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JURISDICIONADAS
DO GRANDE ORIENTE
DO BRASIL – MINAS GERAIS
ORIENTE DE UBERABA
2015 DA E .`. V .`.
Estrela Uberabense
• Estrela Uberabense
Obediência: GOB
Data de Fundação: 01/04/1918
• Rito Escoces Antigo e Aceito
•
Praça Comendador Quintino, 272
CEP: 38015-410
Uberaba/MG
Email: estrelauberabense@gmail.com
Reuniões: Quarta-feira às 20horas
Dia e Hora da Reunião: 1ª, 2ª, E 3ª Terças-Feiras do mês,
às 20 horas
Estrela da Damasco
• Estrela da Damasco
• Obediência: GOB
Data de Fundação: 05/11/1988
Número da Loja: 2512
• Rito Adonhiramita
Praça Comendador Quintino, 272
Uberaba/MG
E-mail: estreladadamasco@gmail.com
Reuniões: Segunda-feira às 20horas
Fraternidade Uberabense
• Fraternidade Uberabense
ARLS Fraternidade Uberabense
• Número da Loja: 2958
• Data de Fundação: 28 de junho de 1.996
• Obediência: Grande Oriente do Brasil
• Rito Escoces Antigo e Aceito
• Endereço: Av Santos Dumont 2650
• CEP: 38.050-400
• Cidade:Uberaba - MG.
• Dia e Hora da Reunião: Às Quintas Feiras às 20.00 Hs
Acadêmica União Uberabense
• Acadêmica União Uberabense
Data de Fundação: 12/05/2005
Número da Loja: 3661
Obediência:GOBMG
• Rito Brasileiro
Praça Comendador Quintino, 272
CEP: 38015-410
Uberaba/MG
telefone: 034 3332-1249
Site: http://academicauniaouberabense.com.br
E-mail:
academica@academicauniaouberabense.com.br
Reuniões: Sábado - 1º e 3º às 18horas
• A Maçonaria no Brasil
•
• INTRODUÇÃO
Desde a crise do Antigo Sistema Colonial, a maçonaria está presente em nossa história, destacando-se
inicialmente, entre alguns revolucionários da Inconfidência Mineira e da Conjuração Baiana no final do
século XVIII. Nesse período que antecede a Independência, a maçonaria assumiu uma posição
avançada, representando um importante centro de atividade política, para difusão dos ideais do
liberalismo anticolonialista.
Sua influência cresceu consideravelmente durante o processo de formação do Estado Brasileiro, onde
apareceu como uma das mais importantes instituições de apoio à independência, permanecendo
atuante ao longo de todo período monárquico no século XIX. Nesse processo, a história do Brasil
Império é também a história da maçonaria, que vem atuando na política nacional desde os primeiros
movimentos de independência, passando pelos irmãos Andradas no Primeiro Reinado, até as mais
importantes lideranças do Segundo Império, no final do século XIX.
O QUE É A MAÇONARIA ?
Trata-se de uma associação semi-secreta, difundida no mundo todo, que adota os princípios de
fraternidade e da filantropia entre seus membros. A maçonaria discrimina as mulheres, sendo composta
principalmente por profissionais liberais, que se iniciam através de rituais incluindo juramentos de
fidelidade e uma série de simbolismos, onde a moral, a fraternidade e a retidão são representadas pelo
livro sagrado, pelo compasso e pelo quadrado. No cotidiano os maçons se comunicam através de
sinais secretos, senhas e cumprimentos especiais.
A maçonaria não é uma seita religiosa, embora o único obstáculo para aceitação de um novo membro
seja o ateísmo, já que os maçons professam a crença em um ser supremo. Ela é supra-religiosa, pois
são aceitos cristãos, judeus, muçulmanos, budistas e qualquer homem de fé.
• A.
• HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS
•
Em meados do século XV na Inglaterra as lojas medievais de free masons ("pedreiros livres"),
inicialmente reservadas somente a profissionais ligados a esse ofício (arquitetos e engenheiros),
abriram-se para membros da nobreza, da burguesia e do clero. Durante os séculos XVI e XVII, crescia
cada vez mais o número desses maçons aceitos que conservaram os ritos e os símbolos da maçonaria
tradicional de pedreiros, arquitetos e engenheiros, apegando-se contudo às suas próprias
interpretações no tocante a questões filosóficas, científicas e espirituais.
No início do século XVIII aparece a franco-maçonaria moderna, com orientação interna baseada no
Livro das Constituições publicado em 1723 por James Anderson, que exerceu influência internacional
no pensamento das sociedades modernas, difundindo-se principalmente, nos países anglo-saxônicos.
A hierarquia para iniciação maçônica possui três níveis (aprendiz, companheiro e mestre), que são
desenvolvidos em lojas ou oficinas. Do quarto grau até o décimo quarto o maçom se desenvolve em
lojas de perfeição, depois, do décimo quinto ao décimo oitavo, em capítulos, e do décimo nono ao
trigésimo em areópagos. A partir do trigésimo grau até o trigésimo terceiro e último, a iniciação é
realizada por conselhos que administram os quatro grupos precedentes.
A simbologia da maçonaria é composta por elementos de uma linguagem coerente e complexa. Apesar
de não possuir definição político-partidária ou religiosa, a maçonaria sempre atuou no campo político-
ideológico.
No Brasil, a maçonaria distanciou-se dos interesses populares, passando a representar a aristocracia
rural, estendendo-se no máximo às classes médias emergentes.
A MAÇONARIA NO BRASIL
• Apesar da maçonaria estar presente no Brasil desde a Inconfidência Mineira no final do século XVIII, a
primeira loja maçônica brasileira surgiu filiada ao Grande Oriente da França, sendo instalada em 1801
no contexto da Conjuração Baiana. A partir de 1809 foram fundadas várias lojas no Rio de Janeiro e
Pernambuco e em 1813 foi criado o primeiro Grande Oriente Brasileiro sob a direção de Antonio Carlos
Ribeiro de Andrada e Silva.
•
Como em toda América Latina, no Brasil a maçonaria também se constituiu num importante veículo de
divulgação dos ideais de independência, sendo que em maio de 1822 se instalou no Rio de Janeiro o
Grande Oriente Brasiliano ou Grande Oriente do Brasil, que nomeou José Bonifácio de Andrada e Silva
o primeiro grão-mestre da maçonaria do país.
Com D. Pedro I no poder, o Grande Oriente do Brasil foi fechado, ressurgindo apenas com a abdicação
do imperador em 1831, tendo novamente José Bonifácio como grão-mestre. Nesse mesmo ano ocorre
a primeira cisão na maçonaria brasileira, quando o senador Vergueiro funda o Grande Oriente Brasileiro
do Passeio, nome referente à rua do Passeio, no Rio de Janeiro.
•
A divisão enfraqueceu a maçonaria, que começou a perder influência no quadro político do Império
brasileiro. Essa situação agravou-se em 1864, quando o papa Pio XI, através da bula Syllabus, proibiu
qualquer ligação da Igreja com essa sociedade.
No contexto de crise do Império brasileiro, esse quadro tornou-se mais crítico em 1872, quando durante
uma festa em comemoração à lei do Ventre-Livre, o padre Almeida Martins negou-se a abandonar a
maçonaria, sendo suspenso de sua atividade religiosa pelo bispo do Rio de Janeiro. Essa punição tinha
sido antecedida por um discurso feito pelo padre Almeida Martins na loja maçônica Grande Oriente, no
qual o religioso exaltou a figura do visconde do Rio Branco, que, além de primeiro-ministro, era grão-
mestre da maçonaria.
Neste processo, o bispo de Olinda, D. Vital e o de Belém, D. Macedo determinam o fechamento de
todas irmandades que não quiseram excluir seus associados maçons. A reação do governo foi rápida e
enérgica, quando em 1874, o primeiro-ministro, visconde do Rio Branco, determinou a prisão dos
bispos seguida de condenação a quatro anos de reclusão com trabalhos forçados. Apesar da anistia
concedida no ano seguinte pelo novo primeiro-ministro duque de Caxias, a ferida não foi cicatrizada e o
Império decadente junto com a maçonaria que o sustentava, perdiam o apoio do clero e da população,
constituindo-se num importante fator para queda do obsoleto regime monárquico e para separação do
mesmo com a Igreja.
GRANDE ORIENTE
DO ESTADO DE MINAS GERAIS
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GRANDE ORIENTE
DO ESTADO DE MINAS GERAIS
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• Grande Oriente do Brasil - Minas Gerais
Fernando Sabino
• “ De tudo ficaram três coisas...
A certeza de que estamos começando...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser
interrompidos
antes de terminar...
Façamos da interrupção um caminho
novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro! “
Fernando Sabino
• ÉTICA, JOVENS E A MAÇONARIA
•
ÉTICA, JOVENS E A MAÇONARIA
• O povo brasileiro assiste, atônito, à série de desmandos e acordos políticos destinados, de
um lado, a preservar o mandato da atual presidente da República e, por outro, destituí-la do
poder.
• As estruturas dos poderes Legislativo e Executivo nunca foram tão abaladas como nos
últimos anos, dada a incrível e lúdica sequência de escândalos que devastaram o resíduo
confiança que havia em alguns setores da política.
• Máscaras caíram; o partido do governo, outrora baluarte da decência e da moralidade na
administração pública, após alguns anos no poder, mostrou a podridão que permeava suas
entranhas, com vários de seus nomes ilustres sendo protagonistas dos mais tristes episódios
de maltrato à coisa pública já vistos nos país.
• Se no aspecto político o país chafurda na lama, com poucas esperanças, a economia reflete
claramente o descaminho em que nos encontramos, sem que ninguém saiba o que fazer e,
mesmo sabendo, sem ter credibilidade suficiente para mobilizar setores da sociedade para
auxiliar em um projeto de recuperação nacional.
• Credibilidade: essa é a palavra-chave. Podemos perder tudo, como já disse um ex-presidente
da República, menos a credibilidade. E foi justamente isso que aconteceu com o governo
brasileiro.
• Nesse cenário de incertezas e de vergonha interna e externa, como ficam nossos jovens?
Que tipo de cidadão nossa sociedade formará, se não ficar evidente a repulsa por toda a
bandalheira que assola a nação? Que tipo de ética será transmitida aos mais novos, se as
ações atuais não convergirem para a aplicação plena da Lei, visando o ideário da Justiça,
sem tergiversações?
• Esta preocupação aflige a todos, e a Maçonaria brasileira não tem se furtado a debater e a
procurar soluções para essa problemática, afinal, também foi atingida por decepções
internas.
• Daí decorre a intensificação, ao menos no âmbito do Estado de São Paulo, da busca pelo
resgate da ética na política, como tem feito o Grande Oriente de São Paulo – GOSP,
interagindo com a sociedade e promovendo, principalmente entre os jovens, o apego aos
ideais sublimes de Liberdade, com responsabilidade; Igualdade em oportunidades; e
Fraternidade com o ser humano, independente das diferenças que o Criador nos impôs.
• O interesse da Maçonaria pelos jovens não é novo, mas se revigorou nestes tempos de
profunda confusão de valores e princípios.
• Não basta dizer que os jovens são a esperança do amanhã; isso é totalmente superado. Os
jovens necessitam ver, nos adultos de agora, algo que os inspire a crer que vale a pena ser
honesto, trabalhador e estudioso, o que é muito difícil em um país que valoriza mais os
profissionais do chamado “show business” do que um médico que estuda sete anos ou mais
para salvar vidas.
• Como vários dizem e poucos praticam: “as palavras inspiram; já os exemplos, estes
arrastam.”.
• Ciente disso, a Maçonaria têm se engajado no trato aos jovens, seja por meio de ações
sociais, ou pela inserção em seus quadros dessas verdadeiras centelhas de vida e de
mudança social.
• Nossas Lojas Acadêmicas e Universitárias, têm envidado esforços para maior integração com
a sociedade, visando oferecer aos mais novos ambientes sadios para desenvolver o senso
crítico, a consciência e a responsabilidade social, alicerces de uma cidadania plena, ao
mesmo tempo em que se dispõe a ser parceira dos professores, por entender que, sem a
participação deles, toda iniciativa em formar ou conscientizar com qualidade é vã.
• No dia 20/08/2015, data em que se comemora, no território nacional, o “Dia do Maçom”, os
maçons brasileiros reiteram toda a sua indignação contra a corrupção desenfreada e o trato
pífio da Administração Pública, amplamente expostos pela imprensa, reafirmando que a
impunidade não pode perdurar, doa a quem doer.
• Sob a égide da lei e da ordem, como cidadãos conscientes, os maçons usam esta importante
data para reflexão e ação, ávidos por contribuir pelo bem da sociedade e a grandeza da
pátria! Avante, Maçons! Viva o Brasil!
• Resp.’. Ir.’. José Vieira da Silva Júnior é Coordenador Estadual das Fraternidades
Acadêmicas e Universitárias do Grande Oriente de São Paulo (GOSP).
• Artigo publicado no jornal Correio Popular, de Campinas
• O ser humano sem objetivo é incompleto
Até os reis egípcios, cuja estrutura biológica e ambiente climático não lhe favorecia com uma fartura de pelos no
corpo, sempre apareciam, nas solenidades públicas e nas celebrações ritualísticas, com uma barba falsa, na forma de
um cavanhaque de madeira, que fazia parte da sua indumentária ritual.
A barba de Aarão
Para os israelitas esse simbolismo fazia parte da sua tradição. Nas crônicas bíblicas do Êxodo e do Deuteronômio,
lemos que Moisés consagrou o Tabernáculo na forma como o Grande Arquiteto do Universo lhe havia ordenado,
santificando depois a Aarão, espargindo sobre a sua cabeça o óleo precioso que escorreu para suas barbas e molhou
as orlas do seu vestido. Assim, na sagração do Tabernáculo e na unção do seu Sumo Sacerdote, consumou-se a união
que doravante deveria existir entre Jeová e seu povo, união essa que seria sacramentada toda vez que o povo eleito
se reunisse em Assembléia. Era, pois a instituição da Loja que ali estava sendo feito, consubstanciada na Aliança que
então se consumava entre os israelitas e seu Deus, aliança que, mais que política, religiosa e social, era
fundamentalmente simbólica e iniciática.
Na mística de Israel o barbudo Aarão, o levita, era o protótipo do sacerdote ideal no qual se consumava esse
simbolismo. Além de ser o primogênito da família de Anrin, o levita, ele tinha a figura exata do patriarca no qual o
Deus de Abraão depositaria a liderança espiritual do seu povo. Isso porque, na tradição daquele povo, o seu Sumo
Sacerdote era o elemento unificador entre as realidades do céu e da terra e representava o próprio canal por onde a
energia de Deus era canalizada para a terra e distribuída ao povo. Por isso, somente ao Sumo Sacerdote era permitido
entrar no espaço reservado ao Santo dos Santos, ou seja, o altar onde a própria energia do Criador estava
concentrada, dentro da Arca da Aliança. É nesse sentido que muitos escritores de orientação esotérica dizem que a
Arca da Aliança se assemelhava a uma pilha atômica, que conteria uma energia semelhante ao chamado Bósson de
Higgs, ou “partícula de Deus”, que segundo os cientistas seria a primeira e fundamental manifestação energética da
energia criadora que deu origem ao universo[1]
Todas essas informações justificam o fato de Deus, ao invés de consagrar o próprio Moisés como Sumo Sacerdote, ter
preferido investir a Aarão nesse cargo, conservando para Moisés a liderança jurídica e política.
Interpretação cabalística
A Barba de Aarão é um simbolismo muito importante na tradição iniciática do povo de Israel. Esse simbolismo é
demonstrado de forma muito significativa nos ensinamentos da Cabala. De acordo com essa tradição, tanto o
universo, que representa o corpo do Demiurgo, o seu Arquiteto Construtor, ou seja o Macrocosmo, quanto o corpo
humano, que representa o microcosmo, (o homem) são uma projeção física e psicológica das manifestações do seu
Criador. Nesse sentido, cada parte do universo, cada dimensão, cada fluxo energético, cada lei natural, enfim, tudo
que nele existe como realidade fenomênica é uma manifestação da energia criadora que se espalha pelo vazio
cósmico na forma de uma árvore. Essa árvore, chamada Árvore da Vida, ou Árvore Sefirótica, é um desenho do
próprio universo, que na sua conformação estrutural é semelhante ao organismo humano com todas suas funções.
Dessa forma, cada membro, cada órgão, cada osso, cada pelo existente no corpo humano cumpre uma importante
função na Árvore da Vida do homem, da mesma forma que cada elemento químico também cumpre função
fundamental na composição do universo físico.
Na visão cabalista a barba é vista como sendo o influxo que nasce na primeira Séfora e percorre toda a Árvore da Vida
unificando a totalidade das realidades existentes no universo. Assim, essa palavra, em hebraico, (Hachad) significa
unidade, e por aplicação da técnica da gematria, o seu correspondente numérico é igual a 13. A=1, CH=8, d=4. Esses
valores, segundo o Sepher A Zhoar, correspondem às partes da barba do Macroprosopo, o Andrógino Superior ou
Vasto Semblante, como a Cabala chama essa representação simbólica da primeira manifestação de Deus no mundo
das realidades manifestas. Essa manifestação, por reflexo, gera o Microprosopo, que é a representação do Andrógino
Inferior, cuja proporção numérica e geométrica (o homem vitruviano) deu origem ao modelo do homem da terra.
Essa visão cabalística do processo energético que está na origem do universo material e do mundo das coisas vivas,
também é aproveitada nas teses dos antroposofistas e nas doutrinas teosóficas defendidas por Helena P Blavatsky e
seus discípulos.[2]
Assim, o Salmo 132, ou 133, na verdade, é um simbolismo que está centrado em um segredo arcano de
extraordinário significado. A Maçonaria, ao adotá-lo na abertura de suas Lojas não está apenas contemplando a idéia
da Fraternidade pura e simples, mas realizando o objetivo cósmico de integração total de todas as suas emanações.
Trata-se, na verdade, de um mantra poderoso, uma âncora fundamental para o eliciamento da energia cósmica
necessária para a formação da egrégora maçônica, como já foi dito.
Assim, terminamos este estudo com a transcrição desse Salmo, desejando a todos os Irmãos a alegria da concórdia
fraterna e a unificação total de toda a sua energia, concentrando-a em virtuosa sinergia, própria para a realização de
todos os seus desejos, lembrando que quando os propósitos são bons o universo sempre conspira em nosso favor.
“Oh! Quão bom e quão suave, é viverem os irmãos em união! É como um azeite precioso derramado sobre a cabeça,
que desce sobre a barba, a barba de Aarão, e sobre a orla dos seus vestidos. É como o orvalho do Hermon, que desce
sobre o Monte Sião. Porque o Senhor derrama ali a sua benção, a vida para sempre.”
Bandeira Nacional
A Bandeira do Brasil deve pode ser hasteada e arriada a qualquer hora, respeitando apenas quando ficar
hasteada durante a noite deve haver iluminação direcionada para a mesma.
Somente no dia da bandeira (19/11), as bandeiras que não passam a noite hasteada, devem ser hasteada ao
meio dia e arriada as 18 horas.
A bandeira NACIONAL, NUNCA DEVE SER MENOR do que qualquer outra bandeira, quando hasteadas
juntas e deve ficar sempre no meio, quando forem em número ímpar, e quando em números par, ela deve
estar sempre mais próxima do centro, porém do lado direito (considera-se lado direito, o lado do interlocutor
ou do prédio que esta voltado para a platéia ou para a rua).
A bandeira nacional brasileira, instituída pelo decreto n° 4, de 19 de novembro de 1889, com a Proclamação
da República, foi alvo de muitas críticas desde sua criação.
Uma das críticas refere-se ao seu conteúdo astronômico, especialmente porque as estrelas aparecem em
Como hastear a Bandeira Nacional corretamente
posições diferentes daquelas que estamos acostumados a ver. Na verdade, os criadores de nossa bandeira
republicana tiveram a intenção de representar as estrelas no céu do Rio de Janeiro às 8h 30min da manhã do
dia 15 de novembro de 1889, momento em que a constelação do Cruzeiro do Sul encontrava-se com o braço
maior na vertical e no meridiano do Rio de Janeiro.
No entanto, as estrelas foram posicionadas como se estivessem sendo vistas por um observador desde o
espaço cósmico e de fora da esfera celeste, entendendo-se esta como sendo uma grande esfera imaginária
(o céu) na qual todas as estrelas estariam grudadas, tendo a Terra situada em seu centro.
Assim, uma pessoa que pudesse colocar-se fora da esfera celeste enxergaria um céu invertido em relação
àquele que vemos aqui da Terra. Seria o mesmo que desenharmos dois pontos "A" e "B" numa transparência,
distanciados entre si no sentido horizontal, com o ponto
"A" situado à esquerda. Ao olharmos esta transparência, tendo-se uma outra pessoa à nossa frente, veríamos
o ponto "A" na nossa esquerda, enquanto que esta outra pessoa veria este mesmo ponto à sua direita. Trata-
se, simplesmente, de posição relativa do observador.
Por tal razão, o céu da bandeira brasileira aparece invertido em relação à nossa visão aqui da Terra, o que já
não acontece em outros casos, como nas bandeiras da Austrália e Papua Nova Guiné, por exemplo, em que
as estrelas do Cruzeiro do Sul aparecem em sua posição real como se estivessem sendo vistas de dentro da
esfera celeste.
Quando ministrávamos um curso de Astronomia voltado para professores de Geografia de 1° e 2° graus,
surgiu uma dúvida com relação à correspondência entre as estrelas de nossa bandeira com os Estados da
Federação.
Naquela oportunidade, nos foi mostrada uma apostila de uma conceituada escola particular de Florianópolis,
na qual havia a seguinte nota sobre a bandeira brasileira: "De acordo com a Lei n° 5.700, de 1° de setembro
de 1971, não há mais correspondência das estrelas da Bandeira Nacional com o Distrito Federal e os Estados
Brasileiros." Diante da dúvida, buscamos o devido esclarecimento na legislação correspondente: decreto n° 4,
de 19/11/1889 ; decreto-lei n° 4545, de 31/07/1942 ; lei n° 5389, de 22/02/1968 ; lei n° 5443, de
28/05/1968 ; lei n° 5700, de 1/09/1971 e lei 8421, de 11/05/1992.
Esta última, altera a lei n° 5700 de 1/09/1971, ficando claro o seguinte: A bandeira nacional brasileira deve ser
Comosempre
atualizada hastear que
a Bandeira
ocorrerNacional corretamente
a criação ou a extinção de Estados da Federação; as constelações
correspondem ao aspecto do céu da cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15/11/1889, e
devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste; os novos Estados da
Federação serão representados por novas estrelas, incluídas sem que isto venha afetar a disposição estética
original constante do desenho proposto pelo decreto n° 4 de 19/11/1889; as estrelas correspondentes aos
Estados extintos serão suprimidas da bandeira; permanecerá a estrela que represente um novo Estado
resultante de fusão.
Na lei n° 8421, de 8/05/1992, consta um apêndice que traz uma relação dos Estados brasileiros, mostrando a
respectiva correspondência com as estrelas. Portanto, a informação de que não haveria mais
correspondência entre os Estados brasileiros e as estrelas da bandeira acreditamos ter sido um erro de
interpretação da lei n° 5700, de 1/09/1971.
Fonte: chamego.com.br
TEMPO DE ESTUDOS
A idéia republicana é antiga no Brasil; nós a vemos na Guerra dos Mascates (1710), na
Inconfidência Mineira (1788), na Revolução Pernambucana (1817), na Confederação do
Equador (1824), na Sabinada (1837) e na Revolução Farroupilha (1835-1845).
Atentos a todos estes fatos, a Maçonaria, através de várias Lojas como a Vigilância e Fé, de
São Borja – RS, Loja Independência e Regeneração III, ambas de Campinas - SP, aprovaram
um manifesto contrário ao advento do Terceiro Reinado e enviaram a todas as Lojas
Maçônicas do Brasil, para que tomassem conhecimento e que apoiassem esta causa. Mais
uma vez a Maçonaria estava à frente para liderar um Movimento Democrático.
Faz-se necessário aqui uma justiça ao Imperador D. Pedro II, um homem culto, ponderado,
que contrariando a opinião pública, não lutou pelo trono, pois não queria ver derramado o
sangue de brasileiros, demonstrando um alto sentimento altruísta, reconhecendo que para
o Brasil este seria o seu novo e melhor destino.
Comecemos de pensar. Esta República que veio assim, no meio do delírio popular, cercada
pela bonança esperançosa da paz; esta República no século XIX que surgiu com a precisão
dos fenômenos elétricos, sem desorganizar a vida da família, a vida co comércio e a vida da
indústria; esta República americana que trouxe o símbolo da paz, que fez-se entre o pasmo e
o temor dos monarquistas e a admiração dos sensatos - esta República é um compromisso
de honra e um compromisso de sangue. (...)"
A exemplo de todos estes fatos devemos ter os mesmos atos de coragem que tiveram os
maçons que hoje fazem parte da história da Humanidade. Temos a obrigação de agir para
que, no futuro, sejamos citados pelos maçons que nos sucederem, e que, da mesma forma,
os nossos nomes fiquem registrados, como cidadãos atuantes, na memória histórica de cada
rua, cada bairro, cada cidade, cada Estado, por toda a Nação.
E que estes maçons do futuro tenham em nós, como tivemos nos maçons do passado, o
exemplo motivador da defesa da cidadania como instrumento de busca de uma sociedade
mais igualitária, mais justa e fraterna, portanto mais feliz.
AMIZADE
SHEAKESPEARE
AMIZADE
Depois de algum tempo você percebe a diferença,
GESTÃO ADMINISTRAÇÃO
2015 /2017 DA E .`. V .`.