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A ideia básica do Princı́pio de Equivalência pode ser melhor entendida com a ajuda figura
a seguir.
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Sistemas de coordenadas xμ (laboratório) elaboratório) e ξμ (laboratório) eem queda livre, com aceleração g em relação a xμ)
ξμ
xμ g
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6.1 Forças gravitacionais
Considere uma partı́cula livre movendo-se sob influência somente de forças gravitacionais.
De acordo com o Princı́pio de Equivalência, existe um sistema de coordenadas em queda livre
ξ α em que sua equação de movimento é o de uma linha reta no espaço-tempo, ou seja, sua
aceleração (ou 4-vetor aceleração) é nula:
d2 ξ α
= 0, (6.1.1)
dτ 2
em que dτ é o tempo próprio. No referencial ξ α valem as leis da relatividade restrita, em
particular as TL e o tensor métrico de Minkowski ηµν .
Agora suponha um outro sistema de coordenadas qualquer xµ , que pode ser um sistema de
coordenadas cartesiano em repouso no laboratório, mas também pode ser curvilı́neo, acelerado,
rotativo ou qualquer outro. O sistema de coordenadas em queda livre ξ α pode ser escrito em
função de xµ , e a equação (6.1.1) será:
� �
d2 ξ α d � dξ α � d ∂ξ α dxµ
= = = 0. (6.1.2)
dτ 2 dτ dτ dτ ∂xµ dτ
α
∂ξ α
Note que o fator ∂x µ faz exatamente o mesmo papel da matriz de transformação de Lorentz Λ µ
�
entre um referencial S e S visto anteriormente. No entanto aqui não conhecemos a forma da
transformação, já que ela pode ser qualquer transformação. A derivada em relação ao tempo
próprio vai agir nos dois termos:
d � ∂ξ α dxµ � d � ∂ξ α � dxµ ∂ξ α d � dxµ �
= + µ
dτ ∂xµ dτ dτ ∂xµ dτ ∂x dτ dτ
∂ � ∂ξ α � dxν dxµ ∂ξ α d2 xµ
= + µ
∂xν ∂xµ dτ dτ ∂x dτ 2
∂ 2 ξ α dxν dxµ ∂ξ α d2 xµ
= + µ = 0. (6.1.3)
∂xν ∂xµ dτ dτ ∂x dτ 2
∂xλ
Multiplicando pela transformação inversa ∂ξ α
:
e usando a propriedade já conhecida (veja Exercı́cio 4 da Lista 2, para o caso particular das
TL):
∂xλ ∂ξ α
= δµλ
∂ξ α ∂xµ
obtemos:
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