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VIVE!
(EF07HI19*)
Habilidade do Currículo Paulista
©Pixabay
https://www.youtube.com/watch?v=HbreAbZhN4Q
No filme A rota do escravo – a alma da resistência, a história do comércio de seres
humanos é contada através das vozes de escravos, mas também dos mestres e
comerciantes de escravos.
Cada um conta sua experiência: da deportação de homens e mulheres para as
plantações até o cotidiano do trabalho e os movimentos de abolição.
Produzido pela Organização das
Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (UNESCO),
traduzido e dublado pelo Centro
de Informação das Nações Unidas
para o Brasil (UNIC Rio).
O tráfico negreiro foi uma prática legalmente aceita até o final do século XVIII, quando
passou por um entrave frente às perspectivas e aos anseios da nova fase do sistema
capitalista, à luz do Iluminismo e da Revolução Industrial. Nesse contexto, a Inglaterra,
mesmo tendo acumulado riquezas com a escravidão e o tráfico de escravos, ao atender
aos seus novos interesses, iniciou um movimento para impedir esse comércio. Além de o
tráfico humano ser considerado, no entendimento intelectual,
desprezível, era interessante comercialmente para a
Inglaterra diminuir a capacidade de produção de açúcar do
Brasil e de Cuba (que o produziam com mão de obra escrava)
e ampliar as possibilidades de venda dos seus produtos
industrializados com o aumento de assalariados. Assim, o
Império Britânico aboliu o tráfico em 1808 e a escravidão em
1833; disponibilizou sua Marinha para vigiar e patrulhar as
costas africanas, além de utilizar sua influência para
pressionar nações aliadas a acabar com o tráfico de pessoas.
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Revert Henry Klumb. Domínio público. In: LAGO, Bia Corrêa do. Os fotógrafos do Império: a fotografia brasileira no Século XIX. Rio
de Janeiro: Capivara, 2005. Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Family_and_slave_ho
use_servants_by_Klumb_1860.png. Acesso em: 10 ago. 2021.
AA vida na casa-grande
vida na casa-grande
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Alberto Henschel. Domínio público. In: ERMANOFF, George. O negro na fotografia brasileira do Século XIX. Rio de Janeiro:
George Ermakoff Casa Editorial, 2004. p. 99. Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Alberto_Henschel_-_Baba_com_o_menino_Eugen_Keller.jpg. Acesso em: 10 ago. 2021.
O papel dos escravizados na economia
O papel dos escravizados na economia
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Marc Ferrez. Domínio público. In: LAGO, Bia Corrêa do. Os fotógrafos do Império: a fotografia brasileira no Século
XIX. Rio de Janeiro: Capivara, 2005. Wikimedia Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Slaves_in_coffee_farm_by_marc_ferrez_1885.jpg. Acesso em: 10 ago. 2021.
FormasFormas de repressão
de repressão (EF07HI19*)
Escravidão no Brasil, de
Jean-Baptiste Debret, do
livro Viagem pitoresca e
histórica ao Brasil (1834-
1839).
Jacques Arago. Domínio público. Museu Afro Jean-Baptiste Debret. Domínio público. Wikimedia Commons. Disponível em:
Brasil, São Paulo. Wikimedia Commons. https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Slavery_in_Brazil,_by_Jean-
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/ Baptiste_Debret_(1768-1848).jpg Acesso em: 10 ago. 2021
M%C3%A1scara_de_Flandres#/media/Ficheir
o:Jacques_Etienne_Arago_-_Castigo_de_Escra
vos,_1839.jpg. Acesso em: 10 ago. 2021.
Punições públicas: Praça Santa Ana,
por Rugendas (1827-1835)
es públicas: Praça Santa Ana,
por Rugendas (1827-1835)
Johann Moritz Rugendas. Domínio público. Coleção Itaú Cultural. Foto da obra: Wilfredor (CC BY-SA 4.0) Wikimedia Commons.
Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Johann_Moritz_Rugendas_in_Brazil.jpg. Acesso em: 10 ago. 2021.
Formas de resistência à escravidão na América Portuguesa:
Os quilombos
Réplica da sede administrativa do Quilombo dos Palmares. Foto: Thalita Chargel (CC BY-SA 4.0) Wikimedia
Commons. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Replica_da_sede_administrativa_do_
Quilombo.jpg Acesso em: 10 ago. 2021.
Elaborado especialmente para o CMSP.
Quilombo Palmares –
Guerreiros fundação
da mata século XVI
Formado No seu
por 12 auge,
povoados contava
ou com 30 mil
mocambos habitantes
Réplica da sede administrativa do Quilombo dos Palmares. Foto: Thalita Chargel (CC BY-SA 4.0) Wikimedia Commons.
Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Replica_da_sede_administrativa_do_Quilombo.jpg Acesso em:
10 ago. 2021.
.
Habitantes:
negros, indígenas e alguns brancos.
Economia:
caça, pesca, plantação e artesanato.
Serra da Barriga. Foto: Mirla Dâmaso (CC BY-SA 4.0) Wikimedia Commons. Disponível em:
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Serra_da_Barriga_-_Por_Mirla_D%C3%A2maso_(13).jpg
Acesso em: 10 ago. 2021.
.
Serra da Barriga está localizada no atual município
de União dos Palmares, no estado de Alagoas.
À época do Quilombo dos Palmares, fazia parte
da Capitania de Pernambuco.
Foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional (IPHAN) em 1986.
Serra da Barriga. Foto: Mirla Dâmaso (CC BY-SA 4.0) Wikimedia Commons. Disponível em:
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Serra_da_Barriga_-_Por_Mirla_D%C3%A2maso_(13).jpg
Acesso em: 10 ago. 2021.
Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (IPHAN). Dossiê de
Candidatura da Serra da Barriga, Parte
Mais Alcantilada – Quilombo dos
Palmares a Patrimônio Cultural do
MERCOSUL. Candice dos Santos Ballester
et al (Org.), Marcelo Brito, (Coordenador)
São Carlos: Editora Cubo, 2017. Disponível
em:
http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfind
e r/arquivos/Dossie_serra-da-
barr(Ogsiga.p df. Acesso em 13 ago. 2021.
(EF07HI19*)
Organização política
1º líder: Ganga Zumba Antônio Parreiras. Zumbi, Domínio
públim: ca, 1927. Museu Antônio
Mocambo do Macaco Parreiras. Wikimedia Commons.
Disponível em: https://commons.wik
imedia.org/wiki/File:Ant
Símbolo de resistência e coragem, a Serra da Barriga, território alagoano que abrigou a República
de Palmares, recebeu o título de Patrimônio Cultural do Mercosul. Criado há 400 anos, o
quilombo foi considerado a maior experiência de organização política e cultural dos
descendentes de africanos nas Américas. Durante quase um século, milhares de negros e
indígenas que viveram ali enfrentaram os exércitos coloniais e morreram em luta contra a
escravidão.
O Caminhos da Reportagem foi à Serra da Barriga para relembrar essa história, que é preservada
no Parqueas
reproduz Memorial Quilombo
instalações dos Palmares,
e a organização criado tendo
palmarina, em 2007.
comoO parque
um dos
seus pontos fortes a réplica de um palácio africano, onde o conselho dos
quilombolas se reunia para tomar decisões estratégicas.
A Serra é um lugar sagrado e seu valor foi resgatado pelo movimento
negro nos anos 1980. Todos os anos, em novembro, o local é visitado
por aqueles que acreditam nos ideais de liberdade que moveram Ganga
Zumba, Dandara e Zumbi dos Palmares.
A equipe de reportagem acompanhou rituais sagrados e provou os
sabores afro nos pratos preparados pela Mãe Neide.
Registrou também o afoxé, a capoeira e o culto aos orixás, que convidam
Palmares vivevive
Palmares
Texto: TV Brasil. Palmares vive. Caminhos da Reportagem, 23 nov. 2017. Disponível em: https://tvbrasil.ebc.com.br/caminhos-da-
reportagem/2017/11/palmares-vive. Acesso em: 10 ago. 2021.
• Vídeo: ONU Brasil. A Rota do Escravo. A Alma da Resistência. Licença Creative Commons. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=HbreAbZhN4Q. Acesso em: 9 ago. 2021.
• Vídeo: TV Brasil. Palmares vive. Caminhos da Reportagem, 23 nov. 2017. Disponível em:
https://tvbrasil.ebc. .com.br/caminhos-da-reportagem/2017/11/palmares-vive. Acesso em: 10 ago. 2021.