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Contribuições da Psicologia para

entender o aluno: a
medicalização da educação
- Casos graves:
depressão, suicídio e
violências graves.

ANSIEDADE

FALTA DE FALTA DE
INTERESSE SUJEITO ATENÇÃO

VIOLÊNCIA
Violência simbólica:
FÍSICA E conceito social
SIMBÓLICA (Pierre Bourdieu) -
violência que causa
danos psicológicos.
Emoções: nojo, medo, alegria, tristeza e raiva.

SOCIAL: rendimento, competitividade, falta de


afeto e compreensão: HOMEM- MÁQUINA
O sofrimento psíquico se agrava em tempos de
falta de ideais e de diálogo verdadeiro.
Escola: padronização e razão
Queixas a partir das quais ocorrem
encaminhamentos de alunos a clínicas
de saúde estão, em geral, relacionadas
a questões comportamentais, de
atenção e de aprendizagem.

- Ex: Aluno não para sentado na


carteira; não presta atenção; não
conseguem ler; é agressivo.

-Medicalização na educação:

-redução de questões de cunho social, educacional,


político, linguístico, pedagógico e afetivo a aspectos de
ordem biológica. Portanto, de tratamento médico e
psicológico.
- Não se atenta às necessidades de mudanças na escola:
na metodologia de ensino, na forma de tratar o aluno, nos
relacionamentos entre aluno-aluno e professor e aluno, além
das causas sociais, para entender e trabalhar o problema (e saber
quando é problema médico).

-Signor, Berberian e Santana (2017). A medicalização da educação: implicações


para a constituição do sujeito/aprendiz. Educação e Pesquisa, v. 43, n. 3, p. 743-
763, 2017.
Medicalização na educação
• Exemplo: Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH): controvérsias
entre os pesquisadores da área da saúde.

–corrente organicista: decorrente de uma desordem neurobiológica, de origem


genética.

–corrente sócio-histórica: decorrente da medicalização da educação.


Hiperatividade tem diagnóstico médico. Tem construção social.

–Aluno considerado resistente ao que a escola propõe.

• Ritalina: remédio psicoestimulante do sistema nervoso central. Usada para aumentar a


concentração e reduzir a hiperatividade.
https://dda-deficitdeatencao.com.br/tratamento/ritalina.html
Segundo estimativas internacionais, entre 3% a 7% das crianças e adolescentes em idade
escolar são afetadas. Destas, até 50% irão apresentar o transtorno na vida adulta.
Histórico: MUITAS CRIANÇAS ESTÃO
NA ESCOLA, MAS NÃO APRENDEM!

Meta PNE 2014: universalização do


acesso
Democratização da educação

Fig 1: Projeto de extensão: “Atividades


práticas nas escolas públicas”.

Publicação clássica: “A família pobre e a escola


pública: anotações de um desencontro”

Maria Helena Souza Patto. In: Patto, M. H. S. P. Introdução à


Psicologia escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997
Mito da não aprendizagem devido à desnutrição da criança pobre – avanços nas
políticas de merenda – saúde na escola
Na escola tem lugar o preconceito- despreparo de professores:

“O trabalho do professor não é valorizado. A gente se


submete a enfrentar uma classe de trinta pestinhas quatro
horas (...) Estas crianças vem para a escola tudo sujas, a
família não está nem aí (...) O pai bêbado, a mãe drogada,
não tem mesmo chance de aprender. “

(Dado de pesquisa educacional: professora entrevistada)


(Adaptado de Patto, 1997, p. 291)
Mãe:
Criança problemática? Aluno “desafio”! Necessita de melhores
práticas, maior preparo do professor e maior apoio da escola.
Ações da escola (professores) podem agravar casos que são
realmente de fundo psicológico ou médico. Ex: o professor que
não valoriza os avanços dos alunos ou esforços individuais;

1. Entender; 2. Analisar; 3. Buscar meios para solucionar

- a nível de aprimoramento pessoal como docente para agir


em sala de aula

- A nível do profissionalismo: ações mais globais na profissão


de professor, dentro e fora da sala de aula

- Revelam um compromisso com as causas estruturais dos


problemas e busca de formas de agir.
1. REPETÊNCIA
- Entre 2014 e 2015, a repetência na 1º ano do ensino -
médio chegou a 15,3%.
- O índice também é alto no 6º ano do Ensino Fundamental
(EF), com taxas de 14,4% de repetência.
Fonte: INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira

52% dos alunos da 1ª série repetiam de ano em 1982 no


Brasil.
10,3% dos alunos do E. F. reprovava no Brasil.
Fonte: Ribeiro (1991) - artigo de pesquisa em educação:
“A Pedagogia da Repetência”
2. EVASÃO

Análise?
Melhorou! (diminuição da evasão)
FRACASSO ESCOLAR: incapacidade da escola
em ensinar a todos, ocasionando altos índices
de evasão e reprovação (conceito: Ribeiro, 1991)

Enfim, os professores, como uma formação atualizada e


preocupada com os avanços das doenças psíquicas e
problemas de aprendizagem, estarão preparados para
superar o fracasso escolar?
O que pode ser proposto?

GRUPO 1

GRUPO 2 – TESE GRUPO 3 – história médico


- Falta de profissionalismo do professor: falta
de conhecimentos teóricos básicos da
psicologia e sociologia para compreender o
aluno e enfrentar de modo adequado os
problemas de sala de aula.

- https://
www.youtube.com/watch?v=EM6zp-oBMCI
- https://educacaointegral.org.br/reportagens/1
3-filmes-que-discutem-racismo-na-educacao/

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