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ENGENHARIA CIVIL BORJA MÁRCIO VALTENCIR

DIACON – IFRN -
CNAT

HIPERESTÁTICA

MÉTODO DAS FORÇAS


METODOLOGIA DE ANÁLISE MÉTODO DAS FORÇAS
 CONSIDERE A ESTRUTURA A SEGUIR

A = 5.10-3 m²

E = 2.108 kN/m²
 DETERMINAR GRAU DE HIPERESTÁTICIDADE
r=5
SISTEMA PRINCIPAL e=3
HIPERESTÁTICO E

ge = 2 = G

hiperestática
| conhecido o G, liberamos o número de graus de liberdade necessários para
converter a estrutura em uma estrutura isostática AUXILIAR, chamada de
SISTEMA PRINCIPAL (SP).

SP → obtido através da eliminação de vínculos


q – possibilidade de Rotação (X1)
D – possibilidade de Translação (X2)
o l h a do
ta a esc ura
m p o r s tr u t
Não i de que a e estável Número de vínculos que devem ser eliminados para
es te
SP, d taticamen transformar a estrutura hiperestática original em
s os
seja i
uma estrutura isostática é igual ao grau de
hiperestaticidade.
A solução do problema pelo método das Forças recai em encontrar os valores que X1

e X2 devem ter para, juntamente com o carregamento aplicado, recompor os vínculos


de apoio eliminados

Isto é, procuram-se os valores dos hiperestáticos que


fazem com que as condições de compatibilidade
violadas na criação do SP,
qA = 0 e DHB = 0
sejam restabelecidas
RESTABELECIMENTO DAS CONDIÇÕES DE COMPATIBILIDADE

A determinação de X1 e X2 é feita através da


superposição de casos básicos, utilizando o SP como
estrutura para as soluções básicas.

O número de casos básicos é sempre igual ao grau de


hiperestaticidade mais um (G+1).

Para o exemplo exposto, resulta em 3 casos [(0), (1) e


(2)] ilustrados a seguir.
CASO (1) – Solicitação externa (carregamento) isolada no SP

O caso básico (0) isola o efeito da solicitação externa


(carregamento aplicado) no SP.

A Figura ilustra a configuração deformada do SP no


caso (0). A rotação d10 e o deslocamento horizontal d20
nas direções dos vínculos eliminados para a criação do
SP, são chamados de TERMOS DE CARGA
CASO (2) – Solicitação externa (carregamento) isolada no SP

O caso básico (0) isola o efeito da solicitação externa


(carregamento aplicado) no SP.

A Figura ilustra a configuração deformada do SP no


caso (0). A rotação d10 e o deslocamento horizontal d20
nas direções dos vínculos eliminados para a criação do
SP, são chamados de TERMOS DE CARGA
Seja a estrutura  Nenhuma alteração do ponto de
r=4
vista estático ocorrerá se
e=3
transformarmos a estrutura na
ge = 1
forma abaixo:
hiperestática

| conhecido o G, liberamos o número de graus de


ge = 1
liberdade necessários para converter a estrutura em uma gi = 0
estrutura isostática
G=1
Esta nova estrutura, chama-se de SISTEMA PRINCIPAL (S.P.)

Para preservar a compatibilidade estática, introduzimos o esforço (X1)


existente no vínculo rompido, que continua sendo a incógnita do problema.
Observa-se que na passagem da estrutura para a forma principal (SP), foi liberado uma deformação que não
existe.

Assim, devemos impor a estrutura no formato de SISTEMA PRINCIPAL, a condição de serem


nulos os deslocamentos na direção da incógnita X1, isto é:
NOMENCLATURA DESLOCAMENTO/ROTAÇÃO

causa

lugar
Deslocamento/Rotação
A equação é conhecida como EQUAÇÃO DE COMPATIBILIDADE DE
DESLOCAMENTOS.

𝛿10 + 𝛿 11 . X 1  =  0
o diagrama de momentos fletores da estrutura é
ESTADO 0 submetida SOMENTE ao carregamento
EXTERNO

o diagrama de momentos fletores da estrutura é


ESTADO 1 submetida somente a uma força ou momento
unitário aplicado na direção da incógnita 1.
ASSIM:

lembrando o cálculo de deslocamento estudado anteriormente

(PRINCÍPIO DO TRABALHO VIRTUAL), para calcular


IMPEDIMENTO d10
basta integrar os momentos do ESTADO 0 com os momentos do

ESTADO 1. E para calcular d11, basta integrar os momentos do


ESTADO 1 com ele mesmo.
LOGO:

𝑀 0 . 𝑀1
𝛿10 =∫ . 𝑑𝑠
𝐸𝐼
𝐸𝐼 CONSTANTE

𝑀 0 . 𝑀1 1 𝑞. 𝑥
2
𝑞. l
4
𝛿10 =∫ . 𝑑𝑠= ∫ − . 𝑑𝑥=−
𝐸𝐼 𝐸𝐼 2𝑥 8 𝐸𝐼
• E para cálculo de d11:

𝑀 1. 𝑀 1
𝛿11=∫ .𝑑𝑠
𝐸𝐼

𝑀 1. 𝑀 1 1 l
3
𝛿11=∫ . 𝑑𝑠= ∫ 𝑥 . 𝑥 . 𝑑𝑥=¿ ¿
𝐸𝐼 𝐸𝐼 3 𝐸𝐼
A equação é conhecida como EQUAÇÃO DE COMPATIBILIDADE DE
DESLOCAMENTOS.

o diagrama de momentos fletores da estrutura é


submetida SOMENTE ao carregamento
EXTERNO

o diagrama de momentos fletores da estrutura é


submetida somente a uma força ou momento
unitário aplicado na direção da incógnita 1.
ENTÃO: Aplicando a EQUAÇÃO DE COMPATIBILIDADE DE DESLOCAMENTOS.

𝛿10 + 𝛿11 . 𝑋 1 =0
𝛿 10 3
𝑋 1= = 𝑞l
𝛿 11 8

As demais reações e esforços internos podem ser obtidos por superposição de efeitos ou diretamente na forma
principal.
↑Σ V = 0
FORMA DIRETA
MA q

X1 = 38.q.l
VA

Σ M A = 0
l
MOMENTO FLETOR

1
8.q.l² q

3
8.q.l
5
8.q.l
l
ESFORÇO CORTANTE

1
8.q.l² q

3
8.q.l
5
8.q.l
l
SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS
E0 E1
A
MA q

+
VA X1 = 38q l
VA l
l

ESTADO 0 - o diagrama de momentos fletores da estrutura é submetida SOMENTE ao


carregamento EXTERNO
ESTADO 1 - o diagrama de momentos fletores da estrutura é submetida somente a uma
força ou momento unitário aplicado na direção da incógnita 1.
MA q
E0
SUPERPOSIÇÃO
DE EFEITOS
VA
l

M0
1
2.q.l²

-
A
E1
SUPERPOSIÇÃO
DE EFEITOS
VA X1 = 38q l
l

M1
+
3
8ql²
SUPERPOSIÇÃO
DE EFEITOS

1 M0 M1
2.q.l²

+ +
-
3
8ql²
SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS
Seja a estrutura  Nenhuma alteração do ponto de
r=4
vista estático ocorrerá se
e=3
transformarmos a estrutura na
ge = 1
forma abaixo:
hiperestática

| conhecido o G, liberamos o número de graus de


ge = 1
liberdade necessários para converter a estrutura em uma gi = 0
estrutura isostática
G=1
Observa-se que na passagem da estrutura para a forma principal (SP), foi liberado uma deformação que não
existe.

Assim, devemos impor a estrutura no formato de SISTEMA PRINCIPAL, a condição de serem


nulos os deslocamentos na direção da incógnita X1, isto é:
EQUAÇÕES MOMENTO:

𝑥
𝑀 𝑥 =15. 𝑥 −22,5 − 5. 𝑥 .
2

𝑀 𝑥 =− 𝑥 +3

𝑴 𝟎. 𝑴𝟏 𝟏
𝜹𝟏𝟎 =∫ .𝒅𝒔= ∫ ( 𝟏𝟓 𝒙 −𝟐𝟐 ,𝟓−𝟐,𝟓. 𝒙𝟐 ) ( − 𝒙+𝟑 ) . 𝒅𝒙=−𝟓𝟎 ,𝟔𝟐𝟓
𝑬𝑰 𝑬𝑰
EQUAÇÕES MOMENTO:

𝑀 𝑥 =− 𝑥 +3

𝑀 𝑥 =− 𝑥 +3

𝑴 𝟏. 𝑴𝟏 𝟏
𝜹𝟏𝟏 =∫ . 𝒅𝒔 = ∫ ( − 𝒙 +𝟑 )( − 𝒙 +𝟑 ) . 𝒅𝒙 =𝟗
𝑬𝑰 𝑬𝑰
LOGO:

𝛿10 ( −50,625 )
𝛿10 +𝛿11 . X 1  = 0 X 1  =− =− =5,625
𝛿11 9
LOGO:

X 1   =5,625
DIAGRAMAS DE MOMENTOS

1
𝛿10 = (3)(− 22,5)(3) 𝛿10 =−50,625
4

1
𝛿11 = (3)(3)(3) 𝛿11 =9
3

𝛿10
𝑋 1 =− =5,625 𝑘𝑁
𝛿 11
FTOOL

X1 = 5,625 kN

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