FACULDADE DE EDUCAÇÃO MEMORIAL ADELAIDE FRANCO

CURSO DE PEDAGOGIA

CLARA MARTA COSTA FERREIRA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Desafios da inclusão das

crianças com TEA ( transtorno do espectro autista) nas
séries iniciais do ensino fundamental no Colégio
Municipal Francisco Jovita no Município de
Esperantinópolis-MA.

Orientador(a): Ligiéria Alves dos Santos

Pedreiras-MA
2022
 INTRODUÇÃO

 Problema;

 Justificativa;

 Objetivos – Geral e Específicos.

CONCEITUANDO O TEA – TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA

 O autismo na história;

 Principais Características dos indivíduos

com autismo;

 Diagnostico da criança com TEA;

 A legislação e o autismo.
A INCLUSÃO DO ALUNO COM AUTISMO NAS
SERIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

 A inclusão do aluno com autismo;

 A participação da escola e da família no

processo de inclusão;

 O papel do docente na inclusão escolar de

alunos com TEA;

 Métodos e instrumentos para a inclusão.

 METODOLOGIA
 Pesquisa descritiva/quantitativa;

 Questionário como instrumento de

obtenção de dados;

 População: professores do E. F ( 1º a 5º
ano ) e coordenadores pedagógicos;

 Amostra acidental: oito (8) profissionais

contendo professores e coordenadores
pedagógicos.
 5.EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO COLÉGIO MUNICIPAL FRANCISCO
JOVITA: DESAFIOS DA INCLUSÃO DAS CRIANÇAS COM TEA NAS
SERIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

 Pesquisa de campo

5.1 Aspectos históricos e administrativos da

escola:

 O colégio Municipal Francisco Jovita, é uma

escola pública, que fica localizada na Rua Costa
e Silva, no Centro de Esperantinópolis – MA. Sua
construção teve inicio em 1989 e funciona
atualmente em três turnos ( matutino, vespertino
e noturno). ( PP da escola, 2020).
 5.2 RESULTADOS DA PESQUISA COM A
DIREÇÃO E COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

 O acesso ao diagnóstico do aluno com autismo;

 Os principais desafios encontrados pela escola;

 Formação para os professores;

 Como a Instituição está trabalhando para incluir

a todos no âmbito escolar.
5.3 RESULTADOS DA PESQUISA COM
OS DOCENTES
GRÁFICO 01: Quanto o conhecimento
sobre o Transtorno de Espectro Autista

33% Sim
Não

67%

Fonte: Pesquisa de campo, 2021.

 5.4 QUANTO À FORMAÇÃO CONTINUADA
OFERECIDA PELA INSTITUIÇÃO

 100% dos entrevistados responderam que a

referida instituição não oferece qualquer tipo de
formação para os seus educadores.

 Carvalho (2014) = “ mais urgente que a

especialização é a capacitação de todos os
educadores”.
 GRÁFICO 02: Quanto ao sentimento sobre
lecionar pela primeira vez a uma criança
autista.
Medo Aversão Entusiasmo Normal

17%

83%

Fonte: Pesquisa de campo, 2021.

 5.5 QUANTO A DEMOSTRAÇÃO DE ALEGRIA DOS
ALUNOS EM ESTAREM NA ESCOLA

 Diante do questionamento em relação aos

alunos demostrarem alegria por estarem no
ambiente escolar, 100% dos entrevistados do
Colégio Municipal Francisco Jovita, afirmaram
que percebem o sentimento de alegria em seus
alunos.
 5.6 QUANTO ÀS DIFICULDADES AO TRABALHAR
COM UMA CRIANÇA AUTISTA

 100% dos docentes afirmam que existem muitas

barreiras que acabam por dificultar a realização
de um trabalho significativo, desde a falta de
matérias como formação pedagógica.
 GRÁFICO 03: Quanto as crianças estarem
verdadeiramente incluídas na escola.

17%

83%

Sim Não
Fonte: Pesquisa de campo,2021.
 GRÁFICO 04: Quanto à aprendizagem de
crianças com autismo quando incluídos.

Sim Não

33%

67%

Fonte: Pesquisa de campo, 2021.

 GRÁFICO 05: Quanto aos receios pela
presença de alunos com autismo na
escola.
Sim Não

33%

67%

Fonte: Pesquisa de campo, 2021.

 5.7 QUANTO A IMPORTÂNCIA AO ACESSO DO DIAGNOSTICO E
CONHECIMENTO A CERCA DO AUTISMO PARA O DESEMPENHO DO
TRABALHO PEDAGOGICO DO DOCENTE

 Professor 04 “ sem dúvida compreender nossa

prática pedagógica é essencial para eficácia do
ensino e o conhecimento sobre o comportamento
da criança autista é sobre tudo fundamental para
compreendê-la e fazer as intervenções
necessárias para que haja aprendizagem”.
 GRÁFICO 06: Quanto a formação voltada
a inclusão ou educação especial e
especificamente ao autismo.
Sim Não

50% 50%

Fonte: Pesquisa de campo, 2021.

 5.8 QUANTO À ESCOLA ESTÁ TRABALHANDO PARA
INCLUIR OS ALUNOS AUTISTAS NAS SALAS DE AULAS

Professor 04 = “ não vejo nenhuma Política Pública

voltada para esta questão de extrema necessidade e
urgência, pois o número de crianças diagnosticada
com autismo tem sido cada dia mais crescente. As
escolas acolhem, mas não há projeto voltados para
elas, não há uma preocupação efetiva para inclui-las
verdadeiramente garantindo-lhes aprendizagem de
fato”.  
 5.9 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA

 Constata-se que os docentes não tem uma

formação adequada para promover o processo de
ensino/aprendizagem dos alunos autistas.

 Percebe-se que a escola está enfrentando uma

situação desfavorável no quesito de promover a
educação inclusiva, visto que são numerosos os
obstáculos que se encontram em relação ao
Transtorno do Espectro Autista.
 CONCLUSÃO
 O processo de inclusão das crianças autistas e
os desafios que surgem durante está caminhada
foram os pontos de partida para análises e
discussões realizadas no decorrer do período de
elaboração desta pesquisa.

 A pesquisa realizada na referida escola deixa

claro que é necessário que a instituição promova
formação e disponibilização de recursos
pedagógicos.
 CONCLUSÃO

 Enfatizo que esta pesquisa é apenas o começo

de uma longa jornada de estudos sobre este
tema.
 REFERÊNCIAS
AGOSTO, Vinicius Aguiar. Introdução a Algumas Escalas de Avaliação Relacionadas ao Espectro do
Autismo. Associação de amigos do Autista, 2009. Disponivel em:
https://tecnoblog.net/247956/referencia-site-abnt-artigos/. Acesso em 12 de abri.2021.
 
ALVES, Fátima. Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio. Rio de Janeiro: Wak
Editora, 2008.

ASSUMPÇÃO JR, Francisco B.; PIMENTEL, Ana Cristina M. Autismo Infantil. Revista Brasileira de
Psiquiatria. 2000. SII, 37-39. Disponivel em :
https://www.scielo.br/j/rbp/a/Gv4HpMGyypXkmRMVGfRZF8G/?lang=pt. Acesso em 25 de maio de 2021.
 
AMERICAN PSYCHIATRY ASSOCIATION (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos
mentais-DSM-V. Porto Alegre: Artmed, 2014.
 
BRAGA, Wilson Candido. Autismo: azul e de todas as cores: guia básico para pais e profissionais/
Wilson Candido Braga. – São Paulo: Paulinas, 2018.

BEYER, H. O. A educação inclusiva: resinificando conceitos e práticas da educação especial: Revista

inclusão, v.2, 8-12. 2007.

BRASIL. Lei Brasileira de Inclusão ( Lei n° 13.146/2015). Brasília, 15 jul.2015. Disponivel em :

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em 20 de abri.2021.
 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei Romeu Mion ( Lei n° 13.977/20). Brasilia, 8 jan. 2020. Disponivel em:
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/01/09/lei-romeo-mion-cria-carteira-para-pessoas-com-
transtorno-do-espectro-autista
. Acesso em 20 abri. 2021.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/96). Brasília: 1996. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em 18 de mar.2021.

BRASIL. Lei Federal nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção
dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Diário Oficial [da] República Federativa
do Brasil, Brasília, 28 dez. 2012. Disponivel em :
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm. Acesso em 20 de mar.2021.

BOSA, Cleonice A. Autismo: Intervenções psicoeducacionais. Revista Brasileira de Psiquiatria. 2006.

S47-53.

CAMARGO, Pimentel Hoher; BOSA, Cleonice Alves. Competência social, inclusão escolar e autismo:
revisão crítica da literatura. Psicologia & Sociedade, v. 21, n. 1, p. 65-74, 2009. Disponivel em:
https://www.scielo.br/j/psoc/a/KT7rrhL5bNPqXyLsq3KKSgR/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 18 de
ago.2021.

Como você pode ajudar na inclusão social do autista? . Instituto NeuroSaber, 2016. Disponivel em :
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/01/09/lei-romeo-mion-cria-carteira-para-pessoas-com-
transtorno-do-espectro-autista
 REFERÊNCIAS
CAVACO, N. Minha criança é diferente? Diagnóstico, prevenção e estratégia de intervenção e
inclusão das crianças autistas e com necessidades educacionais especiais. Rio de Janeiro: Wak
Editora, 2014.
CORREIA, L. M. Dificuldades de Aprendizagem Específicas: Contributos para uma definição portuguesa. Porto:
Porto Editora, 2008, 64p.
Como acontece a inclusão de fato de crianças com autismo?. Movimento Down, 2016. Disponivel:
http://www.movimentodown.org.br/2016/07/como-acontece-a-inclusao-de-fato-de-criancas-com-autis
mo/
. Acesso em 10 de maio de 2021.
CUNHA, Eugênio. Autismo e Inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. 5 ª ed. Rio
de Janeiro: Wak Ed., 2014.
CUNHA, E. Autismo e incluaão: psicopedagogia práticas educativas na escola e na família/ Eugênio Cunha. – 8
ª. Ed. – Rio de Janeiro: Wak Ed., 2019.
CUTLER, Berg; DOROTY, Schmalz. Naturalistic Foucused Stimulation Intervention for Communicative
Impairments in Autism. Ossfeac. Huron, OH, 2000.
CHIOTE, F.A.B. Inclusão da criança com autismo na educação infantil: trabalhando a mediação pedagógica. Rio
de Janeiro: Wak, 2013.
10 frases sobre Autismo. Educamais, 2020. Disponivel: https://educamais.com/10-frases-sobre-autismo/.
Acesso em 20 de maio de 2021.
 REFERÊNCIAS
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: sobre principios e métodos, politicas e práticas na área das
necessidades educativas especiais, 1994. Disponivel em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em 15 de abri.2021.

DUMAS, Jean E. Psicopatologia da infância e da adolescência. – 3 ed- Porto Alegre: Artmed,

2011.

FACION, José Raimundo. Transtornos invasivos do desenvolvimento e transtornos de

comportammentos disruptivo. 2ª ed. Curitiba: IBPEX, 2005.

FONSECA, B. Mediação escolar e autismo: a prática pedagógica intermediada na sala de aula. RJ:
Wak Editora, 2014. GLAT, Rosana (org.). Educação Inclusiva: Cultura e Cotidiano Escolar. Rio de
Janeiro: 7 letras, 2007.

KELMAM, C. A. [et al]. ALBUQUERQUE, D. e BARBATO, S. - Organizadoras. Desenvolvimento

Humano, educação e inclusão escolar. Brasília, Editora UnB, 2010.

KLIN, A. Autismo e Síndrome de Asperger: uma visão geral. Revista Brasileira de Psiquiatria. V.28
p. 3-11, 2006.
 REFERÊNCIAS
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho científico. 2 ed.
São Paulo: Atlas, 1987.

Manual Diagnóstico e estatístico de transtorno mentais[ recurso eletrônico]: DSM-5/ [ American

Psychiatric Association; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento... et al . ] ; revisão técnica: Aristides
Volpato Cordioli...[et al.]. – 5. Ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2014.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? Como fazer? – São Paulo: Moderna,
2003.

MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 3. Ed. São Paulo:
Atlas, 1999.

SANTONS, Neide Pereira. O desenvolvimento intelectual da criança com autismo e o método

TEACCH. 2013.

SERRA, Dayse. Autismo, Família e Inclusão. Polêmica, Revista Eletrônica, v. 9, nº 1, p. 40-56,

jan./mar. 2010.
 REFERÊNCIAS
SILVA. Ana Beatriz Barbosa. Mundo Singular - Entenda o Autismo, Rio de Janeiro. ED. Fontanar,
2012.
 
TAVOLIERI, Nathalia. Lei garante direito a autistas, mas nem sempre a legislação é cumprida na
prática. Profissão Repórter, 2019. Disponivel:
https://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2019/06/22/lei-garante-direito-a-autistas-mas-nem-se
mpre-a-legislacao-e-cumprida-na-pratica.ghtml
. Acesso em 07 de maio de 2021.
Muito obrigada pela atenção!