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B-ESPLENORRAFIA
CIRURGIA DO BAÇO
INDICAÇÕES DA ESPLENECTOMIA
1-TRAUMA
2-NÃO-TRAUMÁTICA
Esplenomegália sintomática, doenças
hematológicas, hiperesplenismo, quistos,
tumores e abcessos.
3-DURANTE A CIRURGIA ABDOMINAL
Cirurgia radical do estômago e esófago
Lesão iatrogénica durante a mobilização da
junção gastro-esofágica ou do ângulo esplénico
do colon.
I-DOENÇAS HEMATOLÓGICAS
A-PÚRPURA TROMBOCITOPÉNICA
IMUNOLÓGICA (IDIOPÁTICA) – PTI
B-PÚRPURA TROMBOCITOPÉNICA
TROMBÓTICA – PTT
C-ANEMIAS HEMOLÍTICAS
I-DOENÇAS HEMATOLÓGICAS
D-HIPERESPLENISMO
PSEUDOQUISTO
-Complicação tardia do trauma ou infarto
do baço
-A esplenectomia está indicada para excluir
tumor.
III-TUMORES PRIMÁRIOS DO
BAÇO
1-TUMORES VASCULARES BENIGNOS
-Hemangioma
-Linfangioma
2-HAMARTOMAS
-Tumores benignos que contêm
elementos vasculares.
III-TUMORES PRIMÁRIOS DO
BAÇO
3-LINFOMAS ESPLÉNICOS
-Afectam o baço e gânglios linfáticos
retroperitoneais circumjacentes.
-Esplenomegália de origem desconhecida
-A esplenomegália pode evoluir com
hiperesplenismo.
III-TUMORES PRIMÁRIOS DO
BAÇO
4-PSEUDOTUMOR INFLAMATÓRIO
-É uma lesão benigna;
-É uma mistura de células inflamatórias e
SINTOMAS.
III-TUMORES PRIMÁRIOS DO BAÇO
-São extremamente raros.
-São geralmente assintomáticos.
-Podem evoluir com esplenomegália.
-A esplenomegália causa desconforto abdominal
ou massa palpável.
-O hemangioma pode provocar hiperesplenismo.
-Neste caso pode ocorrer ruptura expontânea e
hemorragia maciça.
-A ESPLENECTOMIA ESTÁ INDICADA SE O TUMOR
clínica.
Geralmente são achados da autópsia.
V-ABCESSOS DO BAÇO
São muito raros, mas potencialmente letais.
São importantes devido a elevada taxa de
à distância:
-Endocardite bacteriana;
-Infecção urinária;
-Abuso de drogas I.V.
V-ABCESSOS DO BAÇO
Restante 1/3:
-Infecção de hematoma pós-traumático;
-Disseminação por contiguidade
A-Bactérias entéricas:
-Em mais de 2/3 dos abcessos.
B-Estafilococos e estreptococos não
entéricos:
-Nos restantes casos.
V-ABCESSOS DO BAÇO
QUADRO CLÍNICO
-Não é muito sugestivo;
-Febre de origem desconhecida;
-Aumento progressivo do baço;
-Dor abdominal;
-O baço pode não ser palpável devido à
abcesso esplénico.
TAC ABDOMINAL
-É o método que diagnostica e define bem o
abcesso esplénico.
V-ABCESSOS DO BAÇO
CONDUTA
-A maioria dos abcessos esplénicos
peritonite.
V-ABCESSOS DO BAÇO
CONDUTA
1-A esplenectomia é fundamental para se
taxas de mortalidade.
VI-COMPLICAÇÕES DA
ESPLENECTOMIA
1-COMPLICAÇÕES PRECOCES: Até 2 meses
A-Trombocitose
-Em média as plaquetas estarão em torno
de 400.000/ml;
-No pós-operatório imediato podem
alcançar 2 a 3.000/ml.
-Também podem ocorrer granulocitose,
linfocitose e monocitose.
VI-COMPLICAÇÕES DA
ESPLENECTOMIA
1-COMPLICAÇÕES PRECOCES
B-Abcessos subfrénicos
-Pacientes que tomam corticosteróides ou
com doenças malignas.
C-Perfuração gástrica
-Laqueação dos vasos curtos.
D-Pancreatite
-Lesão da cauda do pâncreas.
VI-COMPLICAÇÕES DA
ESPLENECTOMIA
2-COMPLICAÇÕES TARDIAS: podem ocorrer
por toda a vida do paciente
-SEPSIS PÓS-ESPLENECTOMIA
-É letal.
-Inicia com febre e sintomas inespecíficos
e evolui para o choque séptico e morte em 24
a 48 horas.
VII-EFEITOS FISIOLÓGICOS PÓS-
ESPLENECTOMIA
1-ALTERAÇÕES NO SANGUE
a)Eritrócitos
-Eritropenia transitória;
-Maior número de células velhas em
circulação.
b)Plaquetas
-Trombocitose transitória.
VIII-EFEITOS FISIOLÓGICOS PÓS-
ESPLENECTOMIA
1-ALTERAÇÕES NO SANGUE
c)Leucócitos
-Leucocitose transitória à custa de PMN.
d)Aumento da coagulação
2-AUMENTO DE VOLUME DOS GÂNGLIOS
LINFÁTICOS
3-HIPERTROFIA DOS BAÇOS ACESSÓRIOS
VIII-EFEITOS FISIOLÓGICOS PÓS-
ESPLENECTOMIA
4-ALTERAÇÕES NA MEDULA ÓSSEA
-Substituição da medula amarela pela
vermelha.
5-ALTERAÇÕES NO S.R-E.
-Ausenêcia das células produzidas pelo baço.
6-DIMINUIÇÃO DA RESISTÊNCIA À INFECCAO
-Implantação de fragmentos do baço em
bolsas de peritoneu em crianças submetidas a
esplenectomia devido a ruptura traumática do
baço.
IX-PREPARAÇÃO PRÉ-
OPERATÓRIA
NO CASO DE ESPLENECTOMIA ELECTIVA
1-VACINAS
Contra Haemophilus influenzae Tipo B e
meningococos;
Vacina pneumocócica polivalente.
-Duas semanas antes da cirurgia;
-Repetidas de 5 em 5 anos.
IX-PREPARAÇÃO PRÉ-
OPERATÓRIA
2-ANTIBIOTERAPIA PROFILÁCTICA
Ainda há controvérsia.
a)Crianças com menos de 5 anos e doentes
imunocomprometidos:
-Dose diária de Amoxicilina;
b)Profilaxia durante toda a vida:
-Penicilina V 250 mg/dia ou 2 vezes/dia.
3-TRANSFUSÃO:Concentrado de plaquetas e
de glóbulos vermelhos.