Ignora a presença do outro e passa a tarefa que lhe cabe a terceiros.
(Heloani e Barreto, 2018)
Riscos não visíveis
2)Ações de assédio para evitar que a vítima tenha a possibilidade
de manter contatos:
Posiciona-a isolada em seu posto de trabalho, afastando-a
simultaneamente, do contato com seus companheiros, o que a torna
proibitivo qualquer tipo de comunicação.
O sujeito nestas condições, torna-se invisível e passa a ser ignorado
por todos.
(Heloani e Barreto, 2018)
Riscos não visíveis
3)Ações de assédio com o intuito de desprestigiar ou impedir o
trabalhador de manter sua reputação pessoal e profissional:
O sujeito atingido é ridicularizado em tudo que faz;
Espalha que o trabalhador está doente e o faz passar por consultas
psiquiátricas e psicólogos;
Controla, monitora, anota e registra tudo que o trabalhador faz;
As decisões da vítima são sempre criticadas.
(Heloani e Barreto, 2018)
Riscos não visíveis
4)Ações de assédio moral mediante o descrédito profissional:
Não passa trabalho ou qualquer tarefa;
Passa tarefas totalmente inúteis ou absurdas;
Rebaixa de função ou exige que exerça tarefas para as quais não está
preparada;
Sobrecarrega com excesso de trabalho.

(Heloani e Barreto, 2018)


Riscos não visíveis
5)Ações de assédio moral que afetam a saúde física/psíquica da
vítima:
Obriga a vitima a realizar trabalhos perigosos ou nocivos para a saúde;
Ocasiona problemas no seu posto de trabalho;
Insinua roubos;
Aconselha a pedir demissão.

(Heloani e Barreto, 2018)


Causalidade de assédio laboral
 Sempre há um fato sentinela que desencadeia a repetição e
intensificação de atos de violência contra o coletivo ou mesmo um
único trabalhador;
 Quanto aos que testemunham há aqueles que são coniventes;
 Outros tornam-se indiferentes;
 Há os que resistem porém tem medo e optam pelo silêncio;

(Heloani e Barreto, 2018)


Possíveis consequências do AMT
 Efeitos psicossomáticos  Conflitos intrapessoais
 Mudanças comportamentais  Depressão
 Alcoolismo  Burnout
 Apatia, ansiedade  Transtorno de adaptação
 Conflitos interpessoais  Insônia
 E outros...
Síndromes Pós Traumática
Estado de estresse pós traumático
 Síndrome que se segue a um  Este episódio pode ter sido um
episódio traumático agudo ou de acidente do trabalho, uma
gravidade suficiente para intoxicação ou outro evento
determinar afastamento do mórbido ocasionado diretamente
trabalho, com a finalidade de pelo trabalho.
tratamento, recuperação.

(Seligmann-Silva.E, 2011)
Quadro Clínico
 Rememorações ou revivescências persistentes e recorrentes do
evento estressor;
 Atitude persistente de evitar circunstâncias semelhantes ou
associadas ao evento, estado de prontidão;
 Pesadelos cujo conteúdo repete o evento traumático;
 Irritação, distúrbios neurovegetativos diversos.

( Doenças Relacionadas ao Trabalho Manual de procedimentos para os serviços de saúde, M.S/OPAS/OMS – p. 169 - 2002)
Depressão
 Humor triste, perda de interesse e prazer nas atividades cotidianas,
dificuldade de concentração, baixa autoestima; desesperança, ideias
de culpa e inutilidade;
 Visões desoladas e pessimistas do futuro, ideias ou atos suicidas;
 Alterações psicomotoras podem variar da lentificação à agitação.
 Pode haver lentificação do pensamento.
( Doenças Relacionadas ao Trabalho Manual de procedimentos para os serviços de saúde, M.S/OPAS/OMS – p. 169 - 2002)
Quadro clínico
 Marcante perda de interesse ou prazer em atividades agradáveis,
insônia ou hipersonia;
 Diminuição ou aumento de apetite com perda ou ganho de peso;
 Diminuição na capacidade de pensar e de se concentrar;
 Pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida, tentativa de
suicídio.
( Doenças Relacionadas ao Trabalho Manual de procedimentos para os serviços de saúde, M.S/OPAS/OMS – p. 169 - 2002)
Burnout – Síndrome do esgotamento profissional

 Freudenberger(1987) em sua concepção afirma que “uma pessoa


“queimada” é alguém que sofre de fadiga ou de uma frustração
aguda causada por sua devoção por uma causa, um modo de vida
ou um relacionamento que não produziu o resultado esperado”.
(Seligmann-Silva, 2011))
Burnout – Síndrome do esgotamento profissional
 Chanlat (1990) situa a mesma em uma vertente dos estudos voltados
para o estresse. Em síntese, “uma síndrome de esgotamento físico e
emocional, no qual ocorrem o desenvolvimento de imagens negativas
de si mesmo, de atitudes desfavoráveis referentes ao trabalho e uma
perda de interesse em relação aos clientes”.
Burnout – Síndrome do esgotamento profissional
 Resposta prolongada a estressores emocionais e interpessoais
crônicos no trabalho. O trabalhador que era antes muito envolvido
afetivamente com os seus clientes, com os seus pacientes ou com o
trabalho em si, desgasta-se.
 Instalação de uma verdadeira intolerância ao contato com aqueles
que antes eram alvo de dedicação profissional.
Transtorno de adaptação
 Estado de sofrimento e de perturbação emocional subjetivos, que
entravam usualmente o funcionamento e o desempenho sociais
ocorrendo no curso de um período de adaptação a uma mudança
existencial importante ou a um acontecimento estressante.
Táticas que se repetem no AMT
 isolar

 ignorar

 desmoralizar

 degradar as condições de trabalho


 forçar a pedir demissão ou desistir do emprego
Situações comuns de assédio moral
 Dar instruções confusas, transferir de setor;
 Atribuir erros imaginários, não lhe atribuir tarefas;
 Ignorar a presença na frente dos colegas
 Fazer criticas em público;
 Impor horários injustificados;
 Circular boatos maldosos sobre a pessoa, etc.
(Hirigoyen, 2002)
Em todos os casos de AMT encontramos
 Repetitividade

 Persistência da ação
 Intencionalidade

 Direcionalidade

 Temporalidade
(Hirigoyen, 2002)
Situações que podem confundir-se com o AMT

Conflito

Gestão por injúria

Agressões pontuais

Más condições de trabalho

Imposições profissionais
Conflito

O assédio não é um conflito. O conflito é algo simétrico, ou seja há


igualdade entre os protagonistas. As recriminações são faladas.

 No assédio não há espaço para argumentação, por trás de todo o


procedimento existe o não falado e o escondido. A relação é
dominante/dominado..
(Hirigoyen, 2002)
Gestão por injúria
 Neste caso os administradores lidam com seus subordinados de
forma desrespeitosa e bruta.
O que diferencia a gestão por injúria do assédio é que esta é notada
por todos.
 Todos os empregados são maltratados sem distinção.
(Hirigoyen, 2002)
Agressões pontuais
O assédio moral caracteriza-se antes de tudo pela repetição.
 Uma agressão pontual verbal é um ato de violência, mas não é
assédio moral, enquanto que reprimendas constantes o são, sobretudo
se acompanhadas de outras injúrias para desqualificar o indivíduo.
(Hirigoyen, 2002)
Más condições de trabalho
 Trabalhar em local mal iluminado, mal instalado não constitui um ato
de assédio em si, salvo se um único funcionário for tratado assim ou se
tais condições destinarem-se a desmerecê-lo.
 O mesmo se aplica a sobrecarga de trabalho, que não significa assédio,
a não ser quando é exagerada ou objetiva prejudicar o empregado.
(Hirigoyen, 2002)
Imposições profissionais
 Trabalhar em local mal iluminado, mal instalado não constitui um ato
de assédio em si, salvo se um único funcionário for tratado assim ou
se tais condições destinarem-se a desmerecê-lo.
O mesmo se aplica a sobrecarga de trabalho, que não significa
assédio, a não ser quando é exagerada ou objetiva prejudicar o
empregado. (Hirigoyen, 2002)
AMT
 Fruto de um momento histórico e de um contexto social e econômico
definidores da forma de organização do trabalho e do desenho das
relações humanas.

O crescimento econômico aliado à modernização da gestão tem


levado os trabalhadores ao sofrimento e não ao bem estar.

( Soboll, 2013)
Assédio Moral Organizacional

“Interações entre o indivíduo ou a administração da empresa, as quais


utilizam da violência e da hostilização de forma continuada e crônica,
na formulação de procedimentos e políticas organizacionais na forma
de mecanismos de gestão abusivos sem necessariamente existir um
agressor personalizado”.
(Soboll, 2013)
Consequências para a empresa
 Aumento da acidentalidade;
 Absenteísmo;
 Menor iniciativa e aumento de tensão;
 Litígio com a justiça trabalhista;
 Degradação do ambiente de trabalho;
 Clima organizacional ruím.

e do trabalho realizado
Consequências para a empresa
 Resultados sofríveis e menor produtividade;
 Resistência e sabotagem;
 Dificuldades de relacionamento com clientes, colegas e superiores;
 Falta de confiança e credibilidade entre funcionários e líderes;
 Menor eficiência e qualidade do trabalho realizado;

realizado
Indivíduos com maior probabilidade vítimas do
AMT

 As mulheres
Todas as minorias e categorias que
 Os homossexuais já sofrem preconceitos e exclusões
pela sociedade por diversos
 Os negros motivos.
Finalmente.....
A verdade oculta que negaríamos de bom grado é que os seres humanos não
são criaturas ternas e carentes de amor, que só ousariam se defender quando
atacadas; pelo contrário, são pessoas cujos dotes instintivos devem ter em
conta uma poderosa dose de agressividade[...].
(Freud,1930)
Bibliografia:
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ZANETTI. R. Assédio Moral no Trabalho. E-Book Livros e Revistas Digitais. 2010.
 
Obrigada!!!!

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